SOFRIMENTO MENTAL RELACIONADO À DOCÊNCIA
Pereira, José Antonio 1
Resumo
Na atualidade, o Sofrimento Mental Relacionado ao Trabalho (SMRT) vem se configurando
em um importante problema de saúde pública que afeta, em dimensão de destaque, os
profissionais da área de serviços, aqui, com enfoque para os da área da Educação. Trata-se de
um fenômeno ainda pouco compreendido pelos trabalhadores e pelo sistema de saúde, uma
vez que a sintomática, aparentemente, difusa, é de difícil diagnose e esbarra em
condicionantes sócio-históricos provindos de ideologias neoliberais imiscuídas no
pensamento coletivo que tendem a atribui-la à incompetência laboral ou a questões alheias ao
exercício profissional, dificultando movimentos de resistência e reivindicações de melhores
condições de trabalho. Este projeto de pesquisa aborda a relação do SMRT com o processo de
trabalho na docência, especificamente, em escolas públicas de Franca/SP. Objetiva, ainda,
categorizar as múltiplas influências associando-as ao quadro patológico da Síndrome de
burnout. Através do método dialético, far-se-á a discussão dos estudos bibliográficos, dos
dados estatísticos referentes ao afastamento do trabalho, coletados junto aos sindicatos
trabalhistas da região e das entrevistas (qualitativas) com os profissionais do magistério em
adoecimento psíquico comprovado, em afastamento por livre escolha ou compulsório devido
às condições do trabalho. Como resultado, acredita-se que a pesquisa proporcionará uma
identificação do pensamento dos profissionais do magistério a respeito dos processos de
adoecimento e sofrimento mental decorrentes de sua ação profissional, bem como uma maior
compreensão acerca do SMRT no âmbito do ensino; ampliando uma discussão já iniciada nas
áreas do Serviço social e na Educação, mas ainda carente de reforços que possibilitem a
criação de políticas públicas que favoreçam ações concretas.
Palavras-chave: SMRT; docência; síndrome de Burnout.
INTRODUÇÃO
O interesse em pesquisar o adoecimento do docente no exercício de sua profissão e,
consequentemente, sua contrapartida, a possibilidade da saúde do trabalhador do magistério
surge, principalmente, de uma longa prática profissional em todos os seguimentos do ensino (
educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e superior) , em que pudemos observar
um considerável número de profissionais da educação em crises de adoecimento físico e
psíquico provindos do exercício profissional.
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Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Programa de Pós-graduação em
Serviço Social, UNESP- Franca, SP. [email protected]
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Dentre o que estamos aqui denominando “crises”, percebemos a tendência à chamada
depressão, estado que nem sempre pode ser caracterizado de doentio devido à sintomática
generalizada que dificulta um diagnóstico mais preciso e, portanto, pode interferir na escolha
por um tratamento mais eficiente, muitas vezes, não se o afastando da rotina trabalhista para
cuidados especiais. Na dificuldade de diagnóstico de doença, dentro de seu conceito atual
ligado à medicina conforme e também, devido ao fato de que o aspecto saúde/doença, visto
pelo âmbito médico, escapa ao escopo deste trabalho, por não termos autoridade terapêutica
para isto, estamos propondo um trabalho multidisciplinar focado, principalmente, nos
aspectos sociais, políticos e relacionais da questão, apoiados por disciplinas humanas ligadas
à Educação, particularmente a Pedagogia e o Serviço Social, que estabelecem uma interface
quase indissociável entre si e nos tem acompanhado em nosso trabalho nos vários grupos de
que participamos e principalmente, nas atividades de educação social que desenvolvemos no
papel de professor-coordenador de cursos, em que realizamos, naturalmente, ações sócioeducativas na comunidade, nas famílias e nos grupos discentes e docentes em diversos níveis
educacionais.
Dentro desta abordagem sócio-educativa que propomos para a pesquisa sobre o
estresse trabalhista dos docentes, escolhemos a síndrome do Burnout como corpo teóricoprático já existente e com diversos estudos desenvolvidos na área da educação e
adicionaremos estudos feitos a partir das concepções em voga sobre trabalho e capitalismo
associando esta linha de pensamento à história da educação focada no viés neoliberal,
considerada e delimitada dentro do ângulo condições de trabalho e adoecimento docente.
Queremos com esta pesquisa, verificar sob quais condições ocorre o adoecimento do
docente a partir da sua prática trabalhista, quais as causas gerais para este adoecimento, tendo
como objetivo, identificar, a partir da sintomática proposta na análise da Síndrome de
Burnout, qual o principal motivo pelo qual os docentes de escolas públicas de ensino
fundamental do município de Franca/SP entram em processos de sofrimento psíquico que,
muitas vezes, descambam em pedidos de afastamento e licenças médicas e qual o peso, dentre
estes motivos, dos processos que envolvem a relação professor-aluno.
Acreditamos que esta pesquisa possui relevância no sentido de lançar um olhar para a
doença dos profissionais do Magistério sob um ponto de vista geral, mas com a especificidade
de considerar a relação professor-aluno e suas decorrências como possível fator
desencadeante da síndrome de Burnout em uma visão sócio-educacional.
OBJETIVO GERAL
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Verificar o processo de trabalho relacionado ao adoecimento dos profissionais do
magistério em escolas municipais e estaduais do Ensino Fundamental
da cidade de
Franca/SP.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar a principal causa do adoecimento dos profissionais do magistério,
decorrentes de seu trabalho em escolas públicas municipais e estaduais do Ensino
Fundamental da cidade de Franca/SP.
Relacionar a relação professor-aluno às condições atuais do trabalho docente e sua
possível conexão com o adoecimento dos profissionais do magistério em escolas municipais e
estaduais do Ensino Fundamental da cidade de Franca/SP.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Inicialmente, após o levantamento de bibliografia especializada, estudaremos os
conceitos básicos que formam o corpo teórico da pesquisa: o trabalho capitalista, o trabalho
docente e seu desenvolvimento histórico, o binômio saúde-doença associado à educação e a
síndrome do Burnout aplicada ao magistério.
Este material de estudo será analisado e
registrado em fichas documentais para posterior uso quando da discussão do tema e como
apoio durante a fase de pesquisa de campo, que compreenderá uma pesquisa qualitativa
através de entrevistas com profissionais do magistério que estiveram ou estão em processo de
adoecimento comprovado por profissionais da área médica, em afastamento por livre escolha
ou compulsório ou que se acreditam em sofrimento psíquico devido às condições do trabalho
docente. Tal estratégia pretende, como apontado por Minayo (1992, p.30), buscar uma
“triangulação de dados”, que possam fornecer ao pesquisador uma “série de possibilidades
de informações que lhe indicam se seu caminho está correto”. Este processo metodológico
também foi utilizado por Peres, Andrade (2005) com estudantes de Medicina. O procedimento
de pesquisa proposto acontecerá segundo as etapas a seguir:
1) Primeira etapa: pré-inquérito.
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Será aplicado um questionário com questões semi-estruturadas a uma amostra de 30%
dos trabalhadores no magistério de duas escolas de Ensino Fundamental, sendo uma,
municipal e a outra, estadual. A escolha deste universo se dá em função da atuação deste
pesquisador no ambiente escolar por mais de vinte e cinco anos e ao longo deste percurso ter
observado empiricamente um processo crescente de adoecimento psíquico e físico, em forma
de somatizações e depressões com conseqüentes afastamentos, pedidos de licença médica ou
por ato voluntário sem remuneração, por excesso de trabalho, dentre outras razões. Também
estamos considerando que as escolas públicas de âmbito municipal ou estadual constituem-se,
atualmente, as instituições de ensino que recebem o maior contingente de alunos e portanto,
de profissionais de magistério, sendo que, desta forma, abrigam uma maior possibilidade de
favorecimento ao adoecimento psíquico decorrente de jornadas mais longas de trabalho, de
uma clientela maior e de exigências específicas das estruturas estatizadas.
Assim, uma primeira investigação pretende colher dados, de forma ampla, referentes à
percepção dos profissionais envolvidos quanto ao processo saúde-doença a partir de sua ação
profissional. Buscará conhecer o que estas pessoas pensam sobre esta relação, se percebem os
processos de adoecimento, como lidam com estes e a qual condição, primariamente, o
atribuem.
2) Segunda etapa:
Entrevistas individuais e aplicação do MBI-ES (Maslach Burnout Inventory Education
Survey). Serão realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com uma amostra de 10
profissionais do magistério que apresentem uma das seguintes condições: estar afastado
devido a quaisquer doenças diagnosticadas por profissionais da área médica; estar afastado
por estresse, depressão ou estafa (propomo-nos a entrevistar 05 profissionais nesta situação);
estar afastado sem remuneração por decisão própria, devido a estados doentios ou de
sofrimento psíquico; acreditar-se em processo de adoecimento ou sofrimento psíquico.
Pensamos em considerar estes processos num recorte temporal de 05 anos (ocorrências de
2007 a 2011).
Segundo Minayo (1992, pg. 108), quando se busca apreender a percepção de um grupo
sobre determinado assunto, sistema de valores, de normas ou representações sociais, ou ainda
de compreender as relações de um contexto específico, o questionário mostra-se insuficiente,
sendo necessário as entrevistas individuais, que permitem um maior aprofundamento da
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temática estudada ao oferecer ao participante a oportunidade de discorrer sobre o tema
proposto sem “respostas ou condições prefixadas pelo pesquisador”.
Conforme anteriormente explicitado, o MBI-ES tem sido o instrumento de verificação
da ocorrência da Síndrome de Burnout mais utilizado por pesquisadores em doenças no
trabalho devido à sua eficácia e abordagem de fatores de sofrimento psíquico que formam o
todo denominado Burnout.
3) Terceira etapa: entrevista em grupo focal.
Constituiremos um encontro com todos os que foram entrevistados individualmente,
buscando perceber a discussão em grupo, a interação entre si, a ampliação que fazem sobre
pontos específicos tais como: a relação professor-aluno e sua influência no adoecimento do
professor; os motivos específicos, talvez não anteriormente mencionados, de insatisfação
interferindo na saúde psíquica; o estabelecimento da relação entre si, profissionais e o debate
que podem promover sobre o tema. O número de encontros será definido posteriormente em
função da dinâmica grupal. As entrevistas em grupos focais têm como função, complementar
as entrevistas na tentativa de focalizar e aprofundar a discussão.
Análise dos dados.
Juntaremos os dados do pré-inquérito, das entrevistas individuais e das entrevistas
grupais focais para proceder à análise a partir da Análise Temática de Conteúdo proposta por
Minayo (1992). Serão realizadas várias leituras do material em busca de pontos de
convergência dos relatos e assim, construir categorias de análise.
Conforme Minayo:
Do ponto de vista operacional, a análise de conteúdo parte de uma literatura
de primeiro plano para atingir um nível mais aprofundado: aquele que
ultrapassa os significados manifestos. Para isso, a análise de conteúdo em
termos gerais relaciona estruturas semânticas (significantes) com estruturas
sociológicas (significados) dos enunciados. Articula a superfície dos textos
descrita e analisada com os fatores que determinam suas características;
variáveis psicossociais, contexto cultural, contexto e processo de produção
da mensagem (MINAIO, 1992, p.203).
Assim, a pesquisa de campo terá como foco a coleta de informações através de
instrumentos combinados: entrevistas semi-estruturadas, observação participante, análise de
documentos e coleta de informações através de narrativas orais em trabalho de grupo focal.
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Procederemos à transcrição do material coletado para facilitação da análise e interpretação de
dados.
De acordo com GUNTER ( 2003), há três principais caminhos para se compreender o
comportamento humano dentro das ciências sociais. Para este autor, há vantagens e
desvantagens neste procedimentos e estes três caminhos seriam: 1) observar o comportamento
que ocorre naturalmente; 2) criar situações artificiais e observar o comportamento perante as
tarefas definidas e 3) perguntar às pessoas sobre o que fazem e pensam. Em suma, as técnicas
são: observação, experimento e survey. Para este autor:
Não obstante as variações dentro de cada uma destas três grandes áreas,
podemos afirmar que o ponto forte da observação é o realismo da situação
estudada que o experimento possibilita; a randomização de características
das pessoas estudadas quanto a inferências causais; e que o levantamento de
dados por amostragem, ou survey, assegura melhor representatividade e
permite generalizações para uma população mais ampla (GUNTER, 2003,
p.1).
Diante destas três alternativas, esta pesquisa se utilizará da última, em que se propõe
perguntar ás pessoas através da pesquisa qualitativa semi-estruturada sobre o tema anunciado,
através da técnica do survey, que permite a utilização de entrevistas e questionários. Este
termo, segundo GUNTER (2003), representa um “... termo inglês geralmente traduzido como
levantamento de dados, como método para coleta de informações de pessoas acerca de suas
idéias, sentimentos, planos, crenças, bem como origem social, educacional e financeira”.
O objetivo das questões das entrevistas será o de identificar qualitativamente a visão
dos docentes a respeito do seu processo de trabalho e de saúde-doença a partir de sua ação
profissional.
Ao término da pesquisa, apresentaremos aos sujeitos que dela participaram, os
resultados desta, para que tenham acesso ao conhecimento obtido e possam adquirir, assim,
mais recursos para se contraporem ao processo de adoecimento e sofrimento psíquico, tantas
vezes, mal compreendido.
RESULTADOS ESPERADOS
1) Identificar, de modo geral, o que pensam os profissionais do Magistério sobre os
processos de adoecimento e sofrimento psíquico decorrente de sua ação profissional nas
escolas de Ensino Fundamental do município de Franca/SP.
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2) Identificar, de modo específico, as principais causas do adoecimento e sofrimento
psíquico decorrente da ação profissional de educadores em escolas de Ensino Fundamental do
município de Franca/SP.
3) Identificar o principal motivo de adoecimento e sofrimento psíquico dos
profissionais do Magistério em escolas de Ensino fundamental do município de Franca/SP.
4) Analisar a relação professor-aluno relacionada a processos de adoecimento e
sofrimento psíquico dos profissionais da Educação em escolas de Ensino Fundamental do
município de Franca/SP.
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