Introdução a Epidemiología
–
As Epidemias na História
dos homens!
Prof. asistente : Romildo L. M. Andrade
Objetivos para o aprendizado:

Entender como a ocorrência das doenças
influenciam a história da humanidade

Identificar e compreender as principais
contribuições feitas para construção da
disciplina de Epidemiologia.
Historia das Enfermidades
Infecciosas

Históricamente, as epidemias eram
vistas como um castigo dos “Deuses”

Principais causas de morte antes de
1800:

Sarampo
Varíola

Peste Negra.

Breve Historia das Enfermidades
Infecciosas

As epidemias têm sido mencionadas, porque
influenciaram historicamente a evolução da
humanidade:




Queda de Esparta por Atenas (429 A.C.)
A queda do Império Romano
Influencia na disseminação da linguagem para e pelo os
negociantes e comerciantes (superação do Latim pelo
Inglês)
O crescimento do sentimento de xenofobia nos países
Europeus.
Malária


Matou cerca de metade
dos homens e mulheres e
crianças da terra.
Para a segurar a
sobrevivência a evolução
e a adaptação biológica
os africanos
desenvolveram células
falciformes a través da
deficiência da G6PD
Malaria

Definição: É uma doença
infecciosa, causada por um
protozoário unicelular, do
gênero Plasmodium e
transmitida de uma pessoa
para outra, por meio da
picada de um mosquito do
gênero Anopheles, por
transfusão de sangue ou
compartilhamento de
agulhas e seringas
infectadas com plasmódios.
Malaria

Agente etiológico:
Ordem Coccidiida,

Sub-Ordem
Haemosporidiidea, Família
Plasmodiidae, Gênero
Plasmodium. Especies: :
- Plasmodium vivax (Grassi &
Feletti, 1890)
- Plasmodium falciparum
(Welch,1897)
- Plasmodium malariae
(Laveran, 1881)
- Plasmodium ovale
(Stephens,1922)
Hanseniase: Lepra

A enfermagem na França, Itália e Inglaterra,
deram início aos cuidados aos leprosos em
casas retiradas das áreas “urbanas” .
A invenção do hospital como um local para
acomodar os doentes e cresceu a partir da casa
de leprosos.
Em 1300 a frustração das pessoas para com as
epidemias da peste e outros eventos adversos
promoveram o saque das casas dos leprosos
agressão aos pacientes.
Hanseniase: Lepra



A hanseníase, parece ser uma das mais antigas doenças
que acometem o homem. As referências escritas mais
antigas datam de 600 a .C e procedem da Índia, que,
juntamente com a África, podem ser consideradas o berço
da lepra.
A doença era também conhecida dos antigos gregos, entre
os quais era chamada de elefantíase.
Na verdade, o termo lepra foi usado por Hipócrates, mas
suas descrições indicam doenças da pele com lesões
escamosas (leper = escamas), entre as quais certamente
podem estar a psoríase e os eczemas crônicos, sem haver,
porém menção às manifestações neurológicas da
hanseníase.
Hanseniase

Causadas por
micobactérias da mesma
família de bactérias que
causam a tuberculose.
Causa resposta imune
semelhantes.
Menos de 10% das
pessoas expostas
desenvolvem hanseníase
e apenas metade delas
desenvolveram a
desfiguração/deformidade
associada à hanseníase.
Muerte Negra (Peste)



Descrição: Doença
infecciosa aguda,
transmitida pp por
picada de pulgas
infectadas,
Se manifesta sob três
formas clínicas :
bubônica, septicêmica
e pneumônica.
Agente etiológico :
Yersinia pestis, bactéria
bacilo gram-negativo,
com coloração mais
acentuada nos pólos
(bipolar).
Muerte Negra (Peste)

Entre 1348-1351 mais
de 23 milhões de
pessoas morreram.
Em Paris, o piso foi
tão podre que tomou 9
dias para se decompor
um corpo. Durante um
período de 100 anos, a
peste matou 10/15% de
cada geração.
Europa Demorou 300
anos para reconstruir
a sua população.
Muerte Negra: Efeitos sociais

Ocorrido ao final do
feudalismo
A morte de muitos clérigos
que falavam latim (elite),
foram substituídos por
pessoas que falaram e
escreveram em comum
línguas (como o Inglês).

A autoridade da Igreja foi
prejudicada por não
conseguir dominar o latim,
tribunais, universidades e
altares.
Varíola

Maior de todos os vírus
Tornou-se um parasita
humano a partir da
domesticação dos
animais
O "Great Fire" ( "morte
fácil") MATP a 2 / 3 da
população maia

Substituição dos índios,
fez com que se
trouxessem os Africanos
(milhões de escravos)
foram trazidos para as
Américas
Sífilis

Extraídos do Novo Mundo à
Europa por Colombo e sua
marinha
No século XVI, o medo a sua
disseminação levou ao
desaparecimento de
balneários públicos.

O tratamento com mercúrio
resultou na morte por
intoxicação mercurial

Costumes da época como
beijo no rosto foi substituído
por beijar as mãos.
Tuberculosis (TB) e Influenza (Gripe)

Extraídos do Novo Mundo para a Europa, a
tuberculose - durante o 1800's, mais de 70%
de todos os europeus estiveram infectados
com tuberculose, mas apenas 1 / 7 morreram
de doenças

Influenza – a maior mortalidade da história
mundial: 1918-50 milhões morreram em 18
meses foi atribuída ao vírus da influenza.
O vírus influenza mutação e mudanças a cada
10 - 14 anos, tornando-se quase invencível.
SIDA (Síndrome de
Inmunodeficiencia Adquirida)

Causada por um retrovírus conhecidos por
paralisar o sistema imunológico.
1981 - primeiro caso relatado no os E.U.
O vírus foi descoberto por Barre - Sinoussi e
Montagnier em 1983
"Paciente Zero" - Gaetan Dugas, uma
sobretaxa de uma companhia aérea
canadense.
Continua a ser um desafio para a saúde
pública
Desafíos a saúde publica mundial
 Doença
de
CreudzFeld Hacob:
Encefalite
espongiforme bovina.
 Encefalite do Nilo.
 Urbanização da Febre
Amarela.
 “Gripe aviária.”
Primeiros Epidemiologistas


Hipócrates (460-377 aC)
reconheceu a associação
entre doença X (geografia), as
condições da água, clima,
alimentação e habitação.
Empregou termos "epidemia"
e "endêmica". Acreditava que
a doença é o resultado de um
desequilíbrio do corpo
humores. (miasmas)
Galeno (129-199 dC) fatores
de estilo de vida e de
personalidade podem
influenciar saúde e doença.
"Miasma teoria" - o mau ar
pode causar a doença


A Escola de Hipócrates (460-365
a.C.)
na Ilha de Cós, centrava o estudo
da doença no ser humano doente.
Essa escola considerava o
temperamento e a história do
enfermo, acreditando ser a
doença uma implicação corpo e
espírito reagindo a uma alteração
interna ou externa.
Primeiros Epidemiologistas


Galeno (129-199 dC) fatores de
estilo de vida e de
personalidade podem
influenciar saúde e doença.
"Miasma teoria" - o mau ar pode
causar a doença
A. A Escola de Galeno em Cnide,
(200-130 A.C.) centrava o estudo
da enfermidade no órgão doente.
A doença tinha existência
autônoma, cuja autenticidade era
confirmada por uma lesão
anátomo-clínica( toda síndrome
clínica corresponde a uma lesão
anatômica) e na experimentação.
Primeiros Epidemiologistas

Tomas .
Sydenham (16241689) a
observação deve
preceder teoria
no estudo da
história natural
da doença.
O conceito de contagió e a teoria
infecciosa na transmissão da doença.

H. Francastorius
(1478-1553) A
doença pode
ser transmitida
de uma pessoa
para outra por
partículas muito
pequenas para
ser visto.
O conceito de contagió e a teoria
infecciosa na transmissão da doença.

R. Koch: Quatro
condições para
provar a origem
infecciosa em uma
doença particular.
(postulados de
Koch)
O conceito de contagió e a teoria
infecciosa na transmissão da doença.

I. Semmelweis: (1818-1865) Demonstrou
que a febre puerperal pode ser reduzida a
apartir da lavagens das mãos pelo médico
antes de realizar outro parto.
E. Jenner: impediu a infecção pela varíola
em indivíduos saudáveis inoculando
material varicela.
L. Pasteur: mostrou que a imunização
impediu raiva. Rejeitando a teoria do
miasma.
Nacimiento de la estadísticas vitales

J. Graunt primeiro a quantificar os padrões de
nascimentos, mortes e ocorrência da doença,
salientando as disparidades entre homens e
mulheres, de elevada mortalidade infantil, as
diferenças urbano-rural, e as variações
sazonais.
W. Farr realizou ou registros do estado civil,
profissão e altitude. Desenvolveu o conceito
de monitorização mortalidade. Vigilância
epidemiológica; vigilância em saúde.
Estudos Epidemiológicos Clásicos
J. Lindd (1753) conduziu o que se pode
considerar o primeiro estudo
experimental sobre a etiologia e trata// do
escorbuto.
 Concluindo a ingestão de frutas cítricas
poderia evitar a sua ocorrência e
tratamento dos doentes.
 AMarinha Britânica incorporou limões e
suco de limão na dieta dos marinheiros.
Gerando apelido de “Lima”

Estudos Epidemiológicos Clásicos

PETER LUDWIG PANUM
(1820-1885). Em 1846 o
Governo Dinamarquês o
enviou as ilhas Faroe
quando era recém-formado,
como membro de uma
Comissão médica para
estudar a epidemia de
sarampo. Seu relatório de
1847,sob a forma de
topografia médica,
estabeleceu as feições
fundamentais do sarampo.


Concluiu que sarampo
é transmitido pelo
contato direto entre
pessoas infectadas e
suscetíveis.
Sugeriu que o ataque
de sarampo conferia
imunidade vitalícia.
Estudos Epidemiológicos Clásicos




J. Snow (1813-1858)
Considerado "Pai da epidemiologia de
campo" - 20 anos antes da invenção do
microscópio, realizou estudos no surto de
cólera em Londres.
Distribuiu marcadores nos mapas para
mostrar a distribuição dos óbitos.
Ele acreditava que a água era a fonte de
infecção. Removido a bomba dágua de
Broad Street para controlar o surto.
Estudos Epidemiológicos Clásicos

W. Budd (1753) deduziu que a febre
tifóide é uma doença infecciosa,
observando a ocorrência de 3-4 casos
na mesma casa.
J. Goldberger mostrou que pelagra não
era uma doença infecciosa, mas sim
relacionada com a dieta pobre em ácido
nicotínico e deficiência de uma vitamina
do complexo B.
Estudos Epidemiológicos Clásicos

A.B. Hill: desenvolveu ensaio clínico
randomizado para avaliar a eficácia de novos
tratamentos para doenças

R. Doll Hill trabalharam para determinaçã da
associação do tabagismo com câncer de
pulmão.

Framingham Study (1948) Estudo de coorte
determinou os Fatores de risco clássícos
para DCV.
Estudos Epidemiológicos Clásicos
A. Oschner contribuiu com trabalhos
para demonstrar a associação do
tabagismo com câncer de pulmão .
 Sir Gregg: identificou a associação de
rubéola na gestação e a ocorrncia de
catarata neo- natal. Observaram que
mulheres grávidas que tinham sofrido
de rubéola.

Conclusão :



Historicamente, as doenças infecciosas vem
afligindo a humanidade, a ponto de promover
mudanças e influenciar a cultura e
comportamento das populações
Nos dias atuais a doenças infecciosas
continuam a exigir vigilância.
Uma vez que os hábitos sociais influenciam as
condições e a transmissibilidade dos patógenos
podendo estarmos desprotegidos contra cepas
mortais em futuro incerto....
Conclusão



Historicamente, a epidemiologia como uma
ciência, cresceu a partir do cuidadoso registro
das observações sistemáticas dos fenômenos
naturais.
Auxiliada pelos avanços tecnológicos, ao longo
do tempo a pesquisa e o emprego de técnicas
epidemiológicas se alcançou o controle das
doenças, mais rapidamente.
Mas a tecnologia não substitui a cuidadosa
observação.
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Una Breve Introducciуn a la Epidemiologнa - II (Historia