1ª parte da disciplina “Técnicas de Construção Civil” Engenharia Civil – UNIP – Araçatuba-SP Prof. Netúlio Alarcon Fioratti Referências: Notas de Aula e apresentações do Prof. Dr. Aderson Segantini CONCEITOS E DEFINIÇÕES ◦ Construção civil. ◦ Empreendimento. ◦ Obra. ◦ Edifício. O ESTUDO DA TÉCNICA COMPREENDE ◦ Conhecimento dos materiais. ◦ Dimensionamento. ◦ Métodos construtivos. O MÉTODO CONSTRUTIVO VARIA COM ◦ Condições climáticas. ◦ Natureza dos materiais. ◦ Métodos de execução disponível. ◦ Condição econômica e cultural. ◦ Profissional disponível. Arquitetura: privilegia bom gosto, funcionalidade de demais condicionantes. “PERSONAGENS” ATUANTES ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Contratante. Autores dos projetos. Construtor. Fiscalização/gerenciamento. Consultoria técnica. FASES DA CONSTRUÇÃO ◦ Estudos preliminares. ◦ Projetos. ◦ Construção. ◦ Avaliação. CUSTOS ◦ Todo edifício deve ser tecnicamente perfeito, ◦ executado no menor prazo, pelo menor custo, ◦ aproveitando o melhor material e ◦ com o máximo rendimento dos equipamentos e m.d.o. PRÉ-VIABILIDADE (NBR 5677) ◦ Deve abordar os seguintes aspectos: Engenharia e arquitetura. Social, político e econômico. Administrativo e empresarial. Jurídico e legal. Ambiental e cultural. ◦ Deve conter: Descrição do empreendimento. Informações técnicas preliminares. Objetivos e resultados esperados. Definições das técnicas e insumos a serem utilizados. Estimativa de custo e fonte de recursos. VIABILIDADE (NBR 5678) ◦ Deve abordar os seguintes aspectos: Técnico e normativo. Econômico e financeiro. Social, jurídico e legal. Ambiental. Empresarial. Político e de segurança nacional. ◦ Deve conter: Descrição de alternativas do empreendimento. Descrição dos elementos técnicos. Comparação com outros estudos. Ordenação das informações para aprovação dos órgãos necessários. Ordenação das informações para financiamento. DA EDIFICAÇÃO ◦ Esboço. ◦ Objetivos. ◦ Compartimentos da obra. ◦ Peças e equipamentos a serem instalados. ◦ Orientação da edificação. ◦ Tráfego, circulações e estacionamentos. DO TERRENO (JÁ EXISTENTE OU A SER ADQUIRIDO) ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Topografia. Área. Subsolo. Facilidades logísticas e de fornecimento de água e eletricidade. Valor imobiliário. Conveniências naturais. Efeito estético. Vizinhança. TOPOGRAFIA ◦ Limpeza preliminar. ◦ Altimetria (curvas e referências de nível). ◦ Planimetria (orientação magnética, dimensões e detalhes). ◦ Cadastro (numeração dos terrenos, nomes das ruas, calçadas, etc). Lote retangular: Irregular com muito fundo: Irregular com fundo estreito Frente curva: Irregular: Objetivo de orientar e disciplinar as construções. ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento. Recuos. Alturas. Áreas mínimas (cômodos/iluminação e ventilação). Código de obras local. Plano diretor/zoneamento. Previsão orçamentária. ◦ Estimativa em função do custo por m². Cronogramas. ◦ Programar as fases. ◦ Programar os desembolsos. Vistoria preliminar. ◦ Objetivo de resguardar os interesses dos proprietários vizinhos. ◦ Deve ser feita antes de qualquer intervenção na situação atual (fundação, aterro, corte, rebaixamento de lençol freático. ◦ Deve conter planta das edificações suscetíveis a danos e relatório completo da situação atual. Após os estudos de viabilidade já comentados, inicia-se: Anteprojeto (NBR-5679): ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Necessidades dos usuários. Condições do terreno. Restrições legais. Previsão de custo. Prazos de execução. Projeto definitivo (NB-144): ◦ Conjunto de desenhos e prescrições. ◦ Deve ser iniciado após a elaboração do anteprojeto. ◦ NUNCA iniciar a elaboração do projeto com a obra em andamento. Tipos: ◦ Básico. ◦ Executivo. ◦ As built (como construído). ◦ Aprovação em órgãos competentes (prefeitura, CETESB, vigilância sanitária, etc). Orçamento sumário: ◦ Utilizado apenas na fase de ante-projeto. ◦ Serve apenas para uma ideia geral do custo da obra. ◦ Muito influenciado pelo padrão de acabamento, tipo de edificação, etc. Orçamento detalhado: ◦ Sempre deve ser feito após a conclusão dos projetos definitivos. ◦ Feito utilizando-se os desenhos e memoriais do projeto e cotações. As cotações devem ser realizadas com muito bom senso e tino comercial. Metodologia: ◦ Analisar calmamente projetos completos e memoriais. ◦ Levantar os serviços a serem executados. ◦ Quantificar os serviços a serem executados. ◦ Determinação dos preços unitários. ◦ Elaborar planilha de custo. ◦ Determinar BDI (custos indiretos e lucro). ◦ Elaborar planilha de venda. ◦ Para o levantamento de quantidades deve-se utilizar critérios de medição universais e sistematizados. Determinação do preço unitário: ◦ Composto por MATERIAL+(MDO+LS)+EQPTO. ◦ É preciso conhecer índices ou coeficientes. Quantidade de material e tempo gasto pelos operários para executar uma unidade de medida do serviço analisado. Experiência e apropriações. Revistas especializadas, livros técnicos e publicações governamentais ou tecnicamente aceitas como referência. Deve levar em conta o índice de quebra/perdas. Custos indiretos: ◦ Despesas da administração central da obra. ◦ Seguros. ◦ Veículos. BDI: ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Tamanho da empresa, capital social, etc. Impostos não incluidos em LS da MDO. Número de obras. Local das obras. Lucro esperado.