3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X IDENTIFICANDO ALUNOS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO LONDRINA. COM INDICATIVOS DE ALTAS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DE JULIANA CHUEIRE LYRA1 - UNOPAR - Londrina - Pr FABIANE CHUEIRE CIANCA2 - NAAH/S Londrina/NRE/SEED Resumo O presente trabalho é um relato de uma pesquisa de campo para o trabalho de conclusão do Curso de Extensão em altas habilidades/superdotação (AH/SD), realizado no ano de 2007 na UNOPAR. A presente pesquisa teve como objetivo aplicar a Lista de Indicadores da Drª Zenita Guenther3 (2000) a fim de identificar possíveis alunos com altas habilidades/superdotação no ensino de 1ª a 4ª séries de uma escola particular da cidade de Londrina, Paraná. No presente trabalho, observou-se que dos 307 alunos observados, 31 se destacaram. Assim, pode-se afirmar que estas séries observadas apresentam em média 10% de alunos com altas habilidades/superdotação. Sendo na 1ª série 9 alunos; na 2ª série 8 alunos; na 3ª e 4ª séries 7 alunos em cada.De acordo com os resultados obtidos, o tipo acadêmico é o mais indicado pelos professores. Assim, o perfil das séries observadas está relacionado à capacidade de pensamento abstrato, talento verbal e inteligência geral. Pode-se levantar uma hipótese de que os professores não foram treinados para observar talentos que não são do tipo acadêmico o qual sempre foi valorizado, ao longo da história, pelo método de ensino tradicional. Assim, a escola que enfoca este tipo de trabalho deve estabelecer uma proposta vinculada ao seu Projeto Político Pedagógico, de acordo com as necessidades e tipos de talentos encontrados. Palavras-chave: Educação Especial. Altas Habilidades/Superdotação. Identificação de alunos superdotados. Introdução O tema AH/SD tem se destacado dentro da Educação Especial, por ser difundido pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), especialmente através da Secretaria de Educação Especial (SEESP) após a criação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação4 (NAAH/S), no ano de 2005 (BRASIL, 2006). Com a implantação dos NAAH/S em todos os estados brasileiros, objetivou-se disseminar orientações para organização da política de educação inclusiva nesta área, visando defender o direito de atendimento aos alunos da rede pública de ensino. Porém, a superdotação ainda representa um 1 Apresentadora do trabalho, psicóloga especialista em Psicologia Clínica Psicanalítica e em Educação Especial, Londrina. – PR. ([email protected]) 2 Professora-orientadora da pesquisa, pedagoga, responsável pela área de Altas Habilidades/Superdotação no Núcleo Regional de Educação de Londrina e Coordenadora Geral do NAAH/S - Londrina. ([email protected]) 3 Para visualizar o Inventário vide Anexo 1, na página 7 desse trabalho e em GUENTHER, 2000, p. 175 a 177. 4 NAAH/S foi criado pelo MEC em parceria com a Secretaria de Educação Especial do Estado do Paraná e consiste em um serviço de apoio pedagógico especializado para oferecer suporte aos sistemas de ensino no atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação. 1636 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X desafio real aos profissionais, porque segundo Sabatella (2004, p.10) existe “carência da informação nos cursos de graduação”. Segundo FERRAZ (2007, p.2) “o conceito de AH/SD começou a ser ampliado com o surgimento da visão das inteligências múltiplas através de autores como Gardner, Renzulli, Sternberg, Tannembaum”, as quais foram sendo relacionadas ao conceito de superdotação. O conceito de altas habilidades/superdotação utilizado pelo Ministério da Educação (MEC) baseia-se na nova Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a qual considera alunos com altas habilidades/superdotação “os que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresenta elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse” (BRASIL, 2008). De acordo com o exposto, nota-se que as escolas públicas têm o suporte técnico especializado para o atendimento das altas habilidades/superdotação, porém em contrapartida, a rede particular de ensino tem pouco contato ou desconhece completamente o tema. A partir da necessidade de realizar uma pesquisa de campo para o trabalho de conclusão do Curso de Extensão em altas habilidades da UNOPAR, escolhi uma escola particular de Londrina, entrei em contato com a direção da mesma, a qual autorizou a realização do trabalho com a condição de não divulgar o nome da escola, professores e alunos envolvidos. A presente pesquisa teve como objetivo aplicar a Lista de Indicadores da Drª Zenita Guenther (2000) a fim de identificar possíveis alunos com altas habilidades/superdotação no ensino de 1ª a 4ª séries. Tendo em vista a informação prévia de que os professores não conheciam o tema, propôs-se uma palestra informativa sobre a teoria das altas habilidades/superdotação e orientações de como aplicar o Inventário. Aspesi (2003) recomenda que o processo de identificação do aluno deva ter uma concepção flexível levando-se em conta: os aspectos dinâmicos do indivíduo, a participação da família e o envolvimento de uma equipe interdisciplinar. Visto que a Lista de Indicadores é uma sugestão, por consistir em uma das técnicas para identificação do aluno com altas habilidades/superdotação, deve-se considerar vários fatores para que ocorra a identificação de forma consistente. Metodologia Local Instituição de ensino particular da cidade de Londrina, Paraná. Sujeitos Participaram da pesquisa um total de 307 alunos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, em 12 turmas com um número variável entre 20 e 30 alunos em cada sala, sendo o número de alunos por série: 1ª série: A, B, C - 62 alunos 2ª série: A, B, C - 65 alunos 3ª série: A, B, C - 86 alunos 4ª série: A, B, C - 94 alunos Totalizando 307 alunos observados. 1637 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X Material Lista de Indicadores de Zenita Guenther (2000) Apresentação em PowerPoint Procedimento Iniciou-se o trabalho com uma breve exposição do conteúdo teórico das altas habilidades/superdotação em uma reunião de professores, os quais na maioria dos casos, era a primeira vez que estava tendo contato com o tema. A seguir, houve uma explanação sobre como preencher a Lista de Indicadores de AH/SD, bem como tirar dúvidas pertinentes. Para tornar a explicação mais interessante, complementou-se com apresentação em PowerPoint e inclusão de curiosidades, mitos, personalidades famosas com altas habilidades. Os professores observaram os alunos através do que os teóricos chamam de observação avaliativa. Consiste na observação direta e também através da indicação do professor regente dos alunos em sala de aula e preenchimento dos dados do Inventário. Para obtenção dos resultados, fiz o cruzamento da lista de indicadores e analisei os dados. Os alunos identificados devem passar pelo menos seis meses sendo observados, para de fato ser constatada a existência da capacidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade. Após seis meses, aplica-se novamente o Inventário e se os dados se mantiverem constantes, a partir da primeira análise, é possível concluir se os alunos têm ou não altas habilidades em algum segmento. Resultados De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a curva de probabilidade indica que entre 3 e 5% dos alunos apresentam altas habilidades/superdotação. No presente trabalho, observou-se que dos 307 alunos observados, 31 se destacaram. Sendo 29 alunos citados na Lista de Interesses e dois indicados pelos professores, que não apareceram no instrumento acima citado. Assim, pode-se afirmar que estas séries observadas apresentam em média 10% de alunos com altas habilidades/superdotação. Sendo na 1ª série 9 alunos; na 2ª série 8 alunos; na 3ª e 4ª séries 7 alunos em cada. A tabela a seguir mostra os resultados sobre o perfil dos alunos de 1ª a 4ª séries, baseado no Inventário da Drª Zenita Guenther (2000), caracterizando os tipos de talentos apresentados por cada série pesquisada: NOME André Eric Heloisa Alexia Luis Henrique Roberto João Pedro SÉRIE 1°A 1°A 1°A 1°A 1°B 1°B 1°C A X X X PERFIL DOS ALUNOS DE 1ª A 4ª SÉRIES TALENTO B C D E F INDICAÇÃO DO PROFESSOR X X Eric (Talento: dobraduras em papel) X X X X X X Luis Henrique (Talento: comunicação/expressão artística) X X X X Eduardo (Talento: verbal) 1638 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X Luana Gabriel Giovana Matheus Guilherme Luiz Luciana Grazieli Otavio Luiza Paulo Michel Guilherme Luis Alexandre Gabriel Matheus D. Gregório Leonardo João Vitor Bruno Guilherme Fernanda Natalia 1°C 2°A 2°A 2°A 2°B 2°B 2°B 2°C 2°C 3°A 3°A 3°B 3°B 3°B 3°C 3°C 4°A 4°B 4°B 4°C 4°C 4°C X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Otávio (Talento: liderança) X X Guilherme (Talento: oralidade/expressão verbal) Matheus D. (Talento: atletismo) X Francisco (Talento: desenho artístico) X X X Baseando-se nos dados da tabela acima, observou-se a maior incidência dos talentos: C- capacidade de pensamento abstrato -18 alunos B- talento verbal -17 alunos A- capacidade e inteligência geral -17 alunos Em comparação aos talentos: D- artístico -7 alunos E- psicossocial - 4 alunos F- psicomotor -1 aluno Estes dados revelam o que ocorre na maioria das escolas: os talentos mais apresentados são mais valorizados pelos professores que permanecem mais tempo com o aluno na sala de aula, geralmente professor regente, que responderam ao questionário deste trabalho. Portanto, as opiniões dos professores de educação artística, educação física e língua estrangeira são muito importantes, pois através de suas observações pode-se identificar mais facilmente a existência dos talentos: psicomotor e artístico. Após análise dos resultados propôs-se fazer uma reunião com os professores para devolução dos dados obtidos. Discussão Pode-se levantar uma hipótese de que os professores não foram treinados para observar talentos que não são do tipo acadêmico o qual sempre foi valorizado, ao longo da história, pelo método de ensino tradicional. 1639 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X É necessário informar e embasar teoricamente os professores quanto às teorias atuais das altas habilidades, como por exemplo, a teoria de Renzulli, que cita dois tipos de talentos: o criativo-produtivo e o acadêmico. Como se pode observar na tabela de resultados, o tipo acadêmico é o mais indicado pelos professores. Assim, o perfil formado das turmas observadas neste trabalho, está relacionado à capacidade de pensamento abstrato, talento verbal e inteligência geral. Constatou-se nas 1ª, 3ª e 4ª séries que não houve destaque no talento psicomotor, assim, seria importante que a escola investisse na observação desta habilidade, que muitas vezes aparece fora da sala de aula, por exemplo na aula de educação física. Nas 2ª séries não houve destaque para o talento psicossocial, talvez os professores não valorizem a liderança, persuasão, carisma como características presentes para se considerar altas habilidades. Diante dos resultados, propôs-se uma reunião de devolução dos mesmos, e a sugestão de que no ano de 2008, a escola aplique novamente o inventário, para que se verifique se os alunos que se destacaram no ano de 2007 aparecerão novamente no ano de 2008, desta forma, poderão ser considerados com altas habilidades/superdotação. Através da reunião de devolução dos dados, podem ser discutidas questões como o perfil das séries analisadas, podendo-se então sugerir as seguintes promoções para o favorecimento da observação de novos talentos na escola: 1. Feira de Ciências 2. Concurso de Redação, Poesia, Matemática 3.“Caça-talentos” 4. Observação direta do aluno, pela sua produção no dia-a-dia e pelo seu modo de ser e agir. Os profissionais envolvidos no processo de identificação devem considerar a seqüência dos acontecimentos e fazer o processamento das informações. Há várias maneiras de indicar o aluno, podendo ocorrer através da família, escola, destaques em áreas específicas como Feiras de Ciências, Olimpíadas de matemática, destaque em jornal, através do professor da área de talento já identificada (música, dança, esportes em geral, etc.) e também com a utilização da Lista de indicadores. Assim, a escola que enfoca este tipo de trabalho deve estabelecer uma proposta vinculada ao seu Projeto Político Pedagógico, de acordo com as necessidades e tipos de talentos encontrados. Bem como orientar o professor e a equipe pedagógica da escola, para a identificação do aluno com altas habilidades/superdotação, a fim de entender melhor seu estilo de aprendizagem e auxiliá-lo de modo eficaz em seu processo de ensino-aprendizagem dentro da perspectiva da educação especial, planejando suas atividades de ensino, de forma a promover o crescimento do aluno de acordo com seus próprios ritmos, possibilidades, interesses e necessidades. Conclusão 1640 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X É interessante salientar a importância das crianças com altas habilidades/superdotação estarem inseridas em um ambiente que as estimulem cognitivamente, seja através de atividades intelectuais e lúdicas, seja por meio de muito afeto e atenção. Sabe-se que as altas habilidades/superdotação está relacionada com a predisposição genética. Contudo, é necessário ressaltar a importância dos marcos sociais (família, escola e amigos), de modo a validar a influência que o ambiente social fornece ao desenvolvimento infantil, tendo ou não a criança AH/SD. Um meio com condições favoráveis de estimulação e acompanhamento, só poderá contribuir positivamente no desenvolvimento das crianças, principalmente daquelas tidas como superdotadas. Se a escola estiver preparada para aceitar o aluno especial, os outros alunos terão mais facilidade para o mesmo. A escola é uma instituição social para a formação do ser humano e também uma instituição especializada em práticas pedagógicas. É preciso que a escola se adapte ao processo de ensino-aprendizagem para promover um atendimento individual das necessidades educacionais de cada aluno. Muitas vezes, o aluno superdotado se sente desestimulado na escola por não ter seu potencial desenvolvido. Para tanto, é importante que as escolas busquem orientações de como lidar com esses alunos, desde sua identificação, acompanhamento e suporte, tanto aos alunos quanto para os pais. Os pais terão que ser aliados da escola, para dar aos filhos a educação de que precisam, para permitir que suas habilidades encontrem caminhos apropriados para se desenvolver. Numa perspectiva inclusiva é importante a articulação interdisciplinar quanto ao desenvolvimento do aluno com altas habilidades/superdotação, quanto às estratégias de ensino e a formação de uma rede de apoio. A ação interdisciplinar constrói-se por meio de uma equipe que una saberes, que acolha o aluno e a família com suas expectativas, bem como a escola carente de informações e orientações. A inclusão é um desafio para a escola e para a sociedade. Referências Bibliográficas ASPESI, C. C. Processos familiares relacionados ao desenvolvimento de comportamentos de superdotação em crianças de idade pré-escolar. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2003. BRASIL. NAAH/S – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – Documento Orientador. SEESP/MEC. Brasília, 2006. Disponível em www.mec.gov.br. BRASIL Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Especial. Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008. Política FERRAZ, Joana Schiliam Altas habilidades/superdotação: aspectos legais, conceitos e terminologia. - Apostila do Curso de Extensão em AH/SD da Unopar. Londrina, 2007. 1641 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X GUENTHER, Zenita C. Capacidade e Talentos: um conceito de Inclusão. Petrópolis: Vozes, 2000, p.175-177. SABATELLA, Maria Lucia Prado Superdotados: uma realidade e não um mito Teoria na prática Publicação do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, jul/ago, 2004, nº110, p.10. 1642 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X Anexo 1 – Lista de Indicadores da Drª Zenita Guenther (2000) Indique em cada item os dois alunos de sua turma, menino ou menina que, na sua opinião, apresentam as seguintes características: 1) Os melhores da turma nas áreas de linguagem, comunicação e expressão; 2) Os melhores nas áreas de matemática e ciências; 3) Os melhores nas áreas de arte e educação artística; 4) Os melhores em atividades extracurriculares; 5) Mais verbais, falantes e conversadores; 6) Mais curiosos, interessados, perguntadores; 7) Mais participantes e presentes em tudo, dentro e fora da sala de aula; 8) Mais críticos com os outros e consigo próprios; 9) De melhor memória, aprendem e fixam com facilidade 10) Mais persistentes, compromissados, chegam ao fim do que fazem; 11) Mais independentes, iniciam o próprio trabalho e fazem sozinhos; 12) Entediados, desinteressados, mas não necessariamente atrasados; 13) Mais originais e criativos; 14) Mais sensíveis aos outros e bondosos para com os colegas; 15) Preocupados com o bem- estar dos outros; 16) Mais seguros e confiantes em si; 17) Mais ativos, perspicazes, observadores; 18) Mais capazes de pensar e tirar conclusões; 19) Mais simpáticos e queridos com os colegas; 20) Mais solitários e ignorados; 21) Mais levados, engraçados, ‘‘arteiros’’; 22) Que você considera mais inteligentes; 23) Com melhor desempenho em esportes e exercícios físicos; 24) Que sobressaem em habilidades manuais e motoras; 25) Que produzem respostas inesperadas e pertinentes; 26) Capazes de liderar e passar energia própria para animar o grupo. Existe em sua turma alguma criança com outros talentos especiais? Quem? Como se manifesta seu talento? (GUENTHER, 2000 p. 175 a 177) FOLHA PARA INTERPRETAÇÃO DA FICHA DE ITENS PARA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA (GUENTHER, 2000) Capacidade e inteligência geral O nome da criança deve estar citado pelo menos seis vezes nos itens 4,6,9,10,11,12,17,18,21,22,25 ou quatro vezes nos itens 9,11,13,17,18,22, 25. Talento Verbal O nome da criança deve estar citado pelo menos três vezes nos itens 1,5,7,18,22. Capacidade de pensamento abstrato/talentocientífico-matemática O nome da criança deve estar citado pelo menos três vezes nos itens 2,9,11,18,22. Criatividade acentuada e/ou talento artístico O nome da criança deve estar citado pelo menos quatro vezes nos itens 3,8,10,13,17,25 ou três vezes incluindo os itens 3 e 13. Talento Psicossocial O nome da criança deve estar citado pelo menos quatro vezes nos itens 1643 3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina – Pr - ISSN 2175-960X 4,7,14,15,16,19,26. Quando a criança foi indicada nos itens 4,7,14,15,16,26 isto indica talento psicossocial com liderança. Talento Psicomotor O nome da criança deve estar citado nos itens 4,23 e 24. 1644