03 EDITORIAL ED I TOR I AL Í ND I C E / FI C H A TÉC NI C A Nesta Edição A Securitas comemora este ano 45 anos de presença em Portugal! ESPECIAL ANIVERSÁRIO 04 Aposta na Especialização é Essencial 09 Grupo Securitas Brevemente em 60 Países NACIONAL 11 Inquérito de Satisfação aos Colaboradores - 2011 45 ANOS 16 Securitas Pioneira em Portugal 23 O Primeiro Colaborador da Securitas 28 40 Anos ao Serviço da Securitas VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA 32 Câmara Municipal de Lisboa 34 Câmara Municipal do Porto 36 Sociedade Central de Cervejas 38 Millennium bcp 40 Multi Mall Management 43 Brisa Auto-estradas de Portugal S.A. 45 Instituto Politécnico de Lisboa 48 Grupo SIBS VIGILÂNCIA MOBILE 52 Hydro Building Systems INTERNACIONAL 56 Securitas Management Conference 2011 NACIONAL 64 Securitas Apoia Congresso de Segurança 65 Grupo Securitas Lança a Aplicação para Telemóveis Safe Trip 66 Securitas com a Cruz Vermelha Portuguesa 02 SECURITAS PORTUGAL A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a iniciar actividade em Portugal, em 1966, no seguimento da decisão da Securitas AB de se estabelecer no País. Capa: imagem base - Banco de Imagem (CreStock), com concepção e edição digital de José Oliveira Ribeiro FICHA TÉCNICA Revista Securitas Portugal PROPRIEDADE Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A. SEDE Rua Rodrigues Lobo, n.º 2 Edifício Securitas 2799-553 Linda-a-Velha EDIÇÃO Direcção de Marketing DIRECTOR Firmino Fonseca DESIGN, PRODUÇÃO DE CONTEÚDO E ACOMPANHAMENTO GRÁFICO RH Positivo© www.rhpositivo.pt IMPRESSÃO E ACABAMENTO Multitema - Partners for Printing FOTOGRAFIA José Oliveira Ribeiro TIRAGEM 10.000 exemplares PERIODICIDADE Semestral DISTRIBUIÇÃO Gratuita aos Colaboradores da Securitas e a Clientes O primeiro Colaborador da empresa foi João Vasco Jorge Silva, que tivemos oportunidade de entrevistar para esta edição especial da Revista Securitas, bem como outros dois Colaboradores com 40 anos de serviço. A experiência adquirida durante estes 45 anos, possibilitou-nos alcançar um conhecimento acumulado sem paralelo no nosso sector de actividade, que nos permitiu acrescentar valor na oferta de serviços aos nossos Clientes, consolidando assim parcerias que têm sido benéficas para todos os Stakeholders, mas, em particular, para as partes envolvidas mais directamente, nomeadamente Clientes, Colaboradores e a própria Securitas. Por outro lado, esta posição implicou igualmente responsabilidades acrescidas, que se mantêm nos nossos dias. As expectativas dos nossos Clientes serão, no futuro, ainda mais elevadas, o que nos agrada e motiva, pois gostamos de aceitar desafios e de marcar a diferença pela positiva. Os testemunhos de alguns dos principais Clientes da Securitas em Portugal, incluídos nesta edição, fazem crer que vale a pena estabelecer relacionamentos duradouros, em que as partes encaram a segurança como um bem a preservar. Estamos naturalmente orgulhosos em poder celebrar este importante marco. Somos uma empresa sólida que integra um Grupo internacional igualmente sólido e com visão estratégica, sempre apostado na inovação, de forma a contribuir com soluções que vão de encontro às tendências que se vão delineando e às mais recentes necessidades, em matéria de segurança. Tal como aconteceu ao longo destes 45 anos, a Securitas estará sempre empenhada em oferecer aos seus Clientes soluções optimizadas que lhes permitam concentrar-se no seu Core Business, transferindo para a Securitas as suas preocupações de segurança, numa parceria de elevado rigor profissional, assente nos principais valores da Securitas: Integridade, Vigilância e Serviço. www.securitas.pt Alvarás: MAI, N.º 22A (2004.11.25); N.º 22B e C (1999.03.04); N.º 22D (2001.02.07). Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A. Firmino Fonseca Director de Marketing EDIÇÃO COMEMORATIVA 03 E S P EC I AL ANI V ER S ÁR I O Aposta na Especialização é Essencial Sobre o 45.º aniversário da Securitas em Portugal, trocámos impressões com o Administrador-Delegado, Jorge Couto, que nos transmitiu a sua visão relativamente à evolução da empresa, desde a sua constituição, e nos falou dos seus últimos desenvolvimentos, bem como os do Sector da Segurança Privada no nosso País e a nível internacional. Jorge Couto - Desde logo sublinhar a resiliência da empresa que, ao longo destes anos, teve a capacidade para se adaptar às alterações que se verificaram, tanto no contexto transaccional como no contexto envolvente do mercado da segurança privada. empresa iniciou actividade em Portugal foi muito importante, tanto a nível interno como externo. A Securitas Portugal foi pioneira no sector, tendo adquirido uma boa reputação como empresa de prestação de serviços. Efectivamente, a empresa esteve sempre à frente da concorrência. Algumas das principais empresas de segurança privada que Depois, registar o facto de a empresa ter conseguido, no decorrer destes processos de adaptação, criar a sua identidade. A Securitas tem hoje uma cultura empresarial que vai muito para além das pessoas. Os Colaboradores que representam esta organização têm que conseguir interpretar os valores da empresa e, com a personalidade e estilo de cada um, devem pautar o seu comportamento defendendo os valores intrínsecos da Securitas. se formaram, em particular nos anos 70, foram constituídas por Colaboradores da Securitas que decidiram lançar-se nesta área. A Securitas foi sempre uma referência no mercado, com uma imagem que assegurou muita credibilidade, o que levou ao sucesso no seu desenvolvimento. Mais recentemente, a especialização na oferta de serviços tem assegurado que mantenhamos uma posição de liderança, que se conquista quando os Clientes reconhecem que as soluções apresentadas satisfazem as suas reais necessidades de segurança. Selecção e Formação SP - Qual a importância que a Selecção e Formação dos Colaboradores teve, ao longo dos anos, para o desenvolvimento da Empresa? Comummente é usada a expressão “família Securitas” no seio da nossa organização. Pessoalmente, sinto que esta referência não é superficial nem demagógica, mas sim o retrato fiel do sentimento íntimo dos seus Colaboradores. JC - A selecção e a formação dos nossos Colaboradores foram desde sempre considerados elementos estratégicos para a Securitas. O nosso principal activo são os Recursos Humanos que prestam directamente serviço nas instalações dos nossos Clientes. A selecção cuidada dos elementos que integram as nossas equipas é de enorme importância. A subsequente formação dada a estes Colaboradores sempre obedeceu ao objectivo de podermos servir com qualidade os nossos Clientes. Não teria sido possível ter a posição de liderança sem a atenção e investimento que foram aplicados nestas áreas, ao longo dos anos. SP - A Securitas sempre liderou o mercado dos serviços de Vigilância Humana em Portugal. O que contribuiu para esta posição se ter mantido? JC - A empresa-mãe, Securitas AB, era detentora de um conhecimento profundo nesta área de negócio. A disciplina de trabalho que foi incutida quando a SP - Como empresa de prestação de Serviços, qual tem sido o contributo da Securitas para o regular funcionamento das Empresas/Entidades Clientes? JC - A principal função da segurança privada é assegurar a continuidade da actividade dos nossos Clientes. Desempenhamos um papel muito importante como factor estabilizador da capacidade produtiva de milhares de empresas / entidades que operam em Portugal. O que seria, hoje em dia, o mundo empresarial e as instituições sem a presença da segurança privada? Daí defendermos, há muito, a enorme responsabilidade que as empresas credíveis têm tido, em particular a Securitas, ao assegurar o regular funcionamento destas entidades e de sectores críticos do Estado. SP - Que avaliação faz do Sector da Segurança Privada em Portugal? Quais as perspectivas de desenvolvimento que antevê para o Sector, num futuro próximo? JC - O balanço ao longo destes anos é francamente positivo. O Sector conseguiu afirmar-se de uma forma positiva e passou de um Sector de simples mão-de-obra intensiva, de trabalho pouco qualificado, para um Sector que teve a capacidade para abraçar novos desafios e responder satisfatoriamente aos estímulos que foram sendo colocados no mercado, concretamente em resposta ao aumento do processo de subcontratação que se verificou nesta área de prestação de serviços. E S PE CIAL ANIVE RSÁRI O Securitas Portugal - A Securitas está presente em Portugal há 45 anos (1966-2011). O que lhe apraz referir sobre esta data? Jorge Couto, Administrador-Delegado 04 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 05 No entanto, actualmente existe muito cepticismo quanto ao futuro. A clivagem entre as empresas que lutam por manter um Sector regulado, credível e qualificado e as empresas que, de uma forma ilegal, contribuem para a sua destruição, é cada vez maior. E SP ECIAL ANI VERSÁRI O O actual contexto socioeconómico, a inércia dos órgãos reguladores, a indiferença dos parceiros sociais perante as práticas marginais de alguns concorrentes, está a promover uma tendência crítica no sector. Os preços hoje praticados no mercado são insuficientes para satisfazer, tão simplesmente, os custos relacionados com o trabalho. Num Sector considerado de interesse público, onde os processos de selecção, recrutamento e formação são basilares para a garantia do mínimo de confiança relativamente aos Colaboradores a colocar nos serviços a prestar, e onde as estruturas, indirectas, necessárias ao planeamento e acompanhamento operacional se revestem de importância decisiva, o que é que se pode esperar para o futuro? Segurança Integrada SP - Qual a importância das soluções de Segurança Integrada no contexto dos serviços prestados aos Clientes? A Securitas tem feito a diferença nesta área? JC - As soluções de segurança integrada oferecem uma vantagem significativa aos nossos Clientes. A combinação da componente humana com sistemas 06 SECURITAS PORTUGAL electrónicos de segurança permitem oferecer soluções vantajosas, considerando o binómio preço-qualidade. O Cliente sai a ganhar em termos económicos e na qualidade global do serviço obtido. Trata-se de uma solução win-win, que faz todo o sentido e em que ambas as partes saem vencedoras. A Securitas liderou a oferta destas soluções em Portugal, tendo, ao longo dos anos, funcionado como um case-study para outras subsidiárias do Grupo Securitas a nível internacional. SP - Qual o impacto da Especialização e da Segmentação na oferta de serviços por parte da Securitas? JC - A aposta na especialização dos nossos serviços advém do conhecimento que a Securitas tem do mercado. Este sofreu naturalmente alterações ao longo dos anos, mais concretamente em relação às necessidades e níveis de segurança exigidos, e a correspondente capacidade de resposta a que os prestadores estão sujeitos. Actualmente, espera-se que as empresas de segurança efectuem auditorias às instalações dos seus Clientes, detectando pontos vulneráveis e falhas nos níveis de segurança. Este trabalho minucioso só pode ser feito por elementos com preparação especializada. Os resultados apurados permitirão definir as medidas de segurança a tomar, para assegurar o controlo efectivo dos níveis de risco em questão. Os processos de especialização levam à segmentação dos nossos Clientes e à oferta de soluções específicas às necessidades de cada segmento. Um centro comercial tem necessidades de segurança muito diferentes das de uma entidade bancária. Só as empresas devidamente preparadas, como a Securitas, têm capacidade para, em conjunto com os responsáveis de segurança das entidades contratantes, definir as soluções mais correctas em termos da segurança das suas instalações. Certificação Ambiental SP - A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental (ISO 14001:2004). O que levou a Empresa a avançar neste sentido? JC - A Securitas mais uma vez foi pioneira, tendo sido a primeira empresa no Sector da Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental (ISO 14001:2004). Estamos há muito conscientes dos imperativos ambientais e da responsabilidade que temos. Empregamos mais de 6.750 pessoas em Portugal, e o nosso exemplo interno é importante para todos os Colaboradores que fazem parte da empresa. Dedicamos particular atenção à vertente da nossa frota automóvel, procedendo regularmente a auditorias nos níveis de CO2, para assegurar que os mesmos se enquadrem nos limites que conscientemente temos de cumprir. SP - O Grupo Securitas decidiu recentemente criar uma Divisão Ibero-Americana, que incorpora os países da América Latina, Espanha e Portugal. Esta decisão irá afectar de algum modo as operações da Securitas em Portugal? E SP ECIAL ANI VERSÁRI O Hoje a segurança privada está presente em diferentes segmentos de actividade, contribuindo activamente para a capacidade produtiva dos seus Clientes e para a segurança generalizada dos Cidadãos. JC - Não, operacionalmente e organizacionalmente não haverá qualquer alteração. EDIÇÃO COMEMORATIVA 07 Esta decisão estratégica do Grupo Securitas, vem no alinhamento de um processo de crescimento que se verificou nos mercados emergentes da América Latina, nos últimos anos, justificando-se agora a criação de uma nova Divisão geográfica. Na América Latina, a Securitas está presente em seis países (Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Equador) que, juntamente com Espanha e Portugal, representam uma quota significativa das operações do Grupo. E SP ECIAL ANI VERSÁRI O Esta Divisão, existente também noutras grandes multinacionais, visa responder a um conjunto de afinidades e similaridades nestes mercados, onde, certamente, se poderão encontrar muitas sinergias e onde muitos dos seus Clientes estão igualmente presentes, sendo possível partilhar estratégias e objectivos comuns. Stakeholders. E S P EC I AL ANI V ER S ÁR I O Grupo Securitas Brevemente em 60 Países No contexto da comemoração dos 45 anos da presença da Securitas em Portugal, falámos com o CEO do Grupo Securitas, Alf Göransson, sobre a evolução e expansão da Securitas a nível internacional, bem como o papel atribuído à inovação no futuro desenvolvimento do Grupo. Securitas Portugal - O Grupo Securitas é conhecido pelo investimento que faz na área da Formação. Quão importante é investir nas pessoas? Alf Göransson - A Securitas dá mais formação aos seus Colaboradores do que a maioria das empresas de segurança. A posição da Securitas Portugal nesta nova Divisão passa a ter um relevo ainda maior, onde a nossa responsabilidade em contribuir para a dinâmica e o crescimento da Divisão será um desafio estimulante. Para prestarmos aos nossos Clientes um serviço de elevada qualidade, temos naturalmente que dar aos nossos Colaboradores as aptidões adequadas e uma base de desenvolvimento futuro. Uma das ferramentas essenciais para nos tornarmos uma empresa líder na nossa actividade é a formação, e a Securitas disponibiliza um conjunto de programas de formação ajustados às necessidades específicas dos nossos Colaboradores. SP - Por ocasião da celebração dos 45 anos de actividade, que mensagem gostaria de transmitir aos Colaboradores e aos Clientes da Securitas em Portugal? SP - O processo de Especialização tem marcado a história recente da Securitas. Que valor é acrescentado à nossa actividade e à dos nossos Clientes, por via da Especialização? JC - Gostaria de transmitir um sinal de confiança. Um sinal e uma garantia de que continuaremos a trilhar o nosso caminho. Um caminho sustentado em duas vias: uma, orientada e baseada no Cliente, adaptando a organização e as nossas soluções de serviço às suas necessidades; e, a outra, centrada nas nossas forças internas, ou seja, nos nossos Colaboradores e no nosso modelo de gestão. Queremos continuar a manter a nossa identidade, a promover os nossos valores e a criar valor acrescentado para todos os AG - A aposta na Especialização é a forma de nos diferenciarmos dos nossos concorrentes. Oferecemos valor acrescentado através de soluções de segurança optimizadas. Estando disponíveis para escutar os nossos Clientes, compreender as suas necessidades, organizar o negócio por segmentos de mercado, formar os nossos Vigilantes e Gestores para darem resposta a diferentes necessidades de segurança, especializamos o nosso negócio e acrescentamos valor à actividade dos nossos Clientes. Dou um exemplo de como encaro a Especialização: “Se você tiver um problema cardíaco sério, quem consultaria? O seu cardiologista ou o seu médico de família?” De certeza que optava pelo especialista. Do mesmo modo, se tiver preocupações de segurança na sua empresa, recomendo seriamente que consulte uma empresa especializada em segurança, em vez de um prestador de serviços indiferenciado. Alf Göransson, CEO do Grupo Securitas 08 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 09 NAC I ONAL Inquérito de Satisfação aos Colaboradores - 2011 SP - Auditorias de segurança e de avaliação de risco às instalações dos Clientes fazem já parte das operações do dia-a-dia do Grupo Securitas. Estamos a fazer a diferença, nesta frente? AG - Sim, absolutamente. O nosso profundo conhecimento em matéria de segurança, nomeadamente dos serviços que prestamos, em conjunto com as ferramentas de análise operacional que utilizamos, ajudam-nos a definir as necessidades de segurança dos Clientes e como melhor os servir. Novos Mercados E SP ECIAL ANI VERSÁRI O SP - O Grupo prosseguiu com aquisições internacionais, durante os últimos anos. Para que países se direccionou a expansão e qual é a estratégia do Grupo neste contexto? AG - No decorrer dos últimos três a quatro anos, o Grupo Securitas iniciou actividades em cerca de 15 novos países, sendo o Equador, a Jordânia e a Croácia os últimos mercados onde entrámos. Em 2010, fizemos cinco aquisições em novos países. O crescimento em novos mercados geográficos, para além da América do Norte e da Europa, é um factor importante na nossa estratégia, pois isso permite-nos servir os nossos Clientes globais, nessas regiões. Actualmente operamos em mais de 45 países. A nossa intenção é estarmos presentes em 60 países, dentro dos próximos três anos. SP - Porque decidiu o Grupo criar uma nova Divisão Ibero-Americana? AG - Muitas grandes empresas Portuguesas e Espanholas têm uma presença significativa na América 10 SECURITAS PORTUGAL Latina e vice-versa, e as trocas comerciais e coordenação, entre Portugal e Espanha e os países Latino-Americanos, é cada vez mais importante. Esta foi a principal razão para a decisão de criar uma Divisão Ibero-Americana, que incorpora as nossas operações de serviços de Vigilância na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Espanha e Portugal, com um volume de vendas total, em 2010, de cerca de 900 milhões de euros e 58.000 Colaboradores. SP - Qual o papel que a Inovação irá ter, no desenvolvimento futuro do Grupo? Como será a Securitas dentro de 10 anos? Com o objectivo de monitorizar a implementação e a execução das políticas de Recursos Humanos, e verificar o índice de satisfação dos Colaboradores, o Grupo Securitas lançou mais um Inquérito de Satisfação, que é levado a cabo de dois em dois anos em todas as suas subsidiárias na Europa, por uma entidade externa. O Inquérito de Satisfação aos Colaboradores – 2011, em Portugal, decorreu no início da Primavera, contando com um elevado número de participantes: um total de 4.907 das três áreas – Vigilância Especializada, Vigilância Mobile e Aviation, o que correspondeu a uma participação de 72%, enquanto que há dois anos se registaram 63% de respostas. AG - A Securitas é uma empresa inovadora. Neste momento estamos a desenvolver uma infra-estrutura que irá dar um forte apoio à inovação e às ideias inovadoras dentro do Grupo. Na recente Conferência que realizámos em Maio, em Portugal, e que contou com a participação dos 160 principais gestores do Grupo a nível mundial, foram apresentadas ideias inovadoras de serviços que prestamos nos 45 países onde actuamos, e que evidenciaram a enorme criatividade e capacidade de inovação existentes no Grupo. Foi com grande satisfação que testemunhámos os casos de inovação apresentados, que são muito promissores, já num futuro próximo. O ponto de partida para a realização do Inquérito de Satisfação pode ser sintetizado nas seguintes questões: Em termos históricos, a Securitas tem sido muito forte na área das soluções de segurança que oferece aos seus Clientes. Também possuímos grande competência nos serviços de consultadoria e gestão de crises. Neste momento estamos apostados em complementar o nosso conhecimento com soluções de segurança electrónica inovadoras. Os Recursos Humanos desempenham um papel estrutural no modelo de gestão da Securitas, razão porque a empresa elegeu as seguintes áreas críticas de desenvolvimento dos Colaboradores: planeamento dos Recursos Humanos, recrutamento e integração, gestão da performance, formação e desenvolvimento, reconhecimento e recompensa. municação interna, o fardamento, o reconhecimento dos Colaboradores, as condições de trabalho, a avaliação de desempenho, a formação, entre outros. • Preferimos ter Clientes fiéis e Colaboradores em- penhados. Será que temos aquilo que é necessário? • Será que temos líderes para fazer face aos desafios que se colocam? • Será que trabalhamos para atingir objectivos preci- sos, apoiados pela organização correcta, e mantendo os nossos Clientes no centro das nossas atenções? Nos últimos dois anos, foram empreendidas várias mudanças na empresa, com o objectivo de melhorar vários processos, dos quais podemos destacar, a co- EDIÇÃO COMEMORATIVA 11 Pontos Fortes Os resultados obtidos no último inquérito permitiram percepcionar um reforço de alguns pontos fortes, tais como: √ Baixíssimo nível de discriminação, nas suas várias vertentes (sexual, raízes étnicas, dialecto, idade). √ Elevado grau de fidelidade dos Colaboradores em relação à Securitas e a sua previsão de permanência na empresa. A maioria dos Colaboradores afirma que está no lugar certo e que planeia ficar na empresa para desenvolver a sua actividade profissional. √ A esmagadora maioria dos Colaboradores, 86%, permaneceria na Securitas mesmo que lhe oferecessem o mesmo ordenado e benefícios noutra empresa. Também é evidenciado o orgulho em trabalhar na empresa e sublinhadas as vantagens em trabalhar na Securitas, perante terceiros. √ Ao nível dos indicadores de liderança, destaca-se o reforço da confiança no gestor directo – 82% dos Colaboradores têm confiança no seu chefe directo, enquanto há dois anos este indicador foi de 74%. √ Um número elevado dos inquiridos, 80%, afirma que o seu chefe directo age consistentemente, de acordo com a ética e os valores da Securitas, desafiando os Colaboradores a superar as expectativas dos nossos Clientes. √ Relativamente à coesão das equipas de trabalho e à cooperação entre os seus elementos, há um reforço das respostas que indicam a entreajuda entre colegas. NAC IO NAL NAC IO NAL √ Quando confrontados se têm a formação necessária para cumprir as exigências do seu trabalho, 80% dos inquiridos respondem afirmativamente e 75% dizem que têm a formação certa para fazer um bom trabalho. Acções Pós-inquérito Os aspectos sobre os quais vamos reforçar a nossa atenção, nas acções pós-inquérito, são: • Reforço da capacidade de decisão, ao nível hierárquico mais próximo do Cliente. • Melhoria do respeito, reconhecimento e valorização da Securitas, face ao trabalho desenvolvido pelos Colaboradores. Jorge Martins, Director de Recursos Humanos 12 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 13 45 Anos NACI ONAL • Maior incorporação das opiniões dos Colaboradores, aquando do planeamento do trabalho. √ Elaboração dos planos de acção, identificando os responsáveis e o calendário da implementação das acções. quando necessário. √ Implementação dos planos de acção. equipamentos quando estes não funcionam correctamente. Os objectivos que levaram à realização deste inquérito serão integralmente atingidos com maior fidelização dos Clientes e Colaboradores ainda mais empenhados e motivados, o que, por sua vez, irá traduzir-se em maior satisfação mútua. • Melhoria do processo de substituição de uniformes, • Facilitar o processo de reparação/substituição de A empresa definiu o seguinte processo após o conhecimento dos resultados do Inquérito à Satisfação dos Colaboradores - 2011: √ Apresentação dos resultados aos Colaboradores, ao nível das unidades de negócio. 14 SECURITAS PORTUGAL Jorge Martins Director de Recursos Humanos 45 ANOS Securitas Pioneira em Portugal A Securitas foi pioneira na prestação de serviços de Segurança Privada em Portugal. O facto de não existir qualquer oferta deste tipo no nosso País foi determinante para a constituição da empresa, por parte de Erik Philip-Sörensen, proprietário da sociedade sueca Securitas AB. Na altura, não foi possível constituí-la com a denominação comercial de Securitas, pelo facto de haver uma empresa registada com esse nome no Porto, apesar de ter outra actividade sem qualquer ligação à área da segurança, estando na altura até inactiva. Jorge Silva assegurou a formação dos novos Colaboradores, entretanto admitidos. A Custódia oferecia serviços de Vigilância “Estática” e de “Rondas”, que hoje se designam por Serviços de Vigilância Especializada e Serviços de Vigilância Mobile, respectivamente. Inicialmente, os Vigilantes incumbidos das rondas deslocavam-se em bicicleta, só tendo sido adquiridas motorizadas na altura em que se efectuaram contratos com Clientes que tinham instalações mais distantes da sede da Custódia. Só mais tarde passaram a ser usadas viaturas automóveis, com rádio emissor-receptor. Só passados alguns anos a empresa conseguiu adoptar o nome Securitas - Vigilância e Alarmes, SARL. 16 SECURITAS PORTUGAL Líder e Modelo A Securitas, cujo logótipo expressa os seus principais valores, que são os pilares da organização – Integridade, Vigilância, Serviço – foi sempre um modelo, como empresa pioneira e líder do sector da Segurança Privada. Assim, ao longo dos anos, tem sido uma autêntica escola de serviços de segurança. Alguns dos seus Colaboradores, graças à formação especializada que receberam na Securitas, adquiriram o know-how que lhes permitiu criar empresas concorrentes. No ano de 1970, a Securitas inaugurou a sua Filial do Porto e passou a ser membro da Ligue Internationale des Sociétés de Surveillance, com sede em Berna, Suíça. EDIÇÃO COMEMORATIVA 17 NAC IO NAL João Vasco Jorge da Silva foi o primeiro Colaborador da Custódia (ver entrevista na página 23), contratado para ocupar o cargo de Inspector de Vigilância, por Bö Währolein, o primeiro Director da empresa em Portugal. Seguiram-se Sven Sörensen e Nils Marcusson na Direcção-Geral da Custódia. 4 5 ANOS Assim, optou-se pela designação Custódia, Organização de Vigilância e Prevenção, Limitada, com sede na Av. Infante Santo, em Lisboa, que iniciou a sua actividade em 1966. 45 ANO S Ainda no ano de 1976, a Securitas deu início à comercialização, instalação e manutenção dos seus sistemas de alarme. Na sequência dessa nova actividade, no ano seguinte, criou o seu Centro de Reparação de Equipamentos, transformado em Centro de Produção em 1980. 18 Em 1978, foi criado o Departamento de Detecção Automática de Incêndio e o Departamento de Cofres e Fechaduras. Nesse ano, passou também a dispor do Serviço de Transporte de Valores. A Securitas foi a primeira empresa a fornecer o Serviço de Transporte de Valores com uma viatura devidamente equipada para o efeito — a Pioneiro. Nos finais da década seguinte, este serviço, de elevada procura, é complementado com o Tratamento de Valores e Empacotamento de Vencimentos. O Serviço de Tratamento de Valores veio a ser imprescindível na prestação do Serviço de Apoio às Caixas Automáticas (ATM’s). SECURITAS PORTUGAL No ano de 1979, a Securitas começa a operar na Madeira, prestando serviços de Vigilância num dos hotéis locais e seguidamente em outras unidades hoteleiras desta Região Autónoma. Formação Especializada Melhor Empresa Em 1982, foi decidida a constituição do Centro de Formação Securitas, no âmbito da Direcção dos Serviços de Pessoal. Desde então, esta vertente tem desempenhado um papel crucial na formação especializada prestada aos Colaboradores da Securitas e, consequentemente, na qualidade do serviço prestado aos Clientes. Em 1989, em consequência da mudança de filiação internacional, como subsidiária da empresa sueca Securitas AB, em vez do Group 4 Securitas, a Securitas adoptou em Portugal a actual denominação: Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA. Devido ao seu sólido crescimento, a Empresa, que nessa altura estava incorporada no Grupo Quatro Securitas, aumentou o seu capital de 5.600 contos para 100 mil contos, por escritura realizada em Abril de 1985. É também neste ano que muda a sua sede do Restelo para a Av. 25 de Abril, em Linda-a-Velha. A Empresa, que na época já se afirmava como um dos grandes empregadores nacionais, com cerca de 3.000 Colaboradores, abriu a sua Filial dos Açores e adquiriu terrenos anexos à então sede de Linda-a-Velha, onde veio a construir a actual sede, no n.º 2, da Rua Rodrigues Lobo. Em Janeiro de 1988, foi criado o GEPE - Gabinete de Estudos e Projectos Especiais, especialmente destinado à segurança electrónica. A Securitas AB, que então dá início a uma nova fase de forte expansão a nível mundial, não modificou as suas linhas de actividade, mas adoptou uma nova filosofia de gestão e mais exigentes padrões de qualidade. No final do ano de 1989, a Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA aumenta o seu capital social para 350 mil contos. E, no ano seguinte, é distinguida como a melhor empresa no sector dos serviços, pela revista Exame, merecendo o mesmo prémio em cinco anos seguintes. 45 ANO S Em 1976, passa a sociedade anónima, com a designação de Securitas - Vigilância e Alarmes, SARL. Nesse ano, inaugura uma Filial em Palmela, posteriormente transferida para Setúbal. Segue-se a abertura de outras Filiais um pouco por todo o território nacional, como resposta ao grande aumento da procura, devido à situação de instabilidade social que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974. Em 1993, adquire novas instalações para a Filial do Porto, que, entre muitas vantagens, passa a dispor de um amplo Centro de Formação. A 23 de Março de 1994, adquire a Ronda, empresa de segurança que secundava a Securitas no ranking nacional, com cerca de 2.200 Colaboradores. A EDIÇÃO COMEMORATIVA 19 Especialização e Segmentação Em 2003, dá-se início a uma maior especialização e segmentação na prestação de Serviços, o que implica uma Formação específica para os diferentes segmentos de mercado servidos pela Empresa. Este passa a ser um factor diferenciador em relação à concorrência, sendo as soluções apresentadas pela Securitas desenhadas de acordo com necessidades específicas de segurança. Estratégia de Expansão 45 ANO S Em 1996, a Securitas adquire a Sonasa e a Sotecnasa, empresas com um significativo volume de negócios e um total de 1.800 Colaboradores. Em 1998, realiza a aquisição da Activa e, no ano seguinte, da Sonasa MA (Madeira e Açores). E, em 1999, procede à incorporação da Pinkerton, por via da aquisição efectuada nos E.U.A., por parte do Grupo Securitas. Desta forma, o número de Colaboradores da Securitas em Portugal passou a ser de cerca de 6.500, ficando a sua liderança reforçada nas três áreas de negócio, de então: Vigilância Humana, Segurança Electrónica, Transporte e Tratamento de Valores. Sistema de Gestão da Qualidade e Certificação Ambiental Em 2007, foram criados, a nível europeu, Centros de Competência para o desenvolvimento do processo de segmentação, Centros de I&D tecnológicos vocacionados para o suporte à actividade dos Vigilantes, e uma Direcção Europeia de Recursos Humanos com o objectivo de aprofundar os processos de selecção, recrutamento, formação e avaliação dos Colaboradores. Com base na sua Política da Qualidade, em 2001, a Securitas obteve a certificação do Sistema de Garantia da Qualidade para a área da Vigilância, em conformidade com a norma NP EN ISO 9002, conferida pela APCER - Associação Portuguesa de Certificação. Em 2002, promove a transição do Sistema de Garantia da Qualidade para um Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, e a sua extensão a nível nacional. A Obtenção da Certificação Ambiental (NP EN ISO 14001:2004) da Securitas Portugal teve lugar em 2009. A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a obter esta certificação. 4 5 ANOS Securitas reforçou assim a sua liderança em Portugal, aumentou a sua carteira de Clientes e, pelo processo de incorporação, passou a ter um total de aproximadamente 5.000 Colaboradores, continuando a ser uma das maiores empresas geradoras de emprego em Portugal. O Grupo lança, em 2008, o novo site a nível Internacional e local de cada subsidiária.(www.securitas. com / www.securitas.pt). A contratação da Securitas para prestar serviços de segurança na Expo’98 constitui um bom exemplo da sua capacidade de resposta. Tratou-se de uma operação que envolveu cerca de 300 Vigilantes, falando várias línguas, e dispondo de diversos equipamentos de apoio, 24 horas por dia. João Violante (à esquerda), Administrador-Delegado, na altura da assinatura do contrato para a construção da actual sede da Securitas, localizada na Rua Rodrigues Lobo, Linda-a-Velha 20 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 21 45 ANOS O Primeiro Colaborador da Securitas No âmbito da comemoração dos 45 anos, falámos com João Vasco Jorge da Silva, que foi o primeiro Colaborador da Securitas em Portugal, quando a Securitas AB decidiu aqui iniciar actividade, em 1966, sendo pioneira na oferta de serviços de Vigilância no nosso País. Em 2010, o volume de negócios de 115 milhões euros, corresponde a 23% de market-share nos Serviços de Vigilância em Portugal. A Securitas mantém desde sempre, a liderança de mercado nos serviços de Vigilância. Projecto Sunflower A Securitas, Serviços e Tecnologia de Segurança, S.A. procedeu à cisão das suas Unidades de Negócio de sistemas de alarme e de transporte e tratamento de valores, com efeitos a partir de 1 Janeiro de 2003 e 1 de Janeiro de 2004, respectivamente. Esta cisão deu origem a duas novas empresas totalmente independentes – Niscayah (Sistemas) e Loomis (Transporte de Valores). Este processo integrou o Projecto Sunflower, definido internacionalmente pela empresa-mãe, Securitas AB. Nova Sede 45 ANO S Da Av. Infante Santo, a sede da Securitas passou para o Calvário e, subsequentemente, para o Restelo, e de 1985 a 2001 para Linda-a-Velha. Planeado desde 1997, no ano de 2001, foi inaugurado o Edifício Securitas pelo então Presidente do Grupo Securitas a nível mundial, Thomas Berglund. A actual sede, construída de raiz, com 21.000 metros quadrados de área total, está localizada também em Linda-a-Velha. A Securitas em Portugal possui nove Filiais, estando presente no Porto, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Portimão, Faro, Funchal e Ponta Delgada. 22 SECURITAS PORTUGAL Actualmente com uns formidáveis 84 anos, cheios de lucidez e vigor, recebeu-nos na sua casa em Lisboa, onde partilhou memórias preciosas da vida da Securitas. Reproduzimos a conversa que tivemos com este ex-responsável da Securitas. Securitas Portugal - Como foi contratado? Qual o primeiro nome da empresa em Portugal? Com quantos Colaboradores começou a actividade? O convite do Eng.º Engberg foi para mim um desafio e uma boa alternativa em relação ao meu trabalho em África. Aceitei, e o Sr. Böwarolein, que viria a ser o primeiro Director-Geral da Custódia, foi o homem que me ensinou a trabalhar em Vigilância Interna, ao nível da segurança dentro de instalações. Foi um mestre Jorge da Silva - Na altura estava em Lisboa, prestes a regressar a África, pois trabalhava na Diamang como prospector de diamantes, mas eu não queria voltar por causa do terrorismo, temia pelos meus filhos que tinham então oito e 13 anos, apesar de ir passar a ocupar o lugar de Chefe da Secção de Prospecção. Acontece que um dia, quando fui a casa do Dr. Danilo Barreiros, advogado, ele estava com o Eng.º Engberg, que tinha vindo expressamente da Suécia para fundar a empresa Securitas em Portugal. Ouviu atentamente a conversa sobre a minha situação e convidou-me para trabalhar na então “A Custódia”, designação que foi dada à empresa de segurança recém criada em Lisboa, pois o Dr. Danilo Barreiros não conseguiu registar a empresa com o nome de Securitas, porque havia já uma com essa denominação no Porto, mas que nada tinha a ver com a actividade da segurança. Reproduzimos aqui correspondência que nos foi enviada por Clientes, com o objectivo de louvar e agradecer a prestação de serviços de elevada qualidade. São testemunho de um desemJoão Vasco Jorge da Silva, primeiro Colaborador da Securitas em penho de excelência por parte de Colaboradores da Securitas, Portugal os quais merecem igualmente o nosso apreço por representa- EDIÇÃO COMEMORATIVA 23 Depois de eu ter praticado tudo o que me ensinou, contratou um vendedor, o José Ferreira, que era um excelente comercial, e seguidamente o primeiro Vigilante para estagiar comigo, a fim de poder trabalhar no Serviço de Vigilância por Rondas. 45 ANO S Estive a prepará-lo para ter a certeza que ia desempenhar bem as suas funções. Quando lhe foi destinado o primeiro serviço, tivemos de comprar uma bicicleta para se deslocar, pois não havia dinheiro para comprar motorizadas. Foi encomendada a sua farda e o distintivo à Suécia. Esta primeira farda teve de ser adaptada, porque os suecos eram muito maiores que os portugueses. Depois o meu alfaiate passou a fazê-las localmente. As chaves e relógios de controlo também as encomendávamos à Suécia. As chaves de controlo encaixavam no relógio e marcavam a hora e minuto em que o Vigilante passava por cada local, na sua ronda. SP - Quais os primeiros Clientes da Securitas em Portugal na Vigilância e nas Rondas? Como se tornaram Clientes? JS – Seguiu-se a Shell. Fui com o Sr. Böwarolein à sua sede na Av. da Liberdade. O Chefe de Segurança primeiramente disse não precisar dos nossos serviços. Decidimos provar-lhe que podíamos entrar facilmente no edifício. O Sr. Böwarolein media mais de um metro e oitenta e vimos que eu o podia ajudar a subir o muro das traseiras que tinha pouco mais de quatro metros de altura. Assim lá entrámos no edifício Sede da Shell, e calmamente fomos ter com o Chefe de Segurança. Ele ficou muito espantado e pouco depois aquela empresa passou a ser nossa Cliente, o primeiro de Vigilância Estática. Além do edifício da sede, a Shell também nos contratou para as suas instalações em Cabo Ruivo, onde tinha os depósitos de combustíveis. Era um serviço muito exigente, os Vigilantes tinham de usar lanternas especiais para evitar qualquer risco de incêndio. Tivemos também a Mobil Oil em Cabo Ruivo. As instalações de ambas as empresas eram enormes, constituindo para nós uma imensa responsabilidade. Colocámos ali Vigilantes muito bem preparados e eu ia lá muitas vezes para controlar o serviço. Ficámos também encarregues da segurança das instalações 45 ANO S fantástico, um óptimo professor, trouxe slides para exemplificar como devia executar o trabalho, como fazer uma planificação, o que exigia um grande rigor, pois, quer para o Serviço de Rondas quer para a Vigilância Estática, cada instalação era percorrida ao pormenor. Levei o Vigilante ao primeiro Cliente, a Tipografia Freitas Brito, que ficava na Baixa. Previamente, eu tinha lá estado sozinho para poder efectuar a planificação das rondas. Fizemos, então, juntos uma volta de reconhecimento e montei as chaves de controlo, distribuindo-as pelas instalações em pontos estratégicos, junto de janelas, zonas de perigo de incêndio, etc., para o Vigilante accionar em cada ronda. E assim começou a Custódia a trabalhar em Portugal. Jorge Silva, ladeado por Jörgen Philip-Sörensen (à sua esquerda) e por Kaj Engberg. 24 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 25 SP - Como se deu a expansão da Securitas a nível nacional, nessa altura? 45 ANO S JS - Através de vendedores, entre eles recordo-me bem do Jorge Moedas. Além dos Clientes de Lisboa, conseguimos um em Palmela e depois começámos a expansão por todo o país. Além da primeira filial em Palmela, foi criada a Filial de Faro, a seguir a do Porto, Viana do Castelo, Madeira, entre outras, e finalmente a dos Açores. 26 Na altura, tínhamos também o Serviço de Transporte da Valores e uma Central de Controlo. SP - Actualmente, a Securitas em Portugal tem 6.500 Colaboradores e milhares de Clientes. Os serviços de Segurança Privada serão sempre necessários, na sua óptica? JS - São e serão sempre muito necessários. SP - Conte-nos algum episódio que tenha sido mais marcante / interessante no seu percurso na Securitas? “O terceiro Director-Geral da Custódia, Sr. Niels Markusson, perguntava-me se eu era a primeira ou a segunda mulher, pelo tempo que o meu marido dedicava à Securitas.” – confidenciou Maria Helena Cochat Sabrosa Jorge da Silva. “Às vezes ia fazer inspecções às duas e quatro horas da manhã.” JS – Estive a fazer uma auditoria em Las Palmas e Tenerife, no ano de 1980 a 1981, durante quase um ano, para melhorar a gestão das Filiais das Ilhas Canárias. “Foi uma vida de dedicação e paixão pela Securitas.” - atalhou Jorge da Silva. “Só trabalhei para duas empresas, a Diamang e a Securitas. Cheguei a fazer desenhos de vedações e de Casas da Guarda para os Clientes, para melhor os servir.” SP - Qual foi o seu percurso na Securitas Portugal? Ali a legislação exigia que os Vigilantes do Grupo 4-Securitas andassem armados. Tinham carreira de tiro e eram obrigados a apresentar as armas na polícia e justificar cada munição utilizada. JS - Comecei com a função de Inspector. Entretanto, exerci outros cargos, nomeadamente o de Chefe de Departamento de Compras. Fui nomeado Director de Serviços, quando tinha o cargo de Chefe do Departamento Técnico e de Planeamento. Acabei como Auditor, até ao fim da minha carreira. Reformei-me depois de 27 anos de serviço. Também foi importante para mim uma formação que fiz em Inglaterra. E o facto de ter recebido muitos louvores, por parte dos Directores Gerais. Um louvor que me tocou especialmente, foi o do Chefe da Filial de Faro, que era oficial da marinha e a quem ajudei na sua formação, e que me escreveu palavras que muito me sensibilizaram. SECURITAS PORTUGAL Primeira ou Segunda? E contou-nos que nasceu em Macau, filho de pais portugueses que também lá nasceram. O seu avô tinha ali uma farmácia e, por essa razão, frequentou o curso superior de Farmácia, mas abandonou-o quando o avô faleceu. Veio então para Portugal e foi oficial miliciano, altura em que conheceu a rapariga com quem viria a casar. “Eu era um boémio, gostava era de paródia e de tocar piano, o que ainda faço todos os dias, mas desde que conheci a Maria Helena fiquei um santinho.” – comentou Jorge da Silva. “Foi amor à primeira vista, percebi de imediato que ela seria a minha mulher. Fazemos 59 anos de casados no próximo mês de Novembro.” 45 ANO S da Mobil Oil no Chiado. A IBM, a Lisnave, a General Motors, a TAP foram outros dos nossos primeiros Clientes. O casal, dos seus dois filhos, tem quatro netos e já duas bisnetas. “Somos todos muito unidos.” - referiu. “O nosso segredo é muito amor. Tenho uma mulher extraordinária, graças a Deus. Se, por vezes, a vejo um bocadinho triste, por qualquer motivo, toco piano para ela, e componho na ocasião, para a alegrar.” EDIÇÃO COMEMORATIVA 27 45 ANOS 40 Anos ao Serviço da Securitas Falámos também com dois dos Colaboradores no activo com mais antiguidade na Securitas. São eles o Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos e o Vigilante João Rodrigues Gonçalves, ambos com 40 anos de serviço. Securitas Portugal - Conte-nos como entrou para a Securitas, e onde era então a Sede da Empresa? Como era a Securitas em 1971? Quantos Funcionários tinha? JVR - Eu tinha outro emprego, no qual dispunha de tempo e liberdade para arranjar um suplementar. Vi no jornal um anúncio da Custódia, empresa que deu origem à Securitas Portugal, e inscrevi-me para trabalhar em part-time. Passados dois ou três dias, comecei a desempenhar funções como Vigilante. A sede era nessa altura na Av. Infante Santo. O Director e simultaneamente Inspector era Seiça Fernandes. Em 1971, além dele, havia um Escalador e dois Administrativos. SP - Como era o serviço que prestava nessa altura? Quais os principais Clientes onde desempenhou funções, durante estes 40 anos? Fiz o relatório e entreguei-o ao meu Inspector e recebi um louvor por esse motivo. Mais tarde, fui promovido a Vigilante-Chefe. JVR - As boas ideias dos nossos Responsáveis, acompanhadas da nova tecnologia e as habilitações literárias dos novos Colaboradores da Securitas, levaram a que a nossa empresa seja pioneira no mercado. O Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos, que vai terminar as funções a seguir às suas férias de Verão, falou-nos dos seus planos para a reforma: para já descansar, ora em Lisboa, ora na província. Claro que hoje o grau de exigência é maior, mas a pontualidade, assiduidade e respeito sempre foram exigências da Securitas. Desde que sigamos as normas da Securitas, não há Cliente nenhum que possa apontar qualquer coisa ao nosso desempenho. SP - Como vê a necessidade de segurança, no futuro? JVR - O serviço era igual ao que estou a prestar, só que agora é mais estruturado e o apoio é melhor e mais rápido. E também temos outras ferramentas que nos permitem ser mais eficientes. JVR - A nível geral do país, acho que era preciso haver melhores condições sociais, para que não seja necessária mais segurança. A situação actual está complicada. Primeiramente, fui desempenhar funções para a Datsun, nos Olivais, em Lisboa, e depois para a TAP, onde estive 14 anos. Actualmente e há 17 anos exerço o meu cargo no Colégio S. João de Brito, onde circulam diariamente 2.200 alunos, e se contarmos com professores e pais são mais de 3.000 pessoas. SP - Algum episódio de que se lembre e que marcou a sua carreira pela positiva? 45 ANO S Joaquim Vinagre Ramos SP - Como evoluiu o serviço de Vigilância, ao longo destes anos? Que grau de exigência existe actualmente, em comparação com essa altura? JVR - Na TAP, coordenei um plano para apanhar um indivíduo que estava envolvido em actos ilícitos. Ele ofereceu-me uma quantia relativamente elevada para não chamar a Guarda Fiscal, que eu recusei aceitar. Vigilante Chefe Joaquim Vinagre Ramos 28 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 29 SP – Como foi admitido na Securitas? 45 ANO S JRG – Preenchi uma ficha de inscrição e passados uns dias chamaram-me para uma entrevista com o Sr. Revés, que era Chefe de Brigada, na Av. Infante Santo, onde a Custódia tinha a sede. Acabei por ficar, ensinaram-me como desempenhar as minhas funções, e fui trabalhar para a fábrica da Ucal, em Loures. SP – Quais as funções que lhe foram então atribuídas? Em que Clientes tem prestado serviço, nestes 40 anos? que não pagam impostos e acontece até falharem com o pagamento aos seus Colaboradores. Desta forma, podem apresentar custos mais baixos, mas obviamente não podem oferecer a mesma qualidade de serviço. No fundo quem é prejudicado é quem cumpre. JRG - O meu serviço era e é basicamente de controlo de pessoas e mercadorias, que circulam nas instalações dos nossos Clientes. Tanta concorrência num país tão pequeno. Devia haver fiscalização, que não permitisse tais incumprimentos. Estive na UCAL, de 1971 a 1973. Seguidamente trabalhei na TAP, de 1973 a 1976. Depois fui para os TLP, de 1976 até 2004. Em 2004, passei para o Hospital S. Francisco Xavier. A Securitas nunca falhou os seus cumpromissos, é de louvar. Em Fevereiro de 2005 fui operado ao coração, estive quase dois anos com baixa. Quando voltei ao serviço fui trabalhar para o Centro de Saúde de Massamá, onde permaneci cerca de três meses e depois vim para o MNE – Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde me mantenho desde Junho de 2008. SP - Quais as principais alterações que tem constatado no mercado da Segurança Privada? JRG - O serviço da segurança, em termos de controlo de pessoas e mercadorias, não se modificou substancialmente. As novas tecnologias é que vieram ajudar muito. Um dos problemas do mercado é a concorrência desleal que existe entre as empresas. Há muitas 30 Vigilante João Rodrigues Gonçalves SECURITAS PORTUGAL SP – Qual a sua opinião quanto à evolução das necessidades de segurança? JRG - Na minha opinião, a segurança é cada vez mais necessária. Quanto mais crise houver, mais dificuldades haverá e consequentemente o aumento de intrusões, roubos e outros atentados à propriedade. SP - Que pensa deste segundo Inquérito de Satisfação, promovido pela Securitas junto dos seus Colaboradores? JRG - Penso que é útil para que se façam algumas alterações para melhor. O Vigilante João Rodrigues Gonçalves, apesar de ter 40 anos de serviço, dado que fez há pouco 62 anos, para ter a reforma completa, segundo a lei vigente, terá de esperar pelos 65 anos. Vigilância Especializada João Rodrigues Gonçalves Por ocasião da celebração dos 45 anos da Securitas em Portugal, trocámos impressões com alguns dos principais Clientes da Empresa C L I ENTE S Câmara Municipal de Lisboa Securitas Portugal - Qual a importância dos serviços prestados pela Securitas, no contexto geral do regular funcionamento dos Edifícios Municipais e dos serviços prestados ao Munícipe? Dr. António Costa - A Securitas é um dos prestadores de serviços na área da vigilância e segurança que desde há vários anos trabalha com a Câmara Municipal de Lisboa neste domínio, assegurando esta função em mais de metade dos equipamentos municipais que funcionam com este tipo de solução. AC - Gerir uma autarquia como a Câmara de Lisboa, a maior do país, é um desafio permanente, ao qual respondemos com a preocupação de corresponder às necessidades da população que aqui vive e trabalha. É por isso que consideramos fundamental o papel da cidadania activa e da participação. Nesse sentido, introduzimos na nossa gestão formas de SP - Qual a relevância dos serviços de segurança privada dentro da rede de segurança do Município, como complemento à actuação das Autoridades Públicas e Municipais? A Securitas tem demonstrado capacidade de resposta na colaboração prestada a essas Autoridades? auscultação da população, como as reuniões descentralizadas. Desta maneira, freguesia a freguesia, o executivo, uma vez por mês, vai ouvir mais de perto o que os cidadãos têm para dizer sobre as zonas da cidade onde vivem. Lisboa foi também a primeira cidade do País que, com o seu Orçamento Participativo (OP), institui pela primeira vez a possibilidade de decisão directa por parte da população sobre uma parcela de 5 milhões de euros do Orçamento Municipal. Com o OP de Lisboa, as pessoas propõem, as pessoas votam e a Câmara Municipal faz. SP - No contexto da Globalização, as grandes cidades parecem desempenhar cada vez mais uma função primordial como pólos de desenvolvimento económico, social, cultural e de atracção turística. Como a Globalização influencia o potencial de acção das cidades? Será que as cidades irão perder a capacidade de mudar os seus destinos ou, pelo contrário, têm novas oportunidades num contexto global-local? Qual a sua visão do papel reservado a Lisboa, neste contexto? AC - A segurança das pessoas que trabalham connosco é uma das preocupações centrais da CML, mas também a segurança dos utentes dos equipamentos municipais. A quantidade e dispersão dos edifícios, equipamentos e espaços dificulta a utilização em exclusivo de meios próprios. Essa foi a razão que determinou a contratação de serviços profissionalizados de segurança e vigilância AC - As cidades tendem a assumir cada vez maior importância no contexto global, até porque mais de metade da população mundial já vive em meio urbano. Lisboa não foge à regra. A capital portuguesa é, pela sua localização geográfica e pela sua representatividade, uma plataforma incontornável na vida do país. SP - Gerir uma Câmara Municipal com a dimensão da C.M. Lisboa não será tarefa fácil, envolvendo uma enorme responsabilidade. Quer elaborar um pouco sobre a realidade do dia-a-dia dessa gestão? Da nossa parte desde que estamos à frente da equipa responsável pela gestão do município de Lisboa temos procurado pôr em prática, através do programa que foi sufragado pelos lisboetas, o seguinte: queremos que Lisboa seja uma cidade das pessoas, onde a cultura, a criação e o património são valores estruturantes, não apenas porque garantem o direito à identidade e à memória, mas porque são factores de mudança e futuro. A cidade das pessoas é solidária e inclusiva, integra e qualifica todos os seus habitantes, valoriza as diferenças e acolhe as diversidades culturais, étnicas e sexuais e incentiva a liberdade de escolha dos modos de vida. Uma cidade activa e saudável, que permite a todos fruir espaços de qualidade e condições naturais particulares. O nosso objectivo é criar condições para re-habitar Lisboa, requalificando, reabilitando e reocupando os edifícios degradados e devolutos, dignificando o espaço público, dinamizando o comércio e as actividades locais, promovendo o acesso à habitação condigna das diferentes camadas sociais e geracionais. CLIENT E S Para esta edição especial do 45.º aniversário da Securitas em Portugal, quisemos saber a opinião do Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), sobre os serviços de Vigilância Especializada prestados pela Securitas em equipamentos municipais. O primeiro presidente da Câmara de Lisboa foi Brás Costa Lima, em 1822. O Concelho de Lisboa abrange uma área de 84 Km2. A zona da Grande Lisboa ocupa cerca de 2.750km2 e tem 2,1 milhões de pessoas. Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 32 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 33 Na Região Norte, pedimos ao Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da Câmara Municipal do Porto (CMP) que fizesse uma apreciação da prestação de serviços de Vigilância Especializada da Securitas ao Município Portuense. todos os dias e que, a par com outros serviços prestados, projecta a sua imagem como uma das empresas mais relevantes no universo da segurança privada. Securitas Portugal - A Securitas presta serviços de segurança num leque alargado de instalações da Câmara Municipal do Porto, nomeadamente nos Paços do Concelho, Museus, Jardins, Parques de Estacionamento, Parque da Cidade e Cemitérios. Como avalia os serviços prestados pela Securitas? SP - As cidades são centros fulcrais de crescimento económico. Isto requer uma visão e um pensamento estratégico em relação ao desenvolvimento urbano, suportados por planos financeiros e programas de investimento que possam resultar em mais-valias concretas para o dia-a-dia do cidadão comum. Como encara este desafio de “desenhar, implementar, concretizar” as várias componentes do desenvolvimento de uma cidade como o Porto? Dr. Manuel de Novaes Cabral - O serviço prestado pela Securitas abrange dois universos distintos: serviços de vigilância e serviços de portaria. A execução do contrato de prestação de serviços de segurança tem sido feita de forma sustentada e acompanhada. Mensalmente, a Securitas fornece um relatório de segurança que permite ao Município avaliar as ameaças e perspectivar novas formas de intervenção. Consideramos que a Securitas presta um serviço de qualidade, com profissionalismo. sempre alicerçada na procura de bem-estar individual e colectivo. O trabalho prestado pela Securitas ao Município tem dois clientes distintos: o munícipe, que usufrui das instalações municipais em segurança e tranquilidade, e os colaboradores da CMP, que podem desenvolver a sua actividade profissional sem constrangimentos de ordem externa. A preservação do património municipal assume, por outro lado, um dos papéis mais relevantes que a Securitas promove MNC - A gestão de uma cidade faz-se com rigor em relação ao dinheiro que é de todos. Por isso, temos vindo a implementar medidas de rigor orçamental que nos têm permitido investir em algumas áreas que consideramos prioritárias. Desde 2002 que a Câmara Municipal do Porto tem vindo a implementar projectos conducentes a uma maior coesão social na cidade, com um investimento avultado na requalificação dos bairros municipais. Uma outra área que merece especial atenção é a mobilidade. Actualmente, e face à crise em que vivemos, promovemos um dos principais activos da cidade: o Turismo. A procura tem vindo a aumentar exponencialmente. Para dar uma melhor resposta a quem nos procura, decidimos avançar com a implementação de um portal do turismo. Em www.visitporto.travel, o turista encontra resposta e ideias para melhor conhecer a cidade do Porto. SP - Os serviços de segurança são reconhecidos como uma mais-valia para o regular funcionamento da actividade Camarária? Em que medida o Munícipe sai também beneficiado? MNC - O paradigma securitário contemporâneo projecta as necessidades, não só nas forças e serviços de segurança, mas também no próprio cidadão. Falar de segurança é falar de atitudes individuais, naquilo que fazemos e que pode alterar a nossa qualidade de vida. Mas, por vezes, a atitude individual é insuficiente para atingir um ponto de equilíbrio entre as necessidades individuais/colectivas e as ameaças. A privatização da segurança atravessou séculos e foi SP - A capacidade de inovar e de dar resposta às mudanças económicas e sociais de uma grande cidade, é um factor essencial para o sucesso de uma Autarquia como entidade gestora. Questões como a gestão de recursos escassos (como é o caso da água), a melhoria da rede de transportes públicos, o meio ambiente e a sustentabilidade, a segurança, a perspectiva de oportunidades económicas, são apenas alguns dos desafios que uma cidade enfrenta. Como lida a Câmara Municipal do Porto com a exigência a que estas matérias obrigam? MNC - Sobretudo com enorme rigor, em particular no que respeita às questões orçamentais. Só assim, por exemplo, e depois de alterações profundas no seu organigrama, é que a Águas do Porto foi considerada, este ano, como a melhor empresa municipal do país. O trabalho desenvolvido permitiu, desde 2010, que as praias do Porto tenham todas elas bandeiras azuis. Em conclusão, só é possível desenvolver o trabalho que temos vindo a realizar com planeamento estratégico, grande capacidade de organização e com equipas motivadas. Em 1957, os Serviços Camarários são instalados no edifício dos Paços do Concelho. Símbolos da Câmara Municipal do Porto: Armas, Selo, Bandeiras e Chaves. CLIENT E S C L I ENTE S Câmara Municipal do Porto O Porto é um município com 41,66 km² de área, tendo uma população de 210558 habitantes (2009). A grande área metropolitana tem cerca de 1,4 milhões de habitantes. É conhecida como a Cidade Invicta e deu o nome a Portugal (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense. Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da Câmara Municipal do Porto 34 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 35 C L I ENTE S Sociedade Central de Cervejas A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) é Cliente da Securitas há 11 anos, numa parceria que tem correspondido às expectativas, conforme nos referiu o Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC. Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC Dr. Alberto da Ponte – Foi evoluindo no sentido do aumento dos meios complementares de segurança, em complemento ao sistema tradicional de Vigilantes. Esta evolução foi suportada por análises de risco efectuadas pela equipa técnica da Securitas, em articulação com os serviços que acompanham a área na SCC. SP - Como avalia a solução de segurança actualmente em vigor? AP - Consideramos que a solução de segurança actualmente em vigor responde às nossas necessidades actuais. Reconhecemos que a Securitas tem procurado corresponder às expectativas da SCC, a nível da melhor solução de segurança. SP - Qual o balanço que faz da parceria que a Sociedade Central de Cervejas tem desenvolvido, ao longo dos últimos 11 anos, com a Securitas? AP – Já indiciámos o nosso nível de satisfação, mas a melhor evidência é a manutenção desta relação ao longo dos últimos 11 anos. SP - Como descreveria a Securitas, numa palavra? AP - Segurança! SP - A Sociedade Central de Cervejas lidera o mercado cervejeiro, tal como a Securitas lidera o mercado da vigilância humana em Portugal. Como vê a responsabilidade de ser líder de mercado? AP - A SCC e a Cerveja Sagres lideram em Portugal o mercado cervejeiro. Esta liderança, obtida após cerca de 20 anos a ocupar a segunda posição do ranking nacional, é o reconhecimento por parte dos Consumidores do trabalho realizado, em resposta às suas expectativas e necessidades. O nosso objectivo é manter esta liderança, nomeadamente em tempos de contracção de mercado, pelo que o desafio que se nos apresenta é cada vez mais exigente. Contamos com as nossas Marcas, Pessoas, Clientes e Parceiros para o conseguirmos! SP - Como têm decorrido os negócios da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em Portugal? E no estrangeiro? AP - A SCC manteve um crescimento sustentado e rentável em 2010! As nossas vendas totalizaram 433 milhões de euros, com o IEC (Imposto Especial sobre o Consumo) incluído. 36 SECURITAS PORTUGAL A marca Sagres manteve a liderança, obtida em 2008, apesar do mercado Cervejeiro Nacional ter decrescido 2,2% em volume. Os resultados globais da SCC cresceram 8,7%, face a 2009. O valor de vendas das Exportações aumentaram, face a 2009, 42%, com especial enfoque para Angola que teve uma variação positiva em volume, de 58%. A Cerveja Heineken obteve uma quota, em valor, de 1,2%, contra uma quota de 0,6% do ano anterior. A Sociedade Central de Cervejas foi constituída em 1934. Certificação Ambiental de acordo com a norma NP EN ISO 14001. Implementou em 2004, um Sistema de Gestão da Inovação. Principais projectos resultantes deste novo sistema: Sagres Zero, Certificação Ambiental, Copo 100% degradável, Sagres Bohemia, Luso Fresh, Sagres a 3 graus, Formas Luso, Ritmo Luso, Central de Cogeração, Garrafa Luso compactável. CLIENT E S Securitas Portugal - Como evoluiu a solução de segurança que a Securitas disponibilizou inicialmente na Sociedade Central de Cervejas e Bebidas? Lidera o seu sector a nível Nacional, e integra actualmente o Grupo Heineken. EDIÇÃO COMEMORATIVA 37 O Millenium bcp é Cliente da Securitas há 22 anos. Sobre esta parceira, falámos com o Dr. Vitor Monteiro, Director Central de Segurança Física do Millennium bcp, que salientou a importância da segurança nesta instituição. Securitas Portugal - O Millennium bcp é Cliente da Securitas desde 1989. A Securitas acompanhou, por assim dizer, o desenvolvimento e crescimento do próprio Banco. Como classificaria esta longa parceria de 22 anos? Dr. Vítor Monteiro - A Securitas acompanhou sempre, ao longo dos anos, o crescimento do Millennium bcp, adaptando-se e inovando na prestação de serviços, tendo sempre presente as contínuas e crescentes exigências do Banco e da legislação nacional, em matéria de safety and security. SP - A segurança de uma entidade Bancária, como o Millennium bcp, obedece a requisitos muito exigentes. Quais os factores que devem caracterizar um Fornecedor de serviços de segurança, nesse contexto? A Securitas tem sabido corresponder às expectativas do Millennium bcp? VM - As pessoas, o património, a informação e os sistemas que lhes estão associados constituem activos de negócio importantes, fundamentais à existência a longo prazo do Millennium bcp. Os accionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negócio e entidades reguladoras, enquanto partes interessadas na realização de objectivos operacionais e estratégicos, confiam num nível elevado de segurança subjacente aos processos de negócio. Assim, a protecção das Pessoas, do Património, da Confidencialidade e Integridade da informação constitui a grande prioridade da Segurança e dos programas que lhe estão associados. Neste sentido, o Fornecedor de serviços de segurança deve pautar-se pelas mesmas características que distinguem o Banco e que são essenciais para todas as empresas que trabalham connosco. Destas características devo salientar a importância de prestar um serviço de excelência, suportado em formação Dr. Victor Monteiro, Director Central de Segurança Física do Millennium bcp 38 SECURITAS PORTUGAL interna contínua para acompanhar as necessidades do Cliente ao longo do tempo, e a disponibilidade para prestar serviços novos, encontrar e propor soluções adequadas e monitorizar com atenção o serviço prestado com o intuito de melhorar sempre. Para o Banco, a confidencialidade também é primordial, sendo um dos pilares da relação com os clientes, por isso os nossos fornecedores – e particularmente numa área sensível como é a segurança - também têm de cumprir com os nossos padrões de sigilo, tudo isto suportado nos princípios da ética e responsabilidade e respeito pelas pessoas e instituições. A Securitas mantém elevados padrões de serviço, prestando um serviço de qualidade, que tem correspondido às expectativas do Millennium bcp. SP - Como descreveria a Securitas, em breves palavras? VM - A Securitas é uma Empresa líder a nível nacional e internacional na actividade de serviços de segurança privada, com um testemunho histórico de referência, que se destaca pelo profissionalismo, qualidade, inovação e rigor. SP - A concorrência no sector Bancário é enorme. Qual a estratégia do Millennium bcp, para se manter intencionalmente diferente? VM - O Millennium bcp é um Banco líder em Portugal, com operações importantes em mercados internacionais, nomeadamente em Angola, Grécia, Moçambique, Polónia e Roménia. A estratégia do Banco está focada na prestação de um serviço de excelência em todos estes mercados, com produtos inovadores e seguindo uma lógica de acompanhamento dos nossos clientes ao longo da sua vida, com soluções financeiras adequadas. SP - Quais os factores críticos de sucesso, para o contínuo desenvolvimento do Millennium bcp no futuro? VM - Temos de manter a nossa posição como líder e como principal Banco inovador do país, servindo os nossos clientes o melhor possível. Para isso, o Millennium bcp está permanentemente a reforçar a proximidade com os seus clientes, fortalecendo a relação e procurando sempre soluções financeiras de acordo com as necessidades e desejos de cada cliente, suportadas em processos de negócio com elevados padrões de segurança que permitam reforçar a confiança de todos os stakeholders no Millennium bcp. CL IE NT E S C L I ENTE S Millennium bcp Em Junho de 1985, foi criado o Banco Comercial Português, o primeiro banco comercial privado. Tem uma das maiores redes de distribuição bancária do país, com 918 sucursais. A Fundação Millennium bcp associa-se regularmente a grandes causas, eventos e projectos. Presença Internacional na Polónia, Grécia, Moçambique, Angola, Roménia e Suíça. EDIÇÃO COMEMORATIVA 39 C L I ENTE S Multi Mall Management A Securitas dispõe de um Centro de Competência Europeu, dedicado em exclusividade ao segmento Retail, mais especificamente aos Centros Comerciais. Securitas Portugal - O Forum Aveiro, inaugurado em 1998, foi o primeiro Centro Comercial, dos actuais 12 geridos pela MMM no nosso país. Tratando-se de um Centro Comercial, com uma localização muito específica, em termos de tráfego pedonal, requer particulares cuidados nas questões de segurança. A Securitas foi escolhida nessa altura para prestar serviços no Forum Aveiro. Como correspondeu a Securitas aos desafios que se colocaram? ração e dinamização da cidade, antes um parque de estacionamento desorganizado, era necessário encontrar um parceiro qualificado que tivesse em consideração vários aspectos na sua acção diária, nomeadamente, o contacto com os Clientes e o garante das estruturas per si, uma vez que os cuidados arquitectónicos são uma das nossas principais preocupações. Por isso, temos obtido vários prémios, como é o caso do Almada Forum, atribuídos pela confederação internacional, o ICSC – International Council of Shopping Centers (ICSC Full Design and Development Award). SP - Como avalia os serviços prestados pela Securitas em alguns dos principais Centros Comerciais geridos pela MMM, em Portugal? Eng.º Matias Lopes - Nessa altura, a minha relação de parceria com a Securitas já tinha cinco anos, pelas funções que desempenhei no Cascais Shopping antes de iniciar e arrancar com o projecto de Gestão dentro da Multi. A colaboração conjunta, então estabelecida, permitiu-me saber que podia contar com a Securitas. ML - De muita qualidade. A paixão e o reconhecimento mútuo é o que assegura o sucesso. Trabalhamos com a Securitas e outra empresa do sector. A Securitas é maioritária, já que faz a segurança do nosso maior Centro, que é o Almada Forum. Todo o know-how que foi transmitido pela minha experiência, obtida no mercado de Centros Comerciais, foi a génese e o suporte base para a criação da MMM em Portugal. Posteriormente e a partir dela, foi prestada a formação, o treino, reporting e análise, de Portugal para o resto da Europa dentro do Grupo Multi. SP - Qual o balanço que faz da parceria desenvolvida ao longo dos últimos 13 anos, entre a Securitas e a MMM? ML - A parceria entre a MMM e a Securitas que começou no Forum Aveiro, inaugurado a 29 de Setembro de 1998, demonstra que não é qualquer empresa que consegue prestar serviços na área dos Centros Comerciais. Os Vigilantes são “assistentes de Quanto ao Fórum Aveiro, tratando-se de um Centro Comercial urbano e sendo um produto de regene- marketing” do Cliente, é mais um papel que, no seu extremo, atinge a primeira linha de Public Relations do Centro, além da questão obviamente da Segurança. Essa escola, essa educação e formação começou quando estive no Cascais Shopping em 1991, no momento em que decidi criar uma segurança própria, onde foram criados procedimentos, normas de serviço, etc.. Todas as normas foram trabalhadas de 1991 a 1994. Foi então que abri concurso e considerei a Securitas a empresa certa para trabalhar connosco. A noção do Centro Comercial como produto foi aí que surgiu. Todos os factores de qualidade do produto são inovadores, a partir de então. É uma dinâmica de marketing de produto, que foi aplicada pela Multiplan / Sonae e que tem sido aprimorada e adaptada até aos dias de hoje pelo mercado. Não posso deixar de mencionar, de forma aficionada e orgulhosa, que toda a minha formação se deveu ao Dr. José Wilson Dias, na qualidade de Director Geral do Cascais Shopping, visando transformar o Centro Comercial numa zona de sucesso. CL IE NT E S Na Europa, a Securitas presta serviços em centenas de Centros Comerciais. Em Portugal, um dos nossos principais Clientes nesta área, é a empresa Multi Mall Management (MMM), do Grupo Multi Corporation, liderada pelo Eng.º António Matias Lopes, Fundador da MMM e que, executivamente, desempenha o cargo de Southern Europe Managing Director da MMM. Com ele trocámos impressões sobre os serviços que prestamos a esta empresa internacional e sobre o desenvolvimento dos Centros Comerciais, em geral. Neste modelo, o Vigilante é o sensor das situações e o sustentáculo da credibilidade, sendo o interface e o garante de uma rápida decisão para qualquer questão que surja. É uma noção nova, tem cerca de 25 anos. Trabalhamos com pessoas treinadas, que entregam delas Eng.º Matias Lopes, Southern Europe Managing Director e Fundador da MMM 40 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 41 todo o seu melhor e trabalham com paixão. Os primeiros Vigilantes a desempenhar funções nesta actividade e nestes moldes, perceberam que estavam numa área nova, receberam formação especializada da Securitas e puderam participar em eventos únicos, que a própria função lhes permitiu. Hoje é quase banal, o que se fez em termos pioneiros há pouco mais de duas décadas. CLIENT E S SP - Quais os factores essenciais para o sucesso de um Centro Comercial, como entidade retalhista? ML - Essencialmente a localização, a arquitectura, qualidade do mix dos lojistas e uma Gestão qualificada e profissional. Isso só é possível através de formação adequada, da estratégia de marketing, em que a prestação de serviços é fundamental para o sucesso do produto Centro Comercial. A gestão, a inovação, a entrega, a qualidade do atendimento são factores chave de sucesso. Os Centros Comerciais, que funcionam em razão inversa ao caos urbano, onde se juntam todos os elementos que resultam em qualidade global, o que, por sua vez, permite ter Clientes satisfeitos, que são Clientes fidelizados e incrementados, são locais de conforto e oferta comercial estruturada. SP - Como têm decorrido os negócios da MMM em Portugal? E na Europa? Qual a sua visão sobre os desenvolvimentos futuros na Gestão dos Centros Comerciais? ML - O nosso sucesso tem sido criado de uma forma sustentada, assente na formação e na transparência dos negócios para terceiros, apesar de, hoje em dia, assistirmos a uma mudança de comportamentos e de paradigma. Nestes 13 anos temos registado uma consolidação do nosso know-how, das práticas de gestão corrente 42 SECURITAS PORTUGAL e estratégica, de forma que tenham um caminho muito claro, proporcionando um retorno satisfatório dos investimentos, quer por parte dos lojistas, quer por parte dos accionistas. Adaptação a novas contingências, abertura total a novas tecnologias e intensificação de serviços para a maximização da satisfação dos nossos Clientes (utilizadores/visitantes, lojistas e accionistas) são a base da continuidade do nosso negócio. Gerimos em Portugal um total de 12 Centros Comerciais, com um valor investido de 3 biliões de euros, gerando anualmente cerca de 980 milhões de euros de vendas para 86 milhões de visitantes dos Centros, o que nos acarreta um grande comprometimento profissional. Consequentemente, é também uma grande responsabilidade para as mais de 100 pessoas que trabalham para a MMM em Portugal e para os 30 mil postos de trabalho indirectos gerados, nestes 13 anos, na actividade dos nossos Centros Comerciais. A MMM está há 13 anos no mercado português. Neste período, originou mais de 30 mil postos de trabalho indirectos. A MMM actualmente gere 12 Centros Comerciais: Almada Forum, Armazéns do Chiado, Braga Retail Center, Espaço Guimarães, Forum Algarve, Forum Aveiro, Forum Coimbra, Forum Madeira, Forum Montijo, Forum Sintra, Forum Viseu, Parque Mondego. C L I ENTE S Brisa Auto-estradas de Portugal S.A. A Securitas presta serviços de Vigilância Especializada à Brisa Auto-estradas de Portugal S.A. há praticamente 15 anos. Trocámos impressões sobre esta prestação com Vítor Garcia Pereira, responsável pelas Compras e Serviços Gerais, que tem a seu cargo a Segurança desta importante empresa nacional. Securitas Portugal - A Brisa contratou os serviços da Securitas, pela primeira vez, em 1998, na Região Centro. Desde então o relacionamento entre as partes tem vindo a aumentar. Como tem decorrido a parceria entre a Brisa e a Securitas? ções. Os Vigilantes da Securitas, que são tratados como se fossem da casa, integraram-se perfeitamente na equipa Brisa e estão sempre disponíveis para ajudar em todas as ocasiões, numa postura de partilha e entreajuda. Vítor Garcia Pereira - Esta relação, de quase 15 anos, fala por si. Permitiu a ambas as empresas, desde o primeiro dia e ao longo do tempo, evoluir e superar os mais diversos desafios em conjunto. A relação com a Securitas, sempre baseada na confiança mútua, tem-se mostrado frutífera a vários níveis, nomeadamente na implementação de soluções adequadas às necessidades, quer ao nível da vigilância humana, quer ao nível da vigilância electrónica. SP - O que espera de um prestador de serviços de Segurança Privada? A Securitas tem sabido corresponder a essa expectativa? O que faz com que a Securitas seja diferente? VGP - Em duas palavras: confiança e eficácia. A Securitas tem mostrado, ao longo destes anos e de forma consistente, uma capacidade notável para ultrapassar os desafios que a nossa Organização vai lançando e, por consequência, as nossas expectativas. Como é natural, a questão segurança é uma prioridade para a nossa Organização, seja ao nível dos Colaboradores, dos Clientes e das instalações. O que acaba por distinguir a Securitas, dos demais players no mercado, é a capacidade de se superar a si própria, mantendo o foco nas necessidades do Cliente, com equipas preparadas para todas as situa- Vitor Garcia Pereira, Responsável de Compras e Serviços Gerais EDIÇÃO COMEMORATIVA 43 CLIE NTE S SP - A Brisa Auto-estradas de Portugal S.A., como empresa líder nas infra-estruturas de transporte, tem sido responsável por “abrir Portugal, de Norte a Sul, de Leste a Oeste”. Quais foram os principais desafios que a Empresa ultrapassou até chegar à situação actual, e qual o papel da VIA VERDE no desenvolvimento da Brisa? possivelmente, na Turquia, além dos Estados Unidos, onde já temos uma concessão há alguns anos. VGP - Ao longo de quase 40 anos de actividade, a Brisa enfrentou inúmeros e diferentes desafios, mas o maior foi o de contribuir para o desenvolvimento de Portugal, através do financiamento, construção e operação, com elevados níveis de serviço e de eficiência, do sistema de auto-estradas que compõe a sua concessão. A constante actualização e inovação dos nossos procedimentos, equipamentos e sistemas é a nossa resposta a esse desafio. E a Via Verde é, com certeza, um dos exemplos mais visíveis de como a Brisa consegue conjugar a busca constante da eficiência económica e operacional, com o objectivo de proporcionar níveis de serviço sempre melhores. VGP - Portugal tem hoje um sistema de infra-estruturas rodoviárias, para cuja construção e viabilização a Brisa é, desde há muito, um contribuidor muito importante. Não sendo o seu negócio a construção, mas sim a operação, a Brisa vê as infra-estruturas como um factor de desenvolvimento económico e social, cujas principais mais-valias se obtêm ao longo da respectiva vida útil, com um grande trabalho na busca de novos ganhos de eficiência e de capacidade de serviço. A vocação da Brisa é ser um parceiro para o desenvolvimento dos países onde opera. SP - Como têm decorrido os negócios no estrangeiro? Quais os mercados mais promissores para a expansão internacional da Brisa e quais os desafios que se colocam nesse contexto? VGP - A internacionalização da Brisa iniciou-se em 2001, com a aquisição de uma posição como accionista de referência da maior concessionária do Brasil e da América Latina, a CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias, SA. Esta operação resultou numa parceria bem sucedida com grandes empresas brasileiras, e conclui-se com a venda muito vantajosa da nossa posição, no ano passado. Actualmente, a actividade internacional da Brisa está concentrada em novas geografias, mais concretamente na Índia e, SP - Como encara a Brisa o futuro e importância das auto-estradas como infra-estruturas de transporte e desenvolvimento dos países, em geral? A Brisa foi fundada em 1972. Tem uma capitalização bolsista na ordem dos 3.000 milhões de euros e as suas acções são cotadas na Euronext Lisboa, onde integra o seu principal índice, o PSI-20. Principal área de negócio desenvolvida pela Brisa é a operação e a exploração de auto-estradas com portagem. A expansão internacional da Brisa iniciou-se em três grandes áreas geográficas: América do Norte, América Latina e Europa Central e de Leste. C L I ENTE S Instituto Politécnico de Lisboa O Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) tem uma Solução Integrada de Segurança da Securitas em vários dos seus Estabelecimentos de Ensino. Conversámos com o Dr. António Marques, Administrador do IPL, sobre esta solução e sobre a parceria com a Securitas. Securitas Portugal - O IPL é Cliente da Securitas num conjunto de Instituições de Ensino Superior, onde foram implementadas soluções de Segurança Integrada, que compreendem serviços de Vigilância Especializada, Vigilância Mobile, bem como sistemas de CCTV, Controlo de Acessos, Incêndio e Intrusão. Porque foi a Securitas seleccionada para a segurança destas Instituições? E qual a sua apreciação relativamente às soluções de Segurança Integrada? SP - Como avalia a parceria que existe entre o IPL e a Securitas? AM - Tem corrido bem. A solução encontrada tem conseguido atingir os objectivos estabelecidos à partida. Tem havido uma boa parceria, uma resposta eficaz às nossas necessidades. Há flexibilidade por Dr. António Marques - A Securitas foi candidata e seleccionada na maioria dos lotes disponíveis, cada lote corresponde a uma unidade orgânica. Foi escolhida por preencher a maioria dos requisitos no conjunto dos lotes a concurso, por oferecer a proposta mais vantajosa. A solução apresentada foi de encontro ao que o IPL pretendia. Não queríamos repetir a solução anterior mais clássica apoiada no factor humano, o Vigilante formal num posto. A actual, apresentada pela Securitas, em conjugação com segurança electrónica, é muito mais vantajosa. Os próprios sistemas electrónicos são por si dissuasores. Nos Campus tinham vindo a ocorrer vários assaltos. Após a implementação dos sistemas não registámos nenhuma ocorrência do tipo. É a solução mais eficaz e adequada. Dr. António Marques, Administrador do IPL 44 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 45 SP - O IPL é uma referência no Ensino Superior Português. Como alcançou este estatuto e quais as áreas educativas privilegiadas? instituição, de referência a nível do país. A Escola de Tecnologias da Saúde, também herdeira da antiga Escola de Serviços de Saúde. SP - Como descreveria a Securitas, em breves palavras? AM - O IPL está bem colocado no ranking nacional das instituições de ensino superior. Temos ficado nos três primeiros lugares das opções dos alunos na altura da candidatura. Registamos uma das maiores percentagens de opção de candidatos como primeira opção, isto quer dizer que muitos candidatos vêm por opção própria, não é uma opção residual. Os alunos que vêm para aqui reconhecem a qualidade da nossa instituição. Concorremos com mais outras quatro universidades públicas e outras tantas privadas. O caminho para chegar aqui traduz-se num grande apoio às nossas escolas. O IPL é reconhecido pelos seus estabelecimentos de ensino: as antigas escolas do Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e Cinema, a Escola Superior de Música de Lisboa e a Escola Superior de Dança. Sempre tiveram muito prestígio. Temos outro conjunto de escolas também de valor relevante: Escola Superior de Educação, antiga escola do Magistério Primário; o ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, herdeiro do antigo Instituto Industrial de Lisboa, numa primeira fase de formação intermédia e posteriormente de nível superior, que trilhou um caminho de relevo de implantação no ensino superior. Falo também no ISCAL - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, também herdeiro, com maior antiguidade, da famosa Aula do Comércio criada pelo Marquês de Pombal, também de formação intermédia e depois superior. Uma grande A Escola Superior de Comunicação é a única filha directa do IPL, está numa fase de grande pujança pela sua juventude, dinamismo e soluções sempre avançadas. A nível dos Estudos Virtuais, foi a primeira a ter formação deste tipo em Portugal. O nosso objectivo é criar técnicos da Comunicação Social com domínio das novas tecnologias. Penso que a escola tem feito um percurso brilhante, tem conseguido singrar. Vê-se pelas notas dos alunos, que são altíssimas, que a opção por esta área está de acordo com as suas capacidades. C LI ENTE S AM - Do conjunto de outras empresas com quem trabalhámos, constato que a Securitas tem uma postura mais flexível perante as situações. A abertura com que se posiciona tem permitido encontrar a melhor solução, entre várias que disponibiliza. Por vezes, este tipo de empresas tem uma certa rigidez, que dificulta o encontro de soluções criativas, o que não acontece com a Securitas. 46 Exemplificando, temos Campus em que há interferência de pessoas estranhas que têm de passar, como é o caso do Campus de Benfica que, antes de estar vedado, era um espaço de passagem para a estação da CP. Não pretendíamos que as pessoas se privassem desse acesso mais rápido, não queríamos criar qualquer tipo de conflito. A Securitas compreendeu a nossa postura, tendo os Vigilantes seguido com sucesso essa nossa intenção e agora a situação está normalizada. A entrada diária, além dos alunos, dos respectivos pais e de outras pessoas trouxe-nos alguma dificuldade, que foi bem ultrapassada com a flexibilidade da Securitas em lidar com situações transitórias, não obstante o rigor e firmeza que são seus atributos. Nessa fase transitória conseguiu conciliar bem os dois interesses. SECURITAS PORTUGAL Este estatuto de referência do IPL é fruto do percurso das suas próprias escolas, fruto do acompanhamento dos tempos e da capacidade de gestão dos responsáveis. SP - Num mercado cada vez mais competitivo, as exigências na área do Ensino serão, naturalmente, mais elevadas. Como se consegue ser diferente e como encara o IPL os desafios que certamente se colocarão neste contexto, no futuro? AM - Os tempos que correm não são muito favoráveis. Vivemos muita interrogação perante o futuro. Eu penso que o caminho é sempre o da abertura à sociedade. Estar atento ao que o país precisa. Tem de haver ligação à realidade do país, não vale a pena insistir em áreas ultrapassadas. Isto não se faz de ânimo leve, é preciso criar as estruturas, valorizando os nossos recursos pela aposta na formação técnica e científica dos nossos quadros, com as habilitações académicas devidas. O ensino politécnico é mais prático, mas tem à mesma exigência de rigor. Temos de estar atentos às necessidades da sociedade, em geral, do tecido empresarial, em particular e, de uma forma mais abrangente, do país, em termos de quadros técnicos. O IPL compreende seis Escolas e dois Institutos: Escola Superior de Dança, Escola Superior de Comunicação Social, Escola Superior de Educação de Lisboa, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Escola Superior de Teatro e Cinema, Instituto Superior de Contabilidade e Administração e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. C LI ENTE S parte da Securitas, que nos propõe um leque variado de soluções relativamente às questões que vão surgindo. O IPL oferece formação graduada: 36 cursos de licenciatura; e pós-graduada: 48 cursos de mestrado; com um elevado nível, cultural, científico ou artístico e uma forte ligação ao mercado do trabalho. O IPL tem actualmente 14.540 estudantes e 1.335 docentes. EDIÇÃO COMEMORATIVA 47 C L I ENTE S Grupo SIBS A Securitas presta Serviços de Vigilância Especializada ao Grupo SIBS, em vários pontos do território nacional. O Eng.º Luís Duarte, Coordenador do Núcleo de Património e Compras da SIBS GEST, do Grupo SIBS, deu testemunho da parceria estabelecida com a Securitas em matéria de segurança e falou-nos da evolução do Grupo SIBS, a nível nacional e internacional. Eng.º Luis Duarte - A escolha dos prestadores de serviços no Grupo SIBS é pautada por um conjunto de critérios, que abrangem diversas vertentes. No caso da selecção do fornecedor para os serviços de segurança foram particularmente atendidos os requisitos de âmbito formal, além da experiência comprovada, níveis de serviço garantidos e proposta de valor. A Securitas mostrou responder adequadamente às determinações exigidas pelo Grupo SIBS, tanto na vertente qualitativa, como na quantitativa, tendo globalmente a proposta mais equilibrada na relação qualidade-custo. Por imposições próprias ao negócio do Grupo SIBS, é imperativo o cumprimento escrupuloso de normas técnicas de serviço de carácter específico, das quais se destacam os protocolos de acesso a áreas restritas. SP - Como tem decorrido a parceria entre o Grupo SIBS e a Securitas? Como descreveria a Securitas, numa palavra? LD - O Grupo SIBS reconhece estar globalmente satisfeito com o resultado da prestação contratada à Securitas. Acreditamos que a Securitas faz jus ao seu compromisso de marca – “Garantia de Segurança”. Se quisermos adjectivar numa palavra, poderemos dizer que o serviço da Securitas é credível. SP - O Grupo SIBS tem sido um exemplo de liderança e inovação, a nível nacional e internacional. Quais os principais marcos no desenvolvimento das empresas? LD - O Grupo SIBS, com fundação em Setembro de 1983, desenvolve soluções de pagamento seguras e eficientes, facilitando o dia-a-dia das pessoas e das empresas. Entre a soluções desenvolvidas pelo Grupo incluem-se as redes MULTIBANCO de Caixas Automáticos e Terminais de Pagamento Automático (TPA), bem como o processamento e prevenção de fraude de um leque alargado de transacções internacionalmente reconhecidas pela sua inovação e funcionalidade em múltiplas redes (Visa, MasterCard, Amex, entre outros), para múltiplos equipamentos, em múltiplos protocolos, quer seja em Caixas Automáticos, em TPA, online ou no telemóvel. Aproveitamos para evidenciar o know-how demonstrado pelos interlocutores presentes nas diversas interacções comerciais e operacionais, o que claramente auxiliou o processo de selecção. SP - O que o Grupo SIBS considera essencial da parte de um prestador de serviços de Segurança? LD - O Grupo SIBS valoriza a rectidão e o dinamismo dos recursos afectos à prestação de serviços de segurança. Em particular, exigimos um desempenho que acrescente valor diariamente, seja no exercício das tarefas ocorridas no período de expediente, de maior visibilidade, seja nas acções de vigilância e detecção de anomalias/intrusos, predominante nos períodos nocturnos. O sector público, os bancos e operadores de telecomunicações móveis estão entre os cerca de 400 clientes que confiam diariamente no Grupo SIBS para disponibilizar 24x7 serviços seguros aos seus clientes finais. Com cerca de 500 colaboradores, o Grupo SIBS processou em 2010 mais de 2.3 mil milhões de transacções e mais de 8 biliões de euros. Com mais de 25 anos de experiência e um reconhecido know-how em pagamentos electrónicos, o Grupo SIBS é composto por seis participadas. A 2 de Setembro de 1985, é lançado o primeiro projecto – a Rede de Caixas Automáticos MULTIBANCO. Inicialmente com nove equipamentos em Lisboa e Porto, que permitiam apenas fazer levantamentos e consultas de saldos e movimentos. Hoje são mais de 14.000 pontos onde se podem realizar mais de 60 operações. O lançamento do MULTIBANCO marcou uma mudança de hábitos, que fez com que os Portugueses aderissem ao sistema de pagamentos electrónicos de forma incondicional: desde os carregamentos de telemóveis disponíveis desde 1997, ao serviço de emissão de licenças de caça e pesca lançado em 2007, é possível fazer quase tudo através do sistema operado pelo Grupo SIBS. CLIENT E S Securitas Portugal – O Grupo SIBS, escolheu a Securitas para a prestação de serviços de segurança em várias das suas instalações, a nível nacional. A que se deveu essa escolha? Para além da disponibilização de serviços nos Caixas Automáticos, o Grupo presta os seus serviços onde os Portugueses estão, através do telemóvel – MB PHONE –, nos terminais de pagamentos nos estabelecimentos – MB SPOT –, na internet, tornando os pagamentos online seguros – com o MB NET – ou no Eng.º Luís Duarte, Coordenador do Núcleo de Património e Compras da SIBS GEST, do Grupo SIBS 48 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 49 Em 2010 é afirmado o know-how e expertise do Grupo com a decisão de internacionalizar os serviços. Foi criada a SIBS INTERNATIONAL que num ano de existência marcou presença em 10 países. SP - Os serviços lançados pelo Grupo SIBS têm, ao longo dos anos, revelado as capacidades de vanguarda na área dos sistemas electrónicos de pagamento. Quais as vantagens de que tem beneficiado o Cliente final destes serviços? LD - O Grupo SIBS pauta a sua actividade e atitude pela missão de “contribuir para o bem-estar social, promovendo eficiência nos serviços financeiros e similares, nomeadamente na área dos pagamentos, através da disponibilização de soluções tecnológicas e processos que combinem segurança, conveniência e inovação, ao menor custo possível.” Os serviços disponibilizados têm sempre como último objectivo facilitar a vida dos cidadãos, substituindo tarefas morosas por uma simples operação. Em paralelo, o Grupo SIBS assume o compromisso de dotar a banca portuguesa com as ferramentas adequadas para fazer face aos novos desafios, garantindo elevados níveis de produtividade, rentabilidade e qualidade do serviço prestado. CLIE NTE S SP - Qual o papel da inovação no Grupo SIBS? Como será o Grupo SIBS dentro de 10 anos? LD - A inovação faz parte do modus operandi do Grupo SIBS. Basta ver que começou com uma pequena empresa com o desafio de lançar uma rede de equipamentos que permitisse desenvolver o sistema de pagamentos português e hoje, passado um quarto de século, revela-se um Grupo composto por cinco empresas líderes nos sectores onde actuam, que movimenta mais de 8 biliões de euros por ano. Esta aposta na inovação granjeou-nos o reconhecimento internacional e tornou-nos uma referência como operador de sistemas de pagamento. Este desafio de implementar novos processos e serviços implica um conjunto de análises e de estudos que permitam uma integração adequada com os players envolvidos. E aqui temos de destacar as entidades bancárias, parceiros de excelência do Grupo SIBS na disponibilização destes novos serviços. Por outro lado, as evoluções que venhamos a fazer, por exem- 50 SECURITAS PORTUGAL plo, na rede MULTIBANCO, serão sempre com o intuito de beneficiar os utilizadores, uma vez que só assim esses desenvolvimentos se justificam. E é por isso que estamos actualmente a trabalhar em novos produtos e serviços, que queremos vir a colocar à disposição dos clientes, para que o Grupo SIBS, hoje como daqui a uma década, continue na vanguarda tecnológica, a antecipar tendências. O GRUPO SIBS nasceu com a empresa SIBS, em 1983, e em apenas 28 anos tornou-se um Grupo constituído por sete empresas. O sector público, os bancos e operadores de telecomunicações móveis estão entre os cerca de 400 clientes que confiam diariamente no Grupo SIBS para disponibilizar 24x7 serviços seguros aos seus clientes finais. Com cerca de 500 colaboradores, o Grupo SIBS processou, em 2010, mais de 2.3 mil milhões de transacções e mais de 8 biliões de euros. A SIBS PAGAMENTOS gere os schemes MB e MB SPOT que disponibilizam mais de 90 operações aos utilizadores de cartões bancários. A SIBS FORWARD PAYMENT SOLUTIONS gere a Rede MULTIBANCO, composta por mais de 14.000 ATM e 280.000 POS, e é a responsável pelas actividades de processamento e soluções de pagamento. A SIBS INTERNATIONAL foi constituída há um ano e já disponibiliza os serviços do Grupo em 10 países. A SIBS PROCESSOS assegura a gestão de soluções de Business Process Outsourcing. A SIBS CARTÕES é líder ibérico na personalização de cartões. Vigilância Mobile homebanking, onde é possível usar o MB DOX para fazer ou agendar pagamentos de facturas. C L I ENTE S Hydro Building Systems A Hydro Building Systems (HBS), pertence à Divisão Extruded Products, do Grupo Hydro, com sede na Noruega, que é líder mundial no sector do alumínio. A empresa é Cliente da Securitas em vários locais, nomeadamente em Pombal, Prior Velho, Fetais e numa série de instalações equipadas com sistemas de Segurança Electrónica, complementados com o Serviço de Intervenção. Securitas Portugal - A Solução de Segurança Integrada implementada nesta unidade industrial inclui Serviço de Rondas e sistemas de Detecção de Intrusão, Detecção de Incêndio, CCTV (Vídeo Vigilância) e Controlo de Acessos. Porque foi seleccionada a Securitas, para a segurança da HBS nesta instalação? Eng.º José Luís Serrano Santos - Essencialmente por duas razões. A primeira porque, após consulta ao mercado, a Securitas foi a empresa que apresentou mais vantagens, pois tem serviços mais abrangentes. A segunda porque, à data da contratação, já era fornecedor de serviços da Technal, empresa adquirida pelo Grupo Hydro, em 2002. SP - Como avalia os serviços que têm sido prestados pela Securitas? JLSS - No geral, de nível superior. Quer em termos do cumprimento das cláusulas contratadas, quer na resposta a novas solicitações e necessidades, tais como a instalação de detectores de incêndios, betoneiras de evacuação e de todo o sistema ligado à emergência, que numa unidade fabril é de extrema importância. SP - Qual o peso do factor Segurança numa Unidade Fabril como esta? JLSS - A segurança na Hydro é vista em duas vertentes distintas: Safety, segurança das pessoas; e Security, de bens, instalações e da informação. A nível do Hydro Way, a forma como exercemos a actividade empresarial na Hydro é baseada em três pilares estratégicos: Talentos institucionais da Hydro, Missão e Valores, e a Segurança, que é a prioridade número um. Basta referir que o primeiro ponto de cada reunião é obrigatoriamente a segurança. No Grupo Hydro, cotado em Bolsa, a segurança é também uma garantia para os investidores. Todo o rigor e exigência postos na abordagem do tema segurança têm um duplo objectivo; por um lado, visam a prevenção de acontecimentos desfavoráveis; e, por outro, criam métodos e hábitos de trabalho aplicáveis a todas as áreas. SP - O investimento efectuado em 2007/2008 nesta Unidade Fabril de Pombal foi em resposta às necessidades dos mercados nacional e internacional? Quais os principais produtos/marcas aqui fabricados e quais os ganhos no processo fabril provenientes desse investimento. JLSS – Os investimentos feitos visam responder às necessidades do mercado global. A abordagem aos mercados internacionais é feita em sintonia com as regras definidas pela Hydro para a actuação em cada país. A Hydro está instalada em mais de 40 países e para a actuação noutros mercados foi criada a Divisão internacional. Assim, em Portugal, a exportação é feita de forma indirecta, em parceria com os nossos Clientes. A HBS opera no mercado com duas marcas: Technal – marca de origem francesa, e Domal – de origem italiana. Ambas são marcas de sistemas de alumínio para a arquitectura, que apresentam soluções em todas as gamas e desenvolvem novos produtos/ /soluções para responder a necessidades específicas dos Clientes, privilegiando sempre o desempenho térmico e acústico da caixilharia e o conforto do espaço interior. Em Pombal temos um armazém central das duas marcas, que abastece os armazéns regionais desde Mirandela até Vilamoura. A nível industrial, fazemos o tratamento de superfície do alumínio, pelos processos de anodização e lacagem; e a união de perfis de ruptura térmica. Para além da certificação Qualanod para a anodização e Qualicoat para a lacagem, a HBS tem certificação da Qualidade, segundo a Norma NP EN ISO 9001: 2008; e certificação do Ambiente, segundo a Norma NP EN ISO 14001: 2004+Emenda 1:2006. C LI ENTE S Trocámos impressões com o Eng.º José Luís Serrano Santos, responsável pela moderna unidade industrial de Pombal da HBS, onde a Securitas presta serviços no âmbito da Vigilância Mobile. Eng.º José Luís Serrano Santos, Responsável pela Unidade Industrial de Pombal da HBS 52 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 53 JLSS – Todos os investimentos têm como objectivo a satisfação do Cliente, para isso definimos as prioridades: CLIENT E S 1.ª- Segurança; 2.ª- Qualidade; 3.ª - Quantidade. Além da relação qualidade/preço, a capacidade de resposta, a versatilidade e a inovação são factores diferenciadores. Nesse sentido, o investimento feito em novos equipamentos de pintura, permitiu aumentar consideravelmente a rapidez e a versatilidade na resposta. Por exemplo, uma mudança de cor numa cabine de pintura da lacagem, que antes demorava mais de uma hora, demora hoje menos de 10 minutos. SP - Como encara a HBS o desenvolvimento da sua actividade a nível internacional? Quais os principais desafios que se apresentam no mercado globalizado? JLSS - O mercado globalizado traz oportunidades e ameaças. Há que ultrapassar os obstáculos, vencer as adversidades e aproveitar as oportunidades. A capacidade de adaptação, em tempo útil, à mudança, e a diferenciação ao nível dos produtos e do serviço são fundamentais. 54 SECURITAS PORTUGAL Apesar de toda a concorrência, porque o Grupo Hydro actua em todos os sectores do alumínio, desde a extracção do minério – Divisão da Bauxite&Alumina, passando pela produção do metal, extrusão e comercialização dos sistemas; e porque tem uma sólida implantação nos mercados; antevemos o futuro como muito difícil, mas com confiança nas pessoas e nas organizações. A Hydro foi fundada em 1905, na Noruega. Está localizada em mais de 40 países. Emprega 23.000 pessoas a nível internacional. É o maior produtor mundial de alumínio. Internacional SP - Como beneficia o Cliente final do investimento aqui efectuado? Retira também benefícios em termos do produto que adquire? I NTER NAC I ONAL CULTURA DE INOVAÇÃO Securitas Management Conference 2011 A Securitas Management Conference, ponto de encontro dos principais Gestores do Grupo a nível internacional, foi desta vez realizada em Portugal, decorrendo de 24 a 26 do passado mês de Maio, no Hotel da Quinta da Marinha, em Cascais. Esta Conferência ocorre de dois em dois anos, em diferentes países onde a Securitas tem operações. INT E RNACI ONAL Os dois dias dedicados à Conferência tiveram como temas a inovação e a importância de centralizar o foco do negócio nas necessidades do Cliente. Grande parte dos países onde o Grupo Securitas está presente, apresentaram as suas ideias de inovação, relativas aos vários segmentos de mercado que têm beneficiado com o processo de especialização. Foram revelados temas de muito interesse, tanto ao nível de sugestões de melhoria de serviços existen- 56 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 57 A Inovação Segundo Alf Göransson • Desenvolvimento de um conceito de negócio; • Desenvolvimento de novos serviços; • Melhoria a nível do marketing e das técnicas de venda, explicando os benefícios e o valor acrescentado dos nossos serviços além das características dos mesmos; tes, como de novas ideias que poderão acrescentar valor aos serviços prestados aos Clientes. No final da Conferência foram atribuídos três prémios às propostas inovadoras mais votadas pelos 170 participantes, que fazem parte da gestão de topo do Grupo, a nível internacional. A Conferência Securitas Management 2011 foi um sucesso, e a confirmação de que o Grupo Securitas continuará no futuro a liderar o sector da segurança privada. 58 SECURITAS PORTUGAL • Desenvolvimento e integração de um novo produto, uma ferramenta de negócio ou integração de tecnologia; INTER NAC IO NAL INTER NAC IO NAL A Inovação é: “A minha visão é construir uma cultura de inovação ainda mais sólida na nossa empresa.” Alf Görransson “Devemos recompensar os Colaboradores inovadores e permitir que os projectos inovadores com uma base estruturada e definida se realizem. O objectivo é criar valor acrescentado aos nossos Clientes e, criar simultaneamente um enfoque mais inovador à nossa estratégia de negócio.” Alf Görransson EDIÇÃO COMEMORATIVA 59 Securitas Management Conference 2011 Exposição de Inovações Os projectos inovadores, oriundos da maioria dos Países onde o Grupo Securitas está presente, foram divididos em quatro áreas, para facilitar a gestão do evento e a avaliação final dos melhores projectos, por parte dos Participantes na Conferência. As quatro áreas foram: • Colaboradores • Tecnologia • Produtividade / processos • Especialização Os projectos apresentados foram preparados com meses de antecedência, para assegurar que seriam devidamente fundamentados. Os Participantes na Conferência, que avaliaram as ideias apresentadas, incluíam os Presidentes dos 48 Países onde o Grupo opera, bem como outros Gestores de topo, tratando-se, portanto, de um conjunto de pessoas com sentido crítico apurado. Os projectos abordaram os mais variados temas, todos eles relacionados com aspectos concretos da actividade da Securitas. Foram criadas todas as condições para o diálogo entre os Participantes (Avaliadores) e os Apresentadores de cada Projecto, para que a Conferência tivesse efectivamente resultados concretos e produtivos. O objectivo era estabelecer, por exemplo, quão inovadora era a ideia por trás de cada projecto, a viabilidade da respectiva implementação ou o valor acrescentado que a ideia proporcionaria. Após avaliação global dos Projectos apresentados, os Participantes votaram nas ideias consideradas de maior relevância e interesse. INT ERNACIONA L O Grupo Securitas está de parabéns pelo sucesso desta iniciativa, que certamente irá contribuir para que continue a liderar o sector da Segurança Privada a nível internacional. Alguns dos Projectos apresentados serão implementados a curto prazo, enquanto outros irão beneficiar de um processo de “amadurecimento” (maturação) antes da respectiva implementação. 60 A Securitas Portugal que, em conjunto com a Securitas AB, organizou todo o evento, mereceu elogios de todos os Participantes e Apresentadores, que consideraram a Securitas Management Conference 2011 um sucesso! SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA INT ERNACIONA L A Securitas Colômbia foi o grande vencedor da Exposição de Inovação 2011, tendo recebido uma votação maciça da maioria dos Participantes. 61 Projecto SMILE No contexto da Exposição de Projectos Inovadores, trocámos impressões com João Costa, Responsável pelo Depto. de IT, da Divisão Vigilância Mobile. Securitas Portugal - O que pensa da realização desta Conferência de Inovação, em Portugal? João Costa - A realização de uma Conferência subordinada ao tema “Uma forte cultura de inovação”, é uma aposta no caminho que tem vindo a ser traçado na nossa empresa rumo ao futuro. A visão é construir uma cultura na Securitas, onde os inovadores possam ser recompensados e onde as melhores inovações são levadas em consideração e desenvolvidas. Para criar mais valor em conjunto com os nossos Clientes, temos de ter uma abordagem de inovação, e facilitar a transferência de conhecimento. Durante a Conferência, foi organizada uma Exposição de Inovações, na qual participei, para partilhar alguns dos trabalhos inovadores que já estão a ter lugar na nossa empresa. Esta foi sem dúvida uma experiência enriquecedora, e coroada de sucesso – se a Securitas soubesse o que Securitas já sabe...!. SP - Como descreveria o Projecto que desenvolveu e apresentou na Exposição da Conferência? SP - Quais as principais vantagens para os Clientes do Serviço de Vigilância Mobile, e para a Securitas? JC - A relação com o Cliente tem diferentes intervenientes, desde a área comercial, passando pelos fornecedores de equipamentos, e terminando na gestão operacional do negócio. Com a implementação do processo SMILE, deu-se mais ênfase à uniformização dos processos, permitindo um maior envolvimento e cuidado por parte dos intervenientes, no que toca à abordagem e relacionamento com o Cliente. INT ERNACIONA L Por outro lado, o Cliente tem também uma relação de compromisso com a Securitas, em termos da sua coresponsabilização no desenvolvimento conjunto, desde a fase inicial da melhor solução para as suas necessidades, até à fase final. Estou certo de que ganharemos a sua fidelização a longo prazo. 62 SP - Como considera os projectos e as novas ideias apresentadas pelos diversos Países, na Exposição? JC - Todas as Divisões do Grupo contribuíram com inovações, tendo sido apresentadas 66 ideias ou projectos de inovação, divididas em quatro grandes áreas: colaboradores, tecnologia, produtividade/processos e especialização. Em todas as áreas foi possível identificar casos em que a sua implementação resulta em valor acrescentado para o negócio. As novas tecnologias (predominantemente no domínio da Internet) aplicadas quer à operação, quer à gestão, dominaram as atenções dos participantes na Conferência. Tal é compreensível, numa era em que cada segundo conta, e a informação e o acesso a esta se revestem de capital importância no mundo empresarial. No entanto, foi interessante constatar que, por vezes, são pequenos detalhes resultantes das melhores práticas que fazem toda a diferença. No final da Conferência, todos os participantes votaram nas ideias apresentadas. A consciência do valor humano e a responsabilidade social são valores predominantes na Securitas. O seu expoente máximo está no projecto de inclusão social vencedor desta Exposição. João Costa, Responsável pelo Depto. de IT, Vigilância Mobile SECURITAS PORTUGAL Nacional JC - O Projecto apresentado – SMILE, que significa Simples, Metódico, Intuitivo, Leve, Eficiente – é um conceito que envolve a gestão documental e que culmina com a criação de alguns processos e procedimentos tendentes a simplificar e melhorar a comunicação interna, e com o Cliente. O objectivo é assegurar que ninguém falha uma etapa no processo, e garantir que, no final, todos os documentos existirão dentro do processo documental do Cliente. Grupo Securitas Lança a Aplicação para Telemóveis Safe Trip A Securitas prestou o seu apoio ao primeiro CISEGUR - Congresso Internacional de Segurança Pública e Privada, que decorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), nos passados dias 6 e 7 de Julho. O Grupo Securitas desenvolveu, em cooperação com a sua subsidiária Seccredo e a agência de publicidade Peacock, uma aplicação para telemóveis vocacionada para dar apoio a viajantes, denominada Safe Trip, que já se encontra disponível nas Lojas Apple’s App e no Mercado Android. O evento contou com a presença da Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, Ministra da Justiça de Portugal; do Dr. Mário Vilalva, Embaixador do Brasil em Portugal; do Dr. Nelson Faria de Oliveira, Secretário-Geral Administrativo da CJLP (Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa); do Prof. Dr. Marco António Marques da Silva, Secretário-Geral Executivo da CJLP; do Prof. Dr. Eduardo Vera-Cruz Pinto, Director da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL); do Juiz Desembargador Luís Vaz das Neves, Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa; do Juiz Desembargador Antero Luís, Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna; do Prof. Dr. Fausto de Quadros, da FDUL; do Intendente João Ribeiro, Director do Departamento de Segurança Privada da PSP; e do Dr. Rogério Alves, Presidente da Associação das Empresas de Segurança de Portugal, entre outras personalidades. Os temas da segurança pública, privada, energética, segurança do Estado e comunicação social, e da segurança bancária abriram o primeiro dia do debate. As questões da segurança financeira, estiveram também na ordem do dia, assim como a segurança e cidadania, a segurança judiciária, penitenciária, segurança nos transportes, a segurança militar e as relações externas. Líder de mercado no sector dos serviços de Vigilância Privada, a Securitas participou nesta iniciativa no âmbito da responsabilidade social. Cada inscrição no Congresso, sem fins lucrativos, contribuiu para a entrega de um livro infantil novo, que posteriormente será doado à UNICEF, apelando à importância da educação nas crianças. NAC I ONAL NAC I ONAL Securitas Apoia Congresso de Segurança Nesta altura de férias, muitas pessoas viajam para o estrangeiro. Com o intuito de partilhar os seus conhecimentos sobre segurança, a Securitas decidiu produzir a aplicação Safe Trip, para disponibilizar conselhos e sugestões que podem tornar as viagens mais seguras. Safe Trip é um guia de viagem que assiste os viajantes na preparação das suas deslocações, de forma a torná-las mais seguras. Informa acerca dos riscos que podem ocorrer durante uma viagem e as medidas para os evitar, para que os viajantes se sintam mais seguros, independentemente da viagem ser de férias ou de negócios. A aplicação Safe Trip inclui uma ferramenta que permite a cada utilizador analisar a sua viagem, através da resposta a questões, obtendo como resultado indicações de como a tornar mais segura. O utilizador pode, inclusivamente, encontrar dicas e conselhos e criar uma check-list de informação importante, antes de iniciar a viagem. O download gratuito desta aplicação pode ser feito a partir da Apple’s App Store e do Mercado Android. O Safe Trip está actualmente disponível em cinco línguas: Sueco, Inglês, Alemão, Francês e Espanhol. 64 SECURITAS PORTUGAL EDIÇÃO COMEMORATIVA 65 NAC I ONAL Securitas com a Cruz Vermelha Portuguesa A Securitas patrocina, no período de 2011 a 2012, o Projecto REVIVE – Reclusão, Reconstrução e Reinserção, da Cruz Vermelha Portuguesa, que teve o seu início em 2008. Este projecto é realizado junto da população prisional por 125 Voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa, que ajudam os reclusos a adquirir competências a nível pessoal, inter-pessoal, familiar e profissional, com o objectivo de uma plena reintegração social. Actualmente, estão envolvidos neste projecto 1.740 Reclusos e 25 Estabelecimentos Prisionais, em todo o País. O apoio da Securitas permite ajudar Voluntários e Delegações Locais da Cruz Vermelha Portuguesa, que participam neste projecto, através da compra de material didáctico e de saúde, bem como nas deslocações destes Voluntários. 66 SECURITAS PORTUGAL