NAVEGAÇÃO AÉREA DE PORTUGAL E.P.E. "O controlo de tráfego aéreo e os condicionamentos de operação conjunta da Portela e de uma Base Aérea da Área de Lisboa“ Lx 02Nov2005 [email protected] ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL • CONFERÊNCIA DE PARIS - 1910 • CONVENÇÃO DE PARIS - 1919 • CONVENÇÃO DE MADRID - 1926 • CONVENÇÃO DE CHICAGO – 1944 Criados os fundamentos da regulamentação do tráfego aéreo e sua condução – SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO – com o objectivo de garantir a condução segura ordenada e expedita do tráfego aéreo. [email protected] ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL REGIÕES DE NAVEGAÇÃO AÉREA AFI - África e Oceano Índico NAM - América do Norte NAM EUR SAM - América do Sul NAT NAT - Atlântico Norte CAR MID CAR - Caraíbas EUR - Europa e Mediterrâneo AFI PAC SEA SAM MID - Médio Oriente SEA - Sudoeste Asiático PAC - Pacífico [email protected] REGIÕES DE INFORMAÇÃO DE VOO Nas Regiões de Navegação Aérea foram criadas REGIÕES DE INFORMAÇÃO DE VOO (FIR) cuja jurisdição foi distribuída pelos diversos estados, sem que isso implique a justaposição STA.MARIA dos limites destas com as LISBOA MADRID CASABLANCA fronteiras nacionais. Espaço aéreo de dimensões definidas no qual é prestado Serviço de Informação de Voo e Serviço de Alerta, ao tráfego aéreo que nele opere. [email protected] ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS No interior das Regiões de Informação de Voo (FIR), à medida que o volume e as condições de tráfego aéreo o exigem e no interesse da SEGURANÇA, são Espaço aéreo de dimensões definidas no qual é prestado Serviço de Controle de Tráfego Aéreo de acordo com a classificação do espaço. estabelecidos : • AERÓDROMOS CONTROLADOS; e • ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS. Aeródromos onde é prestado o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo ao tráfego de aeródromo. ESPAÇO AÉREO CONTROLADO ESPAÇO AÉREO CONTROLADO ESPAÇO AÉREO NÃO CONTROLADO ÁREA MILITAR [email protected] ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL LEGISLAÇÃO - TIPOS DE DOCUMENTAÇÃO ICAO • Normas e Práticas Recomendadas (SARPS - Standards and Recommended Practices) Anexos à Convenção - obrigação formal na sua aplicação. • Procedimentos para os Serviços de Navegação Aérea (PANS - Procedures for Air Navigation Services) - exemplo: DOC.4444 Suporte aos Anexos e procedimentos que poderão tornar-se Normas. Aplicação à descrição dos Estados com obrigação de notificação de diferenças. • Procedimentos Suplementares (SUPPS - Supplementary Procedures) - exemplo: DOC.7030 Semelhantes aos PANS mas de aplicação regional. [email protected] ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL LEGISLAÇÃO - ANEXOS À CONVENÇÃO • Anexo 1 - Licenças de Pessoal • Anexo 2 - Regras do Ar * • Anexo 3 – Meteorologia * • Anexo 4 - Cartas Aeronáuticas * • Anexo 5 - Unidades de Medida a Usar em Terra e no Ar • Anexo 6 - Operações de Aeronaves • Anexo 7 - Marcas de Nacionalidade e Registo de Aeronaves • Anexo 8 - Navegabilidade de Aeronaves • Anexo 9 - Facilitação • Anexo 10 - Telecomunicações Aeronáuticas * • Anexo 11 - Serviços de Tráfego Aéreo * • Anexo 12 - Busca e Salvamento * • Anexo 13 - Inquéritos Sobre Acidentes de Aeronaves * • Anexo 14 - Aeródromos * • Anexo 15 - Serviços de Informação Aeronáutica * • Anexo 16 - Protecção Ambiental • Anexo 17 - Segurança - Actos de Intervenção Ilícita • Anexo 18 - Segurança - Transporte Aéreo de Mercadorias Perigosas [email protected] SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO DEFINIÇÃO Termo genérico significando: • Serviço de Informação de Voo; • Serviço de Alerta; e • Serviço de Controle de Tráfego Aéreo: • Serviço de Controle Regional; • Serviço de Controle de Aproximação; ou • Serviço de Controle de Aeródromo. FACTORES A CONSIDERAR PARA O SEU ESTABELECIMENTO • Os tipos de tráfego envolvido; • A densidade de tráfego; • As condições meteorológicas; • Qualquer outro factor considerado relevante. [email protected] SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO Objectivos dos Serviços de Tráfego Aéreo • Evitar colisões entre aeronaves; • Evitar colisões entre aeronaves e obstáculos na área de manobra de um aeródromo; • Manter um fluxo ordenado e expedito do tráfego aéreo; • Fornecer avisos e informação úteis para a condução segura e eficiente dos voos; • Notificar as entidades apropriadas relativamente a aeronaves necessitando do Serviço de Busca e Salvamento e prestar a essas entidades toda a assistência requerida. [email protected] SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO Serviço prestado com o propósito de passar avisos e informação úteis para a condução segura e eficiente do voo. • Este serviço pode ser prestado isoladamente - no caso de voos conduzidos em espaço aéreo não controlado; ou AEROCONDOR 990 LISBOA INFORMAÇÃO NÃO TEM TRÁFEGO CONHECIDO PARA A SUA DESCIDA! REPORTE COM O DESTINO À VISTA. • Conjuntamente com o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo quando prestado em espaço aéreo controlado. (e.g. Informação meteorológica, estado geral de funcionamento de ajudas à navegação, etc.) [email protected] SERVIÇO DE ALERTA SUPERVISOR! DAQUI É O SECTOR NORTE! Serviço prestado com o intuito de notificar e assistir - como requerido - as entidades apropriadas, da necessidade de busca e salvamento relativamente a uma dada aeronave . • Serviço prestado a toda a aeronave que se saiba, ou se suspeite, enquadrar-se neste cenário (e.g. declaração expressa de situação de acidente, emergência, etc.; falha de reporte de passagem ou chegada a determinado ponto e de acordo com as diversas fases de emergência; etc. ) TENHO TRÁFEGO MAYDAY 10 MILHAS A NORTE DA COVILHÃ, COM VECTORES PARA A COVILHÃ. MONOMOTOR LIGEIRO C150, DUAS PESSOAS A BORDO, UMA HORA DE AUTONOMIA, PERDA DE POTÊNCIA. AGRADEÇO REENCAMINHAMENTO DESTA INFORMAÇÃO, COMO APROPRIADO! [email protected] SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SERVIÇO DE CONTROLE REGIONAL Serviço de controle de tráfego aéreo prestado aos voos controlados a operar em regiões de controle. Habitualmente tráfego em rota. SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO Serviço de controle de tráfego aéreo prestado aos voos controlados a chegar ou a partir . SERVIÇO DE CONTROLE DE Serviço de controle de tráfego aéreo prestado ao tráfego de aeródromo . AERÓDROMO Habitualmente tráfego nas imediações de um aeródromo ou na sua área de movimento. Habitualmente tráfego em trajectórias de subida ou descida nas imediações de aeroportos . [email protected] SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEQUÊNCIA DE UM VOO 7. Aeronave atinge o nível de cruzeiro e prossegue em rota em contacto rádio e radar com um ou mais centros de Controle Regional. 6. Aeronave em subida para a altitude de cruzeiro passa ao contacto rádio e radar do Centro de Controle Regional. 5. Aeronave em subida passa ao contacto rádio e radar com o Controle de Aproximação. 4. Aeronave descola em contacto rádio com a Torre de Controle de Aeródromo. 3. Aeronave recebe autorização para partir. 2. Plano de Voo é enviado aos órgãos ATC envolvidos na condução do voo. 8. Aeronave inicia a descida em contacto rádio e radar com um Centro de Controle Regional. 9. Aeronave é transferida para o Controle de Aproximação, dando continuidade à descida e procedimento de aproximação. 10.Aeronave efectua a última trajectória de aproximação e aterra em contacto rádio com a Torre de Controle de Aeródromo. 1. Piloto ou companhia submete um Plano de Voo. [email protected] Condicionamentos de operação conjunta da Portela e de uma Base Aérea da Área de Lisboa ENTRADAS SAÍDAS [email protected] Condicionamentos de operação conjunta da Portela e de uma Base Aérea da Área de Lisboa HIPÓTESE 1: ALS E ALVERCA [email protected] Condicionamentos de operação conjunta da Portela e de uma Base Aérea da Área de Lisboa HIPÓTESE 2: ALS E MONTIJO [email protected] Condicionamentos de operação conjunta da Portela e de uma Base Aérea da Área de Lisboa HIPÓTESE 3: ALS E SINTRA [email protected] NAVEGAÇÃO AÉREA DE PORTUGAL E.P.E. Gratos pela atenção dispensada! [email protected]