REVISTA THEOBROMA V.8 N9 l J aneiro - marr;o 1978 CONTEÚDO l. Estudo preliminar sobre a padronjzação da gelé~ia de cacau. J. M. Borges, F. R. Gomes e V. de P. Pereira 2. Criadouros e locais de coleta de Hdultos de mosquinhas Forcipo· myia spp. (Diptera Ceratopogonidac) nos cacauais da Bahia, Brasil: um comunicado preliminar (em Inglês). S. de J. Soria, W. W. Wirth e H. A. Bezemer. 3 21 3. Respostas do cacaueiro ao nitrogênio, fósforo e potits~io em solos da região cacaueira da Bahia, Brasil. F . I. Morais, C. J. L. de Santana e R. E. Chepote 31 ! . i .. ESTUDO PR ELIMINAR SOBRE A PADRONIZAÇÃO DA GELÉIA DE CACAU José Marcondes Borges"' Fdbio Ribeiro Gomes** . Vicente de Paula Pereira*** REVISTA THEOBROMA ABSTRACT v.s J anuary - March 1978 No.} Preliminary Study on Cocoa Jelly Standardization CONTENTS 1. Preliminary study on cocoa jelly standacdizaLion (in Portuguet;(!). J. M. Borges, F. R. Gomes e V. de P. Pereira. 2. Breeding places and sites of colleclion o f adults of Forcipomyia spp. nlidgcs (Diptera, Ceratopogonidac) in cacao plantations in Bahia, Brazil: a progress report. S. de J. Soria, W. W. Wirth and H. A. Bezemer 3 This preliminary study was undertaken at the Cocoa Research Cente:r of CEPLAC, Ilhéus, Bahia, Brazil, to prepare a specimen cocoa jelly with char· acte!istics that wou!d meet acceptable production requicemcnts, and would serve as a standard for l'uturc reference. 21 The study was carrled out in two steps: I) to identify thc many variables involved ín jelly manufactuce and 2) to select from these the principal variable for more detailed analyses. i \)r· 3. Responses of cacao to nitrogen phosphorus and potassium ferti· lizers in Bahia, Brazil (in Portugu<:se). F. l. Morais, C. J. L . de Santana and R. E. Chepote Cocoa jelly, a traditional product of the cocoa regio n of Bahia, is prepared from the "sweatings" of cocoa by a process which is not yet standardized. lts good acceptance by the public suggests a possibility of exporting cocoa jelly to other consumer markets. However, fpr comme:rcialization purposes, it will be essential that the necessary production standards be esta büshed. t The f'rrst step dealt with the observation and correlation of variables relating to: 1) the sweatings - quantitative and qualitative tests for pectin, refractometric 31 Recebido para publicação em 1 7 de novembro, 1977, e em forma revisada em 7 de agosto, 1978. •Dr., Divisão de Bloengenharia (DIBIO}, Centro de Pesquisa!~ do Cacau (CEPEC), Caixa PostaJ 7, 45.600, rtabuna, Bahia, Brasil. ••Dr., Universidade Federal de Viçosa, 36.570, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. -Eng.·Agr~ , Pesquisador Auxiliar da DIBIO, CEPEC, ao tempo em que foi realizado o trabalho. 3 R~l'. Theobroma (Brasil) 8: 3·20. 1978 • Borges, Gomes ~Pereira 4 Padroniração da geléia de cacau bcix, density, pH and weight per li ter; 2) the additíves- sugar and cítric acid; and 3) the jelly product - calculated and obtained weight s, refractometric brix and temperature at the end point, tim e requírement for jelly concentration, desíred and obtained refractometric brix, organoleptic properties of color, t:ransparency, consistency, resistance to cuuing, cu tting angle, taste and aroma determined subjectively, and consistency determined by the ridgelimeter and expressed in degrees of sag. In the second step, the investlgation was limiled speclically to the elfect of seJected variables on the sag ( S). These included: sugar content (A), pH (H), refractometric brix (B), and cooking time (T). · l'he followlng equation is suggested for predicting the degree of sag: S • 37.5809 + 14.3417 A2 + 64.9560 H 2 + 0.128217 B2 + 0.0109950 T2- . 5.84750 (H.B) + 0.456816 (Ji.T) - 0.0304737 (B.T) with a coefficieni of determination of 0.4733. A consistem..')' equivalent to sag of 23.5, whích ís accepted as adequat.c for jellies in general, was considered by the authors to be the best for cocoa jelly too. INTRODUÇÃO A geléia de mel de cacau, ainda que tradicional na região cacaueíra da f3a· hia, é fabricada scrn hase científica e em escala doméstica ou J e pequena indú~;tria. A tais deficiências devem ser imputados os fatos de que a procura do produto sempre w lm :puja a oferta, mesmo na região de origem, c! •1ue, na entressafru, é difícil adquirir esse tloce nas próprias zonas de produção. A boa al:eitação da geléia de cacau por residentes em diferentes área~; d<1 país e até estnmgeirus, sugere, por outro ludo. a possibilirlade de sua exportação para outros mercados consumidores. B todavia condi~:íio css?~Jcial para a comercialização que a gcleJa apresente-: características técnicas aceitáveis e dentro dos padrõc~ <:stahe· lecídos, o que não se dá, pr<:seritemen· Rev. Theobroma {Brasil) 8.: J. 20. 1978 te. Um exemplo, apenas, poderá ilustrar essa a~crtiva: em todas ao geléias de mel de. cacau que se fabricam na re· gião a concentração de sólidos está muito acima dos padrões internacionais, o que prejudica a sua qualidade para exportação e dá prejuízo ao pro· dutor, em qualquer circum;tâncias.. Como foi dito inicialmente, a fahricação da geléia de md de cacau é, no momento, feita sem qualquer base científica, pelo que se tornam necessá· rios estudos reft:nmtes às quantidades c interrelações de pectina, acidez c açúcar; pTI mais adequado; concentra· ções mais conveniente.s para os mercados consumidores jú existt;ntes e a virem a se{ exploratlos; melhoria da técnica de elaboração; mecani:~:açíio do procestw; correção dos defeitos usuais; controle de laboratório; determinação de cu~;tos etc. Tratando-se de trabalho preliminar, t. 5 julgou-se de bom alvitre estabelecer-se modernos, é, ainda, em certos asum número maior de variáveis a serem pectos, o mais completo e ordenado observadas e selecionarem-se, mediante repositório de informações e de refeos dados experimentais obtidos, as rências bihliográ6cas sobre todos os mais convenientes aos futuros tra- assuntos referentes aos derivados da balhos. pectina, notadamente os princípios Inicialmente foram aplicados alguns básicos que interessam ao presente dos métodos descritos por Owens ( 13) estudo. para as análises de pectina; contudo, No que se refere à geléia de mel de devido a desunifonni4ades nos resulta- cacau, ao contrário, a literatura é exdos, consultou-se um especialista no tremamente escassa. Sondar (2) desassunto* que recomendou a adoção do creveu, em poucas linhas, o método de método de Zcisel para o mister. Bntrc- fabricação utilizado na Região Ca<:autanto não se dispondo, na ocasião, do eira. Oliveira e Alves Sobrinho (12) e& aparelltamento adequado, decidiu-se, tudaram o efeito da adição de quanti· para evitar um atraso no começo da dades iguais a 200; 250; 300; 350 e experimentação, efetuar o trabalho 400 gramas de açúcar, por lítro de mel, sem esse importantíssimo elemento. na fabricação de geléia, pelo processo . Julgou-se conveniente, em primeiw tradicional, e eonsideraram ser o pe· lugar, estabelecer-se uma geléia'rnodenúltimo o melhor tratamento. Leme lo, com características técnicas dentro Júnior (ll) fez um ensaio visando a dos padrões convencionais, com a qual ·avaliação da riqueza prática do caeau poder-se-á, de futuro, comparar as . em pcctina, no qual "só foram usadas obtidas em outros planos expe- as sementes com a polpa que as envolrimentais. vc , . Borges (3, '4, 5) estudou aJguns assuntos relacionaJos, diretamente, com a fabricação da geléia, especialmente REVISÃO DE LITERATURA com um melhor aproveitamento do rne.l de cacau, sua matéria-prima. A técnica de elaboração de geléias é encontrada em todos os livros existen· tes sobre industrialização de frutas peMATERIAL E MÉTODOS lo calor. A título de exemplo podem ser •:itados: Kertesz ( l O), Cruess (7), Matéria-prima Desrosier (8), R.auch (14), The Can· Foi usada a mucilagcm que envolve ning Trade (6). Kertesz (10), não as sementes (vulgarmente denominada obstante trabalhos mais avançados e mel) de frutos de cacau comum, prove· niente da quadra H do Centro de Pesqui\ias do Cacau da C~l'LAC, em * Walter Brune, Universidade Federal de Vi· çosa, Viçosa, MG, Brasil. Ilhéus, Bahia, Brasil. Rev. Theobroma {Brasil} 8: 3 • 20. 1978 Borgea, Gomes e Pereira 6 Plano experimental Padronização da geléia de cacau Variáveis prima de 0,5 :1; 0,75:1 e 1:1 e os valores de pH correspondentes a 3,oo; 3,15 e 3, 30. Na primeira etapa, foi us:tdo um fatorial, triplamente repetido e in teira· mente casualizado, envolven do as leituras refratométricas de 65 ; 68 e 71, as relações de açúcar para a matéria- Na primeira etapa foram observadas as seguintes: quanto à matéria-prima testes qualitativo e quantitativo da pectina, hrix refratométrico, densidade, pH e peso por litro de mel; quanto às adições - ácido cítrico e açúcar; quanto ao produto - peso calculado no "ponto", peso obtido n o "ponto", temperatura no " ponto", tempo de concentração, pH desejado, pH obtido, hrix refratométrico desejado, hr.ix refratométrico obtido e as propriedades organolépticas de cor, transparência, consistência, resistência ao corte, ân· guio de corte, gosto e cheiro, deter· minadas subjetivamente, e a de consi&tência, determinada objetivamen~ pelo " ridgelimeter" e expressa em "sag". o plano experimental na segun· da etapa é o constante do Qua· dro L Quadro 1 - Plano experimental da segunda etapa do estudo sobre geléia de cacau. Brix refratornétrico Açücar pH 0,9 3 , 30 3 , 20 3 ,10 3 ,00 0,8 0, 7 0,6 o,s 3 , 30 3,20 3, 10 3, 00 74 73 72 71 70 69 + + + + + + 68 + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 67 66 + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ' + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 3 ,30 + + 3 , 20 3,10 3,00 + + + + + + + + + + + + + + + + + + 3 , 30 3 ,20 3,10 3,00 3,30 3,20 3 , 10 3 ,00 Rev. Theobroma (Brasil) 8 : 3 · 20. 1978 65 ,. Na segunda etapa foram abandonadas as seguintes variáveis: testes qualitativo e quantitativo da pectina, tem· peratura no " ponto" e as propriedades organolépticas detenninada.s subjetivamente. ' Métodos 7 filtrado através de flanela (pedaços de 10 x 10 em, aproximadamente, do mesmo pano e pesando 1,65 g cada) durante 15 segundos. h. Brix refratométrico. Lia-se, diretamente, ern refratômetro ~e campo, a temperatura ambiente, fazendo-se a correção de temperatura com auxílio da tabela 43.009, do A.O.A.C. (1). c. Densidade. Determinava-se, com densímetro aferido a 200C, em amostra previamente resfriada a 200C. d. pH. Media-se, diretamente, em potenciômetro. 2. Elaboração· da geléia a. Mediam-se, em proveta, 1000 ml de mel (previamente resfriado a 200C) e pesava-se. b. Pesava-se a quantidade pré-determinada de açilcar e adicionava-se ao mel. c. Levava-se a mistura ao fogo, forte. l. Exame da matéria-prima + + + + a. Teste de Pectina. Adicionavam· se em copo, 10 ml de álcool etílico a 10 ml do mel, agitava-se suavemente e deixava-se em repouso 5 minutos. No teste qualitativo, observava-se o volu· me, aspecto, aglomeração e consistên· cia do precipitado formado e, no quantitativo, media-se o volume do líquido d. Determinava-se, em alíquota de 50 ml, o número de mililitros de solução de ácido cítrico, a 5%, necessário para levar o pH ao nível desejado. Tomava-~;e esse número, em gramas de ácido cítrico, e adicionava-se ao líquido em ebulição, quando o brix refratométrico estava a dois graus abaixo da concentração desejada. Rev. Tlteobroma (Brasil} 8: 3 • 20. 19 78 • Padronização da geléia de caCIZU B orges, Gomes e Pereira 8 e. Esta era deh!rminada, p<>r peso~ em uma das duplicatas, e pelo brix rc· fratométrico, na outra. f. Regis travam-se o temp o de con· ccntração, temperatura, brix refratométrico no -~' ponto" e peso de massa concentrada. g. Retirava m-se as t~spumas, passa· va-se parte do con teúdo para dois copo!:! padronizados e deixava-se em n :· pouso 24 hora~;. 3. Exame do produto a. Determinação de "sag", ,\gia-~t· rigoroHamente, dt: at:.ordo l'l)tll o ilt~ ut 1 da parte h do método ;) - :)tl <lH Ju ll· la do I.F .T. (9) para padronizat;ão ela p1~1: Li na. h. Brix refratométrico. l.ia·:<t' . dírclHIII C IIl (~. t•m 1v fratú uu~ l ro tnanuuL à ll'm pcra lura ambiente. faJ.t:n tlo-:;e a l'om:t;<io co lll aux ílío d a la hdu ~:.l. OI)f), Jo A.O.A.< :. ( I). c. pH . \le1lia·><e. d ir<:lanu:nll:, potenciôme lw. <' lll As cotTelações entre os pHs deseja· dos e obtidos foram 0,7935 na pri· meira etapa e 0,8931 na segunda e as leituras refratométricas desejadas e obtidas no produto {oram 0,9431 na primeira etapa e 0,9436 na segunda. São perfeitamente aceitáveis do ponto de vista prático e dão validade aos outros dados obseJVados, ainda que não tenham atingido o elevado valor da cotTelação existente entre o peso cal· culado e o obtido (0,9999 e 1,0000 na primeira e segunda etapa, respectiva· mente), devido a dificuldades naturais, como poder tampão, por exemplo . d. Exame organoléptico. Atribuía· se a cada caracteristica de um a cinco pontos. de acordo com uma tabela a!' bitrária previamente estabelecida. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Generalidades O tra!mlho foi div·idido t 'lll dw1.- t'\n· pa~. \a prÍil\eir:J. ft)ram l'~l'luhula:< a:< t·orn·la~·õ(',.: l'nlre "" ,·ariÍtV<' i:; oht<t'tYU· 1la,; e foi f1'ila ullla t'tHnpara~ão t•nln: doi:; mí· Lo1!o,- par;l a 1.io:t<muiuaçiio do .. ponto ... Na ""IP1111la, foralll ·oh~(> rV a· do>< o,; d('ilo,.: do ao;íu:ar, pl L t·ont't' ll· lra4,'âO t' tempo de eonn!nlração ~o h re a <·ou:;i:;ti'neia da J!dÍ'ia e <H'UI!tulado:> valore:; numi:rieo:' que, a longo pra:t(), permitirão o t'::-talwlet'Íillcnto de rné· dia,; C' limite~ dt' variação de certas tararlt' rí sl i<:a:; im porlan l<:s no processo t'la bo ra lÍ\'0. ~~ digno de nota que os valo res vbti· açúcar foram sempre igurus aos de~jados e os de pH e do brix refratométrico afastaram-se, ligeira e usualmen L<:, dos desejados. do$ d t; I I. VAR41iVEIS (10 R + U) (100 - M) G • ---------M sendo P • Peso no ''ponto"; R. • Brix refra tométrlco no mel; M ~ Brix refratomélico na geléia; U " Peso do açúcar; G • Peso da água; C ~ CQneção (confonne determinada ex· perimentalrnente, em ensaios prévios, era igual a 43). Rev. Theobroma (Qrasil) 8: 3 · 20. 1978 Teste qualit . Matéria-Prima . De todas as cocrelaçõea possíveis, entre as variáveis estu· dadas na matéria-prima, foram altamente significantes (Quadro 2) as do brix refratométrico com a densidade (0,7680) e com o peso por litro (0,5517) e deste com a densidade (0,6735), o que era de esperar, do metr mo modo que a da adição de ácido cí trico com o pH da matéria-prima (0,5239), desde que este era cotTigido com aquela .substância, em função do pH desejado no produto. Tuu quantit.. pect1n• &rix ref ratométrico 1 , 0000 - 0,3212 0 , 01 97 - 0 , 321 2 1 , 0000 -0,0302 ·O , 0133 0.1162 0 , 2314 0,019 7 0, 1042 1,0000 o. 5517 0 ,7680 O, 1998 0 , 0 299 0,1114 pectl.na Peso/ litro Oens i- d!lde pH t MATl!RIA PRJWI Test e qua l itativo Teste quantitat. Br i x refratoeét.r. Peso por H tro Dens idade pH 0, 1 0 42 0, 1129 0 , 1287 • 0 , 0186 -0,03 02 0.2314 o. 5511 1.0000 0 , 6735 0,071 4 - 0,0233 0,11~ 9 0,768 0 0,6715 1, 0000 o , 116 2 0,1 287 - 0,01 8 6 0 , 01l4 0,0897 0 ,08 97 1, 0000 0 , 1146 o' 5239 AOlÇÔES Açúcar Na primeira etapa, foram abandona· dos os dados de cinco ohseJVações da primeira repetição, por insanáveis erros técnicos, e muitas obseJVaçõcs sobre a consist~ncia têm apenas valor qualita· tivo porque, em certas geléias de con· sistências ex trema das, bem como nos experimentos onde não houve geleifi· cação, não pôde ser feita a leitura de "sag" no "ridgelimetcr". Primeira etapa Quadro 2 - Co"elações* entre os valores das variáveis da matéria-prima, entre si e com os das demais variáveis, estudadas na primeira etapa do trabalho. 1ieido cítr ico P • 10 R + U + G + C 9 ~ o. 0826 0 ,0568 0 ,031 7 0 , 0 2 35 -0 . 1224 - o .116 3 0,0781 I'R')!)UTO Brix refr. ponto Tem peratur~ ponto Tempo concentraç. erix r efratométr. pH Tonalidade da cor Transparência Aroma Sabor Angu1o de corte Resis tência corte ConS.i$tência - 0.0874 o' 0121 -0 ,0143 -o, 0740 -0,16 35 - 0,1946 -o, 0446 - 0,0678 0,0 422 0,090 2 0, 0 217 0,0166 0,2509 0,1719 0,240 9 -0,0728 0,0186 -0.2063 -0,3519 - 0,1818 0, 0988 o,1392 O, 1301 0,0074 0, 2280 0,0505 - 0,0301 0,0107 - 0,0068 o, 1338 -0,0040 0,011 4 o. 1268 0,0387 -o. 0418 -0,0686 0639 -0,0287 O, - 0,10 21 0,1736 O, 1663 -o, 1268 -0,1062 -0,0?63 -0,0377 -0,3259 - 0,1261 -0,1599 0,1196 - 0.3659 -0,0673 o' 1191 0,102 5 -0,0417 - 0,0187 -0,0713 0,0649 -o, 1112 0,0895 -0,0295 0,0104 -0 , 3840 -0,10 33 - 0,0780 -o, 06 94 -0,1629 O, 2637 -0,015 2 0, 003 2 -o, os4o 0,0344 0,0012 • Limites dO> si<Jnificiinc ia : S\ • 0,.22 4: l t - 0,292. Rev. Theobrorruz (Brasil) 8: 3 • 20. 1978 10 Borges, Gom~s e Pereira A correlação entre os testes qualita· tivo e quantitativo de pectina foi altamente significante (· 03212) explicando-se o sinal negativo pela observação do precipitado formado, na de termina· ção qualitativa, e do líquido separado do precipitado, na quantitativa. Tal resultado também era de se esperar, mas é digno de nota a ausência de correia· ção (Quadro 6) entre o teste qualita· tivo e sag (0,1151). Mesmo que se qui,.. sesse explicar o fato pelas alterações introdu1-idas pelo plano experimental na geleificação, deve ser mencionado qu<~ provas e contra-prova&, paralelas à experimentação, foram feitas e mostraram que, para a geléia tk cacau, o teste de álcool, para avaliação da quantidade de açúcar a ser adicionado, não tem a validade que lhe é atribuída pela literatura. Dadas as necessárias adições e alte· rações prodm;idas na matéria-prima pe· lo processo de geleificação, não é ele estranhar a quase total ausência de correlações significantes cntr;: as variáveis estudadas na matéria-prima e as apresentadas pelo produ to. pH e aÇúcar.. Salvo a óbvia influência da adição do ácido cítrico sobre o pH (· 06822) (Quadro 3), a única cor· relação significante encontrada foi com a resistência oposta ao corte (0,3560). Quanto ao pH propriamente dito, entre os limites de 2,95 e 3,35, houve uma dist.·ibuição aleatória de sag que variou de geléias muito consistentes Rev.. Theobroma (Brasil) 8:) · 20. 1978 até as que não puderam sequer ser medidas, por serem pouco firmes. ·iI Padronização da geléúz de cacau Jl Quadro 3 - Co"elações *entre os valores das suhst4ncias adicionadas e os das variáveis do produto, estudadas na primeira etapa do trabalho. í\a literatura, considera-se, comu: mente, a faixa de pH que vai de 3,1 a 3,46 como a adequada para a geleificação, estendendo-se esses limites, conforme alguns tlulon:s, até 2,7 c :i,6. No presente estu do, ainda que bastante ácidas quanto ao gosto, houve geleifi· cação abaixo de 3,1, mas, a partir de 3,35 não se conseguiu qualquer geléia. VAR!AVEIS lic ido c ítrico Açúca r ADIÇÕES Âcido cítrico Açúcar 1 , 0000 0,0424 0, 0 424 1,0000 PRODUTO Independentemente de valores nu· méritos, pois muitas vezes a:; condições de tratamento não permitiram a obtenção de geléia com consistência mensurável, é indubitável a importân· cia do teor de açúcar no processo de geleificação, notando-se que a menor quantidade de açúcar (0,5:1) está reJacionada com geléias mais consistentes e a maior (I :1), com as menos firmes. O teor de açúcar correlacionou-se com transparência da geléia (0,5225) e com o sabor (-0,3437). É conveniente observar que os provadores conside· ravam a geléia " enjoativa", quando muito doce - e daí o sinal negativo na correlação - preferindo-a, como os e9trangeiros que a provaram, quando ácida.. Na Região Caeaueira, contudo, muita gente não aprecia o produto "ácido " . Pelo fato de ter sido verificado o fcní'Jmeno durante todo o período da experimentação, é enfatizada a alta· mente significante correlação (0,7324) entre sag e o teor de açúcar (Quadro 6). Brix refratométríco no ponto Temperatura no ponto Tempo de concentração Brix refratométrico do produto pH Tonalidade da cor Transparência Aroma Sabor Anqulo de corte Resistência ao corte consistência * 0,0497 0,1253 -0,0679 -0,0632 -0,0499 -0,6822 0,0812 0,1361 -0,0672 -0,0550 0,2510 0,3560 0,2027 o ,0923 -0,2305 O, 1101 0,2022 -0,2794 0,5225 0,0144 -0,3437 -0,0746 -0,1764 ·0,2744 Limites de significâncias 5% • 0,224; 1\ • 0,292 Características subjetivas. O aroma e o :;abor da geléia de cacau, do mesmo modo que a cor, variaram pouco, ou nada, com os diferente!! tratamentos. Apenas a tonalidade da cor apresen tou uma correlação altamente significante com o tempo de concentração (Quadro 4). Por outro lado, o ângulo de corte e a resistência ao corte, que dependem basicamente da consistência, foram, como essa última característica, significanttmente afetadas pelas variáveis objetivas, tais como a concentração, tempo de concentração, tempera· tura no ponto e pH. Talvez porque o pH do mel e da geléia estejam sempre na faix:a adequa· da, não se detetou a influência desse fator sobre as demais variáveis, salvo a consistência. Rev. Theobronu1 (Brasr1) 8: 3 .. 20. 1978 Borges, Gomêt e Pereira Padronização da geléia de cacau Quadro 4 - Correlações• entre os valores das variáveis subjetivas e os <kls objetivas, estuda<kls na primeira etapa do trabalho. Quadro 5 - Correlações* entre as mesmas variáveis, observadas nas geléias elaboradas por dois processos que se diferenciavam pela detenninação do ponto (por peso e por brix re[ratométrico) na primeira etapa do trabalho. 12 re fr at. pon to Temperatura ponto Tempo de concentr . re:f r at4 0 , 2254 o ,0494 0,1102 0,0227 0,3106 0, 4 265 0 , 3758 0,3425 -0,1309 0,2753 0,0460 o,Sl23 O, 3405 o. 37 41 0,3967 -0,0965 0,1644 0 , 2036 0,3426 0 . 238 4 o, 2834 0,2589 -0,0504 0.1267 0 , 083 4 o,33B 0,3657 0 , 3369 eri x Tona l idade da cor Tranaparrnci a Aro~ Sabor A.ngulo de corte Raaistincia ao corte consistência erix pH produ t o VARIÁVEIS -0, 2454 o •.1255 0,0309 0 , 0281 -0,3878 -0,4010 -0 . 3092 Sag. A palavra inglesa "sag" pode ser t raduzida por " achatamento" , que é a característica da geléia medicla pelo " ridgelimeter". Todavia, para expre& sar-se o grau de achatamento, determinado pelo aparelho, preferiu-se usar aquela palavra, não só por ser pequena, como porque é convcnir. nte como sÍm· Rev. Iheobroma (Brasil) 8 : 3 · 20. 1978 bolo de um padrão para os valores quantitativos de uma caracterís tica muito prática que, medindo indireta· mente a consistência, poderá ser tam· bém aplicada na padronização da geléia de cacau, como tem sido usada p a· ra outras geléias. Sendo sag dependente da consistência, era natural que apresentasse correlações altamente significantes (Quadro 6) com a consistência detenni· nada rubjetivamente (0,3660) e as vanaveis associadas: resistência ao corte (0,4885) e ângulo de corte (0,4683). Con-elaciona-se também com outra característica dr.sej ávcl, a transparência (0,5056), mas, sobretu· do, pretende·se enfat izar sua correlação com o teor de açúcar adicionado (0,7324). Segunda etapa Generalidades. Abandonadas as va· Corr e 1. Peso no ponto Brix refratométrico no ponto Temper atur a no ponto Tempo de concentração Brix r efratométr i co do produto pH Tonalidade d a cor amare l a 'l'r-ansparênci a Aroma Sabor • Limites de signiticânciao 5\ - 0,224: H - 0,292. Comparação entre os métodos de detenninação do "ponto" por peso e pelo brix refratométrico. O Quadro 5 mostra a equivalência entre os dois métodos, o que pennit<: o seu uso indiscriminado, ou melhor, d~ acordo com as conveniências. Para o futuro, sugere-se o m éto do " pvr peso, em trabalhos experimentais, para que se tenha maior aprox imação entre os valores observados e desejados e o método "refratométrico" na p rodução em grande escala, dada a facilidade da detenninação do "ponto" nas condições industriais. 13 0 , 9453 0 , 8882 0 ,8 922 0 , 5195 0,8963 o, 9569 0,9414 0,9275 Resistência a o cor te 0,6368 0,8638 0,8340 0,8069 Consistência 0,7807 Ângulo de corte * Li mi t e de s ign ificância : l % - 0 , 292 . , J riáveis tidas como de pouca ou nenhu· ma importância, de acordo com os resultados da primeira etapa, e mantendo algumus não significantes mas consagradas univ~rsalmentc, foi eslahr.lecido um novo plano experimental rnais (:onsentâneo com os dados r.nlão obtidos e 11u<: é o constante do Quadro 1. Matéria-prima. O brix n:fratométrico, a densidade e o p<'.&> por lilro corretacionaram·se com alta significân· cia (Quadro 7), corno era de se: esperar c já havia acontt~ddo na primeira t:l a· pa. Atri buiu-se a uma associação na mat{:ria·prima, r.rn vez de fenômeno <;ausa·dei to, a corrdação de pl I (:om o peso por litro c a densidade. Como na primeira etapa, algumas obsccva.,:<>el:ó sobre a consistênciu ôão apenas qualitativat>, poi~; as <:ondições do produ to não p erJil i tiram a de terminação de "sil~S " no "rídgelimeLer". pH e açúcar: As torrelaç(Jes alta· mente siguifíeuntes da adição de açÚ· car <~ om o br.ix refratométrico do pro· duto (0,6736) e da adição de ácido eíRev. Theobroma (Brasil) 8:3 · 20. 1978 . Borges, Gomes e Pereira 14 Padronização da geléia de cacau Quadro (J ... Correlações• entre os valores de sag e os das demaís variáveis Quadro 7 estudadas na primeira etapa do trabalho. ]5 Correlações* entre as variáveis estudadas na segunda etapa do trabalho. Cor rel. VARIÁV81S MA1'~RI A PRIMA VI>.~IÂV&IS Brix refr&t. MATE:RIA PlU MA MA1'tRIA PRIIVI nr1x re!\'J't.. I. 0000 Teste qualitativo da pectina POSO/litro o' 2496 o. $422 o ' 11 51 0,225 7 Teste quantitati v o da pectina Brix refratométrico -0,0491 Peso por litro -0,2485 Densidade -0,2122 -0,0704 ptl a)Ctn,.iaat~~ pll -o, 3681 Peso Oensi- /Htro dad~ O, 2496 1,0000 0 , 8073 o, 824) o, S422 0,80?) 1, 0000 o. 2949 ADIÇÕES PR()PU1'0 /\c ido citrico Açúcê'r -o, 3681 -o,oüo 0, $0$6 0,142? 0,3946 - 0,0614 -o , 0533 - 0,0244 0, 0081 -o, 0093 0,8 243 0.2949 l. 0000 O, J94 6 0,0081 O,OJ36 1, 0000 0.1048 0,6736 - o. 7997 o. 0336 0,0773 O, 1048 o ,67)6 0,036~ -o. 799? o, 1392 1,0000 0,0390 0,0390 1.0000 pH Brix pH r~tr~t- o.oooo 0,16?1 0,0773 •0,0021 -0,088 5 o . US6 0 , 0365 ADIÇÕES Acido c.ítrico - 0.,1)42C O, 5456 0,1427 Açúcar -0.,0614 -0,05)3 -o. 0244 0,1671 0,1158 1,0000 o. 1392 PRODUTO Brix ref!'at. -0,0093 o.oooo pK -o, 0021 -o ,osss ADIÇÕES "' Limites de s19nlfic.,ncia: Ácido cítrico s• - 0,109: u - 0,142. -0,1514 Açúcar 0,7324 trico com o pH da geléia (-0,7997) são perfeitamente lógicas e esperadas. PRODUTO Bríx refratométrico no ponto -0,0188 Temperatura no ponto 0,1913 Tempo de concentração -0,0459 -0,0798 Brix refratométrico pH 0,1736 . 0,0452 Tonalidade da cor amarela Transparência 0,5056 Aroma 0,0136 -0,2689 Sabor An9ulo ü o corte Re eistinc i a ao corte Consistência 0,4683 0 ,4 885 0,3660 * Limites de signíficância: 5% - 0,335 1% - 0,430 I , :1 . I l I Sag. Independentemente dos valores numéricos que serão apresentados a seguir, é digno de nota a observação feita sobre a ótima consistência apresentada pela geléia na faixa de 23,5 sag, já apontada na literatura como ponto de referência para outras geléias. Na ~gunda etapa foram estudados, especificamente, os efeitos do teor de açúcar, do pH, do brix refratométrico e do tempo de cocção sobre o sag. Submetidos os dados à análise estatística, chegou-se à conclusão de que, para os valores usados de açúcar (A), pH (H), brix refratométrico (B) e tempo de concentração (T), a mellior equação para predizer o sag é a seguinte: S "" 37,5809 + 14,3477 A2 + 64,9560 H2 + O,l2S217 B2 + 0,0109950 T2 - 5,84750 (H.B) + 0,456816 (H.T) - 0,0304737 (B.T) com um coeficiente de determinação de0,4733. Submetida a equação a uma prova, em data ao acaso, com o pH fixado em 3,1, o tempo de concentração em 20 minutos, o brix refratométrico no ponto em 65, para sag 23,5, por serem estes valores muito adequados na fabricação industrial, os resultados foram bons. A título de ilustração, o Quadro 8 dá os valores de sag, calculados pela fórmula, para as condições comuns de fabricação de geléia e a Figura I os valores de açúcar, pH e brix refratomé- Rev. Theol>roma (Brasil) 8: 3 · 20. 1978 Rev. Theobroma (Brasil) 8: J- 20. 19 78 Padronização da geléia de cacau Borges, Gomes e Pereira 16 17 Quadro 8 - Valores de sag calculados pela equação, fixando-se o brix refratométríco em 65 e o tempo de concentração em 20 minutos~ Aç úcal:" pH 1,0 o, s 0,6 0,7 0, 8 0,9 1 ,0 3,0 19,41 ll ,99 22,86 25,01 27,45 30,17 3,1 21,94 23 , 52 25 , 38 27 , 5 4 29 ,97 32, 70 3,2 25,77 27 , 35 29 , 21 31,36 33 ,80 36,53 3,3 30 , 89 32,47 34,34 36,49 38 ,93 41,6 5 3 ,4 37.32 38,90 40, 76 42,9 1 4 5 , 35 48, 0 8 53 , 08 55 ,80 3,5 45, 04 46 ,62 48,49 50,64 \ l ! I .t * Efetivamente, os limites de l eitura de sag no "ridgelimeter• são 10 e 34, mas, em condições práticas de prod ução , os limites de t olerSnc ia deverão ser mais estreitos , e ntre 21 e 24, por exemplo. t rico para ohtenção de 23,5 sag, para um tempo de concentração fixado em 20 minutos. " rcfratométrico " , na produção em gran1lc escala, dada a facilidade com que pode ser aplicado. l. Considerando-se as provas e contra-provas efetuadas r. a niio corre· lação r.ntre a consis timc;iu da geléia e o tc:ste de álcool, r.ste não devr. ser e m· pregado para determinação da quantidadt: de açúcar a ser adicionada à matéria-prima. 3. Considerando-st a pouca varia· ção da cor, sabor e aroma da geléia de cacau em função dos tratamentos e a vantagem da determinação de sag sobre as avaliações de consistência r. c:a· racterísticas associarlas, como ângulo de corte e resistência ao corte, preconi.:Ga-se o ahandono des.'!as variáveis subjetivas em futu ros trabalhos de pa· dronizaç.ão da geléia dr. cacau. 2. Dada a equivalência enlrr. si, os mé todos de determinação do " ponto", por pt!SO e pelo hrix refratométrico podem ser usados indiscriminadamente, todavia, sugere-se o método "por peso" em trabalhos experime ntais e o 4. Durante as épocas e condiç<H~S normais da colheita do cacau, colhi· do e quebrado no mesmo dia, onde o teor e a qualidade da pectina não são limitantes, a melhor equação para pre· dizer o sag é a seguinte: CONCLUSÕES E SUGESTÃO Rev. 111eobroma (Brasil) 8: 3 · 20. 19 78 Figura 1 - Valores do açúcar, pH e brix rejratométrico para a obtenção de 23,5 sag. fixado o tempo de concentração em 20 minutos. Rev. Theobroma (Brasil) 8. J- 20. 197$ Borges, Gomes e Pereira 18 ') s = .J7,5Bo9 + l4,a477 A~ + 64,9560 J12 + 0.1282 17 B2 + 0,01099!30 T2 - 5,84750 (li.B) + 0,456816 (II.T) - 0.0.~04737 (B.T) corn um codicient1: de determinação de 0,4733 c! onde A repn:scnta o a~:ÍJ car, 11 o pU, B o hrix rd'ra tomí-:trico e T o tempo ele (: onc<mtra~:iio. Evidentemente, dcv~m ser tonsiderado~. nas (:ondições práticas, os limite:; daquelas Padronização da geléia de cac11.u variáveis, acima e abaixo elos quais não haverá gt:leifi(!a~:ão. 19 5. BORGES, J.M . .:'llovo tipo de caix.a para quebra de caeau com dispositivo para coleta de mel. Cacau Atualidades (Brasil) 12 ( J) : 9-13. 1975. 6. THE C~NJNG THADE, ed. 5. A e<>nsi:;ti': ncia correspondente a 23,5 sag foi considerada a mais adequada para a gcléi<; de cacau. A complete course in canning. Baltlmore, Maryland, 1969. :516 p. : . 7. CIUJESS, W.V. Commercial fruit and vcg~table products. York, McGraw-llill, 1958. 684p. (>. Sugere-se a reali:tação de~ uma pesquisa para de termina~:!io da curva anual do teor e do grau de metoxilação da pectina. 9. ed. 4. ed. New 8. DESROSIER, N.W. The tcchnology of food preservation. 2. ed. Westport, Connectieu t, ;\.VI, 1963. 405 p. 9. INSTITUTE Of fOOD TECHNOLOGI.STS. Pectin standardization; final report of the IFT Committee. Food Technology (U.S.A) 13 (9): 496- 500. 1959. AGRADECIMENTOS lO. KERTESZ, Z.l. The pectic suhstances. New York, Interscience, 1951. 628p. Os autores agradecem aos Ors. Paulo de Tarso Alvim e Fernando Vello o estímulo e as valiosas :;ugestões. recebida!:i para a execução do p1-esente trabalho; aos colegas Cl(wis Peixoto Pereira, Schwartz Brasil Reis c Cláudio de Tarso Miranda a ajuda na cornputaçãc> dos dados e na obtenção da matéria-prima; ao Sr. Waltr.r Silva Serra e aos auxiliares José Oantas da Silva e Djalva Moreira Arenas (com uma homenagem pÔSluma) pela ine!õtimável dedicação e boa vontade na execução das determinações de laboratórios e a todos que, direta, ou indiretamente, colaboraram na realização do trabalho. 11. LEME JúNIOR, J. Contribuição ao estudo da geleificação de frutas e do equilíbrio do gel péctieo. Piracicaba, Escola Superior de Agri<:ultura "Luiz de Queiroz " da Universidade de São Paulo, 1968, (Tese de concurso de cátedra; Mim eografado). 12. OLIVEIR.o\, H.R. ele e ALVES SOBRINHO, J.A. Fabricação de geléia de cacau. In Itabuna, Bahia, Brasil. Centro de l)esquisas do Cacau. Inform e Anual, 1965. ltabuna,1966. p. 100.. 13. OWENS, H.S. et ai. Methods used at Western Regiomtl Researc4 Laboratory for extraction and anaJyses of pectic materiais. Washington, D.C., United States Deparunent of Agriculture, 1952. 24 p. (AIC- 340). LITERATURA CITADA 14. RAUCH, G.H. Jam manufacture. London, Leonard Hill, 1965. I. ASSOCIATlON OF OFFIClAL AGRICULTURAL CHEMISTS. Official methods of analysi~. 10 1:d. Washington, D.C., 1965. 957 p. 2. BONDAR, G. A cultura de cacau na Bahia. São Paulo, Empreza Gráfiea da " Revis ta elos Tribunais", 1938. 205 p. (ICB. Boletim Técnico n~> RESUMO 1). .3. BORGES, J,M. Pode-~ fa:~:cr geléia de casca de cacau; uma indústria nova desenvolvida com subprodulos agrí(:ola~;. Cacau Atualidade~:~ (Brasil) 8 (:3):11 - 13. 1971. 4. 191 p. e PEREIRA, V. de P. Estudo preliminar sobre a conr:;ervação do mel de ca(:au. Revista Ceres (Brasil) 19 (l 03) : 195- 199. 1972. Rev. Theobroma (Brasil) 8:3- 20. 1978 I, A geléia de cacau, um produto tradicional na Região Cacaueira da Bahia é a mucilugem que envolve as sementes (" mel') do fruto do cac~u ear~, por um processo ainda não padronizado. A boa aceitação deijse produto por nativos e alienígenas sugere a possibilidade de sua exportação para outr06 mercado~ .consumidores. Todavia, é ~o~dição es:;encíal para a comercialização deSBa geleut que ela apresente caractensticas de produção padronizadas. f~bricada com Rev. Theobroma (Brasil) 8: 3- 20. 1978 Borges. Gomes e Pereira 20 L'm •:.~tu do preliminar, realizado no Centro de Pesquisa~ do Cacau da BREEDING PLAC~S ANO SITES OF COLLECTION OF ADUL TS CEPLAC, em Ilhí:us, Bahia, foi levado a cabo para preparar uma gclP.ia moddo. OF Forcipomyia spp, MIDGES (D IPTERA, CERATOPOGONIDAE) t·om curaelerístieas t í~c nicas recomendadas e que pudesse servir de padrão em trabalhos po:;teriores. IN CACAO PLANTATIONS IN BAHIA, BRAZIL: O e:;tudo foi feito em duas etapas. Na prínu:ira, procurou-se identificar as A PROGRESS REPORT muita,; variáveis envolvidas no processo e, na segunda, estudaranH;e com mai~ precisão. as variáveis mais importantes :;ck r.iorwdas na primeira fase dos tra· balho~;. . .\ ia primeira etapa foram observadas e corrdat:ionadas a:; variáveis: 1) Quanto à rnatéria·prímu : testes quantitativos e qualitativos de pectina, brix refratomé· lríco, densidade, pH e pcsv por litro ; 2) Adições de açúcar c ácido cítrico; 3) Quanto ao produ to : p esos e<~lcuJado e obtido, brix refratométrico e tempera tura no " ponto", tenlp<> d•~ <:on centração .. pH , leituras refratométricas desejadas e obtidas, propriedades de cor, transparência, consistência, resistência ao ~orte, ângulo <11: cortE~ . go:;to e aroma, determinados subjetivamente, e de consis tencia, determinada o bjdívamente pelo "ridgelimcter" e expressa em «sag" . Saulo de J Soria* Wil/is W. Wirth * • Hugo A. Besemer*"* l '·.) ABSTRACT The species compositíon of midges emerging from rottcn cacao fruits, rotten banana pseudocaules, a nd sugar cane lcaf axils was compared with midges coiJected from the flowers. Trees were sampled systema tícaUy, giving attcntion to drY cherclles, flowen and dry Jcaf tips. ~a :;egunda et.lpa, a invest.igdção foi limitada espec.ificamente, ao efe ito da~; \'ariáveis mais importantes, incluindo o teor de açúcar (A), pll (H), hrix rdrato· métrico (B) e tempo de con centração (T) sohn~ o valor de &ag (S). Chegou-se à conclusão de que, em condições nonna'is, a melhor equação para pn~dizer o "sag" é a seguinte: Rotten cacao fruits are a breading place for F. (Forcipo myia) genualis (Loew), other species of the subgenus Forcipomyia and spe<:ics of the F. {Microhelea) fuliginosa Meigen group. Rotten banana pseudocaules were a special breeding place for f'. (F.) pou/aineae Macfie, Dasyhelea b<Jrgmeierí Wi.tth an d Waugh and F. (E.) spatulzfero Saunders. Sugar cane leaf axils are a breeding place for F. (Warmkea) $pinosa Saundcrs and for F. (F.} argenreola Macfie. · S =37.5809 + 14,.3477 A2 + 64,9S60 112 + 0,128217 B2 + ··O,Ol 09950T2 - .'í,B4750 (ll.B) + 0,'1.5úlll6 (II .T) - O,OiW4737 (B.T) About 62% of the Forcípomyia sensu lato midgcs wete collected from dry cherelles, 37% from tlo wers and flowet buds, and I% from dry Jeaf tips.. Species of the subgenus F. (Eupi'Oioannisia) Brethes wexe preçlominant on the tlowers. eom um coeficiente de determinação de 0,47iB. •, '1 lJma consistência equivalente a 23,5 sag, desc;rita na literatura eomo a mui~ adeq ua•la para as geléias, em gÚal, foi, também, considerada pelo autor como a melhor para a geléia de cacau. r Other breedi.ng places are used by the pollinating subgenusF. (Euprojoannisia). The numbers of the adults on the cacao tree cannot be de termined only by the examination of flowers. ·I l I i Received for publication Octobex 21, 1977 and in revlsed form May 31, 1978 • Ph.D., Pesquisador Principal, Divisão de Zoologia Agrícola, Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Cx. Posta! 7, 45600 - Ttabuna, Bahia, Brasil. •• Ph.D., Research Entomo logist, Systematic Entomology Laboratory, UBIII, Fed. Res., Sei., & Educ. Admin., U.S.D ..(\., e/o U.S. National Muscum, Washington D.C. 20560, U.S.A. Rev. Theobroma {Brasil) 8: J- 20 1978 H* Candidate for Agron. Eng., Department of Entomology, Agricultura! University of Wageningen, Holland. 21 R ev. Tht!Obroma(Branl) 8:21·29. 1978 I 22 Forcipomyia in cacao plantations Soria, Wirth and Bezemer INTRODUCTION 'fhe study of breading places and sitcs for collection of ceratopogonid cacao pollinators has recendy received considerabl(: attention in Bahia, BraziJ (7, 9, 10, 11). Ilowevcr, more information is necessary to rccognize the specific preferences of species for díffcrent substrata as larva! hrceding sites. This is important ~;ince there i~ evidence that midges in the suhgcnus Forcipomyill (Euprojoannisia) Brethes are the main pollínators o f Theobroma cacao L. in Bahia (8). Also, little ís known ahout the preferenccs of adult midges for diffcrcnt parts o f the cacao tree as resting places. The object o f the present study was to detemline the species composition of Forcipomyia and allied ceratopogonid species emerging from rotten cacao fwits, rotten banana p~>eu dostems (Musa spp.) and sugar cane leaf axils, and to determine the relative importancc of adult collecting sites other than those already reported (7). REVIEW OF LITERATURE Rotten cacao pods as breeding places. There are clífferences of opinion in the Jiterature conceming the choice of rotlen cacao pods as the preferred breeding pluce o{ ForcJ. pomyill. Dessart (2), in the Oelgian Congo found that ~he rotten pods are an excdlent breeding site with the preBence of several different species m the one rotten fruit. He described at least five species from this subRev. Theobro'ffW (JJrasil) 8:21-29. 1978 stratum: F ashantíi Ingram and Macfie, F cacaoi Dessart (as F the~ bromae Dessart preocc.), F castanea (Walkcr), F fuliginosa (Meigen)and F pampoikíla .lngrarn and MacFie (2, 3, 4). Winder (9) found only seven ~peci mcns of Forcipomyill cmcrging fron1 7.5 kg of what he descríbed as rotten pods. However, he worked with the !:iplit cacao husks that remain in the field after the harvcsting whilc Dessart (2, ;{, 4), worked with rotten fmits with rotten heans inside. Ali thcir opecimens helonged to the subgenus Forcipomyill scnsu stricto, which has never been found pollinating in Bahia (8). Barroga (1) found specimens o f the subgenus F. (Euprojoannisill) Brethes in cacao pods in the Phitlipines. Rotten banana pseudocaules as breeding places. Little information is available on rotten banana pt;eudocaules as a ceratopogonid breeding pla(:e (9). This suhstratum is rather frequent in young cacao plantations, providíng shade for young cacao trees. Because it provides a good breeding place for several groups of Diptera, attention was given to this possible breeding síte. CoUection sites of adult midges on the cacao tree. (n addition to the common collecting sitcs of adult midge~> namely cacao flowers and buds,attention wasgívcn to dry cherelles and dry leaf tips as altemative collecting sites (6, 7). MATERIAL ANO METHODS I J '~I· • The expcrimcnts were carried out in the experimental areas of the Cacao Research Centcr (CEPEC), Ilhéus, Bahia, Brazil, and some cacao farms located in different counties in the cacao growing region of Bahia and in the Bahian Recôncavo (central coast) during the pcri(ld 1972-1977, unless othcrwise stated. The farms were: Divisa, Ditosa and Primavera (Ilhéus), S~o Justo (ltajuípe) and En· genho de Água (São Francisco do Conde); the last oituated in the Bahian Recôncavo. Rotten pods. A total of 18 kg (wet weight) of rotten fruits was colleded. These were opened and inspectcd for the presence of any larvae or pupae. The state of the material can he described with the words of Dessarl (2): "seeds already reduced to a black powder". It should hc noted that the seed structure was still visihle in most cases. The fruits were smooth, hlack on the outside, and no larvae or pupae were ever found in pods with whíte mycelium on thc outside. The envíronmental condition surrounding the pods was very damp. The material was placed in emergence boxes, as described by Winder and Silva (10, 11). ,After death the midges were mounted and indentified. Rouen banana pseudocaules. Six abandoned banana pscudocaules were enclosed in an emergence tent described by Winder and Silva (10, 11), as 23 The emerging mídges wcre recovercd daily during th<: t~arly hours of the day. After death the miclgcs wcre mounted and identified. Sugarcane Ieaf axíls. lmmature stagcs pf thc ceratopogonidae were picked hy hand from thesc littlc-watcr holding ~;helters in six isolated plants within cacao plantations in Banco da Vitória, llh.éus. Thc capture was helped by the use of little "TIGER" camel hair brushes wet with frc~h water. Collection sites of adults. Once a week a number of marked trees were ex:amined and ali observahle midges of both sexes were collected manually. The collections were made in the experimental area of CEPEC, from June toJuly, 1974. RESULTS AND DISCUSSION Rotten fruits. The rotten cacao fruits proved to be a good breeding place for F. genualis (Loew) (Table 1). A smaller percentage of F harpegcr nata Wirth anel Soria and F. {Micr~ helea) fuliginosa complex were also present (12). Another striking fact was the at:x ratio of the emerging midges of F. ge· nualis and F. harpegonata from Engenho de Água: 99% were females, in two samples collected wíth an interval of more than one month. We cannot offer an explanation for this abnormality. Rev. Theobroma (Brasil) 8:21-29. 1978 \ \ Soria, Wirth and Bezemer 24 Table 1 - Forcipomyia midges emerging from rotren cacao fruits colle:cted from cacao plantations ín rwo.separote regíons in Bahia, Braz i/, January·July. 1977. - - - - - - - ------··-.···-··-··--- Central Coast (Re cõncavo) of Bahiã rnsecls F. ( Fol!c-i.pom!J.i.O.) g~ 11ua t:ü (Loew) F. I F. ) haJtpeg<J•HI.ta Wi r th a nd Sor i n F. (I.U.c't<Jhetea ) 6«e.ig.(. uo~a (Me i9e nl 9roup. Southern Rcgton of llAhia 115 143 o o 35 22 Forcipomyia in cacao plantations argenteola Vlacfie were also present. Both gr()up~; were activcly feeding on "fumagina" (Capnodium sp.), a ;;aprophytic fungus that grows on thc spittle secretions of Mahanarva fim brio/ata (Stal) (Cercopida«~, llomoptera). a pe&t of sugar cane in thc region. Sugar cane, in this case, was grown scparately for consurnption within th<: cacao plantation. 25 Collection sites of adults. Ahout (,2% of the midge,; were found resting on dry cherelles, :37% on Oowt~r::> or flowcr lnuls. and l% on dry leaf tip:; 3). The dry eherelles had pr;~v iously bcen negl<:cted becaus;oe the hrown midges are inconspícuous a' gainst the brown ha<:kgrou nd o f the <:herellei:i corrtJiarcd .with wh1te flowers. (Tabl~ The predominante of the subgenu:; Rotten banana pseudocaules. In thís habitat F. poulaineae Madie wa predorninant (Table 2). The consist· ency of the results indícates a preference o f this species for banana pseud<>caulcs as a breeding plac«~. However, the pseudocaulcs havc l<1 undergo con· siderable decomposition before thcy are a suitable ceratopogonid breeding place. Ali cellulose material has to be in a degradated form. Organisms other than Ceratopogonidae are involvt~d in the initial decomposition of the plieudm:aules. second most abundant group to emerge from this habitat. Theoe · midgco are more. frequently found visiting eacao flowers than F. poulai· neae Maefie (B). Only one specimen of F. (Euprojoannisia) Brethes was found emerging from banana pseudocaules. Winder (9) also found F. pictoni Macfie, Dasyhelea wílliamsi Wirth and Waugh ( = Dasyhelea sp. 2) and Dasy~ helea borgmeíeri Wirth and Waugh ( = Dasyhelea sp. I) emerging from rotting banana stt:ms. Midges of Lhe allied genus Dasyhelea, specially D. borgmeieri Wirth and Waugh (14), (Tahlc 2), were the Sugarcane leaf axils. ln thís hahitat F {Warmkea) Spinosa Saunders is predominant (l'ablc 2). Midges of F. Midges of Lhe genus Wannkea were determined to he active pollinator:; in tacao flowen; in Co~;ta Rica (6). These rnidges were rni~;identified a;; F. (Calo· forcipomyia) sp., but midgcs kept in definitive mounting were eorrectly ideutified !ater ao Warmkea. The::;e .midges are also known in lilerature (13) as natural pollinators of Hevea hrasiliensis flower~. a plant of grcat economíc importance in the Lropícs. F. (Euprojoannisill) Brethes ou the flowers was striking, indi<:ating that breeding places other than thosc t;Ludicd so far are involved. Rcsults indicate that other resting sites on cacao trees are important in addition to flowers. More informalion is needed in order to determine what factors influence the resting behaviour of the adults in Lhe cacao plantation. Ta bit: 3 - Co/lecrion sites ofForcípomyia mídges on the catao tree in two cacao planta· tions, Cacao Research Cenrer, Ilhéus, Bahw. Brazil, Junefluly, 1974. Table 2 - Cerotopogonülae emerging from different substrato collected {tom cacao plantations, flh éus, Bahia, Brozíl, 1973· 1977. Uel.·omp(>led Total Number of Midges Pe:rcentage o f total Flowe rs* 119 37 Dry lea f tips 2 199 62 147 38 Â r e a s ÂREA I - SHADED Dry cherelle s bon<.~nu l s>s~ u<ft) r:aul es F . tfu.p,t'lj~ca~r"úia~ $poltu(·i$tt-'• SD.und.e r s F, lrcH.('(jO.)~~tlj.iO.) p4'u.(<l.(n~(l._., HA<:fl€ F, ( F {JJtc.i,yu~Hljl«.) ~. C<1"(~~th <d <t<\~ t'lttt' u(~ ~,... ,,,H« HbCtie Shtl'lders Da&Jjllfltt« bu-.gcnrê~·'li Wlrth an~ W~U91l. Da~yltflfto. o<..'I1SU l~t.o t<'e!Nle Mu.lv l l 26 19 o o ÂIIEA II - UNSHADED FlO\<ers • ·. Dry leaf tips Dry cherelles 2 41 61 SI 36 21 ( •) Rev. Theobroma {Brasil) 8:21·29. 1978 2 - Beth open floV~ers and flower buds incl uded. Rev. Theohroma (Brasíl} 8:21·29. 1978 Forcipomyia in cacao planrations Soría, Wírth aml Bezemer 26 Species composition. Results (Tahle 4) indícate that F. (E.) blantoní • Soria and Bystrak is the most important adult species occurring in cacao plantations in the southem region and in the central coast (Recôncavo) of Bahia. Results obtained aftcr intensive hand collectíon· in the CEPEC, Ilhéus County, during 1972 (Table 5), indícated F. (F.) hlantoni to he the most abundant midges within the F. (Euprojoannisia) subgenus. Thís conclusion was reachcd after careful review of the m idges collectcd during the pcriod. Male genitalia gavc the easier and safcr characteristics of TabJc 4 - Fotcípomyía midges hand collected from cacao j1owers, flower buds, dry cherelles and dry leaf tips at the Cacao Research Center (CEPEC), Ilhéus and Engenho de Água Farm, São Francisco do Conde, Bah ia, Braz i/, February-July, 1977. iclcntifícatíon to separalc blantoni from spatulifera Saundc~rs. The females. on the othcr hand, pro\'ed to be the most diffirult to separate from each o thcr. C haraetcris tit~s such a>:< shape and :;;ize of spermathe('ae and fu sion of the last two palpornere$ wcrc nol a definitc identifir.ation chie to the overlaping of thc characteristics in bo th !>pedes. Sc~para tion of species. was therefore based mainly on tlu: diagnosis of males. CONCLUSIONS 27 2. Roth:n banana pseudoraulcs are mainly a habitat for F. (F)poulaineae. Dasyhelea borgmeieri anti F. {Eupro· joannísia} spatu/ifera Saunder.:> alr:;o occur, but in lc~r nurnhcrs. 3. Sugar cane leaf axíls are a breeding placc of F. (Warmkea} spinosa Saunders and of F. (F.) argenteokz Madie. 4. More adult Forcipomyia are found on dry cherelles than flo wers and flower hucls. Adult midges are sdclom found on dry leaf lip!:i. lnsect s f. teCAp~toi<l'ctrtrt.io6út) &t.aMt<fll.t f.({.) Soria <J.nd L Rotten raeao fmits are a breeding place mainly for F. genualis and F. harpegonata, and to a lesser exlcnl for F. (Microheleaj fuliginosa. ay~trak 'pa.tut.i.6ttJc.a. Saunder.s. r f. f(IJtC.ip0111fi.Í<tJ gl!'nU.4t.i6. (LOê'W) F. tr.) lt«Jt.P~9"'u'ta wirt.h and Soria. F. CJt.ieJtcht..te~t 6uC.i9.ino~a !JLOUP- 5. Among F. (Euprojoannisio.) racao pollínators, F. blantoni is the most abundant, followed by F. spatulifera, in Bahia. ACKNOWLEDGMENTS Table 5 - Ceratopogonidae co/lected [rom cacao flowers. flower buds, dry cherelles and dry leaf tips at the Cacao Regearch Center (CEPEC), Ilhéus, Bahia, Brazi/, between February and October/1972. (Revísed a[ter Soria and Wirth, 1974). tn soc t s ,. . I fup.t.~ i<>(ht~t.i.sia.) b (a. tl tO A.i Sor iã and Byst.rak; ' Ma1e Pe rMle 12 8 Tota l Midqes collect.ed 12 8 t o ! 'IX:It.,l 16 (L • .&pa.tu.ti.6t,.t:l. saurulers F. t f. t $er.su strieto• l7 o 11 2 ~ 65 ~ 65 f. ~ F4-o\ci.pomiJ.(.Q.) 9 t"ua.t,i.~ ( LOew) o 49 2? ~e 12 29 lO 10 16 22 I 77 31 toe 2) 23 f. f. ( F. J b.4.Jtptg4'~trt.t:a Wirth a nd Sorh. (F.l ne•r ~bu.t«.tneoc Macfhr f . (F,) nu~ piHoo.! Hacfle I . 114ieAo ~te .. i !•~<o<•••~ c... lqen> f . 1/.t) t•.i.o!W••• (WIIIlo t""l F. r. (M.) .&qullm064 Lut" . L r tMiolttltAJ 4.tvt~~t1C.« LITERATURE CITED 1 2 l LUt% .. Oaor~hetttt b0 <\9Dieitll.i Wirth aod Wbu4Jh group . Sl.y('ohtzC:4 S.~h su la to We wish to thank Dr. Durland Físh, Univen;ity of Notre Dame, USA. Mr. John A. Winder (C.S.I.R.O.) Australia and Or. Forhes Benton (CEPLAC) for kind revision of manuscript. We thank Dr. t•edrito Silva (CEt•LAC) for translation of the :abstract to Portuguese, and we thank Dr. Kamal EI-Kadi (CEPLAC). and Dr. ]. M. Abreu (CEPLAC) for suggcstions on the style for Re\•Ísta Tlu:ohroma. 14 I. BARROCA, S. L. ProgrC!:i!i report on thc ::;tudy of inser.ts, partkularly midges associated with pollination of Theobroml.l cacao L. l'hil· lipínes Jou~nal of Plant lndu::;tries 29:122 - 133. 1964. 2. DESSART, P. Con tribution à l'étude des Ceratopogonidae (Diptera). Le~ Forcipomy ia pollinisaleurs du cacaoyn Bulktin Agri<:ole clu Congo 52 ; 525 . 540. 1961 . Rev. Theobrorrnz (Brasil) 8:21-29. 1978 Rev. Theobroma (Brasil) 8:21-19. 1978 Soria. Wirth and Bezemer 28 3. J)ESSART, P. Contribution à l'étude des Ceratopogoniclac (Díplera). IV. Les Forcipomyía pollinisateurs du cacaoyer (2). Revut~ Zoologique et llotanique Afrieains 65: 139 · 143. 1962. 4. Forcipomyia in cacao plantations 29 14. WIRTII, W. W. and WAUGH, W. T. Five New Neotropical Dasyhe/ea Midges (Diptera, Ceratopogonidae) associated with culture of cacao. Studia Entomologica 19 (l/4) :223 - 23ú. 1976. . Contribution à l'étude de!; Ccratopogonídae _(Diptera). Remarques sur quelques c:specci? du gem·e J<"'o rcipomy ia. B1•lletin & Annales dft la Socíétc H.oyale d'Entornologie de Belgique 99 : W2 - 188. 1963. 5. HBRNANDF:Z, J. ln~:~ecl pollination of Theobroma cacao L. in-Costa Ri<:a. I•h.D. Thesís. Madison, University of Wiscon~;in, l96f;. 160 p. 6. SORl A, S. de ]. Studies on Forcípomyia spp. midges (J>iptera, Ceratopogonidae) relaterl to tlu: pollinatíon of Theobroma cacao L. l)h.D. Ttu:6ÍS. Madison, l!niversity of Wiscon~;in , 1970. 142 p. RESUMO Criadouros e Locais de Coleta de Adultos de Mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonídae) nos Cacauais da Bahia, Brasil: um Comunicado Preliminar 7. . Locais de coleta e distribuição de Forcipomyia (Oiptera, Ceratopogonidae) relacionadas com a floração e frutificação do ca· caueiro na Bahia, Brasil. Revista Th<~ohroma (Brasil) 3 (2) : 41 -49. 1<)73. As especJftS de mosquinhas emergindo de frutos podres de cacau, pseudoeaules podres de bananftira e das ax:ilas das folhas de cana-de-açúcar foram comparadas com aquelas encontradas nas flores. As árvores foram amostradas sistematicamente, dando-se ênfase aos "bilros" secos, flores e ápices occos das folhas. B. and WlH.TH, W. ldentidade e earacterização taxonômica preliminar das mosquinhas Ji'orcipomyia (Oiptera, Ccratopogonidae) auociadas com a polinização do cacaueiro na Bahia. Rc;vista Theohroma (Brasil) 4 (1) :3- 12. 1974. Os frutos podres de cacau são criadouros para F. genualis (Loew), outras espécies do· subgênero Forcipomyia e CS(técies do grupo F. (Microhelea) fuliginosa (Meigen). Pseudocaules podres de bananeira mostraram ser criadouros favoráveis para F. (F.) poulaineae Macfie, Dasyhelea borgmeieri \Vírth e Waugh e F. (E.} spatu/ifera Saunders. As axilas da& folhas de cana-de-açúcar são criadourm; de F. (Warmkea} spínosa Saunders e da F. (F.) argenteola Macfie. 9. WINOF.R, J. A. Ficld ohservations on Ceratopogonidae and other Diplera: Nematoccra associated with cacao flowers in Brazil. Bulletin of Entomologícal Rel:l(:arch 67: 57- 63. l 977. 1O. and SILVA, P. Cacao pollination: Microdiptera o f cacao plantations and some of their breeding placcs. Bulletín of Entomological Researeh 61 : 651 - 655. 1972. ll. and . Pesquisa sohre a polinização do cacaueiro por insetos na Rahia. Revista Tbeobroma (Brasil) 2 (3) : 36 - 46. 1972. 12 . WlltTH, W. W. The Neotwpil:al Forcipomyía (Microhelea) species related to lhe caterpillar parasite F. fuliginosa (Diptcra, Ccratopo~oni1lae). Armais of Entomologieal Soc:icty of Arnerica 65 (3) : 564 - 577. A maioria das mosquinhas Forcipomyia sensu lato (62%) foi coletada em "bílros secos"; 37% foram coletados de flores e botões florais e I% nos ápice~; de folhas secas. Estudando a fn:quênda de suhgêneros em diferentes locais da planta, encontrou-se que as espécies do subgênero F (Euprojoannisia) Brethes predominao nas flores. Outros criadouros além dos descriws al:ima, estã1> comprometido~> eom o subgêrtero polini?.ador F. (Euprojoannisía). A pn~sença de insetos polinizlldore;; adultos no cacaueiro não pode ser avaliada exclusivamente pelo exame das flores. 1972. - - -- - . The lleleid midges involvi:d in the pollinatíon of rubber lrees in America. Proceedings of the F.ntomologícal Socicty of Waghington 58 (5): 242- 250. 1950. Rev. Theobroma{Brasil) 8:21·29. 1978 Rev. Theo[)roma (Brasil) 8:21-29. i 978 RESPOSTAS DO CACAUEIRO AO NITROGENIO, FÓSFORO E POTÁSSIO EM SOLOS DA REGIÃO CACAUEIRA \ DA BAHIA, BRASIL Francisco I. Morais* Charles J. L. de Santana** Rafael E. Chepote ... ABSTRACT Responses of Cacao to Nitrogen Phosphorus and Potassium Fertilizers in Bahia, Brazil This expcrirnent was undertaken to determine the effects of increasing doses of nitrogen, phosphorus and potassium on the yicld of cacao, cv. Catongo, grown on different southern Bahian soils. Results covering the period from 1970 to 1976 showed a signíficant (P < 0,05) increasc on cacao production related to P, N and1he N x P interactíon. Potassium fertílizers had no influencc upon y ield and in addítion decreased thc cffect due to phosphorus. ) The analytical data of the soils suggestcd an intensive leaching of K as the factor responsible for thc lack of response to this nutrient. Recebido pata publicação em I 9 de março, 1978 e em forma sevisada em 25 de agosto, 1978. • Ph. D., Divisão de Geociências (DICEO), Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC); Caixa Postal 7; CEP 45.600 - ltabuna, Bahia, BrasiL ..M. S., DIGEO, CEPEC. -Eng. 31 Agr~ DIGEO, CEPEC. Rev. Theobroma (Brasil) 8:31-41. 1978 / 32 Morais, Santana e Chepote INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODO A fertilização do cacaueiro na Bahia foi iniciada em 1964 , obtendo-se em condições experimenta i ~. acrescim os nas colhei tas da ordem de 40 a 80% devido à aplicação de uma mistura fertilizante NPK associada com a fCrnoção da sombra (:1). Estes resultados foram posteriormente confirmad<>S com a extrapolaçiio dcs~:~n tecnologia para a exploração comercial (10). Nos últimos unos, essa orientação vem sendo aprimorada com hase em um ·~xperirnento fatorial incompleto, iniciado em 1970, onde se procura a· vaJiar a influência <k doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio no desenvolvimento e produção do cacau· óro. A descrição preliminar do expe· rimento, contendo uma discussão dos dados obtidos até 1974, foi apresentada por Cabala, Santana e Miranda (5). O experimento foi conduzido em plantações de cacau , variedade Catongo, estabelecidas em 1965 •:m oito solos representativos da região cacaueira •la Bahia. Os solos usados pertencem iu; unidades Itabuna eub'ófico, Itahuna •listrófico, Vargito, Nazaré, Rio Branco, Agua Sumida, Valcnça c Colônia, segundo nomenclatura do Setor de Pedologia do Centro de Pct;qui!;lls doCacau (12). Algumas características químicas desteo solos estão apresentadas no Quadro L Mais recentemente, eomeçaram a aparecer os primeiros resultados devido às inleraç(leS Nr e PK. A fase ini· cial do ensaio foi condoída em 1976, introduzindo-se motlifiea\!Ões no plano experimental para estudar os fatores que determinaram a falta de resposta ao potássio. O obj<:tiv() deste trabalho foi t~uma rizar o efeito do N, P c K nas proprie· dades químicas do solo e na produção do cacaueiro .Ju~unte o per.íodo de l<)70 a 1976. Uma análise do efeito re· sidual da culagem, efe tuada no período anterior à aplicação dol:i tratamentos, foi também incluída. Rev. Theobroma (Brasil) 8: 31·41. 1 9 78 .J 33 Quadro 1 - CaracterfsliCils qufmicas do solo s o l o rc .~. t-.rc róf i~• (Cd.~ h~41 tl.ell_. OhtNUco (rf)Jê.c: r"oJ'UIIIW tt '""'"• . flt'J)Lc J.w,ocdaUI aldu• IO"UÃia.êc r~u alo h~ tO.U:c Dv>to~~.,~J t•;i~~. . .r~·-) ..... l-.('6 (TifP{(' "«P(t•H'It('(l C.lÕoclia tTvpi< tc.apt(•Ht.,•.. l t rtfl .. ... ... ,.. PJl .. , ..."' <llOA • c ( I) l%1 CI• .. AI e. 11J,S •• •f\00 J,JO ..,. 0,11 l 0 10 '·' o.o 0, 11 0,) '·" •••• '·' 1,0 U,J '·' 2, 4& o.~o 12,1 ,,,., O,ll 1,4)0 0,1' 14,) l,H O, ll tS,) l,tl '·" '·' '·' ... ... ... ... s,o 1,) ,,. '·' '·' 0,1 0,1 1,) l ..) l ,S 0,1 O,} ... ... O,S ...'·' •.'·'. etc•"" ~h c. I .... AI m 0,11 s.n o,o O~ Íl 2,1) l$,J 0, 10 '·" 0 , 10 1 , 10 ) ,1 O,lO 4. 00 U,l o,s 0,16 2 ,94 SO,l 1,0 0.2l l,n: U, l o,or 2,0) 29,0 ... 11 "·' U,l ' AJJI)fõtUJ. col•c•\1""~ 4~ o • lO('• f t pn~li.IMid..t.•l U Durante a fase de crescimento, as plantas receberam urna adubação uni· forme, tendo-se iniciado a aplica(:ão dos tratamentos crn 1971. A aplicação do corretivo, em todas as parcelas do experimento, f<>i realizada a lanço, de uma única vez, em 1967, aplicando-se calcário dolomitico (27% CaO e 20% Mgü) para neutralizar o alumínio trocável e elevar o teor de Ca + Mg p ara 3 mEq/ 1OOg (2). O desenho experimental usado foi em blocos ao acaso, com arranju de tratamentos segundo o ·~SI.Ju emu fatorial incompleto (superfície de resposta), totalizando 15 combinaç(u~s de fertilizanu~s com duas repetiçõe.s por unidade de solo. Os ferli!;zantcs foram aplicado::; a lanço, no círculo que tem a planta por centro c 1,5 metto de raio, sendo o nitrogênio, fósforo .e potásHio aplicados em cinco do$(:$ com inh~rva· los de 30 kwha d1: N, 45 kg;lha de P2C>5 e 30 kg/ha de K2()~ O nitro~ê nio foi fracionado ern dnus aplicaçõet> sen· NitTQflênio, fósforo e potáuio em wku de cocou CfC eoftotiv~ {lt...lõC4 • 4 1~JIIiNI O)• do a primeira em setembro e a segunda 6 meses após. .... A urúdade experimental constou de 12 cacaueiros, utilizando-se bordadura simples para separação de parcelas e de blocos. O sombreamento constou de bananeira e Erythrina glauca, esta última usada como sombra definitiva. O sombreamento provisório de bananeira recebeu raleamento contínuo, porém, devido à maior sensibilidade do cacau Catongo à insolação em relação às variedsdes Comum e Hibn'do, esse raleamento foi de pouca intensidade, mantendo-se uma exposição luminosa inferior ou igual a 50%. Anualmente, foram realizadas amostragens de solos e folhas para análise química. A amostragem de folhas foi efetuada em quatro cacaueiros por tratamento, em cada solo, coletcndose o segundo par de folhas fisiologicamente maduras de ramos expostos ao sol. RESULTADOS Produção. O efeito dos tratamentos na produção do cacaueiro em função do ano de colheita está ilustrado nas Figuras 1 e 2. A produção de amêndoas secas de cacau parece se estabilizar a partir de 1973, quando então c omeçaram a surgir os primeiros resultados devidos a aplicação de fertilizantes. O fósforo foi o elemento que provocou a maior resposta do cacaueiro, com acréscimos médios na produção da ordem de 52% para a dosagem de 90 kg!ha (P3). Em nenhum ano agrí· cola do período experimental, foram observados efeitos significativos para nitrogênio e potássio. No entanto, a análise da produção m~dia referente ao período 70/76 revelou uma re&poota linear ao nitrogênio em função das doses apli(:adas (Figura 1). O ni· trogênio favoreceu, também, o efciRev. Theobroma (Brasil) 8:31-41.1978 .f MoroU, Santana e Chepote 34 '·· NITROGÊNIO 1500 --·--~ 5!3 Nitrogênio, f ósforo c potássin to do fósforo (interação NP), cnquan· to que o potássio c on trí bu iu para malr carar a resposta a este elemento (in teração P K). A int,~ração nitrogênio x l!lrl solos de cacau 35 potássio não alcançou nível de significâncía , :~ tatís tic a (Figura 2). Os dados de produção eontidos no Quadro 2 ~umarizam o efeito dos tra- ·-..... 333 133 ,,_ 1 Ny ~ OMS l .SOO 010 5 500 ô .<: ..... o :.: 750 FÓSFORO :) <t 1.500 (.) "' (.) lU 1000 o 11) <t (.) UJ 500 11) 11) "'oo z <UJ ~ 1!500 <t 1.000 DNS 0, 05 I 5 § 1.500 z <W p4K2 ~ p 4 K4 4 70 71 72 13 ANOS 74 75 76 ME DIA p21(2 750 OIIIIS 0,0!5 70 - 76 Figura 1 - Efeitos do nitroglnio, fósforo e potássio na produção do cacaueiro na &h ia. Nivel 1 • O kg/haN,PzOs. K:;O; Nfve/3 • 60 kg/ha N e K20, 90 kg/haP:fls; Nfve/5 a120 qfha N e K20. 180 kgfha P205 (Média de oito repetições). p21(4 l o~--~--~----.---,---~----.----.--- 70 71 72 n 74 75 76 M ~OIA 70 - 76 ANOS Figura 2 - E{eítos da interação NP, NK e Pf( na produção do cacaueiro na Bahia.Nível 2 :JO kgjha N e K 20. 45 kg/ha P20 s Nfvel 4 m 90 kgfha N e K 20. 135 kgfha P205 Rev. 'I1teobroma (Brasil) 8:31·41. 1978 Rev. Theobroma (Brasil) 8:3]-41.1978 M oroú, SanRma e Chepote 36 tamentos em função do tipo de solo. Verifica-se a existência de respostas ao nitrogênio, fósforo e interações N x P e P x K, mas a magnitude e importância destes resultados dependem do solo estudado. O fósforo aumentou (P < 0,05) a produção do cacaueiro em quatro solos (Colônia, .Valença, Nazaré e Água Sumida), o nitrogênio em dois (ltabuna eutrófico e Valença) tendo havido uma interação NP positiva em dois solos (ltabnna Distrófico e Naza· ré) e PK negativa também em dois (Colônia e Nazaré). Os solos Rio Branco e Vargito não responderam à aplicação de fertilizantes. Itabuna eutrófíco e 120 kg!ha (NS) no solo Valença (Quadro 2). Análise Quúnica de solos e Folhas. Os resultados analíticos apresentados nos Quadros 3 e 4 e Figura 3 mosu-am as modificações nos valores de pH, AJ, Ca, Mg, P e K do solo e de folhas de cacau em função da aplicação de ferti· lizantes e corretivos. O pH e os teores de Ca e Mg aumentaram significativamente entre 1967 e 1970, começando a declinar a partir de 1971 para atingir os valores iniciais do solo em 1973. No período de enriquecimento do solo (1967 a 1970), o in· cremento mais notável foi devido ao· cálcio, com um ac réscimo médio da ordem de 112%, seguido pelo magnésio (46%) e pH (18%). Nesse períO<!o, cerca de 80% do alumínio trocável foi neutralizado pela calagem, reaparecendo em 1973, provavelmente, como de· € interessante notar que a melhor dosagem de P situou-se em tomo de 90 kglha (P3) nas unidades Valença e Colônia e de 180 ksf ha (Ps) nos solos Nazaré e Água Sumida. Com relação ao nitrogênio, a melhor dose deste nutriente foi 60 kglha (N3) no solo Quadro 2 - Efeito dos tratamentos na produção do cacaueiro em funçifo do tipQ de solo (kgjha de amêndoas secas) • rrat - IMtt- .. teu- ., ..... •i,:- ' .IITS ÍhJ 'YoPo-#1: tr~ fi ~·4 hhu rhl'!t4«f(l ;,i~~~;.t~r. ; r~·c- r"· ~co!otf t ~ ''•'tJI""n'tJ lt.MNa~ FPIIIO" H, I'• IC, N.. , , IC , &h t'1 K, ~h " · lt' )11, •• .. w. . "· ,., K., " ' , , 1(,,, u ~ s.o l 7la,n n ttt,O ., 71 fo , U Jil'~') ,;. HIJ9,1) l)A8 JI IUb .O lit , , 'tu:J, 4 4 'f4 •J \11,3 flll.'i l.fll,l tfl1,fl .. Ul9~l th ,. , "· ,, .. Jh , ~ 1)04,1 D4t,) 41 2,1 uo,o ••• •o 6)0,1 IM l ,O 46l ,S l lr.A),O ,}&, ) ' : «, I'., r, 141 • •0 J Sto~ ,O Pt K., ,.,,, 1120 , 0 l610, 0 626,0 1"., K, n t,o , ••.o '''·' Mú,'l 8'!1J ,U YOl, l \}0 , 1 ..,.. 707 ,0 ,..1 ,4 U l ,l OMS ••••••• l trn'WUÇ1.o n-.n {SlJ ' ....'''·'... . )1 ,0 ,...• \ ) ,\,0 ·•"-<• ~~~~.~ ,(',,,. c~t.:-.. ~a IC' •' )'( P''l'll wt . .., ,,, t r ~,..·, .,). ,_.. ' • lo<Uo..;.lo "',o 1007,0 ttl ,Q f n .o YH,4 n •t,\ 1(11; 1 ,- ~·11,6 41)1),1) 'q4 ,(1 '1')6,2 7)4,•• ..l.n I 'W&, \ .., ),11 'JU2/I tftll,l &'II , Z f:I..U,t 94 ),(1 u~~ .n 1 ? ~ ... II Sf,., ft l ot/ , ) ''') 8 ,) l 01)0,0 920 ,0 l l) ,O 11$1,11 ,.,,, ;u.o U16.0 1\tU .O lltt,O ,.$,0 121 ~ .1) 1092,0 IOH .4 Cfdt~• pd t~c- i~h • 4)0 ,1 (flttr t(Ôot t • l t&,o ka/h .. ~.,ti . 114,0 u oo.o 9)0. 0 IUO,O ,.,, 0 99«1, 0 ..... ,, ,0 tto1.b 1011,0 1U,J lt>Jl , % ~n+.o '"·· .u. trjtMM"tti-f i"icd•fo• ,_ •n cl+ua,tM: 1 • O ks/tu. el , ftOh i JOl 2 • l O llt/"$ !'I f' KJ O t' to) ,_J I~ 'PrO~~ • to 11c./ lu ~>tO~; 4 • 90 \.t / b& " e . ,6 • IH ••llw tfO ~ ; 5 .. UO ._AJ'b~ M • I( ,C " UO ~/to... f •OJ. .. R.ev. Theobroma (Bran1) 8: 31-41.1978 .. ,c:• r..t.. ) 961 l t t.1•111111 K"trÍo(h·'-' 6 ,1 r" ,. 1,••,}1.i,ft•· ~ · VI"I(Í\1.1 4,1 (l!I}.IH' fh·,;e~du.l' l) 7U,S ' '""'' hoop.od'.. r f) x., ..,,. ..,~.o (t>\ tCr.•.J h ' "'~(ti ...•"·o. 119, \ 102 ,0 >SO,, $U,':I -.:r .. . h'u·· 1,7 '·' ,.,..~, 7, 1 ~,, ,,.,._.)1 () 1~~~t~"';:!t~~·,., rrw~J 4,0 V.1h•n.,,. (fiJPh' ll>lJ)Co•1(fh·l l 1,2 \:.. t;;n'• '·' (l(lf.'Ú' ,,Q~'f··1flll·~· ] • 60 .. ,," .. ti f: . ,o pM fhO (lll ,S) ( f 1)f'l/h•) tl.thwA• t.J I• u~o~fi..:w 10SJ , ) Os resultados ohticlos na primeira fase deste experimento demonstram que a adubação eontrihui para aumcn· tar a produtividade do cacaueiro na Bahia, sendo este efeito intensificado a partir do terceiro ano da aplicação dos fertilizantes. A calagem, efcLUada para suprir o solo de cálcio + magn~ sio e eliminar a ação Lóxica do alumÍ· nio, apre8enta um efeito residual que se prolonga por 3 anos, apôs o qual o solo volta a se acidificar (Quadro 3). Essa reacidifícação parece ocorrer em conseqüência da fertilização e/ou da absorção de nutrientes pelo cacaueiro. O fósforo é o principal elemento q ue limita a produção do cacaueiro cultivado sob condições de sombra, Quadro 3 - Modlficaçiks nos valores de pH, AI. Ca e Mg em fu nção da colagem* .. ,,,, $c\t••, t;-.;1 , \ tnt,) t 11fS,n DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Deve-se assinalar ainda que as unidades Colônia, l tabuna eutrófico e ltabuna distrófico apresentaram maior enriquecimento em fósforo devido à aplicação de superfosfato triplo, obser- -..ctida '-• :J_, •• U. ( • , • ~H h cl~ pcd~o 70 • J6 1 "7l ·.. vando-se uma relação inversa entrt: a capacidade de fixação e o teor disponível de fl nos solos estudados (Quadro 4). corrência da lixiviação de bases e reacidificação do solo (Quadro 3). A aplicação de fertilizantes fosfatados aumentou o P disponível do solo, mdhorando, aparentemente, a ahsor· ..-ílo desLe elemento pelo cacaueiro. O nívd críLico de J5 ppm de P no solo foi ultrapassado apenas pela dose: 5 ( I HO kglha P205) do nutriente e somente após a segunda fertíli:l:ação com ~u perfo!:ifato triplo. Apesaf da aplicação de cloreto de potássio, o K do solo diminuiu bruscamente no período compreendido entre 1971 c 1975, aumen tan<l o a partir de 1976 quando alcança o nível crítico de 0,12 mEq /lOOg na dosagem de 120 kg/ha dé K20. O teor deste elemento em folhas de cacau parece não ser influenciado .pelo potássio do w lo (Figura 3). l"kt~(; I I'AI ;i ... Jt ,... ._Só .~ 4 )0,. "' ti'.) , , IOH . 2 7 1\,• (I''' 37 N itrogênio, fósforo e po úissio em solas de oocou \910 tt1S .. ~ 6 ,0 1961 ..'·'. 0,0 O.l tt& (Oit./ t C'IOa > , , .4tll00&) 14)10 1t1) )»1) ~.· 6 ,0 4,1 s.o ),0 >,O t ,) 1.) 1,1 I ,, o,a o•• l ,l o,o S,l 0,1 0,2 ) ,t ~.~ 2 ,2 ~ .o 1\G '·' O,t I ,J 0 ,0 0,) 1.0 0,2 0,6 0,4 O,! • f"P,.d <ic•. l96~ ... ""' ... .., 11U l t10 li47 19'10 1,) )9 1! 2,6 ... 191) 1,9 '·' '·' .. . •• • '·' '·' '·' •.. ... ... ... ... ...... ...... ... ' .. .. • '·' '·' ..• ... ••• '·' '·' '·' ..'·'. ... '·' '·''·' '·' ... ••• '·' ·' ••• ••• ... ... '·' '·' '·' '·' '·' ... ... '·' '·' ..• ... '·' •.. '·' '·' '·' ••• '·' ~ c: " 1 ~, .. ,. f~,u~"* ' •*'ç~ •~t '"' ~ • • """'••t r~ "''~'•"•_. 4., O • 20c~ 41c , ,of\ml6i4•dlc :-t:di• dr ..i t o c.. "' (111\/lOOf) 1 91~ c. u .f ... Mó ,.,.. u c• 'N• . '·' '·' '·' '·' 1,4 2, 1 2, ) 1, 1 1, 7 1,2 1 ,6 I, J ) ,1 1 ,, 1,0 \,0 ) ,0 ) ,1 o.s •o "-•/"'• d• 1, 7 2 ,0 ~. +O ll.t/~• ) ,9 1,9 4 • t ,.o .• ~ 11.t./h• f• a ,o ( l))) , Rev. Thtobroma (Brasil) 8:31·41. 1978 Morais, Santana e Chepote 38 Quadro 4 - Capaciáode de fiXação e teor disponí11el de fósforo do9 solos usados no eX· perimento• ()1)$$$ • o I o • o •• .. Pz01 (kg/h;\) ~o 180 • 4,0 12 ,o 20 , 0 96 It•bucu l> lt tróHco I '~ e ,o 14,0 IH v u clc.<~ 1Ox<e 1•o~uda C 6I I rvp<.e T<OP«d•ttl s. ) 6,s 11,0 820 H•c,:Hf 4 .,11..,("~"" ( T4trpudu.tc) 1,0 9,2 s ,o 270 Rio Gxanco 4c.l:t.lC Ot~~t.ll<rp~p(.) 1,8 ~ .~ &,S ! Typ.ic f ·'t Op(.ldu ( t) valença CT9p le ltapto}(.th~x l 2.' ),0 çolôaia 2,3 23 ,o A~~·" Su•ida 9 (1qp.ic H'dp(o~t.tko") (Fflp.i.C. llaptOII tllox:J • J.111n~t.r.as c.c>l~t.-dlll.t. d~ ,s 3 O " 20('u- de prolundidadt" ea P no Folha no Solo ~ '! "-- - - - - - - -:\ ; 0,30 20 E o. ll h ; · f~ • 190 Ko/M P205 • 90 Kg/ ho P20s • o 1<9/ tto PzOs 2V O ,s dc:z~mbro P ~ P'"' Ittbul\• tutró ti cft 39 Nitrogênio, fóJforo e potóukl em .alo& de cae(lu 42 ,S s•• .s 1177 13 de 1916; ,.. t:> = C.uac:idad"' de fixação •~ P ua,und.o .'A'(I.t«ú, San.tCJ.na ~. Clt(.p()te (11). I( .. no Solo 2,0 ~0,20 o .......... o .., confirmando, deste modo, o que foi encontrado por Cunningham e Arnold (7) em Gana.. O efeito do fósforo, no entanto, depende do tipo de solo, sen· do mais pronunciado naqueles com baixo teor de P disponível (Quadros l e 2). Estudos realizados por Cabala e Santana (4), utilizando solos da região sul da Bahia, mostraram que a resposta do cacaueiro à incorporação de fertili· zantes fosfatados diminui quando o P disponível do solo é maior do que 5 ppm, desaparecendo completamente a partir de 15 ppm. Embora não se tenha obseJ:Vado respostas ao nitrogênio e potássio no transcorrer do experimento, a análise da produção média referenw ao período 70/76 mostrou efeito linear para o nitrogênio e uma interação favorável entre este elemento e o fósforo. O po· Rev, Theobroma (Brasil) 8:31.41 1978 tássio, entretanto, contribuiu para mascarar o efeito devido ao fósforo, o que sugere a ocorrência de uma intera· ção PK negativa. Estes resultados tam· bém variaram de acordo com o tipo de solo, não se encontrando, porém, uma relação precisa entre o teor de nitrogê· nio do solo c a resposta a esse nu triente. € possível que a diluição da resposta ao nitrogênio em função do tempo tenha sido causada pela remoção gra· dual do sombreamento nas pareelas do experimento. ResultadQs de diversos investigadores (6, 8, 9) têm demonstra· do que o cacaueiro somente re~;ponde à aplicação de adubos nitrogenados quando cultivado sob altas intensida· des luminosas.. A falta de resposta do cacaueiro ao potássio, por outro lado, pode ter sido ocasionada por um dos seguintes fato- ! ;j ·so o ;;, 0,12 <. 0,10 C. ~~ 0: 1- 120 Kg/ho K 20 60 KQ/ho K 20 o I<Q/ho K 20 1,0 ·; o (l. .....,~ bA. oL--+--~-+----~~~~~-L-----+--------~7~5------" 70 71 72 73 74 75 76 74 ANOS Figura 3 - Teor de fósforo e potássio no solo e em falha$ de cacau em funçào da aplicaçíio de fertili~anies (médio de oito repetições). res: i) nível elevado de K no solo; ii) rápida lixiviação do K aplicado. A ine· xistênda de ~ fcitvs devidos ao elemen· to nos solos Colônia e Nazaré (Quadro 2), ambos com baixo teor disponível tle K (Quadro l), parece eliminar a primeira possibilidade; enquanto que os dados ilustrados na Figura 3, mos- trando decréscimo&no K do oolo apc· sar da incorporação tle cloreto de potássio, suportam a segun1la. ~ possívd, ainda, que a lixiviação do K seja o fa· tor principal nos solos Colônia<: Nal-a· ré e o nível elevado deste elemento nos demais solos. O problema pode tam· hém ter sido causado pelo excesso de Rev. Theobroma (Brasil) 8: 31·41.1978 40 Nitrogênio, fósforo e potássio em solos de cacau Morois, Santana e Chepote sombra nas áreas experimentais. Ahenkorah e Akrofi (1) encontraram recentemente uma interação K x sombra em cacauais de Gana. Pesquisas são ainda necessárias para elucidar a aparente ausência de respo& 41 9. MALIPHANT, G.K. Long term effects of fertilízers on cacao in relation to shade. In Conference Intemationale sur les Recherches Agronomíques Cacaoyeres, Abidjan, 1965. Paris, IFCC, 1967. pp. 102 - 108. ta ao potássio, bem como o efeito de&favorável deste elemento sobre o fósforo. Acredita-se que a remoção da sombra e o fracionamento do potássio, modificações processadas no plano experimental em 1976, possam trazer subsídios para a solução do problema. lO. MENEZES, ].A. Produtividade e taxa marginal de retorno de insumos modemos em fazendas de cacau, região cacaucíra da Bahia, ano agrícola 1971!1972. Tese M.S. Víçosa- MG, Uníversicfade Federal de Viçosa, 1972.85 p. ll. MORAIS, .F.l., SANTANA, C.J.L. e CIIEPOTE, R.E. A fertilização do cacaueiro no Rrasil. Doze anos de pe~uisas. ltabuna, Bahia, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau. Boletim Técnico n9 55. 1977. 45 p. LITERATURA CITADA 12. SlL VA, L. F. et ai. Solos c Aptidão Agrícola. !tabuna, Bahia, CF.PLAC/ HCA, 1975. 179 p. (Diagnóstico Socioeconômico da Região Cacaueira, v. 2). l. AHENKORAH, Y. e AKROFI, G.S. Amazon cocoa (Theobroma cacao L.) shade and manurial experiment (K2 - OI) at Cocoa Rescarch lnstitute of Ghana. UI: Cumulatíve yield analysis. In lnternatíonal Cocoa Rcsearch Conference, 5th, Ibadan, Nigeria. 1975. 14 p. (Mimeografado). RESUMO 2. CABALA, F.P., PINHO, A.F.S. c PRADO, E.P. Normas para adubação do cacaueiro. Itahuna, Bahia, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau, CQmunicado ao pessoal Técnico n!l 19. 1965. 1Op. 3. , et ai. Deficiências minerais e efeitos da adubação na Região Cacaueira da Bahia. In Conferencia Internacional de Pesquisas em Cacau, 2.a, Salvador, 1967. Memórias. ltabuna, s. e. 1969. pp. 436 - 443. 1967. 4. ., SANTANA, M.B.M. Comparação de cxtratores químicos de fósforo em solos do sul da Bahia. Turrialha 22(1): 19 - 26. 1972. 5. ., SANTANA, C.J_L. e MIRANDA, E.R. Respucsta del cacaotero ai abonamiento en le sur de Bahia, Brasil. Itabuna, llah.ia, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau, Boletim Técnico nP 43. 1976. 24 p. 6. CUNNlNGHAM, R.K. A review of the use of shade and fertilizer in the culture of cocoa. Tafo, Ghana, Wcst African Cocoa Research lnl:!titute, TcchnicaJ Bullet.:in nP 6. 1959. 15p. 7. RESPOSTAS DO CACAUEIRO AO NITROGI:NIO, FÕSFORO E POTÁSSIO EM SOLOS DA REGIÃO CACAUEIRA DA BAHIA, , e ARNOLD, P.W. The shadc and fertilizer rccruirements of L.) in Ghana. Journal of the Scicnce of Food and Agriculturc 13:213-221. 1962. co~:oa (Theobroma cacao 8. HA VORD, G. Thc nutrition and !lhade requircmento of cacao. Turrialba 9 (4):138 - 148.1959. Rcv. Theobroma (Brosl1) 8:31·41.1978 BRASIL ·t 't$ão apresentados os re;;ultadoo de um experimento em superfície de resposta no qual foram dctenninado:> os efeitos do nitrogênio, fósforo e l'otássío na pm· dução elo cacaueiro, variedade Catongo, cultivado em oito unidades cartográficas de solos. A análise wnjunta dos dadoo de produção, relativa ao período de 1970 a 1976, indica que o fósforo, o nitrogênio t: a interação entre cstt~~; dois e lcm~ntos são os principais fatores responsáveis pelos efeito!\ favoráveis da aduha~:ão, emhora a importância relativa de"tes parâmetros varie e1~1 função do tipo de solo. Em nenhum caso lSC ohservou resposta do cacaueiro à aplicação de potássio, havendo com freqüê n<~ ia uma interação negativa ~:ntre ~ste elemento e o fósforo. Os resultadvs analítico:; do:; solos usados no experimento sugcn:m a ocorrência de urua lixiviação inlt~n:>a do potássio, acreditando-se ser este fenômeno re&ponsávcl pda falta «.k re:;po:;ta ao nutrit:ntc. /.._ Rev. Theobroma (Brasil) 8:31.41.1978 • 1., _ REVISTA THEOBROMA v.s Abril - junho 1978 N.2 CONTEÚDO 1. Criação de mosquinhas Forcipomyía spp. (Diptera, Ceratopogoni· dae) em laboratório: L Alimentação de adultos e larvas e ensaios de cópula; uma revisão do método Saunders de criação (em Inglês) H. A. Besemer e S. de J. Soria 43 2. Criação de mosquinhas Forcipomyía spp. (Diptera Ceratopogonidae) em laboratório: 2. Determinação dos potenciais hiótico e reprodutivo, ensaios preliminares (em Inglês). S. de J. Soria. 61 3. Efeito da aplicação de calcário e fósforo no crescimento de plântulas de cacau em casa de vegetação. F. I. Morais, C. J.L.Santana eM. B. M. Santana. 73 LABORATORY REARING OF Forcípomyia spp. MIDGES (DIPTERA, CERATOPOGONIDAE) : 1. ADULT FEEDlNG LARVAL FEEDING ANO COPULATION TRIALS; A REVISION OF SAUNDERS METHOD OF REARING REVISTA THEOBROMA v.u Aprii -June 1978 No. 2 Hugo A lbert Besemer * Saulo de J. Soria * * CONTENTS I. Laboratory rearing of Forcipomyia spp. midges (Diptcra, Ceratopogonidae): 1. Adult fecdíng, larva! feeding and copulation trials; a revision o f Saunder~ method o f rearing. H. A. Besemer and S. de J. Soria. 43 ABSTRACf Laboratory mass reuing of Forcipomyia may be impOrtant to increase the pol· lination of Theobroma cacao L. The Saunders reuing method perrnits the rearing of on]y one generation. 2. Laboratory rearing o f Forcipomyia spp. midges (Diptera, Cerato· gonidac): 2. Dctermination of the reproductive and biotic poténtials, prcl iminary te~;ts. S. de J. Soria. 61 Severa! compounds were tested as adult food, in order to increase the reproductíve capacity. The value of severa! microorganisms as larva! food was tested, as well as the effect o f larva! densíty on larva! growth. The effect of temperature and humidity was tested on adult longevity, and the degree of fertilization in emergence boxes was compared to the degree in the f ield. 3. Effect oí lime and phosphoms applicatíon on the growth of ca- · cao seedJings (in Portugucse). F. I. Morais, C. J. L. Santana and M. B. M. Santana. 73 Feeding on a combination o f sugar and a cacao flower increased t he perccntage of females ovipositing from 33.3 to 71.4% and the siz.e of the batches from 55.5 to 117.3 eggs, as compared to sugar only. This effect could not be imitated by adding cascin, cholesterol or calcium oxalate to the adult diet. Larvae grew quickest on malt ag.a.r dishcs with Pseu.domonas sp. and Xanth()monas sp. Saprophytic fungi appeucd to inhibJt gro"·th. There is a density abov_e which growth is inhibited. Within the rangl·Sabove. and below this density there 1s no clear density effect. Received for publicatlon on October, 20, 1977, and in reviscd form on August 2, 197 8. • Agr.-Eng. Candidate, Agricultura! University of Wageníngen, HoUand. **Ph.D., Divisão de Zoologia Agrícola, Centro de Pesquisas do Cacau, C.P. 7, 45.600, Ita· buna, Bahia, BrasiL 43 Rev. Theobroma (Brasil) 8:43-59. 1978 \ 44 Besemer and Soria No correlation was found between average maximum and minimum daily tempeta ture and humidity, and longevity. A high correia tíon was found bctween lhe Jongevity o f the remare and the numbcr of days which preceded thc maximum a (r tempetatwe. Sperm was found in the spermathecae of females emergíng ftom emergence boxes. The percentage of females copulated was low. below 10%, which was also the case in th e Cield . Jt was conclud\)d that emphasis should be put on thc possible role that vitamlns from cacao flÓwcrs havc on thc reproductive capacitY. Lazvae fced mainly on bacteria. Copulalion can take place in dark, moist circunstanoes, shortly after emergence. Peak temperatures are an important factor determining adult mortality. INTRODUCTION Obtaining suecessive generations and large numbers of Forcipomyia midges in the lahoratory ís the goal to hc achíeved, h1:causc of thc potcntial use of thesc insects to increase cacao pollination, either by liberation of thesc insects when populations are searce or by introduction into areas where they are absent. ltearing of Forcipomyia midges h as hcen done in the past using a simple empirical method dcvised by L. C. Saundcrs (5) for cacao pollinating specics. Atlult {emules co!Jected in the field are fcd on 20% sucr<•se solution, in singfe rcaring cagcs until oviposition (3, 6 ). The eggs are rccovercd frorn the cages and placcd on malt agur mcdium inoculated with washings from dccaying organic material from the leaf mat of the cacao planlation. Emcrgíng larvae are .reared to pupatíon, and adultt~ t:rnergc a few days after pupation from the samc cnvironment. Thc c ullu re however t~tops at this stage:.ft!· . males fed on sugar solution survive until oviposition but the eggs ncver hatch. Whereas population growth and mass rearing is the general aim, the specifíc objectivcs of this work were to study several compounds · as diets for adults and to invcstigate severa! culture media and mieroorganisms for Iarvae iJ1 order to optimizc population growth and overcome lhe prohlem of non-viahility of the eggs of fernales, ohtained in the lahoratory. Additional ohseJVations are induded regardíng effccts of larval crowding on larval growth rates and on prcliminary copulation trials. MATERIAL AND METHODS Experiments were carried out in the Cacao Rescarch Center (CEPEC CEPLAC) during 1977. Feeding .experiments with adults. Females collectcd from the field were pu t in to single rearing cages as (lescrihcd by Soria and Wirt.h (6 ) . Th ey were fcd Laboratory rearlng of Forcipomyía spp. . J'ttle díses of purple blotting 1 uswg . thoroughlv washed before m paper, . . 'bl or der to avoid contact w1th. poss1 e . compounds• These d1scs were tOXIC d' d in either a 20% su crose solu.1ppe a 10% easein hydrolysatc solutton, tion, or water. One group of caged females was supplied with hoth a sucrose disc and a casein disc, ali other femaies received only one typc o f disc. To evaluate the treatments, the longevity of the female, the number of eggs oviposited and thc nurnber of hatched eggs were determined. Other feeding experiments used females ohtained from emergenee boxes, as described hy Winder and Silva (8). The boxes were fdled with one year old, rotten cacao fruits. The following series of treatments were compared in the order enumerated below. 1. Sucrose 20%, cholesterol 50 ppm solution in physiologi.cal serum (1/ 1000 NaCI solution), a combined solution of 20% sucrose and 50 pprn cholesterol in,physiological serum, and the latter solution combined with a 10% casein disc. 2. The samc treabnents as in 1., using 100 ppm cholesterol instead of 50 ppm eholesterol. 3. A mixed solution of 20% aucrose and 100 ppm cholesterol in physiological serum, eholesterol lOO ppm in phys· iologi.cal serum, sucrose 20% solution in physiological serum, and physiological serum only. 45 4 . Sucrose 20%, a combíned solution of 20% >;ucrose and 0.1% calcium ox ala te, th e latter solu tion combined with a 10% cascin disc, anda 0. 1% calcium oxalate solution. S. Su crose 20%, sucrose 20% combincd with a caeao flower, and a cacao flower only. The cacao flower was supplied stuck in a small dentist anaesthe· sia tube hanging on copperwire and filled with cotton dipped in Hoagland solution. Ali solutíons were supplied on little discs of blottíng papcr. These tn~at ments wert: !lubmitted to the same procedures as in the casein experiment above. The chemieals m;ed were the commercíal types for laboratory use manufactured by Merck, except for the calcium oxalate manufactured by Carlo Erba. Feeding experiments with larvae . Forcipomyla laJVae were removed from rottcn cacao beans. The heans were wetted (avoiding excess water) and then put into petri dishes (9.6cm diam.). These were autoclaved for 20 minutes at 120°C and 1 kglcm2 pre& sure. Ten larvae were !ater placed in each petri dish. The larvae were treated differently as follows. Five dishes were supplied with larvae washed in water and rinsed in l/1000 HgCl2 solution in order to prevent contamina: tion of the beans hy microorganisms. The larvae placed in five other dishes were wa.shed with water only. As a test, ten larvae washed and rinsed in R ev. Theobroma (Brasil) 8:43-59. 1978 ReP. Theoóroma (Brasll} 8:4~-59. 1978 46 Laboratory rearlng o[ Forcipomyia spp. Besemer and Soria HgCI2 we re placed in a rnalt agar dish inoculated with washings. T en othcr larva e, washed · in wu ter only, wc:re placcd in anoth er malt ugar dish . ln a similar pu ir of dishes, 1 O larvae were placed in each one; ali larvae wc:re washed in watcr ; thc larvac of one of the dishes wr.re also rinsed in HgCI2 and both dish es were sprayf'.tl with an extract from au toclaved rotlcn bcans. the everage lcnght o f thc larvile of one disl! was taken as a measurc for the growth within this population. The wholc experimcnt was exccuted in duplo. lt should be notcd that changc of weight would have been a bettcr measure for growth in the populution, but any weighing procedure might be too prcjuàiciou s for th e \'ery vulnerablc larvae. In another experimenl diffcrent microorganisms were isolah!d frorn pc· tri dishes, inoculated witl1 washings, in which larvae were living for some time, which were o btained hy means of the Saunders rearing method, as descrihed in the lntt·oduction . Milk agaf and peplone agu r instead of malt agar were used whcn thc latter experiment was repeateà. In thesc cases only hacteria were isolatcd . Thís experiment was done only oncc. Milk agar and peptone agar were manufactured hy Merck, mal t agar by Oifco. Isolations werc made hy dissolving inoculum from the dishcs in distilled water, and inocula ting au lod aved mal t agar dilihes with these solutions. The same procedure was repeated , taking inoculum from onc colony, u ntil tlishe.s were obtained whic;h , at least seemeà to cont.ain only colonies of one type of microorganism . The different microorganisms were given namcs on the hasis o f thc ohapc ann. c olor o f the co) onics. These different ty pcs o{ mir.roor· ganism were screencd for their value in thc feeding of Forcipoymia larvac. This was clone hy placing larvac, obtaincd by means of Saunders rcaring method (desccndunts of onc: pair oí parcnl~;) on petri dishes (9.6 em diam.) with a culture o f a r.ertain microorgan· ism. The average larvaJ growth rate was detcrmined J,y mcasoring thc lcnght of the living larvae as Lhcy were stretched on dry papc:r. Mecu;uremcnts wcre carried ou l oncc cvery Lwo days, and Rev. Theobroma (Brasil) 8:43-59. 19 78 Density effects on larval growth. Larvae, ohtained from one hatch of eggs by means of the Saunders rcaring method, were placed at diffcrent den· sities in rnalt agar dishes (5.4 em diam.), one day after hatching. Thc dishcs were preparcd and ·inocu luted with wushings from rotten cacao leaves. Disht>A'\ werc prepared and inoculated fivc days before the start of the experiment, and werc choscn to have as ncar possible the same stage of microbial growth. The rcr.ently hatched lurvac, desc:ending from one pair of purents, wc.re set ut dcnsities of 5, lO, 15, 20 and 251arvae per dish. Growth was mcasured hy the samc procedure as in the ex periment of screening of microorganisms, and. special emphasis was given to the d1fference ))etween the initial linear atage of growth and the !ater nearly asymptotic stagc of growth. Effects of temperature and hu· midity on adult longevity. Females emerging from em ergencc hoxes (8) were placed in single rearing cages (6) and fed by mcans of little discs of blbtting paper with 20% sucrose solution, and their longevity was determined. Ali material in the emer· gence boxes was collected, several times, from one place. From the rot· ten fruíts, that were collected, mainly F. (F.) genualis and F. (F.) harpegonata emerged. A thermohygrograph (R. Fuess, portahle) - at 20 centimetre~; fro m thc tested midgcs - recorded the daily maxima and mínima of temperaturc an d humidity. This gave a general idea of the room climate of the expcrim en~. r ' Correlation coefficicnts and regression coeíficients were calculated between longevity and the evcrage mnxima and minima of tempcrature and hurnidily to which the mid~s were ~.x posed during their li.fe. lt should Ut noted that the midges were not ex· posed to the humidíties as measured, since the cages were placed on wet paper towels. 47 able to lay fertile, hatchable e~. These boxes are made of wood, each consisting of five compartments, with a lay er of 3 em of wet sand at the bottom of each compartment in order t o maintain humidíty and prevent drying ou t of the contents. The emerging in· sects are collected in glass tubes with a bafflc, screwed into the lid of each comparbnent. In the present study the boxes were filled with rotten cacao fruíts, which proved to he an excellent breeding m edium for Forcipomyia subgenus F. scr:su stricto. ln order lo investigate, whether cop· ulation had taken place in these boxes, samples of about 20 females p er day per box were examined for the presence of sperm cells in the spennatheca. This was done hy drowning the midges in physiological serum (l/1000 NaCI solution), putting them on slides in a drop of scntm, separating out the sp erm athccac, and squash ing these. under a covcr slide. 'fhe spennathecae were then cxamined under a com· pound mícroscope (800x:). The spcrm cells are unmistakable whcn prescnt.. The per<'.entage of copulation was compared with a parallel sample, madc at the sam e time, of 20 females col· lected in the field from flowers. These were examined in the same way. RESULTS AND DISCUSSION Copulation trials. Emergence boxes, as descrihed by Winder and Silva (8) appcared to yield femal es which were Adult feeding. No evidence could be found that adding a protein source Rev. Theobroma {Brasil) 8:43·59. 1978 48 Laboratory rearing o[Forcipomyia spp. Besemer and Soria (casein) to the adult diet improved thc reproduction of Forcipomyia (Tahle l) lt should he notecl that females, handpicked in the field, may alrea dy have fed before they arrived in the laboratory. This must he taken in account when comparing Tablc 1 with Tables 2 and 3. The age of the midges when they arrived in the lahoratory was unknown. This resulted in a lesser longevity, when they were fed on sucrose only, as compared to midges obtained from emergence boxes. The suggestion, in the literature, that the females need a protein source in their diet (6) could not be con· flrllled. Omitting a sugar source in the diet appears to be prejudicial to the fitness of the females and their reproductive capacity (Table 2). The effect of cholesterol cannot he ascribed to the serum in which it was diluted, since feeding on serum only appeared to be less .favourahle to reproduction than feeding on cholesterol dilu ted in serurn. Table 2 - Effect of feeding on ovipositíon capacity, egg hatchability and female longevity, of adult females, obtained from emergence boxes, fed with cho!esterol Sli ppm and 100 ppm solutions in physiological se111m, physiological se111m only, and ·flower, a.s comparcd to oontrols fed on 20% sucrose solutions onJy from the same populations (values for sucrose between bracket s). f Feeding on the flower only had a remmkahly favourable effect on reproduction. Also the longevity in this Paramete r measured Chol es t ero l 50 ppm Choles terol 100 ppm Percentage 99 ovipos iting 6. 3(31.5) 6 .1 (31.1) 0(53.3) 31. 2(39 .1) 56.0( 37.0) 69. 7( 48 .2) -·~( 75. 8) 92 .0(5 7. 8) Average number of eggs per ba tch Percentage oi eggs hatching Table 1 - Eft'ect of feeding females, hand picked in the field, with sucrose and casein hydrolysate solutions, on ()vipositioro capacíty and batchability of eggs. Parameter measured Sucros e (20%) Percentage 99 ovipositing 12.9 Casein (10 %) Combined 8.8 16. 3 Size of sample ( 99 ) * Not Wate r 12.3 l I Aver age number o f eggs p er batch 72 . 1 Average longevity of 9~ (in days) 2.48 48.4 1.15 73 . 0 1.98 \ ( Percentage of eggs hatching 31.4 13 . 0 25.0 Size of samp1e (number of 99 ) 77 79 73 Rev. Theobroma (Brasil) 8:4 3·59. 1978 1.45 73 Serum 0.00 0.00 0 . 00 32 40 15 F l ower 1. 55(11.6) 30 reco rde d. trcatment was relatively high: 5.2 days whereas íemales of the same popul«· tion on which this speciíic experiment was carried out lived 6.7 days when red on 20% sucrose only. 67. 1 1.67 49 If a sugar source is includeu, by far the best combined diet appeared to be flower + sugar: 71.4% of thc fcmales oviposited with an average of 117.3 eggs per hatch (Table 3). The percent· age of hatching in this trcatment however was Jowcr than in the treat· ment fed on sucrosc only. This may ~e due to a lower average of fertilisa· twn in the specific population on. which the treatmcnt was applied, or a lack of spermcells compared to the large number of eggs produced. ln this respect it is interesting to note that with a diet of 50 ppm chol.-..sterol, 20% sucrose and lOO.k casein , a very high perccntage of the eggs hatched. More ex.l'erim cnls should be don~ bcfore slating anything definitely about this. l'he treatment.'> with. calciurn oxalate could not. bc includcd in the Table:;. since the eggs in this treatment were of an immature appearance. Whereas eggs are nonnally chitinized, octaedri(:, unifofm in size, and gen· Rev. Theo/)roma (Brasil) 8:43·.59. 1978 so Laboratory rearing o{Forcipomyia spp. Besemer and Soria erally Iaid in strings, these eggs were whitish, shining, horse shoe shaped, and Jaid in a droplet of fluid. Since they were very variable in size, it was impossible to decide, what could be considered as an egg, and what nol The percentage of females ovipositing was rather high, 60%. Perhaps calcium oxalate plays a role m stimulating oviposition, but in that case the concentration used in the experimeut was too high. ~ ...... u ~~ "O o.> o V> o O ...... ..... ..... ~ oi< I c N In general it can be concluded, that a sugar sourcc, other than cacao flowers only, is neccssary for the survival of the adults. Some suhstances in the cacao flower are beneficiai to the reproductive capacity of the midgcs. This effect could not be imitated by adding a pro te in source, ·( casein) or ch olesterol to the diet.. It is known that for some insects casein has too low a content of certain amino acids, such as cystine an ti glycine (7). On the other hand no beneficiai effect could be found at aU, as casein contains all amíno acids esseutial for insects. N M ..... ....o~ s .... N ~g; "'o.> o .,; .-<O 0--' ..c: ._.. u "' "' QJ 8~ ... o ., 0 .... ~ Vl 1 ,... :) M M o<>-co IWCO ~ ., ... QIJ! .,... co o "' o .... QJ c: 00· "' c: ., '"'"" ~ &. .... .... Ql > 1>.0 R~. Theobrom11 (Brasil) 8:43-59. 1978 o .... c: ... .... <11 C .I! <11 o QJ ...o C) "' .... 00 Ql 00 z "'"' "' Cooke and Sang (1) found that phytosterols were superior l o eholesterol, for Drosophila. hul thc present trials did not sh ow any bendicial effect of adding cholestcrol to the diet So it seems most worthwhilc to put emphasis on watersoluble vitamins to explain the beneficiai effect of feeding on cacao flower.s on the reproduction. The highest longevity occurs if fem ales are fed on 20% sucrose only. 51 LarvaJ feeding. Only one larva pupated when fed on the medium of autoclaved rotten beans. Presumably this larva was already fed sufficiently before heing placed on this medium. In factum pupation may also b e reached when larvae are put between wet filter papers, in order to recover faeces. Mortality did not occur in any of the malt agar dishes. So the mortality of the larvae fed on autoclaved beans cannot be ascribed to the treat· ments of washing and rinsing, and also not to a watersoluble substance from thc autoclaved rotten beans. Therefore the mo.st prohahle conclusion is that the larvae live on the hiomass of th ~ microorganisms involved in the decom· positíon of the material, and not on the biomass of the rotten beans. If reare d on malt agar dishes with differcnt cultures of microorganisrns, the highest growth ra tes can be found feeding with cultures of Pseudomonas sp. and Xanthomonas sp. (Tahle 4), 1.1 mm/day. A lowcr growth rate was ohserved in cultures o f Mucor sp. (0.60 mm/day). This was the only fungus which could sustain growth of tht- larvae. No growth at aU could he observed in cultures of saprophytic fungi su ch as Penicilium sp., A sper· gillu s niger, aud Bothryodiplodiil theo· bromae. In these cases mortaJiLy occurred within 2 days. If larvae were reare d on a mixture of Pseudomonas sp. and Penicilium sp. a lower growlh rate wa~ found than in the pure culture of Pseudomonas sp. (0.45 Rev. Theobroma (Brasil) 8.;43- 59. 1 9 78 • Besemer and Soria 52 Laboratory rearing of Forcipomyia spp. teria in their habitat. The intestinal tract after disr;ecú on appeared to contain the hulk material of the rollen cacao heans, on which the llissected larvac lived. The faece~;, which can be recoverecl easily by keeping thc larvae a fcw days between wct filter papers appears to consi~t of thc same material. Table 4 - Growth rates in the initial growth stage and length of la.rval stage, of Forcipomyia l.arvae reared on malt agar dishes wlth colonies of different mia:oorganisms. Microorganism Initial growth rate (nun/day) Pseudomonas s p. Xanthomonas s p . PeniciLZium/Pseudomonas comb ina t íon Mucor> sp. PenicilLiwn sp. AspergiZZus niger> BothryodipZodia theobromae * Length of larva! stage (days )* 1.10 7 1.10 6 0 .45 8 0.60 8 o.oo -** 0.00 0 .00 Density effects. Growth ratcs at densities 5 and lO are much higher than the growth rates occurring at dcnsities 15, 20 and 25 (Tahle 5). Within the two · categories, however, grow th rates were similar to each other. A po::ssible explanalion is that at a c~~rtain density foo41(mic roorganisms) bccomc a limiting factor. and that ahove this density there is an equililr rium between the amoun t of microorganisms consume d and lhe grow.lh o f the microorganism s. -** -** Difference between firs t day on which ha tch ing and the fi rs t day on wh ich pupat ion occurred . 53 Helo'~ tl•e interfercncc density there is still consitlerable growth after fí th day after hatchíng, whereas above thío density hardly any growth occurs after the 5th day. ConsequentJy the lenght oí larval stage was lo ngcr at highcr clcnsitics. Figure l sh ows tl• e rclation betwecn dcnsíty and the time needed to reach 50% pupation. This value wus obtuined by interpolatio n. lu gencraJ in any Forcipomyia breeding r;y stem Lhe optimal density :;h ould he chosen in rdation t(> that :;ystorn. Effects of temperature and hwnidity . Thc ~xpe riment:; described in th is paptr were executed in physical wn· ditions w hich are generally consitlered a;; IJ n fav ourahlc for keeping ad ult dipt<:ra ative. In the course of 20 **Compl ete mortality after 2 days. Table S - Growth ca tes of Forcipomyia larvae o n inocu la ted pctri dishes with malt agar (5.4 em diam.) at delibera tively chosen dcnsitics, in the li.n ear and asymptotic growth stage. mm/day). Also the lenght of larval stage was longer in thc dishcs where growth occurred in the prescnce oí fungi, indicating that fungi delay larvai development . lf reared on milk agar or peptone agar dishes with cultures of bactoria, the lurvae did not surviv(',. Probahly this was due to the (act that .theoe me· dia soon hecame very .soft, and the larvae drowned in these media.' In earlier experiments it was ohscrved that larvae of the subgenus Euprojoannisia are more tolcrant to a medium with a con· Rev. 111eobroma (BraSI7} 8:43·5 9. 19 78 sistency of ooze than latvae of th ~ suhgenus Forcipomyia sensu stri ~to. Contradictory coocJusions can be found in literature about Jarval feeding. Saunders (5) concluded from the occurrence of microoorganisms in the stomach that the larvae feed on these " molds, yeasts and hacteria". Dessart (2) coneluded from the fuct that also decayed plant tisaues cou1d be found in the stomach, that the larvac feed on these tissues. The present study gives an indication that the larvae íeed mainly on the plan t pathogenous h<te· Dens i t y (larvae per dí.sh) 'I I I Growth rate before fifth day (mm/day) Growth rate afte r fifth day (uan/day) 5 0 . 93 C.21 10 o.94 o. 21 15 0. 68 0.08 20 0.68 0.00 25 o. 69 0.02 Rev. nteobroma (Brasil} 8:4 3·59. 19 78 Laboratory rearlng of Forcípomyia spp. Besemer and Soria 54 8 \' f -w C /) >- i <t i o I ! 7 ~ .... 6 í L 5 10 15 DENSITY 20 25 ( larvae present per 22, 9 cm2) maximum at midnigh t. The relative humidity is clearly related to the temperatu re, maxima occur also at midnight; these may vary from 68 to 88%. At 8 a.m. a sudden fali in humid· ity occurs, to a minimum that varies between 45 and 57% After this mini· mum a steady rise of humidity occurs. On ahnormal days changes are smaller . .Maxima in temperature aod humidity are reached hetween 6 and 8 p.m., and range from 26.5 to 340C. Mínima are reached between 8 u.m. and noon, and vary from 24 to 31OC. Humidity does not follow a clear daily paltem on thcsc days, and shows daily maxima between 78 and 99% and daily mínima betwccn 58 and 78%. There appeared to be a vcry low corrclation between average maximum tcmpcrature to which the midges were cxposed, and their longevily ( r • 0 .0041) . Also the correlation oocfficient between avcrage minimum temperalllre and longevity wa$ very low (r =0.0466). Correlations between longevity and averagc daily maxirnnm and rninimum hurnidily were not signifkant (P = 0.0 1). 55 T he regression coe fficient was h = 0.41. This means that if the maximum temperatu re occurs one day !ater, longevity is to be expccted 0.41 days longe r. The proportion of the sum of the sq uares of longcvity, altributable to variar.ion in time hefore the maximu m lempcrature occurred is 78%. It can be concluded, lhat peaks in temperature are highly correlated with mortality of adult midgcs in single rearing cages. Copulation trials. By exarnining the conte nts of lhe sperrnathecae a positive proof could be found that copulation has taken place in th e crnergency hoxes. The averagc of copulation however is very varíahle. Th e nurn ber of populations sa.mpled and the va1iability are respecLivcly t oo low and t oo high to give any averagc reliable cnough lo be published. Certainly the averJgc of <:opulation was neve.r higher tban l 0%, and also of tiiC~ populations sampbl in thc field non<' '.~xct~eded this average. Figure 1 - Time needed to reach 50% pupation of larvae, related to the denslty of Forcipomyia larvae. weeks the· air conditioning was funetioning 65% o f the daya. During air condi til~'led days. the max imum temperatu re oceurs at ahout midnight, and maxima are between Re~. Theobroma (Brasil) 8:43·59. 1978 26.5 and 30.70C. A t 8 a.m. there is a sudden fali in temperature, with stable minima between 24 .0 and 24.50C. The mean temperature is variable (a range of 2 - 30C). After 4 p.m. the temperatu re rises steadily towards the On the o tJter hand, there appearcd to hc a high corrdation betwer.n numher of days before the highest lempcrature duting the life of the midge, and thc~ longevity of lhe [eJuaie::::.. Tlic; con·dalion codfi~.:icnl was O:R90, :;ignifican t with a rdiability of 0.0 I. Kaufmau (4) states tltat she was able lo get consccu Livc generations of. african Forcípomy ia sp ecies in a round cagc, covered with fine mesh do th. She õ.ta te:; nothing about moisture and light eontlitions in the cages. In our experience we are índined to bd ieve thal copulalion is favoured by dark, Rev. Theobroma (Bragif) 8:43-59. I 978 Besemer and Soria 56 moíst condítions anti can take place immediatly afte r emerging. The aver· age of copulation cou ld h~ improved by looking for means to sy nchroni.zr. thc emergencr., in order to incrcase ti1c chance of enr.ounlcr o( thc adult midges. The ~uggestion in literaturc, that swarming is necessary for copulation (6) can h e rejected. CONCLUSIONS 1. Feedíng adult femules with a combination of cacao Oowers anda sugar solution, ha~:~ a beneficiai effect on the reproduction, resultiRg in a higher percr.ntage of fernalcs oviposiling and a larger number of eggs per egg hatch. 2. Feeding of adul t females with a sugar w lu tion has a beneficiai e ffect on Lhe longevity of tl\e females, more than any other diet tried in this study. Laboratory rearing o[ Forcipomyia spp. pu t now on Lhe role o f wa ter solublc vitamins. 4. The larvae do nol íccd on the bio· mass of the decaying material which forms their habitat, but on lhe biomass of the microorganisms · living in this habitat. .~ 57 ficatíon of the {ungi and bacteria, and Mrs. Nadja Mon lalvão, Mr. Arlindo Nepomuceno and .VIr. Waldeck Oliveira for h elp in the laboratory. We are spe· cially grateful to Dr. J.B.M. Van Dinther, Agricultural llniv ersity of Wageningen (Holland) and to Dr. Paulo de T. Alvim , CEl•LAC (Brazil) for their personal efforts in arranging for the senior author to visit CEPLAC. J LITERATURE CITED 5. Bacteria such ás Pseudomonas ap. and Xanthomonas sp. provide Lhe hesl foocl for the larvae, whereas they are unable to feed on fungi such as Penicillíum sp. Aspergillus niger and Bothryodiplodia theobromae, which inhibít the growth if present in the same medium as bacteria. The fungus Mucor sp. a~ a food sourcc causes a lower larva! growth rate than bacteria. 1. COOKE, J. and SANG, ]. S. Utilisation of sterols by larvae of Drosophila melanogaster. Journal of lnsect Physiology 16: 801-812. 1970. Contribution à l'étude des Cf:ratopogonidae (Diptera). Les Forcipomyia pollinisateurs du \~acaoyer. Bulletin Agricole du Congo 2. DESSART, P. 3: 525-540. 1961. J. lnsect pollination of cacao (Theobroma cacao L.) in Costa Rica. Ph.D. Thesis. Madison, Onivcrsity of Wisconsin, 1965. 167p. 3. HERNANDEZ, 4. KAUFMAN, T. Pollinators of Theobroma cacao in Ghana. In Conferenee of Cacao Entomologist, 4th, Legon, Ghana, 1974. Proceedings. Legon, U niversity o f Ghana, 1975. pp. 77-80. 6. There ís a clear hending point, jn the case of lhis study 0.43 larvae/ crn2, ahove which density inhibits larval growth, causes larva! rnortality and increases the length o f lar• vai st.age. 5. SAUNDERS, L. G. Methods for studying Forcipomyia midges, with speeial reference to cacao pollinating species (Diptera, Ceratopogonidae). Canadian J oum al ofZoology 37:33-5 1. 1959. 7. Peak temperatures affccl adult lon- 3. The beneficwl r.ffect of feeding with hoth flowcrs and sugar on reproduction cannol be imitated by combíning sugai." with a protein or sterol, so that emphasis sould be gevity in single rearing c ages. 6. SORIA, S. de J . and WIRTH, W. W. Ciclos de vida dos polinizadoi."CS docacaueiro Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonídae) e algumas anotações sobre o comportamento das larvas no laboratório. Revista Theobroma (Brasil) 5(4) : 3-22. 1975. 8. Forcipomyia midgcs are ablc to copulatc in moist, dark conditions, shortly after emergence. 7. VANDERZANT, E. S. Growth and reproduction of the pink holl worm on an aminoacid medium. Joumal of Eeonomic Entomology 50: 219-221. 1957. ACKNOWLEDGEMENTS We wish to than k Drs. l"orbes Benton, Max de Menezes and Kamal El-Kadi for revision of thf: manuscrip t, Agr.-Eng. Pedrito Silva for translation of the abstract to Portuguese, Dr. H. C. Evans and M. Sei, J. M. Figueiredo for identi- 8. WINDER, J. A . and SILVA, P. Pesquisa sobre a polinização do cacaueiro por insetos ha Bahia. Revista Theobroma (Brasil) 2(3): 36-46. 1972. J Rev. Theobroma (Branl) 8:43-59. 19 78 I' Re~~. Theobroma (Brasil) 8:43-59. 19 78 Laboratory reoring of F orcipomyia spp. Besemer and Soria 58 59 A cópula pode ocorrer no escuro, em condições úmidas, logo após a emergên· cía, pois foi encontrado esperma na espermateca de fê meas oriundas das caix as de emergência. Tanto no laboratório quanto no campo, a percentagem de fêmeas fertilizadas foi baixa, menor que 10%. RESUMO Criação de Mosquinhas Forcípomyia spp. (Oiptera , Ceratopogonidae) em Laboratório: 1. Alimentação d e Adultos e Larvas e Ensaios de Cópula; Uma Revisão do Método " Saunders'' de Cr iação Face ao expos~o, chegou·se à conclusão de que devem ser enfatizadas as pesquisas que visam determinar o possível papel desempenhadopclasvitanünas obti· das pela alimentação em flores sobre a capacidade reprodutiva das mosquinhas. A criação massa! de Forcipum .·ia. t•rn l.'ondi~·õe" de laboratório, poderá ser irn· portante para aumentar a polini:r.a~:üo <lo <'a(·aueiro (Theobroma cacao L.). O mé· todo de criação de Saunders permite ,;omente a o btenção de uma geração das mosquinhas em laboratório sendo, portanto, Ín!'Oati!':lfatório. · No presente trabalho, vários compostos foram teotados como alimento .par~ o adulto, a fim de incrementar sua capacidade revrodutíva. Da mesma forma, vá· rios microorganismos foram testados como alimento larva! e o efeito ~a densida· de lai.Val sobre a taxa de crescimento das mesmas foi determinado. O efeito da temperatura e da umidade sobre a longevidade do adulto foi determinado e o seu grau de fertilização nas caixas de emergência foi comparado ao de campo. ., A alimentação constituí da de uma combinação de açúcar e fl or de cacaueiro aumentou a percentagem de oviposição de 33,3 para 71 ,4% e o tamanho da postura de 55,5 para 117·,3 ovos, quando comparada a alimentação exclusivamente constituída de açúear. Esse efeito não pôde ser sim~lado pela adição da caseína, colesterol ou oxalato de calcio à dieta do adulto. A larva alimenta-se principalmente de bacterias e cresce mais rapidamente nas placas de malteagar com Pseudomonas sp. e Xanthomonas sp. A presença de fun· gos saprófitos parece inibir o crescimento das larvas. · Há uma densidade de la·vas/ cm2 acima da qual o crescimento é retardado; no entanto, não ocorrem difer enças significativas entre as taxas de crescimento de larvas criadas a'densidades inferiores àquela, o mesmo acontecendo para as dcnsi· dades superiores a ela. f· ' Nenhuma correlação foi encontrada entre a longevidade das formas imaturas e adultas e as temperaturas médias e máximas e·mínimas diárias e umidade. Entre· tanto, houve alta correlação entxe o número de dias decorridos antes que o pico máx imo de temperatura fosse atingido durante o ciclo da mosquinha e a sua lon· gevidade. Os picos de temp eratura são, pois, fatores importantes na determinação da longevidade do adulto. Re~. Th eobr o11UI (B ro&O) 8:43·59. 1978 . Rcv. Theobroma (Brasil) 8:43-59. 1978 ·---- '~-- ·~" ....• .. ... ..:~· ·i!il!j~--- ·~ LABORATORY REARING OF Forcipomyia spp. MIDGES (DIPTERA, CERATOPOGONIDAE) : 2. DETERMINATION OF THE REPROOUCTIVE ·~· ANO BIOTIC POTENTIALS, PRELIMINARY TESTS ·I' Saulo de J. Soria" ABSTRACT The purpose of this work was to determine the reproductÍVe and biotic potentials of the following species: Forcipomyia (Euprojoannisia) spatu/i[era Saunders, F. (E.) blantoni Soria and Bystrak, F. (F.) genualís (Loew), F. (F.} pou/aineae Macfie, F. vic. Lepidohelea sp. 1 and F. {Microhelea) fuliginosa (Meigen) in laboratory conditions. Saunders' method for rearing midges was adapted to the present work. The methods to measure the reproductive and biotic potentials were similar to those used for other insects acoording to literature. Results indicated high values of reproductive potential for the non-pollinating species F. genualia, F. poulainea~ and F. vic. Lepidohel~a sp. 1. The reproductive potential values for the poUinating species F. (E.} búznumi (34.87 x 108 midges/ year) and ' F. (E.) l patulifera (22.43 x 107) were considered sufficient to forecast good possibílities of mass rearing for colonization and/or inundation purposes in field condítions. Numeric values of biotic potential were not yet determined because of the lack of quantification of the leveis of population suppression caused by the predators parasites and pathogens in natural and laboratory conditions. It was ooncluded that mass rearing of spatuli[era, blanroni and other Forcip~ myia mídges is a very promisi.ng technique due to the quick reproductive capaoity observed in this research. Rcceived for publication November 11, 1977 aJid in revised forro July 18, 1978. • Ph. D., Divisão de Zoologia Agrícola, Centro de Pesquisas do Cacau, C.P. 7, 45.600 - Ita· buna, Bahia, Brasil. 61 Rev. TheobromtJ (Bram) 8:61 • 71. 1978 Soria 62 Laboratory reari11g of Forcipomyia spp. INTRODUCTION Two practical approacbes are proposed in litcrature (7, 12) for in crea~ ing natural leveis of pollination in the cacao plantations: development of manngement techniques that help pollinator insects lo reproduce under natural conditions, aud mass rearing of lhese insects in t.hc lahoratory for rclease and further monit.oring in field condition ~. The literature concerning the rearing of Forcípomyia midges in the laboratory is rather scarcc. Th e most well known methods of rearing Forcipomyia midges in the laboralory (:-1, 5, 7, 12) fail Lo yield continuous generatiow;. The numhers of midgcs olr tained gradually decreal:ie as mentioncd by Ilernandez (3), Kaufmann (5) and Soria and Wirth (12). Determination of the bjotir. and reproductive potentials is necet;Sary to predict the num ber oi midges in field populations in hoth space and time. ln order to obtain numerical estirnates of the hiotic potential, it is necessary to determine the sex ratio, the number of rep roductive descendants of.each generation, the numher of gene~attons per year and thc reproductive potential. Then, hased on thesc values, the biotic potential is calculated . · F1•na 11 y an approach to determ~e environrnental resistance is cstabhshed base1J 0 d . . •- . . n pre1unmary ewmnnations of . natural enemaes, para. sJtes, predators and th pa ogens. Rev. Theobroma ('8 rattl) 8:61 . 71. 1978 The purpose of this work was to determine the reprodutive and hiotic potentials o f the foliowing species: Forci- pomyia (Euprojoannisia) spatulifera Saunders, F. (E.) blantoni Soria and Bystrack, F. (F.) genua/Us (Loew), F. {F.) poulaineae Macfie, F. vic. Lepidohelea sp. 1 and F. (Microhelea) fuliginosa (Meigeu) in laho ra tory conditions. No. of generations,/year = 365 days life span (days/gencration) ~) MATERIAL AND METIIODS In order to develop a rearing program tbe following conventional pa· rameters were studied (2, 8): Sex ratio (sr.) Is the prop ortion between the numher of femalcs and thc number of females plus males per each generation (8). Therefore: SI = No. of females No. of females + No. of males determine scx ratios, each was reared in thc lahoratory using the method of Saunders (7) adapted to this study. To determine seasonal variations of !iCX ratios, systematic sampling of adults with an automatic J ohnson & Taylor suction trap was used (4). Finally sex detel'mination of adults of the different species was made using characteristics of the genitalia. To ! r ~;pecies The number of generations. The number o{ generations per year was calculated hased on the life span per generation in the laboratory (8, 9). _ _ _j The number of descendants per female. T he relationship between birth ra tes an d death rales determined in the past (9) indicated the egg and adult stages to he the most seriously menaced in mortality. From experi· ence in recent years, it seems that this mortality occurs as a consequence of :defective techniques in the laboratory rearing of midges. In nature and when rearing of midges starts from 1arvae obtaincd in the field, thc recovery of the adults is almost total. Thc number of larvae per gcneration, used for the calculation of the number of desr.endants, gives a safe estimate. Reproductive potential (Rp). Is thc . speed at which an individual is ahle to reproducc itself (8). It is dependent on the sex ratio (sr)., on thc number of descendants (d), and the numher o.f generations (n). Therefore : Rp = (!ir x d) 0 • Biotic potential (Bp) . Is the inheren t capacity of thc individual to reproduce and survive itself, in otbcr words, capacity to increa~in numbcrs (8). This depends on the Reproductivc Potcntial (Rp) and the F:nvironmenlal Resistance (Er). 63 Therefore, the hiotic p oten tial (Bp) of an insect can be calculated with the following equation: Bp • ~( No. of femal~ :'\ \_1 No. of females +No. of males-) xd )n - Ez The environmental resístance (Er). ls the integration of physical and biotic f.actors which limit the growth of the·· insect population (8). ln the equation it represents the number of individuais dead in the time considered. This numbcr · divided by the number of insects ínitially available, gives an indication of the mortality rate of the species under study. In the present work, detennination of environmental resistance was limited to the listing for organisms found causing m ortalities of midges in laboratocy and field conditions. RESULTS AND DISCUSSION Sex ratio (sr). Results on the nurn· ber of female and mate adults obtained in the laboratory ,· and their spr.ciííc sex rattOS (Tahlc 1), indicates that F. vic. Lepidohelea sp. 1 (O.H6), spatulifera (0.77), blantoni (0.75), fuliginosa (0.71), poulaineae (0.67) and genualis (0.56), showed sex ratio values that usually occurred a little bit above the expected 0.50 sex ratio for any a nimal species. Rev. Theobroma (Brasil} 8:61 · 71. 1978 Sorio 64 Laboratory rearing o{ Forcipomyia 11pp. Table 1 - Sex ratio of Forcipomyia adults captured for biological studíes. 1 o s e c t Fema les Forcipomyin (Euprcjoannisia ) spaéulifera Saunders F. (Euprojoarmisia) btantoni Soria and Bystrak F. (l?oMi'(Jomyia) ge>11<ali11 (L.oew) F. (l?oMipomyia) near poulain~ae Mac~i e F. (MicrohetcaJ fuliginosa (l'!eige n) F. vi c. (LepidOhoZeà) sp. 1 Results of the variaúons of adult sex ratios throughout thc year (Ta· ble 2) indicate a variability that changes from species to species. A striking example of seasonal variation in the sex ra tios· occured in F. (Euprojoannisia) sensu strito. This species at the beginning of thr. Males Sex r.ati o 318 o. 77 62 21 0.75 29 23 0.56 2 ' I 47 1090 113 6 There is a limitation in the conclusions related to sex ratios in Table l. Calculations are based on the adults obtained from manual field collections where there is always the risk. of hiased collection favoring females of some species. A parallel systematic sample using a Johnson & Taylor automatic suction trap largely avoided the risk of bias (Table 2). T his variation in records o f sex ratios indicates that more information in this area should be . accumulated to give ac· curate estimates of reproduction potentials. I I 7, 0.67 0.71 0.86 year (January ) had a sex ratio of 1.00, whereas at the end of the year (November) it was 0.38. The males outnumhered the {emales at the enà of the year. This sort of variation also oceurs in dosely related species of Culicoides as indicated hy Linley anà Hinds (6). Table 2 - Seasonal variation in the sex ratios of Forcipomyia (Euprojoannisia} and Forcípomyw (Forcipomyia} under field conditions. E u p r ·~ J o a n n i. s ·i a Forcipomyia. Da t a Fe,.,le o Males 1973 J a,.. , 3 Fcb. o Mar. Apr s o o o o o 12 2 19?2 Nov. De c . Sex ratio l'em.ale Males 1.00 l o 1.00 Sex ratio o 0. 92 1l 2 o l. OO 1.00 19 2 0.90 0.66 53 3 0.95 0.97 0.68 0.68 110 23 0.63 190 lOS 159 34 0.64 0 . 82 May llS 4 Jun. J ul. Aug. 171 61 136 40 65 26 O. S9 10 Sep. 46 16 o. 72 11 3 2 o. 85 Oct. 32 22 0.59 47 3 0.94 Nov. lO 16 0.38 22 4 0.85 o._~c. o o 35 10 o. 78 1974 Jan. f) o R.ev. Theobromo (Brasil) 8:61 • 71. 1978 20 4'Z o. 7'1 0.48 (.tt,.~: J The munber of generations. Results (fablr. 3) of the potential number of generations per year indicated higher values for F. vic. Lepidohelea sp. 1 (13 generations/year) whereas the mínimum values were observed for genualis, (8/yt;ar). Species that have particular economic value such as blantoní and t>patulifera indicated 10 and 9 generationf/year respectively. This is important from a practical 65 stand point, because it favours quick reproduction of these insects in nature. The number of descendents per female. Results (Tahle 4) indicated h ígher values (24, 22 and 17) for genualis, F. vic. Lepidohelea sp. 1 andpoulaineae. The pollinating species F. (E.) spatulifera and blantoni, on the other hand, h ad a smaller numher of descendants (11 and 12, respectively) per female in the laboratory. Ali these values have relevance in the final computation of the reproductive potential, as shown in the respective paragraph. lt was not possible to obtain descendants from fuliginosa: hecause eggs ovoposited nt;ver hatched. It was at· tributed to reprodu c tive habits o f these insects, different from the ones dem· onstrated in Tabte 4. The reproductive potential. Results (Table 5) indicated that the repro· ductive potentials for blantoni (34.87 Table 3 - Estimate of the potentíal number of genefations per year based on the life span egg-egg of the commonest Forcípomy ia spp. midges. Af ter Soria and Wirth, 1975. t~ ( Li.fe span egg-egg ( No. days) I S p e c i e s .I . foroipomyia (Euprojoannisia ) spatulife~ Saunders F. (Euprojoannisia) b ~ntoní Soría and Bystrak F. (Foroipomyia) genualis (Loew) F. (Foroipomyia) near poulaineae Macfie F. vi' (Lepidohelea) sp. 1 Number of generations per year 37 34 10 41 a 9 38 9 26 13 Rev. Theobroma (Brasil) 8:61- 71. 1978 ~ Soria 66 ._ ... ," ' Tablc 4 - The number of descende ~t~: fourth instar Forcípomyta larvae obtained from one ..•ertilefemalc undCI laboratory condtttons. Ave rage number descendents of sa111ph (No. of fema l es) F. (8vproJoannisiaJ opatvlifera Saundcrs 11 35 F. {tvpl'Ojoarmisia) bla>rtoni Sori a al'd By str~k 12 7 r. 24 18 (F'orcÍ.(>O"'!!1'.a) g6nualio (Loew) F. ( F'orcipomyía! n~•r poulainea/1 Macf i e r. vic. Lepidohetea •P· I r. (Miorohcl~u) fU~iginosa (Meigen) X Si u w B midgea/year) and for spatulifera (22.43 x 107 m idges/ycar) are high enough to guarantee p len ty of rnidges for pollination, if se<:ondary limitíng factors do not appear in the environment. In reality, limiti ng fac tors for reproduction are always present as will be demonstrated in the next paragraph. The repro ductivc pote ntials for F. vic. Lepidohelea sp. 1 was 39.8 1 x 1014, for poulaineae w as 32,26 x w10 and for genualis was 10.39 X 17 22 1 o 20 108. Thcsc species are non pollinating ones. The biotic poten tial a:nd environmental resistance. The rn ites Tyro- phagus putrescentiae, the nematodes Aphelenchoides sp. and severa! entomophagous fungi were found damaging immature stages of Forcipomy ia midges in lahoratory conditions (12). Un der field con ditions, ou the other hand, the an ts Solenopsis sp. (Formicidae, Hymenopttira) and some s~iders Ta ble S - The reproductive potential: expected nurnbers of midges per year sta.ttíng flom one fertile f em ale after continuous generation under laboratory conditions. Mi d g e s Forcipcnryia (Eupo{.ojoannitJ ü r) O[ia tu Zi {o '!'a Saunders F. (Euprojoannisia ) b~antoni So ria and Bys trak F. (Foroipomyia) genuaZio (Loew ) F. f F'orcipomyiaJ ne a r pou l a i Mae Ma c fi e F. v i c . ~epidohelea s p. 1 F'. (Mof.crohelea) .fUtigiMHa (Mtdgen) Rev. Theobroma (Brant) 8:61 . 71. 19 78 .. t· Amount of mi dges expectecJ 22.43 34.87 10.89 32.:.16 39.8 1 X 10 7 X 108 103 1010 X 10 14 X X 4· <.~· ·~ ' • Laboratory rcaring of Forcipomyia spp, (Arachnidae) were observed to prey on ali stages of Forcipomy ia (Table 6). The · suppression and degree of damage of a midge population, caused by the combined a<:tion of thcse organisms, has not heen quantified. Ficld records give an estimated damage of more than 300~ of the population per gcneration. Due to the fact that midge population growth is controlled by the relationship bet ween birth and death rates (1, 2), a mass rearing program will be ahle to succeed if death rutcs are reduced to minimum leveis. Precise information of m idge death rates is neces.<;ary however to deter· mine how much of the population is being lost hecausc of the action of natural enemies. Numerical values for the biotic potential can then be safely calculated .. Since biotic factors are classically considered density dependent factors, biotic limiting factors may be active in diVerse form s depen ding on p articular círcumstances of space and time. The 67 action of contaminan t mites on aging laboratory cultures, for example, ís a clear example of density depending factors aifecting reproductive potential of midges, as indicated in Table 7. DetermiJtation of variation of populations of Tyrophagus putrescentiae, according to the m aterial u.!!éd as source o f inoculum for cultures for Forcipomyia feeding (Table 7) indicated for example, that cultures using ro tten p o ds facilited more the contamination of acari (6/cm 2), t.han inoculation with moss material (4/cm2) . More researc h is therefore needed to o btain a more precise determination of t.he biotic potentialo o f the midges. Physical factors, such as climatc, among other density independent factors, also deserve paramount consideration. Information on population dynamics oi Forcipomyio midges indiu te that water hudgct an d heat hudget f.actors interact most closely with m idge populations in field condition s (10, 11). Table 6 _ Organisms found causing mortality of Forcipomy ia midges by predation and/or parasitism in laboratory and field conditiohs. Sta~ Organi s m yYrophaguc putrP.scentiae (Acati na, Arachnida) Solenops i e ap. ( Formicidae , HymGnopt~ ra) Spiders ( Arachnidae) Entomofagous f ungi Aphetenchoides sp . (Aphelinchoididae , Nematoda) of host Luva Pupa X X X " X X X X Egg Advl t X X X Rev. Theobroma {Brasil) 8:61 · 71. 1978 Soria 68 Laboratory rearing of Forcipomyia spp. Tale 7 - Populations of mites Tyrophagus putrecentiae per c.:m2 occuring on the surface of malt-agar media inoculated with several mícroorganísms for feedíng immatures of Forcipomyia mídges in the laboratory. Petri dish Moss 6. Mass rearing techniques of poiHnating species seem to be highly promising to program colonization and/or inundation of midges in the field for practical purposes. Sources of inoculum Rotten pods Leaf mat 1st 9 6 9 2nd 4 6 6 3rd 4 4 3 4th 3 11 3 5th 3 1 3 6th 3 10 7 Mean 4 6 5 7. Programming inseet release for col· 69 onization and/ or inundation purpose in the field should be based on the exact measurement of the population deerease due to the occurrenee of parasites, pathogcns and predatorst which will finally determine the biotic potentials of these midges. ACKNOWLEDGEMENTS I wish to thank Agr.-Eng. Pedrito Silva, Drs. Forbes Bentoo, Max de Menezes and Kamal El-Kadí and M. Sei. G. Smith Figueroa for kind revision of thc manuscript. Thanks are given also to Mr. Florisvaldo Andrade Galvão, Mr. Waldeck M. de Olveira and Mr. Arlindo Nepomuceno for field and laboratory help. LITERATURE CITED CONCLUSIONS L The reproductive potentials of the polllnating species blantoni and spatulifera are high> due mainly to the number of generations peryear. 2. The reproductive potential values corresponding to the non pollínating species such as poulaineae and ap. l near Lepidohelea were as high as the values obaerved for the pollinating species. 3. The number of descendents per female/ generation seems to contrihute a great deal for the high values of reproductive potential in sp. 1 Rev. Theobroma (Brasil) 8:61- 71. 1978 L ALLEE, W. C. et ai. Principies of animal ecology. Philadelphia, W. B. Saun- near Lepidohelea, poulaineae, genualis and other species. ders, 1949. 837 p. 2. ANDREWARTHA, H. G. and BIRCII, L. C. The distribution and abundance of animais. Chicago, Thc University of Chicago Press, 1954. 4. The biotic potentials for the species studied were not yet dctermined, because of the lack of quantification o f mortality values due maínly to predation and parasítism. From field observations, however, it was estimated to be not less than a 30% of the values observed in the reproductive potentials. 782p. 3. HERNANDEZ, j. lnsect pollination of cocoa (Theobroma cacao L.) in Costa Rica. Ph.D. Thesis. !\lailison, University of Wisconsin, 1965. 167p. 4. JOHNSON, C. G. and TAYLOR, L. R. The d evelopment of large suction traps for a.irborn insects. Annals of Applied Biology 43: 51-62. 1955. 5. KAUFMANN, T. Behavioral biology of a cocoa pollinator, Forcipomyia inornatipennis (Diptera, Ceratopogonidae) in Ghana. .Joornal of the Kansas Entomological Socicty 47 (4) : 541-548. 1974. 5. For fuliginosa it was not possible to determine the values of reproductive potential because of the impossíbility of getting descendents in laboratory conditions. (•. LINLEY, j. R. and HlNDS, M. J. Sea5onal ehangesin sizc, female fecundity and male potcncy in Culicoídes melleus (Diptera, Ceratopogonidae). joumal of Medicai Entomology I ;j (2): 151-156. 1976. . . .~-,·; ' .>; .. ' ...''· :··· Rev. Theobroma (Brasil) 8:61 · 71. 1978 71 Soria Laboratory rearing o[ Forcipomyia spp. 7. SAUNDE RS, L. G. Methods for studying Forcipomyia midges (Diptera, Ceratopogonidae) with special reference t o cocoa pollinating specíes. Canadian JournaJ of Zoology 37: 33-51. 1959. " reprodutivo, foram utilizado:' o,; métodos já consagrados para outros insetos, de a<·ordó eorn a li ter a tura. 70 Os resultados índit·uram valorr,; altos de potencial reprodutivo para as espécies não polinizadores F genualis, poulaineae e F. vic. L epidohelea sp: l. Os v al~ rcs do potenciaJ reprodu tivo para as espécies polinizadoras b~ntom e spa~lifera (i34.H7 x 1oS e 22.4:! x 107, respectivamente) foram cons1dcrado~ s~f•c•entes poru prevt.:r boas pos10ihilidades de criação em massa das mesma~; obJetivando as finalidades tlc colonização e/ou inundação sob condições de campo. Os valores numéricos de potencial bió tico não foram , todavia, determinados em virtude da falta de -quantificação dos níveis populacionais eliminados pela ação depredadores parasitas e patógenos sob condições naturais e laboratoriais. 8. SILVEIRA NETO, S. et ai. ManuaJ de ecologia dos insetos. Piracicaba, Ceres, 1976. 4 19 p. 9. SORIA, S. de]. Tabelas etárias dos polinizadores do cacaueiro Forcipomyia spp. (Dip tera, Ceratopogonídae) em condições de laboratório. Revista Theobroma (Brasil) 6: 5-13. 1976. 1O. . Dinâmica populacional de Forcipomyia spp. (Dipte ra, Cera· n a Bahia, Brasil. 2. Variáveis bióticas relacionadas com a polinização do cacaueiro. R evista Theobroma (Brasil) 7: 19-33. topogoni da~ Conclui-se que a criação em massa de spatulifera, blantoni e outras mosquinhas Forcipomyio. é uma técnica bastante promissora, devido à sua rápida reprodução observada n esta pesquisa. 1977. 11. . Dinâmica populacional de Forcipomyia spp. (Diptera, Cera· topogonidae) n a Bahia, Brasil. 3. Variáveis climáticas relacionadas com a polinização do cacaueiro. Revista Theobroma (Brasil) 7: '' 69-84. 1977. 12. - - - - - . and WIRTH, W. W. Ciclos de vida dos polinizadores do cacaueiro Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) e algumas anotações sobre o comportamento das larvas no laboratório. Theobroma (Brasil) 5(4) : 3-22. 1975. Revista RESUMO ~ f· -· Criação de Mosquinhas Forcip omyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em laboratório: 2. Determinação dos Potenciais Biótico e Reprodutivo, Ensaios Preliminares. A finalidade deste trabalho foi de terminar os potenciais biótico e reprodutivo das sçguintes espécies: Forcipomyia (Euprojoannisia) spatulifera Saundcrs, F. (E.) blantoni Soria e Bystrak, F. ( Forcipomyia) genualis (Loew), F. (F.) poulai· neae Macfie, F. vic. Lepidohelea sp. 1 e F. (Microhelea) fuliginosa (Meigen), sob condições de laboratório. Para criar as mosquinhas foi utilizado o método de Saunders, adaptado para o presente trabalho. Para medir os potenciais biótico c · Reli. 11zeobroma (Brasil) 8:61 · 71. 1978 Rev. TheobrorTIIl (Brasil) 8:61 · 71. 1978 EFEITO DA APLICAÇÃO DE CALCÁRIO E FÓSFORO NO CRESCIMENTO DE PLÃNTULAS DE CACAU EM CASA DE VEGETAÇÃO Francisco I. Morais * Charles J. L. Santana"* M. Bernadeth M. Santana * * ABSTRACT Effect of Lime and Phosphorus Appl ication on the Growth of Cacao Seedl ings Cacao seedlings grown under greenhousc conditions on an acid soil (Vargito - Typic Tropud'ult) were submíted to five leveis of lime (0, 15, 25, 80 and 100% of lhe amount requíred to reach pH 6.4) and three leveis of phosphorus (0, 20 and 100 ppm). Ali the plants rcccived an uniform dosage of nitrogen, potassíum, magnesium, sulfur and micronutrients (Fe, Cu, Mn, Zn ano Bo). Li(ning increased yieid of cacao when the AI saturation was greater than 50%, this effecl being enhanced by P fertilÍZation. On soil sampies with AI Iess than 50%, P application was more effcctive than líme in íncreasing growth of cacao seedlings. Growth response to lirning took place up to the poínt of elimination of exchangeable AI (25% of thc amount of lime required to reach pH 6 .4) after wh ích a significant reductíon occurred due to micconutríent deficiencies, especiaUy zinc. Recebido para publicação em 1? de março, 1978, e em forma revisada em 8 de novembro, 1978. • PhD., Divisã"o de Gcociênc.ias (DIGEO), Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Caixa Postal 7, 45.600 - Itabuna, Bahia, BrasJI. ** M.S., DIGEO, CEPEC. 73 Rev. Theobroma (Brasil) 8,·73- 85. 1978 Morai~ 74 INTRODUÇÃO A acidez do solo é um problema associado com a pr.;sença de hidrogênio e alumínio ~m forma trocável. O alumínio, em cortcentração tó xica, afeta o crescimento da:;; plantas cultivadas, limitando o desenvolvimento do sistema radicular e, ~m consequência, a absorção de água e nutrientes do solo (5, 8, 10, 19). Os efeitos dcprimentco do alumínio oolúvcl no crescirnento do cacaueiro foram demonstrados por Miranda ~ Dias (12) e Santana, Cabala e Miranda (15). A calagem, práli.;a recomendada para o controle da acidez do solo, tem sido tradicionalmente efetuada com a finalidade de .-Jcvar o pH do solo para uma faixa próxima à neutralidade, geralmente 6,5 a 7,0 (3). Admite-se que, desta forma, fatores tais como a baixa saturação d~ bases, a fixação de fósforo e a toxicídade devida ao alumínio e manganês sejam eliminados ou favoravelmente influenciados. No entanto, diversos investigadores mostraram que a utilização deste critério em solos de regiões tropicais provoca efeitos negativoo na produção dos cte.ltivos agrícola~:~, consistentes corn uma defidl!.ncia de micronutrienteo (1 4, 20) ( lU diminuição na disponibilidade de P (6, 9). A recomendação da c.alugem baseada na quantidade de alumínio extraído por saf não tamponado, sugerida por Coleman, Weed c McCraken (4), aparece, deste modo, como uma alternaRev. Theobroma (Brasil) 8:73- 85. 1978 Aplicação de calcário e fósforo em cacau Santana e Santana tíva mais racional para o controle da acide-.t, de solos de regiões tropicais. O alumínio é o cation predominante c principal responsável pela toxicidade de solos ácidos (13, 19). Ademais, a precipitação do alumínio trocáv~l se procesBa quando o pH do solo atinge a faixa entre 5,0 e 5,5_(10), situando-se este limite entre as respostas positivas e negativas dat; culturas à incorporação de calcário. nave1s de capacidade de troea de cations (CTC), alumínio trocável e índice de saturação de alumínio (Quadro 1). Embora a acidez do solo e a deficiência de fósforo constitu<llll os principais fatores que limitam o crescimento e produção do cacaueiro na Bahia (I, 12), nenhum estudo foi realizado sobre a influência da calagem na dispo. nihilidade de P e outros nutrientes em solos regionais. Não são conhecidos, bmbém, resultados experimentais que comprovem qual o método mais adequado para estimar a necessidade de calagem para o cacaueiro. Este trabalho teve por objetivos: i) dctenninar o efeito da aplicação de calcário e fósforo no crescimento de plântulas de cacau; e ii) selecionar um método adequado para estimar a necessidade de calagem do cacau eiro. MATERIAJS E MÉTODOS O expedrncnto foi realizado em casa de vegetação, uliluando-s~ solo da unidade Vargito, pühre em fósforo, cla;;sificado <:orno Typic Tropodult (1 B) de acordo com a 731 aprüxirnação amcrieana. As amostras do solo foram selecionadas para abrang~r valores va- .·· Plântulas d.e (·ar au da variedade Catongo, wltivada:; (~rn vasos plásticos r ont~ndo 3 k(! •k ,;olo . foram subrne ti•la,; a rim·o do,;t:; 1k r. nkárío e trê:; de fósforo. O e:;qucnta experimental foi em parcdall t~ubdividida::;, com c.in<'o rcpeliçõcs. A cala~m foi efetuada pelo método .SI\:11' ( 17) nat:< dooagcm; de O; 15; 2.5·, 80 e 100% d~ quantidad(' nece::isâria de calcário para elevar o pll do solo pora 6,4 (Quadro l). Os níveif' de 15 e 25% de t•.alagl'm eorrespondcm a 1,0 e 1,5 vezes a quantidade de alumínio trocável do solo. A aplicação de fósforo foi detenninada em função das características de fixação de P, empregando-se quantidades que elevaram o P •la wlu\'.ão do solo para 0,14 (20 ppm P) e 0,90 pprn (100 ppm P) e uma testemunha sem fósforo(Figura 1) . O solo, antes de cultivado, foi homogeneizado com calcário e incubado durante 4 semanas, recebendo, em seguida, os tratamentos à base de fósforo e outros elementos. Todas as parcelas foram adubadas com 100 ppm de N, 100 ppm de K, 27 ppm de S, 30 pprn de Mg, 5 ppm de Fe e 1 ppm de Zn, Mn,Cue Bo. · Seis meses após a semeadura, as plântulas de cacau foram colhidas, oportunidade em que foi realizada uma amostragem de solo, raízes e folhas para análise de laboratório. Amo&- 75 tras do solo foram também coletadatl ao término do período de incuhação. A análi&e química de raízes e folha,; do cacaur,iro foi realizada de acordo com a metodologia descrita por Chapman c Pratt (2)- A caracterização do solo quanto a textura, carbono orgânico, bases, pH e micronutríentes (Zn, Bo, F e e Mn) foi efetuada por mÚodos utilizados no laboratório da Divisão de GeociênciasdoCEPEC(16). A acidez trocável (H + AI) foi deterrhinada pela técnica desenvolvida por Yuan e Fiskell (21)- A CTC efetiva do solo (oi obtida pela sorna de bases trocáveis com a acidez extraída por solução de KCI (4). O incremento no teor de cálcio trocável do solo (L:\Ca), após a ea1agem, foi considerado como acidez total neutralizada, sendo a neutralização da acidez trocável ava1iada peJa diferença entre alumínio existente antes e depois da ca1agem (Ml). A fíx ação de P no solo foi determinada segundo o método de Fox e Kamprath (7). RESULTADOS A Figura 2 mostra os efeitos da calagern e da aplicação de fósforo no crescimento do cacaueiro. A adição de ca1cário provocou incrementos significativos (P < 0,01) na produção de biomassa de plântulas de cacau quando o índice de saturação de alumínio (AI%) do solo foi maior do que 50% (solos 4 e 5), sendo este efeito intensificado em presença de fósforo. Nas amostras com AI inferior a 500A., a adubação fosfataRev. Theobroma (Brasil) 8:73 • 85. 1978 ;,:, :-: ~ ~ ~ ~ ã ~ Quadro J ~ Características gerais do solo+ ~ ~. ..:::: Se- le" ~ Ac i t!e t pll ( H2 0) Trocá\' 0 i (1: : ,:.) .\1 ··· ... <::! (a >lg CTC K e fet. c :\ S at. F~ ,Os Al Lh r e .,Eq/IOOg P Calacem § Gra nu t OJih:?tT ia Mic ronutri entes !lo :.tn fe :n - - - --< !l'f'll)- (t/hal- 1 - - - - pprn - - - ' Are ia Si l te Arg ila 1------ \ ---1 Oc ~· .... 4_.; 1.4 1.0 !,? 0.9 O.l S 4,68 1.7 0.1 6 29, 9 o,: 16.0 ~.3 8,4 14.l ~.s 2~ ,1 54 , 8 1 6 .1 ~ '·" 1. c- 1.3 1 •9 I • 4 G. 1$ 6, i; l • 3 O. 11 29 . 6 O, 8 lS. s 0 ,6 2~. 4 2S . l 2.~ 23. ; 36.6 19 . - ~ 4 . ~ S.G i,S ~ .5 ~ J .1 3, O 1 •O 1 .O O • ; !I. 1 O 3,9 S.G :.s 1.~ 4.<:' :.; 1.~ O.! 1 , 0 0.17 'O ~ 6 Amo st ras co!~tac ~s l.S O,S 2 11, 3~ 1.9 0, 20 44, 2 1.6 2S,S 0 .3 ! 9,4 26.: ?.1 1,: 60 .~ 38, 0 ; , C> O I • 8 (i , 1 5 S :; • 6 O. ~ ?4 . o c.s 11.0 zs.s ). 9 33.~ S3,3 1: .ó 0,9 0,34 13. 14 2 ,4 0,2 7 () 0, 9 1.1 33.. 0 0, 3 ! O, ; ~ 7.9 2 .1 2,4 6Z .3 :;; , :; B.O tT 39.: IS ,9 2 .I 2.8 73.9 1- - de O a 20cm do I - Fzó. a. D. Eduardo (Caruci); g e (Camacã); L87 1,3. 0,1 4 39, Z 0 .4 3 "'§ .. "'~ ::. ;:: ~ pro f~n d 1d ade; Z - Fr<la . 2 Al'lisos (~las cote); ; - F:da. Apareci da ((:am a cã ); ~ 3 - i'z d a. Se l a \'is t a (Ca11ac ã ); 4 - F:t!a. Sã o Jor - 6 - F :<l a . Br a s i 1 (~!ascote ) ; :\ccessidade de ~ ala~:cr: b3seada no nétodc ~li' pil b . ~. ~ ~~···> . :·-~ - .: ~ • • •• • • P FIXADO ( pp m) ..... N o o "" (JI o o • + r " •• .... N ...... o (JI o • 'N ~ "O ::::...,. ~ 'TI ~· ~· "' 2;:; I 'TI ~ "'o ~1 G sr ~ 11> ~ ~ C'l ~ o ~ 'ii; ª·?? ~ ~ "'o ::I ~ ? 3 1-' ·o ------------------•• ~ .... 'O ~ o ~ (/) 1,{) o c: o 5· ~ 'õ: • OI 2! 11> 2 ~ 3 o ~ c ~ ~ ~ <(') ~ ~ 3 --= \::i ... bl • •• •' • "' "' 78 Morais, Santana e Santana 79 Aplicação de calcário e {ó11{oro em cacau ·r !Ho/o 2 9l '::} A I ( ,..( Q /I 00 j) ' 1, 4 AI% t.t \m E~/lOOgJ : 29,6 2, O ·'· A I ')'. 1\ 1 lmEqt:Ot'lç) ' 44,2 5,0 <( u "'cn AIO/~ Al(mr~/lOOg}' 39)2 2,3 AI o/o ll> (mEQ/100~) DOSES (EQvivolente Oplicodo DE = 5J.6 3, o AI Ofo :: 60, 9 11: \mE:q/lOOJ)• A, O CA LCÁR•O (%J ~oseodo no lllt todo S M P pH 6 , 4 l Figura 2 - Efeitos da caJagem e da a li ã t:' de cacau em seis ultisols da Reg""o C P _caçd o do osfoxo no desenvolvimento de ptantulas ,.., acaueua a Bahia. da produziu maior desenvolvimento do cacaueiro do que a calagem, não se verificando diferenças significativas entre as doses de P empregadas. Nas amostras do solo que apresentaram respostas do cacaueiro à aplicação de calcário a melhor dose do corretivo situou-se em tomo de 25% da necessi· dade determinada pelo método SMP (Figura 2). Doses superiores a essa quantidade retardaram o crescimento das plântulas de cacau, provocando deficiências de micronutrientcs, especial· mente zinco, em quase todos os solos utilizados no experimento (Figuras 2 e 3). O efeito da calagem nas propriedades químicas do solo e na absorção de nutrientes pelo cacaueiro está sumarizado no Quadro 2 e Figura 4. Durante o período experimental, a calagem não ocasionou modificações nos teores de carbono, nitrogênio, potássio, magnésio e micronutrientes (F e, Cu e Bo) do solo e, portanto, os dados obtidos não são apresentados. A aplicação de doses crescentes do calcário neutralizou progressivamente o alumínio trocável e elevou o pH do solo para os valores esperados de 6,3 e 6,5. Deve-se notar que as menores quantidades do corretivo reagiram principalmente com o alu mínio e as doses mais altas com a acidez não trocável do solo. A dosagem equivalente a 25% da necessidade determinada pelo método SMP neutralizou quantidades aproximadamente iguais (Ml/ 6Ca = 0,58) de alumínio e acidez não trocável (Quadro 2). A calagem aumentou o teor de cálcio e reduziu os níveis de zinco e manganês do solo e de folhas e raízes do cacaueiro, em função das doses aplicadas. O maior acréscimo no nível de cálcio ocorreu entre as doses de 25 e 80% da necessidade de calagem determinada pelo método SMP, que correspondeu aos maiores decréscimos nos teores de zinco e manganês (Figura 4a, c e d). O fósforo, no solo e nas raízes das plântulas, apresentou pequenos decréscimos devidos à adição de doses crescentes de calcário, não se verificando influência desta prática no teor de P em folhas do cacaueiro. A adubação fosfatada incrementou o teor de P tanto no solo como em folhas e raízes das plântulas de cacau (Figura 4d). DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Tanto a acidez quanto a deficiência de fósforo limitaram o desenvolvimento do cacaueiro no solo estudado, verificando-se uma interação calagem x fósforo em função do índice de saturação de alumínio (Al%). Nas amostras com AI maior do que 50%, o cresci:ment<5 máximo do cacaueiro, medido em termos de produção de biomassa, foi obtido na dosagem de 25% da necessidade de calagem para elevar o pH do solo para 6,4 (SMP), especialmente quando em presença de P (Figura 2). A 1:..elhor dosagem do corretivo, quimicamente equivalente a I ,5 vezes o teor trocável de AI, neutralizou cerca Rev. Theobroma (Brasil) 8:73 · 85. 1978 Rev. Theobroma (Brasil) 8:73- 8S. 1978 80 Morais, Santana e Santana Aplicaçd'o <k colc4rlo e fósforo em cacau ~20 ~' (a l 81 (b) • - ·- ·- · _... _, -·~·-·-·-·-· -·-· -·- p ?. • ~ c: o • cr "'1,0 c: oo 0~----~~--~~~-----~ o OI -o o o lso 20 o ..... õ 00' (/) 30 c w 10 o tttit:: ~ V>,.. g E o~ Q. o Ê (c} ~ ~ (d) .ElOO c: o -f·-.. ...... cr ~ f'O c: N F~a - ·- · - - - - - Raízes o ~---r~--~~=*~ K4o a. o 'õ (/) o c: 5 c N o 1~ 2~ o 80 100 Equivalente aplicado de calcá ri o método S M P p H 6, 4 Figura 3 - Crescimento de plântulas de cacau e deficiências de micronutrientcs em função de doses crescentes de calcário. C =-doses do conetivo (O 15 25 80 e 100% da ne· cessidade de calagem pelo método SMP); P1 =Oppm P, p 2 p~m p ~100 pprn P. 3 =lO P, 1~ 2~ 00 100 ('rol baseado no · Figura 4 - Efeitos da calagern no teor de Ca, P, Zn e Mn do solo e em tecidos do cacaueiro (as barras verticais mostram a dispersão dos dados analÍticos). Rev. Theobro11111 (Brasil} 8:73 · 85. 1978 Re11. Theobro11111 (Brasil} 8:73 • 85. 1978 Aplicação de calcário e fósforo em cacau · Morais, Santana e Santana 82 I~ o ~o o 0 o o o o o o o ~ o o o o o o ~ ~ g ::: d .; o o c: o u ... p < o ~ o - o .. o o o ,.., oi:) V\ 'll!t o o ..... .... <> "'....o o co !: o ~ "' < "'e o o o.. o o~o. • o ~ o o o o f' ..n - ..,. 00 '4) ' 1\ ...... ..,. o o ~ o "' o ::c o. o "o "'.. .."' .......... .. 011 .D o v _, V> N .... < u ., ........ o "'o o -"' o o ..,o . 'O o "'v.. o o .... ..... -~ <f 0\ Q\'"'"" - 0) " ""'""' 0\\Q o o o o o t-... de 80% do alumínio do ;;olo (Quadro 2). Kamprath (lO) afirm a que a aplicação de calcário baseada no alumínio trocávcl do solo é a melhor alternativa pura solos de regiões tropicais·. Nas amostras com AI% menor do que 50%, a adição de fósforo na tlosagem de 20 ppm de P (90 kg/ha P20 5) o<:asionou maior inr.remento de mas.<>a das plântulas de cacau do que a calugcm (Figura 2). Embora os dados não lcnham sido mostrados, a aplicação de P não modificou o teor de alumínio trocável do solo. Em ambos os casos., a adubação fosfatada aumentou o teor de P no solo e em tecidos do cacaueiro demonstrando que os resultados da interação calagem x fósforo se devem à neútralização do alumínio tóxico e maior suprimento de P, nos solos com AJ superior a 50%, e apenas ao maior ~;uprimento de P nos demais solos. Na maioria das amostras do solo, a incorporação de calcário em quantidades superiores a 25% da necest:~id a- 83 de determinada pelo método SMP (igu ais ou superiores a 80% SMP) inibiu o desenvolvimento do cacaueiro. Comparação dos dados ilustrados nas Figuras 2 e 4 indica que o decréscimo observado na j)rodução de biomassa das plântulas de cacau coinddiu com uma climinuição na absorção de manganês e, principalmente, zinco. A deficiência de Mn e Zn se manifestou quando o nível desses elementos nas folhas do cacaueiro decresceu para valores inferiores a 1000 e 70 ppm, respcctivam cnle, que equivalem a uma quantidade menor do que 5 ppm no solo (Figura 2). Loué (11), na Costa do \'larfim, em~ontrou teores variáveis de zinco entre 20 e 120 ppm e de manganês entre 192 e 528 ppm ern folhas normais de plântulas de cacau. Sanchez e Kam prath (14) e Wear (20) também encontraram efeitos depressivos da sobrecalagem do solo na produção de alguns cultivos agrícolas devidos à deficiência de micronutrientes. - .. "' ~ ""o e LITERATURA CITADA -o.. V'l ...... f'~ QO . ... 0 0 N "'"" 'ld' O ......o oll 011 -~ c '& o ::c o. .... ... N e "' & .. "C Re~. 11teobrolnll {Bra:~i/) .,.... ,., X 8:73- 85. 1978 " ., '; o .."'... .. L CABALA, F. P. et ai. Exigências nutricionais e fertiliz<IÇãO do cacaueiro. ltal.mna, Bahiu, Brasil. Centro de Pesquisas do Cacau. Técnico n? 30. 1975. 59 p. Boletim 2. CIIAPMAJ"l , H.D. e PRATT, P.F. 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A calagem foi efetuada com base na quantidade necessária para elevar o pH do solo para 6,4 (método SMP). Todas as parcelas foram adubadas com 100 ppm de N, 100 ppm de K, 27 ppm de S, 30 ppm de M~, 5 ppm de F e e 1 ppm de Z n, Mn, Cu e Bo. A acidez do solo e a deficiência de fósforo limitaram o crescimento do cacaueiro no solo estudado, verificando-se uma interação entre estes fatores em função da saturação de alumínio. A calagem provocou acréscimos significativos (P 0 ,01) na produção de biomassa do cacaueiro quando~ AI foi maior do que 50%, sendo este efeito mais pronunciado na presença de fosforo. Nas amostras com AI menor do que 50%, a aplicação de fósforo ocasionou maior incremento de biomassa das plântulas de cacau do que a culagem. Na maioria dot~ casos, a incorporação de calcário em quantidades superiores a 25% da necessidade determinada pelo método SMP ocasionou distúrbios nutri· cionais no cacaueiro,. que se manifestaram por crescimento retardado e aparecimento de sintomas visuais de deficiências de micronutrientes, especialmente .J,.. zinco. < Rev. Theobroma (Bragi/) 8:73- 85. 1978 ISSN 0370-7962 v. 8 .lulho - $etembro 1978 N. 3 CONTEÚDO L Influência de. puiHrização total e seletiva sobre a dil"lríbui\·âo de formigas e.m uma fazenda de cacau .no Oe;;te Afríeano. J.D. Majer. 2. Efeito de um anlitranspirante (MOBILEAF) sobre a tran~pim ção de muda!' do eaeaueiro (Theobroma cacao L.). J.M.P. Lima Fillio e R. Alvim. t> pH ótimo!:' de ínvertase das sementes do Theobroma cacao 1.. A.S. Lopez, D.W. Lehrian e L.V. Lehrian. 87 95 · 3. Temperatura ~05 NOTA Limitações ao u:-;o tio m,;todo colorimétrico para determína~;lo da intensídadt' th' t'ontaminação de fumaça em amêndoa~ tle cacau. P.R.F. Berbert e J.M. Borges. ll3 THE INFLUENCE OF BLANKET ANO SELECTIVE SPRAYING ON ANT DISTRIBUTION IN A WEST AFRICAN COCOA FARM REVISTA THEOBROMA v. 8 July - September 1978 J. D. Majer * No. 3 ABSTRACT ' CONTENTS 1. 'l'he influence of hlanket and selective spraying on ant distri· hution in a West African cocoa farm. J.D. Majer. 87 2. Effect o f an antitranspirant (MOBILEAF) on the transpiration of cacao (Theobroma cacao L.) seedlings. J.M.P. Lima Filho and R. Alvim. 3. Optimum temperature and pH of invertase of the seeds of Theobroma cacao L. A.S. Lopez, D.W. Lehrian and L.V. Lehrian. effect of blanket sprayl.ng trees with Baygon/Gammalin formulation and of selec· tive spraying of ali trees except for those with O. longinoda nests. By upsetting the competítíve balance, blanket spraying cncourages Cremat<r gaster at the expense of reduced O. /onginoda and M. aculeatus dístribution and abundance. Selective spraying deprcsses the O. longinoda population less and leads to localized replacement of Crematogaster by t he more beneficiai ants. 95 105 NOTE Limitations on the use of the colorimetric·method for determining smoke contaminatíon in cacao heans. P.R.F. Berbert and J.M. Borges. ' Observations on the effect of insectícides on the beneficiai ants, Oecophylla longinoda (F.) and Macromischoides aculeatus (Mayr), and the less desirablc Crematogaster spp. are reviewcd. A field trial was conducted to investigate the l Anti·capsid spraying of all trccs, apart from those supporting O. longinoda, is suggested as part of an integratcd control scheme for coooa. f. I 113 ;.·· INTRODUCTION 'The henefits of the ant Oecophylla /onginoda (F.) to the welfarl:' of Wcst African cocoa havc been pointt•d out hy a number of workcrs as l'l'viewed hy Leston (6). Additional illvt~stiga · tion by Arycetey (1) rcvealr.d that another ant, Macromischoides ac.ulea· tus (Mayr) was also of value. Cre11'UJtO· gaster, the other main ant genus present, has been indited in the spread of eocoa swollen shoot vírus disease (ll) arul in blackpod, Phytophthora palmi· vora (Butl.) 13utl. epidemiology (3). In view of the value of ccrt.ain ant specíes it is important to know what effe<:t anti·capsid sprayíng has on thcír abundance and distribution. Gerard (4) found that carbaryl and fenitrothion Reccívcd for pul.llication June 7, 1977 and in revised form January 2, 1979. * Dcpartment of Zoology, Univer~ity of Ghana, Legon, Ghana. Present address: Department of Biology, western Austr.tlían lnstitute of Technology, Bentley,Western Australia, 6102. 87 L Rev. Theobroma (Brasil) 8:87 · 93. 1978. 88 Maier destroyed colonies oí O. longinoda and M. aculeatus and Marchant (lO) found that repeated high doses of Arprocarb (Baygon) could depress O. longinoda by 75% during a season while having no effect on Crematogaster africana Mayr. Collingwood (2), on the other hand, found that only gamma BHC (Gammalin) had a signiíicantly depressing effect on O. longi- noda. Using a different approach, Leston (5) scored the percentage o f trees with O. longinoda nests in randomly selected farms in different r egions of Ghana. He found low occurrences of this ant in areas which had a history of heavy spraying but up to 50% occupation of trees in high yielding areas where little spraying had been undertaken. It remains uncertain whether spraying caused the ohserved ant distributions. In view of these uncertain findings, a field trial was performed to investigate the effects of t he Ghana Govemment's 1972 mass sprayiog scheme on the ant fauna. Also, since Leston (5) and Majer (8) have suggested integrat ed control schemes in which trees supporting O. longinoda are omitted from anti-capsid spraying, blanket and selective spraying regimes were compared. sity of Ghana at Kade (OO 55' W, 60 09' N). Three plots were selected for their similarity of tree spacirig, canopy density, topshade, tree age and variety, and similar ratios of O. longinoda, M. aculeatus and Crematogaster (A topogyne) species tree occupancy. The plots measured 63 x 30m (20 x 10 tree rows) and were surrounded on all sides by two rows of trees which were suhjected to the sume treabnent to avoid edge effects. The cocoa was Amelonado variety planted in 1959 1960 under moderate topshade on a 3 x 3m spacing system. Plots l (hlanket sprayed) and 2 (selectively sprayed) contaínedeolonies of. C. depressa (Latr.) while Plot 3 (unsprayed control) contained C. clflriventris (Mayr). lt was not possible to select plots with the same Cremato_gaster species. The trees in each plot were scored for presence or absence of O. Ionginoda apd Crernatogaster foragers and numher of O. longinoda and M. aculeatus leaf nests. The initial survey was performed hetween 15th and 20th March 1972. Ali Plot 2 trees supporting colonies of O. longinoda were marked by tying u palm frond around the tcunk. METHOD Selective anti-cupsid sprayings were carried out as suggested hy Leston (5) and Majer (8); that is omitting those trees with O. longinoda nests. The triat waà performed at the Agricultural Research Station ofthe Univer- Spraying of Plots l and 2 was performed on 22nd March using two Rev. Theobroma (Braril) 8 :87 · 93. 1978. Blanket and selective' spraying on cocoa 89 Solo knapsack motorised m.istblowers in the blanket and selectively sprayed to apply a fonnulation of 30 ml Baygon plots. and 60 ml Gammalin in 50 1 water/ha. The number of C. depressa foraged This formulation was used in the Gov- trees increased in Lhe blanket spraycd ernment mass spraying scheme al- plot as thc ant. spread on to trees where though it has since heen abandoned. M. aculeatus had been eliminated by The treatment was completed between the insecticide. The trend reversetl as 0930-1030 hours. M aculeatus recovered after spraying. Each plot · was resurveyed al ap- Similar reductions were noted in the proximately 15, 50 and 100 days after selectively sprayed plot although in spraying in order to monitor changes contrast to eventll in the blanket in ant distrihution and abundance. sprayed plot, the number of trccs Only leaf nests found to contain ants foraged continued to drop during lhe were recorded during the nest counts. entire observation pcriod. lt ·should he noted that thc ailt distribution and abundance dropped RESULTS slightly in the control plot during the coursc of the observation period. The trees foraged by O. longínoda, This was prohably a seasonal effect. nested hy O. longinoda, by M. aculeatus and foraged by Crematogaster species. are shown in Figure 1 and are DISCUSSION expressed as percentages of prc-spray date values. The results should he viewed in the There was an immediate and large tenns of an ant mosaíc in which the drop in O. longtnoda foraged and blocks, or ant territories are partially nested trees in the blanket sprayed mainta.ined b y interspecific compeplot. This drop contínued for abo~t tition (9). Reduction in competitive 50 days after which there was a_certam ability by factors such as spraying amoont of recovery. Similar trends could lead to the spread of adjacert were ohserved in tbe sd ectively sprayed species into the weakened ants terriplot although the initial reductions tory. were not as great. Both spraying regimes would tend The reduction of trees nestcd by M. to act selectively against species of aculeatus was greater than the cor- ants nesting in the lowcr regions of responding value for O. longlnoda al- the cocoa forest since there is a though numbers started rcturning to pre-spray leveis witbin 15 days of spraying. A similar effcct was observed limit to the spray height of thc mistblowers. The observed changes following blanket spraying tie in wíth Rev. Theobroma (Brasil) 8:87- 93. 19 78. Majer 90 '\ '~ ' '· ' \ \ ' ""> B/ank.et and selective spraying on cocoa ..ãc "', this fact or. O. longinoda and M. aculeatus, which hoth nest in the cocoa canopy, were reduccd in hoth distri· but ion and abun dancc. C. depressa, which tends to nest high up on shade trees (7) was leos affccléd by the spray and gained t erritory previously or..cupied hy the two íormer species. ~ ' -~ f ' o I I =:! .;;: I ci. ~ I I .; ' .... I .. ..'5o c I 5-o "'o c: I ' ~ J< .i! ~ ::s I ' ...ã 2 I ' v .!! e i? u <.> "' .g ~ " ~ E o ::t v c -~ .!t o- o oT ~ s a~ J 1 The observcd redu ction o f O. longi· noda in the selectively sprayed plot probably resulted from spray drifting in to its territory. Nevertheless, this sprny regime seemed t o he le::;s detri· mentdl to O. longinoda and rnay have altered the compeli tive balance so that C. depressa was locaJly replaced hy O. .... õ c I ... 2 ~ "' .!: i I : "õ " ~ I I I lS ... ...,tl I I 3 V> + f' 91 ;:.. M changes resulted from a s;ingle spray application. Repeated sprayings would prohahly enhance such effects and might account for the low occurrcncc of O. Ionginoda which Leston (5) ohscrvf'.d in heavily sprayed cocoa growing areas. The long term reduction of C. depressa following a selective insecticidc application suggests t hat Lcston 's (6) and Majer 's (8) intcgrated control schemes, which incorporate this type of treutrnent, would be a feasible method of cncouraging beneficiai anü; to replacc th~ less useful Crematogaster spccies. .la ti I ~ ·o u Ul ~uo.p longinoda and M. aculeatus. T hese oJ0 >. ~ ' • 'i' I ' \ ' '' ' '' '' I I I ' õ ..J ,! I '' lj i "'l· ~ ...,,' § ... n. o "'c I I I / I ... I "eo I ·;. c 2 o li • f ,... f s. -a I\ 10 OU U! ~~lit~ f Ofo R ev. Theobrom4 (Bradl) 8:87· 93. 1978. "' ::z"'"' ....o LlTERATURE CITED ...o 10 • I• l J 111 )( ! I >< .5 .g ~j ~"' éP:i I :I Q a: a.. "'c: Q) (t I Q o ... o... ,..c "'.8 "' ..= .., o "';! o o õ o "l l. ARYEETEY , E. A. The e(·ology of Macromischoides aculeatus. M. Se . Thesis. Legon , U n í'"l~rsi t y of Ghana. 1971. <( / ... ... The author is grateful to Dr. A. Opoku and the Kade Management Board for assistance with the spraying operation;,. ..J I / / õ ... "'~ "':a ... 'E .... ...~ ...o> ...~ .::sC:N ,t"o ;:, "'z n.a: ...~ ~~ / / / ACKNOWLEDGEMENT ~ I .., "'~.."' o 'f • N JI ~o ou UI a6110~) O/o g f .~ e '"" bi 2. COLLINGWOOD, C.A. S id~ d frcts oí insecticidc trcatmcnts. In Cocoa Research Instituh:. Annual Report. 19()8.69. Accra, Ghana, 1970. pp. 70 · 71. 3. EVANS, H.C. lnvertrbrate ,.e<·torP. of Phytophthora pod rot of (:ocoa in Ghana. Natu re 232::346 · 347. 197 1. 4. GERARD, B.M. 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A p~lverização de todas as árvores para combater os capsídeos, exceto daquelas que abrigam O. longinoda, é sugerida como parte de um esquema de controle integrado para cacau. 7. MAJER, J.D. The ant mosaic in Ghana cocoa farms. Bulleti.n of Entomological Research 62:151 -160. 1972. 8. - - - -- . The use of ants in an integrated control schemc for cocoa. [n Confcrence of West African Cocoa Entomologists, 4th. Legon, Ghana, 1974. Proceedings, Legon, Ghana, University of Ghana, 1975. pp. 181- 190. 9. . The maintenance of the ant mosaic in Ghana cocoa farms. Journal of Applied Ecology 13:123- 144. 1976. lO. MA).{CHANT, H. Field trials with Baygon (Arprocarh). In Cocoa ltesearch lnstitute, Annual Report 1967 -68. Accra, Ghana, 1969. pp. 74 - 75. 11. STRICKLAND, A.H. The entomology of swollen shoot of cocoa. I1 - Thc hionomics and ecology of the species involved. Bullctin of Entomological Research 42 :65- 103. 1951. .. RESUMO INFL,Ui!NCIA DE PULVERIZAÇÃO TOTAL E SELETIVA SOBRE A DISTRIBUIÇAO DE FORMIGAS EM UMA FAZENDA DE CACAU NO OESTE AFRICANO Um ensaio de campo foi realizado com a finalidade de avaliar o efeito de inseticidas sobre as formigas benéficas Oecophyla longinoda (J:<'.), Macromischoides aculeatus (Mayr), e a menos desejável Crematogaster spp. As pulverizações das parcelas foram executadas com formulação de Baygon/Gammalin. Uma das par· celas foi totalmente pulverizada, a outra recebeu um tratamento seletivo em que todas a8 árvores foram pulverizadas exceto aquelas com O. longinoda, c a terceira não foi pulverizada. ~ Ao alterar o balanço competitivo, a pulverização total favorece Crematogaster pela redução na distribuição e abundância de O. longinoda eM aculeatus. AreRev. Theobroma (Brasil) 8:87- 93. 1978. Re~. ........ Theobroina (Brasil) 8:8.7 ~ 93: 1978. í EFEITO DE UM ANTITRANSPIRANTE (MOBILEAF) SOBRE A TRANSPIRAÇÃO DE MUDAS DO CACAUEIRO (Theobroma cacao L.) ...; ios~'Moacir Pinheiro Lima Filho" Ronald A lvim ~* ABSTRACT Effect of an Antitranspirant (Mobileaf) on the Transpiration of Cacao (Theobroma cacao L) Seedlings A greenhouse study · was conducted in the area of Centro de Pesquisas do Cacau, Itabuna, Bahia, from June to July, 1976, in order to estimate the efficiency of an antitranspirant (MOBILEAF) on the oontrol of transpíration of young cacao plants (Theobroma cacao L.). Five concentrations were applied on leaves of approximately 6 months old cacao plant~. This age was chosen because it has been recommended as a suitable one for uansplanting seedtinis. lt was found that concentrations of lO% and 20% reduced the rate of transpiratíon in 32.0% and 45.9%, respectively, although symptoms of tox.ícity were observed on leaves of the seedlings treated with the higJter concentration. INTRODUÇÃO .., Os efeitos adversos de períodos de desequilíbrio hídrico são particularmente sérios por ocasião do transplan· te·de mudas, nas ·espécie's em que esta p~ática é recomendada. A possibilidade de se reduzir temporariamente a transpiração das plântolas - com vários objetivos ou especificamente a fim de que o seu sistema radicular tenha, após o transplante, con'diÇê5es mais propiCiàs se adaptar ao novo ambiente ·e assim compensar de Recebido para publicação em 25 de julho, 1978, e em forma revisada em 5 de màrço, 1979. • Estudante de pós-graduação, Convênio CEPLAC/UFBA * • Ph.D., Centro de Pesquisas do Cacau, Caixa Postal 7, 45.600, ltabuna, Bahia, Brasil. 95 Rev. Theobroma (Brasil) 8: 95 · 103. 1978 Efe.íto de um antítransplrante.. ew. mudas de cacaueiro 96 Limo Filho e Alvim Oantitranspirante"SPRUCESEAL" adE-.quadamentc as perdas transpiratórias da folhagem - tem motivado mui- foi testado em plântulas de cacau por tos investigadores. Alguns têm realiza· Olofinboba e Fawole (12), que condo estudos básicos sobre os efeitos de cluíram ser a concentração de 0,5% inihidores metabólicos do mecanismo a mais adequada. Reduções da taxa estomático como o acetato de fenil transpiratória da ordem de 38% mercúrio e ácido abscísico (3, 9, 10 , foram obtidas nestas condições. 11, 16, 17, 18, 19, 20). Outros têm O presente trabalho teve por objeavaliado a eficiência de substâncias cativo investigar o efeito do antitranspipa7.e~ de (Otmar películas w bre as forante " MOBILEAF" "' sobre a ahertura lhas que diminuem as transpirações e.t~tomútica e a transpiraÇão de plâncuticular e estomática, 8eja por refle- tulas de cacau, procurando-se escolher xão da energia radiante incidente (2, 5, a concentração mais conveniente no 7 , 15) ou simplesmente pela imper· sentido de diminuir a taxa de mortalimeaoilização da folhagem e Canse· dade de mudas por ocatlião do transqüente proteção contra outros agente8 plante sob condições adversas. externos que promovem a perda de água para a atmosfera (8, 11). ReduMATERIAIS E MÊTODOS ções da taxa de transpiração da ordem de 40 a 50% têm sido encontrada8 (8,12, 14). O ensaio foi realizado no Centro de Pesquisas do Cacau, Itahttna, Bahia, Poucos Jesuhado~ têm sido obtidos sob condições de casa de vegetação, no para o cacaueiro (Theobroma cacao período de junho a julho de 1976. L.), planta reconh~idamente sensível Utilit.aram-se 120 plântulas uma à desidratação (1) e que é normalmen- mistura de h1bridos de cacau (Theote transplantada após 4 a 6 meses de broma. cac::o L.), originária de cruzaenviveirdmento. mentos entre tipos Alto Amazônico, Amelonado e Trinitário, c.om aproxiAJvim et aJ. (2), estudando o efeito madamente 6 meses de idade (idade do emprego de tinta branca refletora recomendada como mais prop1c1a sobre a folhngem de plântula.s, em con- ao transplante), cultivadas em sacos dições de casa de vegetação, demons- de polietileno com capacidade p<tra 3 traram uma redução da t axa transpi· quilos de terriço. Essas mudas foram ratória da ordem de 12,6 %, quando irrigadas previttmente durante 5 dias, a face ventral, não estomática, das nos períodos da manhã e da ttlrde, folhas, era pintada. Nest~ trabalho e divididas em seis grupos de 20 foi aínda observada uma queda de tem- plânlulas. oe peratura na face estomática das plantas tratadas., em telaç.ão à te~temunha. Rev. Theohroma (Brasil/ 8 : 95 • 103. 1978 ·t As plantas de cinco desses grupos liveram sua part~- aér~a tratada 'P<H imersão, durante 30 segundos, em so· l\lç.ões aquosas do antitranspirante, nas conceotrações de 1%, 2%, 5%. 10% e 20%. A parte aérea das plantas do sexto grupo foi imersa em 1\,aua. Foram então estudados os seguintes parâmetros fisiológicos : 1, Abertura relativa dos estômatos. Estimada através de um porômetro ventilado de resistência difusiva, modelo VP--1, fabricado por "Cayuga Development" (lthaca, New Y oxk, USA), uti)i7.ando-se folhas da mesma idade, tomadas ao acaso nos diferenteS tratamentos. ' '· Preliminarmente foram efetuadas medições horárias, com a finalidade de se determinar o período de máxima ahertura estomática. Esta foi encontrada entre as 9 e 10 horas, horário em que as leituras passaram a ser tomadas, em dias alternados, até o décimo dia. Para se avaliar o tempo de ação do antítraru;pirante, efetuaram-se ainda mensurações da resistência estomática 30 dias após o início dos trabalhos. 2. Transpiração relativa. Estimada através de método.. gravimétrico. Foram usadas cinco plantas para cada tratamento, envolvendo-se previamente o seu sistema radicular em sacos de polietileno, com as extremidades firmemente amarradas à base do caule, para evitar perda de ~a por evapora.ção na superfície do solo. Determinou-se o peso inícial dt~ t:ad.a planta. Em seguida, a intervalos de 48 horas, durante dez dia,s, as plantas foram -~esadas, adicionando-se a:os vasos, a cada 2 dias, a quantidade de água transpirada no período. Ao final deste ensaio a~ mudas foram dcsfol hada.s, aferindo-se, para o c!Ílculo das taxas de transpiração, a área foliar total de cada tratamento, com o auxílio de um aparelho "Aulomatic Area Meter", modelo A.AM- 5, fabricado por "Haya~;hi 1Denko Co. Ltd", Japão. RESULTADOS E DISCUSSÃO As Figuras 1 e 2 mostram as varia~ões da resistência estomática e oa transpiração, no período de 10 dias após a ap~ícação das diversas concentrações de MOBILEAF. Observa-se que todas. elas exerceram influência sobre esses dois parâmetros. As resistências mai& altas foram observadas nas concentrações de 20% e l O% (Figura 3), correspondendo às maiores reduções na transpiração (Figura 4). Analisando-se a Figura 5, verifica-se que essas concentrações reduúram a t ranspiração em 45,9% e 32,D%, respectivamente. Este fato demonstra a efi ciência do antitranspirante MOBILEAF para plãntulas de cacau cultivadas em caSa de veg~ tação. A sua eúcácia, entretanto, torna-se menor à medida que diminuem ü conc~ntrações. Oh~l0'1.1.·!ie, assim, que as 'resistências mínimas "' Fa"\>ticado pela "Mobil Oil" do Btasil. Rev. Theobromo (Brasil) 8 : 95 · 103. 19 78 '. " Lima Filho e A lvim 98 Efeito de um antitranspb·ante em mudas de cacaueiro .. .. 6 I I ~ ! •., .. ~ i 4 ~ .. ·~ .. 5 --- = .. u 1s ...i i llr 2 1 I 6 2 OIU APÓS e IJ 10 OS TRAfAfiiiEH TOS Figura 3 -Valores médios de resistência estomática, obtidos em função da co ncentração de MOBILEAF. As barras vcrlicais sobre as colunas indicam os desvios das médias. Figura l - Resistência estomátlca observada em cacaueiros sob influencia da aplicação de várias concentrações de MOBILEAF, durante os 10 primeiros dias posteriores ao início dos trabalhos . ., .. .. : ..... "'~ .. .... 6 6 2 2 4 6 O•AI 6 10 o APÓS OS fRATAN lNTOS ~ e COIIICENTRAcAo, % Figura 2 - Transpiraç!o relativa observada em cacaueiros sob influência da aplicação de..;Y.átias.•.oo~ntta~.cs..sl~BIU;Af.••dwante os J .O .primeiros dia.s. ;1pós. o início ..dos. trabalhos. Rev. Theobroma (Brasil) 8:95 · 103. 1978 Figura 4 - Valores médios de transpiração relativa, obtidos em função da concentração de MOBILEAF. As barras verticais sobre as colunas indicam os desvios das médias. ). l Rev. Theobroma (Brasil) 8:95- 103. 1978 Efeito de um antitranspirante em mudas de cacaueiro Lima Filho e Alvim ]00 'r~~,. -. rJ o .. if ~ 4 .. z -t f.. Infelizmente não se têm notícias do modo de ação nem das características físico-químicas do produto. Parece, entretanto, que seu efeito sobre o controle da transpiração se deve mais a ações mecânicas que metabólicas. Sabe-se que os antitranspirantcs que agem metabolicamente sobre o mecanismo estomático têm um período de ação bastante reduzido (5). Observa-se, na Figura 6, que o MOBILEAF ainda exercia influência . sobre a resistência estomática, trinta dias após o início dos trabalhos. Isso leva a crer que esse antitranspirante age mecanicamente, bloqueando os esRev. Theobroma (Brasil) 8: 95- 103. 1978 ....... o \ Figura S - Efeito de várias concentrações do MOBILEAF na redução da transpiração de cacaueiros. corresponderam às concentrações de 1%, 2% e 5%, quase igualando-se aos valores obtidos nas mudas não tratadas (Figura 3). 101 Figura 6 - Resistência estomática observada 30 dias após a aplicação de ~ias con~n~ra ções de MOBILEAF. As barras verticais sobre as colunas indicam os desvtos das medllls. tômatos pela formação de filmes sobre a superfície foliar ou penetrando nas folhas através do poro estomático. Os principais problemas envolvendo o uso de tais produtos residem na dificuldade de se encontrarem substâncias que tenham permeabilidade seletiva aos gases (13). A não seletividade dos antitranspirantes conhecidos e o uso de concentrações elevadas têm sido freqüentemente associados ao aparecimento de sintomas de toxide~ (4). No presente trabalht), observaram-se manchas amareladas nas folhas apenas nas mudas tratadas com a emulsão. de MOBILEAF a 20%. Lee e Kozlowsky (6) observaram sintomas semelhantes em quatro espécies de plantas lenhosas, após a aplicação de um antil;ranspirante à base de silicone, em concen· trações elevadas. !1 '!J Devido à falta de informações sobre a formulação do MOBILEAF, torna-se difícil concluir sobre os danos causados às folhas nas mudas tratadas pela concentração de 20%. Parece provável, entretanto, que tais danos provenham da ação de algu· ma substância fitotóxica Je sua composição. Os dados obtidos demonstram a viabilidade da utilização do produto testado a fim de se reduzir a mortalidade de mudas por ocasião do transplante, principalmente quando esta prática for realizada em épocas menos propícias. Sugerem ainda a possibilidade do seu emprego para o transplante de mudas com raízes lavadas, prática que poderia reduzir os ga~;tos com vat~os no enviveiramento, pela utilização de canteiros, e facilitar o transporte das mudas do viveiro para o local de plantio definitivo. LITERATURA CITADA 1. ALVII'vl, P. de T. Las necesidades de agua de! cacao. Turrialha 10:6 · 16. 1960. Rev. Theobrorllll (Brasil) 8: 95 ·103. 1978 • Ef eito de um antitranspirante em mudas de .cacaueiro 102 103 Lima Filho e A lvim 2. AL Vll\·1, R., PINTO, C.M.D. e ALVI!\·1, P. de T. Efeito protetor da tinta refl etora contra a queima da folhagem do cacaueiro pda radiação solar. In. ~ta~una, Bahia, Brasil . Centro de Pesquisas do Cacau. lnfonne f ccmco 1968/l969.1tabuna, s.d. pp. 51-53. 3. OAVENPORT, D.C., FISHER, M.A. e HAGAN, R.M. Retllrded st.ornatal clousurc by phenylmercuric aceta te. Physioloaia Plantarum 24 . 330 · ilH6. 1971. o· . 4. DA VIS, W.J _e KOZLOWSKI, T.T. 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Foram aplicadas cinco concentra,:ões às folhas de mudas de aproximadamente 6 meses de idade, que é recomendada como a mail:i adequada ao transplante. Verificou-se que as concentrações de 10% e 20% reduziram a transpiração em 32,0% e 45,9%, respectivamente, embora se observassem sintomas de · to· xi•lez na~ folhas das mudas tratadas pela concentração mais alta (20%). 13. POLJAKOFF-MAYBE.R, A: e GAJ E J l)h ysw · t ogicaJ · bas1·s and pra('tical problems o~ rf'.du cmg transpirat.ion. In KOZT.OWSKI , T.T. ed. Water defi c1ts and plant growth. New York, Academic Pres.s. 1972. v. 3. pp. 277 . 306. .J , • Rev. Theobro1TUJ (Brasil) 8 : 95 • 103. 1978 Rev. TheohrofiUJ {Brasil) 8 : 95 - 103. 1978 OPTIMUM TEMPERATURE ANO pH OF INVERTASE OF THE SEEDS OF Theobroma cacao L. Alex S. Lopez * Douglas W. Lehrian ** Linda V. Lehrian *** ABSTRACT The location of invertase in thc cacao seed was conflrmed and íts pH and temperature optima determined. Acetone powders prepared from the pulp, pulp with testa and the cotyledons of cacao seeds were tested for enzyme actívity by assessíng theír abilitY to ínvert suerose. The reducing sugars formed after incubation of the powders wíth sucrosc were determined by T.L.C., G.L.C. and by spectrophotometry. Only preparations whích included the testa were found to be active. Maximum inversíon occurred at pH 4 and5.25,at 52°C and 37°C respectívely. This suggests the presence of more than one enzyme. Solutions of ·atcohol and acetíc acid below 7.5% and 2% respectively, did not inhibít enzyme activíty. Received for publicatíon onJuly 31, 1978, and in revised form on March 8, 1979. • Ph.D., Divisão de Bioengenharia, Centro de Pesquisas do Cacau, Caixa Postal 7, 45.600. ltabuna, Bahia, Brazil. •• Ph.D., Faculty of Food Science, 108 Borla~d Laboratories, Pennsylvania State Unive:r· sity, Universíty Park, Pennsylvania 16802, U.S.A. ••• Faculty of Food Scieoce, 108, Borland Laboratories, Pennsylvania State Uníversity, University Park, Pennsylvania 16802, U.S.A. 105 Rev. Theobroma (Brasil) 8 : 105 · 112. 19 78 ln11ertase of cacao 106 Lope~Lehnan INTRODUCOON The study of invertase of the cacao bean is of great importance as its activity during fermcntation furnishes the reducing sugars which, together with the proteins and pept ides are the precurso ra for the Strecker type reactions that are respo nsible for the flavo ur of chocolate. Therefore any changes in the methods to im· prove fermentation should take into account the effect on invertase activity. The first studies of the enzymes of cacao were those of Brill and of Ciferri cited by Knapp (5). Both found invertase ao well as other enzymes in cacao seeds, however, their results are in disagreement with respects to the location of the enzyme and the effects of fermentation. Thus, Brill reported invertase to he present in fresh pulp juice and in cotyledons of four-day fermented beans but did not find it in cotyledons of unfer· mented fresh beans. Ciferri on the other hand, found it in pulp and cotyledons of partially fermented beans (5). Neither author described the optimum pH and temperature for the enzyme. Roelotson (7) suggests that differences in the results are due w discrepancies in methods. Although the occurrence of in· vertase has not been confirmed, its presence is implied by the studíes of Bracco et al (2), Reincúius et ai (6), and Berhert (unpuhlished results). 107 and Lehnan This study describes the location of invertase in the unfermented beans of ?acao a~d its ~H and temperature optlma. MATERIAL AND MElliODS Cacao fruits (Comum variety) at full maturity as well as at various stages during ripening were obtained from the Cacao Research Center's experimental fields in Bahia, Brazil. The ripe fruits were broken open and the seeds were removed and immedíately freeze-dried. The brittle testa with adhering pulp parenchyma of the freeze-dried seeds was hroken and separated from the cotyledons and each was stored separately in dessicators. In immature fruits up to the age of 5 months, the pulp cells form a solid mass in which the seeds are imhedded. In this case 1 the fruit wall was removed and the pulp with imhedded seeds was sliced into thin sections from whích the cotyledons were scooped out. The remaining tissue, consisting of pulp with testa, and the cotyledonli, were freeze·dried separately and stored in dessicators. Enzyme powders were prcpared essentially according to the method of Forsyth et ai (4). The freeze-dried material (lOg) was finely ground in a cold mortar and pestle with a little cold dry acetone (-20°C) I i l .i investiga ting enzyme activity. Sílica :gel G layers o f 250 iJ thickness were prepared usi~g 0.03M H3B04 instead of water. The layers were air-dried for 16 hours and used without activatio n. A small quantity (3- 5 J.Ll) o{ the alcoholíc extract of the freeze-dried reaction mix ture was spotted on to the layer and developt d twice in a solvent system consísting of chloroform, acetíc acid and water (30: 35 :5 v. v.v.) (;.!). Thc developed plates were dried briefly in an oven at ll0°C and Lhe sugara revealed by spraying wíth a solution of diphenylaniline The enzyme powders were tested phosphoric acid reagent for quali· for activity by observing their ability tative identification or with 2, 3, 5 to invert sucrose to glucosc and triphenyltetralone for quantitative defructose. Dried enzyme preparation tcrminations of reducing sugars (1). (0.03g) in a test-tube was !!uspended The former reagent revealed sucrose in O.IM, pH () phosphate-citrate and fructose as brown spots going huffer (2 ml) containing sucrose to grey and glucose as a bluc spot .(0.04g) and incuhated at room tem- going to blue/grey. The latter reagent perature (24-27°C) for a period up showed glucose and fructose as crim· to 72 hours. A blank containing son spots on a pale pink hackground. sucrose and no enzyme and another These were scraped off the plates, ~ontaining enzyme and no sucrose eluted with chloroform and the were included in each test. After colour measured at 510mp in a incubation, the enzyme was inhíhitcd spectrophotometer to gíve semi-quan· by placing the test -tubes in a boiling titative de terminations of reducing water-bath for 2 mínutes. The mix· sugara. tures were then freezc dried and the sugara extracted into 80% aqueous I)) Spectrophotometric determinations. ethanol (2 ml) and the reducing Dírect quantitative determinatíons of sugara formed were assayed by one to tal reducing sugara were made using of the following methods. the arsenomolyhdic me thod of Nelson and filtered on a budmer funnel under vacuum. The residue was successively washed with cold 30% aqueous acetone (400 ml), cold 50% aqueous acetone, (1000 ml) , and with cold dry acetone (500 ml ) . The resulting whíte to bufí coloured po wder was dried undcr vacuum and siftcd through a 35 mesh screen. Coarse particles remaining on the screen were ground, resifted and addcd to thc powder. This was stored in an aír·tight container in the refrigerator until used. a) Thin layer chromatography (T .L.C.) . · T.L.Ç. was used as a quíck qualitative and a semi-quantitative method for (1). A portion of the 80% alcoholic extract of the freeze-dried incubated material (0.2 ml) was diluted wíth water (20 ml) and. an aliquot of this Re11. Theobroma (Brasil) 8; 105-112. 1978 Rev. Theobroma (Brasil) 8:105-112. 1978 .......... ]08 Lopez, Lehrlan and Lehrlan lnvertase of cacao (1 ml) was rcacted with a arsenomolyhdic reagenl. The resulting blue . colour was diluted with water (lOml) and read in a spcctrophotometer at 520m p.. A linear relationship was ohserved betwcen opticaJ density and glucose concentration within the range of 10 to 80 p.g. 10 minutes, respectively, and Su(;rose at 18.2 minutes. Quantitative determinations were made by measuring peak areas of the sugars. c) Gas-Uquid chromatography (G.L.C.). Only powders preparcd from tl1e testa with som e adhering pulp parenchyma showed enzime activity. Thís is in accordance with the finding of Brill (5). These powders wcre highly active and inverted over 50% of the added sucrose in an hour under the test conditions. Quantita tive deterrninations of sugars were made uy chromatographing the trimethylsilyi-derivatives. To an aliquot o f the 80 % ethanolic cxtract o f . the dried incu bated material (0.5 ml), a lO% solution of rhamnose (0.2 ml) was added as inlcmal standard. The mixture was freeze-dricd and the sugars redisso lved in pyridine (1 mJ). Trisil 'Z ' from Pierce Chem ical Co., P.O. Box 117, Rock, lllinois, (0 .5 ml), and a (ew granules of dehydrating agent (Na2 S04 ) were added to the solution and the mixture was allowed to react for one hour at room temperature. A portion (3- 5 .ui) of the clear supematant w·as chromatographed directly on a 6 ' x 1/ 8 " I.D., stainless steel column packed with 3% OV 17 on AWDMCS Chrom~sorh W. The carrier gas was nitrogen ílowing ~t 65 ml per minute. Detector and injector tcmpcratures were 250 and 200°C, respectively, and the oven tem· perature was programmed from 180 . to 190°C at 2°C per minute and &om 190 to 260°C at 6°C per rninute. Rhamnose (internai standard) eluted at 1.8 minutes, fructose at 6.8 minutes, o:: - and j3 - glucose at 8.8 and RESULTS AND DISCUSSION lt was suspected at first, that the absence of enzyme activity from powders prepared from cotyledons was dueto inactivation by polyphenols of the bean during the preparation procedure; especially as a considerable arnount of browning occurred in storage. However, subsequent preparations made with solvents contai ning cysteíne, EDT A, ascorbic acid, or thioglycollic acid to stabiJize the enzyme also showed no enzym e activity evcn after incubation for 72 hours. Powde~ made in this way were much more stablr. to hrowning than hcfore. Enzyme inactivation due t o the method itseJf was ruled out because when fresh cotyledon fragments were infiltrated with a sucrose solution no changes in the concentrati.ons of the sugar constituents coul d be dete(·ted I I ~ by thin layer chromatography. l'urthermore, preparations madc from whole heans (pulp, testa and l~Olyledon)wcre as active as those fro •H tbe testa alone. In r.acao pods up to about 3 months o ld, thc cotyledon tissue exists in undiffr.re ntiated state as a jelly. Consequen tly Lhis study was limited to fruit.s in which differentiation had alrcady occurred. In order to purify the enzyme, its extraction into wall~r and buffers of various pHs was au empted. In each Cal!e ali activíty remained in Lhe powder which suggests that the enzyme is probahly hound to the testa. Dislodgíng the en1:yme by mil d hydrolisis o r enzyme digestíon was not attempted and all determinations of t emperature and pH optima were clone on crude .powders. Two pH and temperature optima were found. At room temperature minimum inversion O(;curred helow pH 2.5 and ahove pll 6.5, and a maximum occurred at pH 4.0 - 4.25 with another peak at pH 5- 5.25. (Figure 1). Similarly, under test conditions in pll 6 phosphate-citrate buffer, optima were ohserved at 37°C and at 52°C. At pH 4.25, maximum invcrsion occured at 52°C, whereas at pH 5, lhe maximum shifted to 37°C. This suggests thal the pow· ders are probably a complex of more than one carbohydrate hydrolase. Maltase, raffinase and galactosidase as well as invertase, have been reported to he present (5, O) and it is quite JU9 prohable that some of the>;e are nonspecífic and under certain condition~ will invert sucrose as well. The enz~· ml' po~ders w-ere not inhiuited by ethanol op to 7 .5% nor by 2% acetic al·íd. Hydroly sís of su l~rose in the cnt·no hean cotyledon is known to orem during fermentatio n of the bt a n~ (2, 6, 8). Assuming that invtrta~e is not present in the bean cotylcrlon as our results indicate, two hypotht""N for the mechanism of sucro"c hydrolysis can he postulated. Fi~tly. the solvents entering into the hran during fermentation dissolve tht' $ 11· crose in the cotyledon and transport it to sites of enzyme activity on thc inner surface of the testa wht•r<' hydro lysis occurs. Secondly , fermentation may produce changes in the testa which render the testa-hound cnzyme soluble so that both enr.pne and substrato are íound in solution. The rate o f sucrose hydrolysis during fermentation appean; to dcpend on the method. Rohan and Stcwurt (8) found that the rate of hyd rolysi~ in a 500 lb Nigerian heap fermentation was fastcr than in a 150 lh Ghanian heap. The same sort o f difference in rate of sucrose hydroly~it~ a;> influenced by the quantity <)Í racao fermented is aloo observed with box fermcntatione; when the re:>ult~ of Reineccius c l ai (6) , and Bracro et nl (2) are comparcd. In a normal t'Í7. t' box and heap fermentation, hydrol y"'i~ of sucrose is virtually complete aftt> r 72 hours (2, 3, 8). Uuring thi:; tiuw Rev. Theobroma (Brasil) 8:105. I 12. 1978 Re~. Theobroma (Brasil} 8 : 105 . 11 2. 19 78 • b1vertase of cacao 110 th~ hcan temperature rise~ to IJl'twcen 1f 0.6 ~· E' I o "'"' -;; .... ..." .... o õ 'I ~ 0.4'------------------3 3.5 4 4.5 5 5.5 Lopez, Lehrian and Lehrian 6 6.5 pH 40 and 47°C and the pH of the cotyledon falls from ú.<)-6.6 lo aboul . 5.2. The falling Ntylcdon pH and moderate rise in tt> mperuture during this early stage in fermentation provides conditíons best suited for the enzyme having optima ofpll 5 and 370C. As fermentation progre.sses these conditions chauge to favour the second enzyme with optima of pH 4.2 and 520C. ln large scale íermeutations where the initial rise in temperature is slow, optimum conditions are soon reached for the enzyme operating best aR 37°C and con~quently most of the. hydrolysis o f sucrose will occur early in fermentation under th e in:fluence of thís enzyme. In srnall scale fermentations, where tcmpcrature rise is more rapíd becausc of the increaoe in the rate of oxidatio n resulting from the larger surface to volume ratio, these optima are soon passed. Hence, m ost of the hydrolysis can be expected to occur under the influence of the enzyme 111 t<ystem with optima of pH 4.2 and 520C. In thi& case hydrol ysí~ \\Ould he less ra pid and would pcak hll•'r. Other physical or ch emical fat>lor.whi<"h affect the rate of tcmp\'nthll''' increase of a fermentation or the ratt' or entry of solvenl$ will alo.o affrd the rate of sucrose hydroly.!'i~. lnvcrtul;e activity was not íonnd in the cotyledon of fre-i'h beans in thii' study. llowever, there i:; the po>~"ibility that invertase it> pres.e.n t in a lat ent from and i~ adivated duríng ferm entation or during the im,ipíent germination th~t Í5 believed to occur during the start of fermentation. Brill (5) could only fi.nd the enzyme in coty· )edon after fermentation, which supports the above argument as well as the hypothesís that fermentatíon re· sults in the soluhility of the testa· bound enzyme. The investigation of the behavio r of invertase of cacao bean during fermentation is the topic for a study under consideration. LITERATURE CITED 1. BELL, D .J . Mono· and oligosaccharides and acidic mo nosacl'haríds derivative&. in Peach, K. and Tracey, M.V. eds., Modem m ethods of plant analysís. 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A presença de ínvertase na semente de cacau foi confirmada e determinado piJ e temperatura ótimos para a sua atividade. , "Pós de acetona" preparados a partir da polpa, polpa com testa, e dos coti. led?nes das sementes de cacau, foram examinados com relação à atividade da mvertase, pela avaliação de sua capacidade para inverter sacarose~ Os açúcares redutores, formados após a incubação dos "pós" com sacarose foram determinados por T.L.C., G.L.C. e espetrofotometria. .Apenas as preparações que incluíam a testa da semente se apresentaram ativas. A mversão máxima verificou-se no pll 4 e pH 5.25 correspondentes às tempera· turas d~ 52°C e 370C respectivamente. Este fato sugere a presença de maiB de um enz1ma na preparação. · Sol~ções de etanol e de ácido acético de concentração inferior a 7.5% e 2% respectivamente, não inibiram a atividade do enzima. Paulo Romeu F Berbert * José Marcondes Borges** A presença de fumaça em amêndoas de cacau, ad-quirida durante a secagem e/ou armazenagem, é considerada defeito grave para o produto. Por esse motivo, tem-se procurado desenvolver um método de detecção de fumaça, eficiente porém suficientemente simples, para poder ser amplamente utilizado em postos de classificação ou, mesmo, a nível do agricultor. Publicou-se a descrição de um "método colorimétrico simples para determinação de fumaça em amêndoas de cacau" (1, 4). O citado método baseia-se na extração com etanol, a 96%, de compostos fenólicos componentes da fumaça, presentes na amêndoa de cacau contaminado e que são responsáveis pela coloração amarelada que aparece na solução alcoólica. A comparação da intensidade da coloração do extrato problema com a de extratos padronizados dá uma idéia bastante aproximada do grau de contaminação das amêndoas. Nos testes para desenvolver esse método, usaram-se como padrão amêndoas das áreas do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), devidamente fermentadas, secas em barcaças ~ indubitavelmente livres de fumaça. Lotes de cacau, artificialmente enfumaçados ou reconhecidamente contaminados com fumaça, foram comparados com o cacau do CEPEC que apresentou, invariavelmente, extrato$ incolores. Os extratos alcoólicos de amêndoas contaminadas sempre se apre:>-enta- Recebido para publicação em 31 de janeiro, 1978, e em forma revisada em 25 de setembro, 1978. "E1~g_ -Agr<!, Divisão de Bioengenharia (DIBIO) Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Caixa Postl!17, 45.600, Itabuna, Bahia, Brasil. * * DI., Chefe, DIBIO, CEPEC. Rev. Theobroma (Brasil) 8: lOS -112. 1978 113 Rev. Theobroma (Brasil) 8: JJ 3 · 116. 19 78 ]]4 Berbert e Borges rum com colora~:ão amarelada, sendo esta tanto mais intens11 quanto mais fumaça continham os ~xlratm;. O método é muito se n~ ívd e muito simples; daí o pensamento de sua utilização gen~ralizada , mesmo em condições de campo. Com tal objetivo, e antcs de sua recomendação definitiva, resolveu-se testá-lo intensivamente em laboratório, simultaneamente com o método lradicional de detecção de fumaça (cortar e cheirar a amêndoa), em lo tes de cacau provenientes de diferentes fazendas da Região Cacaueira du Dahia. Durante o uso intensivo do método, notou-se que algumas amostras, apesar de não ser dctedado nenhum contacto destas com fumaça, também apresentavam extratos com colorações levemente amareladas. Suspeitou-se então que estas coloruções estivessem relacionadas com o grau de fermentação das amêndoas. Isto foi posteriormente c:onfirmado, utilizando-se o citado método em umêndoas com O a 7 dias de fe rmentação realizado segundo as recomendações da CEPLAC (:1), e não contuminadas com fumaça. Constatou-se então que extratos de amêndoas com 1 e 2 dias de fermentação são incolores. Amêndoas com ~ a 5 dias de fermentação dão extratos com colorações amareladas cujas inLen~:>i· dades diminuem a partir do 5? dia. · Em condições normais, após o segundo dia de fermentação, substâncias polifenólicas são liberadus do interior das células, difundindo-se na amêndoa. Em tomo .do t erceiro dia, inicia-se a perda dessas substâncias, por exudação, através .da t~ta. Os polifcnóis e os primeiros produtos de transformação, que exudam através da testa no terceiro e quarto dias de fermentação, são solúveis em etano!, 96%, e podem também, igualmente à fumaça, proporcionar uma colo· ração amarelada à solução. Ao final da fermentação, em torno do 6!> dia, os polifenóis, que exudaram utravés da testa, são transformados por reações de oxidação e hidrolíticas. As novas substâncias formada.<; não mais dão coloração amarelada à solução elunóli{:a. Os polifenóis que permanecem no interior da amêndoa também sofrem reações de oxidação e hidrólise, combinando-se com proteínas c formando suh::;til ncias complexas (2). Assim, embora o método colorimétrico desenvolvido guarde uma bou correlação entre inten~:>idnde de cor e contaminação por fumaça, no caso de amêndoas bem fcrmentudus, o mesmo não acontece quando se truta de amêndoa.c; de fermentação incompleta. Conseqüentemente, o método não deve ser utilizado para detecção de fumaça . em amêndoas de cacau, a menos que se tcnhu conhecimento prévio do histórico da fermentação do lote a ser analisado. Alternativamente, caso ~:>e t(•flha (:erteza da ausência de contaminação com fumaça. o método colorimélriw pode, também, juntamente com uma unálise vi:;ual Rev. Theobroma (Brasil) 8 : li J • 116. i 978 Cheiro de fumaça em cacau ll5 das amêndoas, ser utilizado c.omo um teste para se t er uma indicação do grau de fermentac:.ão de um lote de cacau. UTERATURA CITADA 1. BERBERT, f .R..F. e ESQUIVEL, T.F. Um método colorimétrico simples para determinação da intensidade de contaminação com fumaça em amêndoas de cacau. Revis;ta Theobroma (Brasil) 4(2) :14-20. 1974 . 2. FORSYTH , G.C. e. QUESNE L, V.C. The mechanism of cacao curing. Advances in Enzymology 25 :457-492. 1963.. 3. MARAVALHAS, N. Fermentação e cura do cacau. Revista Theohroma (Brasil) 2(3) :7-14. 1972. 4. MARAVALHAS, N., Bl<:I{BERT, P.R.F. e ESQUIVEL, T.F. Um método colorimétrico fácil para detenninação de cheiro de fumaça. Cacau Atualidades (Brasil) 10(4) :2 - 4. 19n. r LIMITATIONS ON THE USE OF THE COLORIMETRIC METHOD FOR DETERMINING SMOKE CONTAMINATION IN CACAO BEANS The presence of smoke in caeao beans, whether acquired during drying or storage, is considered a defect of marketable cacao. Because of this, efforts have been made to develop an efficient but simple smoke detemúnation method which could be used in quality inspection stations or by the farmer. A deacription of a simple colorimetric method for determining smoke contamination in cacao beans was published (1 , 4). In the eited method the colour obtained on extracting the phenolic smoke components from eontaminated cacao beans with 96% ethanol is compared with that from a graded series of extracts prepared from mixtures of · artificially contaminated beans and uncontaminated beans. The yellowish color that appears in the aJcoholic solution of contaminated beans is caused by phenolic compounds and its intensity has heen found to have a positive correlation with the smoke content of the extracts. Beans, tho~ughly fennented, dried on platforms and definitely free of smoke, fr9m the growing plots of the Caeao Resean:h Center (CEPEC) were Rev. Theobronu~ (Brasil) 8 : 113 • 1i 6. 1978 \ 116 ISSN 03 70- 7962 Berbert e Borges used as a standard in th1t. te!its for the dcvelopment of the above mcntion1•d method. Thc lots of ('1\cao artificially smoked or known. to f:!c contaminall' rl with smoke were tcsl\~d against the cacao of CEPEC which in~ariabÍy gan colorless extracts. The alcohol extracts of contaminated beans give a yeJio,• i"h coloration . The coloralinn is more, intense as the extracts contain more smokt. This rnethotl il' not only scnsitive, but aJso simple, and gave rise to thc id1·n of its general use undt-r fi eld conditions. With this objective in mirrd, and bcfore making definitive ren>mmcndations, it was decided t.o conduct iritensive te:-:t~ in the laborutory using cacao obtaíned from different fanns in the cacao region of Bahia. These tests werc made simultaneously · with the traditional metllllfl ( cut and smell test) for detecting smoke. During the intcnsive use of the method it was found that, althought !>orne samples had no conlact with smoke they gave extracts with a yellow coloration. It wa!: suspected that the coloration was rclated to the degree of (ermentation of the heans. This. was !ater confirmed using the cited method with bean~ f~··· mented from O to 7 days. It was concluded that extracts from beans wíth 1 lo 2 days of fermentatíon as recommended by CEPLAC (3), are colorless, while beans with 3 to 5 days of fermentation give yellowish extracts whose íoten~ity diminish from the 5th day on. Under normal conditions, after thc second day of fermentation, the polyphenolic substance are liberated from the interior o f thc celJs and diffuse throl•ghou t the bean. On thc third day, th~re is a lo.Ss o f those substan ces by exuda tion through the testa of the bean. The polyphenols and their first produ c tt~ of breakdown, whicn exudate through the testa, during the third and fourth days, are soluhle in 96% ethanol, an d they can also give, similar to srnoke, a yellow r.oloration to lhe solution. At the· end of fermentation, about thc 6th · day , the polyphenolt; that had exuded through the testa had been completely transformed hy hydrolytic hreakdown and oxidative reactions so lhat their final products no longcr gave a yellow coloration. The polyphenolt>, that rcmains inside the bean, are aJso subjected to hydrolyses breakdown and oxidativc rcac- . tions, combining wilh proteins to form polyphenol-protein complexes . (2) .. So, although in the case of well fermented beàns lhe colorimeiric metl•od, referred to above, gives good correlation hetween color inten,.ity a.od smoke contamination, it is unreliahle in the case of improperly fermente& beans. Con· scquently, this method should not h e used to detect smoke in cacao hcans, unless the history of the fermentation of the sample to b e analyzed is krlinvn: Altematively, in casC',s where one is certain that smoke contamination is abstmt, the colorimetric method rnay also;: together with a visual analysis o f the b~ans, be used to givc an indication of·\he degree of fermentoation of a cacao. lot. .,. Rev. Theobi'Qmn (Brasil) 8 : 1/3 · lJ 6. ·;:1978 /~ ~·2\ •Lr•T•CA • 1 ~-/ REV ISTA THEOBROMA l v. 8 Outuhro · <h:zernhro 1978 1\. 4 CO NTEÚDO l. Injúria mecamca do vento sobre mudas de r:~eau recém· transplantadas com relação ao problema df> ,.ombreamento (em Inglês). R. Alvím, P. de T . Alvim e R .M. de O. Leite. 117 2. Seleção para resistência a Phytophthora palmivora em tu i tivares de cacau da eolcção do CATIE, Costa Ríea (em Inglês). J. S. Lawrence. 125 3. Plantas relentoras de água (Phytotelmata) como hab itat.<> de larvas de ceratopogonídeo s polinizadores do cacaueiro na Bahia, Brasil (em Ingl t'.s). D . Fish e S. de J . Soria. 133 NOTA Antagonismo ao fungo Crinipellis permcrosa (Stahel) Singer, causador da "vassoura-de-bruxa'' do cacaueiro. C. N. Bastos. 147 MECHANICAL INJURY OF WIND TO RECENTL Y TRANSPLANTED CACAO SEEDLINGS AS RELATED TO THE SHADE PROBLEM REVISTA THEOBROMA V. H Octouer - December 1970 Ronald Alvim • Paulo de T. Alvim "* R.M de O. Leite-• No. 4 ABSTRACT CO NTENTS Experíments in which cacao (Theobroma cacao L.) seedlings were submitted to dífferent combinations of treatments involving protection and exposure to sunüght and wind havc shown that thc beneficiai effect of shading in young caca o areas ís d ue not onty to reduced exposure to S:Oiar radíation but also to reduced air movement around t he plants. 1. Mechanical inj ury of wind to rece ntly transplanted cacao seedlings as rela ted l o the shade prohlem. R. Alvim , P. de T. Alvim e R . M. de O. l eite. 11 7 2 Screcning of cacao cultivan: for rt>.sislancc to Phytophthora palmivora in Lhe r.olleti(ln at CATIE, Costa Rica. J. S. Lawrence. 125 3. Water-holding plant!'; (Phyt(ltf:lmata) as larval hahitat5 for Excessive wind caused severe me<:hanical injury, at the pulvinus leveL Visible damage occuued only 24 hours following exposure to wind. lnjury progressed rapidly, leading to intensive leaf fall if the plants were maintained under non· prote<:ted conditions. lt is suggested that wind-breaks on theír own can give adequare protection to cacao plantations, by providing both lateral shadc and wind sheltCr-. This practice might per mit thc use of a widc range of economic trees for sheltering and would probably lead to hígher yield dueto highec photosynthesis. ccratopogoniU pollinatorn of cacao in Rahia, Jlrar.il. D. Fish and S. de J. Soria. lNTRODUCTION Severa) field ex perim ents h avc · shown that crop yiclds were increa!';cn NOTE Antagonism to thc fu ng us Crinipellis perniciosa (Stalael) Singer, causal agcnt of witches' broom disease of cacao (in Portugucsc). C. N. Bastos. 147 eonsiderably when wind-breaks were used (3, 6,7, fl , lO). Yet , littlc is known about the planl response t o wind or the influence of Lhe wind, alone or in Received for publication July 25, 1978 and in rcvised form February 23, 1979. • Ph.D., Divisão de a'otânica (DIBOT), Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Caixa Postal 7, 45.600, Itabuna, Bahia, Brasil: · **Ph .D., Scie~tU1c Director, CEPLAC, Caíx·a . Postal 7,_ 45.600, ltabuna, Bahia, Brasil. ** • M.S., DIBOT, CEPEC. ll7 Rev. Theobronuz (/!r!Uíf) 8 : 1 I 7 • 124. I 978 cornhination wiLh othcr erlVÍronmenLal factors, on thc physiology of crops. Moreovcr, present knowledge is almost ~ntirel y restricted to ohulies on tbe effect of wind Larri t~rs on rnicrometeorological íuctors affeeting unnual crops. There i~ uJso little in fonnation aLout thc effects of solar radiation und wind on growth of cacao plants. Altho ugh it has heen demonstrated that you.ng cacao secdlings can thrive in thc absencc of shade when moisturc strcss is avoidcd hy continuo us watcring (4), in most cacao arcas it is virtually impossiblc to start a ne w plantation without shading lhe young plants d~ring the first 2 - 3 years. This fact has heen interprcted as a n indieation that cacao bchaves as a t ruc shadcloving species in its ead y stages of development. In plaees wíth very low light intcnsity or lo w potential evapotranspiration, as in some regjons of Ecuador, or in arcas exceptionally well protected againsl wind, as in the Colatina valley of Espírito Santo, Brazil, it has been possi;hle to establish cacao plantations without shading the young plants. These, however, are exceptional cases. MATERIALS ANO METHOOS cannot be grown without winrl-breuks. Wind sheltcring is a common praclicc, for exampl~, in Grenuda ancl o thcr cacao producing islands o f the West lndies, particularly in places near the coast where strong winds are frequent. Cacao (Theobromo. cacao L.) seedli~gs about 4 months old were uscd in three experiments in the prcscnl work . The main effect of exccssive wind is to cause deíoliation or prematurc leaf fali. In Brazil, frcquent defoliation by wind occurs in Linhares, Espírito Santo, particularly when cacao Ít:l grown without or with littlc shade. Howevcr in the nearby valley of Colatina, whích is protected by mountains, cacao has hcen under cultivation without shade for severa! years and defoliation does not occur. Annual rainfall is about the same in hoth places (1200- 1300mm), hut in Colatina the mean wind specd is lm.s-1 compared with 4m .s- l in Linhares. In the first experiment, the seedlings were transplanted to an unshaded area and submitted to three treatments: (a) control plants fully exposed to sunlight and without any pro tcction against wind, (b) lateral protection against wind provided by vertical clear plastic sheets, and (c) the same a~; "h" but using hlack plastic sheets. Each wind-hreak measured 2.0 x 2.0m and protected nine cacao plante spaccd 50cm apart. A randomized hlock àesign with four replicates was used. The leaf area per plant and the number of dead plants were measured weekly. In some parts of Ghana and western Nigeria cacao yield is reduced by dry "hannattan" winds, which hlow írom tbe Sahara Desert betwecn Decemher and March. The duration and intensity of this wind vary from place to place, and are important fa ctors in deter· mining cacao productivity. The same procedure was adopted in the second experiment, with the difference that two of the four replicates in each treatment received over-head shade provided · hy a porous black "Saram " shading cloth intercepting 60% of the incident sunlight. The present experiment js part of a After passing th e juvenile stage, larger investigation aiming to examine or when ·the leaf canopy ís sufficiently the effects of wind and solar radiation developed to provide some self-shading, on cacao. Experimental wind-hreaks cacao growth and productio n are and over-head shade were used in usually higher with little or no shade this work, in an attempt to evaluate than when plants are shaded(l,2, 5, 9). the relative damages caused by each Cacao is very wind sensitive and, of these environmental factors on in arcas exposed to frequent breezes, cacao seedlings. As· it was observed that excessive wind caused severe mechanical injury at the pulvinus levei, a third experiment was carried out to evaluate the timecourse of thi.s event. Seedlings previously growing under well protected conditions were transferred to the experimental area and exposed to the various treatments applíed in the sec- Rev. "'-. lnjury of wind to cacao seedlings Alvim, A/vim and Leite 118 Th~bromll (Brasil) 8 : 11 7 • 124. 1978 1' I 119 ond experim~nt. Tissue mpture in the leaf pulvíní was ohserved on three consecutive days. RESULTS ANO DISCUSSION Although severc defoliation occurred in ali plants used in the íirsl experiment during the first 2 months, pret;umably due to ahsence of overhead shade, control plants were virtually dccimated, whereas plants protected hy the vertically oriented plastic sheets rcfoliated well (Figure 1). Plants surrounded by black and c1ear plastic sheets were equally defoliated in the first two months hut those protected by black sheets refoliated better, probahly hecause of the development of higher air temperatures around the plants. The second experiment investi, gated whether or not the defoliatiÓn that occurred in the first experiment was due to the absence of over-head shade. The resuJts (Figure 2) showed that over-head shade was effective in preventing leaf fall only when associated with the use of windbreaks. Wind sheltering, on the other hand, fumished sufficient protection against d efoliation even in the absence of over-head shade. Thus, the plants protected against wind and direct solar radiatio n did not differ signifi· cantly from those exposed to sunlight but surrounded by wind-breaks. In fact, no difference was observed when black plastic sheets were used as R e~. Theo broma (BI"tzsil) 8: 11 7 • 124. 19 78 lnjury of wind to CtJcao seedlíngs A/vim, Alvim and Leite 120 -.. wind·hreaks. Though not significant, the dífferences found between wind· protected shaded and unshaded plants (F and E), as well as those observed b etween non·protécted shaded and unshaded plants (B and A) may well he due to the possibility that the shading "Saram,, cloth aJso afforded some wind sheltering. suffered severe mechanical inju ry when thc plants were exposed to excessive wind. This tissue, form ed hy a mass of thín-walled cells, showed visible rupture in its outer Jayers only 24 hours follo wing exposure to wind . 1'he injury progressed rapidly, at.taining the vascular strands within a few days and finally causing leaf fali if the plants were maintaned under nonThe high defoliation rate that protected conditions. occurred in wind sheltered plants in the first experírnent was probably due Figure 3 shows the percentage of to Jess favorable climatic conditions damaged pulvirri in the six envíronfollowing transplant. mental conditions employed in the As previously mentioned, the pulvini third experiment. Control plants fully situated at the base of the leaf blades exposed to sunJight and without any 50 ... •o c ~ • ,o À N ...e ...ca:: c 30 BLACI< PLASTIC WIHO BRfAIC 20 IL c _, 111 o e& 121 177 OAYS AI"TER TRAHSPLANTINCI Figure 1 - Effect of black and clear plastic "wind breaks" on leal area and percentage of dead seedlings, following transplanting to an unshaded site. UNSHADED o w 50 <!> <( ;:!; ~ o o •C <!> l ~ c = z 30 z o a: Q. t I ::::> Q. CI 20 w ..... Figure 2 - Interacting effects of black and clear plastic wind breaks and over-h.ead shade on lca.f area of recently transplanted cacao scedl.ings. A - plants fully exposed to sunl.ight and without wind protect;on; B - over·head . shade, no wind break; C - no shadc, black plastic wind break; D - over-head shadc, black plastic wind break; E - no shade, clear plastic wind break; F - over-head shade, clear plastic wínd break. A.---A.-IJ. ..... > ...J :·:·:·:·:· 1~1 '~' IJ.--A. SHAOED 40 110 IL. ll ~c Bl er cr lO 2 DAYS 3 AFTER 2 3 TRANSPLANTING Figure 3 - Mecha.nical damages of wind to the pulvinü of cacao seedlings foUowing transplanting to shaded and unshaded oonditions (C = control plants with no wind break, Cl = clear wind break, and Bl = Blackp.lastic wind break). I Reli. Theobroma (Brasil) 8: 11 7 • 124. 19 78 Rev. Theobroma (Brasil) 8: 117 • 124. 1978 1 ·- ..._. -·--A lvim, A/vim and Leite 122 protection against wind had nearly 50% of their pulvini sh owing the initial cpidermic rupture on the next day foJlowing transplant. When clear plastic sheets wcrc U!:>OO us wind· breaks, a significant differcnce in damagc was found hetween plantt; growing with and without over-hr.ad sh ade, the former heing more ef· fectively protected, presumahly duc to an excessive water loss in the plants which were more exposed to sunlight. This study indicatcs that the bene· ficiaJ effcct of shading in young cacao arcas is due not only to (educed cxposure to solar radiation hut prima- rily to rl\duccd air movcment around the plants. The results found in th~ present work suggest that wind-breaks on their own can give adequate protection to cacao plantations, by providing ooth lateral shadc and wind shelter. T hrough the use of wind-breaks it is foreseen that lhe cacao plant!l· would grow faster and yield more d11e to higher photosyntesís. This might pennit the use of e.conomic trees fo r sheltering which had previously not bccn considered for overhead shading because of the undcsir· able shape of their canopy. lnjury of wlnd to cacao seedlings 123 6. JENSEN, M. Shelter effect: investigations into thc aerodynamics of shelter and its effect on climatc and crops. Cop enhagen, Danish Tedmical Press, 1954. 264 p. 7. U NDE, R.J. VAN DER. The cffect of shelter on yields of agricultura! crops in the Nethcrlands. 75 (18) : 964 . 983. 1963. Landhouwkundíg Tijdschrift, s-Grav. 8. MARSIIALL, J.K. The effect of shelter on the productivity of grasslands ~ and fi eld crops. Field Crops Ahstracts 20 (1) :1 - 14. 1967. 9. MURRAY, D.B. The use of shade for cacao. In Reunião do Comitê Técnico Interamericano de Cacau , 6th, Salvador, Bahia, 1956. Salvador, Instituto de Cacau da Bahia. 1957. pp. 111 - 1 l 6. 10 . .9\fOECKF:LER, J.J. Shelterhelt influence of Great Piains field environmcnt and crops. U.S. Oepartment of Agriculture. Production Research Report, n? 62. 1962. 26 p. RESUMO LITERATURE CJTED 1. ALVI:-.1, P. de T. El problema dei somhreamiento dei cacao desde cl pun_to de vista fisiológic(>. In Conferencia lnteramericana de Cacau, 7~ . Palmira, 1958. Palmira, :vtinistério de Agricultura de Colombia. s.d. pp. 294 - 303. 2. ALVIM, R. and ALVl M, P. de T. Hidroperiodicity in cocoa tree. In Tnternational Cocoa Research · Conference, 5th, lhadan, 1975. Jbadan, CRIN. 1977. pp . 204 · 209. 3. ANDERSEN, P.C. Sheltcr-helt planting. Vihorg, Danish Heath Socicty. s.d. 96 p. Injúria Mecânica do Vento Sobre Mudas de Cacau Recém -Transplantadas com Relação ao Problema do Sombreamento Experimentos em que plântulas de caC<tu (Theobroma cacao L.) foram submetidas a diferentes combinações de tratamentos, envolvendo prOteção e exposição à luz e ao vento, demonstraram que o efeito benéfico do sombreamento de novas plantações de cacau deve-se não somente à exposição a baixas intensidades luminosas, mas também à redução da turbulência do ar em torno das plantas. 4. CUNNINGHAM, R.K. and BURRIDGE, .J.C. The growth of cacao (Theobroma cacao) with and without shude. Annals of Botany (n.s.) 24 : 458 . 462. 1960. Ventos excessivos ocasionaram severa injúria mecânica na região do pulvinulus. Danos visíveis ocorreram apenas 24 horas após exposição ao vento. Os efeitos deletérios progrediram rapidamente, provocando intensa queda de folhas quando as plantas eram mantidas desprotegidas. 5. - - - - - and ARNOLD, P.W. The shade and fertilizer requircments of cacao (Theobroma cacao) in Ghana. Journal of the Scicnce o f .Foo<l and Agriculture 13 :213 - 221. 1962. Sugere-se que uma proteção adequada pode ser oferecida a cacauais por barreiras periféricas que forneçam sombreamento lateral e redução na velocidade dos ventos, em substituição ao sombreamento de topo convencionalmente uti- Rev. The~broma (Brasil) 8 : 117 - 124: 1978 Re'IJ. Theobroma (Brasil) 8: 117. 124. 1978 124 Alvim, Alvim and Leite lizado. Tal prática pcrmítírío.~ ..selecionar ma\or variedade de espécies econômicas para a proteção ambiental de c·a(:auais e provavelmente conduziria a produtividades mais altas, em decorrência de maior fotossíntese. SCREENING OF CACAO CULTIVARS FOR RESISTANCE TO Phytophthora palmivora IN THE COLLECTION AT CATIE, COSTA RICA Jeremy S. Lawrence " ABSTRACT Screening of the CATIE cacao collection for res.istance to Phytophthora palmivora was initiated, using poínt-inoculation with zoospore suspension of unwounded attached pods to evaluate cultivar response. Of thc 51 cultivars tcsted, 9 showed a promising degree of resistance; EET 59, EET 376, Pound 7, UF 713, UF 715, Scavina 6, Scavina 12, Catongo, Diamantes 800. c.acao prices are low. The useofre&islant varieties is often thc most ef· Losses in cacao due to Phytophtho- fective and economic means of con· ra palmivora (Butler) Butler (Phytoph· trolling plant diseases, and the replace· thora pod rot disease) can be reduced ment of susceptihle cacao trees by by cultural methods and by the use material showing durahle race nonof fungicídes. However, these prac- speclfic resístance to P. palmivora tices, especially fungícide applications, would províde the ideal, long-term are often costly in relation to the solution to combatting the disease. quantity• of cacao beans saved and many growers regard them as ecollnfortunately, amongst those canomically unfeasible, particularly when cao cultivars in the world whose INTRODUCTJON Receíved for publication on 8 Novembec 1978 and in revised form on 8 March, 1979. • Ph.D., on a Technical Cooperation assignment with thc UK Ministry of Overseas Development at Centro Agronômico Tropical de Investigación y Enseiianza (CATIE), Turrialba, Costa Rica. Present address: Divisão de Fitopatologia, Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Caixa Postal7, 45.600, ltabuna, Bahia, Brasil. Rev. Theobroma (Brasil) 8: lJ 7 • I 24. I 978 125 Re11. Theobroma (Brasil) 8 : 125- 131. 1978. 126 CDcao resistance to Phytophthora paJmivora Lawrence reaction to P. palmivora is known. most exhibit varying degrees of ~; usc<: ptibility to Phytophthot:a pod rot and so far no immunc cultivars huve been found, although a number in differenl areas have been reported to show rdatively low leveis o f suseep· tibility (9, lO, 13). ConsequentJy, lhe oearch for t"eSiotant parent material remains a basic requirr.ment in breeding for resistance to P. palmivora. Thc Jarger cacao collections oi the world may proviàc valuable sources of resistance since the reactíon to P. palmivora infection is stíll unknown for many o f their accessions. For this reason, systcmatic screening of the CATIE collection was initiated with the purpose of identifying promising resistant cultivars which could be of use in breeàing programmes. This rcport presents the results ohtained up to July 1977. MATERIALS AND MEmODS pods were available each cultivar was test ed at lem,1 twice at different times. Both percentage successful infection and average lesion diametcrs were recorded, the latter when lcsion sizes on pods of UF 677, a fltandard, highly susceptible cuhivar íncludcd in ali tests, attained an average dia meter o f 6 em. When cullivars wete t ested twice or more, percentage infection and average lesion diamet ers were calculated from the sun1 of ali inoculated pods. The same single-sporangium P. pabnivora isolate (morphological form . 1, compatibility type A2), selected on the basis o f pathogenici ty on poda, was used in ali tests. To maintain infective potential, the isolate was passed through pod tissue every l - 2 months. Zoospore suspensions at a concentratíon of 2 x lOS spores/ml were prepared as. descrihed hy Lawrence (4). Ali cultivars examined were cloned material and, whenever possible, higher yielding cultívars or those suspected from field observations of possessing better resistance to P. palmivora were tested. Ali tests were carried out hetween April and December each year, a period which encompassed peaks in P. palmivora incidence and which coincided with the times of higher pod production and greatest rainfall. A previous stuày in Costa Rica (4) showed that the most relial.lle and consist ent method for screening fruiting cultivars was point -inoculation with standard z.oo.spore suspension of attached pods without wounding, the method adopted here. Pods of known age, 1 montQ from maturity, RESULTS AND DISCUSSION were used and whenever possible only one or two were selected from each Of the 51 cultivars examined, nine tree. Ten replkate pods per cultivar were inoculated and wheri sufficient demonstrated a promising degree of Rev. Theobroma (Brasil) 8: 125-131. 1978. 127 resistance; EET 59, EET 376, Pound 7, UF 713, Scav~na 6, Scavina 12, Catongo, Diamantes 800 aud UF 715 (Tahle 1). Cat.o ngo was obtained as cuttings from one of the original selections in Bahia, Bt"azil, and Diamantes 800 ia a selection from the Diamantes Experimental Station in Costa Rica. toms first appeared, thus, ind'icating resistance to -post-penetration develop· ment by P. palmivora. On the basis of percentage infection, EET 376, Scavina 6, Scavina 12, and espe· cially EET 338 appeared to be more resistant to epidermal and epicarp penetration by P. palmtvora. However, when le~;ions formed on EET 338, they develop~d as rapidly as on the most With these nine cultivars, as well as susceptible cultivars. Therefore, only CC 42, even when percentagc infection EET 376, Scavin11 6 and Scavina 12 was high, lesions developed very showed resistance to both initial pene· slowly, often ceasing expansion alto· tration and post-penetration growth gether 2 -.3 àays after visihle symp- by P. palmivora . Table 1 - Responses of cacao cultivara to point·inoculi1tion witll P. palmivora zoospore suspension ofunwounded attaclled pods. Cultivar EET 59 EET 376 Poun d 7 UF 713 Sc avina 6 Scavin·a 12 Ca tongo Diamantes 800 UF 715 llF 704 CC 42 CC 38+ UI' 613 SIC 433+ IHõT 156 + UF 36+ UI' 601 UF 707 + CAS 3• UF 296 CC 41 UF 93+ CC 45• \ successfu l i nfcction• 100 so 70 90 40 ss Av lesion dia.m (em)§ 0 .4 r.ultivar \ s uccessful i nfection I MC 67+ o. s EET :\97 • 0 .6 0.6 UF 12 u~ 668 0 . 65 IIF 168+ 90 100 90 85 95 100 0 .7 95 UF 10• 0.7 Pound 12 80 70 75 85 90 95 0.75 p 16+ 0.8 1.0 1.0 1.2 1.2 1.5 1.9 100 UI' 29 ll F 708 + 100 2. 5 UI' 221 2. 6 2. 9 2.9 3.0 Uf 677 lO O 70 100 95 85 100 95 100 100 90 YO ~:o UF 122 UF 650 eET 75+ UF 676 UF 667 R Só• R B + R 10 GS 36• R s2 • 3.1 3.2 EET 338 ~-2 SGII 71" EET 353+- UF 70 1+ CC 10 100 3.3 llF 65 •1 95 3. 4 80 95 95 100 100 100 95 100 90 100 100 90 100 95 35 100 100 Av Jesion diam (em) 3.5 3.5 3.6 3. 8 4.3 4.6 s.o s .1 s. 1 5.2 5. 2 5.4 5. 4 s .s 5.6 5.7 6.0 6.1 6.i 6. 2 6.2 6.3 6.5 7.1 S.ú • 2 op posite, lat cro1 i n ocu lum points on each of 10 replic atc pods per tes t. mcnsured whcn av l esion dia m on the "standanl" SU!!Cepti ble cultivar UF 677 , incJuded in each tcst. attained &em. • cultivar tested on ly once. Rev. Theobroma (Brasíl) 8: 125-131. 1978. Cacao resistance to Phytophthora palrnivora 128 129 Lawrence With respect to pod Josses under natural conditions, resistance to epidermal and epícarp penctration alone may be a less im portant character than resistancc to post-penetration, as exemplified hy EET 59 ·ánd EET 338. Although infection may be low with EET 338, whenever it does occur the pods rot quickly. With EET 59 , proportionately many more pods may bc infected· but prohahly fewer becomc rotted before barvest. The net result, thcrefore, is that, other things being equal, EET 338 probably suffers greater pod losses than EET 59. Field observations tended to support this hypothesis but pod or bean loss data were not available to confinn it. Nevertheless, post-penetration resistance which retards the rate of pod tissur. colonization by P. palmivora an(l which, consequently, reduces the risk of bcan infection before harvest, is a more desirable {orm of resistance than that to inítial penetration alone. Whenever this latter type of resistance is overcome ~y thc pathogen, therc is no further resis~ancc to gtowth wíthin pericarp ussues and rapíd rotting of the pod ensue5. Responses to P. palmivora infection of a numher of the cultivan; have bcen reported previously, from Costa Rica and ebewhere, evaluation bcing eithcr by natural infection in the fteld or by artificial inoculation rnethods (1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 , li , 12, 14, 15, 16, 17). Wíth most o f these ..~ ultivars there is good agreement in tJJeir rcsponses mivora isolates from r.acao in Costa to P. palmivora hetween previous reports and the present results. How·ever, some notable differences exist. CC 41 and UF 29 were reported as resistant under field condítions in the Atlantic Zone of Costa Rica (1 , 15) hut these two cultivars show disease escape in that area (1) and their intrinsic susceptibility has been establíshed (1,4). .Measuring development o f P. palmivora mycelium in liquid media incorporating pod-husk tissue, Orellana ~7) in Costa Rica graded UF 12 as reSJ8tanl, in contrast to the moderately susceptible reaction reported here. However, methods utilizing pod-tissue extracts {ail to take into account possíble physical and chemical resistance mechanisms imparted by or present in intact epidermal and pericarp tissues, so that differences in cultivar response between these methods and inoculations of intact pods could be expected. Using a stem-inoculation method, Zentmyer (17) reported that UF 715 w 11s highly susceptible. Sin<'.e this cultivar was testcd with a Costa Rican A2 isolate from cacao, the J iscrepancy with the present results is hard to cxplain. Stcm inoculations and inoculations of attached pods have becn shown to be similarly reliable and consistent as methods for a5õcssing resiotance to P. palmivora (4), so such dnlstic diffcrcnces in cultivar responsc between the two methods would not hc expectcd. So far , ali P. pai- examined: EET 19, 43, 62 and 64; Rica have been idcntified as mor- CC 9, 17, 34, 48, 69, 107, 1.24, 137, phological form 1, so it seems un- 1.52 and 178; CAS I an•l 2; PA 169; likely that thc diocrepancy was due CATIE 1000. to the use of diffcrcnt morphological It should hc emphasízed tJutt the forms. reaction to P. palmívora infcct ion Of the nine most resistant cultivars o f ali cultivars, includíng those reported mentioned here, rcsponses to P. pal- here, only applies to thosc areas where mivora of only four others in addition thcy were te~;ted and to those strains . to UF 715 havc been reporte<! previ- of P. palmivora with which they were ously, ali being clussified as resistant; infected. Cacao types rcported as more Pound 7 (8), Scavina 6 (3, 3, ll, 12, . rcsistant may well he mueh more 16, 17), Scavina 12 ( 11, 16) and susceptible in other cacao-growing Catongo (5, 6, 12, 14, 17). In future regions wherc differcnt environmental screeníng o{ the CATIE collection condítions míght prcvail and where jt is recommended that the following other morphological forms and races potentially promissing cultivars bc ç,f P. palfJlivora might be present. ACKNOWLEDGMENTS This work formed part of a technical aid programme sponsored hy the United Kingdom Ministry of Overseas Development in cooperation with the Centro Agronômico Tropical de lnvestigación y Ensefianza (CATIE), Costa Rica. .Gratitude is extended to Or. J. Soria of CATIE, Costa Rica for bis coUahoration and advice, and to Sr. L.G. Salazar for technieal assistance. LITERATURE CITED 1. ESQUIVEL, O. 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Soria ** ABSTRACT Ten samples of three types of wate.r-holding plants (Phytotelmata) .were examined at the end of a dJy períod in the cacao growing area of Bahia, Brazil for larvae of Ceratopogonidae (Diptera), potential pollinators of Theobroma cacao L. A wild flowe.r Calathea sp. (Marantaceae) contained. an avera~e of 22.4 Culicoi· des n. sp. in the inter-bract liquid of íts inflorescence, Musa (AAB Group) "banana prata" (Musaceae) contained an ave.rage of 2.4 Forcipomyia {Warmkeaj sp. within its \Vater-fllled leaf-axils, and an epiphytic tank brorneliad Vriesea procera (Brorneliaceae) contained an average of 3.0 F. (Phytoheleaj caribbeana also within water-filled leaf-axils. Ceratopogorúds in genexal were dominant in the Calathea community, co-dorninant in banana, and third in abundance in bromeliads. Phytotelmata associated with cultivated cacao are indicated to be favorable habitats for specific ce.ratopogonid species. Increasing the diversity and abundance of water-holding plants may therefore increase the chances of more insect species participating in the pollinatíon process, partícularly during dry weather, However, the potential of bromeliads as sources of medically important insects, such as malaria mosquítoes, must also be consídered in any attempts to manipulate the phytotelm flora in cacao plantations. Received foi publication August 7, 1978, and in revised fonn March 28, 1979. *Ph.D., Vector Biology Laboratory, Dept. of Biology, University of Notre Dame, Notre Dame, Indiana 46556 U.SA. **Ph.D., Pesquisador Adjunto, Divisão de Zoologia Agrícola, Centro de Pesquisas do Cacao (CEPEC), C.P. 7, 4.5600 ltabuna, Bahia, Brazil. 133 Rev. Theobroma {Brasil} 8: 133- 146. 1978. Fi11h and Soria 134 INTRODUCTION Successful pollination of cacao fl.owers is an important limiting factor in the production of cacao in many area.s of the tropics (7, 14). The inadequacy of the natural pollination process in cultivated cacaó is evidenced by a wide geographic variation in pollination rates (7, 14) and a marked increase in pollinittion success in areas where mechanical methods have been experimentally employed (5, 14, 15). The . fact that Theobroma cacao is dependent upon insect pQllination has been well established. In Ghana, pollination has been attributed to psyllids, himenopterans, cecidomyids, and other small insects including three genera and eight species of ceratopogonids (3, 4). In Costa Rica, Soria (14) reported ceratopogonids of four subgenera of Forcip<>myia as well as thríps to be important poltinators, and in Trinidad, Macfie (6) reported. ceratopogonids of botli Forcípomyia and Lasiohelea to be imPQrtant. Soria and Wirth (16) found the subgenus J::uprojoannisia of Forcipomyia to be important polli~ators of cacao in Bahia, Braúl, and t here is evidence that other genera of ceratopogonids are involved (19). Although the total insect fauna participating in the pollination of cultivated cacao is not precisely known, ceratopogonids, in particular the genus Forcipomyia, seem to be important in most areas. Recently, much emphasis has heen placed on locating the natural larval Rev. Theobroma (.Brosilj 8: 133- 146. 1978. Habitats for pollinators of cacao 2. Musa (AAB Group). Banana prat<• was strained through a fine me1>h (Musaceae) - a banana frequently !lcrcen to recover thc invertehratl' cultivatcd with cacao and often fauna which was then separated into used as shade trees in young plots. species groups and either preserved 3. Calathea sp. '(Manmtaceae) - a wild in 70% ethanol or reared to maturity fl ower common in nearby, aban- for identification. doned cacao plots and secondary .;uccessional forests. hahitats of ceratopogonids in cacao plantations (3, 17, 19, 20). Opened cacao· pods, rotting cacao fruits, leaf litter, rotting banana stems, and other decoro posing organic debris have proved to be sources of a variety of ceratopogonids, including Forcipomyüz. More permanent aquatic habitats such as sugarcane leaf-axils and epiphytic bromeliads also produce potential pollinating insects ( 17, 19), hut investigations of these types of larva! habitats have been 1imited. RESULTS Ali three of these planta impound various amounta of watcr. The bromeliad and banana have modified leaf-axils that collect water from raínfall and condensation, and the infloreseence of Calathea sp. secretes a mucous liquid hetween the bracts (Fig. l - 3). Collections were made between 24 March and 7 April, 1977, near the end of a 4 week period of reduced precipitation (Fig. 4) when cacao pods and other similar hahitats were completely dry and generally void of immature ceratopogonids. Living planta that impound water w1thin leaf axils and fl.ower bracts (Phytotelmata) are common in the Neotropics. They are known to provide larval habitats for many ceratopogonid species and would become increasingly important when other sites become dry. Beca use o f their potential signi:ficance as sources of cacao pollinators and their usual ahundance in cacao plantations, we conducted a special survey of phytotelmata in the experi· mental plots at the Cacao Research Center (CEPEC - CEPLAC) Bahia, Brazíl. MATERIAL AND METHODS Three types of Phytotelmata were found to he common at CEPEC: I' l I. l. Vriesea procera (Bromeliaceae) - 135 one of several epiphytic tank species occurring naturally upon large shade trees {Erythrina glauca) in mature plots. .\ I Ten specimens of each plant were carefully removed from the field and immediately transported to the laboratory for inspection. Bromeliads were initíally emptied by immersion into a large bucket of tap water and then the leaf axila were individually washed out with a fl.exible hose from the tap. Banana stalks were completely dismantled and the leaf-axils were similarly flushed with water. Calathea sp. infl.orescences were immersed in a panof water and agitated vigorously to remove the living organisms. The rinse water from each plant The invcrtebrat e communities contained in the three Phytotelmata were surprisingly complex representing 31 species and totalling 965 org-.misms. The structure of each community (numher Q{ individual$ per specíes) is represented in Fig. 5 and ís caJculated from the total of the 10 samples. The ranks of ccratopogonid members of the communities are represented by a star. In Calathea sp. and banana the invertebrate communities were either dominated or co-dominated by a ceratopogonid, but in each case by a different and new, undescrihed sp ecies. Culicoides sp. oomprised 87% o f the total fauna inhabiting Calathea sp., and Forcipomyia { Warmkea) sp. comprised 50% of the community from banana. The community inhabiting epiphytic tank hromeliads was much more diverse with F. (Phytohelea) caribbeana being third in abundanee, hut representing only 5% of thc total fauna. The complete species list of each community studied appears in Table l, along wíth the frequencies of occurrence. Rev. Theobromo (Brasil) 8: 133-146. 1978. --' 138 Habitais for pollinators of cacao Fish and Soria -E -.....E 139 400 • 300 ..... 200 <C u. 2 -<C 10 a: M s J MONTH Figure 4 - Histogram of rainfall ocClllTíng during the first three quarters of 1977, Cacao Research Center, Ilhéus, Bahia, Brasil. 7 ri + z 6 z: 5 ...J ....... 4 L.) z: <O: 3 o z ::::> 2 \ Cf, • \ •• •• •• \ b\ \ ',' ... ........,, ........... 0·0--....... .... . c:Q CC ~ .... ..... 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 )6 17 18 SPEC I ES Figure 3 - Cross-scl·tion of an epiphytíc tank bromeliad showing inflated leaf axils that oollect rain :water. Rev. Theobroma (Brasil) 8: 133 · 146. 1978. RANK Figure 5 - The structures of the aquatic conununities ínhabiting bromeliads (dashed líne), Calathea sp. (dotted line), and banana (solid tine). Stars indícatc the rank of cerato· pogonid members in relation to the other fauna. Rev. Theobroma (Brasil) 8: !33 · 146. 1978. Fish and Soria 140 Habitats for pollinators of caCJZo Table 1 - List of phytotelm inhabitants at CEPEC (sample s.ize = 10). Jlltéus, Brazil. :\DUNDANCE AJIUNOAA'CE ~ \'ri ~sea proccra (llromcliaccae) Oligochaet a : Noi di dM 44!1 Chi ronomi d.1 e: Pcntancur ini 93 Cera topogonidae : f or cipanyia (l1lYtuilelea) caribbeana sp. (Marant a.ceae) ceratopogonidae : CUlicoi des s p. CllirollQI\idae: Tanytars ini 223. 14 HiSter idae 11 30 Ps ychodidae 4 O'li ronomidae: 1'anyt.arsíni 14 Muscidae (predntory) Brachycera (predatory) 3 1 O<lonata: Zygoptera 14 Ti pulidae Oytiscidae 8 ·r ~ (AAB Group) ' & nana prata' (M.lsaceae) ~larva!) Culici u.~e: Culex (M.icrocu1ex) sp. Aulaci gastridae Ccratopogonid ae sp. A sp. ll 3 Chaohoridoe: C.oret hre llll Olí gochaeta Brachyce nl Mura HYdrophilidae Al.l1ad gastridae ~ sp. 24 r: 3 O.llicidae: ~ sp. Ceratopogonidae : Forcí pçmy l o (Womkea) sp. llrachycer a sp. A Mnt<lida: llirudinen 3 0 1 i goch aeta 2 2 nrachycer o sp: B Culicidae: sabe thini 2 1 Rev. Theobroma (Branl} 8 : 133- 146. 1978. s 1 DISCUSSION vat ed in or near cacao and especially when they are used as shade trces. Ali three Phytotelmata proved to be favorable hahitats for immature ceratopogonids. It was surprising that the relatively small inflorescence of Calathea sp. would produce such a large number of Culicoides sp. (22.4 ave.). This plant may weJI be the only larval habitat for this insect as it has never heen collected hefore despite severa) years of intensive collecting o f ceratopogonids in CEPEC. Other species of Calathea might support diíferent ceratopogonid species as Wirth(personal communication) found Forcipomyia sp. in C. lutea in Dominica. In addition, the waterholdíng flower bracts of other plants deserve investigation, such as Heliconia (Musaceae) and severa1 species of Zingiheraceae which are known brecding sites for ceratopogonids (18, 24). Rotting banana stems have been previously investígated as ceratopogonid hreeding sites and at least four species have heen found (17, 19), but not F. ( Warmkea) sp.. Apparently this species is restricted to living plants. According to Saunders (11) . the entire subgenus Wannkea is commonly found in plant axils. The epiphytic tank bromeliad con· tained a slightly higher density of cerato pogonid larvae of 3.6 per plant even thoughF.(Phytohelea) caribbeana was the third most abundant invertebrate in thís community. An oligochaete worm and a chironomid were more abundant. Three specimens each of t wo additiona1 ceratopogonid species were also found (Fig. 5, Table 1), hut failed to reach maturity and could not be idr,ntified. In banana leaf-axils, Forcipomyia The clensities attained by epiphytic {Wannkea) sp. was second in abun- tank bromeliads upon shade trees in ca- 33 s Oyti sci dae (adul t ) 141 dance, but averaged only 2.4 larvae per plant. The dominant member of this community was a predatory aulacigastrid :fly, probahly Stenomicra sp.. It ís dif:ficult to explain the dominance of a predator in a co mmunity, but most specimens were near maturity indicating that t he incidence of its presumcd prey, F. ( Wannkea)sp. , might have been greater at an earlier time. Even at low densities, the total numbers of ceratopogonids produced by banana leaf-axilB would he considerable when many plants are culti· cao plantations make them extremely important as larva) habitats for ceratopogonids as weO as other mierodiptera. Pittendrigh (10) reporta densities as high as 155 hromeliads per shade tree (Erythrina micropteryx) in cacao plantations in Trinidad, composed aJmost cxclusively of water-bolding species. No estimates were made of the bromeliad densities at CEPEC, hut 10 bromeliad specimens was an exceedingly small sample size in relation to the total hromeliad fl(lra and only one species was !!ampled. Rev. Theobroma (Brasi/)8 : 133·146. 1978. Ffsh atui Soria 142 In previous studies at CEPEC, at least 16 species of ceratopogonids, including seven subgenera of Forcio pomyia, have been collected from a total of 11 epiphytic bromeliads (19,20). These plants are known to he larval habitats for many ceratopogonid species throughout the Neotropics (2, 9, 12, 21, 22, 23, 24) and in the U.S. Virgin Islands they comprise 32% of the total bromeliad fauna (8). In view of their abundance in cacao plantations in the Neotropics, hromeliad.s certainly deserve more consideration as potential larva! hahitats for pollinating insects. Wit h the possihle exception of Calathea sp. whích supplies its own Habitats for pollinators of cacao Maximizing the pr'Oduction of insect pollinators inhabiting hromeHads and other phytotelmata without also ino creasing the risk of human diseasc can only be achieved with more detailed study of the insectoplant relationships among these uniquc plants. distinct ceratopogonid species, then further investigations of other similar hahitats should reveal a more diverse ceratopogonid fauna than is generally recognized to cxist in association with cultiv11ted cacao. It is. evident from the variety o f insect species that have been reported to be pollinators o f cacao, that existing pollination sucess is related to the ahundance and diversity of whatever suitahle insects happen to he in the immediate area. Increasing the ahun· dance and diversity of larval hahitats such as Phytotelmata, which are here indicated to be very favorable for ceratopogonids, may substantially change the adult insect popuLttions and increase the chances of more species participating in the pollination process. Although the kinds and numo bers of insects produced by these plants will vary seasonally, it is apo parent that they are continuous sources of a variety of ceratopogonids, even in dry weather when pollination rates are low. fluid medium for the development of aquatic fauna, most Phytotelmata are su.bject to fluctuating environmental conditions such as rainfall and humidity, and the inhabiting aquatic community will experience variation in both structure and species composition (2). Banana plants and especially hromeliads should be suro veyed throughout the year and in However, caution is advised in any larger numbers in order to properly attempts to manipulate Phytotelmata a.esess their significance as larva! populations, especially bromeliads. "' habitat& of ceratopogorúds. AJthough they may be good sources of The resuJts of this study indicate poUinating insects, they are aJso excelo that there is a certain degree of hosto lent sources of insects of medicai imporplant specificity among ceratopogonids tance such asbromeliadoinhabiting mossince three different species were quitoes, tabanids, and hloodofeeding collected ·from three unrelated plant Culicoides. Anophe/es (Kerteszia) habitats in the same area with no mosquítoes have caused aevere malaria overlap in occurrence. Ií each type of outhreaks among cacao workers in hoth phytotelm habitat is occupied hy a Trinidad and Brazil in the past (1, 13). CONCLUSIONS 1. Water-holding plants (Phyt otelo mata) provide favo.rahle larval habitats for ceratopogonids during dry weather in Bahia, Brazil. o 2. Ceratopogonids rank high in the stroctures of communities contained in Phytotelmata and are sometimes dominant. 3. Each type of phytotelm hahitat may support specific ceratopogonid species, resulting in overall increaoed species diversity of potential pollinating insects in the vicinity of cacao plantations. 4. More studies are needed on insect-plant relationslúps of Phytotelmata in order to fully assess their potential usefulness in increasing cacao pollination. ACKNOWLEDGMENTS We are grateful to Dr. W. W. Wirth for identifying the ceratopogoníds and to Dr. L. B. Smith for identifying the hromeliads. Tbanks are also dueto Waldeck Machado de Oliveira and Arlindo Nepomuceno Viana for their assistance in the field. We are especially grateful to Dr. Paulo T. Alvim for his personal efforts in arranging for the senior author to visit CEPEC. ~~~ 1 LITERATURE CITED L DOWNS, W. G. and PITTENDRIGH, C. S. Bromeliad malaria in Trinidad . ' Briti.Sh West Indies. American Journal of Tropical Medicine 26: 47 66. 1946. o 2. FISH, D. Structure and composition of the aquatic community inhahiting epiphytic tank bromeliads in south Florida. Ph.D. Thesis. Gaineso ville, University of Florida, 19760 78 p. 3. KAUFMANN, T. Behavioral hiology of a cacao polünator, Forcipomyia inornatipennis (Diptera: Ceratopogonidae) in Ghana. Journal of the Kansas Entomological Society 4 7 :541 o 548. 1974. I ;t·: . Rev. Theobroma (Brll$Íl) 8 : 133 146. 1978. 143 t : Rev. Theobroma (Brasil} 8: 133 146. 1978. o Fish and Sorill 144 Habitats for poWnotors of cacao associadas com a polinização do cacaueiro na Rahia. Revista Theohroma (Brazil) 4 (1) :3- 12. 1974. 4. KAUFMANN, T. Ecology and hehavior of cacao pollinating Ceratopogonidae in Ghana, W. Africa. 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Identidade e caracterização taxonômica preliminar das mosquinhas Forcipomyia (Diptera: Ceratopogonidae) 24. - - - - - - . Biological notes and new synonymy· in Forcipomyia (Diptera: Ceratopogonidae). Florida Entomologist 58 : 243 . 245. 1975. RESUMO Plantas Retentoras de Agua (Phytotelmata) como Habitats de Larvas de Ceratopogon ideos Pol inízadores do Cacaueiro na Bahia, Brasil. Ao final de um período seco no Sul da Bahia, Drasil, 10 amostras de três à procura de larvas de ceratopogonídeos (Diptera), pQlinizadores potenciais do ca.~spécies de planLas retentoras de água (Phytotelmata) foram examinadas Rev. TheobronUJ (Brasil) 8: 133 • 146. 1978. ' 23. - - - - - - . Ceratopogonidae. A Catalogue of the Diptera of the Americas South of the Unitcd States E,iõ;o Paulo, Museu de Zoologia Universidade 14, 1974. 89 p. • •• Rev. Theobroma (Brasil) 8: /33 · 146. 1978. Fish and Soria · ~ .: ..,. · ,;;. caueiro:. A t}or .~\lv estre ele) ,Calathea sp. (Marantaceae) abrigava uma média de 22,4larvas de Culicoides sp. ~água inter-axilar da sua ínflorescência. A bananeira--Mttsa· -(Grupo--AA-B')"oanaiià prata (Musaccae) abrigava, na água retida nas axilas fol iares, uma média de 2,4 larvas de Forcipomyia (Warmkea) sp. Um gravatá t anque epífita Vriesea procera (Dromeliaceae) abrigava uma média de 3,0 larvas de F. (Phytohelea) caribbeana também nas axilas foliares ch eias de água. Os ceratopogonídeos em geral foram dominantes na comunidade Calathea, co-Oominantcs em banana e menos abundantes nos gravatás. l)hytotelmata associados com cacau cultivaJ o são indicados como habitats favoráveis para deter· minadas espécies de ceratopogonídeos. Incrementando a diversidade das plantas armazenadoras de água, é possível, conseqüentem ente, incrementar as oportunidades de mais espécies de insetos pa-r ticiparem no processo da polinização do cacaueiro, particularmente durante o período seco. Todavia, o potencial dos gravatás como fonte de insetos de importância médica, tais como os mosquitos vetores de malária, deve ser também considerado, quando se pretender manipulai' a flora Phytotelmata nas plantações de cacau, com o intento de aumentar as taxas de polinização. NOTA ANTAGONISMO AO FUNGO Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, CAUSADOR DA VASSOURA-DE-BRUXA DO CACAUEIRO Cleber Novais Bastos* ABSTRACT Antagonism to the Fungus Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer Causal Agent of Witches' Broom Disease of Cacao ln the present study the antagonistic capacity of síx ísolates of fungi and onc bacterial isola te against Crínipellls perniciosa (Stahel) Singer was cvaluated. The tests were oonducted in vitro and the antagonistic capacity was deter· mined by the measuring of inhibition zones. All the isolates tested had an inhibitory effect on growth of C. perniciosa wíth Eurotium sp. producing the greatest inhibition (22.2mm) and Aspergillus giganteus Jeast (~.0 mm). INTRODUÇÃO O fenômeno de antagonismo entre microrganismos ocorre tanto em laboratório como na natureza e, por i~:~r;o, tem merecido a at enção dos p esquisadores, sobretudo dos fitossanitaris- tas, visando à sua utiliza~..ão no controle biológico das doenr.as de plantas. Na literatura, são encontradas inúmeras c.itações de trabalhos sohr,· antagonismo de microrgani~mos a fungos. fitopatogênicos (L :2, 4. Recebido para publicaçã'o em 26 de outubro, 1977, c em forma revisada em 15 de ITlllrço, 1979. . * Fitopatologista, M.S:; Comlssã'o Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (cEPLAC), Departamento Especial dn Amazônia (DEPEA) ; Caixa Postal 1801; CEP. 66.000; Belém, Pará, Brasil. Rev. Theobroma (Brasil) 8: '1 33-146. 1978. ......... 147 Rev. Theobroma (Brasil} 8 : l4 7 • 150. /9 711. 150 2. BLAKEMAN, j.P. e Jt'RASER, A.K. Inhihition of Botrytis cinerea spores by b8(:teria on the surface of Chrysanthemum leaves. Physiology Plant Pathology 1 :45- 54. 1971. 3. 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Annals of Applied Biology 52:63- 77. 1963. Preparado por Leda Góes Ribeiro Maria Conceição Milde 9. TOLEDO, A.C.D. e CARDOSO, E.J.B.N. Antagonismo de alguns fungos do solo ao Fusarium rnonilifonne Sh. Summa Phytopathologica I :164- 168. 1975. RESUMO No presente trabalho foi determinada a ação de sete isolados de fungos e um . de bactéria sobre Oinipellis perniciosa (Stahel) Singer. Os testes foram realizados in vitro e a atividade antagônica foi determinada através da mensuração da zona de inibição. Todos os isolados testados produziram efeito inibitório sobre o C. pemicwsa, destacando-se Eurotiurn sp. Por pro· duzir maior zona de inibição (22,2 mm) em contraste com o de menor ação, Aspergi/Jus giganteus (4,0 mm). ··f Comissão Exe<:utiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) Centro de Pesquisas do Cacau Km 22 da Rodovia llhéus/ltabuna Vinculada ao Ministério da Agricultura '· Rev. Theobro17UI (Brasil) 8: 147 • 150. 1978. ' .' . ,. ·: ' JNDICE DE Al!I'ORES REVISTA THEOBROMA Publicação trimestral do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC) da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), vinculada ao Ministério · da Agricultura, Brasil. Paulo de Tarso ALVIM, Ph.D., Diretor Cien.tífico da CEPLAC; Fernando VELLO, M.S., Diretor Técnico da CEPLAC, Luiz Ferreira da SILVA, Eng.-Agr?, Diretor do CEPEC; José Correia de SALES, Eng.-Agr?, Editor. Comissão Editorial: •I ALVJM , P. de T ., ver ALVIM, R. ALVlM, R., ALVJM, P. de 'l'. &LElTE, R.M . de O. Mechanical injury of wind to recentJy transplanted cacao seedlingl' as related to the shade problem. ·f Injúria mecânica do vento sobre mudas de cacau recém transplantadas com relação ao problema do sombreamento. - - - - . , v e r LIMA FILHO, J,M.P. 95 Antagonism to the fungus Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, causal agent ofwitches' broom disease of cacao. 147 BERBERT, P.R.F. & BORGES, j.M. Limitações ao uso do método colorimétrico para determinação da intensidade de contaminação de fumaça em amêndoas de cacau. .,y Limitations on the use of the colorimetric method for determining smoke contamination in cacao beans. 113 BESEMER, H.A. & SORIA, S. de J. Criação de mosquinhas Forcipo. myia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em laboratório: l. Alimentação de adul~s e larvas e ensaios de cópula. Laboratory rearing of Forcipo~yia spp. midges {Diptera, Ceratopogonidae): 1. Adult feeding larva/ feeding and copulation Iria/s. - - - - . ver SORI.A, S. de]. BORGES, J.M., GOMES, F.R. & PEREIRA, V. de P. Estudo preliminar sobre a padronização da geléia de cacau. Pre/iminary study on cacao jelly .standurdization. - - - - . , v e r BERBERT, P.R.F. CHEPOTE, R.E., ver MORAIS, F.l. ' 117 BASTOS, C.N. Antagonismo ao fungo Crinipellis perniciosa (Sthael) Singer, causador da "va~;soura de bruxa, do cacaueiro. Assessores científicos que participaram da revisão dos trabalhos conüdos no presente número : João Manuel ABREU, M.S.; Forbes Peter BENTON, Ph.D.; Paulo Romeu Fontes BERBERT, Eng.-Agr?; Rafael Edgardo CHEPOTE, Eng.-Agr?; Edmir Celestino de Almeida FERRAZ, Eng.-Agr? ; João Maria d,e FIGUEIREDO, M.S.; Joseph !TURBE, Bioquímico; Mohamed Kamal El KADI, Ph.D.; Jeremy S. LAWRENCE, Ph.D.; Antonio Carlos LEÃO, Eng.-Agr?; José de Oliveira LEITE, Eng.-Agr?; Sebastian Alex LOPEZ, P~.D. ; Regina Ceie Rebouças MACHADO, M.S.; Nelson MARA VALHAS, Dr..; Ma.x de MENESES, Ph.D.; John Eric ORCHARD, Ph.D. ; Asha RAM, M.S.; Fedora Celina Z. de RESNIK, Eng.-Agr?; Maximo Enrique RESNIK, Ph.D. Maria Bemadeth Machado SANTANA, M,S.; Dunalvo dos SANTOS, Ph.D. ; Osvaldo Manuel dos SANTOS, M.S. ; Maria Neide SlLVA, Bibliotecária; Pedrito SILVA, Eng.-Agr?; Francisco Xavier Ribeiro do VALE, M.S. 11 7 1/1 43 21 3 ll3 31 Rev. Th~broma (Brasil) 8/1- 4). 1978 - - - -- - - , -- ____ .. · - - ······ IV Ribeiro e Milde f FISH, D. & SORlA, S. de ]. Water-holding plants (Phytotelmata) as larval habitat~> for ceratopogonid pollinators of cacao in Bahia, .Brazil. ,.. Plllntas retentoras de água (Phytotelmata) como habitats de larvas de ceratopogonfdeos polinizadores do cacaueiro na BahÍll, Brasil. GOMES , F .R., ver BORG•:.s. J.M. ~· 133 3 LAWRENCE, J.S . Screening of cacao cultivars for rcJ;istance to Phytophthora palmivora in the collection at CATIF., Costa Rica. fndice de autores v MORAIS, FJ., SANTANA, C.]. L. de & SANTANA, M.B.M. Efeito da aplicação de calcário e fósforo no crescimento de plântulas de cacau em casa de vegetação. · E[[ect o[ lime and phosphorus application on the growth of cacao seedlings PEREIRA, V. de P., ver BORGES, ] .M. 73 3 SANTANA, C.J.L. de, ver MORAIS, F.l. 31 - - - - ., ver MORAIS, F.l. 73 125 SANTANA, M.B.M., ver MORAIS, F .I. 73 LEHRIAN, L.V., ver LOPEZ, A.S. lOS lOS SORIA, S. de J. Criação de mosquinhas ForcipomyÍll spp. (Diptera, Ceratopogonidae. em laboratório : 2. Oeterminação dos potenciais bíótico e reprodutivo, ensaios preliminares. LEITE, R.M. de O.l ver AL VIM, R. 117 Seleção" para resistência a Phytophthora palmivora em cultivares de cacau da coleção do CATIE, Costa Rica. LEHRIAN, D.W., ver LOPEZ, A.S. LIMA FILHO, J.M.P. & ALVIM, R. Efeito de um antitranspir:mte (Mobileaf) sobre a transpiração de mudas do cacaueiro (Theobro- ma cacao L.). Effect of an antitranspirant (Mobileaf} on the transpiration o[ cacao (Theohroma cacao L.) seedlings. 95 LOPEZ, A.S., LE111UAN, D.W. & LEHRIAN, L. V. Optimum temperature and pR of invertasc of the seecb of Theobroma cacao L. Temperatura e pl/ ótimos de invertase das sementes do Theohrorna 105 cacaoL. Laboratory rearing o[ Forcipomya spp. mídges (Diptera, Ceratopogonidae): 2. Detennination o[ the reproductive and biotic potentia/s, preliminary tests. - - - - ., WJRTII, W.W. & BESEMER, H.A. Criadouros e loczti~ de coleta de adultos de mosquinhas Forcipomyill spp. (Diptera, Ceratopogonidae) nos cacauais da Bahia, Brasil: um comunicado preliminar. Breeding places and sites of collection o[adu/ts o[ Forcipomyia spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae} in cacao p/antatíons in Bahia, Brazil: a progress report. - - - - .,ver BESEMER, H.A . MAJER, J.D. The inOuence of blanket and sel ec tiv•~ ;;praying on distrihution in a West African cocoa farrn. lnfluêncÍll de pulverização total e seletiva sobre a formigas em uma fazenda de cacau no oeste africano. dJ:~tribuição u11t - - - - . , ver FISR, D. de 61 WIRTH, W.W., ver SORIA, S. de.J. 21 43 133 21 87 MORAIS , F. 1., SANTANA, C.].L. ti(: & CIIF.POTE, H..E. Kcspostas do cacaueiro ao nitrogt~ nio , fósforo e pOláJ;.-;io em solos da região cacaueira tia Rahia, Brasil. Respomes.of cacao to nitrogen, phosphorus and potassium fertilizers in Bahia, Brazil. Rev. Theobroma (Brasil) 8 (1 - 4). 19 78 ' 31 Rev. Theobroma (Brasil) 8 (1 - 4}. 1978 fndice de palavras-clutve CACAU em casa de vegetação I Efeito da aplicação de calcário e fósforo no crescimento de plântulas de íNDICE DE PALAVRAS CHAVE CACAU I Estudo preliminar sobre a padronização da geléia de AFRICANO I Influência de pulverização total e seletiva sobre a distribuição de formigas em uma fazenda de cacau no oeste ÁGUA (Phytotelmata) como habitats de larvas de ceratopogonídeos polinizadorcs do cacaueiro na Rahia, Brasil I Plantas rct entoras de VI/ 73 3 87 CACAU 1 Limitações ao uso do método colorimétrico para determinação da intensidade de contaminação de fumaça em amêndoas de 113 133 CACAU no Oeste africano I Influência de pulverização total e seletiva sobre a distribuição de fomtigas em uma fazenda de 87 CACAU recém-transplantadas com relação ao problema do sombreamento I Injúria mecânica do vento sobre mudas de 117 21 ALIMENTAÇÃO de adultos c larvas e ensaios de cópula I Criação de mosqtlinhas Forcipomyill spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em laboratório: 1. 43 AMI!NDOAS DE CACAU I Limitações ao uso do método colorimétrico para determinação da intensidade de contaminação de fumaça em ll3 CACAUAIS da Bahia, Brasil: um comul'licado preliminar I Criadouros e locais de coleta de adultos de mosquinhas Forcipomyia spp.(Diptera, Ceratopogonidae) nos ANTITRANSPIR.ANTE (1\lfobileaf) sobre a transpiração de mudas do cacaueiro (Theobroma cacao} I Efeito de um 95 CACAUEIRO I Antagonismo ao fungo Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, causador da " vassoura de bruxa" do 147 CACAUEIRO ao nitrogênio, fósforo e potássio em solos da região cacaueira da Bahia, Brasil I Respostas do 31 CACAUEIRO na Bahia, Brasil/ Plantas retentoras de água (Phytotelmata) como hahitats de larvas de ceratopogonídeos polinizadores do 133 CACAUEIRO (Theobroma cacao L.) I Efeito de um antitranspirante (Mohileaf) sobre a transpiração de mudas do 95 CALCÁRIO e fósforo no crescimento de plântule.:.:s de cacau em casa de vegetação I Efeito da aplicação de 73 CASA DE VEGETAÇÃO I Efeito da aplicação de calcário e fósforo no crescimento de plântulas de cacau em 73 CATIE, Costa Rica I Seleção para resistência aPhy tophthora palmivora em cultivares de cacau da coleção do 125 43 BAHIA , Brasil/ Plantas retentoras de água (Phytotelmata) corno hahitats de larvas de ceratopogonídeos polinizadores de cacaueiro na 133 BAHIA , Brasil I Respostas do cacaueiro ao nitrogênio, fósforo e potássio em solos .da região cacaueira da 31 BAIDA, Brasil : um comunicado preliminar I Criadouros e locais de coleta de adultos de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) nos cacau~is da 21 BIÓTICO e reprodutivo, ensaios preliminares I Criação de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em laboratório : 2. Determinação dos potenciais 61 BRASIL I Plantas retentora.s de água (Phytotelmata) como hahitats de larvas de ceratopogonídeos polinizadores do cacaueiro na Bahia, 133 BRASIL I Respostas do cacaueiro ao nitrogênio, fósforo e potássio em solos da região caca.ueira da Bahia, 31 CERATOPOGONJDAE) em laboratório: 1. Alimentação de adultos e larvas e ensaios de cópuia I Criação de mosquinhas Forcipomyia spp. (Di'ptera, 21 CERATOPOGONIDAE) ern laboratório : 2. Determinação dos potenciais bió tico e reprodutivo, ensaios preliminares ) Criação de mosquinhas Forcipomyio. spp. (Diptera, 61 CERATOPOGONIDAE) nos cacauais da Bahia, Brasil: um comunicado preliminar I Criadouros e locais de coleta de adultos de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, 21 BRASIL: um comunicado preliminar I Criadouros e locais de coleta de adultos de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) nos cacauais da Bahia, CACAU da coleção do CATIE, Costa Rica I Seleção para resistência a Phytophthora palmivora em cultivares de Rev. The<Joroma (Brartl) 8 (1- 4). 1978 ' 125 VI Rev. Theobroma (Brasil) 8 ( 1 - 4). 19 78 VIII Ribeiro e Milde CERATOPOGON(DEOS polinizadores do cacaueiro na Bahia, Brasil I plantas retentoras de água (l)hytotelmata) como hahitats de larvas de 133 CONTAMINAÇÃO de fuma~~a em amêndoas de cacau I Limitações ao uso do método colorírnétrico para determinação da intensidade de ll3 COSTA RICA I Seleção para resistência a Phytophthora palmivora em w ltívares de cacau da eoleção CATIE, 12S CRESCIMENTO de plântulas de cacau em casa de vegetação I Efeito da aplicação de calcário e fó~;foro no 73 t fndice de palavra/I-chave IX Forcipomyia spp.4)iptera, Ceratopogonidae) em laboratório: 2. Determinação dos potenciais biótico e reprodutivo, ensaios prelinúnares I 61 Criação de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) nos cacauais da Balúa, Brasil: um comunicado preliminar I Críadouros e locais de coleta de 21 adultos de mosquinhas FORMIGAS em uma fazenda de cacau no oeste africano I Influência de pulverização total e seletiva sobre a distribuição de 87 FÓSFORO e potássio em solos da região cacaueira da Bahia, Brasil I Respostas do cacaueiro ao nitrogêrúo, 31 FÓSFORO no crescimento de plântulas de cacau em casa de vegetação I Efeito da aplicação de calcário e 73 61 FUMAÇA em amêndoas de cacau I Linútações ao uso do método colorimétrico para determinação da intensidade de contanúnação de 113 147 FUNGO Crinipe/lis perniciosa (Stahel) Singer, causador da "vassoura de bruxa" do cacaueiro I Antagonismo ao CULTIVARES de cacau da coleção do CA TlE, Costa Rica I Seleção para resistência a Phytophthora palmívora em 125 GELI!IA de cacau I Estudo preliminar sobre a padronização da DIPTERA, Ceratopogonítlac) em laboratório: I. AEmcnLa~·ão tle adulto::; e larvas e ensaios de cúpula I Criação de rnosquinha~; F'orcipomyia spp. ( 43 na Bahia, Brasil I Plantas retentoras de água (Phytotelmata) como 133 DIPTERA, Ceratopogoni(lae) em laboratório: 2. O~t~rminac;ão dos potenciais hiútic() e reprodutívo, ensaios preliminares I Criação de mosquinhas Forcipomyia ;,;pp. ( 61 INVERTASE das sementes do Theobroma cacao L.! Temperatura e pH ótimos de 105 CRIAÇÃO de mosquinhas Forcipomyia l:ipp. (Oiptera, Ceratopogonidae) em laboratório: 1. Alimentação de adullol:i c larvas e ensaios de cópula CRIAÇÃO de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em laboratório: 2. Determinação dos potenciais biótico e n:prudutivo, en~aios preliminares 43 Crinipellis perniciosa (Sthael Sioger, causador da "vassoura de bruxa" rio cacaueiro I Antagonismo ao 21 DISTRIBUIÇÃO de formigas em uma fa:t.c~nda de cac.:au no oeste afri· ~·ano I Jntlu(;ncia de pulverização total c: ~dl!liva ;;obre a 87 Forcipomyia meut;.~çiio 87 ~pp. (Diplera. Cnatopogonidae) em laboratório: I. Alide adultos e larva;; e c:rJ::;aio:; dP c.·ópula f Críac;ão de mo,;- quinha:; (ev. Tlteobronw (Brasil) 8 {I · 4). 19 78 3 HABIT ATS de larvas de ceratopogonídeos polinizadores do cacaueiro DIPTERA, Ceratopogonidae) no;; cacauai1> ela Bahia, flnJ sil: um eomunieado preliminar I Criadouros e locais oe coleta de adulto::; de mosquinhas Forcípomyia ::pp. ( FAZENDA dr. cacau uo ot.>;;te afrieano I lniluência clt! pulvedzaçiio to. tal e seletiva :>ohre a dí:-,;t.ribui~~ão de íorntiga:: ~Jil uma 147 43 e LABORATÓRIO: 1. Alimentação de adultos e larvas ensaios de có· pula I Criação de mosquinhas Forcipomyia spp. (Diptera, Cerato· pogonidae) em 43 LABORATÓRIO: 2. Determinação dos potenciais biótico e reprodutivo, ensaios preliminares/ Criação de mosquinhaa Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) em 61 LARVAS de ceratopogonídeos polinizadores do cacaueiro na Bahia, Brasil I Plantas retentoras de água (Phytotelmata) como hahitats de 133 Rev. Theobroma (Brasil) 8 (1- 4). 1978 • Key word índex XIII CACAO I Antagonigm to the fungus Crinipellis pemtcwsa (Stahd) Singer, causal agent of witches' broom díscasc of K.EY WORD INDEX CACAO heans/ l.imitations on the use o { the colorimetric method for dctermining smokc contamination in AFRJCAN cocoa farm I The influence o f blanket and selective sprayíng on ant dístributíon in a West CACAO cultivars for resistance to Phytophthora palmêvora in the col- 87 CACAO in Bahia, Brazil l Walcr-holôing plants (Phy totclmata) as larval 95 CACAO plaotatiom; ín Bahia, Bra:r.il : a progress report I Breeding places and sites o f collection o f adults o f Forcipomyia spp. midges (Diptera, ANTITRANSPIRANT (Mohileaf) on the transpiration of cacao (Theobroma cacao L.) seedlings I Effect of an 21 31 133 11 3 BRAZIL : a progress report I Breeding places and sites o f collection o f adults of Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) in cacao plantations in Bahia 61 (Mobilcaf) on the transpiration of 73 95 Rrazil/ Responses of 31 liS larva! habitats for CERATOPOGONIDAE): 1. Adult feeding larval feeding and copulation trials I Lahoratory rearing o( Forcipomyia spp. midges (Diptera, 31 CERATOPOGONIDAE) : 2. Detennination of the reproductive and biotic potentials, preliminary tests I Laboratory rearing of Forcipo- 43 ÇERATOPOGONIOAE) in cacao plantations in Bahia, Brazil: a progress report I Breeding pla<:es and sites o f collection of adults of Forcipo21 myia spp. midges (Diptera, 21 133 61 myia spp. (Diptera, 133 125 CERATOPOGONID pollinators of cacao in Bahia, Brazil l Water- 21 'BREEDJNG places and sites of collection of adulta of Forcipomyia spp. rnidges (Dipte.-a, Ceratopogonidae) in cacao plantations ín Bahia, Brazil: a progress rcport. CACAO seedlings I Effect of lime and phosphorus applications on the growth of holding plant.<; (Phytott>.!mata) BRAZIL I Water-holding plants (Phytotelmata) as larva! hahitats for ceratopogonid pollínators of cacao in Bahia, 117 Phytophthora palmivora in the collection at BRAZIL I Responses o{ cacao to nitrogen, phosphorus an potassium fertiliz ers in Bahia, of wind to recently transplanted CATIE, Costa Riea I Screening of cacao cultivars for resistance to BIOTIC potentials preliminary tests I Laboratory rearing of Forcipomyia spp. midges (Oipt era, Ceratopogonidae): 2. Deternúnalion of the reproductive and 21 CACAO to nitrogen, phosphorus and potassium fertilizers in Bahia, BEANS I Limitations on the use of the colorimetric method for determining smoke contamination in cacao 133 habilats for ceratopogonid pollinaton; of CACAO (Theobroma cacao L.) seedlings I Effect of an antitranspirant BAHIA, Brazi! I Water-holding plants (Phytotelmata) as larval habitats for ceratopogonid poUinators of cacao in 125 CACAO seedlings as related to the shade problem I Mechanical injury BAHIA, Brazil I Responses of cacao to nitrogen, phosphorus and potassium fertilizers in lection at CATIE, Costa Rica I Screening of Ceratopogonidae) in BAHIA , Brazil : a progrcss report I Breeding places and sites of collection of adults of Forclpomyia spp. midgcs (Diptera, Ceratopogonidae) in cacao plantations in 113 87 ANT distribution in a West African cocoa farm I The influence of blanket and selectivc spraying on 147 COCOA (see also CACAO) COCOA farm I The influence of hlanket and selective spraying on ant distribution in a West African CACAO (see also COCO A) ( ev. Theobroma (Brasil} 8 (1 · 4}. 1978 Xli 87 Rev. Theoôroma (Bratil} 8 (J • 4}. 1978 • XIV Ribeiro e Mílde COCOA jelly st<tndardization I Preliminary study on COLORIMETRIC method for determining smoke contamination in cacao beans I Limitations on the use of the Key word índex 3 113 113 COSTA RICA I Screening o f cacao cultivars for resistance to Phytophthora palmivora in the wllection at CATIE, 125 CULTIVARS for resistance to Phytophthora palmivora in the collection at CATIE, Costa Rica I Screening of cacao DIPTERA, Ceratopogonidae): 1. Adult feeding larval feeding and copulation trials I Laboratory rearing of Forcipomyia spp. midges ( DIPTERA, Ceratopogonidae):2. Detennination ofthe reproductive and biotic potentials, preliminary tests I Laboratory rearing of Forci· pomyia spp. ( · DISTRIBtrriON in a West Mrican cocoa fann I The intluence of blanket and selective sprnying on ant 125 FEEDING, larval feeding and copulation trials I Lahoratory rearing of Forcipomyia spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae) 1. Adult FERTILIZERS in Bahia, BrazU I Responses of cacao to rútrogen, phosphorus and.potassium Forcipomyill spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae) 1. Adult feeding larval feeding and copulation trials I Lahoratory rearing of \Rev. Theobroma (Brasil) 8 (1- 4). 1978 tions in Bahia, Brazil: a progress report I Breeding places and sites o f collection o f adults o f 21 FUNGUS Crinipellis perniciosa (Stahcl) Singer, causal agent of witches' hroom disease o f cacao I Antagonism to the 147 73 growth of cacao seedlings GROWIH o f cacao seedlings I Effeet o f lime and phosphorus application on the 73 HABITATS for ceratopogonid pollinators of cacao in Bahia Brazil I Water-holding plants (Phytotelmata) as larva! 133 INVERTASE of the secds of Theobroma cacao L./ Optímum temperature and pH of lOS 43 61 21 JELLY standardization I Preliminary study on cocoa 3 147 87 FARM I The influence of hlanket and selective spraying on ant distrihution in a West African cocoa 61 GREENHOUSE I Effect of lime and phosphorus application on the DISEASE of cacao I Antagonism to the fungus Crínipellis perniciosa (Stahel), Singer, causal agent of witches' broom of the reproductive and hiotic potentíals, preliminary tests I Laboratory rearing o f 147 DIPTERA, Ceratopogonidae) in cacao plantations in Bahia, Brazil: a progress report I Breeding places and sites· of collection o f adults of Forcipomyia spp. midges ( Forcípomyfll spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae). 2. Determínation Forcipomyla spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae) in cacao planta- CONTAMINATION in cacao beans I Limilations on thc use of thc colorimetric method for determining smokc Crinipellis pernicloSil (Stahel) Singer, causal agent of witches' hroom disease of cacao I Antagonism to the fungus XV 87 43 LABORATORY rearing of Forcipomyia spp. midges (Diptera, Ceratopogonidae) l. Adult fceding larval fceding and copulation trials 43 LABORATORY rearing of Forcipomyia spp. midges (Díptera, Ccratopogonidae) 2. Deterrnination of the reproductive and hiotic potentials, preliminary tcsts 61 LARVAL habitats for ceratopogonid pollinators of cacao in Bahia, Brazil / Water-holding plants (Phytotelrnata) as 133 LIME and phosphorus application on thc growth of cacao seedlings I Effe('.t of 73 31 43 MIDGES (Diptera, Ceratopogonida•~): l. Adult feeding larval fecding and copulation trials I Laboratory rearing of Forcipomyia spp. 43 Rev. Theobroma (Brasil) 8 (I· 4). 1978 XVI Ribeiro e Milde MJ.DGES (Diptera, Ceratopogonidae) 2. Detennination of the reproductive an hiotic potentials, preliminary tests I Laboratory rearing of Forcipomyill spp. MIDGES (Díptera, Cerato pogonidae) in cacao plantations in Bahia, Brazil : a progress report I Breeding places and sites of collection of adults of Forcipomyitz spp. Key wcrd index 61 21 ' XVII REARING of Forcipomyia spp. midges (Diptera, Ccratopogonidae) : 2. Determioation of the rcprodu ctive and biotic potentials, prelirninary tests I L4boratory 61 REPRODUCfiVE and hiotic potentials, preliminary tf'.sts I Lahoratory rearing of Forcipomyill spp. midgCl:i (Diptera, Ceratopogonidac): 2. Det ermination of the 61 125 MOBILEAF) on the transpiration of cacao. (Theobroma cacao L.) seedJings I Effect of an antitranspirant ( 9S RESISTANCE to Phytophthora palmivora in the collection at CATrE, Costa Rica I Screening of cacao cultivars for NITROGEN, phosphorus and potassium fertilizers in Bahia, Brazil I Responses of cacao to 31 SEEDLINGS as related to the shade prohlem I Mcchanical injury of wind to recently transplantcd t~acao 117 SEEDLINGS I Effcct of an antitranspirant (MOBlLEAF) on the transpiration of cacao (Theobroma cacao L.) 95 SEEDLINGS I Effect of Jime and phosphorus appJication on the growth of cacao 73 SEEDS of Theobroma cacao L. I Optimum temperature and pH of invertase of the 105 SHADE problem I Mechanícal injury of wind to recently transplanted cacao seedlings as rclated to the 117 PH of invertase of the seeds of Theobrom~~ cacao L. I Optimum tem· perature and PHOSPHORUS and potassium fertilizers in Bahia, Braúl I Responses of cacao to rútrogen, PHOSPHORUS application on the growth of cacao seedJi~ I Effect oflime and lOS 31 73 Phytophthora po/mWoffl in the collection a't CATIE, Costa Rica I Screening o f cacao cultivars for resistance to PHYTOTELMATA) as larval habitats for ceratopogonid pollinators of cacao in Bahia, Brazil I Water-holding plants ( · colorimetric method for determiníng 133 ~ :· PLANfATIONS in Bahia, Brazil : a progress report I Breeding places and sites of collection of adults of Forcipomyia spp. (Diptera, Ceratopogonidae) in cacao 21 PLANTS (Phytotelmata) as larval habitats for ceratopogonid pollinators of cacao in Bahia, Brazil I Water-holdíng 133 133 POTASSIUM fertilizers in Bahia, Brazíl I Responses of cacao to ni· trogen, phosphorus and 31 - Rev. Theobroma (Brasil) 8 (1 - 4). 1978 113 SPRAYING on ant distribution in a West African cocoa farm I The influence of blanket and selective STANDARDIZATJON I PreJiminary study on cocoa j elly TEMPERATURE and pH o f invertase of the seeds of Theobroma cacao L. I Optímum Theobroma CtlCQ() 43 87 3 lOS L. I Optimum temperature and pH of invertase of the seeds of POLLINATORS of cacao in Bahia, Brazil I Water-holding plants (Phytotelmata) as larval!tabítats for ceratopogonid REARING of Forcipomjitz spp. midges (Diptera, CeratopQgonidae): L Adult feeding larva! feeding and copulation trials I Lahoratory SMOKE contamination in cacao beans I Limitations on the use of the 125 105 Theobroma ctlCliO L. seedlings I Effect of an antitranspirant (Mobileat) on the transpiration of cacao 95 TRANSPIRATION of cacao (Theobroma cacao L.) seedlings I Effect of an antitranspirant (Mobileaf) on the 95 TRANSPLANTED cacao seedlings as related to the shade problem I Mechanical injury of wind to recently 117 Rev. Theobrotnll (Brasil) 8 (1 • 4). 19 78 ... Ribeiro e MUde XVI/I • WATER-HOLDING plants (Phytotelmata) as larval. habitats for cerato133 AGRADECIMENTOS AOS REVlSORES WIND to recently transplanted cacao seedlings as related to the shade problem I Mechanical injury of 117 WITCHES'BROOM disease of cacao I Antagonism to the fungus Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, causal agent of 147 O sucesso da Revista Theohroma depende não só da boa qualidade dos artigos submetidos para publicação como tamhém dos comentários e sugestões dos assessores científicos, de cujos pareceres a Comissão Editorial não pode prescindir em suas decisões. Todo .e~;forço tem sido feito no sentido de que e~;ses artigos sejam sempre revisados pelos especialistas mais qualificados. pogonid pollínators of cacao in Bahia, Brazil. A revista deseja expressar seus mais profundos agradecimentos aoli especialistas que, em 1978, tão generosamente t:olaboraram na revisão de um ou mais arti· gos a eles enviados pelo editor. Todos eles dedicaram parte do seu valioso tempo à difícil tarefa de avaliar e julgar esses artigos. A publicação dos seus nomes é um testemunho do nosso maio profundo reconhecimento pela sua valiesa colaboração com a revista, a lavoura cacaueira, a CEPLAC e a ciência. O bom nível dos artigos foi mantido ou melhorado graça5 à sua desinteressada colaboração. João M. ABREU, M.S. l>aulo de T. ALVIM, Ph.D. José B. de ARAúJO, Eng.-Agr? Basil G. BARTLEY, Ph.D. F orbes P. BENTON, Ph.D. Paulo R. F. RERBERT, Eng.-Agr? Rafael E. CHEPOTE, Eng.-Agr? Edmir C. de A. FERRAZ, Eng.-Agr? Joseph ITURBE, Bioquímico Mohamed K. El KADI, Ph.D. Jeremy S. LAWRENCE, Ph.D. Antônio C. LEÃO, Eng.-Agr!=l José O. f..ElTE , Eng.-Agr!> s~:ha~;;tian A. LOPEZ, Ph.D. Regina Ceie R. MACHADO , tvl.S. Nelson MARA VALIJAS, Dr. Arnaldo G. MEDEIROS, Ph.D. Max de MENEZES, Ph.D. John E. ORCHARD, Ph.D. Asha RAM, M.S. Fcdora Celina Z. de RESNIK, Eng.-Agr? Maxímo E. RESNIK, Ph.D. José Carlos R. SANTANA, M.S. CharlesJosé I.. de SANTANA, M.S. Maria Bernacleth M. SANTANA, M.S. Dunalvo SANTOS, Ph.D. Osvaldo Manuel SANTOS, M.S. Maria Neide SI LV A, Biblioteeária Pedrito SILV A, Eng.·Agr? Guillcrmo Enrique SMITH F., M.S. Ricardo R. TAFANI, Ph.D. Frandsco X. R. do V ALE, M.S. , Finalmente, queremo~; agradecer, de modo e~pecia l , àqueles que participaram do grupo que inióou os trabalhos de elaboração da política editorial do CEPEC hem como colaborou na discussão e aprovação do:; artigos incluídos nos números ;3 e 4 do volume 8 da revista. São eles o~ Drs. Ronald Alvim, Arnaldo Gomes Medeiros, Francísro llton \'lorais, Jorge Octavio Alve!; Moreno, Saulo de J. Soria e Ricardo Rodolfo Tafani. José Correia de Sales, Editor. « Rev. TheobJ:orna (Brasil) 8 (1.~ 4). 1978 .. Este livro deve ser devolvido na última data carimbada JlliP.'iV ~.2 1- ~h . ~<i\g~.lff. . .. -·- ~q·a_1 Ir :;_ 1l. ··- ;#f?-4-. 1-o/'f /?too) :J-h h-1 :J rnl ·------ - -··..-- I~L~ /f() fJ_?2!>f _ - - ·-· .. ···--. _ --- ·-···- .. ·· - · -· I I -·- --····· ..... - _.,_ fi ·. I Ficha para empréstimo de livro D.M.E. - 189 CEPLAC - 0112-00454