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CULTIVO IN VITRO DE ESPINHEIRA SANTA
(Maytenus ilicifolia Mart. ): ENFOQUE EM
DESINFECÇÃO E ISOLAMENTO DE EXPLANTES
VEGETATIVOS. (PUIP)
Ciências A grárias
Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor Pereira da Silva ( PUIP). Curso de Agronomia
– Campus Tubarão.
Resultados
Introdução
Maytenus ilicifolia , também conhecida como espinheira- santa, é uma planta medicinal
nativa, comum nas matas ciliares da região sul do Brasil. As folhas do gênero
Maytenus são comumente utilizadas para o tratamento de úlceras no estômago,
dispepsias e outros problemas gástricos. Pode ser propagada usualmente por
sementes (TAYLOR-ROSA, 1994), mas devido ao constante uso de suas folhas corre o
risco de extinção, pela exploração predatória. A proliferação in vitro de plantas inteiras,
a partir da cultura de gemas e meristemas, é basicamente uma extensão da
propagação vegetativa feita em muitas espécies. Esta metodologia vem sendo
aplicada em grande número de plantas herbáceas e lenhosas, sendo geralmente o
mais rápido, eficiente e confiável método de micropropagação. A oxidação fenólica é
um dos sérios problemas que podem dificultar o estabelecimento inicial do cultivo in
vitro. A liberação de compostos fenólicos ocorre devido ao dano causado nas células
durante a excisão dos explantes. Existem substâncias naturais das plantas que
possuem atividade antioxidante. O ácido ascórbico é considerado antioxidante
biológico, estando presente em altas concentrações em muitos compartimentos
celulares, como o estroma dos cloroplastos (LARSON, 1988).
Os resultados do experimento propostos na metodologia não alcançaram seus
objetivos, ou seja não ocorreu a sobrevivência/reprodução dos explantes isolados in
vitro, embora não ocorra infecção da planta e do meio utilizado.
Assim, a maior dificuldade encontrada, a qual já era de conhecimento nosso, foi a de
isolar in vitro segmentos nodais de um planta lenhosa como a espinheira santa. Mas
justamente em função desta dificuldade é que o projeto foi idealizado.
Tais resultados podem estar associados ao fato destas plantas serem consideradas
lenhosas, ou seja, os pontos de crescimento ou brotos utilizados estavam
relacionados histologicamente com meristemas secundários, que são tecidos
fisiologicamente maduras ou tecidos especializados, muito diferenciados e, portanto
com uma resposta morfogênica bem mais complexa quando comparado ao
comportamento dos meristemas primários submetidos ao crescimento in vitro.
Objetivo
Estabelecer protocolos de cultura in vitro para a espinheira santa (Maytenus ilicifolia
Mart.) – micropropagação.
Metodologia
Experimento 1- Efeito da exposição dos explantes em hipoclorito de sódio na
oxidação e regeneração in vitro de espinheira santa
# Álcool 96%:
B
A
Os explantes foram submetidos a solução contendo álcool durante 1, 2 e 3 minutos.
# Hipoclorito de sódio:
Depois foram mergulhados em solução de hipoclorito de sódio 1% com 2 gotas de
detergente durante 10, 20 e 30 minutos. Posteriormente, foram lavados em água
destilada e auto-clavada. O meio básico de cultivo continha 50% dos sais de MS
(MS/2) (Murashige & Skoog, 1962) com ferro reduzido a ¼, 30 gL-1 de sacarose e 6
gL-1 de ágar. Também foi estudado a adição de alguns fungicidas (ex: Cercobin) e
antibióticos nos meios de culturas onde estes explantes foram isolados.O pH foi
ajustado para 5,8 antes da auto-clavagem.
Experimento 2- Efeito da exposição dos explantes em hipocloreto de cálcio na
oxidação e regeneração in vitro de espinheira santa
C
# Álcool 96%:
Os explantes foram submetidos a solução contendo álcool durante 1, 2 e 3 minutos.
A) Inoculação in vitro de explantes de Espinheira-Santa B) Espinheira-Santa
C) Contaminação dos explantes isolados in vitro
# Hipocloreto de cálcio:
Conclusões
Depois foram mergulhados em solução de hipocloreto de cálcio a 2% e 3% durante
10, 20 e 30 minutos. Posteriormente, foram lavados em água destilada e auto-clavada.
O meio básico de cultivo continha 50% dos sais de MS (MS/2) (Murashige & Skoog,
1962) com ferro reduzido a ¼, 30 gL-1 de sacarose e 6 gL-1 de ágar.
A maior dificuldade encontrada foi a de isolar in vitro segmentos nodais de um planta
lenhosa como a espinheira santa. Mas justamente em função desta dificuldade é que
o projeto foi idealizado.
Bibliografia
Experimento 3- Efeito do ácido ascórbico na oxidação e regeneração
de espinheira santa
in vitro
Devido a alta taxa de oxidação, observada nesta espécie, em testes preliminares,
foram avaliadas cinco concentrações (0.05 ; 0.1 ; 0.2 ; 0.3 e 0.5 %) de ácido ascórbico,
em meio de cultura MS, a fim de reduzir a oxidação fenólica. Foram utilizados, como
explantes, segmentos nodais, os quais permaneceram, após a assepsia, 30 minutos
em solução aquosa com as diferentes concentrações de ácido ascórbico testadas.
LARSON, R.A. The antioxidants of higher plants. Biochemistry, v. 27, n. 4, p. 969978, 1988.
TAYLOR-ROSA, S.G.; INCHAUSTI DE BARROS, I.B. Caracterização das sementes
de Maytenus ilifolia Mart. Ex. Reiss, espinheira santa e viabilidade de sua
propagação sexuada. Dissertação de Mestrado. UFRGS, Porto Alegre, 1994, 106 p.
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