ANO XVII • No 166 • JUNHO • 2013
Prêmios da Nota Fiscal Cidadã alcançam R$ 532 mil
C
om a entrega dos prêmios do grama merece confiança. A partiterceiro sorteio do Programa cipação de cada um é fundamental
Nota Fiscal Cidadã, realizada para a construção da cidadania”,
no dia 28 de junho, no auditório do enfatizou.
Órgão Central, a Secretaria da FazenAVALIAÇÃO - Uma pesquisa de satisda (Sefa) redistribui mais de R$ 532 fação realizada pela Sefa ouviu 2.200
mil do ICMS para 5.848 contempla- consumidores acima de 16 anos nas
dos desde o início do Programa, regiões de Belém, Ananindeua, Maricujo foco é o estímulo à construção tuba, Benevides, Santarém e Marabá
da cidadania fiscal.
e mostrou resulA jornalista Andréia Espíritados positivos e
to Santo, ganhadora dos R$ 20
apontou desafios
mil no terceiro sorteio, explicou
para o Programa.
que utilizará os recursos para
Segundo Rupagar dívidas, fazer um curso,
tilene Garcia, coguardar parte do valor e viajar.
ordenadora do
“É importante pedir a nota fisPrograma, 79%
cal. Nem sempre as empresas
dos entrevistados
emitem a nota na hora da comconhecem a nota
pra”, assinalou ao receber o
fiscal cidadã. 89%
Rutilene
Garcia:
estes
recursos
cheque das mãos do secretário
avaliam com uma
estimulam a economia com mais
da Fazenda, José Tostes Neto. produção, geram emprego,
ação positiva, mas
José Maria Gaia, morador consumo e novas notas fiscais
quando questiode Tucuruí, contemplado
nados se pedem
com R$ 12 mil, somente acreditou a nota fiscal, somente 38,81% disdepois de confirmar a informação seram que sim. “É um desafio a ser
no site da Sefa. “Vamos pensar na superado e a sociedade brasileira
família como aplicar o dinheiro”. está nas ruas cobrando melhorias
Já Irlan Rodrigues Melo, de Belém, públicas e sociais. É preciso particiganhadora do prêmio de R$ 5 mil, par e pedir a nota fiscal para que o
disse que vai de férias com a família tributo possa ser recolhido e as depara Salinas. “Quando os vizinhos mandas atendidas”, comparou.
souberam, eles não acreditavam.
O secretário da Fazenda, José TosEu sou a prova viva de que o Pro- tes Neto, informou que a educação
fiscal e o Programa estimulam a conscientização da sociedade sobre a gestão fiscal, reconhecem as iniciativas
cidadãs e premiam os participantes.
“Nas últimas semanas manifestações
sociais no Brasil reivindicam melhorias dos serviços públicos. Atender
estas demandas requer uma gestão
eficiente para obter recursos. O ato
de pedir a nota deve integrar a rotina
de cada cidadão”, asseverou.
O titular da Fazenda estadual
chamou atenção para outro dado
da pesquisa. “80% dos participantes
conhecem o Programa. No entanto,
somente 56,05% acham importante
pedir a nota fiscal e 38,81% pedem o
documento com frequência. É fundamental mudar este cenário e ampliar a conscientização da sociedade.
A participação do cidadão é a mola
mestra de um processo de transformação cultural de médio e longo
prazo para alcançar as melhorias na
sociedade, inclusive, preservando o
patrimônio público”, ponderou.
Durante a entrega dos prêmios,
a servidora Altair Sampaio, do
Grupo de Educação Fiscal do Estado do Pará (Gefi-Pará), fez apresentação das relações entre a educação
fiscal e o exercício da cidadania. O
próximo sorteio está programado
para setembro.
Pefi-Pará mobiliza pescadores em Bragança
A primeira Oficina do Pescador Cidadão foi realizada no começo de junho, na Colônia Z-17,
em Bragança, com a presença de
50 participantes, sendo a maioria
lideranças das comunidades atuantes em reservas extrativistas.
Segundo Nazaré Pantoja, disseminadora do Pefi-Pará, foram debatidos os conceitos de políticas públicas e de legislação
tributária, sendo ressaltada a
função social dos tributos e a
importância da emissão da
nota fiscal nas compras, além
de ser um meio de acompanhar a elaboração do orçamento público e as relações
entre o Estado e a sociedade.
A programação faz
parte do Projeto Pescador
Cidadão, idealizado pela
servidora quando trabalhava na DFI e fazia o controle
do Programa de Subvenção do
Óleo Diesel para as embarcações
pesqueiras.
Nazaré diz que analisando
os processos de concessão do
benefício fiscal aos pescadores
identificou obstáculos que atrapalhavam os trabalhadores. “Assim utilizamos a educação fiscal
como ferramenta de gestão para
minimizar os desafios e aproximar os pescadores dos atores
governamentais, fortalecendo a
consciência cidadã”, relembra.
O projeto aproximou governo, sociedade civil, ONG´s e a
iniciativa privada, por meio dos
conteúdos que contribuem para a
gestão das políticas atuais e para
a criação de novas políticas públicas. “O Pará será o pioneiro nesta
‘‘
atividade”, assinala Nazaré.
Na oficina destacou-se a valorização do trabalho do segmento,
além da venda justa do produto
no mercado. “A adesão da Prefeitura de Bragança, por meio das
secretarias municipais de Tributação, Educação e Pesca, também é
decisiva”, elogia.
mos de acesso às políticas públicas, bem como a realização
do levantamento estatístico da
produção pesqueira local, por
meio da Secretaria Municipal de
Pesca, a fim de conhecer os efeitos destas políticas sobre este
segmento na cidade.
Ana Patrícia da Silva, secretária de Pesca de Bragança,
diz que os pescadores e as
pescadoras tiveram acesso
A educação fiscal aproxima aos seus direitos e deveres,
além de debater políticas
os pescadores dos atores
públicas para o desenvolvimento local.
governamentais e fortalece
Pela Sefa, participaa consciência cidadã”.
ram ainda da Oficina os
Nazaré Pantoja
servidores Milson XaDisseminadora do Pefi-Pará
vier e a coordenadora do
Pefi-Pará, Zilda Benjamin. Pelo Centresaf, MáAs lideranças do projeto
rio Miranda. Pela Prefeiacompnharão a Associação de tura de Bragança, Aline Castro e
Pescadores da Vila Castelo para Ana Patrícia Reis da Silva.
orientar quanto aos mecanis-
INFORMATIVO SEFA • ANO XVII • No 166 • JUNHO/2013 • Endereço: Av. Visconde de Souza Franco, 110
Telefones: (91) 3323.4210 3323.4227 • Edição e textos: Melquíades J. Reis • Mtb.15.633 •Com informações da Agência Pará
Fotos: Cláudio Santos - Agência Pará, Ascom Sefa, Raphael Pacheco - PMV e Kid Reis.
Produção: M. M. Santos Editora • E-mail: [email protected][email protected]
Receita própria cresce 8,5%
A receita própria do Pará teve
crescimento real de 8, 5% em maio
passado quando comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme balanço da Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias
(DAIF). Em 2012, o montante arrecadado atingiu R$ 606,65 milhões e
saltou para R$ 700,89 milhões, informou Edna Farage, diretora do setor,
durante a reunião dos coordenadores das regionais, ocorrida em 17 de
junho, no Órgão Central (fotos).
O ICMS atingiu R$ 549 milhões
em 2012 e subiu para R$ 616,79
milhões neste ano, revelando um
crescimento real de 5,5%. Os dados
mostram ainda um crescimento real
de 18,3% do ITCD. O item Outras
Receitas alcançou uma elevação de
103,9%. A arrecadação do IPVA ficou em 0,7% no período.
No entanto, a diretora ressalta
que quando se analisam comparativamente os valores arrecadados de
janeiro a maio do ano passado em
relação ao mesmo período em 2013,
o IPVA alcançou um crescimento de
17,8%, ou seja, passou de R$ 131,57
milhões para R$ 154,98 milhões, com
um crescimento real de 10,6%.
Neste período, o ICMS teve um
crescimento real de 4%. De janeiro a
maio de 2012, a arrecadação do tributo no Pará somou R$ 2.700,35 bilhões
e o valor subiu para R$ 2.985,70 bilhões. No item Outras Receitas ocor-
Nilo Noronha: cada servidor tem
o seu mérito creditado no
crescimento da arrecadação
reu uma elevação de 139,2%.
Ficaram negativos os índices
do ITCD, com 31,9%, e as Taxas Fazendárias, com 5,8%.
Na avaliação geral, acentua a diretora, o total da receita própria do
Pará teve um crescimento real de
9,7%, uma recuperação positiva da
economia paraense em relação à
economia nacional.
Nilo Noronha, secretário da Fazenda em exercício, diz que os resultados são frutos de um trabalho
de equipe. “Cada servidor tem o
seu mérito e responsabilidade creditados no crescimento da arrecadação. A Sefa cumpre a sua missão
e o seu planejamento estratégico.
Garantimos recursos para o governo do Estado promover melhorias
nas políticas públicas voltadas para
a educação, saúde, agricultura e investir na infraestrutura produtiva do
Pará, entre outras obras importantes
para o escoamento da produção. Estes investimentos geram emprego
e renda nos municípios paraenses,
além de permitirem combater as desigualdades regionais e fortalecerem
a interiorização do desenvolvimento
paraense”, finaliza.
Estado cumpre todas as transferências constitucionais
Nos cinco primeiros meses de 2012, o governo do Estado cumpriu todas as transferências constitucionais para os
143 municípios totalizando um repasse legal de cota-parte
no montante de R$ 822,9 milhões, conforme informações
da diretora do Tesouro Estadual, Celiana Chaves.
Em relação à transferência
do ICMS foram repassados
R$ 745,5 milhões aos municípios. Entre os 10 maiores municípios, Parauapebas
ocupa o primeiro lugar com
R$ 119.988.020,31. Castanhal
recebeu R$ 10.674.878,55, ficando
em 10º lugar.
Os valores do IPVA repassados para os municípios atin-
giram a cifra de R$ 77,5 milhões. Belém ficou em primeiro
com R$ 26.609.236,53. Ananindeua, em segundo, recebeu
R$ 5.792.492,70. O 10º lugar ficou para Barcarena, com
R$ 968.024,05. “Foram transferidos para os municípios
R$ 20,8 milhões referentes ao IPI”, destaca Celiana.
Adélia Macedo, secretária adjunta do Tesouro, disse
que no final de maio, em audiência pública na Alepa, o
governo do Estado demonstrou o cumprimento da LRF,
referentes ao I Quadrimestre de 2013, ratificando seu compromisso com uma gestão orçamentária, financeira e contábil equilibrada. “O crescimento das receitas e o controle
rigoroso nos gastos servem como sustentação não só para
o equilíbrio das finanças estaduais, como também proporciona que o Estado implemente e consolide uma nova dinâmica em seu desenvolvimento econômico e social, com
geração de mais emprego, renda e circulação de mercadorias e serviços”, assevera.
Sefa
intensifica
fiscalização
Inseridas no Plano Anual de Fiscalização Itinerante, a Secretaria da Fazenda (Sefa) desenvolveu em maio e
junho as operações Porta-a-Porta, Dia
dos Namorados e a Fiscalização de
Mercadorias em Trânsito em várias
regiões do Pará para verificar a regularidade fiscal das empresas, o uso do
equipamento emissor de cupom fiscal
(ECF) e acompanhar a emissão de documento fiscal, além de manter uma
interação permanente com as regionais de fronteiras (fotos abaixo).
O diretor de Fiscalização, Célio Cal, informa que o balanço até
17 de junho é positivo. A presença
das equipes da fiscalização coloca
em prática a justiça fiscal e orienta o contribuinte a se regularizar
junto ao Estado.
Em Tucuruí, numa parceria com
o Procon-Pará, foram visitados 73 estabelecimentos, sendo apreendidos
32 equipamentos emissores e cinco
blocos de nota fiscal irregulares.
Em Santarém, até o dia 17 de junho, a fiscalização de trânsito lavrou
13 termos de apreensão por transporte de mercadoria sem documentário fiscal ou com inscrição estadual suspensa. “Em 2013, realizamos
operações em Redenção, Altamira, São João
de Pirabas, Bragança e
Marabá, além das duas
operações de fiscalização de trânsito no Sul e
Sudeste do Pará”, contabiliza o diretor.
Por sua vez, Márcia
Costa (foto), da CeratBelém, diz que a Operação Dia dos Namorados, ocorrida nos dias 11 e 12 de junho, nas
ruas Santo Antonio, João Alfredo,
Brás de Aguiar e Frutuoso Guimarães em Belém fiscalizou 164 lojas.
Dez estabelecimentos foram fechados por falta de inscrição e documentário fiscal e três emissores de
cupom fiscal e um bloco de notas
foram apreendidos.
Segundo ela, uma das empresas
visitadas não emitia nota e as auditoras exigiram que fossem emitidos
os documentos fiscais. “Tivemos resistências, também de contribuintes,
especialmente em um restaurante
da Brás de Aguiar. Foi necessário reforço de quatro auditores para concluir o trabalho da fiscalização. Serão emitidas seis ordens serviço para
autuar empresas que não fazem uso
do equipamento, entre
outras irregularidades.
Além disso, constatamos muita informalidade na área do comércio”,
explica a coordenadora.
Amadeu Fadul, da
Cecomt-Carajás, informa que de maio até 17
de junho foram lavrados 1.180 termos de
apreensão e depósito. A maioria foi
lavrada na Uecomt- KM 9, localizada da Rodovia Transamazônica,
em Nova Marabá. Deste total, 668
termos foram pagos e resultaram
no recolhimento de R$ 1,2 milhão
aos cofres públicos. O coordenador
elogia o trabalho das equipes e informa que são várias as mercadorias apreendidas.
Fadul destaca que as atenções da
coordenação também estão voltadas
para os produtos cerveja e bebidas
quentes em virtude do período de
veraneio. “Quando percebemos uma
atitude suspeita, pedimos para deslonar a carga e conferimos a descrição
da nota fiscal com as mercadorias.
Flagramos mercadorias sem nota
fiscal misturadas com outras cargas
para sonegar o ICMS e aplicamos as
penalidades legais”, conclui.
Avaliação da estratégia mobiliza servidores
Com a participação de mais de
40 servidores, a Secretaria da Fazenda (Sefa) realizou no dia 3 de
junho, na Escola de Governo do
Pará (EGPA), a segunda Reunião
de Avaliação da Estratégia (RAE)
com a participação de diretores, coordenadores e técnicos fazendários.
O período avaliado foi de janeiro a
abril passado e serviu para aferir os
resultados alcançados no desenvolvimento das metas, objetivos e os
projetos estratégicos.
Os dados consolidados pelas
coordenações de Modernização da
Gestão Fazendária (CMGF) e Assuntos Fazendários Estratégicos
(Cafe) revelam que dos 31 projetos
estratégicos, 18 estão no prazo, cinco atrasados, três foram marcados
como “requer atenção”, quatro não
foram iniciados e um não foi avaliado. Em relação aos 21 objetivos estratégicos, 11 foram atendidos, oito
foram avaliados com “ requer atenção” e dois não foram atingidos. Foram avaliados os 39 indicadores.
Mylène Marques, da CMGF, explica que em relação à meta a expressão “requer atenção” significa que
ela não foi alcançada, caracterizando
uma anormalidade e que precisam
ser observados com mais rigor os
fatores que causaram a instabilidade
ou não atingimento. “Já em relação
aos objetivos, a expressão está vinculada ao atingimento das metas
definidas pelos indicadores. Se estes
sinalizam que as metas não foram
atingidas, a situação “requer atenção”, pois houve avanços e as ações
não estão paralisadas”, detalha a coordenadora de Modernização.
Emanoel Moreira, da Cafe, avaliou que o planejamento é um processo, permanente, vivo, dinâmico e
capaz de incorporar as mudanças do
ambiente. “Ele não para e deve durar enquanto a empresa existir. Es-
DISSEMINAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Disseminação mobiliza servidores no Órgão Central
Em junho foram realizadas disseminação do planejamento estratégico para as diretorias de Arrecadação,
Tributação, Tesouro, Fiscalização e
Tecnologia da Informação. Participaram também gestores da Escola Fazendária, CMGF, Cafe, CAPF, Conjur, Corregedoria, Controle Interno
e servidores das regionais de Breves,
Paragominas, Tucuruí e do Itinga.
Em julho e agosto, segundo
Emanoel Moreira, da Cafe, a disseminação continuará firme. “Estamos ajustando o calendário com
os gestores das unidades não contempladas para atender melhor as
demandas e compartilhar os conhecimentos”, sinaliza.
Disseminação na regional fazendária de Tucuruí
tamos na etapa da disseminação do
planejamento nas unidades fazendárias para envolver os servidores e a
participação é positiva”, assinala.
O secretário em exercício, Nilo
Noronha, disse que a reunião permitiu ter uma visão global da Sefa
e não somente das áreas finalísti-
cas. “O planejamento reflete a instituição como um todo, na busca das
metas traçadas”. O planejamento
estratégico definiu objetivos estratégicos e, com base neles, foram
construídos os 31 projetos para
atingir o nível esperado do desempenho institucional.
PROJETO S ESTRATÉGICOS
A Sefa publica dois projetos estratégicos com o objetivo de torná-los conhecidos pelos servidores.
 Estabelecer o perfil de competência - Mapeamento profissional dos servidores com a proposta de implementar metodologia de gestão por competência no âmbito da Sefa.
 Implantar o modelo de autenticação segura com o
uso de certificação digital - O projeto integra o plano de gestão de segurança da informação, que tem
como principal característica garantir a segurança e
integridade do acesso aos sistemas da Rede Sefa por
meio de uso de certificados digitais, bem como para
a assinatura digital de documentos.
ICMS Ecológico integrará índice da cota-parte
Até o final de junho, o governo
do Estado regulamentará, por decreto, a Lei 7638/2012, que estabeleceu a aplicação do ICMS Ecológico
como mais um critério que comporá
e definirá o índice do percentual da
cota-parte a ser repassado aos municípios em 2014.
O tema foi debatido durante a 3ª Reunião Ordinária do
Grupo da Cota Parte, ocorrida
em 16 de junho, na Sefa, com
representantes das associações
de municípios paraenses, gestores da Prefeitura de Belém e os
titulares das secretarias da Fazenda, Nilo Noronha, de Meio
Ambiente, Alberto Colares, e
Justiniano Neto, do Programa
Municípios Verdes (PMV).
O atual índice da cota parte é
resultado da composição de quatro critérios: valor adicionado fiscal, que corresponde a 75%; proporção da população municipal,
equivalente a 5%; proporção na
superfície territorial de 5%, e o
item igualitário, 15%.
O ICMS Ecológico será incorporado como o quinto critério. Ele será
aplicado de forma gradual entre
2012 e 2015 e o critério Igualitário
terá uma redução escalonada até
2015 (veja tabela), conforme acordado entre as partes.
A lei estabeleceu e os participantes da reunião aprovaram que
a redistribuição do ICMS recolhido
pela administração estadual destinará 2% para os municípios que
cumprirem os critérios exigidos.
Em 2013, o percentual será esten-
dido para 4%; em 2014, para 6%,
atingindo 8% em 2015.
Serão beneficiados os municípios que abriguem em seu território unidades de conservação e
outras áreas protegidas, tais como
terras indígenas, quilombolas,
áreas militares, incluindo Área de
Preservação Permanente (APP) e
Reserva Legal (privadas), com vistas à gestão e implementação de
benefícios ambientais.
Cada município deverá, ainda,
organizar e manter seu próprio Sistema Municipal do Meio Ambiente,
composto no mínimo por um Conselho Municipal de Meio Ambiente,
ter um Fundo Municipal do Meio
Ambiente e um Órgão Público Administrativo executor da Política
Municipal de Meio Ambiente, dotado de recursos humanos, materiais e
financeiros e outros instrumentos de
política pública e participativa.
No Brasil, 13 estados colocam em
prática o ICMS Ecológico. Nilo Noronha, secretário da Fazenda em exercício, afirma que o Pará desenvolveu
a sua própria legislação como mais
um instrumento de política de desenvolvimento regional, além de agre-
gar valor e conhecimento ambiental
para as prefeituras paraenses. “Além
de redistribuir a receita do ICMS, os
gestores municipais estão sendo estimulados a adotarem iniciativas de
conservação ambiental e de desenvolvimento sustentável”, finaliza.
Estado dimensiona processos e pessoas
Com o objetivo de atualizar as
descrições de cargos do governo do
Estado, a Secretaria de Estado de
Administração (Sead), em parceria
com o Instituto Publix, promove um
levantamento das atividades definidas no plano de trabalho de reestruturação de cargos e estabelecimento
de diretrizes para a concepção e estruturação de carreiras do governo
do Estado. O projeto integra o conjunto de ações do Modelo
de Gestão por Resultados
do Pará e dá cumprimento
ao planejamento estratégico
do governo do Estado.
De acordo com Conceição Leal, coordenadora de
Gestão de Pessoas da Sefa, o
trabalho foi explicado para
os servidores no dia 4 de
junho e os relatórios finais
devem ser entregues até o
dia 28 de junho.
Conceição Leal: um diagnóstico importante
O dimensionamento de para a organização do Estado
pessoal consiste na análise
dos principais processos de trabalho encontra-se superdie produtos gerados em cada unida- mensionado, subdide da Sefa, além do quantitativo de mensionado ou se já
servidores por cargo e setor. “Neles possui um quantitadevem estar detalhadas a quantifi- tivo ideal de servidores, bem como
cação do tempo que se leva para re- auxiliar indiretamente na revisão
alizá-los e a quantidade de pessoas dos fluxos de trabalho ou da estruque executam as atividades. A meta tura organizacional. “É um diagnósé identificar o número ideal para tico para a organização do Estado”,
atender as demandas considerando afirma.
as horas de trabalho disponíveis na
Para Evandro Eguchi, da Cecomtjornada”, informa.
Serra do Cachimbo, o dimensionaSegundo ela, o foco central é mento é positivo. “É uma demanda
identificar se o quadro de pessoal do Estado que também discutimos
no planejamento estratégico da Sefa.
São desafios para serem superados. Neste cenário, a realização do
concurso público, por exemplo, é
fundamental para selecionar novos
servidores visando fortalecer a melhoria da qualidade do atendimento
à sociedade e agregar mais força de
trabalho para cumprir a missão da
Sefa”, assinala.
COGEF conhecerá o Sistema de Benefícios Fiscais da Sefa
Os participantes da XX Reunião
da Comissão de Gestão Fazendária
(Cogef), a ser realizada entre 4 e 5 de
julho, em Porto Alegre, conhecerão a
experiência desenvolvida pela Sefa,
que permite aos deficiente físicos
acessarem a Solicitação Eletrônica
de Benefícios Fiscais em seu portal e
acompanhar a tramitação até a conclusão. Futuramente, o benefício será
estendido para taxistas e empresas
dos setores florestais e moveleiros.
Em vigor desde 6 de maio, a solicitação, conforme dados da DTI, foi
acessada por 122 contribuintes que ge-
raram a senha para pedir o benefício.
Eneida Siqueira, da DTR, diz que
39 contribuintes solicitaram os benefícios até 17 de junho. “Deste total,
13 são de isenções do ICMS e 26 do
IPVA. O sistema revelou eficiência e
é um avanço para a prestação de serviço aos contribuintes”, observa.
Cada processo em papel possuía aproximadamente 34 páginas
e chegavam à diretoria, em média,
70 processos diariamente, que eram
conferidos, avaliados, e concluídos.
Caso houvesse pendência de natureza tributária ou não tributária, eram
indeferidos. “Agora o sistema faz a
gestão e o controle do benefício e o
usuário não necessita mais dirigir-se
até a Sefa. É uma economia de tempo
e recursos que fortalece a sustentabilidade ambiental”, analisa.
Helena Ramos, da DTI, explica
que o desenvolvimento da ferramenta Solicitação Eletrônica de Benefícios
Fiscais é um trabalho coletivo da DTR,
DTI e Cafe e foram investidos mais de
US$ 85 mil do BID para desenvolver
o aplicativo, que opera no SIAT, e na
plataforma Java para o uso na rede
mundial de computadores.
Harmonizar diferenças e alcançar resultados
“A palestra mostrou como repensar as relações no trabalho, incentivou a busca de conhecimentos para o crescimento profissional
e sinalizou como construir uma
convivência propositiva com o público e a sociedade”. A reflexão é
da servidora Ivete Araujo, da Cecomt-Portos e Aeroportos, ao avaliar o resultado da palestra Gestão
de crises e conflitos, feita no dia 13
de junho, no auditório do Órgão
Central, por José Lucas Neto, administrador de empresas com habilitação em Finanças.
O evento marcou o início da programação proveniente da contratação da Universidade da Amazônia
(Unama) para dar continuidade ao
Plano de Capacitação da Sefa.
Para José Lucas Neto, o objetivo
da palestra é mostrar que o servidor
vive numa sociedade exponencial.
“Cada vez mais ele precisa entender
que serve ao público e vive numa re-
Adélia (à direita): as demandas vieram das unidades fazendárias e a Sefa canalizou recursos para atendê-las
alidade multitarefas. Isso impõe ajus- ção, Pesquisa e Extensão da instituites na carreira e na família. É determi- ção. Nazaré disse que a Sefa resgata
nante conhecer as novas tecnologias uma dívida com os servidores das
e entender as relações humanas em áreas administrativas e do Tesouro,
uma sociedade globalizada. Incor- sem esquecer as demandas da carporar novos conhecimentos é fun- reira da administração tributária.
damental para lidar
“É fundamental que os
com os conflitos e as
servidores
participem
“A Sefa resgata
crises. Assim ele mee
se
qualifiquem
para
uma dívida com
lhora o atendimencumprir
a
missão
da
os servidores
to ao público, o seu
Sefa”,
disse.
administrativos
local de trabalho as
Os 11 cursos e as três
e do Tesouro, sem
relações em sua famípalestras
disponibilizaesquecer da carreira
lia”, assinalou.
das
serão
ministrados
da administração
Para ele, a sociepela
Unama
durante o
tributária”.
dade civil não fica
segundo semestre e são
Nazaré Rodrigues,
diretora da Escola Fazendária
mais submissa e exicusteadas com um invesge os seus direitos.
timento de R$ 116.200,00
“Vivemos a era do
do BID. Serão 16 turmas,
conhecimento, uma vida em rede. 705 vagas e 506 horas/aula.
O desafio é harmonizar as diferenA secretária adjunta do Tesouro,
ças para alcançar bons resultados. O Adélia Macedo, ressaltou que as deservidor precisa estar bem consigo e mandas vieram das próprias áreas e
fazer o bem ao outro”, acentuou.
a Sefa canalizou recursos para atenA diretora da Escola Fazendária, dê-las. “Isso fortalece a administraNazaré Rodrigues, destacou a im- ção fazendária, valoriza o servidor
portância da parceria com a Unama, e enriquece a vida de cada um com
representada no evento por Núbia mais conhecimentos. Façam as insMaciel, pro-reitora de Pós-Gradua- crições e participem”, convocou.
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