Newsletter nº 082/2012 – Ano 3 Data: 28/11/2012 ÚLTIMA REUNIÃO DA CÂMARA TEMÁTICA DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS FOI REALIZADA NA OCB Aconteceu nesta seguda-fera, dia 26, a última reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários. O encontro foi realizado no Auditório da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), onde os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos ao desempenho das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013. Foram estipuladas as datas das próximas reuniões e pontuados os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. O fórum foi iniciado pelo presidente, Luiz Pinazza, que agradeceu a todos pelo comparecimento e ao anfitrião, Renato Nobile, superintendente da OCB. O representante da Embrapa, Elisio Contini, tratou sobre a visão estratégica e alinhamento da entidade com a CTIA. Segundo Contini, a Embrapa trabalha com três ideias. “A primeira é que estamos em um mundo de rápidas mudanças. A segunda é a responsabilidade, mas também oportunidade, que o Brasil tem com o meio ambiente. A terceira, nosso grande foco, é a pesquisa de onde damos respostas a esses novos contextos”, afirmou. Dando seguimento foram apresentadas as conjunturas dos setores. Eduardo Daher, diretor-executivo da ANDEF, tratou da parte de defensivos agrícolas. “Setembro foi muito importante, pois foram aplicados três bilhões de reais em defensivos neste mês em relação ao de 2011”, afirmou. Segundo Daher houve evolução bastante forte de inseticidas, que vinha com atraso nas entregas e retomada nos fungicidas. Sobre fertilizantes, dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apresentados pelo diretor executivo, David Roquetti Filho, apontaram que o setor calculou uma expansão de 3,5% em relação ao mesmo período de 2011. Após a pausa para o almoço, o diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural, Luiz Antônio Corrêa, tratou sobre o seguro rural. “Para o MAPA, o seguro rural é uma ferramenta política. Particularmente, eu vejo como uma ferramenta muito mais abrangente que o crédito, porque com menos recursos é possível atingir um público muito maior”, afirmou. O crédito, segundo o diretor, não tem recursos disponíveis para custear toda a safra brasileira. Luiz Antônio explicou ainda como funciona o seguro rural: “hoje é locado um volume de recursos na Lei Orçamentária que vêm da demanda das seguradoras e é esta que norteia a aplicação destes recursos”. A subvenção chega ao produtor de forma indireta. “A seguradora contrata uma apólice de seguro com o produtor rural e cobra apenas a parcela que não é subvencionada, ou seja, 50% do prêmio do produtor e aguarda o pagamento do restante do Ministério da Agricultura”, explicou. Finalizando a reunião, João César Rando do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) mostrou os resultados do Sistema Campo Limpo. “Do início do ano até outubro, foram retiradas do meio ambiente mais de 31 mil toneladas do material em todo o país. Resultado 6% maior do que o índice obtido no ano anterior.” De acordo com o inpEV foram encaminhadas para o destino ambientalmente correto 2.945 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas só no Rio Grande do Sul. Um crescimento de 6% comparado ao mesmo período de 2011. A próxima reunião está prevista para acontecer em fevereiro de 2013. Informações: Assessoria de Comunicação da Acebra PR Consultoria e Marketing www.prbrasilia.com.br | Tel.: (61) 3273-5458