Prof. André Bordini
enem 2009
linguagens e códigos
COMPETÊNCIA DE ÁREA 3
AULA 1
Competência de área 3
Compreender e usar a linguagem corporal
como relevante
para a própria vida, integradora social e
formadora da identidade.
ENTENDENDO O SENTIDO DA
COMPETÊNCIA 3
- O QUE É COMPREENDER ALGO?
- O QUE É LINGUAGEM?
- O QUE SE PODE COMPREENDER POR
LINGUAGEM CORPORAL?
- O QUE É RELEVÂNCIA?
COMPREENDER E USAR A LINGUAGEM
CORPORAL COMO RELEVANTE PARA:
- A PRÓPRIA VIDA (COMO ASSIM?)
- INTEGRADORA SOCIAL (O QUE É
INTEGRAÇÃO SOCIAL?)
- FORMADORA DA IDENTIDADE (O QUE SE
PODE ENTENDER POR IDENTIDADE?)
ESPERA-SE QUE O CANDIDATO DEMONSTRE NO EXAME QUE É CAPAZ
DE:
- DOMINAR LINGUAGENS
- COMPREENDER FENÔMENOS
- ENFRENTAR SITUAÇÕES PROBLEMA
H9 - HABILIDADE 9
Reconhecer as manifestações corporais
de movimento como originárias de
necessidades cotidianas de um grupo
social.
- Reconhecer
- Manifestações corporais de movimento
- Originárias
- Necessidades cotidianas
- Grupo social
(usando o anexo) - a linguagem corporal
como integradora social e formadora de
identidade (performance corporal e
identidades juvenis)
“Para esta comunicação, trazemos recortes de dois estudos, a saber: tribos juvenis
praticantes da cultura Anime [inspirada em desenhos animados japoneses veiculados
pela televisão e impressos em revistas em quadrinhos] e jovens adeptos da cultura punk
em espaços públicos da cidade de Porto Alegre/RS. Para tais jovens, ruas, parques e
prédios históricos tornam-se cenários urbanos contemporâneos que constituem-se de
efêmeras cenas juvenis, sugerindo estilos de vida marcados por constantes
desprendimentos com relação a mudanças. Para tornarem-se notados, multiplicam
sinais da sua existência de maneira visível em seus corpos performáticos, ‘lugarizando’
espaços das metrópoles.”
(GARBIN, E. M.; PEREIRA, A. S. ; CULTURAS JUVENIS URBANAS: PISTAS PARA PENSAR NOVAS PRÁTICAS, NOVOS SABERES, NOVAS SUBJETIVIDADES E NOVOS CURRÍCULOS ESCOLARES CONTEMPORÂNEOS; Disponível em
http://forum.ulbratorres.com.br/2008/mesa_texto/MESA%2014B%20-%20GARBIN.pdf)
Sobre os jovens mencionados no fragmento acima, e a partir do que o próprio texto considera, é possível
afirmar que:
A) eles valorizam o espaço físico em detrimento da valorização do grupo a que pertencem;
(B) os espaços urbanos, particularmente os históricos, são estabelecidos rigidamente como
adequados ou não às suas performances grupais;
(C) mais que os lugares em si, fisicamente considerados, para eles o que importa é o visual
dos membros do grupo;
(D) “’lugarizando”, no texto, pode ser entendido como uma espécie de apropriação de espaços
públicos realizada de forma violenta, como as invasões de grupos dos sem-teto e
similares;
(E) embora o visual das pessoas do grupo a que pertencem seja importante, a escolha do
espaço urbano ideal para que se reúnam é determinante para a qualidade de suas
performances.
(usando o anexo) – práticas corporais e
autonomia
Nada impede que a mulher grávida pratique esportes,
desde que moderadamente. Sem forçar o ritmo, a grávida pode e
deve praticar exercícios que a ajudem a viver melhor a gestação
ou a fortaleçam para o parto. A partir do quarto mês, no entanto,
ela deve evitar exercícios em posição deitada de costas. Para
descansar no intervalo dos exercícios, sugere-se que se deite de
lado.
[ Viva em forma o ano todo: manual prático de saúde e bemestar.
Associação Pro-Teste Consumidores (com adaptações). ]
A prática de atividades físicas é uma orientação reconhecida para
a melhoria da qualidade de vida e da saúde das pessoas. No
entanto, conforme as orientações do texto acima, uma gestante
deve:
A - fazer exercícios a partir do 5.º mês de gestação.
B - realizar atividades físicas com alguns cuidados.
C - deitar-se de costas para fazer exercícios físicos.
D - forçar o ritmo das atividades para ter mais força.
E - fazer exercícios de lado
(usando o anexo) – mitos e verdades
sobre os corpos masculino e feminino
Observe a história em quadrinhos:
(Fonte: Angeli. Folha de S. Paulo, 25/4/93.)
A disposição das personagens frente a frente e o diálogo
demonstram que entre os personagens há
A) aproximação e felicidade.
(B) afastamento e ternura.
(C) distanciamento e alegria.
(D) intimidade e incompreensão.
(E) desejo e timidez
Circuito Fechado
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme
dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria,
água quente, toalha. Creme
para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias,
sapatos, gravata, paletó. Carteira,
níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de
cigarros, caixa de fósforos.
RAMOS, R. Circuito Fechado. In: Os melhores contos brasileiros de 1973. Porto Alegre: Globo, 1974.
O texto apresenta, em uma seqüência,
(A) os objetos de uma casa.
(B) uma lista de compras.
(C) as mercadorias de uma loja.
(D) as ações do cotidiano de um homem.
(E) Uma mera relação de objetos sem relação uns com os outros.
Neste artigo procuro refletir sobre a relação entre espetacularidade, experiência e
significado a partir de referências teóricas e de dados empíricos, obtidos em pesquisas de
campo realizadas desde 1997. Inicialmente situo teoricamente meu trabalho,
apresentando de que forma compreendo e utilizo o conceito de performance. Num
segundo momento enfoco uma narrativa com características “espetaculares”, visando
depreender desta tanto as estratégias de performance utilizadas pelos membros desta
comunidade narrativa quanto suas características estéticas. Num terceiro e último
momento a história de vida de uma narradora da fronteira será considerada sob o
pressuposto de que, ao observar os eventos narrados (o conteúdo) em conjunto com o
evento narrativo (a performance), se possa compreender as experiências que deles
emergem.”
(HARTMANN, Luciana. Aqui nessa fronteira onde tu vê beira de linha tu vai ver cuento
– tradições orais na fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai. Tese (Doutorado em
Antropologia Social). Florianópolis: PPGAS/UFSC, 2004.
”Performance e experiência nas narrativas orais da fronteira entre Argentina, Brasil e
Uruguai”. In: Revista Horizontes Antropológicos. PPGAS/UFRGS. n. 24, 2005.)
Neste fragmento, a pesquisadora escreve que seu artigo tem três partes:
(A) observação / exposição da teoria / compreensão do discurso do narrador.
(B) compreensão do narrador / exposição da teoria / observação.
(C) exposição da teoria / espetáculo compreensivo / observação.
(D) exposição da teoria / compreensão do narrador / observação.
(E) exposição da teoria / observação do narrador / compreensão do discurso do
narrador.
“Em relação à performance corporal, Dona Nair permaneceu
durante todo o tempo sentada e sua atuação se desenvolveu
basicamente através do uso de gestual lento e horizontalizado –
o que corrobora com minhas observações anteriores – realizado
em momentos específicos da narrativa, e de expressões faciais
que buscavam denotar o sentimento evocado naquele momento
da história.”
(HARTMANN, L.; Corpos que contam histórias: performance e identidade de “ contadores de causos” da
fronteira; Disponível em proxy.furb.br/ojs/index.php/oteatrotranscende/article/view/.../850)
O fragmento acima integra um trabalho acadêmico em que uma pesquisadora
analisa uma série de entrevistas com contadores de histórias da fronteira sul do
Brasil. Sobre ele é possível afirmar que, em relação à performance corporal de
Dona Nair:
a) fica evidente que trata-se de uma mulher velha, pois seu gestual é lento;
b) foi baixa, pois seu gestual foi lento e horizontalizado;
c) as expressões do seu rosto eram coerentes com a história contada;
d) era lenta e triste pois seu rosto denotava o sentimento evocado pelas histórias;
e) por estar sentada, sua performance foi muito limitada.
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