ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA OBRA : NONONONO LOCAL PLANILHA ORÇAMENTÁRIA : NONONONO PREÇO (R$) CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID QUANT UNITÁRIO PARCIAL SUBTOTAL (A) (B) (A) x (B) SERVIÇOS PRELIMINARES 2.400,00 01.01 Limpeza do terreno m2 01.02 Barracão ud 200,00 1,50 300,00 2.100,00 2.100,00 MOVIMENTO DE TERRA 1.600,00 02.01 Regularização mecânica m3 500,00 2,20 1.100,00 02.02 Aterro compactado mecanicamente m3 100,00 5,00 500,00 PREÇO GLOBAL (R$) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert 4.000,00 E-mail: [email protected] TEMA I - ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CONCEITO ENTENDE-SE POR ORÇAMENTO A DETERMINAÇÃO, COM MARGEM DE ACERTO TÃO ELEVADA QUANTO POSSÍVEL, O PREÇO DE UMA OBRA OU DE UM SERVIÇO DE ENGENHARIA, ANTES DE SUA EXECUÇÃO, ELABORADO COM BASE EM DOCUMENTOS ESPECÍFICOS, TAIS COMO, PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, MEMORIAIS, CADERNO DE ENCARGOS, CONDIÇÕES CONTRATUAIS E DEMAIS FATORES QUE POSSAM INFLUENCIAR O PREÇO FINAL. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES IMPORTÂNCIA COM BASE NO ORÇAMENTO A ADMINISTRAÇÃO: I) AVALIARÁ SE OS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DISPONÍVEIS PODEM ATENDER AS RESPECTIVAS DESPESAS; II) QUAL A MODALIDADE DE LICITAÇÃO QUE DEVERÁ SER ADOTADA; III)SERVIRÁ COMO REFERENCIAL AOS INTERESSADOS QUE PRETENDAM APRESENTAR PROPOSTA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CAUTELAS 1. O ORÇAMENTO A SER ELABORADO DEVERÁ CONTER CLARAMENTE TODOS OS SERVIÇOS, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E DEMAIS ELEMENTOS A SEREM APLICADOS NA OBRA EM CONSONÂNCIA COM O PROJETO BÁSICO E/OU EXECUTIVO REFERENTE AO OBJETO A SER LICITADO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CAUTELAS 2. O ORÇAMENTO DEVERÁ SER ELABORADO A PARTIR DO LEVANTAMENTO DOS QUANTITATIVOS FÍSICOS DOS PROJETOS, DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, DOS MEMORIAIS DESCRITIVOS, OBEDECIDAS RIGOROSAMENTE AS LEIS SOCIAIS E ENCARGOS TRABALHISTAS E DEMAIS CUSTOS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CAUTELAS 3. OS ENCARGOS COMO REFEIÇÕES, TRANSPORTE, EPI, UNIFORMES, FERRAMENTAS MANUAIS, SEGURO DE VIDA EM GRUPO, DIRETAMENTE RELACIONADAS COM A MÃO-DE-OBRA, DEVEM SER ACRESCIDOS ÀS LEIS SOCIAIS COMO ENCARGOS COMPLEMENTARES DE MÃO-DEOBRA, CONFORME DETERMINA A ATUAL LEGISLAÇÃO CONTÁBIL E TRABALHISTA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CAUTELAS 4. TODOS OS CUSTOS INDIRETOS COMO A INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA, ADMINISTRAÇÃO LOCAL (CANTEIRO DE OBRAS), MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO E CORRELATOS, DEVEM SER APOSTOS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, E NÃO NO BDI OU LDI. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES CAUTELAS 5. A COMPOSIÇÃO DO BDI OU LDI DEVERÁ CONTER TODOS OS ITENS RELATIVOS AO CUSTO INDIRETO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, EVENTUAIS TAXAS DE RISCO, CUSTOS FINANCEIROS, TRIBUTOS, LUCRO OPERACIONAL. OS TRIBUTOS IRPJ E CSLL QUE SÃO PERSONALÍSTICOS NÃO DEVEM SER INCLUÍDOS NA COMPOSIÇÃO DO BDI, FOSSE COMO ITEM ESPECÍFICO DA PLANILHA OU ORÇAMENTO, INCLUSIVE PARA OS CASOS DE DISPENSA E DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES O ORÇAMENTO ALÉM DE SER PAUTADO POR PRINCÍPIOS, NORMAS, CRITÉRIOS E EXPERIÊNCIA, DEVE SER CAPAZ DE RETRATAR A REALIDADE DO PROJETO E DEMAIS PECULARIEDADES,COMO: Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES I - O ORÇAMENTO É APROXIMADO TODO ORÇAMENTO NÃO É EXATO, PORÉM DEVE SER O MAIS PERFEITO POSSÍVEL. DEPENDE DE VARIÁVEIS INTRÍNSECAS, A SABER: Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES - PROCESSOS PRODUTIVOS DIFERENTES DEPENDE DA PRODUTIVIDADE DAS EQUIPES ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS CONDIÇÕES MÉDIAS DE CONSUMO PREÇOS DOS INSUMOS E IMPOSTOS (ISS) PERDA REAPROVEITAMENTO DE INSUMOS EQUIPAMENTO SALÁRIO E BONIFICAÇÕES DE PESSOAL DESPESAS GERAIS IMPREVISTOS E OUTROS O ORÇAMENTO NÃO É MATEMATICAMENTE EXATO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES II - O ORÇAMENTO É ESPECÍFICO O ORÇAMENTO DE UM MESMO OBJETO VARIA EM FUNÇÃO DE NOVAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO, COMO: - PARA CADA EMPRESA - A UM DETERMINADO CONTRATANTE - AO LOCAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO O ORÇAMENTO NÃO PODE SER GENÉRICO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES III - O ORÇAMENTO É DINÂMICO O ORÇAMENTO DE UM MESMO OBJETO VARIA EM FUNÇÃO DE CONDIÇÕES TEMPORAIS, COMO: - AS CONDIÇÕES LEGAIS - POLÍTICAS - METODOLOGIAS TÉCNICAS INOVADORAS - ALTERAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS - INSUMOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - TRIBUTOS - CENÁRIOS FINANCEIROS - SISTEMAS GERENCIAIS O ORÇAMENTO TORNA-SE INEXPRESSIVO/SUPERADO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES PRIORIDADE DE EXECUÇÃO O ORÇAMENTISTA DEVERÁ OBSERVAR QUAL A PRIORIDADE A SER ADOTADA PARA A EXECUÇÃO DO OBJETO, VISTO QUE, CADA UMA DELAS GERARÁ UM ORÇAMENTO DIFERENTE. SÃO ELAS: - QUALIDADE - CUSTO - PRAZO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES PRIORIDADE DE EXECUÇÃO É QUALIDADE - PROJETOS EXECUTIVOS BEM DETALHADOS - TODOS OS PROJETOS COMPLEMENTARES ESTÃO DISPONÍVEIS - MEMORIAL DESCRITIVO BEM DETALHADO - EXISTÊNCIA CLIENTE DE NORMAS ESPECIFICAS DO - EXISTÊNCIA DE UM “PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE” - FISCALIZAÇÃO RÍGIDA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES PRIORIDADE DE EXECUÇÃO É CUSTO - PROJETOS BÁSICOS E/OU EXECUTIVOS BEM DETALHADOS E DISPONÍVEIS - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS BEM DETALHADAS - MEMORIAIS DESCRITIVOS BEM DETALHADOS - POUCA EXIGÊNCIA DO CLIENTE - FISCALIZAÇÃO NORMAL Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - PONDERAÇÕES PECULARIEDADES PRIORIDADE DE EXECUÇÃO É PRAZO - PROJETOS BÁSICOS E/OU EXECUTIVOS BEM DETALHADOS E DISPONÍVEIS - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS BEM DETALHADAS - MEMORIAIS DESCRITIVOS BEM DETALHADOS - EXIGÊNCIA DE REDE PERT/COM - CRONOGRAMA FÍSICO DETALHADO - FISCALIZAÇÃO RÍGIDA SOBRE O ANDAMENTO - MULTAS PESADAS POR DIA DE ATRAZO - ALTA EXIGÊNCIA DO CLIENTE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TEMA II - ORÇAMENTO - CONCEITOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS INSUMOS SÃO OS MATERIAIS, OS EQUIPAMENTOS A MÃODE-OBRA, SUB-EMPREITEIROS E OUTROS QUE FAZEM PARTE DA COMPOSIÇÃO DE UM SERVIÇO DEFINIDO SEMPRE EM FUNÇÃO DE UMA UNIDADE • • • • • • • • • Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert BETONEIRA 320 L VIBRADOR DE IMERSÃO TORRE COM GUINCHO FERRAMENTAS MANUAIS ENCARREGADO DE CONCRETO SERVENTE CIMENTO AREIA BRITA E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS SERVIÇO É A COMPOSIÇÃO DE DIVERSOS INSUMOS FUNDAMENTADA NOS PROJETOS, NO MÉTODO CONSTRUTIVO, NAS ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E NAS NORMAS DE EXECUÇÃO, QUE COMPÕEM AS DIVERSAS ATIVIDADES DAS ETAPAS DE UMA OBRA OU DE UM SERVIÇO DE ENGENHARIA BETONEIRA 320 L VIBRADOR DE IMERSÃO TORRE COM GUINCHO FERRAMENTAS MANUAIS ∑ INSUMOS SERVIÇO CONCRETO – M3 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert ENCARREGADO DE CONCRETO SERVENTE CIMENTO AREIA BRITA E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS Encargos Sociais - Horista A - Encargos Básicos Previdência Social - INSS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS Salário Educação Serviço Social da Indústria (Sesi) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Seguro Contra Acidentes de Trabalho (INSS) Serviço Social da Indústria da Construção e Mobiliário - Seconci Total Grupo A B - Encargos com Incidência de A Repouso Semanal Remunerado Férias + Bonificações de 1/3 Feriados Auxílio Enfermidade e Faltas Justificadas Acidente de Trabalho Licença Paternidade 13º Salário Adicional Noturno Total Grupo B C - Incidência do Grupo A sobre o Grupo B Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert 20,00% 8,00% 2,50% 1,50% 1,00% 0,60% 0,20% 3,00% 1,00% 37,80% 17,76% 14,80% 4,07% 1,85% 0,15% 0,04% 11,10% 0,54% 50,31% 19,02% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS D - Encargos ligados à demissão do trabalhador Aviso prévio Depósito por despedida injusta Indenização adicional Incidência do Grupo A no Aviso Prévio (sem FGTS e SECONCI) Total Grupo D E - Outros Equipamento de segurança - EPI Seguro de vida e acidentes Vale transporte Vale compras Café da manhã Total Grupo E Total A + B + C + D + E 18,16% 5,06% 1,43% 5,23% 29,88% 3,71% 0,96% 4,82% 20,11% 4,92% 34,52% 171,53% Fonte: SINDUSCON - PR Os itens do Grupo E - Outros, devem ser calculados segundo o critério do proponente/administração • Encargos intersindicais – são provenientes de acordos coletivos: Vale transporte, Café da manhã, Vale compras, Seguros, etc. • Equipamentos de Proteção Individual – são de uso pessoal para prevenir acidentes. • Ferramentas • Seguro em grupo • Outros Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS I.- EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL n ∑ P1F1 + P2F2 + P3F3 + ......+ PnFn 1 EPI = N S x 100 N = Número de trabalhadores na obra S = Salário médio mensal P1, P2, P3,....Pn = Custo de cada um dos EPI F1, F2, F3,.....Fn = Fator de utilização do EPI dado por: Sendo: F= t 12 x VU t = tempo de permanência do EPI à disposição da obra VU = vida útil do EPI em meses Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS II.- VALE-TRANSPORTE VT = 2 x C1 x N – (S x 0,06) S x 100 C1 = Tarifa de transporte urbano N = Número de dias trabalhado no mês S = Salário médio mensal dos trabalhadores 0,06 = Redução de 6% sobre o salário/mês, pois os empregadores obrigam-se a custear apenas o seu excedente Dias = Foram considerados 22 dias úteis por mês Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS III.- VALE-COMPRAS VC = C2 x N x 0,95 S x 100 C2 = Vale-Refeição – definido em Acordo Sindical N = Número de dias trabalhado no mês S = Salário médio mensal dos trabalhadores 0,95 = Considerado um limite mínimo de 95% para os custos subsiados pelos empregadores Dias = Foram considerados 22 dias úteis por mês Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS LEIS SOCIAIS - LS IV.- CAFÉ DA MANHÃ VC = C3 x N – (0,033 x S x 22) x 0,01 S x 100 C3 = Custo do café da manhã N = Número de dias trabalhado no mês S = Salário médio mensal dos trabalhadores 0,01 = Considerada dedução de 1% sobre o salário/hora por dia útil trabalhado, relativo ao custeio da refeição mínima pelo trabalhador Dias = Foram considerados 22 dias úteis por mês Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTO DIRETO É O CUSTO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇO, QUE COMPÕEM UMA OBRA OU UM SERVIÇO DE ENGENHARIA, ACRESCIDO DAS LEIS SOCIAIS QUE INCIDEM SOBRE A MÃO-DE-OBRA. EXEMPLO: CUSTO DIRETO DO SERVIÇO: CONCRETO CUSTO DOS INSUMOS BETONEIRA 320 L VIBRADOR DE IMERSÃO TORRE COM GUINCHO FERRAMENTAS MANUAIS ENCARREGADO DE CONCRETO + L.S. SERVENTE + L.S. CIMENTO AREIA BRITA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert OBS.: “ L.S. = LEIS SOCIAIS” E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTO INDIRETO SÃO OS CUSTOS DOS SERVIÇOS NECESSÁRIOS, NO CANTEIRO DE OBRAS, PARA A EXECUÇÃO DA OBRA, MAS QUE NÃO INTEGRAM A MESMA. SÃO NECESSÁRIOS SOMENTE DURANTE A SUA EXECUÇÃO. QUANDO DA CONCLUSÃO DO OBJETO ELES SERÃO RETIRADOS. EXEMPLO: ESCRITÓRIO, MENTOS, TAPUMES, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert DEPÓSITOS, ALOJA- E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTOS INDIRETOS - CANTEIRO DE OBRAS - CI DEVEM SER INSERIDOS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA • ESCRITÓRIO, DEPÓSITOS, RESTAURANTES; DORMITÓRIOS, OFICINAS, • INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA E LUZ; • MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. É A QUANTIDADE DE EQUIPAMENTOS x CUSTO DO RESPECTIVO TRANSPORTE; • MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL. É A QUANTIDADE DE PESSOAS x CUSTO DO DESLOCAMENTO; • TAPUMES E CERCAS; • PLACAS; E • OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTO É O VALOR GASTO COM TODOS OS INSUMOS E SERVIÇOS CONSUMIDOS PELA EMPRESA PARA A EXECUÇÃO DE UMA OBRA. EXEMPLOS: MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, SALÁRIOS DOS OPERÁRIOS E RESPECTIVOS ENCARGOS, ETC. CUSTO = CUSTO DIRETO + CUSTO INDIRETO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESA É A AVALIAÇÃO EM ESPÉCIE DE TODOS OS GASTOS COM BENS E SERVIÇOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL. EXEMPLO: DESPESAS ADMINISTRATIVAS, DESPESAS CORRENTES, SERVIÇOS DE CONSULTORIAS, ETC. CUSTOS DESPESAS GASTOS DE PRODUÇÃO GASTOS ADMINISTRATIVOS VINCULADOS DIRETAMENTE AOS SERVIÇOS NÃO SE IDENTIFICAM DIRETAMENTE AOS SERVIÇOS ATIVIDADE-FIM ATIVIDADE MEIO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTO X DESPESA COMO DIFERENCIAR? SE HIPOTETICAMENTE EU ELIMINAR ESTE GASTO A EXECUÇÃO DO SERVIÇO SERIA DIRETAMENTE AFETADA? SE A RESPOSTA FOR AFIRMATIVA TRATA-SE DE CUSTO, POIS ESTÁ VINCULADA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO, CASO CONTRÁRIO TEMOS UMA DESPESA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS CUSTO X DESPESA COMO DIFERENCIAR? EXEMPLO: GASTO COM SALÁRIO DE DIRETOR, COM TELEFONE, COM ALMOXARIFE, COM AUTOMÓVEL, COM SEGURO, COM ALIMENTAÇÃO É CUSTO OU DESPESA? ANALISANDO COM CUIDADO VEREMOS QUE AO CORTAR OS GASTOS ACIMA, NÃO TERÍAMOS ALTERAÇÃO NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. PORTANTO TRATAM-SE DE DESPESAS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESAS INDIRETAS É O GASTO OPERACIONAL DE UMA EMPRESA, DECORRENTE DE SUA ESTRUTURA E DAS OBRAS E/OU DOS SERVIÇOS DE ENGENHARIA EM EXECUÇÃO. AS DESPESAS INDIRETAS SÃO DIVIDIDAS EM DOIS TIPOS: • DA SEDE E FILIAIS (SEDE) • DO CANTEIRO DE OBRA (LOCAL) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI SÃO OS DISPENDIOS NECESSÁRIOS E INDISPENSÁVEIS PARA ADMINISTRAR A EXECUÇÃO DE CADA OBRA PELA SEDE, OS GASTOS PROVENIENTES DAS DESPESAS COM A MANUTENÇÃO DA SEDE, AS DESPESAS FINANCEIRAS E OS RISCOS E EVENTUAIS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI • PESSOAL CUSTO DAS EQUIPES DO ESCRITÓRIO SEDE E FILIAIS (SÓCIOS, DIRETORES, GERENTES, TÉCNICOS, SECRETÁRIAS, SERVENTES, VIGILANTES, ETC). • INSTALAÇÕES FÍSICAS MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS (ESCRITÓRIOS, TERRENOS, DEPÓSITOS DE MATERIAIS, PÁTIO DE EQUIPAMENTOS E OFICINAS), IMPOSTOS (IPTU), CUSTO DE LOCAÇÕES, ETC. • VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO (FOTOCOPIADORAS, COMPUTADORES, FAX, ETC). Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI • DESPESAS CORRENTES ÁGUA, LUZ, TELEFONE, INTERNET, CELULARES, JORNAIS, ASSINATURAS DE REVISTAS, MATERIAL DE ESCRITÓRIO E DE LIMPEZA, ETC. • SERVIÇOS E CONSULTORIAS CONSULTORIAS TÉCNICAS E JURÍDICAS, ASSESSORIAS CONTÁBEIS, PUBLICIDADE, TREINAMENTO, ETC. • OUTRAS DESPESAS AQUISIÇÃO DE EDITAIS, DESPESAS COM LICITAÇÕES, SEGUROS, VIAGENS, ANUIDADES, ALUGUEL DE AUTOMÓVEIS, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - CONCEITOS DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI • DESPESAS FINANCEIRAS DEVE SER CONSIDERADO O VOLUME DE RECURSOS QUE A EMPRESA DISPÕE • RISCO OU EVENTUAIS DE FORÇA MAIOR DE PREVISIBILIDADE RELATIVA COMO: - NATURAIS (CHEIAS, ETC.), - ECONÔMICOS (ATRASO NO PAGAMENTO, ATRASOS DE TERCEIROS, ETC.) - HUMANOS (GREVES, ACORDOS JUDICIAIS, ETC.) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TEMA III – ORÇAMENTO – DETERMINAÇÃO DAS DESPESAS INDIRETAS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI DETERMINAÇÃO DAS DESPESAS INDIRETAS DA SEDE DIS = DIS1 + DIS2 DIS1 = DESPESAS INDIRETAS DA OBRA ASSUMIDAS PELA SEDE - GERENTE DO CONTRATO E AUXILIARES QUE ATUAM NA SEDE - CONSULTORES ESPECIALIZADOS, CONTADOR, ADVOGADO - VIAGENS, ESTADIAS DE PROFISSIONAIS DA SEDE, ETC. DIS2 = MANUTENÇÃO DA SEDE RATEADA ENTRE CADA OBRA - DESPESAS INDIRETAS DIVERSAS NA SEDE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI ONDE: DIS1 = DE DE = DESPESA ESPECÍFICA DA OBRA NA SEDE DIS2 = DMAC FMO N FMAC = = = = DMAC x FMO x N FMAC DESPESA MENSAL DA SEDE FATURAMENTO MENSAL DA OBRA PRAZO DE EXECUÇÃO DA OBRA EM MESES FATURAMENTO MENSAL DA SEDE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – DA SEDE - DIS DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI SOB FORMA DE TAXAS (%) dis = dis1 + dis2 DIS1 x 100 dis1 = CDG E SENDO: DIS2 x 100 dis2 = CDG dis = TAXA DE DESPESAS INDIRETAS DA SEDE dis1 = TAXA DE DESPESAS INDIRETAS DA OBRA ASSUMIDA PELA SEDE dis2 = TAXA DE MANUTENÇÃO DA SEDE RATEADA ENTRE CADA OBRA DIS1 = DESPESAS INDIRETAS DA OBRA ASSUMIDAS PELA SEDE (R$) DIS2 = MANUTENÇÃO DA SEDE RATEADA ENTRE CADA OBRA (R$) CDG = CUSTO DIRETO GLOBAL DA OBRA (R$) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS FINANCEIRAS (SEDE) - DF DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI SÃO OS PAGAMENTOS À PRAZO E COMPREENDE, UMA PARTE A PERDA MONETÁRIA DECORRENTE DA DEFASAGEM ENTRE A DATA DO EFETIVO DESENBOLSO E ADATA DA RECEITA CORRESPONDENTE E A OUTRA PARTE, DE JUROS CORRESPONDENTES AO FINANCIAMENTO DA OBRA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS FINANCEIRAS (SEDE) - DF DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI DETERMINAÇÃO DAS DESPESAS FINANCEIRAS (SEDE) df = (1+ i) n 30 x (1+ j) n 30 -1 df = TAXA DE DESPESAS FINANCEIRAS i = TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA DO MÊS OU A MÉDIA DA INFLAÇÃO MENSAL DOS ÚLTIMOS MESES. NÃO É A INFLAÇÃO FUTURA. j = JURO MENSAL DE FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO COBRADO PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS n = NÚMERO DE DIAS DECORRIDOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – CANTEIRO DE OBRAS - DIC DEVEM SER INSERIDAS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA SÃO OS DISPÊNDIOS NECESSÁRIOS PARA GERENCIAR A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE APOIO, DO CANTEIRO DE OBRA , QUER DO PONTO DE VISTA SALARIAL, TÉCNICOOPERACIONAL, ALIMENTAR, DE SAÚDE E OUTROS, CONSIDERANDO-SE O VULTO DA OBRA, A FIM DE DIMENSIONAR CORRETAMENTE A ESTRUTURA NECESSÁRIA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – CANTEIRO DE OBRAS - DIC DEVEM SER INSERIDAS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA • PESSOAL CUSTO DA EQUIPE TÉCNICA (ARQUITETO, ENGENHEIRO, MESTRE, TÉCNICO EM NEDIFICAÇÕES), APONTADOR, ALMOXARIFE, LABORATORISTA, VIGIA, MECÂNICO, TOPÓGRAFO, ENFERMEIRO, COZINHEIRO, SECRETÁRIA, SERVENTE, TELEFONISTA, CONTÍNUO, ETC. • VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS PICAPE, AUTOMÓVEL, BOMBAS DE RECALQUE, MOTOR, SERRAS CIRCULARES, FAX, TELEFONE, CELULAR, REFRIGERADOR, RELÓGIO PONTO, TELEVISÃO, CALCULADORA, VENTILADOR, COMPUTADOR, IMPRESSORA, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – CANTEIRO DE OBRAS - DIC DEVEM SER INSERIDAS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA • DESPESAS CORRENTES ÁGUA, LUZ, TELEFONE, INTERNET, CELULARES, MATERIAL DE ESCRITÓRIO, MATERIAL DE ESCRITÓRIO, DE COPA E DE LIMPEZA, OUTROS. • OUTRAS DESPESAS COM PESSOAL ALUGUEL DE CASA, APARTAMENTO PARA ALOJAMENTO, TRANSPORTE (ALUGUEL DE VEÍCULOS, VALETRANSPORTE, ETC.), ALIMENTAÇÃO, MUDANÇA DE PESSOAL, CURSOS E TREINAMENTO, VIAGENS, LAZER (CHURASCO, CINEMA, ETC.), OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – CANTEIRO DE OBRAS - DIC DEVEM SER INSERIDAS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA • SERVIÇOS E CONSULTORIAS CONTROLE TECNOLÓGICO, LAUDOS, PERÍCIAS, ETC. CONSULTORIA TÉCNICA, • OUTRAS DESPESAS SEGUROS EM GERAL (ACIDENTE COLETIVO, INCÊNDIO, RESPONSABILIDADE CIVIL, RISCOS DE ENGENHARIA, DE VIDA, ROUBO, ETC), OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – CÁLCULO DAS DI DESPESAS INDIRETAS – CANTEIRO DE OBRAS - DIC DEVEM SER INSERIDAS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA • MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E DE PESSOAL SEMPRE DEVERÁ ESTAR INCLUÍDO NA PLANILHA DE PREÇOS (Art. 40, XIII, Lei 8.666/93) MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS QUE É A QUANTIDADE DE EQUIPAMENTOS X CUSTO DO RESPECTIVO TRANSPORTE; MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL QUE É A QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS X CUSTO DO DESLOCAMENTO; Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TEMA IV – ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS LUCRO É O RETORNO POSITIVO DE TODA ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL DEPOIS DE DESCONTADAS AS DESPESAS. I. LUCRO OPERACIONAL, TEÓRICO OU PROJETADO É O RESULTADO FINANCEIRO POSITIVO RESULTANTE DA DIFERENÇA ENTRE O TOTAL DE RECEITAS E DESPESAS DE UMA OBRA, APÓS SUA CONCLUSÃO E ANTES DO RECOLHIMENTO DO IRPJ E O CSLL. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS LUCRO II. LUCRO LÍQUIDO É O RESULTADO FINANCEIRO POSITIVO RESULTANTE DA DIFERENÇA ENTRE O TOTAL DE RECEITAS E DESPESAS DE UMA OBRA OU SERVIÇO DE ENGENHARIA OU DE UM BEM, APÓS SUA CONCLUSÃO OU FORNECIMENTO E APÓS O RECOLHIMENTO DO IRPJ E O CSLL. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS LUCRO LUCRO OPERACIONAL = LUCRO LÍQUIDO 1- (IRPJ + CSLL)/100 IRPJ (%) – ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA CSLL (%) – ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS LUCRO EXEMPLO IRPJ = 25 % (15% até R$ 20.000 mensal ou R$ 240.000 anual + 10% sobre o que exceder) CSLL = 9 % LUCRO LÍQUIDO 0,66 LUCRO LÍQUIDO LUCRO OPER. = 1- (25 + 9)/100 = LUCRO OPERACIONAL = 7,00% LUCRO LÍQUIDO = 4,62% LUCRO LÍQUIDO = 7,00% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert LUCRO OPERACIONAL = 9,09% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS TRIBUTO É UM DIREITO FISCAL, SOBRE UM ATO OU ATIVIDADE, PAGO EM DINHEIRO, DE CARÁTER GERAL E OBRIGATÓRIO, QUE O PODER PÚBLICO, DIRETA OU INDIRETAMENTE, EXIGE DE CADA PARTICULAR, EM BENEFÍCIO COLETIVO, PARA ATENDER ÀS DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – LUCRO E TRIBUTOS TRIBUTO TRIBUTOS - INCIDÊNCIA TRIBUTOS INCIDÊNCIA • INCIDEM SOBRE A MÃO DE OBRA • INCLUÍDOS NO CUSTO DIRETO INSS • NÃO INCIDEM SOBRE O FATURAMENTO DA MÃO-DE-OBRA FGTS ICMS IPI • INSIDEM SOBRE O MATERIAL • NÃO INCIDEM SOBRE O FATURAMENTO • INCLUÍDOS NO CUSTO DIRETO DO MATERIAL COFINS CPMF ISS PIS • INCIDEM SOBRE O FATURAMENTO • INCLUÍDOS NO BDI IRPJ CSLL • NÃO INCIDEM SOBRE O FATURAMENTO • TRATAM-SE DE TRIBUTOS DE NATUREZA • O IRPJ E CSLL NÃO DEVEM INTEGRAR O DIRETA E PERSONALÍSTICA, QUE ONERAM CÁLCULO DO BDI, NEM TAMPOUCO A PESSOALMENTE O CONTRATADO, NÃO PLANILHA DE SERVIÇOS DEVENDO SER REPASSADO À CONTRATANTE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU ACÓRDÃO Nº 325/2007-TCU- PLENÁRIO O TCU PASSARÁ A UTILIZAR COMO REFERENCIAIS, QUANDO DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS, AS SEGUINTES PREMISSAS ACERCA DOS COMPONENTES DE LUCROS E DESPESAS INDIRETAS (LDI): a) OS TRIBUTOS IRPJ E CSLL NÃO DEVEM INTEGRAR O CÁLCULO DO LDI, NEM TAMPOUCO A PLANILHA DE CUSTO DIRETO, POR SE CONSTITUÍREM EM TRIBUTOS DE NATUREZA DIRETA E PERSONALÍSTICA, QUE ONERAM PESSOALMENTE O CONTRATADO, NÃO DEVENDO SER REPASSADO À CONTRATANTE; b) OS ITENS ADMINISTRAÇÃO LOCAL, INSTALAÇÃO DE CANTEIRO E ACAMPAMENTO E MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO, VISANDO MAIOR TRANSPARÊNCIA, DEVEM CONSTAR NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E NÃO NO LDI; a) O GESTOR PÚBLICO DEVE EXIGIR DOS LICITANTES O DETALHAMENTO DA COMPOSIÇÃO DO LDI E DOS RESPECTIVOS PERCENTUAIS PRATICADOS (ITENS 9.1.1, 9.1.2 E 9.1.3, TC003.478/2006-8). DOU DE 16.03.2007, S. 1, P. 122. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TEMA V – ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI BDI OU “BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS” É O PERCENTUAL RELATIVO À SOMA DAS DESPESAS INDIRETAS (SEDE E FILIAIS), DO LUCRO OPERACIONAL E DOS TRIBUTOS PERMITIDOS, QUE INCIDIRÁ SOBRE OS CUSTOS DIRETOS, INDIRETOS E DESPESAS INDIRETAS DO CANTEIRO DE OBRAS UMA VEZ QUE, É EXIGIDO QUE ESTES INCORPOREM TODOS OS ENCARGOS QUE ONERAM OS MESMOS. BDI = DESPESAS INDIRETAS + LUCRO OPERACIONAL + TRIBUTOS NÃO É UM VALOR FIXO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI CÁLCULO POR FORA À RECEBER R$ 100.000,00 IMPOSTO: 10% R$ 100.000,00 + 10% = R$ 110.000,00 VALOR DA NOTA : R$ 110.000,00 IMPOSTO SOBRE A NOTA (10%) : R$ 110.000,00 x 0,10 = R$ 11.000,00 VALOR LÍQUIDO À RECEBER: R$ 110.000,00 - R$11.000,00 = R$ 99.000,00 TERÁ QUE DESEMBOLSAR MAIS R$1.000,00 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI CÁLCULO POR DENTRO À RECEBER R$ 100.000,00 IMPOSTO: 10% R$ 100.000,00/(1 – 0,10) = R$ 111.111,11 VALOR DA NOTA : R$ 111.111,11 IMPOSTO SOBRE A NOTA (10%) : R$ 111.111,11 x 0,10 = R$ 11.111,11 VALOR LÍQUIDO À RECEBER: R$ 111.111,11 - R$11.111,11 = R$ 100.000,00 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI I. CÁLCULO DO BDI A PARTIR DE VALORES EM REAIS • CALCULA-SE PRIMEIRO O VALOR GLOBAL OU VALOR TOTAL: CDG + DIS + DF + R + L VG = VG 1 – T / 100 – VALOR GLOBAL OU FINAL DA OBRA, EM REAIS CDG – CUSTO DIRETO GLOBAL,EM REAIS DIS – DESPESAS INDIRETAS DA SEDE, EM REAIS DF – DESPESAS FINANCEIRAS, EM REAIS R – RISCO OU EVENTUAIS, EM REAIS L – LUCRO OPERACIONAL, EM REAIS T – SOMA DE TODOS OS TRIBUTOS, EM % Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI I. CÁLCULO DO BDI A PARTIR DE VALORES EM REAIS • A SEGUIR CALCULA-SE O BDI OU LDI: BDI = VG CDG - 1 X 100 BDI – BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS VG – VALOR GLOBAL OU FINAL DA OBRA, EM REAIS CDG – CUSTO DIRETO GLOBAL,EM REAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI A) CÁLCULO DO BDI PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (VALORES EM REAIS) 1° - CUSTO DIRETO GLOBAL (CDG) custo direto da obra administração local (canteiro) - R$ 2.621.800,00 - R$ 2.500.000,00 - R$ 121.800,00 2° - DESPESAS INDIRETAS DA SEDE (DIS) - R$ DIS1 - despesas indiretas da obra - R$ DIS2 - manutenção da sede rateado - R$ 104.872,00 89.172,00 15.700,00 3º - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) - R$ ------------- 4º - RISCOS E EVENTUAIS (R) - R$ ------------ 5º - LUCRO OPERACIONA (L) - R$ 190.867,04 6º - TRIBUTOS (T) - % 6,65 COFINS..... 3,00 '% PIS ............ 0,65 '% ISS ............ 3,00 '% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI 7° - CÁLCULO DO VALOR GLOBAL (R$) – VG VALOR GLOBAL = 2.621.800,00 + 104.872,00 + 190.867,04 = 3.125.376,58 1 - 6,65/100 8° - CÁLCULO DO BDI (%) – BDI BDI = 3.125.376,58 - 1 X 100 = 19,20 % 2.621.800,00 9° - APLICAR O BDI SOBRE CADA CUSTO DIRETO UNITÁRIO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI II. CÁLCULO DO BDI A PARTIR DE ÍNDICES PERCENTUAIS (1 + dis) x (1 + df ) x (1 + r ) x (1 + l) - 1 X 100 BDI = 1-t dis – TAXA DE DESPESAS INDIRETAS DA SEDE E FILIAIS, EM NUMERAL df – TAXA DE DESPESAS FINANCEIRAS, EM NUMERAL r – TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO, EM NUMERAL l – TAXA DE LUCRO OPERACIONAL, EM NUMERAL t – TAXA CORRESPONDENTE A SOMA DOS TRIBUTOS, EM NUMERAL Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI FAIXA REFERENCIAL DE VALORES PARA A COMPOSIÇÃO DO BDI COM BASE NO ACÓRDÃO Nº 325/07 DO TCU ITEM COMPONENTE DO BDI DESPESAS INDIRETAS DA SEDE DESPESAS FINANCEIRAS RISCOS E EVENTUAIS LUCRO OPERACIONAL COFINS PIS ISS (VARIA DE MUNICÍPIO PARA MUNICÍPIO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert INTERVALO DE ADMISSIBILIDADE - % MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO 0,11 4,07 8,03 0,00 0,59 1,20 0,00 0,97 2,05 3,83 6,90 9,96 3,00 3,00 3,00 0,65 0,65 0,65 3,00 3,00 3,00 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI B) CÁLCULO DO BDI PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (VALORES EM %) 1° - CUSTO DIRETO GLOBAL (CDG) custo direto da obra administração local (canteiro) - R$ 2.621.800,00 - R$ 2.500.000,00 - R$ 121.800,00 2° - DESPESAS INDIRETAS DA SEDE (DIS) - % DIS1 - despesas indiretas da obra - % DIS2 - manutenção da sede rateado - % 4,00 3,40 0,60 3º - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) - % ------ 4º - RISCOS E EVENTUAIS (R) - % ------ 5º - LUCRO OPERACIONA (L) - % 7,00 6º - TRIBUTOS (T) - % 6,65 COFINS..... 3,00 '% PIS ............ 0,65 '% ISS ............ 3,00 '% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI B) CÁLCULO DO BDI PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (VALORES EM %) BDI = BDI = (1 + 0,04) x (1 + 0 ) x (1 + 0 ) x (1 + 0,07) - 1 1 – 0,0665 (1,04) x (1,07) 0,9335 -1 X 100 X 100 BDI = 19,20 % Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI C) CÁLCULO DO BDI PELO PROPONENTE (VALORES EM REAIS) 1° - CUSTO DIRETO GLOBAL (CDG) custo direto da obra administração local (canteiro) - R$ 2.621.800,00 - R$ 2.500.000,00 - R$ 121.800,00 2° - DESPESAS INDIRETAS DA SEDE (DIS) - R$ DIS1 - despesas indiretas da obra - R$ DIS2 - manutenção da sede rateado - R$ 104.872,00 89.172,00 15.700,00 3º - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) - R$ 15.468,62 4º - RISCOS E EVENTUAIS (R) - R$ 25.431,46 5º - LUCRO OPERACIONA (L) - R$ 193.730,04 6º - TRIBUTOS (T) - % 6,65 COFINS..... 3,00 '% PIS ............ 0,65 '% ISS ............ 3,00 '% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI 7° - CÁLCULO DO VALOR GLOBAL (R$) – VG 2.621.800,00 + 104.872,00 + 15.468,62 + 25.431,46 + 193.730,04 VG = 1 - 6,65/100 VG = VALOR GLOBAL = R$ 3.172.257,22 8° - CÁLCULO DO BDI (%) – BDI BDI = 3.172.257,22 - 1 X 100 = 21,00 % 2.621.800,00 9° - APLICAR O BDI SOBRE CADA CUSTO DIRETO UNITÁRIO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI D) CÁLCULO DO BDI PELO PROPONENTE (VALORES EM %) 1° - CUSTO DIRETO GLOBAL (CDG) custo direto da obra administração local (canteiro) - R$ 2.621.800,00 - R$ 2.500.000,00 - R$ 121.800,00 2° - DESPESAS INDIRETAS DA SEDE (DIS) - % DIS1 - despesas indiretas da obra - % DIS2 - manutenção da sede rateado - % 4,00 3,40 0,60 3º - DESPESAS FINANCEIRAS (DF) - % 0,59 4º - RISCOS E EVENTUAIS (R) - % 0,97 5º - LUCRO OPERACIONA (L) - % 7,00 6º - TRIBUTOS (T) - % 6,65 COFINS..... 3,00 '% PIS ............ 0,65 '% ISS ............ 3,00 '% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS BDI D) CÁLCULO DO BDI PELO PROPONENTE (VALORES EM %) BDI = (1 + 0,04) x (1 + 0,0059 ) x (1 + 0,0097 ) x (1 + 0,07) - 1 1 – 0,0665 BDI = (1,04) x (1,0059 x (1,0097) x (1,07) 0,9335 -1 X 100 X 100 BDI = 21,00 % Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DO BDI PROPONENTE ORÇAMENTO Nº .............................................................. OBRA: DADOS E CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Licitação: Local: . DESPESAS INDIRETAS DA SEDE TIPO DESCRIÇÃO dis df r CÁLCULO DO BDI TAXA(%) despesas com a sede e rateio .............. despesas financeiras ............................. riscos ou eventuais................................. outras ..................................................... FÓRMULA (1 + dis) x (1 + df ) x (1 + r ) x (1 + l) - 1 x 100 BDI = 1-t BENEFÍCIOS TIPO t l DESCRIÇÃO TAXA (%) tributos (a+b+c) ................................................ a) COFINS ........... % b) PIS ........... % c) ISS ........... % lucro outras BDI = _________ % .............................................. .............................................. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO nome: CREA nº: Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert assinatura: data: E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS PREÇO É A PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA DETERMINADA PELO CONTRATADO, EXPRESSA EM MOEDA OU VALOR FIDUCIÁRIO, A SER PAGA PELO CONTRATANTE, COMPOSTO PELO CUSTO ACRESCIDO DOS TRIBUTOS E DE JUSTA MARGEM DE LUCRO. PREÇO(SERVIÇO) = CUSTO(SERVIÇO) + LUCRO + IMPOSTOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO – BDI E PREÇOS PREÇO GLOBAL OU FINAL PLANILHA CUSTO INDIRETO DO CANTEIRO PLANILHA DESPESAS INDIRETA DO CANTEIRO PLANILHA DESPESAS INDIRETA DA SEDE BDI LUCRO OPERACIONAL BDI TRIBUTOS BDI Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert CUSTO CUSTO DIRETO DA OBRA BDI PREÇO GLOBAL É A PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA DETERMINADA PELO CONTRATADO, EXPRESSA EM MOEDA OU VALOR FIDUCIÁRIO, A SER PAGA PELO CONTRATANTE, COMPOSTO PELOS CUSTOS E DESPESAS ACRESCIDO DOS TRIBUTOS E DE JUSTA MARGEM DE LUCRO. E-mail: [email protected] TEMA VI – ORÇAMENTO – GRAU DE DETALHAMENTO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU GRAU DE DETALHAMENTO DO ORÇAMENTO É O NÍVEL DE PRECISÃO QUE SE FAZ NECESSÁRIO EM FUNÇÃO DE SEU OBJETIVO. GRAU DE DETALHE ESTIMATIVO OU NOÇÃO DE CUSTO SINTÉTICO OU PRELIMINAR ANALÍTICO OU DETALHADO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert ORÇAMENTO EXPEDITO RESUMIDO DETALHADO PRECISÃO AVALIAÇÃO POR PARÂMETROS: BAIXA KM, M²,..., CUB, ETC... ESTIMATIMADA DOS INTERMEDIÁRIA SERVIÇOS DETALHADA DOS ALTA SERVIÇOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU ORÇAMENTO ESTIMATIVO É O LEVANTAMENTO DE CUSTO, CONFORME O CASO, SEM GRANDE PRECISÃO VISANDO UMA IDÉIA APROXIMADA DA ORDEM DE GRANDEZA DO CUSTO DA OBRA OU SERVIÇO DE ENGENHARIA. 1.- ORÇAMENTO ESTIMATIVO POR INDICADORES POR METRO DE REDE DE ÁGUA OU DE ESGOTO INDICADORES POR HECTARE DE PLANTIO DE GRAMA POR MEGAWATT DE ENERGIA INSTALADA POR QUILÔMETRO DE ESTRADA POR METRO QUADRADO DE CALÇADA POR METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU ORÇAMENTO ESTIMATIVO 2.- ORÇAMENTO ESTIMATIVO PELO "CUB" CUB – CUSTO UNITÁRIO BÁSICO, É AMPLAMENTE UTILIZADO PARA SE OBTER UMA "NOÇÃO DE CUSTO" DA OBRA DE ENGENHARIA, EM FASE DE ANTEPROJETO OU NÃO, QUE SE PRETENDE EXECUTAR. O CUB REPRESENTA O CUSTO DO METRO QUADRADO CONSTRUÍDO, DE CADA PROJETOPADRÃO, CALCULADO EM CONFORMIDADE COM OS COEFICIENTES FIXADOS PELA NBR 12.721/2006. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU ORÇAMENTO ESTIMATIVO NÃO ESTÃO INCLUÍDOS NO CUB: - PROJETOS BÁSICOS E/OU EXECUTIVOS: ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL, DE INSTALAÇÕES, ESPECIAIS, FUNDAÇÕES, OUTROS; - SUBMURAMENTOS, PAREDES-DIAFRAGMA, TIRANTES, REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO; - ELEVADORES; - EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: FOGÕES, AQUECEDORES, BOMBAS DE RECALQUE, INCINERAÇÃO, ARCONDICIONADO, CALEFAÇÃO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO, OUTROS; - PLAYGROUND (QUANDO NÃO CLASSIFICADO COMO ÁREA CONSTRUÍDA); - OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES; - URBANIZAÇÃO, RECREAÇÃO (PISCINAS, CAMPOS DE ESPORTE), AJARDINAMENTO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU ORÇAMENTO SINTÉTICO OU PRELIMINAR É ELABORADO A PARTIR DE LEVANTAMENTOS E ESTIMATIVAS DE QUANTIDADES DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E DE CUSTOS MÉDIOS. CÓDIGO (...) 401.03 401.03.000 401.03.004 401.03.005 401.03.100 401.03.002 (...) DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS (...) MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM TERRENO MOVIMENTO DE TERRA Escavação mecânica de valas até 4,00m profund. Reaterro de valas até 4,00m profund. DRENAGEM DO TERRENO Assentamento tubo conc. Furado p/dreno Ø 0,20m (...) UD QUANT (...) (...) m m 3 3 m (...) UNITÁRIO (...) CUSTOS (R$) PARCIAL SUBTOTAL (...) (...) 3.498,09 142,80 7,62 1.088,14 142,80 9,16 1.308,05 30,00 (...) 36,73 (...) 1.101,90 (...) (...) QUANTIDADES: LEVANTAMENTOS APROXIMADOS, EXPEDITOS E PARÂMETROS COMPARATIVOS EX.: TAXA DE FÔRMA ENTRE 12 E 14 M² POR M³ DE CONCRETO CUSTOS UNITÁRIO: PREÇOS PRÁTICADOS: AQUELES DISPONÍVEIS POR CONSULTA: REVISTAS, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO - GRAU ORÇAMENTO ANALÍTICO OU DETALHADO É ELABORADO A PARTIR DE LEVANTAMENTOS, CONSIDERANDO-SE TODOS OS DOCUMENTOS TÉCNICOS: PROJETOS, MEMORIAIS, ESPECIFICAÇÕES, CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS, O LOCAL, A MINUTA DE CONTRATO E TODOS OS FATORES QUE POSSAM INTERFERIR NO CUSTO TOTAL. CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS (...) 401.03 401.03.000 (...) MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM TERRENO MOVIMENTO DE TERRA 401.03.004 401.03.005 401.03.100 401.03.002 (...) Escavação mecânica de valas até 4,00m profund. Reaterro de valas até 4,00m profund. DRENAGEM DO TERRENO Assentamento tubo conc. Furado p/dreno Ø 0,20m (...) UD QUANT (...) 3 m (...) UNITÁRIO (...) PREÇOS (R$) PARCIAL SUBTOTAL (...) (...) 3.498,09 142,80 7,62 1.088,14 m 142,80 9,16 1.308,05 m (...) 30,00 (...) 36,73 (...) 1.101,90 (...) 3 (...) QUANTIDADES: DETERMINADAS A PARTIR DA MAIS ELEVADA MARGEM DE ACERTO POSSÍVEL. PREÇO UNITÁRIO: COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS DE CADA SERVIÇO A PARTIR DOS CUSTOS DOS INSUMOS PESQUISADOS ACRESCIDOS DAS LS E DO BDI VIGENTE NO LOCAL. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TEMA VII – LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES E CUSTOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VII. LEVANTAMENTO - QUANTIDADES E CUSTOS 1. IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS É O RECONHECIMENTO DOS SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS QUE COMPORÃO A PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, OBTIDOS A PARTIR DOS PROJETOS BÁSICOS E/OU EXECUTIVOS, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, MEMORIAIS DESCRITIVOS, ETC. - É INDISPENSÁVEL PARA QUE SE TENHA UM BOM PLANEJAMENTO E CONTROLE DA OBRA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) - UMA OBRA É UM COMPLEXO QUE DEVE SER BEM CARACTERIZADO QUANTO AOS SEUS INSUMOS E SEUS SERVIÇOS - A ORGANIZAÇÃO GERALMENTE É ESTRUTURADA COMO UM PLANO DE CONTAS QUE NO CASO CHAMAREMOS DE "PLANO DE CONTAS DE SERVIÇOS" Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) PLANILHA ORÇAMENTÁRIA OBRA LOCAL EMPRESA CÓDIGO 401.17 401.17.01 401.17.01.01 : 401 - HOSPITAL NONONONO : RUA SÃO CARMO 201 : NONONONO DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PAREDES E ELEMENTOS DIVISÓRIOS PAREDES alvenaria de tijolos 10 x 20 x 20 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert UD QUANT PREÇO UNITÁRIO MATER. M. OBRA ETAPA ATIVIDADE SERVIÇO E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) NO CASO DE OBRAS O PLANO DE CONTAS SE DIVIDE EM TRÊS GRANDES GRUPOS: 401 401.01 ETAPAS 401.01.000 401.01.001 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert ATIVIDADES SUBDIVISÃO A OBRA SERVIÇOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) CAUTELAS A SEREM CONSIDERADAS: - SISTEMATIZAÇÃO DO ORÇAMENTO (ETAPAS E ATIVIDADES); - CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (RELACIONAR OS SERVIÇOS POR ATIVIDADE); - ORDEM DE LEITURA DAS PLANTAS (PADRONIZAR A FORMA DE LEITURA FACILITANDO A REVISÃO DE CIMA PARA BAIXO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, ETC.) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VII. LEVANTAMENTO - QUANTIDADES E CUSTOS 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS É O LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS QUE INTEGRARÃO O ORÇAMENTO, FUNDAMENTADA A PARTIR: • DO MÉTODO CONSTRUTIVO; • DOS PROJETOS BÁSICOS E/OU EXECUTIVOS; • DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS; • DOS MEMORIAIS DESCRITIVOS; • DO CADERNO DE ENCARGOS, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) AS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS E FORNECIMENTOS DEVERÃO SER DETERMINADOS COM PRECISÃO COMPATÍVEL COM O TIPO E PORTE DA OBRA, DE TAL FORMA A ENSEJAR A DETERMINAÇÃO DO CUSTO GLOBAL DA OBRA COM PRECISÃO DE MAIS OU MENOS 15% (QUINZE POR CENTO); Art. 3º, f, Res. 361 – CONFEA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) CAUTELAS A SEREM CONSIDERADAS - ELABORAR UMA MEMÓRIA DE CÁLCULO (CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO E A ORIGEM DE TODOS OS NÚMEROS) - EFETUAR UMA REVISÃO PARAMÉTRICA (EVITAR ERROS GROSSEIROS DE QUANTIFICAÇÃO) MEDIANTE O USO DE PARÂMETROS LÓGICOS: • QUANTIDADE DE AÇO POR M3 DE CONCRETO • M2 DE FORMA POR M3 DE CONCRETO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) PARA MINIMIZAR OS ERROS NO LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES DEVEM SER CONSIDERADOS TRÊS ITENS DE DESTAQUE NESTA FASE : Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) 1º - QUE TODOS OS COMPARTIMENTOS DO PROJETO TENHAM SUAS ESPECIFICAÇÕES DE ACABAMENTO TOTALMENTE DEFINIDOS, A FIM DE QUE NÃO SE POSSA TER DÚVIDAS QUANTO AOS ACABAMENTOS A SEREM EMPREGADOS OU POSSIBILITAR ESQUECIMENTO NOS LEVANTAMENTOS DAS QUANTIDADES. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) 2º - PARA CADA SERVIÇO A SER EXECUTADO, ESTAREM PLENAMENTE DEFINIDOS OS MÉTODOS OU CRITÉRIOS ADOTADOS PARA O LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES. NÃO SE DEVE ESQUECER DE QUE OS QUANTITATIVOS QUE CONSTARÃO DO ORÇAMENTO DEVERÃO CORRESPONDER À REALIDADE CONSTRUTIVA E QUE ESTES DEVERÃO SER COMPARADOS AOS QUANTITATIVOS EXECUTADOS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) 3º - QUE OS CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO SEJAM EQUIVALENTES AOS CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO. DEVEM ESTAR ESPECIFICADOS NO CADERNO DE ENCARGOS OU OUTRO DOCUMENTO PERTINENTE. O ORÇAMENTISTA DO CONTRATANTE, DO CONTRATADO E O FISCAL SEMPRE DEVEM ADOTAR OS MESMOS CRITÉRIOS, QUER SEJA PARA A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO QUER PARA A MEDIÇÃO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO DE CRITÉRIOS DIFERENTES DE QUANTIFICAÇÃO 1. CÁLCULO DA ÁREA REAL 15,00m (2 x 15,00) x 10,00 = 300,00 M² PREÇO UNITÁRIO: R$ 100,00/M² PREÇO: 300,00 x R$ 100,00 PREÇO: R$ 30.000,00 20,00m 2. CÁLCULO DA ÁREA PROJETADA 10,00m Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert 20,00 x 10,00 = 200,00 M² PREÇO UNITÁRIO: R$ 150,00/M² PREÇO: 200,00 x R$ 150,00 PREÇO: R$ 30.000,00 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO DE CRITÉRIOS DIFERENTES DE QUANTIFICAÇÃO HIPÓTESE: REGIME POR PREÇO UNITÁRIO a) ORÇAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO ÁREA : 1,68 x 2,5 = 4,20 M² PREÇO : 4,20 M² x R$ 4,40/M² = R$ 18,48 .~ b) PROPOSTA DO PROPONENTE ÁREA : 1,68 x 2,5 = 4,20M² PREÇO : 4,20M² x R$ 4,00/M² = R$ 16,80 c) MEDIÇÃO DO FISCAL 0,80x2,10=1,68 M² ÁREA : 4,38 M² (2x1,68+3,00x0,34) PREÇO : 4,38 M² x 4,00 = R$ 17,52 DIFERENÇA PAGA A MAIS : R$ 0,72 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) TIPOS DE SERVIÇOS: INSUMOS QUE INCORPORAM OS PERMANENTES PROVISÓRIOS - PERMANENTES OS QUE INCORPORAM OS DIVERSOS SERVIÇOS, COMO: TIJOLO, AREIA, CIMENTO, TORNEIRAS, CERÂMICA, ETC. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) - PROVISÓRIOS AQUELES QUE SÃO UTILIZADOS DURANTE A EXECUÇÃO DA OBRA E REMOVIDOS POSTERIORMENTE, COMO: ESCORAMENTO, MADEIRA PARA ANDAIMES E FORMAS, TUBULAÇÕES PROVISÓRIAS, ENTRADAS PROVISÓRIAS DE LUZ E DE ÁGUA ETC. ESTÃO SUJEITOS A REAPROVEITAMENTO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) PRECISÃO DA QUANTIFICAÇÃO: GRANDEZAS EXATAS GRANDEZAS PARAMÉTRICAS - GRANDEZAS EXATAS LEVANTAMENTO QUANTITATIVO MEDIANTE UMA ANÁLISE PRECISA DE TODOS OS DOCUMENTOS LICITATÓRIOS E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE UM ORÇAMENTISTA COM BOM CONHECIMENTO E BOA EXPERIÊNCIA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) - GRANDEZAS PARAMÉTRICAS E/OU ESTIMATIVAS QUANTIFICAÇÃO MEDIANTE ESTIMATIVAS OU PARÂMETROS OBSERVADOS EM ORÇAMENTOS JÁ REALIZADOS, CUJOS OBJETOS SEJAM BASTANTE SIMILARES CONSTRUTIVAMENTE. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS (continuação) INSERÇÃO DE VÁRIOS SERVIÇOS EM UM ÚNICO. HAVERÁ ERRO GRAVE NA CONSISTÊNCIA DO ORÇAMENTO, SE O ORÇAMENTISTA CONSIDERAR UM CONJUNTO DE SERVIÇOS COMO UM SERVIÇO ÚNICO, E NÃO OS CONSIDERAR NA REFERIDA COMPOSIÇÃO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CÓDIGO 401.01 401.01.001 401.01.002 401.01.010 401.01.015 401.01.027 401.01.029 401.01.033 401.02 401.02.000 401.02.001 401.02.007 401.02.012 401.02.015 401.02.027 401.03 401.03.000 401.03.004 401.03.005 401.03.100 401.03.102 401.04 401.04.000 401.04.003 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UD QUANT P UNI DESPESAS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO DO LOCAL (despesas indiretas) Despesas legais (taxas, emolumentos, cópias, ART, etc.). vb 1,00 Salários, diárias e bonificações da equipe técnica mês 5,00 Despesas com veículos e equipamentos (caminhão, etc.) mês 5,00 Despesas correntes (material de escritório/limpeza,água,etc) mês 5,00 Serviços de consultoria (controle tecnológico, laudos, etc.) vb 1,00 Despesas com pessoal (alugueis, alimentação, etc.). mês 5,00 Outras despesas (seguros de incêndio, de vida, etc.) vb 1,00 SERVIÇOS PRELIMINARES (custos indiretos) INSTALAÇÕES PRELIMINARES E LIMPEZA m3 Limpeza do terreno c/capina e remoção 678,00 Instalação provisória de água vb 1,00 2 m Restaurante no canteiro 120,00 2 m Depósito de materiais escritório e abrigo 10,00 2 m Locação da obra 339,00 MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM TERRENO MOVIMENTO DE TERRA m3 Escavação mecânica de valas até 4,00m profund. 142,80 3 m Reaterro de valas até 4,00m profund. 142,80 DRENAGEM DO TERRENO Assentamento tubo conc. Furado p/dreno Ø 0,20m m 30,00 SUPERESTRUTURA VIGAS E PILARES m3 Concreto 15 Mpa 16,00 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VII. LEVANTAMENTO - QUANTIDADES E CUSTOS 3. COMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS A "COMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS" É UMA ATIVIDADE DO ORÇAMENTISTA VISANDO A QUANTIFICAÇÃO DO CONSUMO DOS INSUMOS QUE COMPÕE UM SERVIÇO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. COMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS (continuação) A COMPOSIÇÃO DE UM SERVIÇO, ABARCA: • • • • MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA, EQUIPAMENTOS, SUBEMPREITEIROS, E OUTROS. NA COMPOSIÇÃO DE UM SERVIÇO DEVERÁ SER CONSIDERADO TAMBÉM, QUANDO FOR O CASO: • PERDAS OU DESPERDÍCIOS, E • REAPROVEITAMENTOS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. COMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS (continuação) A QUANTIDADE DE CADA TIPO DE INSUMO QUE COMPÕE UMA UNIDADE DE SERVIÇO É NORMALMENTE DENOMINADA DE: I. COEFICIENTE DE CONSUMO (MATERIAIS) II. COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE (MÃO-DEOBRA) III. PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA (EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VIII - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSUMO DE MATERIAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VIII -DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSUMO DE MATERIAIS (INSUMOS) CONCEITOS BÁSICOS MATERIAL OU INSUMO É TODA SUBSTÂNCIA FÍSICA EXTRAÍDA E/OU INDUSTRIALIZADA QUE ISOLADAMENTE OU AGREGADA É UTILIZADA NA EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO. COEFICIENTE DE CONSUMO É O ÍNDICE, OBTIDO DE ACORDO COM O CONSUMO DOS INSUMOS, QUE COMPÕE, POR UNIDADE DE MEDIDA, UM DETERMINADO SERVIÇO. EXEMPLO: Nº DE TIJOLOS/m², Nº DE TELHAS/m²... Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO PERDAS OU DESPERDÍCIOS SÃO AS PERDAS DE INSUMOS, PRINCIPALMENTE DE MATERIAL, QUE OCORREM NA EXECUÇÃO DE UMA OBRA ACARRETANDO COMO CONSEQÜÊNCIA PREJUÍZOS AO EXECUTOR. CARGA E DESCARGA INCORRETA ARMAZENAMENTO IMPRÓPRIO MANUSEIO E TRANSPORTE INCORRETO CAUSAS UTILIZAÇÃO INADEQUADA E ROUBO MÃO-DE-OBRA DESQUALIFICADA DESPERDÍCIO DE MATERIAL FALHAS DIMENSIONAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VIII -DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSUMO DE MATERIAIS (INSUMOS) 1) PUBLICADOS EM LIVROS TÉCNICAS E/OU REVISTAS EXEMPLO - A: ALVENARIA EM TIJOLOS DE BARRO COM 6 FUROS E 14 CM DE ESPESSURA, ASSENTADOS COM ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO, CAL E AREIA TRAÇO 1:2:9, COM JUNTAS HORIZONTAIS E VERTICAIS DE 15 MM ALVENARIA DE TIJOLOS - (M2) TIJOLOS DE 6 FUROS CIMENTO CAL AREIA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert UNIDADE COEFICIENTE UD KG KG M3 50,6210 3,4234 6,2235 0,0435 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VIII -DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSUMO DE MATERIAIS (INSUMOS) 2) OBTIDOS POR LEVANTAMENTOS TÉORICOS OU MEDIÇÕES EM OBRAS. EXEMPLO: ALVENARIA EM TIJOLOS DE BARRO COM 6 FUROS E 14 CM DE ESPESSURA, ASSENTADOS COM ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO, CAL E AREIA TRAÇO 1:2:9, COM JUNTAS HORIZONTAIS E VERTICAIS DE 15 MM (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO MONTAGEM DE COMPOSIÇÃO DE SERVIÇO 1. MATERIAIS EMPREGADOS TIJOLOS COM DIMENSÕES MÉDIAS REAIS DE 9x14x19 CM COM 3MM TOLERÂNCIA CIMENTO, CAL E AREIA DISPONÍVEIS NA REGIÃO E TRAÇO 1:2:9 EM VOLUME, COM CONSUMO DE 100 KG DE CIMENTO, 200 KG DE CAL E 0,95 M3 DE AREIA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2. PERDAS NO PROCESSO CONSTRUTIVO POR MEDIÇÃO SEGUNDO DADOS INTERNOS DA CONSTRUTORA FORAM CONTABILIZADAS AS SEGUINTES PERDAS: TIJOLO ............... 8,83 % CIMENTO............. 11,69 % CAL...................... 11,99 % AREIA.................. 18,03 % Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. MEMÓRIA DE CÁLCULO - CÁLCULO DO CONSUMO DE TIJOLOS (19 x 14 x 9 cm e juntas de 1,5 cm) 1 N= (a + eV) x (c + eH) N= 1 (0,19 + 0,015) x (0,09 + 0,015) N = 46,46 pçs. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert eV eH c a b E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. MEMÓRIA DE CÁLCULO - CÁLCULO DO VOLUME DE MASSA V = [ 1 – N x (a x c)] x b V = [ 1 – 46,46 x (0,19 x 0,09)] x 0,14 V = 0,02878 M³ eV eH Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert c a b E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. MEMÓRIA DE CÁLCULO - DETERMINAÇÃO DO CONSUMO TEÓRICO TIJOLOS : = 46,46 pçs CIMENTO : 0,02878 m³ x 100 kg/m³ = 2,8782 kg CAL : 0,02878 m³ x 200 kg/m³ = 5,7564 kg AREIA : 0,02878 m³ x 0,95 m³/m³ = 0,0273 m³ VOLUME DE MASSA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert TRAÇO 1:2:9 EM VOLUME E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 3. MEMÓRIA DE CÁLCULO - DETERMINAÇÃO DO CONSUMO REAL DE MATERIAL TIJOLOS : 46,4600 pçs x 1,0883 = 50, 5624 pçs CIMENTO : 2,8782 kg x 1,1169 = 3, 2147 kg CAL : 5,7564 kg x 1,1199 = 6,4466 AREIA : 0,0273 m³ x 1,1803 = 0,0322 CONSUMO TEÓRICO kg m3 PERDAS EM DECIMAL (1,0883 = 1 + 8,83/100) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO REAPROVEITAMENTO É A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS NÃO PERMANENTES QUE PODEM E DEVEM SER EMPREGADOS TANTAS QUANTAS VEZES O MATERIAL PERMITIR, ECONOMIZANDO INSUMOS E DIMINUINDO O CUSTO DA OBRA. DEPENDE DE DIVERSOS FATORES: • DA QUALIDADE DOS INSUMOS; • DA QUALIDADE DA MÃO-DE-OBRA; • DO CUIDADO NO MANUSEIO COM OS INSUMOS A SEREM REAPROVEITADOS; • UM BOM PLANEJAMENTO DE REAPROVEITAMENTO; • OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO O COEFICIENTE DE CONSUMO DO MATERIAL QUE APRESENTA CONDIÇÕES DE REAPROVEITAMENTO DEVE SER DIVIDIDO POR “N”, ONDE “N” REPRESENTA O NÚMERO DE VEZES QUE O MESMO PODERÁ SER REUTILIZADO. CCT CCR = N CCT = COEFICIENTE DE CONSUMO TEÓRICO AO QUAL PODE SER APLICADO O REAPROVEITAMENTO CCR = COEFICIENTE DE CONSUMO REAL AO QUAL JÁ FOI APLICADO O REAPROVEITAMENTO N = NÚMERO DE VEZES QUE O INSUMO PODE SER REAPROVEITADO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VIII -DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSUMO DE MATERIAIS (INSUMOS) 2) OBTIDOS POR LEVANTAMENTOS TÉORICOS OU MEDIÇÕES EM OBRAS. EXEMPLO - B: EM UMA OBRA SÃO NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DE 800 M² DE FORMA PARA BLOCOS, CINTAS E SAPATAS. DETEMINAR OS ÍNDICES DE CONSUMO E A QUANTIDADE DE MATERIAIS NECESSÁRIOS. (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO SABE-SE QUE: • A UNIDADE É O METRO QUADRADO, • CONSIDERAR O REAPROVEITAMENTO E SARRAFOS EM TRÊS VEZES, DAS TÁBUAS, • AS PERDAS PREVISTAS SÃO: 5% PARA OS PREGOS, 15% PARA AS TÁBUAS, E 25% PARA OS SARRAFOS, PARA CADA METRO CONSUMIDOS: QUADRADO DE FÔRMA SÃO • PREGOS MISTOS.............................................. 0,24 KG • TÁBUA DE PINHO DE 3ª, 1 x 12"...................... 2,50 M • SARRAFO DE PINHO DE 2ª, 1 x 4" ................... 3,00 M Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO MONTAGEM DE COMPOSIÇÃO DE SERVIÇO 1. COEFICIENTES DE CONSUMO COM PERDA E REAPROVEITAMENTO DESCRIÇÃO COEF. DE PERDAS CCT + REAPRO- COEF. DE UND. CONSUMO PERDAS VEITAM. CONSUMO CCR TEÓR.-CCT % N FINAL-CC PREGOS MISTOS KG TÁBUA DE PINHO DE 3ª, 1x12" M SARRAFO DE PINHO DE 2ª, 1x4" M 0,24 2,50 3,00 5,00 0,2520 15,00 2,8750 25,00 3,7500 3,00 3,00 0,25 0,96 1,25 2. QUANTIDADE DE MATERIAIS DESCRIÇÃO COEF.FINAL FORMA QUANTIDADE PREGOS MISTOS 0,25 KG/M² 800,00 M² 200,00 KG TÁBUA DE PINHO DE 3ª, 1x12" 0,96 M/M² 800,00 M² 768,00 M SARRAFO DE PINHO DE 2ª,1x4" 1,25 M/M² 800,00 M² 1.000,00 M Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IX - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IX - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA (INSUMO) MÃO-DE-OBRA É O TRABALHO EMPREGADO, POR UMA PESSOA OU UMA EQUIPE, NA PRODUÇÃO DE UM DETERMINADO SERVIÇO OU ATIVIDADE, DESCONSIDERANDO O MATERIAL QUE NELE SE UTILIZE. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CONCEITOS BÁSICOS PRODUTIVIDADE É A QUANTIDADE DE UNIDADES DE TRABALHO PRODUZIDA, POR UMA PESSOA OU EQUIPE, EM UM DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO, GERALMENTE A HORA. EXEMPLO: QUANTOS m² UM PINTOR PINTA EM UMA HORA – m²/h. COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE É UM ÍNDICE E É ACEITO COMO O INVERSO DA PRODUTIVIDADE, OU SEJA, QUAL O TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE UMA PESSOA OU EQUIPE REALIZE UMA DETERMINADA UNIDADE DE TRABALHO. EXEMPLO: QUANTAS HORAS UM PINTOR LEVA PARA PINTAR UM METRO QUADRADO – h/m². Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CONCEITOS BÁSICOS PRODUÇÃO REPRESENTA QUANTAS UNIDADES FORAM PRODUZIDAS NUM DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO. PRODUTIVIDADE É A RAPIDEZ COM QUE ESSA PRODUÇÃO FOI ALCANÇADA. EXEMPLO: ALVENARIA DE TIJOLOS COM 6 FUROS: SE O COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE É 0,7220 h/m² PROD. = 1 COEF. PROD. PROD. = 1 0,7220 h/h² = 1,385 m²/h A PRODUTIVIDADE É IGUAL A 1,385 m²/h Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CONCEITOS BÁSICOS O COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE ÍNDICE, TAMBÉM, DENOMINADO DE: É UM "RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO – RUP". QUANTO MENOR FOR A RUP, MAIOR É A PRODUTIVIDADE MAIOR FOR A RUP, MENOR É A PRODUTIVIDADE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IX - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA (INSUMO) 1) PUBLICADOS EM LIVROS TÉCNICAS ALVENARIA DE TIJOLO - 6 FUROS COM e = 14 CM - PRODUÇÃO - M2 E/OU REVISTAS UNIDADE COEFICIENTE PEDREIRO H 0,7220 SERVENTE H 0,9965 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IX - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA (INSUMO) IMPORTÂNCIA DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DESCRIÇÃO UD COEFICIENTE R$/h R$ R$ (7 m²) R$ (8 M²) PEDREIRO A h 0,7220 3,50 2,53 17,71 20,24 PEDREIRO B H 0,9965 2,90 2,89 20,24 23,12 (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IX - DETEMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA (INSUMO) 2) OBTIDOS POR LEVANTAMENTOS TÉORICOS OU MEDIÇÕES EM OBRAS. OS COEFICIENTES SÃO OBTIDOS ATRAVÉS DE MEDIÇÕES EFETUADAS NO CANTEIRO DE OBRAS E DEVIDAMENTE CADASTRADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2) OBTIDOS POR LEVANTAMENTOS TÉORICOS OU MEDIÇÕES EM OBRAS. CPRODUTIVIDADE = QOPERÁRIOS X TEXECUÇÃO QSERVIÇO CPRODUTIVIDADE QOPERÁRIOS TEXECUÇÃO QSERVIÇO – QUANTIDADE DE OPERÁRIOS, POR QUALIFICAÇÃO – TEMPO DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO, EM HORAS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] – COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE – QUANTIDADE DE SERVIÇO EXECUTADO ORÇAMENTO VARIANTES DA EQUAÇÃO MATEMÁTICA CPRODUTIVIDADE = QOPERÁRIOS X TEXECUÇÃO QSERVIÇO QOPERÁRIOS = QSERVIÇO X CPRODUTIVIDADE TEXECUÇÃO QSERVIÇO = QOPERÁRIOS X TEXECUÇÃO CPRODUTIVIDADE = QSERVIÇO XCPRODUTIVIDADE QOPERÁRIOS TEXECUÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 2) OBTIDOS POR LEVANTAMENTOS TÉORICOS OU MEDIÇÕES EM OBRAS. EXEMPLO: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE MÉDIO DE PRODUTIVIDADE DE PROFISSIONAIS (PEDREIROS E SERVENTES) RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DE PAREDES EM ALVENARIA DE TIJOLOS COM 6 FUROS E ESPESSURA IGUAL A 14 CM. (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO SERVIÇO: EXECUÇÃO ALVENARIA DE TIJOLOS COM 6 FUROS E = 14 CM. UNIDADE : M² SETOR – 1 2 PEDREIROS E 3 SERVENTES EXECUTAM 22 M2 EM 8 HORAS SETOR – 2 2 PEDREIROS E 3 SERVENTES EXECUTAM 22 M2 EM 7 HORAS SETOR – 3 3 PEDREIROS E 5 SERVENTES EXECUTAM 35 M2 EM 8 HORAS (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO SERVIÇO: EXECUÇÃO ALVENARIA DE TIJOLOS COM 6 FUROS E = 14 CM. UNIDADE : M² QUALIFICAÇÃO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE PEDREIRO (2x 8)/22 = 0,7273 h/m2 SERVENTE (3x 8)/22 = 1,0909 h/m2 02 PEDREIRO SERVENTE (2x 7)/22 = 0,6364 h/m2 03 PEDREIRO SERVENTE (3x 8)/35 = 0,6857 h/m2 SETOR 01 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert (3x 7)/22 = 0,9545 h/m2 (5x 8)/35 = 1,1429 h/m2 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO SERVIÇO: EXECUÇÃO ALVENARIA DE TIJOLOS COM 6 FUROS E = 14 CM. UNIDADE : M² QUALIFICAÇÃO COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE COEFICIENTES MÉDIO PEDREIRO (0,7273 + 0,6364 + 0,6857)/3 0,6831 H/M2 SERVENTE (1,0909 + 0,9545 + 1,1429)/3 1,0628 H/M2 (FICTO) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO X- PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA (VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO X- PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA CONCEITOS BÁSICOS EQUIPE MECÂNICA É O GRUPO DE EQUIPAMENTOS E/OU VEÍCULOS REUNIDOS PARA A EXECUÇÃO DE UM DETERMINADO SERVIÇO PRODUÇÃO É A QUANTIDADE MÉDIA DE MATERIAL MOVIDA NA UNIDADE DE TEMPO, COMUMENTE UMA HORA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO X- PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA (continuação) ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM VOLUME DE CORTE É O VOLUME DO MATERIAL NO ESTADO NORMAL, NA NATUREZA VOLUME SOLTO É O VOLUME DO MATERIAL ESCAVADO E QUE SOFREU EMPOLAMENTO DEVIDO AO PROCESSO DE REMOÇÃO DA SUA POSIÇÃO ORIGINAL, OU SEJA, SOFREU UMA EXPANSÃO VOLUMÉTRICA VOLUME COMPACTADO É O VOLUME NO ATERRO E CONSEQÜENTEMENTE CONTRAÍDO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM Vs Vc Va Vc - VOLUME MÉDIO DE CORTE Vc = Va / C Vs - VOLUME SOLTO Vs = Vc (1 + E) Va - VOLUME COMPACTADO (ATERRO) Va = Vc x C E - EMPOLAMENTO (%) E = (γc/γs) -1 ou E = (Vs / Vc) -1 φ - FATOR DE CONVERSÃO φ = Vc / Vs ou φ = 1 / (1 + E) C - CONTRAÇÃO (%) C = γc / γa ou C = Va / Vc γc - MASSA ESPECÍFICA NO CORTE (IN SITU) γs - MASSA ESPECÍFICA MATERIAL SOLTO γa - MASSA ESPECÍFICA DO MATERIAL COMPACTADO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM CÁLCULO DE VOLUMES Va = Vc x C Vs = Vc (1 + E) Va = (Vs x C) / (1 + E) Vs Vc Va Vc = Vs / (1 + E) Vs = Va x (1 + E) / C Vc = Va / C Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM DISPONIBILIDADE MECÂNICA – DM É UM ÍNDICE QUE TRADUZ A QUANTIDADE DE HORAS EM QUE O EQUIPAMENTO ESTÁ EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO, EM RELAÇÃO AO TEMPO TOTAL UTILIZÁVEL. DM = HORAS MECANICAMENTE DISPONÍVEIS HxD-P = HORAS POTENCIALMENTE UTILIZÁVEIS HxD H = HORAS DE TRABALHO PLANEJADAS D = DIAS DE TRABALHO PLANEJADOS P = HORAS PARADAS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM EFICIÊNCIA OPERACIONAL - EO É UM ÍNDICE QUE TRADUZ O RENDIMENTO EFETIVO DO EQUIPAMENTO. QUANTO MAIOR A "EO" MAIOR É A PRODUTIVIDADE DO EQUIPAMENTO. EO = HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS E = HORAS MECANICAMENTE DISPONÍVEIS HxD-P E = HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS H = HORAS DE TRABALHO PLANEJADAS D = DIAS DE TRABALHO PLANEJADOS P = HORAS PARADAS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM FATOR DE EFICIÊNCIA - FE É UM ÍNDICE QUE TRADUZ QUAL O PERCENTUAL DAS HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS, EM RELAÇÃO AO TOTAL DE HORAS POTENCIALMENTE TRABALHÁVEIS. FE = HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS = HORAS POTENCIALMENTE UTILIZÁVEIS OU E HxD FE = DM x EO E = HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS H = HORAS DE TRABALHO PLANEJADAS D = DIAS DE TRABALHO PLANEJADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM FATOR DE CARGA -FC É UM ÍNDICE QUE TRADUZ A RELAÇÃO ENTRE O VOLUME REAL E O VOLUME DA CONCHA OU CAÇAMBA. Vr = FC x Vco Vr = CAPACIDADE EFETIVA OU VOLUME REAL ESCAVADO FC = FATOR DE CARGA Vco = CAPACIDADE NOMINAL OU VOLUME DA CONCHA / CAÇAMBA FATOR DE CARGA – Normalmente Utilizado • MATERIAL DE 1ª CATEGORIA – 0,95; • MATERIAL DE 2ª CATEGORIA – 0,85; • MATERIAL DE 3ª CATEGORIA – 0,75; Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM MOMENTO DE TRANSPORTE É O PRODUTO DO PESO OU DO VOLUME PELA DISTÂNCIA DE TRANSPORTE (m³ x km , t x km). DMT CG CG DMT DISTANCIA MÉDIA DE TRANSPORTE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ELEMENTOS DE TERRAPLANAGEM MOMENTO DE TRANSPORTE É O PRODUTO DO PESO OU DO VOLUME PELA DISTÂNCIA DE TRANSPORTE (m³ x km , t x km). MT = V x DMT MT = MOMENTO DE TRANSPORTE (m³ x km) ou ( t x km ) V = VOLUME OU PESO TRANSPORTADO ( m³ ou t ) DMT = DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE ( km ) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO X- PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA (continuação) CÁLCULO DA PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA COMO PROCEDER: • UTILIZAÇÃO DE PLANILHA DE CÁLCULO; • CONSIDERAR AS ESPECIFICAÇÕES; • CONSIDERAR OS MANUAIS DOS FABRICANTES; • EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CÁLCULO DA PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA VARIÁVEIS CUJOS VALORES DEVERÃO SER FORNECIDOS PARA CADA EQUIPAMENTO QUE COMPÕE A EQUIPE MECÂNICA. a. Afastamento – distância entre furos no sentido transversal à face da bancada (em desmonte de rocha); b. Capacidade – volume nominal da concha ou caçamba; c. Consumo – quantidade por unidade de serviço ( l/m³, m³/min, etc.); d. Distância – espaço médio percorrido pelo equipamento; e. Espaçamento – distância entre furos no sentido paralelo à face da bancada (em desmonte de rocha); f. Espessura – espessura da camada compactada; g. Fator de Carga – relação entre a capacidade efetiva (real) e a capacidade nominal da concha ou caçamba; h. Fator de Conversão – relação entre o volume do material no corte e o volume solto; i. Fator de Eficiência – relação entre a produção efetiva (real) e a produção nominal; Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CÁLCULO DA PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA VARIÁVEIS CUJOS VALORES DEVERÃO SER FORNECIDOS PARA CADA EQUIPAMENTO QUE COMPÕE A EQUIPE MECÂNICA. j. Largura de Operação – largura da lâmina do equipamento; l. Largura de superposição – dimensão da superposição entre passadas adjacentes; m. Largura Útil – subtração das duas larguras acima; n. Número de Passadas – número de vezes que o equipamento passa no mesmo lugar (compactação, espalhamento, etc.); o. Profundidade – penetração atingida por equipamento de perfuração; p. Tempo Fixo (carga, descarga e manobra) – intervalo de tempo de carga, descarga e manobra); q. Tempo de Percurso (ida) – intervalo de tempo que o equipamento carregado leva do local de carga até o local de descarga – é a razão entre a distância e a velocidade de ida; Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CÁLCULO DA PRODUÇÃO DA EQUIPE MECÂNICA VARIÁVEIS CUJOS VALORES DEVERÃO SER FORNECIDOS PARA CADA EQUIPAMENTO QUE COMPÕE A EQUIPE MECÂNICA. r. Tempo de Retorno – intervalo de tempo que o equipamento vazio leva do local de descarga até o local de carga - é a razão entre a distância e a velocidade de retorno; s. Tempo Total de Ciclo – soma dos três tempos acima; t. Velocidade (ida) Média – velocidade que o equipamento carregado vai desde o local de carga até o local de descarga; u. Velocidade de Retorno – velocidade com que o equipamento vazio volta do local de descarga para o local de carga. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] PEM: TABELA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS - PEM Serviço : Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u Unidade Equipamentos Variáveis intervenientes Unid. Afastamento Capacidade Consumo Distância Espaçamento Espessura Fator de carga Fator de conversão Fator de eficiência Largura de Operação Largura de superposição Largura útil Número de passadas Profundidade Tempo fixo (carg,desc,man) Tempo de percurso (ida) Tempo de retorno Tempo total de ciclo Velocidade (ida) média Velocidade de retorno OBSERVAÇÕES m m3 l/m3 m m m PRODUÇÃO HORÁRIA NÚMERO DE UNIDADES UTILIZAÇÃO PRODUTIVA IMPRODUTIVA PRODUÇÃO DA EQUIPE : m m m un m min min min min m/h m/h FÓRMULAS ud E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO: DETERMINAR QUAL A PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS PARA A ESCAVAÇÃO DE VALA SOB AS SEGUINTES CONDIÇÕES E NECESSIDADES: 1. DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE – DMT : 800 m 2. ESCAVADEIRA : • • • • • • CONCHA CAPACIDADE – 0,5 m³ FATOR DE CARGA – 0,90 FATOR DE CONVERSÃO – 1,00 FATOR DE EFICIÊNCIA – 0,83 TEMPO TOTAL DE CICLO – 0,42 min FÓRMULA PARA A PRODUÇÃO HORÁRIA: P = 60.b.g.h.i/s Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO: 3. CAMINHÃO BASCULANTE : • • • • • • • • • • • CAPACIDADE – 6 m³ FATOR DE CARGA – 1,00 FATOR DE CONVERSÃO – 0,83 FATOR DE EFICIÊNCIA – 0,75 TEMPO FIXO (CARG. DESCARG. MAN. – 7,04 min TEMPO DE PERCURSO (IDA) – 1,92 min TEMPO DE RETORNO – 1,20 min TEMPO TOTAL DE CICLO – 10,16 min VELOCIDADE DE IDA – 25 km/h VELOCIDADE DE RETORNO – 40 km/h FÓRMULA PARA A PRODUÇÃO HORÁRIA: P = 60.b.g.h.i/s Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] TABELA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS - PEM EXEMPLO: Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert Serviço : Escavação em vala, carga e transporte – DMT = 800m Unidade Equipamentos Variáveis intervenientes Unid. EscavaCaminhão deira a Afastamento m b Capacidade m3 6,0 0,5 3 c Consumo l/m d Distância m 800 e Espaçamento m m f Espessura g Fator de carga 0,90 1,00 h Fator de conversão 1,00 0,83 i Fator de eficiência 0,75 0,83 j Largura de Operação m l Largura de superposição m m m Largura útil n Número de passadas un m o Profundidade min p Tempo fixo (carg,desc,man) 7,04 min q Tempo de percurso (ida) 1,92 min 1,20 r Tempo de retorno min s Tempo total de ciclo 0,42 10,16 km/h t Velocidade (ida) média 25 u Velocidade de retorno km/h 40 FÓRMULAS OBSERVAÇÕES A) P = 60.b.g.h.i/s B) P = 60.b.g.h.i/s PRODUÇÃO HORÁRIA NÚMERO DE UNIDADES UTILIZAÇÃO PRODUTIVA IMPRODUTIVA PRODUÇÃO DA EQUIPE m3 ud m3 A) B) 53,80 1 1,00 0,00 53,80 22,10 3 0,81 0,19 : m3 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO VII. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES E CUSTOS 4. LEVANTAMENTO DE CUSTOS LEVANTAMENTO DE CUSTOS CONSISTE NA PESQUISA DE PREÇOS DE MERCADO, ENCARGOS, ADICIONAIS, DADOS CONCERNENTES À AQUISIÇÃO E ENTREGA DOS DIVERSOS INSUMOS, TANTO OS QUE COMPÕEM O CUSTO DIRETO, QUANTO O CUSTO INDIRETO. PREÇOS PESQUIZADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PARA FINS DE ORÇAMENTO SÃO CONSIDERADOS COMO CUSTOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 4. LEVANTAMENTO DE CUSTOS O LEVANTAMENTO DE CUSTOS ABRANGE: I. MATERIAIS II. MÃO-DE-OBRA III. EQUIPAMENTOS IV. SUBEMPREITEIROS E OUTROS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XI - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MATERIAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XI - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MATERIAIS ASPECTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO LEVANTAMENTO DE CUSTOS: • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS; • UNIDADE E EMBALAGEM; • QUANTIDADE; • PRAZO DE ENTREGA; • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO; • VALIDADE DA PROPOSTA; • LOCAL E CONDIÇÕES DE ENTREGA; • DESPESA COMPLEMENTARES Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DESCRIÇÃO QUALITATIVA DO MATERIAL COM INFORMAÇÕES DE DIMENSÕES, PESO, COR, RESISTÊNCIA, COMPOSIÇÃO, E OUTROS PARÂMETROS. • UNIDADE E EMBALAGEM DEFINIÇÃO DO TIPO DE EMBALAGEM. SEMOVENTE OU PALETIZADO. SOLTO NO • QUANTIDADE OBSERVAR QUE O CUSTO UNITÁRIO DE UM PRODUTO É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • PRAZO DE ENTREGA VERIFICAR COM O FORNECEDOR QUAL O PRAZO MÍNIMO ENTRE O PEDIDO E A ENTREGA DO MATERIAL. • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO NEGOCIAR COM O FORNECEDOR O PRAZO E A FORMA DE PAGAMENTO. SE É À VISTA OU A PRAZO. COM OU SEM ENTRADA. COM OU SEM DESCONTO. • VALIDADE DA PROPOSTA OS FORNECEDORES SEMPRE FIXAM O PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA. É IMPORTANTE VERIFICAR SE O INÍCIO DA OBRA OU A ÉPOCA PROVÁVEL DA COMPRA CONDIZ COM O PRAZO DA PROPOSTA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • LOCAL E CONDIÇÕES DE ENTREGA NEGOCIAR COM O FORNECEDOR O LOCAL DA ENTREGA DO PRODUTO, SE NA OBRA OU NO DEPÓSITO DO FORNECEDOR, NO PORTO, NO AEROPORTO, NA FRONTEIRA ETC. VERIFICAR O QUE ESTÁ IMBUTIDO NO CUSTO (SEGURO, FRETE, EMBALAGENS, DESEMBARAÇO ADUANEIRO ETC.). NESTES CASOS USA-SE AS MODALIDADES DA INCOTERMS (EX WORK, FOB, CIF, ETC.). • DESPESA COMPLEMENTARES VERIFICAR O FORNECEDOR ENTREGA O PRODUTO NO CANTEIRO DE OBRAS, ETC. SE FOR O CASO INCLUIR: FRETE, SEGURO, IMPOSTOS, DESPESAS ADUANEIRAS E OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XI - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MATERIAIS FORMAS DE PROCEDER O LEVANTAMENTO DE CUSTOS: A) PRATICADOS B) DE MERCADO PREÇOS PESQUIZADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PARA FINS DE ORÇAMENTO SÃO CONSIDERADOS COMO CUSTOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A) PRATICADOS (CUSTOS) SÃO OS DISPONÍVEIS, MEDIANTE, CONSULTA JUNTO A: • REVISTAS ESPECIALIZADAS (PINI); • EDITORIAIS ESPECIALIZADOS (PINI); • PUBLICAÇÕES GOVERNAMENTAIS; • SOFTWARES COM PROGRAMAS DE ORÇAMENTO; • BANCO DE DADOS; • TABELAS REFERENCIAIS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS; • SISTEMA SINAPI/CEF; • SISTEMA SICRO/DNIT; • OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B) DE MERCADO (CUSTOS) SÃO OS COLETADOS JUNTO AOS FORNECEDORES LEVANTAMENTO DE MERCADO LOCAIS REGIONAIS FORNECEDORES INTERNACIONAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert NACIONAIS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B) DE MERCADO (CUSTOS) COMPARAÇÃO DOS CUSTOS COLETADOS • A COMPARAÇÃO DOS CUSTOS COLETADOS SE DEVE DAR SEMPRE NUMA MESMA BASE. • O DETALHAMENTO DO CUSTO COLETADO DEVE SER O MAIS COMPLETO POSSÍVEL. • NA FALTA DE UM ITEM NO DETALHAMENTO DE UM CUSTO COLETADO O ORÇAMENTISTA BUSCA O ITEM FALTANTE NO DETALHAMENTO DE OUTRA COTAÇÃO E PREENCHE A LACUNA. • QUANDO OS VALORES COLETADOS NÃO ESTÃO INDIVIDUALIZADOS, O ORÇAMENTISTA DEVE ORÇAR O ITEM FALTANTE NA COLETA INCOMPLETA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XII - LEVANTAMENTO DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XII - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DEVE, NO MÍNIMO, SER IGUAL AO VALOR DO PISO SALARIAL QUE VIGORA NA REGIÃO ONDE SE EXECUTARÁ A OBRA, ACRESCIDO DOS OUTROS ADICIONAIS, QUANDO FOR O CASO, SEM AS LS. PREÇOS PESQUIZADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PARA FINS DE ORÇAMENTO SÃO CONSIDERADOS COMO CUSTOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XII - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA CUSTO HOMEM-HORA DIURNO Cd = (Vh + Vp + Vi ) O Vp E Vi NÃO SE ACUMULAM - ESCOLHER O MAIOR Cd = CUSTO HOMEM-HORA DIURNO (R$) Vh = VALOR HORA-BASE (R$) ≥ Vmínimo sindical Vp = PERICULOSIDADE = Vh x 1,30 CLT, art. 193 Vi = INSALUBRIDADE CLT, art. 198 = Vsm x ( 1 + Ai ) 100 GRAU MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO Vsm = VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO (R$) Ai ÍNDICE (Ai) 10% 20% 40% - NR 15 - = ÍNDICE DE INSALUBRIDADE (%) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XII - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA CUSTO HOMEM-HORA NOTURNO Cn = (Vh + Vp + Vi ) x An O Vp E Vi NÃO SE ACUMULAM - ESCOLHER O MAIOR Cn = CUSTO HOMEM-HORA NOTURNO (R$) Vh = VALOR HORA-BASE (R$) ≥ Vmínimo sindical An = ÍNDICE ADICIONAL NOTURNO = 1,3714 •HORÁRIO NOTURNO É DEFINIDO PELA LEI COMO O PERÍODO ENTRE AS 22 h E 5,0 horas. •CORRESPONDE A UMA JORNADA DE TRABALHO DE 7 HORAS. •A RAZÃO ENTRE A JORNADA DE TRABALHO DIURNA 8h E NOTURNA 7h É IGUAL A 1,1428. •A MAJORAÇÃO É DE 20% (POR LEI) SOBRE 1,1428 QUE RESULTA EM 1,3714 OU 37,14%. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XIII LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE EQUIPAMENTOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO XIII -LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE EQUIPAMENTOS FORMA DE PROCEDER O LEVANTAMENTO CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS: DE A) PRATICADOS B) DE MERCADO PREÇOS PESQUIZADOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PARA FINS DE ORÇAMENTO SÃO CONSIDERADOS COMO CUSTOS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A) PRATICADOS (CUSTOS) SÃO OS DISPONÍVEIS MEDIANTE CONSULTA JUNTO A: • REVISTAS ESPECIALIZADAS (PINI); • EDITORIAIS ESPECIALIZADOS (PINI); • PUBLICAÇÕES GOVERNAMENTAIS; • SOFTWARES COM PROGRAMAS DE ORÇAMENTO; • BANCO DE DADOS; • TABELAS REFERENCIAIS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS; • SISTEMA SINAPI/CEF; • SISTEMA SICRO/DNIT; • OUTROS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B) DE MERCADO (CUSTOS) SÃO OS EFETUADOS JUNTO AOS FORNECEDORES LEVANTAMENTO DE MERCADO LOCAIS REGIONAIS FORNECEDORES INTERNACIONAIS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert NACIONAIS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B) DE MERCADO (CUSTOS) O LEVANTAMENTO DEVERÁ SER REALIZADO DE FORMA A SE OBTER: • ESPECIFICAÇÕES DO EQUIPAMENTO • DADOS DO FORNECEDOR CONSULTADO • VALOR DO EQUIPAMENTO SEM PEÇAS TRABALHANTES • VALOR DAS PEÇAS TRABALHANTES • VALOR DA DESCRIÇÃO DOS IMPOSTOS. VERIFICAR SE OS MESMOS ESTÃO OU NÃO INCLUÍDOS NO VALOR DO EQUIPAMENTO • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO • CUSTOS DE EMBALAGEM E TRANSPORTE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO COMPOSIÇÃO DO EQUIPAMENTOS CUSTO HORÁRIO (R$/h) DE I - EQUIPAMENTOS EM GERAL - CUSTO HORÁRIO - Ch Ch = Cd + Cj + Co + C m SENDO Co = Cp + Cc + Cl + Cop Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO I - EQUIPAMENTOS EM GERAL - CUSTO HORÁRIO - Ch • O CUSTO HORÁRIO DE DEPRECIAÇÃO - Cd : REFERESE À PERDA DE VALOR DO EQUIPAMENTO EM VIRTUDE DE USO OU OBSOLESCÊNCIA. • O CUSTO HORÁRIO DE JUROS - Cj : REFERE-SE À REMUNERAÇÃO DO CAPITAL INVESTIDO. • O CUSTO HORÁRIO DE MANUTENÇÃO - Cm : REFERESE À PARCELA POR MEIO DA QUAL SE MANTÉM O EQUIPAMENTO EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • O CUSTO HORÁRIO DE OPERAÇÃO - Co : REFERE-SE À UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO, COMPREENDE: OS MATERIAIS E A MÃO-DE-OBRA. MATERIAIS: CUSTO DE PNEUS – Cp CUSTO DE COMBUSTÍVEL - Cc CUSTO DE LUBIFICAÇÃO - Cl MÃO-DE-OBRA : CUSTO DE MÃO-DE-OBRA DE OPERADOR - Cop Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • CUSTO HORÁRIO DE DEPRECIAÇÃO – Cd (R$/h) Cd = Vo - Vr Vu (MÉTODO LINEAR) MAIS UTILIZADO NOS ORÇAMENTOS DE CONSTRUÇÃO Vo - VALOR DE AQUISIÇÃO (R$) É VALOR PELO QUAL O EQUIPAMENTO ADQUIRIDO (NOTA FISCAL OU RECIBO) FOI Vu - DA VIDA ÚTIL (h) PERÍODO EM QUE O EQUIPAMENTO TRABALHA DE FORMA EFICIENTE E PRODUTIVA. Vu = a x n (EM TERMOS DE HORAS) a = ANOS DE VIDA ÚTIL (ano) n = Nº DE HORAS DE UTILIZAÇÃO POR ANO (h/ano) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO TABELA DE VIDA ÚTIL DE ALGUNS EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTO PERFURATRIZ MANUAL VIBRADOR DE IMERSÃO BETONEIRA TRATOR DE ESTEIRA, MOTONIVELADORA, RETROESCAVADEIRA, PÁ MECÂNICA ROLO PÉ-DE-CARNEIRO COMPRESSOR DE AR CAMINHÃO TANQUE OU CARROCERIA CAMINHÃO BASCULANTE CAMINHÃO FORA-DE-ESTRADA CARREGADEIRA DE PNEUS DISTRIBUIDOR DE ASFALTO ACABADORA DE ASFALTO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert Vida útil ( VU) anos (n) horas/ano (a) horas (nxa) condição 3 4 4 4 6 8 6 6 5 8 12 5 8 8 2.000 1.250 1.750 2.000 2.000 1.750 1.666 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 1.250 1.500 6.000 5.000 7.000 8.000 12.000 14.000 9.996 12.000 10.000 16.000 24.000 10.000 10.000 12.000 pesada média média pesada leve média média média média pesada leve média média média E-mail: [email protected] ORÇAMENTO Vr - DO VALOR RESIDUAL (R$) - VALOR QUE O EQUIPAMENTO AINDA POSSUI APÓS UTILIZADAS AS HORAS ESTABELECIDAS COMO SUA VIDA ÚTIL. É O VALOR ESTIMADO DE REVENDA AO FINAL DA VIDA ÚTIL. x Vo Vr = k 100 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert k= 10% a 20% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CUSTO HORA PRODUTIVA HORA PRODUTIVA – É A HORA DE TRABALHO EFETIVO Ch prod = Cd + Cj + Cp + Cc + Cl + Cop + Cm Cd - CUSTO HORÁRIO DE DEPRECIAÇÃO Cj - CUSTO HORÁRIO DE JUROS Cp - CUSTO HORÁRIO DE PNEUS Cc - CUSTO HORÁRIO DE COMBUSTÍVEL Cl - CUSTO HORÁRIO DE LUBRIFICAÇÃO Cop - CUSTO HORÁRIO DE OPERAÇÃO Cm - CUSTO HORÁRIO DE MANUTENÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CUSTO HORA IMPRODUTIVA HORA IMPRODUTIVA – É A HORA DE TRABALHO EM QUE O EQUIPAMENTO FICA À DISPOSIÇÃO, PORÉM SEM SEU EMPREGO EFETIVO Ch improd = Cd + Cj + Cop Cd - CUSTO HORÁRIO DE DEPRECIAÇÃO Cj - CUSTO HORÁRIO DE JUROS Cop - CUSTO HORÁRIO DE OPERAÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO 5. COMPOSIÇÃO CUSTOS UNITÁRIOS CUSTO UNITÁRIO DIRETO É A SOMA DOS CUSTOS UNITÁRIOS DIRETOS DE TODOS OS INSUMOS (MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS) QUE COMPÕEM UM DETERMINADO SERVIÇO, DESCONSIDERANDO-SE O BDI. PREÇO UNITÁRIO É O CUSTO UNITÁRIO DIRETO DE UM SERVIÇO ACRESCIDO DO BDI. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] Unidade : m³/h Serviço: Concreto Código TABELA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS Equipamento Qtde 10001 Betoneira 320 L 10004 Vibrador de imersão 4 1 Coeficiente Produt Improdut 1,0 0,3 0 0,7 Data : Custo horário Produt Improdut 3,92 4,04 2,73 1,55 (A) TOTAL Código Mão-de-Obra Qtde 1,000 12,000 20001 Encarregado do concreto 10004 Servente (C) PRODUÇÃO DA EQUIPE Código Unidade : m³/h Material 30002 Cimento 30003 Brita 30004 Areia Código Transporte 5,40 2,25 LS:171,53% Custo + LS 14,66 6,11 Custo horário 15,68 2,30 17,98 Custo horário 14,66 73,32 87,98 161,30 Produção : 1,152 (D) CUSTO UNITÁRIO (A+B)/C 140,02 Custo unitário Unid Qtde kg m³ 280,000 0,836 0,37 28,50 103,60 23,83 m³ 0,898 28,70 25,77 (E) TOTAL 153,20 0,280 DTM (km) 28,00 Custo Custo 0,37 (F) TOTAL (G) CUSTO UNITÁRIO DIRETO DO SERVIÇO (D + E + F) (H) B D I (%) PREÇO UNITÁRIO DO SERVIÇO (G x (1 + H/100)) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert / 2010 (B) TOTAL CUSTO HORÁRIO TOTAL (A+B) Qtde 15004 Transporte de cimento (fábrica-canteiro) Custo / Custo unitário 2,90 2,90 296,12 19,20 352,97 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UD DESPESAS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO DO LOCAL (desp. ind) Despesas legais (taxas, emolumentos, cópias, ART, etc.). vb Salários, diárias e bonificações da equipe técnica mês Despesas com veículos e equipamentos (caminhão, etc.) mês Despesas correntes (material de escritório/limpeza,água,etc) mês Serviços de consultoria (controle tecnológico, laudos, etc.) vb Despesas com pessoal (alugueis, alimentação, etc.). mês Outras despesas (seguros de incêndio, de vida, etc.) vb SERVIÇOS PRELIMINARES (custos indiretos) INSTALAÇÕES PRELIMINARES E LIMPEZA m3 Limpeza do terreno c/capina e remoção Instalação provisória de água vb m2 Restaurante no canteiro m2 Depósito de materiais escritório e abrigo m2 Locação da obra MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM TERRENO MOVIMENTO DE TERRA m3 Escavação mecânica de valas até 4,00m profund. m3 Reaterro de valas até 4,00m profund. DRENAGEM DO TERRENO Assentamento tubo conc. Furado p/dreno Ø 0,20m m SUPERESTRUTURA VIGAS E PILARES m3 Concreto Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert QUANT UNI PREÇO PARCIAL SUBTOTAL 48.800,00 1,00 5,00 5,00 5,00 1,00 5,00 1,00 800,00 800,00 4.500,00 22.500,00 1.900,00 9.500,00 1.500,00 7.500,00 1.000,00 1.000,00 900,00 4.500,00 3.000,00 3.000,00 42.976,77 678,00 1,00 120,00 10,00 339,00 1,50 1.017,00 78,90 78,90 321,50 38.580,00 240,93 2.409,30 2,63 891,57 3.498,09 142,80 142,80 7,62 9,16 1.088,14 1.308,05 30,00 36,73 1.101,90 5.647,52 16,00 352,97 5.647,52 E-mail: [email protected] ORÇAMENTO PLANILHA ORÇAMENTÁRIA UNITÁRIO UNITÁRIO M. OBRA MATER. DESPESAS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO DO LOCAL rio, ART, etc.) vb 1,00 600,00 200,00 quipe técnica mês 5,00 4.500,00 o, trator, etc.) mês 5,00 900,00 1.000,00 za, água, etc) mês 5,00 300,00 1.200,00 , laudos, etc.) vb 1,00 400,00 600,00 namento, etc.) mês 5,00 200,00 700,00 vb 1,00 3.000,00 , de vida, etc.) SERVIÇOS INSTALAÇÕES PRELIMINARES E LIMPEZA a e remoção m3 678,00 1,30 0,20 2 itório e abrigo m 10,00 96,37 144,56 2 a obra m 339,00 2,10 0,53 TOTAIS DOS SERVIÇOS UD QTDE Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PREÇOS (R$) PARCIAL PARCIAL M. OBRA MATER. PARCIAL TOTAL SUBTOTAL 48.800,00 600,00 22.500,00 4.500,00 1.500,00 400,00 1.000,00 200,00 5.000,00 6.000,00 600,00 3.500,00 3.000,00 800,00 22.500,00 9.500,00 7.500,00 1.000,00 4.500,00 3.000,00 4.317,87 881,40 963,70 711,90 33.057,00 135,60 1.017,00 1.445,60 2.409,30 179,67 891,57 20.060,87 53.117,87 PREÇO GLOBAL 53.117,87 E-mail: [email protected] TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU ACÓRDÃO Nº 2.606/2007-TCU-2ª CÂMARA O TCU DETERMINOU AO BANCO DO BRASIL S/A QUE OBSERVASSE, NAS LICITAÇÕES QUE ENVOLVESSEM A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, AS DETERMINAÇÕES DOS ARTS. 13 E 14 DA LEI Nº 5.194/1966, BEM COMO DO ART. 1º, INC. IV, DA RESOLUÇÃO/CONFEA N° 282, DE 24.08.1983, EXPLICITANDO-AS NO CORPO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (ITEM 6.1.2,TC-009.893/20071). DOU DE 27.09.2007, S. 1, P. 94. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC CORRESPONDE À TABELA OU GRÁFICO QUE DEMONSTRA A PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE CUSTO DE CADA INSUMO E/OU SERVIÇO QUE INTEGRA O VALOR TOTAL DA OBRA Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC TIPOS DE CURVAS CURVA ABC DE MATERIAS DE MATERIAIS CURVA ABC DE MÃO-DE-OBRA DE MÃO-DE-OBRA CURVA ABC DE EMPREITADAS DE EMPREITADAS CURVA ABC DE EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS CURVA ABC DE INSUMOS (GERAL) –TODOS OS INSUMOS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO EXEMPLO 200M² DE PAREDE EM ALVENARIA ESPECIFICAÇÃO DO INSUMO TIJOLOS 6 FUROS AÇO CA-50 TINTA PEDREIRO SERVENTE CAL CIMENTO PINTOR AREIA UNID. QTDE UD KG L H H KG KG H M³ 10.112,48 322,50 180,00 144,00 208,00 1.289,32 642,94 30,00 6,44 PART. PART.AC. CUSTO FAIXA UNIT. TOTAL (%) (%) 0,25 2.528,12 31,83 31,83 A 4,50 1.451,25 18,27 50,10 8,00 1.440,00 18,13 68,23 B 6,90 993,60 12,51 80,74 3,15 655,20 8,25 88,99 0,19 244,97 3,08 92,07 C 0,37 237,89 2,99 95,07 6,90 207,00 2,61 97,67 28,70 184,83 2,33 100,00 TOTAL 7.942,86 100,00 FAIXA A – ENGLOBA OS INSUMOS QUE ESTÃO ACIMA DOS 50% ACUMULADO FAIXA B – ENGLOBA OS INSUMOS QUE ESTÃO ENTRE OS 50% E 80% FAIXA C – OS INSUMOS RESTANTES. REPRESENTAM 20% DO CUSTO TOTAL Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC ANÁLISE E OBSERVAÇÕES 1– OBSERVAR QUE MUITOS INSUMOS APARECEM EM MAIS DE UMA COMPOSIÇÃO 2– AUXILIA NA IDENTIFICAÇÃO DOS INSUMOS NECESSÁRIOS NA OBRA PRINCIPAIS 3– DIVIDE A(S) CURVA(S) EM FAIXAS, OU SEJA: - FAIXA A – QUE PERFAZEM 50% DO CUSTO TOTAL - FAIXA B – QUE ESTÃO ENTRE OS PERCENTUAIS ACUMULADOS DE 50% E 80% - FAIXA C – QUE ESTÃO ACIMA DO PERCENTUAL ACUMULADO DE 80 % Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC ANÁLISE E OBSERVAÇÕES 4– DEVE-SE CONCENTRAR NA AQUISIÇÃO INSUMOS SITUADOS NO TOPO DA CURVA DE 5– PODE AVALIAR O IMPACTO QUE O AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO PREÇO DO INSUMO TERÁ NO CUSTO DA OBRA EXEMPLO: É MAIS VANTAJOSO UM GANHO DE 10% NO TIJOLO DE 6 FUROS – 10% x R$ 2.528,12 = R$ 252,81 DO QUE UM GANHO DE 25% NO CAL – 25% x R$ 244,97 = R$ 61,24 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CURVA ABC UTILIDADE DACURVA ABC HIERARQUIA DOS INSUMOS PRIORIZAÇÃO PARA NEGOCIAÇÃO ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES AVALIAÇÃO DE CUSTOS REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE PROJETOS A - ARQUITETURA EM GERAL DEFINIÇÕES: a)ARQUITETO: TÉCNICO CONTRATADO, RESPONSÁVEL PELO PROJETO E/OU EXECUÇÃO DA OBRA. b)CLIENTE: PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA CONTRATANTE DOS SERVIÇOS DO ARQUITETO. c) HONORÁRIOS: REMUNERAÇÃO DEVIDA PELO CLIENTE AO ARQUITETO, EM CONTRAPARTIDA POR SERVIÇOS PRESTADOS NO CASO DE PROJETOS. FONTE: IAB e OUTROS Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL DEFINIÇÕES d) CUSTO DE PROJETO: DESPESAS DE PROJETO ACRESCIDAS DO LUCRO E DOS DIREITOS AUTORAIS (DE PROJETO). e)DESPESAS DE PROJETO: DESPESAS, DIRETAS E INDIRETAS, DE MATERIAL, MÃO DE OBRA E OUTRAS, NECESSÁRIAS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PROJETO. f) DESPESAS DE EXECUÇÃO DA OBRA: DESPESAS, DIRETAS E INDIRETAS DE MATERIAL, MÃO-DEOBRA E OUTRAS, NECESSÁRIAS À EXECUÇÃO DA OBRA. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL DEFINIÇÕES g)DIREITOS AUTORAIS: REMUNERAÇÃO PELO TALENTO, CRIATIVIDADE E COMPETÊNCIA TÉCNICA, INVESTIDA PELO ARQUITETO NA CRIAÇÃO E/OU EXECUÇÃO DA OBRA DE ARQUITETURA, ASSIM COMO PELA EXCLUSIVIDADE DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATADOS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL MODALIDADES DE LEVANTAMENTO DE CUSTOS a) PERCENTUAL SOBRE O CUSTO ESTIMADO DE EXECUÇÃO DA OBRA, CALCULADO NA CONTRATAÇÃO DO PROJETO b) PERCENTUAL SOBRE O CUSTO ORÇADO DE EXECUÇÃO DA OBRA, ESTIMADO NA CONTRATAÇÃO DO PROJETO E CALCULADO AO SEU TÉRMINO c) PERCENTUAL SOBRE O CUSTO CONTABILIZADO DE EXECUÇÃO DA OBRA, ESTIMADO NA CONTRATAÇÃO DO PROJETO E CALCULADO AO FINAL DA EXECUÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL MODALIDADES DE LEVANTAMENTO DE CUSTOS a) PERCENTUAL SOBRE O CUSTO ESTIMADO DE EXECUÇÃO DA OBRA, CALCULADO NA CONTRATAÇÃO DO PROJETO. AS EDIFICAÇÕES SÃO CLASSIFICADAS EM QUATRO CATEGORIAS (I, II, III, IV), SEGUNDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS: 1) COMPLEXIDADE DAS PESQUISAS NECESSÁRIAS À SUA PROJETAÇÃO; 2) DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL, ESTÉTICA DOS ESPAÇOS E PROJETADOS. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert PRÉVIAS TÉCNICA E AMBIENTES E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL MODALIDADES DE LEVANTAMENTO DE CUSTOS 3) SOFISTICAÇÃO COMPOSITIVA DA OBRA; 4) COMPLEXIDADE TECNOLÓGICA, EM ESPECIAL DOS PROJETOS COMPLEMENTARES; 5) COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO DETALHAMENTO DO PROJETO; E 6) INTENSIDADE DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE PROJETO. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES POR CATEGORIA (I, II, III, IV) HABITAÇÃO • EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS, CONJUNTOS HABITACIONAIS DE CASAS E/OU EDIFÍCIOS, CONDOMÍNIOS E VILAS: CATEGORIA II. • RESIDÊNCIA SIMPLES: CATEGORIA III. • RESIDÊNCIAS DE PADRÃO MÉDIO OU ELEVADO: CATEGORIA IV. • ALBERGUES, POUSADAS, MOTÉIS: CATEGORIA II: HOTÉIS SIMPLES E • HOTÉIS DE LUXO: CATEGORIA III. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO • ALOJAMENTOS, INTERNATOS, CATEGORIA II. ASILOS, CONVENTOS E ORFANATOS, MOSTEIROS: • QUARTÉIS: CATEGORIA III. • PRESÍDIOS E PENITENCIÁRIAS: CATEGORIA IV. AGROPECUÁRIA • GALPÕES PARA MÁQUINAS, ARMAZÉNS, ESTÁBULOS, COCHEIRAS, CEGAS, AVIÁRIOS E INSTALAÇÕES RURAIS SIMPLES: CATEGORIA I. • MATADOUROS E INSTALAÇÕES ESPECIALIZADAS: CATEGORIA II. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert RURAIS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO INDÚSTRIA • GALPÕES, OFICINAS E DEPÓSITOS: CATEGORIA I. • FABRICAS E CATEGORIA II. LABORATÓRIOS SIMPLES: • USINAS, FABRICAS E LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS: CATEGORIA IV Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO COMÉRCIO • ARMAZÉNS E DEPÓSITOS: CATEGORIA I • SUPERMERCADOS, HORTOMERCADOS PAVILHÕES PARA REALIZAÇÃO DE FEIRAS EXPOSIÇÕES: CATEGORIA II. E E • LOJAS DE DEPARTAMENTOS, MAGAZINES, CENTROS COMERCIAIS E “SHOPPING CENTERS” CATEGORIA III. • LOJAS, BOUTIQUES, STANDS E SHOW-ROOMS: CATEGORIA IV. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS • EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS ADMINISTRATIVOS DE ANDAR CORRIDO: CATEGORIA II. • BANCOS SEDES DE EMPRESA, INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS PÚBLICOS: CATEGORIA III. • CENTROS DE CATEGORIA IV. PROCESSAMENTO DE DADOS: EDUCAÇÃO • CRECHES, ESCOLAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS: CATEGORIA II. • ESCOLAS TÉCNICAS, ESPECIALIZADAS, SUPERIORES E UNIVERSIDADE: CATEGORIA III. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO SAÚDE • AMBULATÓRIOS E POSTOS DE SAÚDE: CATEGORIA II. • CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS: CATEGORIA III. • HOSPITAIS: CATEGORIA IV. TRANSPORTES • GARAGENS SIMPLES: CATEGORIA I. • EDIFÍCIOS -GARAGEM, PEDÁGIOS E POSTOS DE SERVIÇO: CATEGORIA II. • TERMINAIS E ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS, HIDROVIÁRIAS E FERROVIAS: CATEGORIA III . • AEROPORTOS: CATEGORIA : IV. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO COMUNICAÇÕES • AGÊNCIAS E CENTRAIS POSTAIS, TELEGRÁFICAS E TELEFÔNICAS: CATEGORIA III. • ESTÚDIOS E ESTAÇÕES DE GRAVAÇÃO, CINEMA, RÁDIO E TELEVISÃO: CATEGORIA IV. ESPORTE • QUADRAS COBERTAS E GALPÕES PARA BARCOS: CATEGORIA I. • CLUBES, GINÁSIOS E INSTALAÇÕES ESPORTIVAS SIMPLES: CATEGORIA III. • ESTÁGIOS E INSTALAÇÕES ESPECIALIZADAS: CATEGORIA IV. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert ESPORTIVAS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO ENTRETENIMENTO • RESTAURANTES, BOATES, CASAS DE ESPETÁCULO, CINEMAS E TEATROS SIMPLES: CATEGORIA IV. • PLANETÁRIOS E CATEGORIA IV. TEATROS ESPECIALIZADOS: ACERVOS ARTÍSTICOS CULTURAIS • GALERIAS DE ARTE, SALAS DE EXPOSIÇÃO, ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS SIMPLES: CATEGORIA III. • ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E ESPECIALIZADOS: CATEGORIA IV. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert MUSEUS E-mail: [email protected] ORÇAMENTO DIVERSOS • TEMPLOS RELIGIOSOS, CAPELAS MORTUÁRIAS E CEMITÉRIOS: CATEGORIA III. • MONUMENTOS E CATEGORIA III. PAVILHÕES DE EXPOSIÇÃO: • AUDITÓRIOS, SALAS DE CONFERÊNCIA E PAVILHÕES PARA REALIZAÇÃO DE CONGRESSOS: CATEGORIA III. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL TABELA DE PERCENTUAIS BÁSICA PERCENTUAL A SER APLICADO SOBRE O CUSTO DA CONSTRUÇÃO CATEGORIA DA CONSTRUÇÃO I II III IV 125 ACORDO ACORDO ACORDO ACORDO m² MENOR QUE MAIOR QUE 125 250 500 1.000 2.000 4.000 8.000 16.000 32.000 164.000 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert 6,3% 5,8% 5,3% 4,8% 4,3% 3,8% 3,3% 2,8% 2,3% 1,8% 7,8% 7,2% 6,6% 6,0% 5,4% 4,8% 4,2% 3,6% 3,0% 2,4% 9,3% 8,6% 7,9% 7,2% 6,5% 5,8% 5,1% 4,4% 3,7% 3,0% 10,8% 10,0% 9,2% 8,4% 6,8% 6,6% 6,0% 5,2% 4,4% 3,6% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL ÁREA DE CONSTRUÇÃO COMPREENDIDA VALORES CONSTANTES NA TABELA (I1 - I2) x (A - A1) I = I1 A2 – A1 ENTRE SENDO I - PERCENTUAL PROCURADO (%) I1 - PERCENTUAL CORRESPONDENTE A ÁREA ANTERIOR (%) I2 - PERCENTUAL CORRESPONDENTE A ÁREA POSTERIOR (%) A - ÁREA CORRESPONDENTE AO PERCENTUAL PROCURADO A1 - ÁREA CORRESPONDENTE À ÁREA ANTERIOR A2 - ÁREA CORRESPONDENTE À ÁREA POSTERIOR Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL TABELA DE REDUTOR (r) NUMERO DE REDUTOR r REPETIÇÕES 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 100% 96% 92% 88% 84% 82% 80% 78% 76% 74% 72% Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert NUMERO DE REDUTOR r REPETIÇÕES 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 70% 68% 67% 66% 65% 64% 63% 62% 61% 60% NUMERO DE REDUTOR r REPETIÇÕES 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 59% 58% 57% 56% 55% 54% 53% 52% 51% 50% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO A - ARQUITETURA EM GERAL REDUTOR PARA PROJETOS COM REPETIÇÃO ENTENDE-SE POR PROJETOS COM REPETIÇÃO OS QUE CONTÉM INSTALAÇÕES-TIPO REPETIDAS E/OU ANDARESTIPO REPETIDOS. APLICA-SE UM REDUTOR "Re" AOS PERCENTUAIS FIXADOS NA "TABELA DE PERCENTUAIS BÁSICOS“(PERCENTUAL A SER APLICADO SOBRE O CUSTO DA CONSTRUÇÃO). Snr + Sr Re = Sc OU Sp Re = Sc SENDO Sp – ÁREA DE PROJETO Snr – ÁREA DE PROJETO NÃO REPETIDAS Sr – ÁREA DE PROJETO REPETIDAS Sc – ÁREA DE CONSTRUÇÃO Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] EXERCÍCIO Nº 09 QUAL O PERCENTUAL DE CUSTO (Pc) A SER APLICADO SOBRE O CUSTO DE UM CONJUNTO HABITACIONAL PARA ESTABELECER A REMUNERAÇÃO DO PROFISSIONAL QUE ELABORARÁ O PROJETO ARQUITETÔNICO. O CONJUNTO É COMPOSTO POR 4 BLOCOS DE APARTAMENTOS, CONTENDO CADA UM: 1 PAVIMENTO DE ACESSO COM 400 m²; 1 PAVIMENTO DE GARAGEM COM 400 m²; 1 PAVIMENTO DE USO COMUM COM 300 m²; 12 PAVIMENTOS-TIPOS COM 300 m² CADA; 1 PAVIMENTO DE COBERTURA COM 100 m². A) CÁLCULO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO - Sc Sc = 4 x (400 + 400 + 300 + 12 x 300 + 100) = 19.200 m² Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] EXERCÍCIO Nº 09 B) CÁLCULO DO ÍNDICE DA TABELA BÁSICA – I (NÃO EXISTE NA TABELA) DE ACORDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO A MESMA SE ENQUADRA NA CATEGORIA II: 16.000 m² - 3,6% 32.000 m² - 3,0% 19.200 m² - I % (I1 - I2) x (A - A1) I = I1 A2 – A1 I = 3,6 - (3,6 – 3,0) x (19.200 – 16.000) 32.000 – 16.000 I = 3,48 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] EXERCÍCIO Nº 09 C) CÁLCULO DA ÁREA DO PROJETO POR BLOCOS BLOCO 1: ÁREAS NÃO REPETIDAS – Snr Snr = 400 + 400 + 300 + 300 + 100 = 1.500 m² ÁREA REPETIDA - Sr Sr = 11 x 300 = 3.300 m² ( 11 repetições ) r = 70% (tabela de redutor) ÁREA DE PROJETO (BLOCO 1) - Sp1 Sp1 = Snr + Sr Sp1 = 1.500 + 0,70 x 3.300 = 4.950 m² Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] EXERCÍCIO Nº 09 BLOCOS 2, 3 E 4: ÁREA DE PROJETO (BLOCO 1) - Sp1 Sp1 = Snr + Sr Sp1 = 1.500 + 0,70 x 3.300 = 4.950 m² 3 REPETIÇÕES: r = 88% Sp2 = 0,88 x 3 x 4.950 = 13.068 m² C) CÁLCULO DA ÁREA TOTAL DO PROJETO Sp = Sp1 + Sp2 Sp = 4.950 + 13.068 = 18.018 m² Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] EXERCÍCIO Nº 09 D) CÁLCULO DO REDUTOR A SER APLICADO NO ÍNDICE DA TABELA BÁSICA Sp Re = Sc Re = 18.080 19.200 Re = 0,94 E) CÁLCULO DO PERCENTUAL SOBRE O CUSTO (Pc) A SER APLICADO PARA EFEITO DE REMUNERAÇÃO Pc = I x Re Pc = 3,48 x 0,94 Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert Pc = 3,27% E-mail: [email protected] ORÇAMENTO IV - LEVANTAMENTO DE CUSTOS DE PROJETOS B – DEMAIS PROJETOS ATÉ QUE SE ELABORE ROTEIROS E TABELAS ESPECÍFICAS RECOMENDA-SE QUE OS SERVIÇOS DISCRIMINADOS ABAIXO SEJAM COBRADOS COMO SE SEGUE: MULTIPLICADORES SOBRE O VALOR DO PROJETO DE ARQUITETURA: • LEVANTAMENTOS ARQUITETÔNICOS: 0,05 A 0,15 • ESTUDOS DE VIABILIDADE (TÉCNICA ARQUITETÔNICA: 0,025 A 0,075 • PROJETOS DE ACRÉSCIMO EXISTENTES: 1,05 A 1,25. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert À E LEGAL) EDIFICAÇÃO E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B – DEMAIS PROJETOS • PROJETOS DE REFORMA E/OU REVITALIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES EXISTENTES: 1,20 A 1,40. • PROJETOS DE RESTAURO EXISTENTES: 1,50 A 2,00. DE EDIFICAÇÕES • PROJETOS DE LEGALIZAÇÃO DE OBRAS EXECUTADAS (INCLUÍDO O LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO): 0,05 A 0,15. • PROJETOS COMPLEMENTARES DE ESTRUTURA: 0,20 A 0,60. • PROJETOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS (ÁGUA QUENTE E FRIA, ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS) E DE GÁS: 0,10A 0,30. • PROJETOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS: 0,10 A 0,35. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert E-mail: [email protected] ORÇAMENTO B – DEMAIS PROJETOS • PROJETOS COMPLEMENTARES CONDICIONADO, VENTILAÇÃO MECÂNICA: 0,05 A 0,35. E DE AR EXECUÇÃO • PROJETOS COMPLEMENTARES DE PAISAGISMO: 5,05 A 0,15. • PROJETOS COMPLEMENTARES DE TERRAPLENAGEM: 0,01 A 0,10 • PROJETOS COMPLEMENTARES DE ARQUITETURA DE INTERIORES, DECORAÇÃO E MOBILIÁRIO: 0,50 A 1,50. • PROJETOS COMPLEMENTARES VISUAL: 0,05 A 0,10. Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert DE COMUNICAÇÃO E-mail: [email protected] ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA OBRA : NONONONO LOCAL PLANILHA ORÇAMENTÁRIA : NONONONO PREÇO (R$) CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID QUANT UNITÁRIO PARCIAL SUBTOTAL (A) (B) (A) x (B) SERVIÇOS PRELIMINARES 2.400,00 01.01 Limpeza do terreno m2 01.02 Barracão ud 200,00 1,50 300,00 2.100,00 2.100,00 MOVIMENTO DE TERRA 1.600,00 02.01 Regularização mecânica m3 500,00 2,20 1.100,00 02.02 Aterro compactado mecanicamente m3 100,00 5,00 500,00 PREÇO GLOBAL (R$) Prof. Rolf Dieter O. F. Bräunert 4.000,00 E-mail: [email protected]