"Indígenas panameños retomarán protestas si Gobierno ignora peticiones", Adital, Ceará, Brasil, 26 de febrero de 2013. Consultado en: http://www.adital.com.br/?n=cjdh Fecha de consulta: 19/11/2013. Panamenhos da comarca indígenas NgäbeBugléanunciaram que no próximo dia 1º de marçoretomarão o fechamento das ruas de maneira indefinida, se o Governo insistir em ignorar suaspetições sobre a hidroelétrica Barro Blanco. O coordenador do Movimento 10 de Abril, Ricardo Molina, informou que emdoisdiasrealizarãoumencontro para decidir com a população se querem que se realize a períciaou a suspensão da obra hidroelétrica sobre o rio Tabasará (oeste). Diante do cenário da possibilidade de que se reavive o conflito entre os NgäbeBuglé e as autoridades de governo, a Igreja Católica, emsuaqualidade de mediadora, lembrou que seu papel na mesa de diálogo é garantir um ambiente onde as partes possam conversar emiguaiscondições. Através de um comunicado, a Igrejainsistiuemsuavocação de ser promotora da cultura de paz e de buscar, através do diálogo, caminhos que permitamtrabalhar nos consensos necessários para o desenvolvimento das comunidades. A etnia indígena rechaça a postura do ministro de Governo, Jorge Ricardo Fábrega, quem insiste em que o diálogo concluiu, que nãotemmais que negociar e apenas fica a espera de umveredito de umaperíciaindependente. Tambémacusam o Executivo de descumprir a Lei 11 de proteção dos recursos minerais, hídricos e ambientais, que começou a vigorar emmarço de 2012 depois de ummês de discussões entre nativos e Governo. A normativa ordena o cancelamento de todas as concessões para projetosmineiros, elimina a apropriação privada dos afluentes dentro do territóriongäbe e estabelece que qualquerpropostahidroelétrica que toque total ou parcialmente os limites da comarca ousuas áreas anexas, deverá contar com o aval do pleno do Congresso Comarcal. Os NgäbeBuglésão o grupo de maiorpopulação, mais de 165 mil pessoas, entre as três etnias predominantes no Panamá, que rechaçam a construção de projetoshidroelétricos dentro de suas comarcas, as regiões anexas e territóriosvizinhos. Página 1 de 1