03 EDITORIAL
ED I TOR I AL
Í ND I C E / FI C H A TÉC NI C A
Nesta Edição
A Securitas comemora este ano 45 anos de presença em Portugal!
ESPECIAL ANIVERSÁRIO
04 Aposta na Especialização é Essencial
09 Grupo Securitas Brevemente em 60 Países
NACIONAL
11 Inquérito de Satisfação aos Colaboradores - 2011
45 ANOS
16 Securitas Pioneira em Portugal
23 O Primeiro Colaborador da Securitas
28 40 Anos ao Serviço da Securitas
VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA
32 Câmara Municipal de Lisboa
34 Câmara Municipal do Porto
36 Sociedade Central de Cervejas
38 Millennium bcp
40 Multi Mall Management
43 Brisa Auto-estradas de Portugal S.A.
45 Instituto Politécnico de Lisboa
48 Grupo SIBS
VIGILÂNCIA MOBILE
52 Hydro Building Systems
INTERNACIONAL
56 Securitas Management Conference 2011
NACIONAL
64 Securitas Apoia Congresso de Segurança
65 Grupo Securitas Lança a Aplicação para Telemóveis
Safe Trip
66 Securitas com a Cruz Vermelha Portuguesa
02
SECURITAS PORTUGAL
A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a iniciar
actividade em Portugal, em 1966, no seguimento da decisão da
Securitas AB de se estabelecer no País.
Capa: imagem base - Banco de Imagem (CreStock),
com concepção e edição digital de José Oliveira Ribeiro
FICHA TÉCNICA
Revista Securitas Portugal
PROPRIEDADE
Securitas - Serviços e Tecnologia
de Segurança S.A.
SEDE
Rua Rodrigues Lobo, n.º 2
Edifício Securitas
2799-553 Linda-a-Velha
EDIÇÃO
Direcção de Marketing
DIRECTOR
Firmino Fonseca
DESIGN, PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
E ACOMPANHAMENTO GRÁFICO
RH Positivo©
www.rhpositivo.pt
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Multitema - Partners for Printing
FOTOGRAFIA
José Oliveira Ribeiro
TIRAGEM
10.000 exemplares
PERIODICIDADE
Semestral
DISTRIBUIÇÃO
Gratuita aos Colaboradores da Securitas e a Clientes
O primeiro Colaborador da empresa foi João Vasco Jorge Silva, que
tivemos oportunidade de entrevistar para esta edição especial da Revista Securitas, bem como
outros dois Colaboradores com 40 anos de serviço.
A experiência adquirida durante estes 45 anos, possibilitou-nos alcançar um conhecimento
acumulado sem paralelo no nosso sector de actividade, que nos permitiu acrescentar valor na
oferta de serviços aos nossos Clientes, consolidando assim parcerias que têm sido benéficas
para todos os Stakeholders, mas, em particular, para as partes envolvidas mais directamente,
nomeadamente Clientes, Colaboradores e a própria Securitas.
Por outro lado, esta posição implicou igualmente responsabilidades acrescidas, que se mantêm nos
nossos dias. As expectativas dos nossos Clientes serão, no futuro, ainda mais elevadas, o que nos
agrada e motiva, pois gostamos de aceitar desafios e de marcar a diferença pela positiva.
Os testemunhos de alguns dos principais Clientes da Securitas em Portugal, incluídos nesta
edição, fazem crer que vale a pena estabelecer relacionamentos duradouros, em que as partes
encaram a segurança como um bem a preservar.
Estamos naturalmente orgulhosos em poder celebrar este importante marco. Somos uma
empresa sólida que integra um Grupo internacional igualmente sólido e com visão estratégica,
sempre apostado na inovação, de forma a contribuir com soluções que vão de encontro às tendências que se vão delineando e às mais recentes necessidades, em matéria de segurança.
Tal como aconteceu ao longo destes 45 anos, a Securitas estará sempre empenhada em
oferecer aos seus Clientes soluções optimizadas que lhes permitam concentrar-se no seu Core
Business, transferindo para a Securitas as suas preocupações de segurança, numa parceria de
elevado rigor profissional, assente nos principais valores da Securitas: Integridade, Vigilância e
Serviço.
www.securitas.pt
Alvarás:
MAI, N.º 22A (2004.11.25);
N.º 22B e C (1999.03.04);
N.º 22D (2001.02.07).
Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da
Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.
Firmino Fonseca
Director de Marketing
EDIÇÃO COMEMORATIVA
03
E S P EC I AL ANI V ER S ÁR I O
Aposta na Especialização
é Essencial
Sobre o 45.º aniversário da Securitas em Portugal, trocámos impressões com o Administrador-Delegado,
Jorge Couto, que nos transmitiu a sua visão relativamente à evolução da empresa, desde a sua constituição, e nos falou dos seus últimos desenvolvimentos, bem como os do Sector da Segurança Privada no
nosso País e a nível internacional.
Jorge Couto - Desde logo sublinhar a resiliência da
empresa que, ao longo destes anos, teve a capacidade para se adaptar às alterações que se verificaram,
tanto no contexto transaccional como no contexto
envolvente do mercado da segurança privada.
empresa iniciou actividade em Portugal foi muito
importante, tanto a nível interno como externo.
A Securitas Portugal foi pioneira no sector, tendo
adquirido uma boa reputação como empresa de
prestação de serviços. Efectivamente, a empresa
esteve sempre à frente da concorrência. Algumas
das principais empresas de segurança privada que
Depois, registar o facto de a empresa ter conseguido,
no decorrer destes processos de adaptação, criar a
sua identidade. A Securitas tem hoje uma cultura
empresarial que vai muito para além das pessoas.
Os Colaboradores que representam esta organização
têm que conseguir interpretar os valores da empresa
e, com a personalidade e estilo de cada um, devem
pautar o seu comportamento defendendo os valores
intrínsecos da Securitas.
se formaram, em particular nos anos 70, foram
constituídas por Colaboradores da Securitas que
decidiram lançar-se nesta área. A Securitas foi sempre uma referência no mercado, com uma imagem
que assegurou muita credibilidade, o que levou ao
sucesso no seu desenvolvimento.
Mais recentemente, a especialização na oferta de
serviços tem assegurado que mantenhamos uma
posição de liderança, que se conquista quando os
Clientes reconhecem que as soluções apresentadas
satisfazem as suas reais necessidades de segurança.
Selecção e Formação
SP - Qual a importância que a Selecção e Formação dos Colaboradores teve, ao longo dos anos,
para o desenvolvimento da Empresa?
Comummente é usada a expressão “família Securitas” no seio da nossa organização. Pessoalmente,
sinto que esta referência não é superficial nem demagógica, mas sim o retrato fiel do sentimento íntimo
dos seus Colaboradores.
JC - A selecção e a formação dos nossos Colaboradores foram desde sempre considerados elementos
estratégicos para a Securitas. O nosso principal
activo são os Recursos Humanos que prestam directamente serviço nas instalações dos nossos Clientes.
A selecção cuidada dos elementos que integram
as nossas equipas é de enorme importância. A
subsequente formação dada a estes Colaboradores
sempre obedeceu ao objectivo de podermos servir
com qualidade os nossos Clientes. Não teria sido
possível ter a posição de liderança sem a atenção e
investimento que foram aplicados nestas áreas, ao
longo dos anos.
SP - A Securitas sempre liderou o mercado dos
serviços de Vigilância Humana em Portugal. O
que contribuiu para esta posição se ter mantido?
JC - A empresa-mãe, Securitas AB, era detentora de
um conhecimento profundo nesta área de negócio.
A disciplina de trabalho que foi incutida quando a
SP - Como empresa de prestação de Serviços,
qual tem sido o contributo da Securitas para o
regular funcionamento das Empresas/Entidades
Clientes?
JC - A principal função da segurança privada é
assegurar a continuidade da actividade dos nossos
Clientes. Desempenhamos um papel muito importante como factor estabilizador da capacidade
produtiva de milhares de empresas / entidades que
operam em Portugal. O que seria, hoje em dia, o
mundo empresarial e as instituições sem a presença
da segurança privada? Daí defendermos, há muito, a
enorme responsabilidade que as empresas credíveis
têm tido, em particular a Securitas, ao assegurar o regular funcionamento destas entidades e de sectores
críticos do Estado.
SP - Que avaliação faz do Sector da Segurança
Privada em Portugal? Quais as perspectivas de
desenvolvimento que antevê para o Sector, num
futuro próximo?
JC - O balanço ao longo destes anos é francamente
positivo. O Sector conseguiu afirmar-se de uma forma positiva e passou de um Sector de simples mão-de-obra intensiva, de trabalho pouco qualificado,
para um Sector que teve a capacidade para abraçar
novos desafios e responder satisfatoriamente aos
estímulos que foram sendo colocados no mercado,
concretamente em resposta ao aumento do processo de subcontratação que se verificou nesta área de
prestação de serviços.
E S PE CIAL ANIVE RSÁRI O
Securitas Portugal - A Securitas está presente
em Portugal há 45 anos (1966-2011). O que lhe
apraz referir sobre esta data?
Jorge Couto, Administrador-Delegado
04
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
05
No entanto, actualmente existe muito cepticismo
quanto ao futuro. A clivagem entre as empresas que
lutam por manter um Sector regulado, credível e
qualificado e as empresas que, de uma forma ilegal,
contribuem para a sua destruição, é cada vez maior.
E SP ECIAL ANI VERSÁRI O
O actual contexto socioeconómico, a inércia dos órgãos reguladores, a indiferença dos parceiros sociais
perante as práticas marginais de alguns concorrentes,
está a promover uma tendência crítica no sector.
Os preços hoje praticados no mercado são insuficientes para satisfazer, tão simplesmente, os custos
relacionados com o trabalho. Num Sector considerado de interesse público, onde os processos de
selecção, recrutamento e formação são basilares para
a garantia do mínimo de confiança relativamente
aos Colaboradores a colocar nos serviços a prestar, e
onde as estruturas, indirectas, necessárias ao planeamento e acompanhamento operacional se revestem
de importância decisiva, o que é que se pode esperar
para o futuro?
Segurança Integrada
SP - Qual a importância das soluções de Segurança Integrada no contexto dos serviços prestados
aos Clientes? A Securitas tem feito a diferença
nesta área?
JC - As soluções de segurança integrada oferecem
uma vantagem significativa aos nossos Clientes. A
combinação da componente humana com sistemas
06
SECURITAS PORTUGAL
electrónicos de segurança permitem oferecer soluções vantajosas, considerando o binómio preço-qualidade. O Cliente sai a ganhar em termos económicos
e na qualidade global do serviço obtido. Trata-se de
uma solução win-win, que faz todo o sentido e em
que ambas as partes saem vencedoras. A Securitas
liderou a oferta destas soluções em Portugal, tendo,
ao longo dos anos, funcionado como um case-study
para outras subsidiárias do Grupo Securitas a nível
internacional.
SP - Qual o impacto da Especialização e da
Segmentação na oferta de serviços por parte da
Securitas?
JC - A aposta na especialização dos nossos serviços
advém do conhecimento que a Securitas tem do
mercado. Este sofreu naturalmente alterações ao
longo dos anos, mais concretamente em relação
às necessidades e níveis de segurança exigidos, e
a correspondente capacidade de resposta a que os
prestadores estão sujeitos.
Actualmente, espera-se que as empresas de segurança efectuem auditorias às instalações dos seus
Clientes, detectando pontos vulneráveis e falhas
nos níveis de segurança. Este trabalho minucioso só
pode ser feito por elementos com preparação especializada. Os resultados apurados permitirão definir
as medidas de segurança a tomar, para assegurar o
controlo efectivo dos níveis de risco em questão.
Os processos de especialização levam à segmentação dos nossos Clientes e à oferta de soluções
específicas às necessidades de cada segmento. Um
centro comercial tem necessidades de segurança
muito diferentes das de uma entidade bancária.
Só as empresas devidamente preparadas, como a
Securitas, têm capacidade para, em conjunto com os
responsáveis de segurança das entidades contratantes, definir as soluções mais correctas em termos da
segurança das suas instalações.
Certificação Ambiental
SP - A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental (ISO 14001:2004). O que levou a
Empresa a avançar neste sentido?
JC - A Securitas mais uma vez foi pioneira, tendo
sido a primeira empresa no Sector da Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental
(ISO 14001:2004). Estamos há muito conscientes
dos imperativos ambientais e da responsabilidade
que temos. Empregamos mais de 6.750 pessoas em
Portugal, e o nosso exemplo interno é importante
para todos os Colaboradores que fazem parte da
empresa. Dedicamos particular atenção à vertente
da nossa frota automóvel, procedendo regularmente
a auditorias nos níveis de CO2, para assegurar que os
mesmos se enquadrem nos limites que conscientemente temos de cumprir.
SP - O Grupo Securitas decidiu recentemente
criar uma Divisão Ibero-Americana, que incorpora os países da América Latina, Espanha e
Portugal. Esta decisão irá afectar de algum modo
as operações da Securitas em Portugal?
E SP ECIAL ANI VERSÁRI O
Hoje a segurança privada está presente em diferentes
segmentos de actividade, contribuindo activamente
para a capacidade produtiva dos seus Clientes e para
a segurança generalizada dos Cidadãos.
JC - Não, operacionalmente e organizacionalmente
não haverá qualquer alteração.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
07
Esta decisão estratégica do Grupo Securitas, vem no
alinhamento de um processo de crescimento que se
verificou nos mercados emergentes da América Latina, nos últimos anos, justificando-se agora a criação
de uma nova Divisão geográfica. Na América Latina,
a Securitas está presente em seis países (Argentina,
Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Equador) que, juntamente com Espanha e Portugal, representam uma
quota significativa das operações do Grupo.
E SP ECIAL ANI VERSÁRI O
Esta Divisão, existente também noutras grandes
multinacionais, visa responder a um conjunto de
afinidades e similaridades nestes mercados, onde,
certamente, se poderão encontrar muitas sinergias
e onde muitos dos seus Clientes estão igualmente
presentes, sendo possível partilhar estratégias e
objectivos comuns.
Stakeholders.
E S P EC I AL ANI V ER S ÁR I O
Grupo Securitas
Brevemente em 60 Países
No contexto da comemoração dos 45 anos da presença da Securitas em Portugal, falámos com o CEO
do Grupo Securitas, Alf Göransson, sobre a evolução e expansão da Securitas a nível internacional, bem
como o papel atribuído à inovação no futuro desenvolvimento do Grupo.
Securitas Portugal - O Grupo Securitas é conhecido pelo investimento que faz na área da Formação. Quão importante é investir nas pessoas?
Alf Göransson - A Securitas dá mais formação aos
seus Colaboradores do que a maioria das empresas
de segurança.
A posição da Securitas Portugal nesta nova Divisão
passa a ter um relevo ainda maior, onde a nossa
responsabilidade em contribuir para a dinâmica e o
crescimento da Divisão será um desafio estimulante.
Para prestarmos aos nossos Clientes um serviço de
elevada qualidade, temos naturalmente que dar aos
nossos Colaboradores as aptidões adequadas e uma
base de desenvolvimento futuro. Uma das ferramentas essenciais para nos tornarmos uma empresa líder
na nossa actividade é a formação, e a Securitas disponibiliza um conjunto de programas de formação
ajustados às necessidades específicas dos nossos
Colaboradores.
SP - Por ocasião da celebração dos 45 anos de
actividade, que mensagem gostaria de transmitir
aos Colaboradores e aos Clientes da Securitas em
Portugal?
SP - O processo de Especialização tem marcado a
história recente da Securitas. Que valor é acrescentado à nossa actividade e à dos nossos Clientes, por via da Especialização?
JC - Gostaria de transmitir um sinal de confiança. Um
sinal e uma garantia de que continuaremos a trilhar
o nosso caminho. Um caminho sustentado em duas
vias: uma, orientada e baseada no Cliente, adaptando
a organização e as nossas soluções de serviço às
suas necessidades; e, a outra, centrada nas nossas
forças internas, ou seja, nos nossos Colaboradores
e no nosso modelo de gestão. Queremos continuar
a manter a nossa identidade, a promover os nossos
valores e a criar valor acrescentado para todos os
AG - A aposta na Especialização é a forma de nos diferenciarmos dos nossos concorrentes. Oferecemos
valor acrescentado através de soluções de segurança optimizadas. Estando disponíveis para escutar os
nossos Clientes, compreender as suas necessidades,
organizar o negócio por segmentos de mercado,
formar os nossos Vigilantes e Gestores para darem
resposta a diferentes necessidades de segurança, especializamos o nosso negócio e acrescentamos valor
à actividade dos nossos Clientes. Dou um exemplo
de como encaro a Especialização: “Se você tiver um
problema cardíaco sério, quem consultaria? O seu
cardiologista ou o seu médico de família?” De certeza que optava pelo especialista. Do mesmo modo,
se tiver preocupações de segurança na sua empresa,
recomendo seriamente que consulte uma empresa
especializada em segurança, em vez de um prestador
de serviços indiferenciado.
Alf Göransson, CEO do Grupo Securitas
08
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
09
NAC I ONAL
Inquérito de Satisfação
aos Colaboradores - 2011
SP - Auditorias de segurança e de avaliação de
risco às instalações dos Clientes fazem já parte
das operações do dia-a-dia do Grupo Securitas.
Estamos a fazer a diferença, nesta frente?
AG - Sim, absolutamente. O nosso profundo conhecimento em matéria de segurança, nomeadamente
dos serviços que prestamos, em conjunto com as
ferramentas de análise operacional que utilizamos,
ajudam-nos a definir as necessidades de segurança
dos Clientes e como melhor os servir.
Novos Mercados
E SP ECIAL ANI VERSÁRI O
SP - O Grupo prosseguiu com aquisições internacionais, durante os últimos anos. Para que países
se direccionou a expansão e qual é a estratégia
do Grupo neste contexto?
AG - No decorrer dos últimos três a quatro anos, o
Grupo Securitas iniciou actividades em cerca de 15
novos países, sendo o Equador, a Jordânia e a Croácia os últimos mercados onde entrámos. Em 2010,
fizemos cinco aquisições em novos países. O crescimento em novos mercados geográficos, para além
da América do Norte e da Europa, é um factor importante na nossa estratégia, pois isso permite-nos
servir os nossos Clientes globais, nessas regiões.
Actualmente operamos em mais de 45 países. A
nossa intenção é estarmos presentes em 60 países,
dentro dos próximos três anos.
SP - Porque decidiu o Grupo criar uma nova Divisão Ibero-Americana?
AG - Muitas grandes empresas Portuguesas e Espanholas têm uma presença significativa na América
10
SECURITAS PORTUGAL
Latina e vice-versa, e as trocas comerciais e coordenação, entre Portugal e Espanha e os países Latino-Americanos, é cada vez mais importante. Esta foi a
principal razão para a decisão de criar uma Divisão
Ibero-Americana, que incorpora as nossas operações
de serviços de Vigilância na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Espanha e Portugal, com
um volume de vendas total, em 2010, de cerca de
900 milhões de euros e 58.000 Colaboradores.
SP - Qual o papel que a Inovação irá ter, no
desenvolvimento futuro do Grupo? Como será a
Securitas dentro de 10 anos?
Com o objectivo de monitorizar a implementação e a execução das políticas de Recursos Humanos, e
verificar o índice de satisfação dos Colaboradores, o Grupo Securitas lançou mais um Inquérito de Satisfação, que é levado a cabo de dois em dois anos em todas as suas subsidiárias na Europa, por uma entidade
externa.
O Inquérito de Satisfação aos Colaboradores – 2011,
em Portugal, decorreu no início da Primavera, contando com um elevado número de participantes: um
total de 4.907 das três áreas – Vigilância Especializada, Vigilância Mobile e Aviation, o que correspondeu
a uma participação de 72%, enquanto que há dois
anos se registaram 63% de respostas.
AG - A Securitas é uma empresa inovadora. Neste
momento estamos a desenvolver uma infra-estrutura que irá dar um forte apoio à inovação e às ideias
inovadoras dentro do Grupo. Na recente Conferência
que realizámos em Maio, em Portugal, e que contou
com a participação dos 160 principais gestores do
Grupo a nível mundial, foram apresentadas ideias
inovadoras de serviços que prestamos nos 45 países
onde actuamos, e que evidenciaram a enorme
criatividade e capacidade de inovação existentes no
Grupo. Foi com grande satisfação que testemunhámos os casos de inovação apresentados, que são
muito promissores, já num futuro próximo.
O ponto de partida para a realização do Inquérito
de Satisfação pode ser sintetizado nas seguintes
questões:
Em termos históricos, a Securitas tem sido muito
forte na área das soluções de segurança que oferece
aos seus Clientes. Também possuímos grande
competência nos serviços de consultadoria e gestão
de crises. Neste momento estamos apostados em
complementar o nosso conhecimento com soluções
de segurança electrónica inovadoras.
Os Recursos Humanos desempenham um papel
estrutural no modelo de gestão da Securitas, razão
porque a empresa elegeu as seguintes áreas críticas
de desenvolvimento dos Colaboradores: planeamento dos Recursos Humanos, recrutamento e
integração, gestão da performance, formação e
desenvolvimento, reconhecimento e recompensa.
municação interna, o fardamento, o reconhecimento
dos Colaboradores, as condições de trabalho, a
avaliação de desempenho, a formação, entre outros.
• Preferimos ter Clientes fiéis e Colaboradores em-
penhados. Será que temos aquilo que é necessário?
• Será que temos líderes para fazer face aos desafios
que se colocam?
• Será que trabalhamos para atingir objectivos preci-
sos, apoiados pela organização correcta, e mantendo
os nossos Clientes no centro das nossas atenções?
Nos últimos dois anos, foram empreendidas várias
mudanças na empresa, com o objectivo de melhorar
vários processos, dos quais podemos destacar, a co-
EDIÇÃO COMEMORATIVA
11
Pontos Fortes
Os resultados obtidos no último inquérito permitiram
percepcionar um reforço de alguns pontos fortes,
tais como:
√ Baixíssimo nível de discriminação, nas suas várias
vertentes (sexual, raízes étnicas, dialecto, idade).
√ Elevado grau de fidelidade dos Colaboradores em
relação à Securitas e a sua previsão de permanência
na empresa. A maioria dos Colaboradores afirma que
está no lugar certo e que planeia ficar na empresa
para desenvolver a sua actividade profissional.
√ A esmagadora maioria dos Colaboradores, 86%,
permaneceria na Securitas mesmo que lhe oferecessem o mesmo ordenado e benefícios noutra empresa. Também é evidenciado o orgulho em trabalhar na
empresa e sublinhadas as vantagens em trabalhar na
Securitas, perante terceiros.
√ Ao nível dos indicadores de liderança, destaca-se
o reforço da confiança no gestor directo – 82% dos
Colaboradores têm confiança no seu chefe directo,
enquanto há dois anos este indicador foi de 74%.
√ Um número elevado dos inquiridos, 80%, afirma
que o seu chefe directo age consistentemente, de
acordo com a ética e os valores da Securitas, desafiando os Colaboradores a superar as expectativas
dos nossos Clientes.
√ Relativamente à coesão das equipas de trabalho
e à cooperação entre os seus elementos, há um
reforço das respostas que indicam a entreajuda entre
colegas.
NAC IO NAL
NAC IO NAL
√ Quando confrontados se têm a formação necessária para cumprir as exigências do seu trabalho, 80%
dos inquiridos respondem afirmativamente e 75%
dizem que têm a formação certa para fazer um bom
trabalho.
Acções Pós-inquérito
Os aspectos sobre os quais vamos reforçar a nossa
atenção, nas acções pós-inquérito, são:
• Reforço da capacidade de decisão, ao nível hierárquico mais próximo do Cliente.
•
Melhoria do respeito, reconhecimento e valorização da Securitas, face ao trabalho desenvolvido
pelos Colaboradores.
Jorge Martins, Director de Recursos Humanos
12
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
13
45 Anos
NACI ONAL
• Maior incorporação das opiniões dos Colaboradores, aquando do planeamento do trabalho.
√ Elaboração dos planos de acção, identificando os
responsáveis e o calendário da implementação das
acções.
quando necessário.
√ Implementação dos planos de acção.
equipamentos quando estes não funcionam correctamente.
Os objectivos que levaram à realização deste
inquérito serão integralmente atingidos com maior
fidelização dos Clientes e Colaboradores ainda mais
empenhados e motivados, o que, por sua vez, irá
traduzir-se em maior satisfação mútua.
• Melhoria do processo de substituição de uniformes,
• Facilitar o processo de reparação/substituição de
A empresa definiu o seguinte processo após o conhecimento dos resultados do Inquérito à Satisfação
dos Colaboradores - 2011:
√ Apresentação dos resultados aos Colaboradores,
ao nível das unidades de negócio.
14
SECURITAS PORTUGAL
Jorge Martins
Director de Recursos Humanos
45 ANOS
Securitas Pioneira em Portugal
A Securitas foi pioneira na prestação de serviços de Segurança Privada em Portugal. O facto de não existir qualquer oferta deste tipo no nosso País foi determinante para a constituição da empresa, por parte de
Erik Philip-Sörensen, proprietário da sociedade sueca Securitas AB.
Na altura, não foi possível constituí-la com a denominação comercial de Securitas, pelo facto de haver
uma empresa registada com esse nome no Porto,
apesar de ter outra actividade sem qualquer ligação à
área da segurança, estando na altura até inactiva.
Jorge Silva assegurou a formação dos novos Colaboradores, entretanto admitidos.
A Custódia oferecia serviços de Vigilância “Estática”
e de “Rondas”, que hoje se designam por Serviços
de Vigilância Especializada e Serviços de Vigilância
Mobile, respectivamente.
Inicialmente, os Vigilantes incumbidos das rondas
deslocavam-se em bicicleta, só tendo sido adquiridas motorizadas na altura em que se efectuaram
contratos com Clientes que tinham instalações mais
distantes da sede da Custódia. Só mais tarde passaram a ser usadas viaturas automóveis, com rádio
emissor-receptor.
Só passados alguns anos a empresa conseguiu
adoptar o nome Securitas - Vigilância e Alarmes,
SARL.
16
SECURITAS PORTUGAL
Líder e Modelo
A Securitas, cujo logótipo expressa os seus principais
valores, que são os pilares da organização – Integridade, Vigilância, Serviço – foi sempre um modelo,
como empresa pioneira e líder do sector da Segurança Privada. Assim, ao longo dos anos, tem sido uma
autêntica escola de serviços de segurança. Alguns
dos seus Colaboradores, graças à formação especializada que receberam na Securitas, adquiriram o
know-how que lhes permitiu criar empresas concorrentes.
No ano de 1970, a Securitas inaugurou a sua Filial
do Porto e passou a ser membro da Ligue Internationale des Sociétés de Surveillance, com sede em
Berna, Suíça.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
17
NAC IO NAL
João Vasco Jorge da Silva foi o primeiro Colaborador
da Custódia (ver entrevista na página 23), contratado
para ocupar o cargo de Inspector de Vigilância, por
Bö Währolein, o primeiro Director da empresa em
Portugal. Seguiram-se Sven Sörensen e Nils Marcusson na Direcção-Geral da Custódia.
4 5 ANOS
Assim, optou-se pela designação Custódia, Organização de Vigilância e Prevenção, Limitada, com sede
na Av. Infante Santo, em Lisboa, que iniciou a sua
actividade em 1966.
45 ANO S
Ainda no ano de 1976, a Securitas deu início à
comercialização, instalação e manutenção dos seus
sistemas de alarme. Na sequência dessa nova actividade, no ano seguinte, criou o seu Centro de Reparação de Equipamentos, transformado em Centro de
Produção em 1980.
18
Em 1978, foi criado o Departamento de Detecção
Automática de Incêndio e o Departamento de Cofres
e Fechaduras. Nesse ano, passou também a dispor
do Serviço de Transporte de Valores.
A Securitas foi a primeira empresa a fornecer o Serviço de Transporte de Valores com uma viatura devidamente equipada para o efeito — a Pioneiro. Nos finais
da década seguinte, este serviço, de elevada procura,
é complementado com o Tratamento de Valores
e Empacotamento de Vencimentos. O Serviço de
Tratamento de Valores veio a ser imprescindível na
prestação do Serviço de Apoio às Caixas Automáticas
(ATM’s).
SECURITAS PORTUGAL
No ano de 1979, a Securitas começa a operar na
Madeira, prestando serviços de Vigilância num dos
hotéis locais e seguidamente em outras unidades
hoteleiras desta Região Autónoma.
Formação Especializada
Melhor Empresa
Em 1982, foi decidida a constituição do Centro de
Formação Securitas, no âmbito da Direcção dos
Serviços de Pessoal. Desde então, esta vertente
tem desempenhado um papel crucial na formação
especializada prestada aos Colaboradores da Securitas e, consequentemente, na qualidade do serviço
prestado aos Clientes.
Em 1989, em consequência da mudança de filiação
internacional, como subsidiária da empresa sueca
Securitas AB, em vez do Group 4 Securitas, a Securitas adoptou em Portugal a actual denominação:
Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA.
Devido ao seu sólido crescimento, a Empresa, que
nessa altura estava incorporada no Grupo Quatro
Securitas, aumentou o seu capital de 5.600 contos
para 100 mil contos, por escritura realizada em Abril
de 1985. É também neste ano que muda a sua sede
do Restelo para a Av. 25 de Abril, em Linda-a-Velha.
A Empresa, que na época já se afirmava como um
dos grandes empregadores nacionais, com cerca de
3.000 Colaboradores, abriu a sua Filial dos Açores e
adquiriu terrenos anexos à então sede de Linda-a-Velha, onde veio a construir a actual sede, no n.º 2,
da Rua Rodrigues Lobo.
Em Janeiro de 1988, foi criado o GEPE - Gabinete
de Estudos e Projectos Especiais, especialmente
destinado à segurança electrónica.
A Securitas AB, que então dá início a uma nova fase
de forte expansão a nível mundial, não modificou as
suas linhas de actividade, mas adoptou uma nova
filosofia de gestão e mais exigentes padrões de
qualidade.
No final do ano de 1989, a Securitas - Serviços e
Tecnologia de Segurança, SA aumenta o seu capital
social para 350 mil contos. E, no ano seguinte, é
distinguida como a melhor empresa no sector dos
serviços, pela revista Exame, merecendo o mesmo
prémio em cinco anos seguintes.
45 ANO S
Em 1976, passa a sociedade anónima, com a
designação de Securitas - Vigilância e Alarmes,
SARL. Nesse ano, inaugura uma Filial em Palmela,
posteriormente transferida para Setúbal. Segue-se a
abertura de outras Filiais um pouco por todo o território nacional, como resposta ao grande aumento da
procura, devido à situação de instabilidade social que
se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974.
Em 1993, adquire novas instalações para a Filial do
Porto, que, entre muitas vantagens, passa a dispor
de um amplo Centro de Formação.
A 23 de Março de 1994, adquire a Ronda, empresa
de segurança que secundava a Securitas no ranking
nacional, com cerca de 2.200 Colaboradores. A
EDIÇÃO COMEMORATIVA
19
Especialização e Segmentação
Em 2003, dá-se início a uma maior especialização
e segmentação na prestação de Serviços, o que
implica uma Formação específica para os diferentes
segmentos de mercado servidos pela Empresa. Este
passa a ser um factor diferenciador em relação à
concorrência, sendo as soluções apresentadas pela
Securitas desenhadas de acordo com necessidades
específicas de segurança.
Estratégia de Expansão
45 ANO S
Em 1996, a Securitas adquire a Sonasa e a Sotecnasa, empresas com um significativo volume de negócios e um total de 1.800 Colaboradores. Em 1998,
realiza a aquisição da Activa e, no ano seguinte, da
Sonasa MA (Madeira e Açores). E, em 1999, procede à incorporação da Pinkerton, por via da aquisição
efectuada nos E.U.A., por parte do Grupo Securitas.
Desta forma, o número de Colaboradores da Securitas em Portugal passou a ser de cerca de 6.500,
ficando a sua liderança reforçada nas três áreas de
negócio, de então: Vigilância Humana, Segurança
Electrónica, Transporte e Tratamento de Valores.
Sistema de Gestão da Qualidade e Certificação Ambiental
Em 2007, foram criados, a nível europeu, Centros de
Competência para o desenvolvimento do processo
de segmentação, Centros de I&D tecnológicos vocacionados para o suporte à actividade dos Vigilantes,
e uma Direcção Europeia de Recursos Humanos com
o objectivo de aprofundar os processos de selecção,
recrutamento, formação e avaliação dos Colaboradores.
Com base na sua Política da Qualidade, em 2001,
a Securitas obteve a certificação do Sistema de
Garantia da Qualidade para a área da Vigilância,
em conformidade com a norma NP EN ISO 9002,
conferida pela APCER - Associação Portuguesa de
Certificação.
Em 2002, promove a transição do Sistema de
Garantia da Qualidade para um Sistema de Gestão
da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO
9001:2000, e a sua extensão a nível nacional.
A Obtenção da Certificação Ambiental (NP EN ISO
14001:2004) da Securitas Portugal teve lugar em
2009. A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a obter esta certificação.
4 5 ANOS
Securitas reforçou assim a sua liderança em Portugal,
aumentou a sua carteira de Clientes e, pelo processo
de incorporação, passou a ter um total de aproximadamente 5.000 Colaboradores, continuando a ser
uma das maiores empresas geradoras de emprego
em Portugal.
O Grupo lança, em 2008, o novo site a nível Internacional e local de cada subsidiária.(www.securitas.
com / www.securitas.pt).
A contratação da Securitas para prestar serviços de
segurança na Expo’98 constitui um bom exemplo da
sua capacidade de resposta. Tratou-se de uma operação que envolveu cerca de 300 Vigilantes, falando
várias línguas, e dispondo de diversos equipamentos
de apoio, 24 horas por dia.
João Violante (à esquerda), Administrador-Delegado, na altura da assinatura do contrato para a construção da actual sede da Securitas,
localizada na Rua Rodrigues Lobo, Linda-a-Velha
20
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
21
45 ANOS
O Primeiro Colaborador
da Securitas
No âmbito da comemoração dos 45 anos, falámos com João Vasco Jorge da Silva, que foi o primeiro Colaborador da Securitas em Portugal, quando a Securitas AB decidiu aqui iniciar actividade, em 1966, sendo
pioneira na oferta de serviços de Vigilância no nosso País.
Em 2010, o volume de negócios de 115 milhões
euros, corresponde a 23% de market-share nos Serviços de Vigilância em Portugal. A Securitas mantém
desde sempre, a liderança de mercado nos serviços
de Vigilância.
Projecto Sunflower
A Securitas, Serviços e Tecnologia de Segurança, S.A. procedeu à cisão das suas Unidades de
Negócio de sistemas de alarme e de transporte
e tratamento de valores, com efeitos a partir
de 1 Janeiro de 2003 e 1 de Janeiro de 2004,
respectivamente. Esta cisão deu origem a duas
novas empresas totalmente independentes –
Niscayah (Sistemas) e Loomis (Transporte de
Valores). Este processo integrou o Projecto
Sunflower, definido internacionalmente pela
empresa-mãe, Securitas AB.
Nova Sede
45 ANO S
Da Av. Infante Santo, a sede da Securitas passou para
o Calvário e, subsequentemente, para o Restelo, e de
1985 a 2001 para Linda-a-Velha. Planeado desde
1997, no ano de 2001, foi inaugurado o Edifício
Securitas pelo então Presidente do Grupo Securitas a
nível mundial, Thomas Berglund. A actual sede, construída de raiz, com 21.000 metros quadrados de área
total, está localizada também em Linda-a-Velha.
A Securitas em Portugal possui nove Filiais, estando
presente no Porto, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal,
Portimão, Faro, Funchal e Ponta Delgada.
22
SECURITAS PORTUGAL
Actualmente com uns formidáveis 84 anos,
cheios de lucidez e vigor, recebeu-nos na sua
casa em Lisboa, onde partilhou memórias
preciosas da vida da Securitas. Reproduzimos a
conversa que tivemos com este ex-responsável
da Securitas.
Securitas Portugal - Como foi contratado? Qual
o primeiro nome da empresa em Portugal? Com
quantos Colaboradores começou a actividade?
O convite do Eng.º Engberg foi para mim um desafio
e uma boa alternativa em relação ao meu trabalho
em África.
Aceitei, e o Sr. Böwarolein, que viria a ser o primeiro
Director-Geral da Custódia, foi o homem que me
ensinou a trabalhar em Vigilância Interna, ao nível
da segurança dentro de instalações. Foi um mestre
Jorge da Silva - Na altura estava em Lisboa, prestes
a regressar a África, pois trabalhava na Diamang
como prospector de diamantes, mas eu não queria
voltar por causa do terrorismo, temia pelos meus
filhos que tinham então oito e 13 anos, apesar de
ir passar a ocupar o lugar de Chefe da Secção de
Prospecção.
Acontece que um dia, quando fui a casa do Dr.
Danilo Barreiros, advogado, ele estava com o Eng.º
Engberg, que tinha vindo expressamente da Suécia
para fundar a empresa Securitas em Portugal. Ouviu
atentamente a conversa sobre a minha situação e
convidou-me para trabalhar na então “A Custódia”,
designação que foi dada à empresa de segurança
recém criada em Lisboa, pois o Dr. Danilo Barreiros
não conseguiu registar a empresa com o nome de
Securitas, porque havia já uma com essa denominação no Porto, mas que nada tinha a ver com a
actividade da segurança.
Reproduzimos aqui correspondência que nos foi enviada por
Clientes, com o objectivo de louvar e agradecer a prestação de
serviços de elevada qualidade. São testemunho de um desemJoão Vasco Jorge da Silva, primeiro Colaborador da Securitas em
penho de excelência
por parte de Colaboradores da Securitas,
Portugal
os quais merecem igualmente o nosso apreço por representa-
EDIÇÃO COMEMORATIVA
23
Depois de eu ter praticado tudo o que me ensinou,
contratou um vendedor, o José Ferreira, que era um
excelente comercial, e seguidamente o primeiro Vigilante para estagiar comigo, a fim de poder trabalhar
no Serviço de Vigilância por Rondas.
45 ANO S
Estive a prepará-lo para ter a certeza que ia desempenhar bem as suas funções. Quando lhe foi destinado o primeiro serviço, tivemos de comprar uma bicicleta para se deslocar, pois não havia dinheiro para
comprar motorizadas. Foi encomendada a sua farda
e o distintivo à Suécia. Esta primeira farda teve de
ser adaptada, porque os suecos eram muito maiores
que os portugueses. Depois o meu alfaiate passou a
fazê-las localmente. As chaves e relógios de controlo
também as encomendávamos à Suécia. As chaves
de controlo encaixavam no relógio e marcavam a
hora e minuto em que o Vigilante passava por cada
local, na sua ronda.
SP - Quais os primeiros Clientes da Securitas em
Portugal na Vigilância e nas Rondas? Como se
tornaram Clientes?
JS – Seguiu-se a Shell. Fui com o Sr. Böwarolein à
sua sede na Av. da Liberdade. O Chefe de Segurança primeiramente disse não precisar dos nossos
serviços. Decidimos provar-lhe que podíamos entrar
facilmente no edifício. O Sr. Böwarolein media mais
de um metro e oitenta e vimos que eu o podia ajudar
a subir o muro das traseiras que tinha pouco mais
de quatro metros de altura. Assim lá entrámos no
edifício Sede da Shell, e calmamente fomos ter com
o Chefe de Segurança. Ele ficou muito espantado e
pouco depois aquela empresa passou a ser nossa
Cliente, o primeiro de Vigilância Estática.
Além do edifício da sede, a Shell também nos contratou para as suas instalações em Cabo Ruivo, onde
tinha os depósitos de combustíveis. Era um serviço
muito exigente, os Vigilantes tinham de usar lanternas especiais para evitar qualquer risco de incêndio.
Tivemos também a Mobil Oil em Cabo Ruivo. As
instalações de ambas as empresas eram enormes,
constituindo para nós uma imensa responsabilidade.
Colocámos ali Vigilantes muito bem preparados e eu
ia lá muitas vezes para controlar o serviço. Ficámos
também encarregues da segurança das instalações
45 ANO S
fantástico, um óptimo professor, trouxe slides para
exemplificar como devia executar o trabalho, como
fazer uma planificação, o que exigia um grande rigor,
pois, quer para o Serviço de Rondas quer para a
Vigilância Estática, cada instalação era percorrida ao
pormenor.
Levei o Vigilante ao primeiro Cliente, a Tipografia
Freitas Brito, que ficava na Baixa. Previamente, eu
tinha lá estado sozinho para poder efectuar a planificação das rondas. Fizemos, então, juntos uma volta
de reconhecimento e montei as chaves de controlo,
distribuindo-as pelas instalações em pontos estratégicos, junto de janelas, zonas de perigo de incêndio,
etc., para o Vigilante accionar em cada ronda.
E assim começou a Custódia a trabalhar em Portugal.
Jorge Silva, ladeado por Jörgen Philip-Sörensen (à sua esquerda) e por Kaj Engberg.
24
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
25
SP - Como se deu a expansão da Securitas a nível
nacional, nessa altura?
45 ANO S
JS - Através de vendedores, entre eles recordo-me
bem do Jorge Moedas. Além dos Clientes de Lisboa,
conseguimos um em Palmela e depois começámos a
expansão por todo o país. Além da primeira filial em
Palmela, foi criada a Filial de Faro, a seguir a do Porto,
Viana do Castelo, Madeira, entre outras, e finalmente
a dos Açores.
26
Na altura, tínhamos também o Serviço de Transporte
da Valores e uma Central de Controlo.
SP - Actualmente, a Securitas em Portugal tem
6.500 Colaboradores e milhares de Clientes. Os
serviços de Segurança Privada serão sempre
necessários, na sua óptica?
JS - São e serão sempre muito necessários.
SP - Conte-nos algum episódio que tenha sido
mais marcante / interessante no seu percurso na
Securitas?
“O terceiro Director-Geral da Custódia, Sr. Niels Markusson, perguntava-me se eu era a primeira ou a segunda mulher, pelo tempo que o meu marido dedicava à Securitas.” – confidenciou Maria Helena Cochat
Sabrosa Jorge da Silva. “Às vezes ia fazer inspecções às duas e quatro horas da manhã.”
JS – Estive a fazer uma auditoria em Las Palmas e
Tenerife, no ano de 1980 a 1981, durante quase
um ano, para melhorar a gestão das Filiais das Ilhas
Canárias.
“Foi uma vida de dedicação e paixão pela Securitas.” - atalhou Jorge da Silva. “Só trabalhei para duas
empresas, a Diamang e a Securitas. Cheguei a fazer desenhos de vedações e de Casas da Guarda para os
Clientes, para melhor os servir.”
SP - Qual foi o seu percurso na Securitas Portugal?
Ali a legislação exigia que os Vigilantes do Grupo
4-Securitas andassem armados. Tinham carreira
de tiro e eram obrigados a apresentar as armas na
polícia e justificar cada munição utilizada.
JS - Comecei com a função de Inspector. Entretanto,
exerci outros cargos, nomeadamente o de Chefe de
Departamento de Compras. Fui nomeado Director de
Serviços, quando tinha o cargo de Chefe do Departamento Técnico e de Planeamento. Acabei como
Auditor, até ao fim da minha carreira. Reformei-me
depois de 27 anos de serviço.
Também foi importante para mim uma formação que
fiz em Inglaterra. E o facto de ter recebido muitos
louvores, por parte dos Directores Gerais. Um louvor
que me tocou especialmente, foi o do Chefe da Filial
de Faro, que era oficial da marinha e a quem ajudei
na sua formação, e que me escreveu palavras que
muito me sensibilizaram.
SECURITAS PORTUGAL
Primeira ou Segunda?
E contou-nos que nasceu em Macau, filho de pais portugueses que também lá nasceram. O seu avô tinha
ali uma farmácia e, por essa razão, frequentou o curso superior de Farmácia, mas abandonou-o quando o
avô faleceu. Veio então para Portugal e foi oficial miliciano, altura em que conheceu a rapariga com quem
viria a casar.
“Eu era um boémio, gostava era de paródia e de tocar piano, o que ainda faço todos os dias, mas desde
que conheci a Maria Helena fiquei um santinho.” – comentou Jorge da Silva. “Foi amor à primeira vista,
percebi de imediato que ela seria a minha mulher. Fazemos 59 anos de casados no próximo mês de
Novembro.”
45 ANO S
da Mobil Oil no Chiado. A IBM, a Lisnave, a General
Motors, a TAP foram outros dos nossos primeiros
Clientes.
O casal, dos seus dois filhos, tem quatro netos e já duas bisnetas.
“Somos todos muito unidos.” - referiu. “O nosso segredo é muito amor. Tenho uma mulher extraordinária, graças a Deus. Se, por vezes, a vejo um bocadinho triste, por qualquer motivo, toco piano para ela, e
componho na ocasião, para a alegrar.”
EDIÇÃO COMEMORATIVA
27
45 ANOS
40 Anos ao Serviço da Securitas
Falámos também com dois dos Colaboradores no activo com mais antiguidade na Securitas. São eles o
Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos e o Vigilante João Rodrigues Gonçalves, ambos com 40 anos de
serviço.
Securitas Portugal - Conte-nos como entrou para
a Securitas, e onde era então a Sede da Empresa?
Como era a Securitas em 1971? Quantos Funcionários tinha?
JVR - Eu tinha outro emprego, no qual dispunha de
tempo e liberdade para arranjar um suplementar.
Vi no jornal um anúncio da Custódia, empresa que
deu origem à Securitas Portugal, e inscrevi-me para
trabalhar em part-time. Passados dois ou três dias,
comecei a desempenhar funções como Vigilante.
A sede era nessa altura na Av. Infante Santo. O Director e simultaneamente Inspector era Seiça Fernandes. Em 1971, além dele, havia um Escalador e dois
Administrativos.
SP - Como era o serviço que prestava nessa
altura? Quais os principais Clientes onde desempenhou funções, durante estes 40 anos?
Fiz o relatório e entreguei-o ao meu Inspector e
recebi um louvor por esse motivo. Mais tarde, fui
promovido a Vigilante-Chefe.
JVR - As boas ideias dos nossos Responsáveis,
acompanhadas da nova tecnologia e as habilitações
literárias dos novos Colaboradores da Securitas,
levaram a que a nossa empresa seja pioneira no
mercado.
O Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos, que vai
terminar as funções a seguir às suas férias de Verão,
falou-nos dos seus planos para a reforma: para já
descansar, ora em Lisboa, ora na província.
Claro que hoje o grau de exigência é maior, mas a
pontualidade, assiduidade e respeito sempre foram
exigências da Securitas. Desde que sigamos as normas da Securitas, não há Cliente nenhum que possa
apontar qualquer coisa ao nosso desempenho.
SP - Como vê a necessidade de segurança, no
futuro?
JVR - O serviço era igual ao que estou a prestar, só
que agora é mais estruturado e o apoio é melhor e
mais rápido. E também temos outras ferramentas
que nos permitem ser mais eficientes.
JVR - A nível geral do país, acho que era preciso
haver melhores condições sociais, para que não seja
necessária mais segurança. A situação actual está
complicada.
Primeiramente, fui desempenhar funções para a
Datsun, nos Olivais, em Lisboa, e depois para a TAP,
onde estive 14 anos. Actualmente e há 17 anos
exerço o meu cargo no Colégio S. João de Brito,
onde circulam diariamente 2.200 alunos, e se contarmos com professores e pais são mais de 3.000
pessoas.
SP - Algum episódio de que se lembre e que
marcou a sua carreira pela positiva?
45 ANO S
Joaquim Vinagre Ramos
SP - Como evoluiu o serviço de Vigilância, ao
longo destes anos? Que grau de exigência existe
actualmente, em comparação com essa altura?
JVR - Na TAP, coordenei um plano para apanhar um
indivíduo que estava envolvido em actos ilícitos. Ele
ofereceu-me uma quantia relativamente elevada
para não chamar a Guarda Fiscal, que eu recusei
aceitar.
Vigilante Chefe Joaquim Vinagre Ramos
28
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
29
SP – Como foi admitido na Securitas?
45 ANO S
JRG – Preenchi uma ficha de inscrição e passados
uns dias chamaram-me para uma entrevista com o
Sr. Revés, que era Chefe de Brigada, na Av. Infante
Santo, onde a Custódia tinha a sede. Acabei por ficar,
ensinaram-me como desempenhar as minhas funções, e fui trabalhar para a fábrica da Ucal, em Loures.
SP – Quais as funções que lhe foram então atribuídas? Em que Clientes tem prestado serviço,
nestes 40 anos?
que não pagam impostos e acontece até falharem
com o pagamento aos seus Colaboradores. Desta
forma, podem apresentar custos mais baixos, mas
obviamente não podem oferecer a mesma qualidade
de serviço. No fundo quem é prejudicado é quem
cumpre.
JRG - O meu serviço era e é basicamente de controlo
de pessoas e mercadorias, que circulam nas instalações dos nossos Clientes.
Tanta concorrência num país tão pequeno. Devia
haver fiscalização, que não permitisse tais incumprimentos.
Estive na UCAL, de 1971 a 1973. Seguidamente
trabalhei na TAP, de 1973 a 1976. Depois fui para
os TLP, de 1976 até 2004. Em 2004, passei para o
Hospital S. Francisco Xavier.
A Securitas nunca falhou os seus cumpromissos, é
de louvar.
Em Fevereiro de 2005 fui operado ao coração, estive
quase dois anos com baixa. Quando voltei ao serviço
fui trabalhar para o Centro de Saúde de Massamá,
onde permaneci cerca de três meses e depois vim
para o MNE – Ministério dos Negócios Estrangeiros,
onde me mantenho desde Junho de 2008.
SP - Quais as principais alterações que tem constatado no mercado da Segurança Privada?
JRG - O serviço da segurança, em termos de controlo de pessoas e mercadorias, não se modificou
substancialmente. As novas tecnologias é que vieram
ajudar muito.
Um dos problemas do mercado é a concorrência
desleal que existe entre as empresas. Há muitas
30
Vigilante João Rodrigues Gonçalves
SECURITAS PORTUGAL
SP – Qual a sua opinião quanto à evolução das
necessidades de segurança?
JRG - Na minha opinião, a segurança é cada vez
mais necessária. Quanto mais crise houver, mais dificuldades haverá e consequentemente o aumento de
intrusões, roubos e outros atentados à propriedade.
SP - Que pensa deste segundo Inquérito de Satisfação, promovido pela Securitas junto dos seus
Colaboradores?
JRG - Penso que é útil para que se façam algumas
alterações para melhor.
O Vigilante João Rodrigues Gonçalves, apesar de ter
40 anos de serviço, dado que fez há pouco 62 anos,
para ter a reforma completa, segundo a lei vigente,
terá de esperar pelos 65 anos.
Vigilância
Especializada
João Rodrigues Gonçalves
Por ocasião da celebração dos 45 anos
da Securitas em Portugal, trocámos
impressões com alguns dos principais
Clientes da Empresa
C L I ENTE S
Câmara Municipal de Lisboa
Securitas Portugal - Qual a importância dos serviços prestados pela Securitas, no contexto geral
do regular funcionamento dos Edifícios Municipais e dos serviços prestados ao Munícipe?
Dr. António Costa - A Securitas é um dos prestadores de serviços na área da vigilância e segurança
que desde há vários anos trabalha com a Câmara
Municipal de Lisboa neste domínio, assegurando esta
função em mais de metade dos equipamentos municipais que funcionam com este tipo de solução.
AC - Gerir uma autarquia como a Câmara de Lisboa,
a maior do país, é um desafio permanente, ao qual
respondemos com a preocupação de corresponder às necessidades da população que aqui vive e
trabalha. É por isso que consideramos fundamental
o papel da cidadania activa e da participação. Nesse
sentido, introduzimos na nossa gestão formas de
SP - Qual a relevância dos serviços de segurança
privada dentro da rede de segurança do Município, como complemento à actuação das Autoridades Públicas e Municipais? A Securitas tem
demonstrado capacidade de resposta na colaboração prestada a essas Autoridades?
auscultação da população, como as reuniões descentralizadas. Desta maneira, freguesia a freguesia, o
executivo, uma vez por mês, vai ouvir mais de perto
o que os cidadãos têm para dizer sobre as zonas da
cidade onde vivem. Lisboa foi também a primeira
cidade do País que, com o seu Orçamento Participativo (OP), institui pela primeira vez a possibilidade de
decisão directa por parte da população sobre uma
parcela de 5 milhões de euros do Orçamento Municipal. Com o OP de Lisboa, as pessoas propõem, as
pessoas votam e a Câmara Municipal faz.
SP - No contexto da Globalização, as grandes cidades parecem desempenhar cada vez mais uma
função primordial como pólos de desenvolvimento económico, social, cultural e de atracção turística. Como a Globalização influencia o potencial
de acção das cidades? Será que as cidades irão
perder a capacidade de mudar os seus destinos
ou, pelo contrário, têm novas oportunidades num
contexto global-local? Qual a sua visão do papel
reservado a Lisboa, neste contexto?
AC - A segurança das pessoas que trabalham connosco é uma das preocupações centrais da CML,
mas também a segurança dos utentes dos equipamentos municipais. A quantidade e dispersão dos
edifícios, equipamentos e espaços dificulta a utilização em exclusivo de meios próprios. Essa foi a razão
que determinou a contratação de serviços profissionalizados de segurança e vigilância
AC - As cidades tendem a assumir cada vez maior
importância no contexto global, até porque mais
de metade da população mundial já vive em meio
urbano. Lisboa não foge à regra. A capital portuguesa
é, pela sua localização geográfica e pela sua representatividade, uma plataforma incontornável na vida
do país.
SP - Gerir uma Câmara Municipal com a dimensão
da C.M. Lisboa não será tarefa fácil, envolvendo
uma enorme responsabilidade. Quer elaborar
um pouco sobre a realidade do dia-a-dia dessa
gestão?
Da nossa parte desde que estamos à frente da
equipa responsável pela gestão do município de
Lisboa temos procurado pôr em prática, através
do programa que foi sufragado pelos lisboetas, o
seguinte: queremos que Lisboa seja uma cidade
das pessoas, onde a cultura, a criação e o património são valores estruturantes, não apenas porque
garantem o direito à identidade e à memória, mas
porque são factores de mudança e futuro. A cidade
das pessoas é solidária e inclusiva, integra e qualifica
todos os seus habitantes, valoriza as diferenças e
acolhe as diversidades culturais, étnicas e sexuais e
incentiva a liberdade de escolha dos modos de vida.
Uma cidade activa e saudável, que permite a todos
fruir espaços de qualidade e condições naturais
particulares. O nosso objectivo é criar condições
para re-habitar Lisboa, requalificando, reabilitando
e reocupando os edifícios degradados e devolutos,
dignificando o espaço público, dinamizando o comércio e as actividades locais, promovendo o acesso
à habitação condigna das diferentes camadas sociais
e geracionais.
CLIENT E S
Para esta edição especial do 45.º aniversário da Securitas em Portugal, quisemos saber a opinião do Dr.
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), sobre os serviços de Vigilância Especializada prestados pela Securitas em equipamentos municipais.
O primeiro presidente da Câmara de
Lisboa foi Brás Costa Lima, em 1822.
O Concelho de Lisboa abrange uma área
de 84 Km2.
A zona da Grande Lisboa ocupa cerca de
2.750km2 e tem 2,1 milhões de pessoas.
Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
32
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
33
Na Região Norte, pedimos ao Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da Câmara
Municipal do Porto (CMP) que fizesse uma apreciação da prestação de serviços de Vigilância Especializada da Securitas ao Município Portuense.
todos os dias e que, a par com outros serviços prestados, projecta a sua imagem como uma das empresas
mais relevantes no universo da segurança privada.
Securitas Portugal - A Securitas presta serviços
de segurança num leque alargado de instalações
da Câmara Municipal do Porto, nomeadamente
nos Paços do Concelho, Museus, Jardins, Parques
de Estacionamento, Parque da Cidade e Cemitérios. Como avalia os serviços prestados pela
Securitas?
SP - As cidades são centros fulcrais de crescimento económico. Isto requer uma visão e um
pensamento estratégico em relação ao desenvolvimento urbano, suportados por planos financeiros e programas de investimento que possam
resultar em mais-valias concretas para o dia-a-dia
do cidadão comum. Como encara este desafio de
“desenhar, implementar, concretizar” as várias
componentes do desenvolvimento de uma cidade
como o Porto?
Dr. Manuel de Novaes Cabral - O serviço prestado
pela Securitas abrange dois universos distintos: serviços de vigilância e serviços de portaria. A execução
do contrato de prestação de serviços de segurança
tem sido feita de forma sustentada e acompanhada. Mensalmente, a Securitas fornece um relatório
de segurança que permite ao Município avaliar as
ameaças e perspectivar novas formas de intervenção.
Consideramos que a Securitas presta um serviço de
qualidade, com profissionalismo.
sempre alicerçada na procura de bem-estar individual
e colectivo. O trabalho prestado pela Securitas ao
Município tem dois clientes distintos: o munícipe,
que usufrui das instalações municipais em segurança e tranquilidade, e os colaboradores da CMP, que
podem desenvolver a sua actividade profissional sem
constrangimentos de ordem externa. A preservação
do património municipal assume, por outro lado, um
dos papéis mais relevantes que a Securitas promove
MNC - A gestão de uma cidade faz-se com rigor em
relação ao dinheiro que é de todos. Por isso, temos
vindo a implementar medidas de rigor orçamental
que nos têm permitido investir em algumas áreas
que consideramos prioritárias. Desde 2002 que a
Câmara Municipal do Porto tem vindo a implementar
projectos conducentes a uma maior coesão social
na cidade, com um investimento avultado na requalificação dos bairros municipais. Uma outra área que
merece especial atenção é a mobilidade. Actualmente, e face à crise em que vivemos, promovemos um
dos principais activos da cidade: o Turismo. A procura
tem vindo a aumentar exponencialmente. Para dar
uma melhor resposta a quem nos procura, decidimos avançar com a implementação de um portal do
turismo. Em www.visitporto.travel, o turista encontra
resposta e ideias para melhor conhecer a cidade do
Porto.
SP - Os serviços de segurança são reconhecidos
como uma mais-valia para o regular funcionamento da actividade Camarária? Em que medida o
Munícipe sai também beneficiado?
MNC - O paradigma securitário contemporâneo projecta as necessidades, não só nas forças e serviços
de segurança, mas também no próprio cidadão. Falar
de segurança é falar de atitudes individuais, naquilo
que fazemos e que pode alterar a nossa qualidade de
vida. Mas, por vezes, a atitude individual é insuficiente para atingir um ponto de equilíbrio entre as
necessidades individuais/colectivas e as ameaças. A
privatização da segurança atravessou séculos e foi
SP - A capacidade de inovar e de dar resposta às
mudanças económicas e sociais de uma grande
cidade, é um factor essencial para o sucesso de
uma Autarquia como entidade gestora. Questões
como a gestão de recursos escassos (como é o
caso da água), a melhoria da rede de transportes
públicos, o meio ambiente e a sustentabilidade,
a segurança, a perspectiva de oportunidades
económicas, são apenas alguns dos desafios
que uma cidade enfrenta. Como lida a Câmara
Municipal do Porto com a exigência a que estas
matérias obrigam?
MNC - Sobretudo com enorme rigor, em particular
no que respeita às questões orçamentais. Só assim,
por exemplo, e depois de alterações profundas no
seu organigrama, é que a Águas do Porto foi considerada, este ano, como a melhor empresa municipal
do país. O trabalho desenvolvido permitiu, desde
2010, que as praias do Porto tenham todas elas
bandeiras azuis.
Em conclusão, só é possível desenvolver o trabalho
que temos vindo a realizar com planeamento estratégico, grande capacidade de organização e com
equipas motivadas.
Em 1957, os Serviços Camarários são
instalados no edifício dos Paços do Concelho.
Símbolos da Câmara Municipal do Porto:
Armas, Selo, Bandeiras e Chaves.
CLIENT E S
C L I ENTE S
Câmara Municipal do Porto
O Porto é um município com 41,66 km²
de área, tendo uma população de 210558
habitantes (2009). A grande área metropolitana tem cerca de 1,4 milhões de habitantes.
É conhecida como a Cidade Invicta e deu
o nome a Portugal (c. 200 a.C.), quando se
designava de Portus Cale, vindo mais tarde a
tornar-se a capital do Condado Portucalense.
Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da
Câmara Municipal do Porto
34
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
35
C L I ENTE S
Sociedade Central de Cervejas
A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) é Cliente da Securitas há 11 anos, numa parceria que
tem correspondido às expectativas, conforme nos referiu o Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão
Executiva da SCC.
Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC
Dr. Alberto da Ponte – Foi evoluindo no sentido do
aumento dos meios complementares de segurança,
em complemento ao sistema tradicional de Vigilantes. Esta evolução foi suportada por análises de
risco efectuadas pela equipa técnica da Securitas, em
articulação com os serviços que acompanham a área
na SCC.
SP - Como avalia a solução de segurança actualmente em vigor?
AP - Consideramos que a solução de segurança
actualmente em vigor responde às nossas necessidades actuais. Reconhecemos que a Securitas tem
procurado corresponder às expectativas da SCC, a
nível da melhor solução de segurança.
SP - Qual o balanço que faz da parceria que a Sociedade Central de Cervejas tem desenvolvido,
ao longo dos últimos 11 anos, com a Securitas?
AP – Já indiciámos o nosso nível de satisfação, mas
a melhor evidência é a manutenção desta relação ao
longo dos últimos 11 anos.
SP - Como descreveria a Securitas, numa palavra?
AP - Segurança!
SP - A Sociedade Central de Cervejas lidera o
mercado cervejeiro, tal como a Securitas lidera o
mercado da vigilância humana em Portugal. Como
vê a responsabilidade de ser líder de mercado?
AP - A SCC e a Cerveja Sagres lideram em Portugal
o mercado cervejeiro. Esta liderança, obtida após
cerca de 20 anos a ocupar a segunda posição do
ranking nacional, é o reconhecimento por parte dos
Consumidores do trabalho realizado, em resposta às
suas expectativas e necessidades. O nosso objectivo
é manter esta liderança, nomeadamente em tempos
de contracção de mercado, pelo que o desafio que se
nos apresenta é cada vez mais exigente. Contamos
com as nossas Marcas, Pessoas, Clientes e Parceiros
para o conseguirmos!
SP - Como têm decorrido os negócios da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em Portugal? E
no estrangeiro?
AP - A SCC manteve um crescimento sustentado
e rentável em 2010! As nossas vendas totalizaram
433 milhões de euros, com o IEC (Imposto Especial
sobre o Consumo) incluído.
36
SECURITAS PORTUGAL
A marca Sagres manteve a liderança, obtida em
2008, apesar do mercado Cervejeiro Nacional ter
decrescido 2,2% em volume. Os resultados globais
da SCC cresceram 8,7%, face a 2009.
O valor de vendas das Exportações aumentaram,
face a 2009, 42%, com especial enfoque para
Angola que teve uma variação positiva em volume,
de 58%.
A Cerveja Heineken obteve uma quota, em valor, de
1,2%, contra uma quota de 0,6% do ano anterior.
A Sociedade Central de Cervejas foi constituída em 1934.
Certificação Ambiental de acordo com a
norma NP EN ISO 14001.
Implementou em 2004, um Sistema de
Gestão da Inovação. Principais projectos
resultantes deste novo sistema: Sagres Zero,
Certificação Ambiental, Copo 100% degradável, Sagres Bohemia, Luso Fresh, Sagres a
3 graus, Formas Luso, Ritmo Luso, Central de
Cogeração, Garrafa Luso compactável.
CLIENT E S
Securitas Portugal - Como evoluiu a solução de
segurança que a Securitas disponibilizou inicialmente na Sociedade Central de Cervejas e
Bebidas?
Lidera o seu sector a nível Nacional, e
integra actualmente o Grupo Heineken.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
37
O Millenium bcp é Cliente da Securitas há 22 anos. Sobre esta parceira, falámos com o Dr. Vitor Monteiro,
Director Central de Segurança Física do Millennium bcp, que salientou a importância da segurança nesta
instituição.
Securitas Portugal - O Millennium bcp é Cliente
da Securitas desde 1989. A Securitas acompanhou, por assim dizer, o desenvolvimento e
crescimento do próprio Banco. Como classificaria
esta longa parceria de 22 anos?
Dr. Vítor Monteiro - A Securitas acompanhou sempre, ao longo dos anos, o crescimento do Millennium
bcp, adaptando-se e inovando na prestação de serviços, tendo sempre presente as contínuas e crescentes exigências do Banco e da legislação nacional, em
matéria de safety and security.
SP - A segurança de uma entidade Bancária,
como o Millennium bcp, obedece a requisitos
muito exigentes. Quais os factores que devem
caracterizar um Fornecedor de serviços de segurança, nesse contexto? A Securitas tem sabido
corresponder às expectativas do Millennium
bcp?
VM - As pessoas, o património, a informação e os
sistemas que lhes estão associados constituem activos de negócio importantes, fundamentais à existência a longo prazo do Millennium bcp. Os accionistas,
clientes, colaboradores, parceiros de negócio e entidades reguladoras, enquanto partes interessadas na
realização de objectivos operacionais e estratégicos,
confiam num nível elevado de segurança subjacente
aos processos de negócio. Assim, a protecção das
Pessoas, do Património, da Confidencialidade e
Integridade da informação constitui a grande prioridade da Segurança e dos programas que lhe estão
associados.
Neste sentido, o Fornecedor de serviços de segurança deve pautar-se pelas mesmas características que
distinguem o Banco e que são essenciais para todas
as empresas que trabalham connosco. Destas características devo salientar a importância de prestar
um serviço de excelência, suportado em formação
Dr. Victor Monteiro, Director Central de Segurança Física
do Millennium bcp
38
SECURITAS PORTUGAL
interna contínua para acompanhar as necessidades
do Cliente ao longo do tempo, e a disponibilidade
para prestar serviços novos, encontrar e propor soluções adequadas e monitorizar com atenção o serviço
prestado com o intuito de melhorar sempre. Para o
Banco, a confidencialidade também é primordial,
sendo um dos pilares da relação com os clientes,
por isso os nossos fornecedores – e particularmente
numa área sensível como é a segurança - também
têm de cumprir com os nossos padrões de sigilo,
tudo isto suportado nos princípios da ética e responsabilidade e respeito pelas pessoas e instituições.
A Securitas mantém elevados padrões de serviço,
prestando um serviço de qualidade, que tem correspondido às expectativas do Millennium bcp.
SP - Como descreveria a Securitas, em breves
palavras?
VM - A Securitas é uma Empresa líder a nível nacional e internacional na actividade de serviços de
segurança privada, com um testemunho histórico
de referência, que se destaca pelo profissionalismo,
qualidade, inovação e rigor.
SP - A concorrência no sector Bancário é enorme. Qual a estratégia do Millennium bcp, para se
manter intencionalmente diferente?
VM - O Millennium bcp é um Banco líder em Portugal, com operações importantes em mercados
internacionais, nomeadamente em Angola, Grécia,
Moçambique, Polónia e Roménia. A estratégia do
Banco está focada na prestação de um serviço de
excelência em todos estes mercados, com produtos
inovadores e seguindo uma lógica de acompanhamento dos nossos clientes ao longo da sua vida,
com soluções financeiras adequadas.
SP - Quais os factores críticos de sucesso, para o
contínuo desenvolvimento do Millennium bcp no
futuro?
VM - Temos de manter a nossa posição como líder
e como principal Banco inovador do país, servindo
os nossos clientes o melhor possível. Para isso, o
Millennium bcp está permanentemente a reforçar
a proximidade com os seus clientes, fortalecendo
a relação e procurando sempre soluções financeiras de acordo com as necessidades e desejos de
cada cliente, suportadas em processos de negócio
com elevados padrões de segurança que permitam
reforçar a confiança de todos os stakeholders no
Millennium bcp.
CL IE NT E S
C L I ENTE S
Millennium bcp
Em Junho de 1985, foi criado o Banco
Comercial Português, o primeiro banco comercial privado.
Tem uma das maiores redes de distribuição bancária do país, com 918 sucursais.
A Fundação Millennium bcp associa-se
regularmente a grandes causas, eventos e
projectos.
Presença Internacional na Polónia, Grécia,
Moçambique, Angola, Roménia e Suíça.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
39
C L I ENTE S
Multi Mall Management
A Securitas dispõe de um Centro de Competência Europeu, dedicado em exclusividade ao segmento Retail, mais especificamente aos Centros Comerciais.
Securitas Portugal - O Forum Aveiro, inaugurado
em 1998, foi o primeiro Centro Comercial, dos
actuais 12 geridos pela MMM no nosso país.
Tratando-se de um Centro Comercial, com uma
localização muito específica, em termos de tráfego pedonal, requer particulares cuidados nas
questões de segurança. A Securitas foi escolhida
nessa altura para prestar serviços no Forum Aveiro. Como correspondeu a Securitas aos desafios
que se colocaram?
ração e dinamização da cidade, antes um parque
de estacionamento desorganizado, era necessário
encontrar um parceiro qualificado que tivesse em
consideração vários aspectos na sua acção diária,
nomeadamente, o contacto com os Clientes e o
garante das estruturas per si, uma vez que os cuidados arquitectónicos são uma das nossas principais
preocupações. Por isso, temos obtido vários prémios,
como é o caso do Almada Forum, atribuídos pela
confederação internacional, o ICSC – International
Council of Shopping Centers (ICSC Full Design and
Development Award).
SP - Como avalia os serviços prestados pela Securitas em alguns dos principais Centros Comerciais geridos pela MMM, em Portugal?
Eng.º Matias Lopes - Nessa altura, a minha relação
de parceria com a Securitas já tinha cinco anos, pelas
funções que desempenhei no Cascais Shopping
antes de iniciar e arrancar com o projecto de Gestão
dentro da Multi. A colaboração conjunta, então estabelecida, permitiu-me saber que podia contar com a
Securitas.
ML - De muita qualidade. A paixão e o reconhecimento mútuo é o que assegura o sucesso. Trabalhamos com a Securitas e outra empresa do sector.
A Securitas é maioritária, já que faz a segurança do
nosso maior Centro, que é o Almada Forum.
Todo o know-how que foi transmitido pela minha
experiência, obtida no mercado de Centros Comerciais, foi a génese e o suporte base para a criação da
MMM em Portugal. Posteriormente e a partir dela,
foi prestada a formação, o treino, reporting e análise,
de Portugal para o resto da Europa dentro do Grupo
Multi.
SP - Qual o balanço que faz da parceria desenvolvida ao longo dos últimos 13 anos, entre a
Securitas e a MMM?
ML - A parceria entre a MMM e a Securitas que
começou no Forum Aveiro, inaugurado a 29 de
Setembro de 1998, demonstra que não é qualquer
empresa que consegue prestar serviços na área dos
Centros Comerciais. Os Vigilantes são “assistentes de
Quanto ao Fórum Aveiro, tratando-se de um Centro
Comercial urbano e sendo um produto de regene-
marketing” do Cliente, é mais um papel que, no seu
extremo, atinge a primeira linha de Public Relations
do Centro, além da questão obviamente da Segurança. Essa escola, essa educação e formação começou
quando estive no Cascais Shopping em 1991, no
momento em que decidi criar uma segurança própria, onde foram criados procedimentos, normas de
serviço, etc.. Todas as normas foram trabalhadas de
1991 a 1994. Foi então que abri concurso e considerei a Securitas a empresa certa para trabalhar connosco. A noção do Centro Comercial como produto
foi aí que surgiu. Todos os factores de qualidade do
produto são inovadores, a partir de então. É uma
dinâmica de marketing de produto, que foi aplicada
pela Multiplan / Sonae e que tem sido aprimorada
e adaptada até aos dias de hoje pelo mercado. Não
posso deixar de mencionar, de forma aficionada e
orgulhosa, que toda a minha formação se deveu ao
Dr. José Wilson Dias, na qualidade de Director Geral
do Cascais Shopping, visando transformar o Centro
Comercial numa zona de sucesso.
CL IE NT E S
Na Europa, a Securitas presta serviços em centenas de Centros Comerciais. Em Portugal, um dos nossos
principais Clientes nesta área, é a empresa Multi Mall Management (MMM), do Grupo Multi Corporation,
liderada pelo Eng.º António Matias Lopes, Fundador da MMM e que, executivamente, desempenha o cargo de Southern Europe Managing Director da MMM. Com ele trocámos impressões sobre os serviços que
prestamos a esta empresa internacional e sobre o desenvolvimento dos Centros Comerciais, em geral.
Neste modelo, o Vigilante é o sensor das situações
e o sustentáculo da credibilidade, sendo o interface
e o garante de uma rápida decisão para qualquer
questão que surja.
É uma noção nova, tem cerca de 25 anos. Trabalhamos com pessoas treinadas, que entregam delas
Eng.º Matias Lopes, Southern Europe Managing Director
e Fundador da MMM
40
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
41
todo o seu melhor e trabalham com paixão. Os primeiros Vigilantes a desempenhar funções nesta actividade e nestes moldes, perceberam que estavam
numa área nova, receberam formação especializada
da Securitas e puderam participar em eventos únicos,
que a própria função lhes permitiu. Hoje é quase banal, o que se fez em termos pioneiros há pouco mais
de duas décadas.
CLIENT E S
SP - Quais os factores essenciais para o sucesso
de um Centro Comercial, como entidade retalhista?
ML - Essencialmente a localização, a arquitectura,
qualidade do mix dos lojistas e uma Gestão qualificada e profissional. Isso só é possível através de
formação adequada, da estratégia de marketing, em
que a prestação de serviços é fundamental para o
sucesso do produto Centro Comercial. A gestão, a
inovação, a entrega, a qualidade do atendimento são
factores chave de sucesso. Os Centros Comerciais,
que funcionam em razão inversa ao caos urbano,
onde se juntam todos os elementos que resultam
em qualidade global, o que, por sua vez, permite
ter Clientes satisfeitos, que são Clientes fidelizados
e incrementados, são locais de conforto e oferta
comercial estruturada.
SP - Como têm decorrido os negócios da MMM
em Portugal? E na Europa? Qual a sua visão sobre
os desenvolvimentos futuros na Gestão dos Centros Comerciais?
ML - O nosso sucesso tem sido criado de uma forma
sustentada, assente na formação e na transparência
dos negócios para terceiros, apesar de, hoje em dia,
assistirmos a uma mudança de comportamentos e
de paradigma.
Nestes 13 anos temos registado uma consolidação
do nosso know-how, das práticas de gestão corrente
42
SECURITAS PORTUGAL
e estratégica, de forma que tenham um caminho
muito claro, proporcionando um retorno satisfatório
dos investimentos, quer por parte dos lojistas, quer
por parte dos accionistas.
Adaptação a novas contingências, abertura total a
novas tecnologias e intensificação de serviços para
a maximização da satisfação dos nossos Clientes
(utilizadores/visitantes, lojistas e accionistas) são a
base da continuidade do nosso negócio.
Gerimos em Portugal um total de 12 Centros
Comerciais, com um valor investido de 3 biliões de
euros, gerando anualmente cerca de 980 milhões de
euros de vendas para 86 milhões de visitantes dos
Centros, o que nos acarreta um grande comprometimento profissional.
Consequentemente, é também uma grande responsabilidade para as mais de 100 pessoas que
trabalham para a MMM em Portugal e para os 30
mil postos de trabalho indirectos gerados, nestes 13
anos, na actividade dos nossos Centros Comerciais.
A MMM está há 13 anos no mercado
português.
Neste período, originou mais de 30 mil
postos de trabalho indirectos.
A MMM actualmente gere 12 Centros
Comerciais: Almada Forum, Armazéns do
Chiado, Braga Retail Center, Espaço Guimarães, Forum Algarve, Forum Aveiro, Forum
Coimbra, Forum Madeira, Forum Montijo,
Forum Sintra, Forum Viseu, Parque Mondego.
C L I ENTE S
Brisa Auto-estradas
de Portugal S.A.
A Securitas presta serviços de Vigilância Especializada à Brisa Auto-estradas de Portugal S.A. há praticamente 15 anos. Trocámos impressões sobre esta prestação com Vítor Garcia Pereira, responsável pelas
Compras e Serviços Gerais, que tem a seu cargo a Segurança desta importante empresa nacional.
Securitas Portugal - A Brisa contratou os serviços da Securitas, pela primeira vez, em 1998, na
Região Centro. Desde então o relacionamento
entre as partes tem vindo a aumentar. Como tem
decorrido a parceria entre a Brisa e a Securitas?
ções. Os Vigilantes da Securitas, que são tratados
como se fossem da casa, integraram-se perfeitamente na equipa Brisa e estão sempre disponíveis
para ajudar em todas as ocasiões, numa postura de
partilha e entreajuda.
Vítor Garcia Pereira - Esta relação, de quase 15
anos, fala por si. Permitiu a ambas as empresas,
desde o primeiro dia e ao longo do tempo, evoluir
e superar os mais diversos desafios em conjunto. A
relação com a Securitas, sempre baseada na confiança mútua, tem-se mostrado frutífera a vários níveis,
nomeadamente na implementação de soluções adequadas às necessidades, quer ao nível da vigilância
humana, quer ao nível da vigilância electrónica.
SP - O que espera de um prestador de serviços
de Segurança Privada? A Securitas tem sabido
corresponder a essa expectativa? O que faz com
que a Securitas seja diferente?
VGP - Em duas palavras: confiança e eficácia. A
Securitas tem mostrado, ao longo destes anos e de
forma consistente, uma capacidade notável para
ultrapassar os desafios que a nossa Organização vai
lançando e, por consequência, as nossas expectativas. Como é natural, a questão segurança é uma
prioridade para a nossa Organização, seja ao nível
dos Colaboradores, dos Clientes e das instalações.
O que acaba por distinguir a Securitas, dos demais
players no mercado, é a capacidade de se superar
a si própria, mantendo o foco nas necessidades do
Cliente, com equipas preparadas para todas as situa-
Vitor Garcia Pereira, Responsável de Compras e Serviços Gerais
EDIÇÃO COMEMORATIVA
43
CLIE NTE S
SP - A Brisa Auto-estradas de Portugal S.A.,
como empresa líder nas infra-estruturas de transporte, tem sido responsável por “abrir Portugal,
de Norte a Sul, de Leste a Oeste”. Quais foram os
principais desafios que a Empresa ultrapassou
até chegar à situação actual, e qual o papel da
VIA VERDE no desenvolvimento da Brisa?
possivelmente, na Turquia, além dos Estados Unidos,
onde já temos uma concessão há alguns anos.
VGP - Ao longo de quase 40 anos de actividade, a
Brisa enfrentou inúmeros e diferentes desafios, mas
o maior foi o de contribuir para o desenvolvimento
de Portugal, através do financiamento, construção
e operação, com elevados níveis de serviço e de
eficiência, do sistema de auto-estradas que compõe
a sua concessão. A constante actualização e inovação dos nossos procedimentos, equipamentos e
sistemas é a nossa resposta a esse desafio. E a Via
Verde é, com certeza, um dos exemplos mais visíveis
de como a Brisa consegue conjugar a busca constante da eficiência económica e operacional, com o
objectivo de proporcionar níveis de serviço sempre
melhores.
VGP - Portugal tem hoje um sistema de infra-estruturas rodoviárias, para cuja construção e viabilização
a Brisa é, desde há muito, um contribuidor muito
importante. Não sendo o seu negócio a construção,
mas sim a operação, a Brisa vê as infra-estruturas
como um factor de desenvolvimento económico e
social, cujas principais mais-valias se obtêm ao longo
da respectiva vida útil, com um grande trabalho na
busca de novos ganhos de eficiência e de capacidade de serviço. A vocação da Brisa é ser um parceiro
para o desenvolvimento dos países onde opera.
SP - Como têm decorrido os negócios no estrangeiro? Quais os mercados mais promissores
para a expansão internacional da Brisa e quais os
desafios que se colocam nesse contexto?
VGP - A internacionalização da Brisa iniciou-se
em 2001, com a aquisição de uma posição como
accionista de referência da maior concessionária do
Brasil e da América Latina, a CCR - Companhia de
Concessões Rodoviárias, SA. Esta operação resultou
numa parceria bem sucedida com grandes empresas
brasileiras, e conclui-se com a venda muito vantajosa
da nossa posição, no ano passado. Actualmente, a
actividade internacional da Brisa está concentrada
em novas geografias, mais concretamente na Índia e,
SP - Como encara a Brisa o futuro e importância das auto-estradas como infra-estruturas de
transporte e desenvolvimento dos países, em
geral?
A Brisa foi fundada em 1972.
Tem uma capitalização bolsista na ordem
dos 3.000 milhões de euros e as suas acções
são cotadas na Euronext Lisboa, onde integra
o seu principal índice, o PSI-20.
Principal área de negócio desenvolvida
pela Brisa é a operação e a exploração de
auto-estradas com portagem.
A expansão internacional da Brisa
iniciou-se em três grandes áreas geográficas:
América do Norte, América Latina e Europa
Central e de Leste.
C L I ENTE S
Instituto Politécnico de Lisboa
O Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) tem uma Solução Integrada de Segurança da Securitas em vários
dos seus Estabelecimentos de Ensino. Conversámos com o Dr. António Marques, Administrador do IPL,
sobre esta solução e sobre a parceria com a Securitas.
Securitas Portugal - O IPL é Cliente da Securitas
num conjunto de Instituições de Ensino Superior,
onde foram implementadas soluções de Segurança Integrada, que compreendem serviços de
Vigilância Especializada, Vigilância Mobile, bem
como sistemas de CCTV, Controlo de Acessos,
Incêndio e Intrusão. Porque foi a Securitas seleccionada para a segurança destas Instituições? E
qual a sua apreciação relativamente às soluções
de Segurança Integrada?
SP - Como avalia a parceria que existe entre o IPL
e a Securitas?
AM - Tem corrido bem. A solução encontrada tem
conseguido atingir os objectivos estabelecidos à
partida. Tem havido uma boa parceria, uma resposta
eficaz às nossas necessidades. Há flexibilidade por
Dr. António Marques - A Securitas foi candidata
e seleccionada na maioria dos lotes disponíveis,
cada lote corresponde a uma unidade orgânica. Foi
escolhida por preencher a maioria dos requisitos
no conjunto dos lotes a concurso, por oferecer a
proposta mais vantajosa.
A solução apresentada foi de encontro ao que o IPL
pretendia. Não queríamos repetir a solução anterior
mais clássica apoiada no factor humano, o Vigilante
formal num posto. A actual, apresentada pela Securitas, em conjugação com segurança electrónica, é
muito mais vantajosa. Os próprios sistemas electrónicos são por si dissuasores.
Nos Campus tinham vindo a ocorrer vários assaltos.
Após a implementação dos sistemas não registámos
nenhuma ocorrência do tipo. É a solução mais eficaz
e adequada.
Dr. António Marques, Administrador do IPL
44
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
45
SP - O IPL é uma referência no Ensino Superior
Português. Como alcançou este estatuto e quais
as áreas educativas privilegiadas?
instituição, de referência a nível do país. A Escola de
Tecnologias da Saúde, também herdeira da antiga
Escola de Serviços de Saúde.
SP - Como descreveria a Securitas, em breves
palavras?
AM - O IPL está bem colocado no ranking nacional
das instituições de ensino superior. Temos ficado
nos três primeiros lugares das opções dos alunos na
altura da candidatura. Registamos uma das maiores
percentagens de opção de candidatos como primeira
opção, isto quer dizer que muitos candidatos vêm
por opção própria, não é uma opção residual. Os
alunos que vêm para aqui reconhecem a qualidade da nossa instituição. Concorremos com mais
outras quatro universidades públicas e outras tantas
privadas. O caminho para chegar aqui traduz-se num
grande apoio às nossas escolas. O IPL é reconhecido
pelos seus estabelecimentos de ensino: as antigas
escolas do Conservatório Nacional, a Escola Superior
de Teatro e Cinema, a Escola Superior de Música
de Lisboa e a Escola Superior de Dança. Sempre
tiveram muito prestígio. Temos outro conjunto de
escolas também de valor relevante: Escola Superior
de Educação, antiga escola do Magistério Primário;
o ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa,
herdeiro do antigo Instituto Industrial de Lisboa,
numa primeira fase de formação intermédia e posteriormente de nível superior, que trilhou um caminho
de relevo de implantação no ensino superior. Falo
também no ISCAL - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, também herdeiro,
com maior antiguidade, da famosa Aula do Comércio
criada pelo Marquês de Pombal, também de formação intermédia e depois superior. Uma grande
A Escola Superior de Comunicação é a única filha
directa do IPL, está numa fase de grande pujança
pela sua juventude, dinamismo e soluções sempre
avançadas. A nível dos Estudos Virtuais, foi a primeira
a ter formação deste tipo em Portugal. O nosso
objectivo é criar técnicos da Comunicação Social
com domínio das novas tecnologias. Penso que a
escola tem feito um percurso brilhante, tem conseguido singrar. Vê-se pelas notas dos alunos, que são
altíssimas, que a opção por esta área está de acordo
com as suas capacidades.
C LI ENTE S
AM - Do conjunto de outras empresas com quem
trabalhámos, constato que a Securitas tem uma
postura mais flexível perante as situações. A abertura com que se posiciona tem permitido encontrar
a melhor solução, entre várias que disponibiliza. Por
vezes, este tipo de empresas tem uma certa rigidez,
que dificulta o encontro de soluções criativas, o que
não acontece com a Securitas.
46
Exemplificando, temos Campus em que há interferência de pessoas estranhas que têm de passar,
como é o caso do Campus de Benfica que, antes de
estar vedado, era um espaço de passagem para a
estação da CP. Não pretendíamos que as pessoas se
privassem desse acesso mais rápido, não queríamos
criar qualquer tipo de conflito. A Securitas compreendeu a nossa postura, tendo os Vigilantes seguido
com sucesso essa nossa intenção e agora a situação
está normalizada. A entrada diária, além dos alunos,
dos respectivos pais e de outras pessoas trouxe-nos
alguma dificuldade, que foi bem ultrapassada com
a flexibilidade da Securitas em lidar com situações
transitórias, não obstante o rigor e firmeza que são
seus atributos. Nessa fase transitória conseguiu conciliar bem os dois interesses.
SECURITAS PORTUGAL
Este estatuto de referência do IPL é fruto do percurso
das suas próprias escolas, fruto do acompanhamento
dos tempos e da capacidade de gestão dos responsáveis.
SP - Num mercado cada vez mais competitivo, as
exigências na área do Ensino serão, naturalmente, mais elevadas. Como se consegue ser diferente e como encara o IPL os desafios que certamente se colocarão neste contexto, no futuro?
AM - Os tempos que correm não são muito favoráveis. Vivemos muita interrogação perante o futuro.
Eu penso que o caminho é sempre o da abertura à
sociedade. Estar atento ao que o país precisa. Tem
de haver ligação à realidade do país, não vale a pena
insistir em áreas ultrapassadas. Isto não se faz de
ânimo leve, é preciso criar as estruturas, valorizando
os nossos recursos pela aposta na formação técnica
e científica dos nossos quadros, com as habilitações
académicas devidas. O ensino politécnico é mais
prático, mas tem à mesma exigência de rigor.
Temos de estar atentos às necessidades da sociedade, em geral, do tecido empresarial, em particular e,
de uma forma mais abrangente, do país, em termos
de quadros técnicos.
O IPL compreende seis Escolas e dois
Institutos: Escola Superior de Dança, Escola
Superior de Comunicação Social, Escola
Superior de Educação de Lisboa, Escola
Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa,
Escola Superior de Teatro e Cinema, Instituto
Superior de Contabilidade e Administração e
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
C LI ENTE S
parte da Securitas, que nos propõe um leque variado
de soluções relativamente às questões que vão
surgindo.
O IPL oferece formação graduada: 36
cursos de licenciatura; e pós-graduada: 48
cursos de mestrado; com um elevado nível,
cultural, científico ou artístico e uma forte
ligação ao mercado do trabalho.
O IPL tem actualmente 14.540 estudantes e 1.335 docentes.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
47
C L I ENTE S
Grupo SIBS
A Securitas presta Serviços de Vigilância Especializada ao Grupo SIBS, em vários pontos do território
nacional. O Eng.º Luís Duarte, Coordenador do Núcleo de Património e Compras da SIBS GEST, do Grupo
SIBS, deu testemunho da parceria estabelecida com a Securitas em matéria de segurança e falou-nos da
evolução do Grupo SIBS, a nível nacional e internacional.
Eng.º Luis Duarte - A escolha dos prestadores de
serviços no Grupo SIBS é pautada por um conjunto
de critérios, que abrangem diversas vertentes. No
caso da selecção do fornecedor para os serviços
de segurança foram particularmente atendidos os
requisitos de âmbito formal, além da experiência
comprovada, níveis de serviço garantidos e proposta
de valor. A Securitas mostrou responder adequadamente às determinações exigidas pelo Grupo SIBS,
tanto na vertente qualitativa, como na quantitativa,
tendo globalmente a proposta mais equilibrada na
relação qualidade-custo.
Por imposições próprias ao negócio do Grupo SIBS,
é imperativo o cumprimento escrupuloso de normas técnicas de serviço de carácter específico, das
quais se destacam os protocolos de acesso a áreas
restritas.
SP - Como tem decorrido a parceria entre o
Grupo SIBS e a Securitas? Como descreveria a
Securitas, numa palavra?
LD - O Grupo SIBS reconhece estar globalmente
satisfeito com o resultado da prestação contratada à
Securitas.
Acreditamos que a Securitas faz jus ao seu compromisso de marca – “Garantia de Segurança”. Se
quisermos adjectivar numa palavra, poderemos dizer
que o serviço da Securitas é credível.
SP - O Grupo SIBS tem sido um exemplo de liderança e inovação, a nível nacional e internacional.
Quais os principais marcos no desenvolvimento
das empresas?
LD - O Grupo SIBS, com fundação em Setembro de
1983, desenvolve soluções de pagamento seguras
e eficientes, facilitando o dia-a-dia das pessoas e
das empresas. Entre a soluções desenvolvidas pelo
Grupo incluem-se as redes MULTIBANCO de Caixas
Automáticos e Terminais de Pagamento Automático
(TPA), bem como o processamento e prevenção
de fraude de um leque alargado de transacções
internacionalmente reconhecidas pela sua inovação e
funcionalidade em múltiplas redes (Visa, MasterCard,
Amex, entre outros), para múltiplos equipamentos,
em múltiplos protocolos, quer seja em Caixas Automáticos, em TPA, online ou no telemóvel.
Aproveitamos para evidenciar o know-how demonstrado pelos interlocutores presentes nas diversas
interacções comerciais e operacionais, o que claramente auxiliou o processo de selecção.
SP - O que o Grupo SIBS considera essencial da
parte de um prestador de serviços de Segurança?
LD - O Grupo SIBS valoriza a rectidão e o dinamismo dos recursos afectos à prestação de serviços de
segurança. Em particular, exigimos um desempenho
que acrescente valor diariamente, seja no exercício
das tarefas ocorridas no período de expediente, de
maior visibilidade, seja nas acções de vigilância e
detecção de anomalias/intrusos, predominante nos
períodos nocturnos.
O sector público, os bancos e operadores de telecomunicações móveis estão entre os cerca de 400
clientes que confiam diariamente no Grupo SIBS
para disponibilizar 24x7 serviços seguros aos seus
clientes finais. Com cerca de 500 colaboradores,
o Grupo SIBS processou em 2010 mais de 2.3
mil milhões de transacções e mais de 8 biliões de
euros.
Com mais de 25 anos de experiência e um reconhecido know-how em pagamentos electrónicos, o
Grupo SIBS é composto por seis participadas.
A 2 de Setembro de 1985, é lançado o primeiro projecto – a Rede de Caixas Automáticos MULTIBANCO.
Inicialmente com nove equipamentos em Lisboa e
Porto, que permitiam apenas fazer levantamentos e
consultas de saldos e movimentos. Hoje são mais de
14.000 pontos onde se podem realizar mais de 60
operações.
O lançamento do MULTIBANCO marcou uma mudança de hábitos, que fez com que os Portugueses
aderissem ao sistema de pagamentos electrónicos
de forma incondicional: desde os carregamentos
de telemóveis disponíveis desde 1997, ao serviço
de emissão de licenças de caça e pesca lançado em
2007, é possível fazer quase tudo através do sistema operado pelo Grupo SIBS.
CLIENT E S
Securitas Portugal – O Grupo SIBS, escolheu
a Securitas para a prestação de serviços de
segurança em várias das suas instalações, a
nível nacional. A que se deveu essa escolha?
Para além da disponibilização de serviços nos Caixas
Automáticos, o Grupo presta os seus serviços onde
os Portugueses estão, através do telemóvel – MB
PHONE –, nos terminais de pagamentos nos estabelecimentos – MB SPOT –, na internet, tornando os
pagamentos online seguros – com o MB NET – ou no
Eng.º Luís Duarte, Coordenador do Núcleo de Património
e Compras da SIBS GEST, do Grupo SIBS
48
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
49
Em 2010 é afirmado o know-how e expertise do
Grupo com a decisão de internacionalizar os serviços. Foi criada a SIBS INTERNATIONAL que num
ano de existência marcou presença em 10 países.
SP - Os serviços lançados pelo Grupo SIBS têm,
ao longo dos anos, revelado as capacidades de
vanguarda na área dos sistemas electrónicos
de pagamento. Quais as vantagens de que tem
beneficiado o Cliente final destes serviços?
LD - O Grupo SIBS pauta a sua actividade e atitude
pela missão de “contribuir para o bem-estar social,
promovendo eficiência nos serviços financeiros e
similares, nomeadamente na área dos pagamentos,
através da disponibilização de soluções tecnológicas
e processos que combinem segurança, conveniência
e inovação, ao menor custo possível.”
Os serviços disponibilizados têm sempre como último objectivo facilitar a vida dos cidadãos, substituindo tarefas morosas por uma simples operação. Em
paralelo, o Grupo SIBS assume o compromisso de
dotar a banca portuguesa com as ferramentas adequadas para fazer face aos novos desafios, garantindo elevados níveis de produtividade, rentabilidade e
qualidade do serviço prestado.
CLIE NTE S
SP - Qual o papel da inovação no Grupo SIBS?
Como será o Grupo SIBS dentro de 10 anos?
LD - A inovação faz parte do modus operandi do
Grupo SIBS. Basta ver que começou com uma
pequena empresa com o desafio de lançar uma rede
de equipamentos que permitisse desenvolver o sistema de pagamentos português e hoje, passado um
quarto de século, revela-se um Grupo composto por
cinco empresas líderes nos sectores onde actuam,
que movimenta mais de 8 biliões de euros por ano.
Esta aposta na inovação granjeou-nos o reconhecimento internacional e tornou-nos uma referência
como operador de sistemas de pagamento. Este
desafio de implementar novos processos e serviços
implica um conjunto de análises e de estudos que
permitam uma integração adequada com os players
envolvidos. E aqui temos de destacar as entidades
bancárias, parceiros de excelência do Grupo SIBS na
disponibilização destes novos serviços. Por outro
lado, as evoluções que venhamos a fazer, por exem-
50
SECURITAS PORTUGAL
plo, na rede MULTIBANCO, serão sempre com o
intuito de beneficiar os utilizadores, uma vez que só
assim esses desenvolvimentos se justificam.
E é por isso que estamos actualmente a trabalhar
em novos produtos e serviços, que queremos vir a
colocar à disposição dos clientes, para que o Grupo
SIBS, hoje como daqui a uma década, continue na
vanguarda tecnológica, a antecipar tendências.
O GRUPO SIBS nasceu com a empresa SIBS, em 1983, e em apenas 28 anos
tornou-se um Grupo constituído por sete
empresas.
O sector público, os bancos e operadores de telecomunicações móveis estão
entre os cerca de 400 clientes que confiam
diariamente no Grupo SIBS para disponibilizar 24x7 serviços seguros aos seus clientes
finais.
Com cerca de 500 colaboradores, o
Grupo SIBS processou, em 2010, mais de
2.3 mil milhões de transacções e mais de 8
biliões de euros.
A SIBS PAGAMENTOS gere os schemes MB e MB SPOT que disponibilizam
mais de 90 operações aos utilizadores de
cartões bancários.
A SIBS FORWARD PAYMENT SOLUTIONS gere a Rede MULTIBANCO, composta por mais de 14.000 ATM e 280.000
POS, e é a responsável pelas actividades de
processamento e soluções de pagamento.
A SIBS INTERNATIONAL foi constituída
há um ano e já disponibiliza os serviços do
Grupo em 10 países.
A SIBS PROCESSOS assegura a gestão
de soluções de Business Process Outsourcing.
A SIBS CARTÕES é líder ibérico na
personalização de cartões.
Vigilância
Mobile
homebanking, onde é possível usar o MB DOX para
fazer ou agendar pagamentos de facturas.
C L I ENTE S
Hydro Building Systems
A Hydro Building Systems (HBS), pertence à Divisão Extruded Products, do Grupo Hydro, com sede na
Noruega, que é líder mundial no sector do alumínio. A empresa é Cliente da Securitas em vários locais,
nomeadamente em Pombal, Prior Velho, Fetais e numa série de instalações equipadas com sistemas de
Segurança Electrónica, complementados com o Serviço de Intervenção.
Securitas Portugal - A Solução de Segurança
Integrada implementada nesta unidade industrial
inclui Serviço de Rondas e sistemas de Detecção
de Intrusão, Detecção de Incêndio, CCTV (Vídeo
Vigilância) e Controlo de Acessos. Porque foi seleccionada a Securitas, para a segurança da HBS
nesta instalação?
Eng.º José Luís Serrano Santos - Essencialmente
por duas razões. A primeira porque, após consulta ao
mercado, a Securitas foi a empresa que apresentou
mais vantagens, pois tem serviços mais abrangentes.
A segunda porque, à data da contratação, já era fornecedor de serviços da Technal, empresa adquirida
pelo Grupo Hydro, em 2002.
SP - Como avalia os serviços que têm sido prestados pela Securitas?
JLSS - No geral, de nível superior. Quer em termos
do cumprimento das cláusulas contratadas, quer
na resposta a novas solicitações e necessidades,
tais como a instalação de detectores de incêndios,
betoneiras de evacuação e de todo o sistema ligado
à emergência, que numa unidade fabril é de extrema
importância.
SP - Qual o peso do factor Segurança numa Unidade Fabril como esta?
JLSS - A segurança na Hydro é vista em duas
vertentes distintas: Safety, segurança das pessoas;
e Security, de bens, instalações e da informação.
A nível do Hydro Way, a forma como exercemos a
actividade empresarial na Hydro é baseada em três
pilares estratégicos: Talentos institucionais da Hydro,
Missão e Valores, e a Segurança, que é a prioridade
número um. Basta referir que o primeiro ponto de
cada reunião é obrigatoriamente a segurança. No
Grupo Hydro, cotado em Bolsa, a segurança é também uma garantia para os investidores. Todo o rigor
e exigência postos na abordagem do tema segurança têm um duplo objectivo; por um lado, visam a
prevenção de acontecimentos desfavoráveis; e, por
outro, criam métodos e hábitos de trabalho aplicáveis a todas as áreas.
SP - O investimento efectuado em 2007/2008
nesta Unidade Fabril de Pombal foi em resposta
às necessidades dos mercados nacional e internacional? Quais os principais produtos/marcas
aqui fabricados e quais os ganhos no processo
fabril provenientes desse investimento.
JLSS – Os investimentos feitos visam responder às
necessidades do mercado global. A abordagem aos
mercados internacionais é feita em sintonia com as
regras definidas pela Hydro para a actuação em cada
país. A Hydro está instalada em mais de 40 países e
para a actuação noutros mercados foi criada a Divisão internacional. Assim, em Portugal, a exportação é
feita de forma indirecta, em parceria com os nossos
Clientes.
A HBS opera no mercado com duas marcas: Technal
– marca de origem francesa, e Domal – de origem
italiana. Ambas são marcas de sistemas de alumínio
para a arquitectura, que apresentam soluções em
todas as gamas e desenvolvem novos produtos/
/soluções para responder a necessidades específicas
dos Clientes, privilegiando sempre o desempenho
térmico e acústico da caixilharia e o conforto do
espaço interior.
Em Pombal temos um armazém central das duas
marcas, que abastece os armazéns regionais desde
Mirandela até Vilamoura. A nível industrial, fazemos
o tratamento de superfície do alumínio, pelos processos de anodização e lacagem; e a união de perfis
de ruptura térmica.
Para além da certificação Qualanod para a anodização e Qualicoat para a lacagem, a HBS tem certificação da Qualidade, segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2008; e certificação do Ambiente, segundo a
Norma NP EN ISO 14001: 2004+Emenda 1:2006.
C LI ENTE S
Trocámos impressões com o Eng.º José Luís Serrano Santos, responsável pela moderna unidade
industrial de Pombal da HBS, onde a Securitas
presta serviços no âmbito da Vigilância Mobile.
Eng.º José Luís Serrano Santos, Responsável pela Unidade
Industrial de Pombal da HBS
52
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
53
JLSS – Todos os investimentos têm como objectivo a
satisfação do Cliente, para isso definimos as prioridades:
CLIENT E S
1.ª- Segurança; 2.ª- Qualidade; 3.ª - Quantidade.
Além da relação qualidade/preço, a capacidade de
resposta, a versatilidade e a inovação são factores
diferenciadores. Nesse sentido, o investimento
feito em novos equipamentos de pintura, permitiu
aumentar consideravelmente a rapidez e a versatilidade na resposta. Por exemplo, uma mudança de
cor numa cabine de pintura da lacagem, que antes
demorava mais de uma hora, demora hoje menos de
10 minutos.
SP - Como encara a HBS o desenvolvimento da
sua actividade a nível internacional? Quais os
principais desafios que se apresentam no mercado globalizado?
JLSS - O mercado globalizado traz oportunidades e
ameaças. Há que ultrapassar os obstáculos, vencer
as adversidades e aproveitar as oportunidades. A
capacidade de adaptação, em tempo útil, à mudança,
e a diferenciação ao nível dos produtos e do serviço
são fundamentais.
54
SECURITAS PORTUGAL
Apesar de toda a concorrência, porque o Grupo
Hydro actua em todos os sectores do alumínio, desde a extracção do minério – Divisão da
Bauxite&Alumina, passando pela produção do metal,
extrusão e comercialização dos sistemas; e porque
tem uma sólida implantação nos mercados; antevemos o futuro como muito difícil, mas com confiança
nas pessoas e nas organizações.
A Hydro foi fundada em 1905, na Noruega.
Está localizada em mais de 40 países.
Emprega 23.000 pessoas a nível internacional.
É o maior produtor mundial de alumínio.
Internacional
SP - Como beneficia o Cliente final do investimento aqui efectuado? Retira também benefícios em
termos do produto que adquire?
I NTER NAC I ONAL
CULTURA DE INOVAÇÃO
Securitas Management
Conference 2011
A Securitas Management Conference, ponto de encontro dos principais Gestores do Grupo a nível internacional, foi desta vez realizada em Portugal, decorrendo de 24 a 26 do passado mês de Maio, no Hotel
da Quinta da Marinha, em Cascais.
Esta Conferência ocorre de dois em dois anos, em
diferentes países onde a Securitas tem operações.
INT E RNACI ONAL
Os dois dias dedicados à Conferência tiveram como
temas a inovação e a importância de centralizar o
foco do negócio nas necessidades do Cliente.
Grande parte dos países onde o Grupo Securitas está
presente, apresentaram as suas ideias de inovação,
relativas aos vários segmentos de mercado que
têm beneficiado com o processo de especialização.
Foram revelados temas de muito interesse, tanto ao
nível de sugestões de melhoria de serviços existen-
56
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
57
A Inovação Segundo Alf Göransson
• Desenvolvimento de um conceito de negócio;
• Desenvolvimento de novos serviços;
• Melhoria a nível do marketing e das técnicas de venda, explicando os benefícios e o valor
acrescentado dos nossos serviços além das características dos mesmos;
tes, como de novas ideias que poderão acrescentar
valor aos serviços prestados aos Clientes.
No final da Conferência foram atribuídos três prémios
às propostas inovadoras mais votadas pelos 170
participantes, que fazem parte da gestão de topo do
Grupo, a nível internacional.
A Conferência Securitas Management 2011 foi um
sucesso, e a confirmação de que o Grupo Securitas
continuará no futuro a liderar o sector da segurança
privada.
58
SECURITAS PORTUGAL
• Desenvolvimento e integração de um novo produto, uma ferramenta de negócio ou integração
de tecnologia;
INTER NAC IO NAL
INTER NAC IO NAL
A Inovação é:
“A minha visão é construir uma cultura de inovação ainda mais sólida na nossa empresa.”
Alf Görransson
“Devemos recompensar os Colaboradores inovadores e permitir que os projectos inovadores com uma
base estruturada e definida se realizem. O objectivo é criar valor acrescentado aos nossos Clientes e, criar
simultaneamente um enfoque mais inovador à nossa estratégia de negócio.”
Alf Görransson
EDIÇÃO COMEMORATIVA
59
Securitas Management Conference 2011
Exposição de Inovações
Os projectos inovadores, oriundos da maioria dos Países onde o Grupo Securitas está presente, foram
divididos em quatro áreas, para facilitar a gestão do evento e a avaliação final dos melhores projectos,
por parte dos Participantes na Conferência.
As quatro áreas foram:
• Colaboradores
• Tecnologia
• Produtividade / processos
• Especialização
Os projectos apresentados foram preparados com meses de antecedência, para assegurar que seriam
devidamente fundamentados. Os Participantes na Conferência, que avaliaram as ideias apresentadas,
incluíam os Presidentes dos 48 Países onde o Grupo opera, bem como outros Gestores de topo,
tratando-se, portanto, de um conjunto de pessoas com sentido crítico apurado.
Os projectos abordaram os mais variados temas, todos eles relacionados com aspectos concretos da
actividade da Securitas.
Foram criadas todas as condições para o diálogo entre os Participantes (Avaliadores) e os Apresentadores
de cada Projecto, para que a Conferência tivesse efectivamente resultados concretos e produtivos. O
objectivo era estabelecer, por exemplo, quão inovadora era a ideia por trás de cada projecto, a viabilidade
da respectiva implementação ou o valor acrescentado que a ideia proporcionaria.
Após avaliação global dos Projectos apresentados, os Participantes votaram nas ideias consideradas de
maior relevância e interesse.
INT ERNACIONA L
O Grupo Securitas está de parabéns pelo sucesso desta iniciativa, que certamente irá contribuir para que
continue a liderar o sector da Segurança Privada a nível internacional. Alguns dos Projectos apresentados
serão implementados a curto prazo, enquanto outros irão beneficiar de um processo de “amadurecimento” (maturação) antes da respectiva implementação.
60
A Securitas Portugal que, em conjunto com a Securitas AB, organizou todo o evento, mereceu elogios de
todos os Participantes e Apresentadores, que consideraram a Securitas Management Conference 2011
um sucesso!
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
INT ERNACIONA L
A Securitas Colômbia foi o grande vencedor da Exposição de Inovação 2011, tendo recebido uma votação maciça da maioria dos Participantes.
61
Projecto SMILE
No contexto da Exposição de Projectos Inovadores, trocámos impressões com João
Costa, Responsável pelo Depto. de IT, da Divisão Vigilância Mobile.
Securitas Portugal - O que pensa da realização desta Conferência de Inovação, em
Portugal?
João Costa - A realização de uma Conferência subordinada ao tema “Uma forte cultura de inovação”, é uma aposta no caminho que tem vindo a ser traçado na nossa empresa rumo ao futuro.
A visão é construir uma cultura na Securitas, onde os inovadores possam ser recompensados e
onde as melhores inovações são levadas em consideração e desenvolvidas. Para criar mais valor
em conjunto com os nossos Clientes, temos de ter uma abordagem de inovação, e facilitar a
transferência de conhecimento.
Durante a Conferência, foi organizada uma Exposição de Inovações, na qual participei, para partilhar alguns dos trabalhos inovadores que já estão a ter lugar na nossa empresa.
Esta foi sem dúvida uma experiência enriquecedora, e coroada de sucesso – se a Securitas soubesse o que
Securitas já sabe...!.
SP - Como descreveria o Projecto que desenvolveu e apresentou na Exposição da Conferência?
SP - Quais as principais vantagens para os Clientes do Serviço de Vigilância Mobile, e para a Securitas?
JC - A relação com o Cliente tem diferentes intervenientes, desde a área comercial, passando pelos fornecedores de equipamentos, e terminando na gestão operacional do negócio. Com a implementação do processo
SMILE, deu-se mais ênfase à uniformização dos processos, permitindo um maior envolvimento e cuidado por
parte dos intervenientes, no que toca à abordagem e relacionamento com o Cliente.
INT ERNACIONA L
Por outro lado, o Cliente tem também uma relação de compromisso com a Securitas, em termos da sua coresponsabilização no desenvolvimento conjunto, desde a fase inicial da melhor solução para as suas necessidades, até à fase final. Estou certo de que ganharemos a sua fidelização a longo prazo.
62
SP - Como considera os projectos e as novas ideias apresentadas pelos diversos Países, na Exposição?
JC - Todas as Divisões do Grupo contribuíram com inovações, tendo sido apresentadas 66 ideias ou projectos de inovação, divididas em quatro grandes áreas: colaboradores, tecnologia, produtividade/processos e
especialização. Em todas as áreas foi possível identificar casos em que a sua implementação resulta em valor
acrescentado para o negócio.
As novas tecnologias (predominantemente no domínio da Internet) aplicadas quer à operação, quer à gestão, dominaram as atenções dos participantes na Conferência. Tal é compreensível, numa era em que cada
segundo conta, e a informação e o acesso a esta se
revestem de capital importância no mundo empresarial.
No entanto, foi interessante constatar que, por vezes, são
pequenos detalhes resultantes das melhores práticas que
fazem toda a diferença. No final da Conferência, todos
os participantes votaram nas ideias apresentadas. A
consciência do valor humano e a responsabilidade social
são valores predominantes na Securitas. O seu expoente
máximo está no projecto de inclusão social vencedor
desta Exposição.
João Costa, Responsável pelo Depto. de IT, Vigilância Mobile
SECURITAS PORTUGAL
Nacional
JC - O Projecto apresentado – SMILE, que significa Simples, Metódico, Intuitivo, Leve, Eficiente – é um conceito que envolve a gestão documental e que culmina com a criação de alguns processos e procedimentos
tendentes a simplificar e melhorar a comunicação interna, e com o Cliente. O objectivo é assegurar que ninguém falha uma etapa no processo, e garantir que, no final, todos os documentos existirão dentro do processo
documental do Cliente.
Grupo Securitas Lança a Aplicação
para Telemóveis Safe Trip
A Securitas prestou o seu apoio ao primeiro CISEGUR - Congresso Internacional de Segurança Pública e
Privada, que decorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), nos passados dias 6 e
7 de Julho.
O Grupo Securitas desenvolveu, em cooperação com a sua subsidiária Seccredo e a agência de publicidade Peacock, uma aplicação para telemóveis vocacionada para dar apoio a viajantes, denominada Safe
Trip, que já se encontra disponível nas Lojas Apple’s App e no Mercado Android.
O evento contou com a presença da Dr.ª Paula Teixeira da Cruz, Ministra da Justiça de Portugal; do Dr.
Mário Vilalva, Embaixador do Brasil em Portugal;
do Dr. Nelson Faria de Oliveira, Secretário-Geral
Administrativo da CJLP (Comunidade de Juristas
de Língua Portuguesa); do Prof. Dr. Marco António
Marques da Silva, Secretário-Geral Executivo da
CJLP; do Prof. Dr. Eduardo Vera-Cruz Pinto, Director
da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
(FDUL); do Juiz Desembargador Luís Vaz das Neves,
Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa; do Juiz
Desembargador Antero Luís, Secretário-Geral do
Sistema de Segurança Interna; do Prof. Dr. Fausto de
Quadros, da FDUL; do Intendente João Ribeiro, Director do Departamento de Segurança Privada da PSP;
e do Dr. Rogério Alves, Presidente da Associação das
Empresas de Segurança de Portugal, entre outras
personalidades.
Os temas da segurança pública, privada, energética,
segurança do Estado e comunicação social, e da
segurança bancária abriram o primeiro dia do debate.
As questões da segurança financeira, estiveram
também na ordem do dia, assim como a segurança
e cidadania, a segurança judiciária, penitenciária,
segurança nos transportes, a segurança militar e as
relações externas.
Líder de mercado no sector dos serviços de Vigilância Privada, a Securitas participou nesta iniciativa no
âmbito da responsabilidade social. Cada inscrição
no Congresso, sem fins lucrativos, contribuiu para a
entrega de um livro infantil novo, que posteriormente
será doado à UNICEF, apelando à importância da
educação nas crianças.
NAC I ONAL
NAC I ONAL
Securitas Apoia Congresso
de Segurança
Nesta altura de férias, muitas pessoas viajam para
o estrangeiro. Com o intuito de partilhar os seus
conhecimentos sobre segurança, a Securitas decidiu
produzir a aplicação Safe Trip, para disponibilizar
conselhos e sugestões que podem tornar as viagens
mais seguras.
Safe Trip é um guia de viagem que assiste os viajantes na preparação das suas deslocações, de forma a
torná-las mais seguras. Informa acerca dos riscos que
podem ocorrer durante uma viagem e as medidas
para os evitar, para que os viajantes se sintam mais
seguros, independentemente da viagem ser de férias
ou de negócios.
A aplicação Safe Trip inclui uma ferramenta que permite a cada utilizador analisar a sua viagem, através
da resposta a questões, obtendo como resultado indicações de como a tornar mais segura. O utilizador
pode, inclusivamente, encontrar dicas e conselhos e
criar uma check-list de informação importante, antes
de iniciar a viagem.
O download gratuito desta aplicação pode ser feito
a partir da Apple’s App Store e do Mercado Android.
O Safe Trip está actualmente disponível em cinco
línguas: Sueco, Inglês, Alemão, Francês e Espanhol.
64
SECURITAS PORTUGAL
EDIÇÃO COMEMORATIVA
65
NAC I ONAL
Securitas com a Cruz Vermelha
Portuguesa
A Securitas patrocina, no período de 2011 a 2012, o Projecto REVIVE – Reclusão, Reconstrução e Reinserção, da Cruz Vermelha Portuguesa, que teve o seu início em 2008.
Este projecto é realizado junto da população prisional
por 125 Voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa,
que ajudam os reclusos a adquirir competências a nível pessoal, inter-pessoal, familiar e profissional, com
o objectivo de uma plena reintegração social.
Actualmente, estão envolvidos neste projecto 1.740
Reclusos e 25 Estabelecimentos Prisionais, em todo
o País.
O apoio da Securitas permite ajudar Voluntários e
Delegações Locais da Cruz Vermelha Portuguesa,
que participam neste projecto, através da compra de
material didáctico e de saúde, bem como nas deslocações destes Voluntários.
66
SECURITAS PORTUGAL
Download

45 - Securitas