gabinete de avaliação educacional
INFORMAÇÃO N.º 12/05
Data: 18.01.05
Número do Processo:
PROVA DE EXAME FINAL
DE ÂMBITO NACIONAL DE
SE.04.12/2005
Para:
– Direcção-Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular
– Inspecção Geral de Educação
– Direcções Regionais de Educação
– Secretaria Regional Ed. da Madeira
– Secretaria Regional Ed. dos Açores
– Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário
– Escolas Secundárias
– Estabelecimentos de Ensino Particular
e Cooperativo com Paralelismo e com
Ensino Secundário
– CIREP
– FERLAP
– CONFAP
GEOGRAFIA A
2006
11.º Ano de Escolaridade
–•–
2007
11.º ou 12.º Ano de Escolaridade
(Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março)
1. INTRODUÇÃO
O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março,
tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de
25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere à
avaliação sumativa externa.
A informação sobre o exame nacional desta disciplina é apresentada em dois momentos
diferentes. O primeiro, que agora se concretiza, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientes
no processo de exames, as aprendizagens e as competências que são objecto de avaliação, as
características da prova, o material a utilizar e a duração da mesma. O segundo, que terá lugar
em Maio de 2005, fornecerá informação sobre a estrutura da prova e apresentará exemplos de
itens/descrição de tarefas e critérios de classificação.
Deve ter-se em atenção que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova
escrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências
enunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de
outras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de
avaliação enunciado no ponto 2 deste documento.
A leitura das informações sobre o exame que aqui se apresentam não dispensa a consulta da
legislação referida, bem como do programa da disciplina.
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2. OBJECTO DE AVALIAÇÃO
A prova de exame de Geografia A tem como referente o programa homologado.
A filosofia subjacente ao programa enfatiza o desenvolvimento de competências tanto do âmbito
cognitivo, como do âmbito das atitudes, dos valores e, ainda, de competências de carácter
técnico-instrumental e de carácter metodológico.
Assim, são objecto de avaliação:
– os objectivos gerais/competências que o programa enuncia;
– as aprendizagens relativas a qualquer tema ou subtema do programa;
– as competências ligadas a componentes do currículo de carácter transversal, nomeadamente
as relativas à Educação para a Cidadania, à Educação para a Saúde e à Educação Ambiental.
Algumas competências sofreram alterações, no sentido de as tornar passíveis de avaliação
numa prova escrita de duração limitada.
A prova incide sobre os seguintes objectivos gerais/competências:
– demonstrar a importância da conciliação entre o crescimento económico e a melhoria da
qualidade de vida das populações, associando-os à valorização do património natural e
cultural;
– reconhecer a importância de valorizar a preservação das diferenças entre regiões;
– utilizar correctamente os conceitos geográficos;
– descrever e interpretar situações geográficas;
– identificar situações problemáticas relativas ao espaço geográfico;
– apresentar soluções fundamentadas para a resolução de problemas espaciais;
– utilizar os métodos indutivo e dedutivo na análise de fenómenos geográficos;
– utilizar o processo de inferência para interpretar documentos geográficos e responder a
problemas ou levantar novos problemas;
– sistematizar dados, dando-lhes coerência e organizando-os em categorias, na procura de
modelos explicativos de organização do território;
– rentabilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica desenvolvidas ao longo do processo
de aprendizagem;
– reconhecer a necessidade de mudança da escala de análise na compreensão do espaço
geográfico;
– reconhecer a existência de diferentes padrões de distribuição dos fenómenos geográficos;
– relacionar a capacidade de transformação da organização espacial com diferentes graus de
desenvolvimento científico e tecnológico;
– relacionar transformações na organização do espaço geográfico com as potencialidades e as
limitações das Novas Tecnologias da Informação;
– relacionar a existência de conflitos no uso do espaço e na gestão de recursos com situações
de desigual desenvolvimento, a nível local e/ou regional;
– reconhecer a importância do ordenamento do território no atenuar das desigualdades de
desenvolvimento;
– compreender a estruturação do território nacional, em diferentes escalas de análise, assim
como as suas interacções com outros espaços, particularmente com os espaços ibérico e
europeu.
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Tal como é preconizado no programa de Geografia A, o conhecimento geográfico inclui
componentes muito diversificadas – ambiental, social, económica e cultural.
A Geografia favorece, assim, a articulação de diferentes saberes, facto que é transversal a todo
o programa e se reflecte na possibilidade de os itens propostos poderem, simultaneamente,
integrar competências desenvolvidas em diferentes temas e subtemas. Nesta articulação de
saberes, têm especial relevância as competências relacionadas com o ordenamento do
território.
3. CARACTERIZAÇÃO DA PROVA
A formulação dos itens, embora salvaguardando as especificidades de cada tema, tem em conta
a estrutura de referência do programa:
– identificação de situações/tendências, tanto ao nível local como regional;
– identificação de factores explicativos e estabelecimento de relações de causalidade, tanto ao
nível geral como regional;
– identificação dos principais problemas, suas causas e implicações;
– identificação de potencialidades relevantes, seu significado e amplitude;
– identificação de medidas existentes e possíveis, tanto de combate aos problemas como de
valorização das potencialidades, e debate acerca da sua natureza, pertinência e
aplicabilidade.
As identificações inerentes à estrutura de referência antes mencionada pressupõem graus de
operacionalização ao nível da reprodução e da transferência, podendo envolver análise e
síntese de complexidade variável.
A prova é constituída por itens abertos e por itens fechados.
Os itens abertos podem ser de composição extensa, exigindo resposta livre ou resposta
orientada, e de composição curta.
Os itens fechados são, principalmente, de resposta curta e de escolha múltipla.
A prova pode incluir outros tipos de itens fechados como, por exemplo, itens de associação ou
itens do tipo verdadeiro/falso sempre que se considere que essa é uma opção válida para a
prossecução das finalidades da avaliação neste tipo de prova.
Os grupos de itens são introduzidos por documentos (mapas, gráficos, tabelas, fotografias,
ilustrações, textos ou outros), cuja observação/análise/interpretação constitui uma condição-chave e/ou um ponto de partida para uma adequada resolução dos respectivos itens.
Os itens são apresentados em conjuntos de tipo semelhante, por exemplo, grupos constituídos
por itens fechados de escolha múltipla e grupos constituídos por itens abertos. Cada um destes
conjuntos de itens pode percorrer qualquer dos temas do programa.
Qualquer dos tipos de itens pode avaliar, simultaneamente, o grau de desenvolvimento de
competências de âmbito diferente.
Os itens podem incluir a análise de problemas relevantes à escala local, regional ou nacional.
Os itens podem implicar comparações entre a realidade nacional e outros espaços
supranacionais, nomeadamente a Península Ibérica e a Europa.
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4. MATERIAL A UTILIZAR
O examinando apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de
tinta azul ou preta.
O examinando deve ainda ser portador de régua e máquina de calcular não alfanumérica.
Não é permitido o uso de lápis, de «esferográfica-lápis», nem de corrector.
5. DURAÇÃO DA PROVA
A prova tem a duração de 120 minutos.
A Directora
(Glória Ramalho)
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