·J
1198202073
. "11'" 111111111111111111111111111111111 .
....
COLAPSOS
FINANCEIROS
...,.
NO BRASIL
Banca Examinadora
Prof. Orientador
- Jo~o Carlos Happ
Praf.
Praf.
'(
. '~"-'.
'.:
.
ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO
DE EMPRESAS DE sAo PAULO
DA
FUNDAÇAo GET'OLIO VARGAS·
~\
GEN~SIO CARVALHO FILHO
tOLAPSOS FINANCEIROS
.~
Fundação
FG V
Getulio
Vargas
Escola de Administração
de Emp resas de S~O Paulo
Biblioteca
,
NO BRASIL
Dissertação
apresentada
ao Curso
de Mestrado
- eMA - da EAESP/FGV
corno requisito para obtenção
do
título de mestre em Administração.
.
.
Área de Concentração:
C\J
co
<,
Finanças.
C")
,......
lSl
.
C\J
~_.1198202073
..
- ._-_.
----/
Orientação:
SAo PAULO
1979
Prof.
João
Hopp
Carlos
.1.
íNDICE
I - LEGISLAÇAO
A - Resumo da Legislaç~o
1 - Breve Hist6rico
2 - COncordata
·3 -
Preventiva
F a L ên c i a
001
Brasileira
......•... ......•.
001
i..
003
. . • . . . . . .. . .
OO6
...................•
~. .. . . . . . . . . . . .
4 - Concordata
Suspensiva
B - Resumo da Legislaç~o
009
Inglêsa
..
010
1 - A Bancarrota
;..
2 - Lí.qu í.da'çào
,.. .
C - Resumo da Legislaç~o
.'
2 - O Ato Chandler
3 - Roteiro
IMPORTÂNCIA
.
USA
~
~..
028
029
DO TEMA E RESUMO DA TEORIA
A - A Importância
do Tema
............................
B - O Livro de John Argenti
031
..........................
033
1 - Causas e Sintomas...........................
2 - Trajet6rias
3
020
021
...................................
4 - Liquidaç~o
11
do Patri:.
de 1938
da Bancarrota
017
020
Americana
1 - I1Equity Receivershipl1 ou Sindicatura
mônio
0"10
Prevenção
033
. . . . . ~. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e Cura
.
035
041
.n.
c - o
043
Livro de Ross e Kami
045
D - O Estudo de Beaver
E - O Estudo
de Altman
................................
050
052
1 - Fato~es Externos
2 - Fatores
Internos
.............................
053
F - O Esiudo
de Wilcox
055
G - O Estudo
de Deakin
057
H - O Estudo de Kani tz
068
I - O Modelo
de Altman Aplicado
1 - Metodologia
ao Brasil............
"."
073
~;..
073
2 - V~ri~veis
Explicativas
~...........
075
3 -Resultados
Empiricos
~...........
078
111 - NOSSA REALIDADE
E ESTUDO
DE CASOS
(SIAM UTIL S/A, CAL,
BERGAMO)
A - Nossa Realidade
B - SiamUtil
'..................................
S/A
080
;...........
094
1 - Breve Histórico
2 - O Mercado
094
da Empresa
~..
096
098
3 - An~li-:se:Financeirà
Retrospectiva
.
"
4 - Ciclo ton6ordat~rio
5 - Pe~fil~
6 -
da Siam util
Composiçâoda
Conclusões"
•
Divida
"
e:
102
•••••••••••
~....
104
.
107
.IU.
c -
Construtora
1 -
Adolpho
Breve Histórico
2 - Estrutura
Lindenberg
S/A - CAL .... ....
................
de Operaç6es
3 - .Anâ Lí.s e Financeira
.
'
............
e Mercado
114
116
Retrospectiva
4 - Ciclo Concordatário
114
119
da CAL
125
5 - Composição
e Perfil da Dívida
127
6 - Conclus6es
..................................
131
D - Bergamo
S/A - Cia. Industrial....
133
1 - Breve Histórico
133
2 - Mercado
e Estrutura
da Empresa
3 - Análise
Financeira
Retrospectiva
4 - Ciclo Conco~datário
da Bergamo
5 - Perfil da Dívida
6 -
Coric Lus óe s
136
.~
,....
S/A
147
,................
...• , •• ,. ,.••.••••
, ••••••.
140
, ..•.
148
, .. . . •
1.49
.
152
.
153
.
153
IV - CONCLUSOES
........................................
A - Macrosistema
B - Microsistema
1 - Empresas
2 - Bancos
3
'.
'
"
.........................................................
......................
"
..................................•...
Auditores
Externos
4 - ANece~s~ria
do·lnstituto
Preventiva
'
íNDICE GERAL REMISSlVO
i...
159
,..........
161
,~., .....
'
~
158
da Fal~n6ia
5 - Ponto de Partida
........
BIBLIOGRAFIA· .........
15.7
.
Reforma
e da Concordata
ABSTRACT
"
.
.
~... ............ ..........
162
164
167
AGRADECIMENTOS
Gostaria
de agradecer
la orientaçâo
inicial
assim seu mentor
a Carlos Alberto
do escopo
durante
Meus agradecim~ntos
sultas que realizamos
da legislaçâo
Na fase de pesquisa
mente de MareeI
I. Altman
a fas~ de pesquisa
na Universidade
tornando-se
pelo
aconselha-
bibliog~~fica
e con
de New York eSEC.
a ajuda recebida
durante
a com~
comparada.
recebi ajuda de muitas pe$soas,
Solimeo,
Vaz das Neves~aos
pe-
sua realizaçâo.
Ao Prof. Nelson Abrâo agradeço
pilaçâo
Frederico
desta dissertaçâo,
ao Prof. Edward
mento e suporte durante
Lourenço
Sergio Tchernolbisky,
quais apresento
meus
especial~
e Luiz Antonio
sinceros
agradeci-
mentos.
.
Sou muito grato ao estímulo
e encorajamento
Joâo Carlos Hopp como meu o~ientador
A Walkyria
Magri cuja paci~ncia
e datilografia
foi substancial,
A
e familiares
minha esposa
para o cumprimento
do
Prof.
acad~mico.
na fase de revisâo
nossos
agradeço
desta tarefa.
recebido
.
da
redaçâo
agradecimentos.
a compreensao
e
'0
apoio
I
-
L E G I S LAÇ
AO
· o 01.
- RESUMO DA LEGISLAÇAO
BRASILEIRA
1 - BREVE HIST6RICO
As prlmelras
aplicações
tam ~s Ordenações
tensivas
em Portugal
tendo tamb~m
primeiro
Falência
na ~poca, ex-
pelo Alvará
de 13 de novembro
Mercantil
No
ao Brasil Colonial.
legal da falência,
do Alvará
em Portugal,
da
1850 em sua Parte Terceira
influência
no Brasil, remo~
O Instituto
se estendido
diploma
Falimentar
do Reino vigentes
~s colônias.
instaurado
de Direito
foi o Código
arts. 797 a 911
de 1756.
1756,
Brasil,
Comercial
que sofreu
Sua regulamentaç~o
n9 738, no mesmo ano, foi muito criticada
de
foi
o
de
grande
pelo Decreto
pela sua lentid~o
e
complexidade.
Em 1890, o Decreto-Lei
digo Comercial
n9 917 derrogou
e o Decreto n9 138, evidenciando
cia pela falta de pagamento
certa no seu vencimento,
cordata
por abandono,
de obrigaç~o
introduzindo
A crise econômica
do Encilhamento
lei que foi derrogada
miss~o
fiscal constituída
ta Comercial
parcial
agravou
Esta
desta
legisla-
e de uma co
de lista organizada
ou, onde n~o existisse,·pelos
total
ou
do passivo.
de um sindico provisório
atrav~s
e
da con-
a ma aplicaç~o
pela Lei n9 859 de 1902.
a nomeaçâo
liquida
ainda o conceito
para pagamento
do Có-
assim a falên-
mercantil
ou seja a adjudicaç~o
dos bens da massa aos credores,
ç~o prescrevia
a Parte Terceira
pela Ju~
comerciantes
maio-
· o 02.
res contribuintes
do Distrito
do fisco.
Na epoca, o numero
Federal totalizava
sarial sabiamente
apelidou
veis de "Quarenta
Ladrõesll•
o síndico
A Lei n9 2024 de 1908, melhor
suas c~racterísticas
A comunidade
empre-
o Regime Falimentar
e
foram:
caracterizar
de obrigações
listáveis
de "Ali Babá" e os listá-
disciplinou
essenciais
a) O fato da impontualidáde
b) A determinaçâo
40 nomes.
de
a falência;
cUJa inadimplência
denota
a fa
lência;
c) A descriçâo
alinhada
d) A supressaoda
dos Atos Falimentares;
Concordata
Amigável;
e) A conceituaçâo
dos Crimes Falimentares;
f) A determinaç~o
da política
cos, conforme
O Decreto-Lei
de escolher
o valor da massa,
entre os maiores
n9 5746 de 1929, atualizou
dades ambientais
s6cio-econ5micas,
de um at~ tres síndi
aLei
credores.
2024 ~s neceSSl
mantendo
por~m suas
n9 7661
de 21 de
linh~s
básicas.
Finalmente
chegamos
de 1945, vigente
ao Decreto-Lei
át~ esta data.
As emendas
creto n9 7661 nâo apresentam
nenhum
feiçoamento.
Ainda inexiste
na legislaçâo
mal abordagem
de Reorganizáçâo.
sofridas
destaque
Dezembro
pelo
para o seu
brasileira
Deaper-
uma for-
ui
"
i
.\
·003.
2 - CONCORDATA
PREVENTIVA
Os beneficios
deste favor da lei brasileira,
de
prazo de at~ dois anos para uma empresa pagar
juros de 12% ao ano, tornam
dos dispositivos
ros em nosso pais.
borresponda
Toda empresa
faça as exigências
dos Artigos
das condiç6es
arroladas
da Concordata
Preventiva.
própria
Preventiva
reorganização.
nomeado
140, e demonstre
valor
A solicitação
satis-
existência
a
158, pode postular
o
regime
pela
pode ser feita
proteção
aos credores,
da propriedade
ocorre
individualmente
dos seus autos
de declaraç6es
prazo prescrito
pela. lei.
reorganização.
Ao credor nomeado
a expedição
de demonstrativo
crimes
falimentares,
de resultados
dia 10 de cada mês seguinte
um perito contador
concordat~rio,
a fiscalização
e ao qual caber~
formal
eficaz,
no
de
limitada
que
da cQnta mensal
e receitas
O Comiss~rio
at~
os extratos
o
designa
ao exame da escrituração
fornecer
A
incumbe uma ges-
de atividades
de despesas
para proceder
de cr~ditos
a vistoria
ao vencido.
por um co
pela sua habili-
um plano
pouco
de
quirograf~rios.
comiss~rio,
tem demonstrado
de circulares,
sugerir
Não~· exigido
e elementar
~ exercida
pelo juiz entre os credores
tão que a experiência
.
financei-
~ uma forma indi~eta
A custódia
miss~rio
tação, atrav~s
.
dos colapsos
empresa.
A Concordata
possam
atraente
que posstiir ativo cujo
no Artigo
a
o mais
mais de 50% do seu passivo quirograf~rio,
á
um
suas dividas
este instrumento,
legais para tratamento
conceder
do
-
necessa-
.004.
rios ã verificação
dos créditos,
vias, o laudo do exame procedido
Os créditos,
ressalvada
dos, por salários
duas
em
na contabilidade.
a prefer~ncia
e indenizações
data ou na fal~ncia
bem como apresentar
dos direitos
trabalhistas,
são classificados
segundo
dos emprega
sejam na conco~
a ordem que
se~
gue:
a) Créditos
com direitos
b) Créditos
com privilégio
especial
c) Créditos
com privilégio
geral;
d) Crédito~
qui~ografários.
Não ocorre geralmente
tanciais
instituições
Para as companhias
de capitais,
dos interesses
abertas,
t6rio Contábil-Financeiro,
da concordata,
rio, refer~ncia
corretores
e publica,
tam a ser negociadas
a
subs-
direto-
ao desenvolvimento
a
legislação
dos acionistas
baseado
no balanço
é
das
omissa
minoritários.
elabora
um Rela
especial
da data
ap6s algum tempo, no seu Boletim
disponível
de capitais.
de a data da concordata
mudanças
Geralmente
a Bolsa de Valores
especializada
do mercado
bens;
a epoca da concordata.
da lei com relação
do mercado
a proteção
preventiva,
da empresa.
a mesma que precedeu
Devido a defasagem
sobre determinados
na concordata
no quadro diretivo
ria continua
quanto
reais de garantia;
para
os analistas
As ações são suspensas
até a publicação
sob a classificação
Diá
do Relat6rio,
e
de~
evol-
de "Concordatárias
e
.oos.
OutrQsII.
o
seguimento
das informações
-se, a partir deste momento,
~
sobre a empresa
publicaçâo
nos jornais de grande circulaçâo.
do balanço
limitaanual
.006.
3 - FALÊNCIA
No Direito
Brasileiro
do instrumento
sumária,
jurídico
ou seja aquela
cem vezes o maior
da Fal~ncia
p~dido
salário mínimo
apenas
da fal~ncia
a fal~ncia)
de Rito Comum.
cujo passivo
teto de valor pouco material
o
é antecedida pelo complica-
a liquidação
comum
declarado
vigente
é inferior
a
no país, apresenta
para a comunidade
(a partir
A fal~ncia
dos negócios.
de agora nos
pode se~ requerido'pelo
um
referiremos
próprio devedor
ou
pelo credor(es).
Quando o pedido
é
juiz decretá-la
de pronto,
requerido
do desde logo a sentença
pelo próprio
sem maiores
nar, determinando
dentro do prazo de 24 horas,
pode, dentro
respondente
midade
ao crédito reclamado,
Lei de Fal~ncias,
Qualquer
será relevante
Se a Corte julgar procedente
da Fal~ncia,
do entre os maiores
custódia
da sociedade.
para discussão
apontado
O
este
devedor
a quantia
cOE
de sua legiti
no Art. 49 da
para a defesa.
o pedido,
nomeando-se
credores
depositar
motivo
Prelimi-
para que
sua defesa.
do prazo para sua defesa,
ou importância.
Declaratória
apresente
e aprese~
a Fase
do devedor,
ao
proferin-
Se o pedido
inicialmente
o juiz a citação
"cumpre
form~lidades,
declaratória".
tado por um credor, processa-se
devedor,
é proferidà.a
o síndico,
Sentença
este escolhi-
do falido, para o qual passa
a
.007.
o
Síndico,
com a assist~ncia
os livros,
documentos
do Minist~rio
e bens do
onde
falido, apreendendo-os
quer que estejam.
Logo que arrecada
designar
contador
um perito
arrecada
PGblico,
o~ livros
para proceder
deve o
síndico
ao exame da escritu-
raçâo do falido.
Ao perito
contador
verificaçâo
procedido
passivo,
caber~
fornecer
d6s cr~ditos,
bem como apresentar
na contabilidade
estado
dó devedor,
atual da escrituraçâo,
xistem
indícios
título
XI da Lei de Fal~ncias.
Ao síndico
de ocorr~ncia
cabe, durante
-a
os .extratos necess~rios
o laudo do exame
examinando
o ativo e
o
e se na contabilidade
e
de Crime Falimentar
a gest~o da fal~ncia,
previsto
no
a apresentaç~o
de 3 (tr~s) relat6rios:
o
primeiro,
o Art. 103 denomina
onde deve ser apresentada
to do devedor
houver,
os atos que possam
aos credores
sua habilitaç~o,
atrav~s
Estes autos fornecem
da sentença
se constituir
o
procedime~
declaratória,
em crime
e
se
falimentar.
dever~ vir o laudo do perito
do do exame da escrituraçâo
A proteçâo
circunstanciada,
as causas da fal~ncia,
antes e depois
Anexo a este relatório,
de exposiç~o
encarreg~
do falido.
ocorre,
tamb~m,
dos autos
subsídio~
dedeclaraç6es
de cr~ditos.
para o quadro geral dos
res que, juntamerite com o despacho
pela
individualmente
do destino
credo-
do inqu~rito
ju~
@lt\
{
~
i \
.
.008.
dioial,
constituirâo
o segundo relat6rio
Dentro de cinco dias, seguintes
entrega,
em cart6rio,
o falido requerer
pensiva,
do sindico.
ao do vencimento
do segundo relat6rio
do sindico,
ao juiz que seja concedida
instrumento
juridico
do prazo para
que abordaremos
poder&
a Concordata
malS
Sus-
detalhada-
mente adiante.
Se ó falido nao requerer
rida lhe foi hegada,
realizaçâodo
bora, assim,
concordata
passa-se
çâo, ap6s a prestaçâo
ou se a reque-
para a fase de liquidaçâo,
ativo e o pagamento
seu terceiro
suspensiva,
do passlvo.
relat6rio
de contas.
O sindico,
na fase final de
com ~
ela-
liquida-
.009.
4 - CONCORDATA
o
SUSPENSIVA
Art. 177 da Lei de Fal~ncias
pensa0
da quebra, pedindo
beneficiando-o
a fal~ncia,
concordata
permite
ao juiz que lhe reajuste
com a Concordata
Suspensiva.
a sus-
a situaç~o,
Esta n~o
encerra
Somente após o cumprimento
apenas a suspend~.
suspensiva
ao falido propor
é que o juiz,através
de sentença,
da
encer-
ra a fal~ncia.
Na fal~ncia
dever~
de rito comum, o pedido
ser feito pela própria
seguintes
ao do vencimento
do segundo relatório
Na fal~ncia
~uspensiva
de concordata
empresa,
dias
dentro dos cinco
do prazo para entrega
cartório
em
do síndico.
sum~ria, a proposta
ra ser feita após o despacho
de concordata
que resolve
suspensiva
o destino
deve-
do inquéri-
to judicial.
A condiç~ob~sica
de denuncia
pedido
para o processamento
ou de queixa recebida
estiver
em.termos,
~dital que o transcreva,
cirico dias poder~o
pensiva.
bargos,
pensiva,
Decorrido
no inquérito
o juiz mandar~
intimando
opor embargos
ao pedido
sentença
sendo os bens arrecadados
~
Se o
o pedido
de que
sem apresentaç~o
devolvidos
por
durante
de concordata
concedendo
.
ausenCla
judicial.
publicar
os credores
o prazo do edital~
o juiz proferir~
do pedido é a
susde em-
a conco~data
ao falido.
sus-
.010.
- RESUMO
o
DA LEGISLAÇAO
regime
xercido
jurídico
através
INGLtSA
para tratamento
dos colapsos
de dois instrumentos:
na Inglaterra
a Bancarrota
é
e-
e aLiquidaç~o.
1 -:-A BANCARROTA
A palavra
bancarrota
é derivada
c~o de um negociante,
ao costume
Média,
e "ruptus",
prevalecente
de quebrar
tranquilidade
do latim "bancus",mesa
ruptura
nas cidades
italianas
a mesa do comerciante
de alguns e tristeza
ou quebra,
de outros,
em alus~o
durante
mau pagador~
ou bal
a
Idade
Para
a
este costume
en-
trou em desuso há muito tempo.
Os mais antigos
à bancarrota
mes I.
procedimentos
datam da época de Henrique
Em 1825, um Ato consolidou
lei foi novamente
relativos
VIII e Elizabeth
a legislaç~o,
da bancarrota
mas, neste ano alegislaç~o
soas físicas que não praticam
O primeiro
Ato específico
promulgado
em 1869.
contínuo
ingl~sa
e
e Ja-
em 1849
a
revista.
Até 1861, as vantagens
ciantes,
da legislaç~o
eram exclusivas
também
se exterideu às pe~
os atos do comércio.
para Bancarrota
na Inglaterra
Desde então a legislação
aperfeiçoamento.
dos comer
tem sofrido
foi
um
.011.
a) Quem Pode Ser Enquadrado
Segundo a Legislação
no Regime da Bancarrota
Inglêsa,
podem ser enquadrados
na ban-
carrota:
1) As Sociedades
letivo
Civis, em Comandita
Simples,
ou em Nome Co
(Partnerships);
2) As Corporaç6es
e Sociedades
disciplinadas
pelos
"Compa-
ou os estrangeiros
reside~
nies Act";
3) As pessoas
fisicas maus pagadoras;
4) Os estrangeiros
domiciliados,
tes na Inglaterra
at~ um ano antes da apresentação
da p~
tição de bancarrota;
5) Os anteriormente
6) Os falecidos
condenados
por outros
não são enquadrados,
der~ sê-lo pelos atos praticados
crimes;
por~m o seu espólio
após a morte
po
do seu ti-
tular.
b) Os Atos de Bancarrota
Apresentamos,
a segulr, os Atos considerados
de Bancarrota,
segundo a legislação:
1) "Se na Inglaterra,
uma cessão
ou qualquer
de direitos
ou transferência
para um agente fiduci~rio,
beneficios
outra parte, a pessoa
ou agentes
dos seus credores";
de
faz
propriedade
fiduci~rios
para
.012.
2) "Se na Inglaterra,
ou qualquer
uma cessão de direitos
outra parte,
ou transferência
de
a pessoa
faz
propriedade
de parte ou total de seus bens que possa ser considerada
fraudulenta";
3) "Se com a intenção
res, a pessoa
partir
de defender-se
fizer nominalmente
da lnglaterra,
estando
necer fora, ou transferir
ou atrasar
seus credo-
um dos seguintes
atos,
fora da Inglaterra,
perma-
sua residência,
ou
tornar-se
ausente";
4) "Se a pessoa preencher
na Corte uma declaração
cidade de saldar suas dividas ou apresentar
de bancarrota
contra
uma
petição
si mesmo";
5) ."Se o Devedor notificar
que suspendeu
de incap~
a qualquer
ou está cogitando
um dos seus
de suspender
credores
o pagamento
dos seus débitos".
c) Obrigações
do Devedor
1) O devedor
tement
deve preparar
of Affairs)
direitos,
uma "Demonstração
que dará completa
obrigações,
credores
de Contas"
descrição
e tItulos
dos
possuIdos
eSta
seus
por
estes credores;
2) O devedor
contros
deve estar presente
especiais
a todas as reuniões
e deve submeter-se
zações e prestar toda e qualquer
3) O devedor deve, também,
fornecer
a quaisquer
ou enfiscali
informação;
um Inventário
do seu Pa
V\.
/J(
\
.013.
trim~nio
e, se julgado
ção monetária
em Bancarrota,
e distribuição
do seu patrim~nio.
Desde 1869, a lei inglêsasuspendeu
mento de dividas
resse p~blico,
gamento
a prlsao pelo não paga-
exceto nos casos que a lei julgar de intB-
como a pessoa em bancarrota
das obrigações
to das rotinas
ajudar na realiza-
acordadas,
de bancarrota,
lar a lei pela destruição
que evitar o pa-
atuar pelo não cumprimen-
e realizar
de documentos
tentativas
de bur-
ou de bens de
s~a
propriedade
d) Administração
da Bancarrota
A administração
das empresas
da responsabilidade
da Corte e da Junta de Com~róio.
ração desta administração
pelo Agente
sob o regime da Banqarrota
riduci~rio,
é realizada
~
e
A op~
pelo Sindico Oficial,
e por Administradores
Profissio-
nais.
e) Do Sind{co Oficial
O Sindico
Oficial é nomeado
ceber toda propriedade
agente
fiduciário.
ção de um sindico
prática
~tua
pela Junta de Com~rcio
da bancarrota
Não ~ comum,
até a nomeação
no direito
isolado para cada empresa
tem demonstrado
a eficácia
em todas. as bancarrotas
para re~
de nomear
de determinado
inglês,
de
um
a nomea
em colapso.
A
um sindico
que
distrito,
o que
.014.
demonstra
tima profissionalizaç~o
desta atividade.
s~o deveres do Sindico:
1) Reportar
ã Junta a respeito da conduta do devedor a par-
tir da data da Bancarrota;
2) Tomar parte no exame público
entrevistar
pessoalmente
os poderes outorgados
qualquer
acusaç~o
do patrimônio
o devedor,
e agir de acordo
com
em
de fraude;
e presidir
a primeira
4) Avaliar,
Fiscalizar
e Controlar
5) Nomear
empresa;
pela Corte e Junta do Com~rcio,
3) Convocar
Demonstraç~o
da
reuni~o
de Credores;
a justa apresentaç~o
da
de Contas;
administradores
profissionais
para gest~o da
em-
presa;
6) Agir como Agente
f) Dos Administradores
Os administradores
oficial,
Fiduciário,
Profissionais
profissionais
sao nomeados
se este julgar conveniente.
ministradores
~ fixada pelos credores
la Junta de Com~rcio.
poderes
at~ sua nomeaçao.
A descriç~o
destes administradores
pelo
sindico
A remuneraç~o
dos ad-
ou, em sua falta, pe-
de cargo e delegaç~o
~ fixada pelo
de
síndico.
íV\{y
\
.015.
g) Do Agente
o
Agente
Fiduciário
Fiduciário
difere do Sindico
meado pelos credores;
pelo fato de ser no-
o Sindico ~ nomeado
pela Junta
de Co-
m~rcio.
o trabalho do Agente Fiduciário ~ supervisionado
por um Co-
mit~ de Inspeção,
dentre
formado por membros
escolhidos
os
credores.
são Deveres
do Agente
1) Permitir
~ adminisiraçâo
e as melhores
2) Observar
Fiduciário:
opções
o me1ho~ patrim~nio
exceto naquilo
rem~neração
pelos credores.
Fiduciário
sa, e transferir
dos credores;
pela cust6dia
do patrim~nio
que foi especificado
~ investido
(a) Vender toda e qualquer
(b) Procurar
~ resolução
lucros pessoais
da empresa,
4) O Agente
empresa
comerciais;
estrita obedf~ncia
3) Não realizar
da
dos seguintes
parte· do Patrimônio
sua propriedáde
tirar vantagens
como sua
poderes:
da
Empr~
ao Comprador;
para a empresa
do regime
de
bancarrota;
(c) Exercer
~empre
qualquer
poder a si outorgado,
os regulamentos
observando
dos At6s de Bancarrota.
.1
i; 1\
V.
J
.019.
h) Liberaçâo
do Regime de Bancarrota
A liberaçâo
do reglme de Bancarrota
te, por Sentença
da sentença
fiduci~rio
guintes
Judicial,
remove
este status.
~ feita ap6s aprovaçâo
e dos credores.
~ atingida
do síndico,
A liberaçâo
quando
a Cor
A expediçâo
agente
do
pode assumir
as se-
formas:
1) Incondicional
- libera a emp~esa
a partir
tença para voltar a ope~ar normalmente
da data da se~
ap6s sua recuper~
çâo econômica-financeira;
2) Condicional
- libera a empresa a voltar a operar,
cionada
a um acordo
fixaçâo
de uma quantia mensal
3) Suspensiva
depag~mento
- a empresa
ap6s um determinado
aos credore~,
segundo
a
a ser paga.
somente poder~ voltar
per{odo
condi-
de suspensâo
operar
a
de suas ativida
des.
A Bancarrota
os credores
é um Processo Formal de Reorganizaçâo,
sâo protegidos
gestâo empresarial
Síndicos
das empresas
e Administradores
patrimônio
da empresa
cido pelo Agente
por uma legislaçâo
em colapso,
Profissionais.
pelo
qual
que disciplina
pela atuaçâo
Por outro lado,
a
de
o
é protegido pelo regime de Cust6dia exer
Fiduci~rio.
~.
y.
\
.017.
2 - LIQUIDAÇAO
A liquidaç~o
~ o prócesso
e seu patrim~nio
~ administrado
venda em benefício
A liquidação
ra quando
emergir
pelo qual a vida da empresa
ao-nivel
dos seus credores
finaliza
as operações,
ocorre um regime
e
termina
d~ realizaç~o
de
sua
aéionistas.
e elimina
de reconstrução,
a empresa,
embo-
fia empresa
pode
como uma f~nix da~ cinzas de sua pir~ funer~ria"l
a) Formas de Liquidação
No direito
ingl~s existem
1) A Liquidaç~o
duas formas de liquidações:
Compuls6ria
- de acordo
expedição
com uma
de Sentença Judicial;
2) A Li~uidação
Volunt~ria
ção de Diretoria
A primeira
ocorré
gunda acontece
b) Liquidaç~o
A empresa,
- segundo uma decisão
ou resolu-
da empresa.
quando os diretore~
se oS diretores
não desejam,
decidem
encerrar
e a
se-
o neg6cio.
Compuls6ria
qualquer
ção pode peticionar
nos fundamentos
credor, ou qualquer
diretor
da organiz~
à Corte, liquidar a empresa com
base
da seção 222 do Cap .·11 do "Companies
1 - L.C.B.
Govver - "Modern
Limited
- London - 1954
Company
Law"
- Stevens
&
Ac t !!
Sons
•
· oI 8 •
Os dois fundamentos
de maior destaque- sao:
(a) A empresa nao ter capacidade
(b) A proposiç~o
A petiç~o
de liquidaçâo
é normalmente
tidor portador
pelo menos
de pag~r seus d~bitos;
ser justa e equitativa.
encaminhada
de ações nominativas,
seis meses,
por acionista
ou lnves-
cuja "posiçâo",
tenha
dentre os dezoito meses que precedem
o pedido.
Um Liquidante
supervisâo
dores,
~
e nomeado
e do Comit~ de Inspeç~o,
acionistas
nomeado
pela Corte e deve atuar sobre a sua
e Jurita de Com~rcio.
pela Junta de Comércio.
vem submeter
este nomeado -pelos cr~Um Sindico tamb~m
Os Diretores
ao Sindico a "Demonstraç~o
ment of Affairs)
e este, deve a partir
e Gerentes
~
de
de Contas"
(State-
deste momento
repor-
tar à Corte.
c) Liquidaçâo
De acordo
Voluntária
com a seçao 278, a liquidaçâo
re se esta propõe uma Resoluçâo
toria ou Assembléia
"a
quidaçâo
diretores
aconselhável
é voluntária,
declare
caça0 nas finanças
Especial
Geral Extraordinária,
empresa n~o pode devido-ao
rar, equeé
de uma empresa
seu passivo
aprovada
pela Dire
especificando
continuar
a sua liquidaç~o".
ocor
a
que
ope-
Quando a
li-
a legislaçâo exige que a maioria d6s
que tendo procedido
da empresa,
a uma completa
concluiram
verifi
que esta será ca-
.019.
paz de pagar seuS débitos
totais
nao excederá
Se esta declaraç~o
doze meses.
feita, a liquidaç~o
procede
nomeiam o Liquidante,
dentro de um período
financeiro
para que estes aprovem
quidante,
um Comit~ de Inspeç~o
síndico
e supervisioná-lo.
atuaç~o
do Síndico é menos
Conforme
observamos,
ou na liquidação,
patrimônio
ciárioou
o
aos
é encami
a nomeaç~o
do li
para assistir
ao
Nesta forma de liquidaç~o,
a
intensa.
no direito
o principal
da empresa,
é
e os diretores
que neste caso n~o é subordinado
nhado aos credores,
e nomeiem
de solv~ncia
corno voluntária,
Por outro lado, um relatório
credores.
que
ingl~s,
objetivo
seja na
bancarrota
tem sido proteger
seja pela nomeaç~o
de um agente
o
fidu
liquidante.
modernismo
da legislação
ç~o entre Propriedade
é sempre comandada
tá sob Custódia
também
e Administraç~o.
por um Síndico,
ou sob Liquidaç~o
dentes, n~o ligados ~s partes
Mais recentemente, a Justiça
o prazo dos processos
ca esta diretriz,
A gest~o
enquanto
O Prof. Gower
da vítima
e~
Indepen-
com
justifi
é corno a extraç~o
e pode até torná-la
Mas a extração
farta e pesada,
sa no tempo, particularmente
o Patrimônio
interessadas.
afirmando: "a liquidação
tir ~ vítima urna refeiç~o
separa-
da empresa
de Profissionais
de liquidaç~o.
novamente.
pela
Ingl~sa tem se preocupado
de um dente, p6e fim ~ agonia
capaz de morder
é orientado
n~o pode
garan-
e pode ser doloro
se a ope r-a ç áo é muito demorada".
.020.
- RESUMO
DA LEGISLAÇÃO
O Congresso
tuição,
AMERICANA
dos Estados
tem autoridade
gime de colapsos
Unidos
da América,
de estabelecer
financeiros
de acordo
com a Consti-
leis que possam regular
das empresas
privadas
rios atos e emendas 'ocorreram no Congresso
o r~
americanas.
vá-
desde o Ato de Bancarro
ta de 1898.
1-
"EQUITY RECEIVERSHIP"
A primeira
carrota.
lei americana
nenhuma
da empresa
em crise.
dades econômicas
de produção
vership",
trimônio
ser ineficaz.
dores insatisfeitos,
dos nos direitos
empresas
financeiramente
Neste regime,
os sindicos
do capit~
de
as uni~
eficiênfoi en
e confiscos
Recei-
do Patrimônio.
Embo-
a Sindicatura
do Pa
Este instrumento
que poderiam
de penhora
para a reorg~
legal do "Equity
da reorganização,
apreensões
liquidação,
de reabilitar
corno Sindicatura
a teoria
do para prevenir
de Ba~
A figura da reorganização
ra incorporando
provou
ao aspecto
pelo instrumento
que traduzimos
disciplinar
do sistema em termos
e rentabilidade.
introduzida
de
Urna grande preocupação
diz respeito
tretanto
apenas o regime
provid~ncia
lismo americano,
cia interna
DO PATRIMÔNIO
data de 1898, é o ato original
Esta lei disciplinou
não apresentando
nização
OU SINDICATURA
foi desenvolvi
da propriedade
porcre
agir predatoriamente
que detinham
sobre os ativos
baseadas
em dificuldades.
eram nomeados
pelas
Cortes para admi
.021.
nistrar
a propriedade
da empresa
durante
a fase de reorganiza-
ção financeira.
A Sindicatura
e capital.
foi extremamente
A iniciativa
tura era usualmente
para estabelecer
empreendida
çao com um credor amig~vel.
lizada por um organismo
sobre estes planos,
os interesses
dos poderosos
elementos
favorecendo
nos eram e~tabelecidos
dos por síndicos
Desde que
a
dinheiro
muitas
çao.
e os comit~s
interesses
objetiva
agiam em
interna
re~
dos
possulam
estabelecidos
da
dOE) "insiders".
por estes comit~s tendenciosos
exigia aprovaçao
os dissidentes
para aprovação
injustiças
provid~ncia
proveito
empresa,
Os pl~
condu~i-
amig~veis.
ratificação
"dos credores,
0.8
em conju~
por outro lado,
dos acionistas,
tempo
de sindica-
empresa
para revisão
da administração
assim apenas
o regime
Não havia nenhuma
As Cortes,
para proteger
em termos de
pela pr6pria
independente,
planos de reorganização.
pouco controle
dispendiosa
poderosos
dos acertos.
e longas demoras
e apoio
exigiam
da
maioria
pagamento
Este quadro conduziu
nos processos
em
a
de reorganiz~
.022.
2.-
O ATO CHANDLER
de 1938
Em 1933, um novo ato com uma secçao especial
77 Cdis
ciplinando
a reorganizaç~o
tabelecido
e decretado.
No ano seguinte,
uma Secç~o 77 B
decretada,
estabelecendo
assim diretrizes
para
em Geral das Empresas
de ferrovias)
de nGmero
Privadas.
e, em 1938, foi elaborada
gresso,
esta revis~6
de Bancarrota
mission
uma Revis~o
Compreensiva
2
Ato Chandler .
com a Securities
foi
ef~mera,
pelo
Con-
O Ato
Chan-
de longos estudos da Confer~ncia
conjuntamente
e~
Reorganizaç~o
Este ato teve duraç~o
denominou-se
dler foi o resultado
foi apress~damente
Nacional
and Exchange
Co-
- SECo
Para apresentaç~o
disciplina
rientaç~o
dos destaques
os colapsos
financeiros,
do Prof. A1tman,
dler que se relacionam
pectos Concernentes
da 1egis1aç~0
"destacar
reprodúzir
os capítulos
com a Bancarrota
à Reorganizaç~o
a seguir os Capítulos
cabe-nos
americana
a
0-
do Ato Chan-
Empresarial
das ~mpresas".
que
e seus AsAbordaremos
XI e X do citado Ato.
2 - O Ato denominado Chandler~ devido o seu relator se chamar
Walter Chandler~ cont~nha l43 capitulas e l25 secç5es.
Os
Capitulos I-VII do Ato dizem respeito a bancarrota de pessoa fisica e estabelece providências para liquidação~ distribuição e desobrigação da bancarrota.
O Capitulo
VIII
estabelece providências para
estabelecimentos
agricolas
em termos de composição de direitos
reclamados. O
Capitulo IX estabelece parâmetros para metrópoles~
cidades
e
municipalidades.
Os Capitulos XII~ XIII e XIV estabelecem
providências para reajustes de hipotecas sobre a propriedade imobiliária~ planos salariais~ e Direitos de Penhora
da Comissão Mar{tima.
·023 .
a) Capítulo
o
XI
XI do Ato Chandler diz respeito apenas
Capítulo
credores
n~o garantidos
das empresas,
sidade de reunir todos OS credores
no de aç~o.
gentefid~ciário
administrar
permitir
que pode ser iniciado
ou n~o.
A Corte tem
(truste~)
a continuidade
um pl~
XI,~ um procepor
elementos
o poder de nomear
independente,
a propriedade
a neces
para aprovarem
Um acordo, segundo o Capítulo
dimentovoluntário
da empresa
e dispensa
aos
da empresa,
um a-
ou síndico
ou em casos
da administraç~o
para
raros
que antecedeu
a
crise.
A petiç~o
empresa
de bancarrota,
que i preenchida
ou n~o, normalmente
para folga financeira
de continuidade
obrigações
e
cont~m um Plano
reorganizaç~o.
da administraç~o
financeiras
tornam
os procedimentos,
em conjunto,
e revisará
to, e quaisquer
maioria
emendas
Corte pode confirmar
ra todos os credores.
um escalonamento
pr6pria
Preliminar
perspectiva
atu~l e uma reduç~o
XI uma atraente
-
um juiz convocara
os
credores
o Plano de Reorganizaç~o
que possam
dos cr~ditos
envolvidos
aprovar
e torná~lo
Normalmente,
Propos-
ser sugeridas.
n~o garantidos
o Acordo
nas
atual.
em n~mero e valor dos criditos
da classe de credores
A
o Capítulo
opç~o legal para a administraç~o
Durante
pela
Se
de ca-
Q Plano,
obrigat6rio
o plano
a
a
pa-
estabelece
e/ou uma prorrogaç~o
de
{'
• ...J
\
,
.>
\
I
.024.
seu vencimento
nanceiros
ao longo do tempo.
podem ser emitidos
Novos
instrumentos
para os credores ~m
fi
substi-
tuiç~o aos d~bitos antigos.
Adiciona-se
às vantagens
acima, o fato de o Capítulo
colocar os ativos da bancarrota
dia da Corte, e liber~-los
riores
de quaisquer
ao pedido de bancarrota.
dor pode tomar emprestado
ferência
estritamente
sobre todas as dívidas
permite
ante-
lado, o deve-
os quais têm pre
nao garantidas.
as taxas de juros sobre estes novos. cr~ditos
tas; este mecanismo
cust6-
pend~ncias
Por outro
novos fundos,
sob
XI
a um~ empresa
Embora
seJam
al-
em dificuldade
novas fontes de cr~dito.
b) CapítulO
X
A importância
expressivo
desta forma de bancarrota
valor do passivo
lh6es de d6lares,
tamanho
envolvido,
dos ativos,
~ destacada
geralmente
postulantes.
o
a todas as empresas
aberto,
dos.
X, aplica-se
exceto
ferrovias,
O processo
riamente
que possuam
de bancarrota
pode ser iniciado
cujo total de direitos
US$ 5,000ou ma s .
í
de
credores
pelo devedor ou involuntariamente
mais cr~dores,
em mi-
e grau de represe~
tatividade .das empresas
Capítulo
pelo
garantivolunt~
por três
reclamados
A pet ição de bancarrota
capital
ou
seja de
deve. conter
u-
·025 .
ma demonstração
expositiva
quada folga financeira
procedimentos
possuem
estruturas
XI.
X não dispo~ível
'I
financeira
segundo o Capítulo
processada
segundo
os
que
simples.
Por
(e o tem exercido),
de um procedimento
reu com a bancarrota
Recentemente
X.
em
bancarrota
de
XI e exigir que a reorganização
segundo o Capítulo
pa-
para empresas
e àe capital
outro lado, a Corte tem o direit~
a autorização
ade-
Isto foi estabelecido
I
recusar
porque uma
não pode ser obtida
do Capítulo
ra tornar o Capítulo
que explique
seja
isto ocor
da UMM - UnitedMerchant
and
Manu-
facturers.
-
O procedimento
aClma e usual, quando ocorre um
cial interesse
público,
assim entendido
substan-
pela Corte
e/ou
pela SECo
I
Na maioria
das vezes, o CapítuloiXI
~ preferível
pelo d~
I
vedor, a intensidade
te (dos credores
••
.
no Capltulo
i
e acionistas)
,.,..
assume
a duração
de agente
fiduciário
I
I
X; poderlamos
te fiduciário
durante
da intervenJão
do processo
Este agente, ~ encarregado
~ muito
~
-
.'
o controle
maior
o age~
da empresa
de bancarrota.
do desenvolvimento
são de um Plano de Reorganização
e
submis
que a lei americana
fine como "justo e viável"
(fair and feasible)
das as partes
Invariavelmente
volve todos os credores,
-
dlzer que e automatlco,
imediatamente
envolvidas.
independen
os portadores
para
este plano
detoe~
de ações preferen
. 026.
i
i
I
-
ClalS e os portadores
de açoes C0muns.
do agente fiduciário,
além do dit a dia da empresa,
cuperar
a empresa,
poderes,
podendo
sendo para isso incumbido
I
demitir
a administração
tratar novos administradores
Uma contribuição
pítulo
X é prestada
nenhum
poder de decisão,
é
pela SECo
importante
tório. Consultivo
antiga,
e
con-
ao Regime
do Ca
o seu envolvimento
de grande contribuição
devedor
é r~
amplos
.-
de Recomendações
pre que o passivo
de
Embora a SEC nao
A SEC é encarregada
reorganização.
chave
profissionais.
extremamente
seus relatórios
A tarefa
detenha
através
ao processo
de elaborar
(Advisory
Corte pode pedir sempre que acha~necessário
I
de
seu Rela-
Report),
excede~ US$ 3 Milhões,
.
dos
sem-
maS
a
o suporte
da
I
ajUda da SEC, independente
do tatanho
do passivo
da empr~
sa.
Os relatórios
da SEC, geralmente'assumem
avaliação
brítica
lo agente
fiduciário,
do plano de reorganização
notadamenté
pio de justiça e viabilidade,
existentes
Finalmente,
comparados
a decisão
se reorganizar;
pela avaliação
com os direitos
uma
submetido
com respeito
pe
ao prinçi
dos
ativos
reclamados.
de (1) se será permitida
(2) e a submissão
ção final compete
a forma de
a empresa
do Plano para
aprova-
ao juiz federal.
I
II
A lei estabelece,
ainda,
.
-
que o plano de reorganlzaçao,
de
·027 .
pois de aprovado
pela Corte, deve ser.submetido
classe de credor e acionista
tificação
para aprovação
final exige aprovação
acionistas.
a
final,
cada
A ra
de 2/3 de cada classe
de
.028.
3 - ROTEIRO
DA BANCARROTA
a) A Empresa,
- USA
Credores,
ou Agente
che uma petição num distrito
b) Se a Corte concorda
possIvel,
c) O agente
um agente
fiduciário
preen-
para reorganização
independente
com a assistência
as operaç6es
contratado
de Corte Federal.
que uma bancarrota
fiduciário,
ria, desenvolve
Fiduciário
~
~ contratado.
que julgar necessa-
da emprésa
e estabelece
um pl~
no de reorganização.
d) O plano ~ submetido
do a SEC na maioria
criticas
~ todas as partes
das vezes,
interessadas,
e ~ dado um
juiz aprovara
ambos,
e avaliação
compreensiva
e os submeterá
at~ aprovação
f) Aprovação
do plano,
para ratificação
ou os enviará de volta para alteraç6es.
n i s t as.
prazo ,para ·as
sobre o plano proposto.
e) Depois de uma revisão
tinuará
inclui~
o
final,
Este probesso
con-
da Corte.
final do Plano pelos Credores
Relevantes
e
Acio-
029.
4 - LIQUIDAÇÃO
Se as perspectivas
de recuperaçao
de uma empresa
seJa em termos de tempo e custo, ou at~mesmo
cio ser declinante
mico,
para uma empresa,
lamentavelmente
demicamente
~ impossivel
s~o
remotas,
o ciclo de neg6-
ou para o seu setor econô
reabilitar
doente; assim a alternativa
um organismo
remanescente
en-
~ a LIQU!
DAÇÃO.
O conceito
econômico
de Liquidaç~o
os valores
dos ativos,
se ve~didos
o retorno. sobre" o investimento
~ justificado
sempre
individualmente,
que
excederem
gerado por estes ativos
em
0-
peraçao.
No Direito Americano,
posit~rio
Judicial
a liquidaç~o
CAssignment)
pode tomar a forma de um De
ou uma Bancarrota
de
Liquida-
çao.
O Deposit~rio
onde os ativos
mente
Judicial
s~o dépositados
selecionado
te agente.·
O valor liquido
credores
Raram~nte
de liquidaça5
os fundos
malS simples,
realizado
dos credores
s~o suficientes
portanto
normai-
para serem liquidados
menos os direitos
integralmente,
juridico
a um Agente Fiduci~rio,
pelos credores,
aos fundos recebidos
empresa.
~ um instrumento
~
igual
contra
para pagar
todos os credores
por e~
devem
a
os
con-
· 030.
cordar
com o Acordo
conduzido
do Deposit~rio
adicionais.
Judicial
Nos Estados
A experi~ncia
estruturas
americana,
dação são mais frequentes
empresa
possui
ra a reorganização
liberarem
Unidos,
invi~vel
financeira
registra
~
e
o deve
a .alternativa
~ mais r~pida que a bancarrota
mas em alguns casos torna-se
sas com complicadas
grande
Este acordo geralmente
em bom nível, e ~ comum os credores
dor de passivos
quidação,
de Liquidação.
de
li-
para as empre-
e de capital.
ainda que os casos de liqui-
nas pequenas
características
e m~dias
empresas.
qu~ a melhor
e o jogo de concentraçã6,
capacita
A
p~
fus6e~ e incorp6~
raçoes.
\ 1\
lU'
eX
\
11
I M P O R T Â N C I A
E
R E S U M O
D A
D O
TEM
A
T E O R I A
·031.
- A IMPORTÂNCIA
DO TEMA
O estudo dos colapsos
vância nos últimos
ções, as pequenas
financeiros
substancial
Suas cor.s eqüénc í.e s afetam as
tempos.
e médias
tem adquirido
empresas,
os bancos
nos pelos custos sociais do desemprego,
e também
rele-
corporaos
gover-
e queda no nível de arreca
daçâo de impostos~
Schumpeter
consid~ra
ma de livre empresa
os colapsos
e seus efeitos
"um efeito purificador
negativos
na sociedade
no siste-
e na econo-
mia" .
Assim,
as naçoes
desenvolvidas
mos possibilitando
teresse
público.
reorganizar
No Brasil,
mos institucionais,
atual legislaçâo,
nq primeira
lamentamos
profundamente
modelos
empresas
seus
anacrônica,
mecanis-
em defesa
o grande hiato
colapsos
rismo do Estudo
man, Baydia
para previsâo
(Taffler,
e Vernimmeu,
Deakin,
"sementes"
ou liquidar
em disciplinar
vidos na Inglaterra
Altman,
e aperfeiçoam
do in
dos mecanis-
e crises,
segundo
a
conforme
apresentamos
parte deste _trabalho.
Ao nível mlcro,
Schlosser
regulam
Wilcox
1977), na França
1973 e Colognes,
e outros).
Acreditamos
para futuras pesquisas.
se estende
foram desenvol-
(Altman,
Margaine,
1977) e nos EUA
(Beaver,
No Brasil destacamos
de Kanitz e, mais recentemente,
~ Dias. -
ceiros também
de falências
o Estudo
que os estudos
A previsâo
à área do Planejamento
o
pionei~
de
Alt-
acima possam
ser
de problemas
finan
Estratégico
pela
·032 .
adoç~o
de medidas
corretivas
em resposta
~s mudanças
que
ocorrem
no mundo dos negócios.
Apresentaremos,
nizacional
Teoria
a segulr, um resumo
do planejamento
Financeira.
da teoria,
estratégico
desde a vis~o orga-
até os últimos
estudos
de
· 033.
- O LIVRO DE JOHN ARGENTI
John Argenti
toms
3"
escreveu
com o objetivo
presas que entraram
sobre o assunto,
terra e Estados
Central.
"Corporate
de aprender
em colapso.
estrevistou
Unidos,
Argenti
Colapses
as causas e os sintomas
Argenti
desenvolveu,
creve linhas para orientar
pesquisou
especialistas
e analisou
globa as Causas e Sintomas,
- the Causes and
Sympdas
os raros livros
e professores
na Ingla-
os casos da Rolls-Royce
ainda,
uma estrutura
formula modelos
a Prevenção
em~
teórica
de trajetórias
e
Penn
que e~
e pres-
e a Cura.
1 - CAUSAS E SINTOMAS
Através
de um severo critério
rios fatores
pragmático
de causas e sintomas
Argenti
classifica
vá
dentre os quais destacamos:
a) Regras de um Só Homem;
b) Comitê de Administração
c) Alta Ad~inistração
nao Participante;
Desequilibrada
em termos
de Especializa-
çoes Profissionais;
d) Frágil Função Financeira;
e) Ausência
.3
-
de Profundidade
da Administração;
John Argenti - Corporate
CoZapses - the Causes and
HaZsted Press Book - 1976 - A divison of John WiZey
Symptomsand Sons.
J
/t~,
\
· o 34
f) Ineficaz
Sistema de Informações
tema Orçamentário;
Caixa; Fraco Sistema
g) Incapacidade
políticas,
Inexistência
de Custos;
Contábeis:
de Previs~o
tecnológicas
de Fluxo
Fraca Avaliaç~o
de Reagir às Mudanças,
sociais,
Ausência
•
de Sis
de
de Ativos;
sejam elas competitivas,
e ambientais;
h) "Overtrading";
i) O Grande
Projeto;
j) Alto nível de Endividamento;
k ) índices
Financeiros
Deteriorados
e Contabilidade
"Fabricada".
. o 35 .
.2 - TRAJET6RIAS
Argenti
explica,
sas e sintomas
de colapsos
ainda,
porque não descreve
sa ser representada
Empresas
na
cau
previsão
pelas quais as ca~
Assim, Argenti
estabelece
que uma linha histórica
o
pos-
em diagrama.
sao estabelecidos.
do Tipo I
cujos propriet~rios
mens de marketing.
EXCELENTE
de maneira
de trajetórias
a) Trajetória
a seqüência
podem ocOrrer".
de trajetória
Três modelos
de prov~veis
segundo ele é uma "arma inadequada
sas e os sintomas
conceito
que. uma mera listagem
sao engenheiros,
técnicos
e ho
.036.
Ponto
1 - InIcio da empresa.
Ponto
2 - .Fr-aco
te
sistema de informações
orçamento,
previsão
contábeis.
Não exis.,-
de fluxo de caixa,
e sis
temas de custo.
Ponto
3-
Obtenção
de um empréstimo
Ponto
4 - A empresa empreende
Ponto
5 - O empresário
bancário.
um "grande projeto".
subestimou
custos e superestimou
re
ceitas.
Ponto
6 - Os Indices financeiros
Ponto
7 - O proprietário
sao fracos.
apela para a "Contabilidade
bricada".
Ponto
8 - Sinais de debilidade
Ponto
9 - Azares
como uma greve ou·recessao
Ponto 10 - Diminuição
Ponto 11 - Aumenta
empresarial.
de margens
ocorrem.
de lucros.
endividamento.
Ponto 12 - Não gera lucros para pagar os juros.
Ponto 13 - O SIndico Oficial
é chamado.
Fa-
. O 37.
b) Trajetória
Empresas
do Tipo 11
lideradas
por supervendedores,
ção quase patológica,
tudo",
estabelecendo
nunca aceitam
regras
com escala de ambi-
sugestões
porque
"sabem
de um só homem.
EXTR AO R DINÁRIO
14
13
12
16
11
EXCEL ENTE
10
BOM
18
FRACO
4
3
2
COL APSO
4
a
14
anos
,J
\.,.I"
'.I
· 038 .
1 -
Ponto
Pontos
2,3,4,5 -
Formação da companhia.
Excepcional
crescimento
sem recursos
de ter
ceiros.
Pontos
6 e 7 -
Início
de endividamento
- lucros
Pontos
8,9,10
crescem
-
vendas
crescem
-
-
Aumento de endividamento
va de crescimento
--grande
das vendas
expectati
-boa
perfor-
mance.
Ponto
11 -
A empresa
abre
o capital
Ponto
12 -
O gi.r-o de vendas
~
mas os lucros
aumenta'
-
nao
aumentam.
Ponto
Pontos
13 14 e 15 -
Início
Alto
da Contabilidade
giro
de vendas
lIFabricada".
e exces so
de "overtra-
d í.ng " .
Ponto
16 -
Os bancos
começam a nao acreditar
na sorte
da empresa.
Ponto
17 -
A imprensa
os bancos
começa a noticiar
e o mercado
problemas,
de açoes
começam
e
a
senti-lo.
Ponto
18 -
O Síndico
intervem.
,.:)\\
j
.039.
c) Trajetória
do Tipo
rrr
Ocorre com empresas
"amadurecidas"
so durante décadas.
Provavelmente
que negociaram
com suces
de 20 a 30% dos colapsos
s~o desta trajetória.
EXCELENTE
234
BOM
13
FRACO
14
COLAPSO
2
o
20 anos
\
Ü\ '
Y,
.040.
Pontos
1,2,3,4 -
Empresa com regra
tração
desequilibrada
formação
contábil
da de contato
Ponto
5 -
A empresa
grande
Pontos
6
e
.Ponto
8 -
Ponto
9 -
Ponto
10 -
e com sistema
inexato.
realiza
da empresa
ou
lança
e os índices
decai.
e outros
um
finan
sintomas
não financeiros
aparecem.
Os lucros
não foram recuperados.
ainda
A contabilidade
"fabricada"·
O empréstimo
é obtido
"encharcada",
Os lucros
é começada
se dão conta
de um grande
mento e perdeu
12-
4 per-
começam a se deteriorar.
O moral
tá
Ponto
No ponto
"overtrading"
começam a cair
necessitam
11
de in-
com o mercado.
que os administradores
Ponto
adminis-
projeto.
7 - .Os lucros
ceiros
de um so homem,
de que
am~réstimo.
e a empresa
porque
aumentou
seu poder
pagam apenas
por-
agora
es-
o endivida
competitivo.
as despesas
financei
ras.
Ponto
13 -
Um novo "grande
Ponto
14 -
As vendas
Ponto
15 -
O resultado
Ponto
16 -
Os lucros
ocorre
Ponto
17 -
proj e t o" é iniciado.
aumentam devido
do ponto
decrescem,
intervem.
proj eto.
5 é repetido.
uma
e o drama recomeça.
O Síndico
ao grande
crise
de
caixa
.041.
3 - PREVENÇAO
E CURA
Para cada uma das trajetórias
recomendações
conjunto
de prevenção
de recomendações
apresentadas,
Argenti
e cura, concluindo
para sobrevivência
apresenta
seu livro com um
da empresa
que re
sumimos a seguir:
a) Alta Administração
ser evitada
a participação
de pessoas
de qualificações
deve
com
heterogeneidade
é mais capacitada para
profissionais
de
en-
o "mundo dos negócios".
b) Informações
Cont&beis
- A empresa
fluxos de caixas e sistemas
riodicamente
c) Resposta
objetivos
às Mudanças
de custos,
-A
empresa
orçamentos,
sempre comparando
p~
deve adotar um planejamen-
Isto significa
sistem&tico.
a longo prazo da corporação,
me dos ponto~
identificar
as tendências
futuro que sã~ prov~veis
e os eventos
A empresa
em seu
ta!!!
ambiente
de acontecer.
do Endividamento
determinado
os
bem como o auto exa-
fortes e fracos da corporação.
b~m deve prever
d) Controle
deve realizar
o orçado versus realizado.
to empresarial
atinge
~ iniciada,
com homogeneidade
Uma equipe equilibrada
conhecimentos.
frentar
- quando uma empresa
- O crescimento
do
endividamento
nIvel que torna a organização
r&vel aos "azares do mundo
mais vulne
dos negócios".
\
-:r.
."
.j
.042.
e ) Ev i t ar 'o. "Over-tr-adi.ng
" - A empresa
pre o crescimento
geração
f) Evitar
sern-
das vendas com a taxa de crescimento
da
de lucros.
o "grande projeto"
- por grande projeto
ne: uma fusão, um substancial
programa
de expansão,
to, a int~odução
quisa.
deve correlacionar
programa
o lançamento
de um novo serviço
-
~
de sensitividade
defi:.
de diversificação ,·um
de um grande novo produou um programa
A lei de Cork é sempre válida:
gaçao que voce nao possa cumprir".
Argenti
"Não assuma
Argenti
- para os custos e receitas
de pesuma obri
sugere um teste
do "grande
pr~
jeto".
Argenti
conclui
cionistas
venção
Podemos
ainda ao nivel macro,
e governo
sugerindo
que sejam os "agentes
aos bancos,
de mudança"
na
a-
pre-
e cura dos colapsos.
concluir
que a obra de Argenti
tas sobre colapsos,
desenvolvido.
considerando
é uma das mais
a abrang~ncia
comple-
como o tema
-
e
.043.
, - O LIVRO DE ROSS E KAMI
Dois experientes
executivos,
ram um livro com o picante
Joel Ross e Michael
titulo
4
de "Corporate
sis - Why the Mighty
FalI 1'.
a causa dos colapsos
e MÁ ADMINISTRAÇÃO
bra dos 10 mandamentos
estudados
Suas marcantes
Am, IBM5, Ling-Temco-Vought
Ross e Kami prescrevem
conclus~es
<TV), Chrysler,
ln Cri
s~o
que
a
que-
sao
No livro
abaixo.
Rolls-Royce,
os seguintes
Management
e, em particular,
que reproduziremos
os casos da Lockheed,
J. Kami escreve-
Penn Central,
Pan
e J.C. Penney.
mandamentos
para a empresa
ob
servar:
1 - A empresa
deve ter uma estratégia
2 - A empresa
deve possuir
e comunicá-la.
amplo controle
interno
e controle
de
custos.
3 - O Conselho
de Administraç~o
deve participar
4 - A empresa
deve evitar regras
5 - A empresa
deve estabelecer
ativamente.
~
de um homem so.
uma administraçâo
efitazmente
pro-
funda.
6 - A empresa
deve manter-se
informada
e reagir
as mudanças.
4 - Joel E. Ross and Michael J. Kami - "Corporate
Management
Crisis - Why the Mighty Fall" - 1973 - Prentice
Hall.
5
-
Kami
foi
Corporate
Planning
Director
da IBM
e da Xerox.
-z,n
.0'-1'-1.
7
- O Cliente
é o Rei.
8
- A empresa
não deve abusar de computadores
9
- A empresa
nao deve engajar-se
10 - A empresa
deve estabelecer
atenda às necessidades
e sistemas.
em manipulações
uma estrutura
contábeis.
de organização
que
das pessoas.
O trabalho de Ross e Kami tem sofrido várias críticas pelos teóricos e pesquisadores
de colapsos;
Jim Ling (LTV), Bernie Cornfeld
Fox) e Saunders
(Penn Central)
mem" que fracassaram.
Disney, Tom Watson
Argenti
critica
sas dos colapsos
por exemplo,
(10S), Daryl Zannuck
são exemplos
(IBM) e Harold Geneen
o trabalho
ferramenta
que
th
(20
Century
de "banda de um só ho-
Por outro lado, listam como heróis
Walt
(ITT).
de Ross e Kami questionando
se as
cau-
são la, 23 ou 127.
O livro de Ross e Kami parece-nos
de planejamento
quando af~rmam
estratégico
pode minimizar
ser mais uma análise
nas grandes corporaçoes,
riscos.
da aus~ncia
e como
esta
.045.
) - O ESTUDO
William
DE BEAVER
H. Beaver, ent~o professor
Universidade
de Chicago,
tios as Predictors
Beaver estudou
fluxo
em 1966 o artigo
financeiros
de caixa,
tal, ativo líquido/ativo
e índices
de Contabilidade
na
flFinancial Ra-
of Failurefl6.
30 índices
seis categorias:
escreveu
assistente
total,
de giro de vendas;
diferentes
agrupados
lucro líquida ,empréstimo/ativo
ativo líquido/passivo
a seguinte
em
t~
circulante
lista de índices
testados
~
e do seu estudo original:
'GRUPO I - íNDICES
DE FLUXO DE CAIXA
1 - Fluxo de caixa/vendas
2 - Fluxo de caixa/ativo
total
3 - Fluxo de caixa/patrim6nio
líquido
4 - Fluxo de caixa/empréstimo
total
6 -
William H. Be av ev , "Ei.n ano-ia l Ratias as Pr e d i c t or e of Ea i l.ux:e "
Empirical
Research
in Accounting~
Selected
Studies~
1966.
.. 1
\
I',
\-1' .
J
.046.
GRUPO 11 - fNDICES DE LUCRO LfQUIDO
l-Lucro
líquido/vendas
2 - Lucro líquido/ativo
total
3 - Lucro líquido/patrimônio
líquido
4 - Lucro líquido/empréstimo
total
GRUPO 111 - fNDICES DE EMPRfsTIMO/ATIVO TOTAL
l-Passivo
circulante/ativo
total
2 '- Exigível
~ longo prazo/ativo
total
3 - Exigível
total/ativo
4 - Exigível
total + A~6es preferenciais/ativo
total
total
GRUPO IV - fNDICES DE ATIVO CIRCULANTE/ATIVO TOTAL
1 - Caixa/ativo
total
2 - Caixa + duplicatas
3 - Liquidez
corrente
a receber/passivo
circulante
.047.
GRUPO V - ATIVO CIRCULANTE/PASSIVO
1 - Caixa/Passivo
Circulante
2 - Caixa + Duplicatas
3 - Liquidez
GRUPO VI -
1-
CIRCULANTE
a Receber/Passivo
Circulante
Corretite(Ativo Circulante /Passivo
íNDICES
DE
ROTAÇAo
Circulante)
DE VENDAS
Caixa/Vendas
2 - Contas a Receber/Vendas
3 - Inventário/Vendas
4 - Caixa + Duplicatas
5 - Ativo
6-
a Receber/Vendas
Circulante/Vendas
Patrim6nió
Liquido/Vendas
7 - Ativo Total/Vendas
8 - Intervalo
de Caixa (Caixa/Dispêndio
9 - Intervalo
Defensivo
de Fundos para Operações)
(Ativos Defensivos/Dispêndio
de
Fundos
para Operaç6es)
10 - Intervalo
1'No Credit"
lante/Dispêndio
(Ativos Defensivos
menos
Pas~ivo
Circu-
de Fundos para Operaç6es)
'/
.048.
Obs.: - Ativos
Defensivos
menos Passivo
Circulante~
ção às despesas
Cada um dos índices
criminação
é a relação
em dois conjuntos
79 empresas
outra não falida
na previsão
A prática demonstrou
foi o melhor
- Liquidez
-.Intervalo
Para ob
é comparada
à fal~ncia.
indicaram
78% de grau
e
com
A metodoDicóto-
de confiança
cinco anos antes da ocorr~ncia.
Os demais índices que tiveram
maior
Total
va-
Total
Total/Ativo
Total
Corrente
"No Credit"
Em seu artigo,
CETERIS
que faliram
1954-1964~
em fal~ncia
o i s-
foram:
- Lucro Líquido/Ativo
- Empréstimo
e
que o índice Fluxo de Caixa/Empréstimo
indicador.
lor de previsão
a depreciação.
corno "Teste de Classificação
de Beaver
de fal~ncias~
o período
5 anos anteriores
logia usada ficou conhecida
Os resultados
deduzida
de dados - 79 empresas
cada empresa
du~ante
corno um índice em rela
pelo seu valor de previsão
que não faliram durante
jetivos de comparação,
ma" .
expresso
operacionais
foi testado
Caixa mais Contas a Receber,
Beaver elabora
PARIBUS:
quatro
definiç~es
sob a
hipótese
· 049.
(de dinheiro
1 - Quanto maior o nível de "RESERVAS"
menor a probabilidade
de falência.
2 - Quanto malor o resultado
positivo
ções, menor a probabilidade
do fluxo de caixa das oper~
de falência.
3 - Quanto maior o nível de endividamento
maior a probabilidade
A crítica
índices numa medida
operacionais,
de Beaver é o seu insucesso
que resuma o resultado
de falência,
laç~o linear.mais
te tópico.
pela
empresa,
maior a proba-
de falência.
ao estudo
na previs~o
assumido
de falência.
4 - Quanto maior o nível de despesas
bilidade
ou ativos),
em outras
específica.
em combinar
ou grau de
palavras,
a ausência
Altman e Wilcox
atentaram
estes
confiança
de uma re
para es-
·050 ..
- O ESTUDO
DE ALTMAN
Um dos estudos malS analíticos
"Corporate
tegrada
de New York.
surpreso
O Prof. Altman
pela inexist~ncia
sobre os colapsos
inicia sua obra
nos Estados
cance de sua obra é·o mais vasto, cobrindo
colapsos
máticos
e tend~ncias
utilizando
Inicialmente
por Dun e
econômicas
análise
estatística
segmentando-as
da
.decla-
te6rica
in
Unidos.
O al-
desde a relaç~o
entre
até a formulaç~o
o Prof. Altman analisa
Bradstreet
I. Al tman
de uma est~utura
das empresas
é o livro
dos colapsos
Barikruptcy in America" 7 do Prof. Edward
Universidade
rando-se
do fenômeno
de modelos
mate
multivariante.
levantadas
as estatísticas
em insucessos,
insolv~ncia
e
bancarrota.
O INSUCESSOretorno
segundo Altman
adequado
ta situaç~o
sobre O capital de risco que emprega
sem entretanto
fechar as portas.
var que, segundo estatísticas
das empresas
-
~
e quando uma empresa nao realiza
que encerram
f
e opera nes
importante
de Dun e Bradstre~t,
um
menos de
obser~
0,4%
suas atividades
o f~zem devido
ao insu-
é uma palavra mais definitiva
que insucesso,
esta sig
cesso de suas operações.
INSOLvtNCIA
nifica que a empresa n~o pode pagar suas contas na data do venci-
7 -
Edward I. AZtman "'''CorporateBankruptcy
Lexington Books - 1971
in America"
-
Heath
·051.
mento.
A insolv~ncia
no sentido
da bancarrota
ria, implica que as exigibilidades
avaliação
da empresa
dos seus ativos, a empresa possui
-
se-
~ muito malS
excedem
justa
uma
Patrimônio
então um
Lrq~ido Negativo.
Nos.Estados
Unidos
de insolv~ncia,
realização
a expressa0
por~m no sentido
de declaração
Córte de liquidar
um programa
bancarrota
da lei americana,
de bancarrota
assumindo
.
~
-a
-a
refere-se
junto com uma petição
seus ativos, procurando
de recuperação,
.
slnonlrriO
~ usada como
atender
inicialmente
a
assim a forma de BANCARROTA
DE REORGANIZAÇAo.
O.último
estágio
liquidação,
sarcidos
Altman
para uma empresa
sob o regime de bancarrota
onde os ativos são liquidados
e os credores
$ão
~
a
res
segundo uma escala de prioridade.
observa
que a taxa de crescimento
decrescido,por~m
as exigibilidades
flação e tamanho
das empresas.
Altman
que:
verificou
- 1/3 das empresas
dos colapsos
têm crescido
Com relação
em função da
à idade das
em colapso têm menos de 3 anos.
- 53% menos de 5 anOs.
- 23% mais de 10 anos.
nos EUA tem
in-
empresas
· o 52 .
1 - FATORES EXTERNOS
Altman
investiga
Hrecessão
mais profundamente
tende a aumentar
em colapso".
aç6es",
seguinte
a propensão
Assim, desenvolveu
taxas de falências
o senso comum de
e concordatas,
das empresas
que
a
entrarem
uma equação ,interligando
as
PNB, Híndice do mercado
de
e oferta de meios de pagamento,
determinando
assim
a
equaçao:
onde:
b. FR
Mudança
mestre
na taxa de falências
e concordatas
t.
b. PNBt+l - Variação
do PNB no trimestre
b. SP
do índice do mercado
t
no tri -
Variação
t+l.
de Aç6es
Poor para Aç6es Comuns no trimestre
Variação
Standard
e
t.
na oferta de meios de pagamento
no trimes-
tre t.
e
a
o
- Fator de erro.
- Termo constante
Os parãmetros,
a
l,
a'l'
cos dos v~rios agregados
e concordatas."
a
para outras
2
e a
3
influências
indicam os efeitos
econ5micos
estatísti-
sobre a taxa de falências
· 053.
·2-
FATORES
Altman
INTERNOS
considera
que a tradicional
e
deu a sua atração
Assim,
que novas técnicas
da empresa,
Altman
analisou
entre $ 0,7 milhões
-
de balanços,
estatísticas,
devem ser usadas para avaliar
lise Discriminante
ao fracasso
an~lise
ou melhor
dizendo,
os nGmeros
como An~
a propensao
Prever Fal~ncias~
de 33 efupresas (com
e $ 25,9 milhões)
per-
ativos
que preencheram
peti-
çoes de bancarrota
e de outras
33 empresas
"NÃO BANCARROTAS",
e pesquisou
dentre estes dois grupos,
índices mais significativos
descreveremos
tendo escolhidoS
de Giro Líquido/Ativo
Capital
de Giro Líquido
culante
e Passivo
I
como
os
(cinco),
que
a seguir:
- Xl - Capital
X
classificadas
- é a medida
Total
é a dife~ença
entre Ativo
Cir-
Circulante.
dos Ativbs
Líquidos
da empresa
com re-
lação ao ativo total.
- X
2
- Lucros Retidos/Ativo
A medida
reflete
Total
da lucratividade
a idade da empresa.
sentar~ um índice X
2
tuação
acumulada
baixo,
real da empresa.
ao longo do
Uma empresa
nova
o que ~ precisamente
tempo
aprea
Sl-
·054.
X3 - LAJIR - Lucros Antes do Juro e Imposto de Renda/Ativo
To-
tal
~ a medida
da verdadeira
presa, excludente
produtividade
de aspectos
dos ativos da em -
tribut~rios
e
fatores
de
Cont~bil
do
alavancagem.
X4
-
Valor de Mercado
Empréstimo
do Patrimônio
Líquido/Valor
Total
o valor do Patrimônio Líquido é medido pelo valor
nado de todas as aç6es,
quanto o Empréstimo
e Exigível
sejam preferenciais
Total inclui o Exigível
a Longo Prazo.
s~o ~e valor de mercado
combi-
e comuns,
en-
a Curto Prazo
Este índice adicionà
urna dimen
que nenhum outro estudo
conside
rou.
-
Xs
Vendas/Ativo
Total
índice de giro do Capital é um índice padrão que
tra a capacidade
ilus-
de geraç~o de venda dos ativos da empre-
sa.
Ap6s ponderar
os índices aClma, através
nante, Altman
formula a seguinte
Z
=
O.012X
A equação
1
+ O.014X
2
+ O.033X
3
acima também e chamada
Discrimi-
da An~lise
função discriminante:
+ O.006X4
+ O.OlOX5
de Resultado
Z (Z
Score).
• 055 .
- O ESTUDO
DE WILCOX
Jarrod Wilcox estudou matematicamente
bre o clássico
formulação
problema
teórica
em seu artigo
tios as Predictors
No seu artigo,
criminador"
x
xy
8 -
definiu
para identificação
WiIcoxapresenta
x
x
I ( I +
<
<
Procurou,
então,
"A Simple Theory
de Beaver
so-
desenvolver
of FinanciaI
urna
Ra-
of FaiIure,,8.
Wilcox
Matematicamente
onde
da ruína.
as conclus6es
o que pensava
de companhias
ser um adequado
"dis-
com alto risco.
o seguinte modelo:
)Y
1
I
Jarrod WiZcox - "A SimpZe Theory of FinanciaZ Ratios as Predic
tors of FaiZure" - JournaZ of Accounting Research Autumn
1971.
.056.
ucro
(
x
1.
íqUid'
médio
C.
1
ín?iC~~
dlstrlbulça
de dividend
-
proporçao
média do fluxo
de calxa
líquido
dividendos
em ativos
menos
reinvestidos
ilíquidos
=
desvio padrão
dO(fIUXO
de caixa líquido menos despesas
de)
.
orçamento de capital para ativos ilíquidm
e menos dividendos
1 (ativos)
À
y
À
2 (passivos)
=
desvio padrão do fluxo de calxa
líquido menos despesas
mento de capital para
ilíquidos,
o valor
de
orç~
ativos
menos dividendos
de (l-X) (I+X) sera negativo
tuação" .
para as empresas
em "boa si-
.057.
- O ESTUDO
DE DEAKIN
O estudo
de Deakin ~ uma revisão
Altman,
com relação
os modelos
Primeiro,
centagem
matem~ticos
margens
dos estudos
de Beaver
de erros estatisticos
de erros com os de sua amostra
de "teste dicótomo".
no modelo
na Aplicação
Deakin analisou
Beaver e Altman~
de 14 indices
Em seguida
de Altman recomendando
de An~lise
e
que
podem incorrer.
Deakin revisa o estudo de Beaver pela comparação
classificação
ajustes
a prov~veis
critica
segundo
desenvolve
tratamentos
da pera
alguns
especificos
Discriminante.
comparativamente
chegando
as margens
aos resultados
de erro dos estudos
da tabela abaixo:
- TABELA 1 ~
PERCENTAGEM DE CLASSIFICAÇÃO DE ERROS
(BEAVER) - íNDICE
FUNÇÃO DISCRIMINANTE
DE ALTMAN
ANOS QUE PRECEDERAM
A FAltNCIA
FLUXO DE CAIXA/EMPREST.TOTAL
1
13
5
2
21
28
3
23
52
4
24
71
5
22
64
de
.058.
Deakin também utilizou
nou 32 empresas
a metodologia
que faliram no per{odo
sas experimentaram
o regime
e tamanho
de mesmo setor industrial,
kin são apresentados
não falidas,
mesmo per{odo
do "teste dicótomo"
na Tabela
2 e comparados
Os dados não foram suficientes
renças nas pe~centagens
co~ficiente
para
insolv~ncia,
ou
liqui-
segundo
ano
a
a
ano,
de ãtivo similar.
Os .resultados da aplicação
Beaver.
com empresas
e seleci~
Estas empre-
1964 a 1970.
de bancarrota,
dação e foram "emparelhadas"
classificação
do "teste dicótomo"
indicar
na amostra
de
Dea-
com os {ndices
de
para determinar
de erroS são significantes.
de clgssificação
a capacidade
de Spearman
de previsão
(Y)
s
se as dife
Entretanto
pode ser
dos dois estudos.
o
utilizado
.059.
- TABELA 2 -
ERRO PERCENTUAL DE 14 íNDICES SEGUNI.D CLASSIFICAçAO DE "TESTE DICárOMO"
ANOS QUE ANTECEDERAM A FALÊNCIA
5
4
3
1
2
GRUPO DE ATIVOS "NAo LfQUII.DS"
Fluxo de Ca.ixa/Déb ito Total
27 (22) 24 (24) 28 (23) 16 (21) 20 (13)
Lucro LÍquido/Ativo Total
38 (28) 43 (29) 30 (23) 20 (21) 127 (13)
C€bito Total/Ativo Total
33 (28) 33 (27) 22 (34 ).22 (25)120 (19 )
I
II
GRUPO DE ATIVO LfQUII.D/ATIVO TOTAL
Ativo Circulante/Ativo
Total
47 (49) 45 (47) 41 (48) 47
(48)136
(38 )
Ativos "Quick"/Ativo Total
52 (40) 52 (48) 47 (36) 53 (42)134 (38)
Capital de Giro/Ativo Total
34 (41) 39 (45) 34 (33 ) 28 (34 ) 30 (24)
Caixa/Ativo Totàl
47 (38) 44 (36) 47 (30) 42 (29) 33 (28)
GRUPO DE ATIVO LfQUII.D/PASSIVO CIRCULANTE
.Ativo Circulante/Passivo
Ativos "Quick"/Passivo
Circulante
Circulante
41 (45) 36 (38) 25 (36.) 27 (32) 28 (20)
44 (37) 39 (34) 41 (40) 28 (32) 30 (24)
41 (38) 45 (38) 36 (36) .28 (28) 36 (22)
Caixa/Passivo·Circulante
.'
GRUPO I.DGIRO DE ATIVOS LfQUII.DS
..
Ativo Circulante/Vendas
Ativos "Qui.ck'I/Vendas
.
50 (51) 56 (49) 52 (48) 61 (51) 48 (44)
.53 (44) 59 (52) 55 (45) 59 (47) 52 (46 )
Capital de Giro/Vendas
47 (40) 52 (46) 45 (42) 31 (33) 28 (26)
Caixa/Vendas
48 (45) 53 (43) 52 (36 ) 42 (24) 47 (34 )
0,76
0,80
0,56
0,82
0,88
.060.
Com relação
aO'estudode
Altman, Deakin
belecimento
das amostras
de empresas
vando
a hipótese
básica
estabeleceu
das do Manual
amostra
Industrial
Os 14 indices·
do Moody's
discriminante.
linear de variáveis
tores de Escala"
que maximiza
hão falidas,
para o periodo
de "pesos discriminantes"
dos
randomicamente".
Desta maneira,
esta
Deakin
extrai
de 1962 a 1966.
como· "inputs"
O "output"
obser-
pois seu modelo
de 32 empresas
de Beaver foram utilizados
grama de análise
de. um conjunto
esta hipóte~e
de "pares emparelhados".
uma segunda
de esta
"de cada um
serem estabelecidos
de Altman não observou
belece uma amostra
o critério
falidas e não falidas,
do modelo discriminante
grupos que compoem as amostras
Dmodelo
revisou
do programa
para o pr~
consistiu
que indicam a. combinação
as diferenças,
que indicam a contribuição
como tal1}bémos "Ve
relativa
de cada
va-
por Deakin
são
riável.
Os resultados
apresentados
da Análise
na Tabela
Discriminante
desenvolvida
3.
~.
CJ:\
.061.
- TABElA 3 -
COEFICIENTES .DE FUNÇOES DISCRIMINANTES E TESTES DE SIGNIFICÂNCIA
ANOS QUE PRECEDERAMA FALtNCIA
4
3
-0,250
0,094
0,104
-0,046
0,005
WCRO LíQUIDO/ATIVO TOTAL
0,122
0,219
-0,585
0,378
0,083
.D~BITO TOTAL/ATIVO TOTAL
0,220
-O ,133
0,287
-0,225
-0,184
ATIVO CIRCUlANTE/ATIVO TOTAL
0,406
...;0,017 0,436
-0,410
-0,101
ATIVOS "QUICK" / ATIVO TOTAL
0,230
~0,062
-0,479
0,394
0,212
CAPITAL DE GIRO/ATIVO TOTAL
0,487
-0,054
0,106
0,102
-0,176
CAIXA/ ATIVO TOTAL
0,621
-0,701
-0,205
-0,626
-0,900
ATIVO CIRCUlANTE/PASSIVO CIRCULANTE
0,003
-0,001
-0,069
0,020
0,052
ATIVOS "QUICK"/PASSIVO
0,068
0.,017
0,034 - -0,065
-0,068
5
íNDICE
FLUXO DE éAIXA/D~BITO TOTAL
CIRCULANTE
2
0,111.
1
0,096
CAIXA/PASSIVO CIRCUlANTE
-0,077
0,165
0,151
ATIVO CIRCULANTE/VENDAS
-0,018
0,283
0,057
-0,060
-0,020
0,123
0,138
0,176
-0,014
-0,074
CAPITAL DE GIRO/VENDAS
-0,009
0,243
-0,159
0,132
0,069
CAIXA/VENDAS
-0,084
0,492
-0,055
-0,203
0,209
LAMBDADE WILK
0,585
0,571
0,344
0,252
0,300
F
2,48
2,63
6,66
10,40
8,18
0,05
0,011
< ,001
<,001
< ,001
ATIVOS "QUICK"/VENDAS
NfvEL DE SIGNIFICÂNCIA
(ex )
.062 ..
A signific~ncia
de cada uma das funç6es
lo lambda de Wilk.
hipótese
separàção
entre os resultados
de F são tamb~m
o nível de signific~ncia
Os "F" sao significantes,
dois anos
ex
dos índices para cada
das empresas
apresenta~os
al~m do nível
= 0,05 no quinto ano anterior
PRESAS COM POTENCIAL
O
de uma slgn~
falidas
na Tabela
0,001 ex para os
para
ex
=
e
nao
3
com
primeiros
0,01 no quarto
e
~ ·~al~ncia.
O extremo n!vel de Corifiança para os primeiros
permite
a
indicado.
e são ainda significantes
riores ~ fal~ncia
p~
grupo
num valor F.
usado para 'indicar a probabilidade
Os valores
~ medida
usada para testar
O lambda de Wilk pode ser convertido
índice F é, então,
falidas.
é
estatística
de que "a m~dia dos vetores
são iguais".
ficante
Esta medida
discriminantes
"CONCLUIR
3 '(tr~s) anos ante-
QUE ~ POSSíVEL
IDENTIFICAR
DE FALIR PELO MENOS TRtS ANOS ANTES".
EM-
·063.
- TABELA 4 -
ERROS DE CLASSIFICAÇÃO PARA EMPRESAS PEIA UTILIZAÇÃO DAS FUNÇOES
ESTUlX) DE'DEAKIN
INCORRETAMENTE CLASSIFICADA
COMO:
PROBABILIDADE
DISCRIMINANTES
TOTAL
~
Primeiro Ano Antes da Falência
Não Falida
...
0,92
. ..
1
03
0,83
·1
03
0,70
1
03
0,52; 0,80
2
06
0,79; 0,86
2
06
0,55
1
03
Nao Falida
0,50; 0,60; 0,72; 0,72; 0,95
·5
16
Falida
0,51; 0,51; 0,55 ; 0,56; 0,57;
8
25
0,72; 0,90; 0,91
8
25
0,62 ; 0,95; 0,96
3
09
Falida
Segundo Ano Antes da Falência
Não Falida
Falida
Terceiro Ano Antes da Falência
Não Falida
I
I
..
Falida
Quarto Ano Antes da Falência
0,60 ; 0,76; 0,93
Quinto Ano Antes da Falência
Não Falida
Falida
0,52 ; 0,64; 0,67; 0,70; 0,70 ;
.064.
Os resultados
Estudo
da Tabela
4 indicam que os erros de classificaçâo
de Deakin foram de 3%, 4 1/2%, 4 1/2% para o
gundo e terceiro ano respectivamente.
com a Tabela
l·demonstram
taram melhores
ou An~lise
Observe-se,
Discriminante
porem,que
substancialmente
respectivamente.
raavaliaçâo
empresas
resultados
comparados
que o teste de "anos múltiplos"
apreseh-
que a "Classificaçâo
(Beaver)
quarto
Dicótoma"
e quinto ano, atingindo
Deakin testou,ainda,
uma amostra
do seu modelo compreendendo
selecionadas
de avaliaçâo
se-
para um nnico ano (Altman).
tri~l Moody pa~a o período
tra cruzada
Estes resultados
as taxas de erros de classificaçâb
para o
naofalidas
prlmelro,
do
11 empresas
randomicamenté
1964 e 1963.
sâo apresentados
aumentam
21% e
independente
falidas
do Manual
Os resultados
na Tabela
17%
5.
desta
e
~
~3
Indusamos
065.
- TABELA
5-
ERROS DE ClASSIFICAÇAO PARA UMA AMOSTRA CRUZADA DE AVI'JuIAçAO
INCORRETAMENTE
ClASSIFICADA
PROBABILIDADE
COMO:
.'
TOTI'Ju
%
..
Prdme
iro Ano Antes da Falência
Não Falida
0,83; 0,97
•Falida
2
18 .
6
23
1
08
1
04
0,52 ; 0,68; 0,86 ; 0,88;'0,97;
0,99
Segundo Ano Antes da Falência
I
I·
I
I
Não Falida
0,99
Falida
0,96
.
..
Terceiro Ano Antes da Falência
Não Falida
0,80; 0,99
2
18
Falida
0,80 ; 0,81
2
06
.0,50; 0,54; 0,72
3
33
0,56; 0,61; 0,87
3
09
.Não Falida
0,61; 0,67
2
22
.Fàlida
0,56 ; 0,67
.2
13
Quarto Ano Antes da Falência
Não Falida
Falida
Quinto Ano Antes da Falência
.066.
Foram observadas
as percentagens
os 5 (cinco) anos anteriores
uma deteri6raç~0
que envolvem
bilidades
~ fal~ncia.
na aplicaç~o
Como prevIamos
do teste estatIstico
assim, que para uma abordagem
aplicar
as funções discriminantes
que as empresas
poderão
rtante .proibem a derivaç~o
de funções
~ populaç~o
Sob a luz destas considerações,
da função discriminante
de
discrimipopula-
a malS de
na população
um
Em outras p~
de
falidas
de não falidas no ano t2·
Deakin realizou
um teste
prevlo
sobre o grupo de firmas que poderiam
e não falidas ao longo do tempo, e desprezou
dos do 49 e 59 ano devido ~s elevadas
assim os resultados
t + 1
da an~lise
pertence~
uma empresa pode estar incluIda
somen-
para obter proba-
(falida e não falida) ao longo do tempo.
no ano tI e pertencer
falidas
amostras
"ex-ante"
discriminantes
ções onde a empresa possa possivelmente
lavras,
ocorreu
para
falir nos instantes
t + 2 , ... no futuro; e que as restrições
dos grupos
para
outras populações.
Deakin verificou,
te ~ pos~Ivel
de 22%, 6%, 12%,23% e 15%
da Tabela.
6.
margens
os
ser
resulta-
de erros, atingindo
·067 .
- TABELA 6 -
ERROS DE CLASSIFICAÇAo UTILIZANDO FUNÇOES DISCRIMINANTES PARA DADOS COMPOSTOS
ANO ANTERIOR A FAlÍNCIA
DA QUAL
A FUNÇAO
ERRO PERCENTUAL DE CIASSIFICAÇAo
FOI
DERIVADA
FALIDA
NAo FALIDA
ERRO TOTAL
1
14
13
13
2
10
09
10
3
19
17
18
I
CONCLUSOES
A aplicaç~o
discriminante
de t~cnicas
estatIsticas,
pode ser utilizada
particularmente
para prever
falência
an~lise
com base
em dados cont~beis,
at~ 3 anos antes com adequada acuracidade.
Deve ser ressaltado
porem que a extens~o
valiaç~o
cruzada
exigir~
ajustes.
do modelo
para uma a-
.068.
- O ESTUDO
o
DE KANITZ
prlmelro
estudo realizado
lências foi desenvolvido
Faculdade
de Economia
tio Brasil com o objetivo
e Administraç~o
Kanitz utilizou
em duas etapas
do seu estudo.
falidas
modelo
e de 15empresas"n~0
em dificuldades,
blicados
o
modelo
mesmo considerando
no Brasil.
Os resultados
de An~lise
uma amostra
falidas"
an~iisediscriminante,
Kanitz
da Universidade
fase, Kanitz selecionou
segundo
9
pelo Prof. Stephen Charles
lo - FEA/USP.
Numa primeira
de prever
que pudesse
a "pobreza"
demonstraram
Discriminante
empresas
dimensionar
prever
dos balanços
que
os
o seu fator de Insolvência,
um
empresas
pu-
balanços
ri~o eram t~o ru{ns e que uma equaç~o poderia ~er determinada,
do Kanitz formulado
da
de S~o Pau-
de 15
objetivando
fa
te~
que nos referire-
mos como lNDICE DE KANITZ.
~ ~ Stephen
Charles Kanitz
- "Como Prever Falinaias"
MaGraw Hill do Brasil Ltda. - 1978.
- .
Editora
\
"'J~,
ij
069~
íNDICE DE KANITZ
A funçâo discriminante
desenvolvida
por Kanitz assumiu
a seguinte
forma:
Z
= 0,05 Xl
+
1,65 X2
+
3,55 X3
+
1,06 X4
+
0,33 Xs
Sendo:
LUCRO LíqUIDO.
PATRIMÔNIO LíqUIDO
ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
EXIGíVEL CURTO + EXIGíVEL LONGO
ATIVO CIRCULANTE - ESTOQUE
EXIGíVEL CURTO PRAZO
ATIVO CIRCULANTE
EXIGíVEL CURTO PRAZO
. X
5
=
EXIGíVEL CURTO PRAZO + EXIGíVEL LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LíqUIDO
.6s indicadores
estatísticos
de Kanitz revelaram
valor de Z abaixo de -3 encontravam-se
lev~-las
~ fal~ncia.
Os valores
de
que empresas
numa situaçâo
Z entre -3 e
°
que
com
pod~ria
compreendem
•
;\)\
'- '.
j
.070.
a "zona de superposição",
nao ser suficiente
necessário
As
empresas
no segmento
ou a indicação
para determinar
complementar
Posteriormente
Kanitz
a situação
a análise pelo cálculo
que revelarem
das empresas
das quais acaba~am
insolvência
sendo
da empresa,
de outros
um valor de Z acima deO
se
índices.
enquadram
nao problemáticas.
"verificou
que um modelo
rla nao ser o melhor para a realidade
sim sua abordagem
do fator de
estatística
de 05 índices pod~
brasileira",
para uma amostra
ampliando
de 42 empresas,
e 21 formaram o grupo controle
insolvente
as21
das
-'nao falidas".
Kanitz escolheu
21 empresas
médias que haviam
1972, 1973 e 1974 e analisou
os balanços
deram a falência,
assim
apresentaram
procurando
como melhores
gado aos seguintes
resultados:
de
dos dois anos que prece-
pesquisar
indicadores
falido nos anos
os índices que
de insolvência,
se
tendo che-
·071.
MEDIANA
COM SIGNIFICÂNCIA ACIMA DE 0,001
1 - Rentabilidade do Patrimônio - Posição Relativa
NAo
FALIDA
FALIDA
12,946
49,830
2 - Rentabilidade do Patrimônio - Projeção 2 anos
3,970.
24,856
3 - Rentabilidade do Ativo Total
1,215
8,323
4 - Rentabilidade do Ativo Total - Posição Relativa
7,286
44,756
5 - Rentabilidade do Ativo Total - Projeção 1 ano
-0,000
13,400
6 - Rentabilidade do Ativo Fixo - Posição Relativa
14,434
47,868
9,725
56,619
-0,967
7,754
7,504
46,942
-0,761
7,648
8,746
50,003
100,000
12,159
90,000
50,591
100,000
16,326
100,000
15,525
100,000
14,372
17 - Break-Even das Vendas - Posição
Relativa
.
90,887
58,369
18 - Elasticidade do Lucro - Posição Relativa
11,112
44,524
5,629
56,789
1,763
36,441
13,300
44,200
.7 - Rentabilidade das Vendas - Posição Relativa
8 - Lucro Operacional sobre Ativo Total
9 - Lucro Operacional sobre Ativo Total - Posição
Relativa
10 - Lucro Operacional sobre Vendas
11 - Lucro Operacional sobre Vendas - Posição Relativa
12 - Contribuição das Receitas Extraordinárias
13 - Contribuição das Receitas Extraordinárias -
Posição Relativa
14 - Contribuição das Receitas Extraordinárias -
Fluxo de Fundos
15 - Contribuição das Receitas Extraordinárias -
Projeção 1 ano
16 - Contribuição das Receitas Extraordinárias -
Projeção 2 "anos
I
I
I
!
19 - Lucro Bruto sobre Despesas Financeiras -
II 20
,
i
Posição Relativa
- Cobertura das Despesas Financeiras -
Posição Relativa
21 - Análise Vertical do Fluxo do Patrimônio Líquido
·072 .
Kanitz
conclui ainda que:
ou não, é possível
- Fidedignos
nos balanços
A posição
da empresa
indicadores
relevância
superior
índice, o que demonstra
que a posição
relativa
importante
de insolvência.
de índices de fluxos de fundos cons~itui-se
em
de insolvência.
- A elaboração
tendências
com base
do índice apresentou
é um indicador
A elabo~ação
insolvência
brasileiros.
relativa
~ do pr6prio
prever-se
de balanços
apresentadas
projetados
por várias
serve para realçar
empresas.
as
• 073 •
- O MODELO
Durante
DE ALTMAN APLICADO
AO BRASIL
sua estada no Brasil como Professor
cia Universidade
Prof. Edward
Cat61ica
I. Altman
PUC-RJ, desenvolveram
do Z às condições
do Rio de Janeiro
e os Professores
da
Pontifí-
- PUC-RJ,
em 1978,
Baydia e Ribeiro
um estudo objetivando
brasileiras1~
Visitante
a aplicaçâo
Esta pesquisa
o
Dias
da
do Result~
foi conduzida
da se
suinte maneira:
1·- METODOLOGIA
Foram identificadas
formaram
a amostra
foi definida
23 firmas com problemas
de Problema
S~rio (PS).
financeiros
que
Esta amostra
tendo por base v~rios tipos de problemas
PS
tais co
mo:·
- pedidos
formais
- pedidos
formais de concordata.
- soluções extras
- encerramento
de falência.
judicia{~.
de atividades
da empresa
sem recorrer
a
legais.
10- Edward I. Altman~ Tara K.N. Baydia e Luiz Manuel Ribeiro vias "Previs5o de Problemas Financeiros em Empresas" - RAE - Revista de Administraç50 de Empresas - Fundaç50 Getúlio Vargas - FGV
Janeiro/Maio de 1979.
f
./
·074.
Em 21 empresas
ríodo Jan~/75
da AmostraPS,
a Jun./77
o problema
(30 meses),
foi constatado
com dez empresas
no pe-
em 1976 e
seis até Jun./77.
Os setores representados
li~rio,de
talurgia
celulose
e outros.
incluiram
a ind~stria
e papel, comércio
t~xtil,
varejista,
de mobi
pl~sticos,
O valor médio dos ativos da Amostra
me
-
PS
.e
de Cr$ 323 milhões.
A amostra.controle,
firmas
sem problema
Para definir
por 35 firmas.
colhida
mostra
- tobrindo
estatais
30 setores.
e sUbsidi~rias
Deste conjunto
PS.
Sempre que possível,
para as empresas
A técnica
(assumindo
estatais
éstatistica
foram escolhidas
adotada
de
foi a an~lise
es-
na
a-
empresas
pr!
que o risco de insolv~ncia
ou subsidi~rias
da
de
foi
de urna a duas firmas de cada setor representado
vadas nacionais
near.
foi constituída
esta amostra NP fora~ reunidos
dos sobre 200 firmas - privadas,
multinacionais
- NP,
é
menor
multinacionaisJ.
discriminante
li-
·075 .
2-
VARIÁVEIS
EXPLICATIVAS
Todo o procedimento
de classificação
ginal do Prof. Altman,
se baseou no modelo
ori-
ou seja:
z=
onde:
ATIVO CIRCULANTE-
PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO TOTAL
LUCROS RETIDOS
ATIVO
TOTAL
LUCROS ANTES DE JUROS E IMPOSTOS
·ATIVO
TOTAL
VALOR DE MERCADO
DO PATRIM: LíqUIDO
EXIGíVEL TOTAL
VENDAS
ATIVO
Na adaptação
TOTAL
do modelo
X
2
acima os autores
no modelo original
modificaram
considerava
as varlaos
lucros
\
U\
[y,
· 076.
retidos,
para os EUA, ou seja os lucros acumulados
menos os dividendos
(em dinheiro)
raram que no Brasil a maioria
seriam prejudicadas,
lar seus lucros.
sistemática
tribuiç~6
contábil
conside-
e m~dias
empresas
das pequenas
incorporaç~o
resultando
de lucros ao capital
em aç~es e os ajustes
Em essência,
correspondem
os. lucros retidos
efetivamente
tas, que os a'Utores identificaram
nos bálanços.
ri~vel X foi
2
calcul~da
NAd_ EXIG1VEL
pitais
substituido
dividido
nosso
têm présença
Patrimônio
no mercado
Liquido
de capital
para o Brasil,
por
a va-
PELOS ACIONISTAS
iri6ipi~nte mercado
-
_.
------
de
------
(n~mero de ações emitidas
cotaçâo
do Patrimônio
Total resulta
de ca
na Bolsa), o conceito
vezes ~ltima
pelo Valor Contábil
pel~ Exigivel
acionis-
TOTAL
---_.--
e em circulaçâo
cap~
da seguinte maneira:
a X , consideiando
4
Valor de Mercado
ao valor do
nos aumentos
- CAPITAL APORTADO
(poucas empresas
pa~a corrigir
aportadospelos
Desta maneira,
ATIVO
Com relaç~o
com dis-
que nao existe em nosso país um equiv~
nos EuA.
subscriçio
específica
a
das contas do patrimônio
lente exato dos lucros retidos
tal, menos os recursos
tempo de acumu-
a esta situaç~o,
de movimentaç~o
_de bonificaç~es
a inflaç~o,
Os autores
porque ainda n~o tiveram
Adicione-se
líquido no Brasil,
pagos.
pela firma
em Bolsa) ,foi
Liquido,
na nova variável
que,
X4.
· 077 .
As outras tr~svari~veis
nao sofreram ajustes, apesar de, se-
gundo os autores, algumas despesas financeiras refletirem
correçao monet~ria.
a
.078.
3 - RESULTADOS EMPíRICOS
Os result~dos
empIricos
da pesquisa
identificaram
dois
mode-
los.
O primeiro
modelo
é representado
pela seguinte
função discri-
minante:
A vari~vel
aplicado
Xl foi excluIda,
passo a passo, mostrou
poder explicativo
Xl era 60ntr~rio
cam esta situação
cimento
do modelo
r~pido,
do sem poder explicativo
O segundo modelo,
para
e que o "sinal do coeficiente
no fato de que algumas
seu crescimento
discriminante,
que Xl não contribuia
~ 16gica e a intuição".
excessivamente
ra apoiar
pressão
porque o programa
Os autores
identificado
cres
financeiros
o que torna o capital
na vari~vel
de
justifi-
firmas tiveram
sem os recursos
o
p~
de giro lIqu!
discriminat6ria.
por Z2,assumiu
a seguinte
ex-
de função discriminante:
Para est~.modelo
a vari~vel
dade de quantificar
X
2
foi excluIda
lucros retidos
devido a dificul-
em balanços
recentes
e ain
, \
\.)\
,\
l\
· 079.
da o fato da introdução
tornarem
os resultados
de modificações
das variáveis
original
no modelo
X2 e X4
muito
semelhan
segundo os autores,
em termos
teso
Os resultados
de precisio
dos dois modelos,
de classificação,
exceto por precisão
ligeiramente
quando aplicado_aos
constatação
e penGltimo
o ponto critico
Isto ~, firmas com indice Z
grupo de empresas
pectiva de continuar
lhantes às empresas
Zl'
ano antes
da
compreendidos
maior que zero são cla~
indicam a
como tendo características
-
problemas
e observada
para Zl
grupos
persmenor
seme-
sérios.
índices
para os
entre -0,34 e 0,20.
submeteram
cância tradicionais
sua validade
~os
e firmas com índice Z
que experimentam
A zona de superposição
os modelos
(Lachenbruch
com precisão
co'm antecedência
78% quando
modelo
de separaçao
cujos perfís
em operação
que ~ero são classificadas
Os autores
para o
do problema.
sificadasno
aplicado
superior
antipenGltimo
Em ambos os modelos,
e zero.
idênticos,
são essencialmente
o modelo
aClma aos testes de signifie
repetições)
demonstrando
da ordem de 88% quando o modelo
de um ano e com precisão
é aplicado
de.
quase
a dados com três anos de ante-
cedência.
,,\
(} .
.\
v'
rrr
NOS
S A
ESTUDO·
R E A L r D A D E
D E
E
C A S O S
. 080.
- NOSSA REALIDADE
.Nesta terceira
ceitos
parte do nosso trabalho
j& apresentados
Primeiramente
pesqulsamos
dados, e apenas
publica
o titulo
capital
do Estado
e sua composição
tras de câmbio
concordatas
é restrito
passivos
Em seguida,
Jan./73
O processo
ou seja, adquirimos
na
le-
dos valores
e
dos
com concorda
(000) no período
idades
do Estado de são Paulo - JUCESP.
de três empresas
Adolpho
de obtenção
solicitamos
da "diagnose".
sob
cheques,
com suas respectivas
Lindenberg
Apenas
a nível d~
"diagno-
de capital
e Bergamo
de informações
ações das empresas
dados na lei 6404/76,
elaboração
Cr$ 100.000
três casos pr&ticos
Siam Util S/A, Construtora
Esta ins-
e decretadas,
O registro
excedesse
e correlacionamos
montamos
da Asso-
protestados
uma amostra representativa
se" com base nas concordatas
dustrial.
requeridas
de
para as Concordatas.
na Junta Comercial
Posteriormente,
Vidigal
promissórias,
e decretadas.
exigível
a Jun./79,
pesquisadas
falências
dimensionamos
tas cujo passível
- os títulos
(duplicatas,
apenas
Gastão
banco
mensal no qual são apresentados
NA CAPITAL
e outros),
requeridas
o Instituto
em .termos de
de são Paulo - I.G.V. - SP.
um boletim
de INSOLVtNCIAS
~ luz dos con-
a nossa realidade.
as estatísticas
identificamos
ciação Comercial
tituição,
estudar
procuramos
foi
concordat&rias
as informações
aberto:
Cia.
In-
"fechado",
e,
respal-
necess&rias
para uma das empresas
acima,
-
a
de-
· 081.
vido a demora e dificuldade
pressionados
dêmicos.
a declinar
Pudemos
na obtenção
o objetivo
companhias
abertas.
Lembrando
Santayana,
prender
ramos,
das informações
sentir que a política
6404/76 começa a ser absorvida
do passado,
de informações,
acreditamos
a vivê-lo
novamente".
sugerindo
lei
pelas
que não querem
assim, tirar lições dos casos estudados,
soes para a nossa realidade.
da
positivamente
que "aqueles
estão condenados
para fins aca-
de desvendamento
e assimilada
fomos
aProcu
conclu-
.082.
- TABELA 1 -
INSOL'ltNCIAS
NA CAPITAL DO ESTADO DE SAo PAULO
. FALtNCIAS
REQUERIDAS E DECRETADAS
CONCORDATASREQUERIDAS E DEFERIDAS
FALtNCIAS (EMP. AFET.)
ANO
REQUERIDAS
DECRETADAS
TOTAL
CONCORDATAS
REQUERIDAS
REQUERIDAS
DEFERIDAS
3.512
1972
3.248
778
264
230
1973
3.654
910
179
174
1974
2.285
537
202
173
1975
2.504
534
139
135
2.643
1976
2.707
607
148
136
2.855
1977
3.714
679
183
174
3.897
1978
4.893
853
139
113
5.032
1979 (Junho)
2.679
408
97
65
2.776
TOTAL
25.684
6.306
1.351
1.200
27.035
3.833
I
I
2.487
I
I
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP
,\
\)
·083.
- TABELA
CONCORDATAS
2 -
NA CIDADE DE SAo PAULO
PERrODO 1972 - 1979 (JUNHO)
VALOR DO PASSIVO
ANO
,
DEFERIDAS
REQUERI IAS
CR$1.000-CORRENTES
1972
264
230
665.382
1973
179
174
976.053 .
1974
202
173
3.156.614
1975
139
135
3.516.227
1976
148
136
6.075.719
1977
183
174
7.389.181
1978
139
113
4.105.402
97
65
1.963.098
1. 351
1.200
27.847.676
1979 (Junho)
TOTAL
Para as falências
FONTE: INSTITUTO
não encontramos
DE ECONOMIA
Registros
dos Valores dos Passivos.
"GASTA0 VIDIGAL"
- SP
)
·08 Lf
- TABELA 3 INSOLVrnCIAS NA CAPITAL IX)ESTADO DE SAo PAULO
COMPARAÇÃO:
PERfoDOS JAN./JUN.1978 e JAN./JUN.1979
CONCORDATAS
FALtNCIAS
REQUERIDAS
I
1978
VALOR TOTAL
2.352
1979
1978
2.679
404
+ 14%
Aumento
-
Diminuição
I
DEFERIDAS
REQUERIDAS
DECRETADAS
1979
1978
408 .
74
1
1979
1978
1979
97
87
65
1
-
+31%
-
-
-
25%
FONTE: INSTITUTO· DE ECONOMIA llGASTAO VIDIGAI}1 - SP
- TABELA 4 NúMERO E VALOR DOS TíTULOS PROTESTADOS EM SAo PAULO .
COMPARAÇAO: PERfOIX)S JAN. /JUN .1978 e
I
V A L O R - CR$ 1.000
NDMERO
Meses
I Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
TOTAL
JAN. /JUN .1979
1978
1979
Variação
·1978
1979
43.446
43.244
52.417
48.471
42.060
43.529
39.758
(0,10)
54.236
46.752
57.341
+ 0,03
(0,04)
+ 0,36
417.401
414.478
495.080
490.867
466.841
45.925
49.913
+ 0,08
502.333
576.333
520.223
754.830
643.914
848.396
801.576
275.563
291. 529
+ 0,06 2.787.000 4J.45.272
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTÃO VIDIGALl1 - SP
Aumento
Nominal
Real
+
+
+
+
+
I
38%
26%
52%
31%
82%
(4,21%)
(16,70% )
5,85%
(15,60%)
+ 60%
36,55%
14,78%
+ 48%
2,78%
•
.085.
- TABELA 5 DISTRIBUIÇAO SETORIAL DAS FALÊNCIAS DECRETADAS NA CAPITAL
PERíoDO - 1972 - JUNHO 1979 -
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
-'Indústria
233
238
135
130
190
223
259
115
- Comércio
232
329
210
235
234
283
404
190
93
95
57
75
78
37
·39
18
74
81
57
45
66
I
79
100
65,
632
743
459
485
568
I
622
CLASSIFICADAS
- Confecções Ond.e
Com. )
-, Serviços
SUB-TOTAL
!
i
\,
",-
802
388
57
Sl
20
679
8S3
408
I
NAo CLASSIFICADAS
146
167
78
39
49
;
i
I
TOTAL
778
910
537
607
534
!
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP
i!
I
I
.086.
- TABELA 6 AMOSTRA REPRESENTATIVA
CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES)
OCORRIDAS NO PERrOm
ANO
VALOR DO PASSIVO
CR$ MIlliÕES
SETOR
NOME DA EMPRESA
ClT Pavimentação e
1973
1974
Terraplanagem S/A
Construção Civil
116
Construtora Giobbi S/A
Construção Civil
226
Modas a Exposição
Cliper S/A
Grande
Magazine
197
Casas Pirani S/A
Grande
Maga~ine
183
Construção Civil
104
BrasplaS/A - Ind. e
Com.Matérias Plásticas
Ind.Mat.Plásticas
183
Pescanova S/A -Com.lnd.
Produtos Alimentares
234
Concursan Eng.Com. S/A
Construção Civil
319
Bicosa Construtora S/A
Construção Civil
482
Ind.Com. Brasmen S/A
Imp. e Exportação de
Produtos Primários
176
Cia.Nacional de Tecidos
Têxtil
815
Cia. orly Industrial
Têxtil
125
Civilplan,Engenharia S/A
Construção Civil
294
Argos Industrial S/A
Têxtil
256
Com.Ind. O'Ieogases S/A
Produtos Químicos
101
Cia. Comercial de Vidros
do Brasil
Com. e Benef. Vidros
l+34
Têxtil
214
Pavan Engenharia e
.Indústria Ltda.
1975
'~
1973 - 1975
J
Cia. Nacional de Veludos
~
~
L-
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTÃO VIDlGAL" - SP
~ __L-
~
.087.
- TABELA 7 AMOSTRA REPRESENTATIVA
CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES)
PERíoDO - 1976
·1976
SETOR
NOME DA EMPRESA
ANO
VALOR DO PASSIVO
CR$ MIlliOES
Minerais não Metálicos
1.22
Min.Ind.e Construção
Minerais não Metálicos
776
Indústrias Sansão
Metalúrgica
404
Frigoríficos Brasileiros S/A
Produtos Alimentares
116
Mineração Taboca S/A
Paranapanerra.S/A
I
Montepino S/A
Laminação de Ferro e
Metalúrgica
343
Gianella Ltda.
Construção Civil
210
Construtora Garant S/A
Construção Civil
647
Têxtil
106
Aço
Com. e Construção
Textil e Confecções
Kaculi Ltda.
Colorado Rádio
é
1.473
Televisão S/A
Material Elétrico
Swigal S/A
Com.Agricultura e
Pecuária:
Produtos Alimentares
132
Materiais de Constr.
473
PirihofLéck - Soc.Produtora e Comercial de Madeiras Ltda.
FONTE: INSTITUI'O DE ECONOMIA "GASTÃO VIDIGAL" - SP
I
1
I
.088 .
- TABELA 8 AMOSTRA REPRESENTATIVA
CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES)
PE1ÚOro - 1977
ANO
1977
SETOR
NOME DA EMPRESA
VALOR DO PASSIVO
CR$ MImOES
Pinhal ,Agricultura, ~
Produtos Quírnicos-Fert.
340
Têxtil
171
Comércio e Exportação
.Comércio de Máquinas
258
plásticos do Brasil S/A
Ind.Mat.P1ástica
860
Moura, Ferraris e
Cia. Ltda.
Construção Civil
113
Cia. de Calçados
Semerdjian
Calçados
105
mercio"e Indústria S/A
Marfex - Com. e Indústria S/A
CorernaS/A - Empresa de
Fenari Engenharia S/A
.Construção Civil
Brasmeral Exp. Com.
Indústria e Comércio
Ind. Ltda.
de Jóias
348
128
Meratex S/A - Ind. e Com. Têxtil
171
Ind. de Roupas Regência S/A
Vestuário
101
Const. Alberto Nagib
Rizkallah Ltda.
Construção Civil
140
- continua -
.089.
- TABELA 8 _.
- continuação
..
1977
SETOR
NOME DA EMPRESA
ANO
VAlfJR DO PASSIVO
cR$ MIlliOES
Ducal Roupas S/A
Vestuário
774
Yaohan Brasileira Ltda.·
Grande
Magazine
142
Hab.
Construção Civil
285
Alcântara e Silva Engenharia e Com, Ltda.
Construção Civil
100
Produtos Químicos
754
Produtos Químicos
243
Construção Civil
165
Construção Civil
108
UrupêsUnida
Const. e
Fertipian S/A ~ Adubos e
Inseticidas
Fertibase S/ABásicos·
Fert.
Construtora João Carlos
DeLLa Mana Ltda.
Irmãos Prata S/AEngenharia e Comércio
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP
.O 9 O •
- TABELA 9 AMOSTRA REPRESENTATIVA
CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000
(VALORES CORRENTES)
PERlODO 1978 e 1979 (JUNHO)
·ANO
1978
SETOR
NOME DA EMPRESA
VALOR DO PASSIVO
CR$ MIlliOES
Manuf. de Móveis
Mobiliário
549
Essen - Soe. de 'Soldas S/A
.Fábrica de Soldas
227
Malves S/A - Ind. e
Com. de Máquinas
.Comércio de Máquinas
Bergamo Cia.Industrial
. 178
Fórmula S/A - Adubos
e Inseticidas
Produtos Químicos
218
Racz - Construtora S/A
Construção Civil
161
Tacrigy S.A. - Ind. e
Com. l..éi.ticínios
Produtos Alimentares
171
Karibê S/A - Ind.e Com.
Têxtil
1. 246
Preditec S/A - Imóveis
Construção Civil
113
Veludos - VeJnac
Têxtil
120
Siam Util S/A
Com. Máquinas e Frigo-
Const. e Incorporação
1979
Sta. Therezinha de
Gadaupa - Ind. Com. e
Export. S/A
ríficos
310
Bebidas
296
Construtora Adopho
Lindenberg
Construção Civil
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP
1.134
.091.
- TABELA
10 -
TESTE DE IDADE PARA AMOSTRA
DE EMPRESA CUJO PASSIVO DE
CONCORDATAS EXCEDEM CR$ 10.000.000
% ATJ:":
5 ANOS
% DE 6 A 10 ANOS
DE OPERAÇOES
DE OPERAÇOES
1973
-
-
1974
-
50%
-
-
1976
27%
18%
1977
22%
17%
61%
1978
10%
20%
80%
1979 (2 )
25%
-
75%
ANO
1975
(1) "
....
:
MAIS DE 10 ANOS
100%
50%
55%
".
FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP
(1) Em 1975 - 2/3 das empresas com concordatas
acima de Cr$ 100.000.000
ram empresas de mais de 30 anos de operação.
(2) Primeiros
seis meses de 1979.
fo-
·092 .
Da Tabela
10 podemos
inferir:
a) No Brasil, a hipótese
do insucesso
~ v~lida para as grandes
política
conservadora
elemento
restritivo
dias empresas
b) Um aspecto
concordatas.
dos bancos
do mercado
aberto pertencentes
a amostra,
fraqueza
rios em disciplinar
e
justa
de "cobrir garantias"
financeiro
tar a administração
Estas companhias
possuirem
-
as pequenas
~ um
-
e me-
o ciclo ~oncordat~rio
de Valores
destas
de
GERENCIAL,
Mobili~
empresas,
bem como sua impot~ncia
anterior
abertas
de capital
idades acima
FRACA CAPACIDADE
da CVM - Comissão
diante da atual legislação,
em afas
ao colapso.
sao:
Data de Fundação
Empresas
Cia. Industrial
- SiamUtil
A excessiva
~ o de 03 (tr~s) empresas
20 (vinte) anos o que enfatiza
- Bergamo
-
nao
novas
para grandes cr~ditos.
assustador,
e substancial
das empresas
S/A
- 19 de março de 1928
Ano de 1917 sob a razao
social de "Ernesto
Coei
to e Cia. Ltda."
- Construtora
Lindenberg
Adolfo
S/A
- 29 de outubro
de 1958
· 093.
c) FRACA
CAPACIDADE
nhias abertas,
concordatas
GERENCIAL
no periodo
queremos
de um
estudado·
coube as empresas
(mínima de 50% em 1974L
dizer,
~6 homem,
~
.
de reaç~o
e administraç~o
cia de concordatas
ra empresas
desequilibrada
Estas estatistica~
de
anos
gerencial."
is mudanças,
desfavorável
com passivo
pompa-
de 10
Por "fraca capacidade
ausenCla
atua.
das
a maior freqU~ncia
com idades.a~ima
cional, além do natural.ciclo
qual a empresa
nao ~privil~gio
regras
ao nrvel fun
para o ramo
no
de maior freqU~n-
acima de Cr$ 100.000
(mil) ~
com idades acima de 10 anos, solapa a tradicio-
nal abordagem
de crédito,
onde tradiç~o
e caráter
s~o fa{o-
res relevantes
d) Por 61timo,
num pars onde ocorre altas taxas anuais
flaç~o,
e os colapsos
cr~nica,
a concordata
o prlmelro
vessar,
sao regulados
já que n~o ocor~er~o
nistraç~o.
por uma legislaç~o
é o mais atraente
ciclo de dificuldades
de
instrumento
que a empresa
substanciais
lnanapara
vier a atra-
mudanças
na admi-
.094.
- SIAM
UTIL S/A
1 - BREVE HI~T6RICO
A empresa
teve suas ori~ens
firma individual,
quivado
COCITO
no ano de 1917, sob a forma
tendo sido seu primeiro
na JUCESP em 22/06/1934~com
& CIA. LTDA.
ll
,
já naquela
de
contrato
social ar-
a razão social
"ERNESTO
época operando
no ramo de má-
quinas.
Após sucessivas
alterações
contratuais, em 10/12/62
se chamar UTIL S/A - INDÚSTRIAS
Em princípios
de 1968, a SIAM - TORCUATO
fundada em maio de 1928, adquiriu
.UTIL S/A, surgindo
CAS E METALÚRGICAS
tuada em A.G.E.
através
realizada
industrial
a nova empresa,
DI TELLA
82% do controle
de alteração
S/A,
firma
acionário
da
MECÂNI-
da razão social
efe-
em 22/03/196S.
desta data passou a operar
das duas empresas
detinha
a
E METALÚRGICAS.
assim à SIAM UTIL S/A - INDÚSTRIAS
A SIAM UTIL S/A a partir
o acervo
MECÂNICAS
passou
80% do mercado
antecessoras.
nacional
com
todo
~
Na epoca,
de ·seus prod~
tos.
A SIAM TORCUATO.DI
e passou
TELLA S/A deixou de operar
a atuar como empresa holding
to a desta~ar,
como
indústria
da SIAM UTIL S/A. Um fa
é que a família DI TELLA possuia também o con-
.095.
trole acionário
da SIAM argentina,
60 foi estatizada
pelo governo
des econ~mico-financeiras.
no devolveu
empresa
argentino,
de
devido a dificulda-
Posteriormente,
parte dos interesses
que na década
o governo
aos acionistas
argenti
da SIAM arge~
tina nos quais figurou a SIAM brasileira.
Em 1972 a SIAM UTIL ana caou seu ciclo de
aberto.
No Gltimo trimestre
TO MERCANTIL
E INDUSTRIAL
da SIAM UTIL S/A.
de 1976 a DEMISA
S/A11 adquiriu
Esta venda
vendido
acionário
acionário
foi ante-
do maior ativo fixo operacio-
o imóvel onde a SIAM :funcionava, o
ao Sr. Edson Queiroz por
5.000.000,00
- DESENVOLVIMEN
o controle
do controle
cipada pela venda, em 01/09/76,
nal da empresa,
empresa .de capital
Cr$ 44.000.000,00
no ato e Cr$ 39.000.000,00
cado concomitantemente
qual
(Cr$
- 60 dias apSs),
a SIAM UTIL S/A, a DEMISA - Desenvolvimento
cantil eas
coligadas
Imobiliário
cordata
Preventiva
11 - DEMISA
e lo
à SIAM.
Em 28/02/79
vimento
fOl
atrá~és
dos sócios,
S/A e FABRATOR
DEMISA -
impetraram
na 17a. Vara de Direito
pedido
Mer-
Desenvolde
Con-
Cível.
- Desenvolvimento Mercantil e Industrial S/A - em
presa registrada na JUCESP em 28/06/?3
com o capital inI
cial de Cr$ 6.000.000~00
com o objeto-social de "partiaI
paç50 em outras sociedades~ quer comercial~ quer
indus=
t r-i a l, quer civil ou em conta de par t i o-ip açiio ": Em 30/09/?6
seu capital social era de Cr$ 24.000.000~OO
(data
da
aquisiç50 do controle acionário da SIAM UTIL S/A).
.096.
2 - O MERCADO
DA EMPRESA
a) Os principais
guintes
produtos
da SIAM UTIL S/A se agrupam
nas se-
linhas:
- ma~uinas
e.equipamentos
para a ind6stria
- máquinas
e equipamentos
para a fabricação
- equipamentos
distribuição
b) Seus principais
dio porte,
para refrigeração
de alimentos
concorrentes
comercial
sao empresas
(armazenagem
de pequeno
S/A - Ind6stria
- Ind6stria
e Comércio Fornos Universo;
- Ind6stria
Fornos Superfecta;
- Ind6stria
Máquinas
na linha de
~
~
e Comércio;
por Linha de Produção:
Ciclo Normal
- Máquinas
e Equip. p/Panificação
45%
- Máquinas
e Equip. p/Biscoitos
35%
e Equip.
20%
Máquinas
p/Refrigeração
.
maqul-
Hipólito.
do Faturamento
e
e me-
para panificação:
- ItalBras
c) Composi~ão
de biscoitos;
frigorificados).
dentre os quais destacam-se
nas e equipamentos
de panificaç~o;
.097.
d) A linha de m~quinas
e equipamentps
grande concorrência,
preços
notadamente
para panificaç~o
no .que tange a preço.
da SIAM UTIL s~o os mais elevados,
"pricing"
tem sido desastrosa
de "fazer o ponto,
senvolvida
pelos propriet~rios
Informações
internas
ainda detem
que inexiste
de contribuiç~o,
competitiva.
35% do mercado
seus pontos
cia técnica,
itens que demandam
bertura
das regiões
O financiamento
FINAME,
vendas projetado
analí
e consequente
aumen
fo~tes sao qualidade
recursos
uma fraca contribuiç~o
para os ~ltimos
do sistema
registra
de contribuiç~o,
a maior margem
taxas de crescimento
pelos projetos
apesar
A linha de Equipamentos
Comercial
apresentou
últimos
anos.
assistên-
elevados
para co-
ativado
pela
ao orçamento
de Biscoitos
não
de
involuç~o
que
apresentou
do crescimento
de expans~o
trias do setor.
também
e
FINAME.
para Fabricaç~o
comprovado
para
anos devido a pouca efic~
A linha de Equipamentos
mercado,
SIAM
a
atendidas.
cia da SIAM na utilizaç~o
substanciais
disso,
de Equipamentos
das vendas potencialmente
apresentou
um SI~
um controle
Apesar
nacional
Panific~ç~o;
de-
de padarias.
TEMA DE CUSTOS o que a impede de exercer
to de sua eficiência
de
devido à
com baixo investimento",
da SIAM registram
tico das suas margens
Os
esta política
para este segmento,
estratégia
sofre
das
do
indús-
para Refrigeraç~o
de faturamento
nos
.098.
3 - ANÁLISE
FINANCEIRA
Foram analisados
28/02/79.
RETROSPECTIVA
os balanços
da SIAM no período
Para fins de uniformização,
as demonstraç6es
tem~ticada
cont~beis,
lei 6404/76.
31/03/73
procuramos
tanto quanto possível,
Da demonstração
zimos a Reserva
de Manut~nção
sar um Resultado
de Correção
enquadrar
-
a nova
de resultados,
do Capital de Giro por
Monet~ria,
até
.'
SlS
ded~
expres-
o que resulta
num Lu-
cro Líquido ajustado.
Aplicamos
cordata,
o Modelo
do Rezultado
como também calculamos
Z
para 03 anos antes da con-
o fator de insolvência
ouín-
dice de Kanitz para o período.
Consideramos
uma an~lise
"ex-post" mais fácil de ser
da, razão pela qual limitamo-nos
mais relevantes,
analista
a
destacar
ao nível de usu~rio
de crédito e/ou analista
os
da informação
esboça-
indicadores
cont~bil,
de investimento.
.
\
ç'.-1\,
Ij
x
S I A M.
INDICAr:ORES
I
l- !HDICES
Rl:LEVANTES
30i03/73
Corrente
- Seco
1. 3 - Geral
I
I
I
i
I
2- !UDICES
!
S/A
30/03/74~03115
30/03/76
i
l
30/03/771
CE LIQUIDEZ
1.: -
I
U TIL.
2,06
1,87
1,76
2,25
2,35
1,40·
1,18
1,06
1,61
1,47
1;42
1,53
i,28
1,30
0,22
0,21
0,24
0,64
0,57
0,56
II
I
30/03/761
2,'il.
28/02/79'
NOTAS
EX-
PLICATIVAS
1,46
1,50
1,03
1,72
·1,67
1,36
0,22
0,09
0,07
0,37
0,39
0,54
0,48
o,as
0,49·
0,37
0,23
0,08
0,60
0,18
0,25
0,28
0,21
0,32
0,32
0,27
I
I
I
DE INVESTIMENTO
2.1 - AthoPerrnanente/
Ativo
2.2 - Ativo Imobilizado/Ativo
2.3 - Ativo Permanente/?atr.
2.~ - Estcques/Ativo
Total
Total
Permanente
Liquido
I
0,23
I
I
I
0,23
i
3- !:;r::r:ES DE FINANCIA11ENTO
Total/Patr." Líquido
L.?/Patr.
Líquido
3.~ - Instituiçaes
Financ./Patr.LíquidO
:
I
3.1 - Exig!vel
1,40
1,19
2,14
2,39
1,72
0,88
2,13
3.2 - Exigível
0,53
0,34
0,73
·1,20
0,39
9,44
0,13
0,78
0,60
1,20
1,77
0,66
0,73
·1,17
0,81
0,80
0,68
0,75
:0,87
1,00
0,80
0,411
0,50
0,51
0,55
0,58
0,55
0,51
0,17
0,,17
0,13
0,17
0,19
0,20
0,15
0,06
0,08
0,01
0,U1
0,02
0,10
(0,01)
0,08
0,11
0,10
0,03
0,02
0,05
0,09
0,01
0,08
0,10
0,111
0,17
o ,lO
0,16
Nota 2
0,07
0,08
0,02
0,09
0,01
0,18
0,06
I
0,05
0,18
0,11
0,20
0,02
Nota 4
Nota 4
N/A
N/A
N/A
0,21
0,27
Nota
4,83
4,47
3,41.
I -: ::: I
-0,11
5,30
5,29
4,34
Nota 6
O 05
0,05
o
0,003
0,02
-
, :-:?ta2
Nota
3
;
I
II
4-
I
II
I
i':OT,o.Ç?O E MARGENS
'-1..1 -
Vcn2s!Ativo Total
- L1..:cro Bruto/Vendas
:.t.: - ~ucrc Operacional
Bruto/Vendas
4.4 - Luc~o Operacional
Liquido/Vendas
~.5 - L~cro Líquido/Vendas
4. ê. - Despesas
Finan·ceiras/Vendas
·1
I
i s5'.2
\
-
Lucr-e
Lrquico/Ativo
Líquido/Patr.
Total
Lrquido
i
III 7-
!
I ,,i
llESlJLTADO
I
Z
DE KPJHTZ
0,02
\
I.
0,07
Líquido
Ajustado/Ativo
Total
2._.~2__ -~i_~u_c_r_o
__r_,í_q_'_lL_·~_~0
__·_A_j·_U_s_t_a~d_o~/_p~a
__t_r_.
__L_{_q_U_i_C_:o~l
__r_.,_1_3
__ -L
0_,_1_2
__ -L
,
I
L')CP-P.TI'/IDADE"AJUSTf,DA"
B.l - Lucro
Il-
Del
0,001
~
._0_,_O_0~4
__ L_ __0__,O_1
__~
I
0_,_0_4
__ _L __ ~
Nota 1
Nota
2
5
.~ __N_O_t_a
__7__ ~
o
co
co :
.100.
a) Destaques
dos Jndicadores
A despeito
tudado,
de sua razo~vel
282.051
liquidez
ao longo do período
da concordata
circul~nte(294.846
de Passivo
na an~lise
ser ligeiramente
de Contas a
Circulante),
superior
ao
contra
Receber
destacarmos
~ importante
~eirospectiva:
"Nota 1 - Baixa efici~ncia
operacional
das, mesmo desimobilizando
racional.
da rotaç~o
d~ ven-
o maior ativo fixo op~
A queda do índice Ativo Per~anente/Ati
vo Total, n~o"afetou
Vendas/Ativo
substancialmente
o
índiçe
Total ao longo do período.
aliado i baixa geraçao
Nota 2 - O endividamento
de luciro~,
realmente
comprometeu
a SIAM.
Durante
estudado,
o índice
Despesas
Financeiras/Vendas
foi igual em 1974, mas, em
3 - Comoextens~o
do endividamento,
cos do que para os acionistas.
mais baixo da relaç~o
ceiras/Patrimônio
Líquido
período
ANOS
LíQUIDO.
podemos
a SIAM sempre foi mais interessante
ciamento
o
TODOS OS OUTROS
FOI SUPERIOR AO LUCRO OPERACIONAL
Nota
es
e do seu volume de contas a receber na data do ba-
lanço especial
passivo
Relevantes
dizer que
para os
ban~
O índic'e de finan
Instit~iç~es
Finan
foi em 1968 que atingiu
60%.
NBl,[OTECA· KilRL Ao BOEDECKER
.101.
Nota 4 - Os indices de retorno
press1vos,
em nenhum
do investimento
ano
sequer
foram inex-
"bateram
a infla
ção".
Nota
5 - O restiltado Z,
presàcom
~ exceçao
de em-
Problema' Sério), coloca a SIAM na
de ponto critico
de separaçio,situa~ãoque
da is demais vari~veis,
an~lise
de 1976 (posição
"ex-ante",
zona
alia-
~ posicionam,segundo
como empresa
com problema
uma
~
se-
rio.
~ota
Nota
6 - O indice de Kanitz
7-
apresentou
oscilaç5~s
do e nao demonstrou
ser um indicador
ra prever problemas
financeiros.
O "ajuste"
de correçao
monet~ria
geração de lucros daSIAM
no. per{~
relevante
expressa
p~
a baixa
ao longo do pe~rodo.
.102.
4 - CICLO CONCORDATÁRIO
.A SIAM iniciou
tença judicial
gamento
DA SIAM UTIL
seu ciclo concordatário
da concordata
de suas dívidas,
primeiro
em 28/02/79,
como de costume,
segundo o clássico
sen-
prescreveu
o p~
esquema
de 40% no
ano e 60% no segun do ano, ou seja, o pagamento
até
e
até
28/02/80
de
Cr$ (mil)
108.989
28/02/81
de
Cr$ (mil)
163.484.
Informações
colhidas
junto a fornecedores
tram que nos Gltimos meses a empresa
difícil
e a
liquidez,
pregados,
atrasos
e, inadimplência
atravessou
nos pagamentos
na entrega
e clientes
regis-
períodos
de
dos salários
dos em-
dos equipamentos
encomen
dados.
No início de setembro,
to através
encaminhou
do FINAC-BNDE
to de Capital
100.000,00,
solicitação
(Financiamento
Social) para uma operaçao
ainda não liberado
de financiamen-
a Acionistas
de.
Cr$
por aquela agência
- Aumen-
(mil) .....
de désenvol
vimento.
Em termos
de regime
a situação
presente
de operaçao,
da SIAM:
o quadro que segue
ilustra
·103.
CICLO NORMAL
PERCENTUAL NO
CICLO CONCORDATÁRIO
Máquinas e Equip.Panificação
45%
70%
Máquinas e Equip.Biscoitos
35%
20%
Máquinas e Equip.Refrigeração
20%
10%
PERCEN'IUALNO
LINHAS DE PRODUÇAO
Corno vemos,as
decrescendo
ao risco
linhas
em termos
da SIAM.
de maiores
margens
percentuais
poderão
pi~rar
o que aumenta
Se o BNDE não aprovar
me da venda para urna multinacional
para a SIAM UTIL~
de contribuição
a
o FINAC,
não se efetivar,
estão
. exposlçao
e a síndroas coisas
.104.
5 - PERFIL E COMPOSIÇAo
a) Perfitda
CREDORES
DA Df VIDA '
divida da SIAM UTIL
em 28/D2/79)
QUIROGRAFÁRIOS
40.482
Fornecedores
Inst. Financeiras
2.647
CredQres
4.202
Diversos
Dividendos
115
a Pagar
CREDORES
PRIVILEGIADOS
Credores
Diversos
Impostos
a Pagar
47.446
1.132
45.278
6.333
Contas a Pagar
Salários
(Posiç~o
8.955
a Pagar
2.100
N.P. com Garantia
Inst. Financeiras
c/Garantia
catas
Dupli-
-
161.229
225.027
272.473
.105.
Notas:
(a) 60% (sessenta por cento) da dívida
Instituições
da SIAM UTIL é
com
Financeiras.
(b) Do Passivo Total Contábil
de Cr$ (mil) 301.051,
deduzi
mos
C~$ (mi~) 27.864 de Adiantamento
de Clientes
e
Cr$ (mil) 714 de FGTS - não optantes.
b) Composição
o
perfil
da Dívida com Instituições
da dívida com Instituições
va a seguinte
composição
Financeiras
Financeiras
apresenta-
na data da concordata:
(a) CURTO PRAZO
- 133.448
Valor Principal
Correção
13.114
Monetária
Juros a Vencer
(b)LONGO
1.128
147.690
18.286
18.286
PRAZO
Instituições
Financeiras
Obs.: Aproximadamente
-
97% da Dívida
ceiras está coberta
165.976
com Instituições
com duplicatas.
Finan
.106.
MAIORES
BANCOS COMPROMETIDOS
(Posição em 28/02/79
Banco do Brasil
- 19.780
Banco Safra de Investimento
- 19.684
Banco de Bo~ton
- l2.DOO
Banco do Comércio
e Indústria
de S.Paulo
- 11.458
Banco Iochpe de Investimento
9 ..
222
Banco Itaú e Itaú de Investimento
8.669
Banco Bradesco
8.453
de Investimento
Banco Real de Investimento
7.500
Banco Novo Rio de Investimento
6.000
Banco Noroeste
de Investimento
5.000
Banco da Bahia de Investimento
5.000
Banco Valbris
4.000
de Investimento
Banco Bandeirantes
BancO Mercantil
Outros
de Investimento
de São Paulo
- Cr$ Hil)
3.000
1.892
- 44.318
\
J
.
/
.107.
fi -
CONCLUSOES
a) Fraca Capacidade
Gerencial
A SIAM UTIL nao demonstra
ao longo do período
ADMINISTRAÇAO
EFICIENTE.
Para um mercado
mos observar
uma empresa
clinando,
mudanças
operando
com fracas reações
ambientais,
dade numa operação
vivendo
estudado
competitivo,pod~
num setor industrial
gerenciais
uma
-
as
sem responder
ainda duma tradição
de-
de quali-
pouco rent~vel.
b) Endividamento
Realmente,
trutura
a fraca participaç~o
de capital
da empresa
de recursos
agravou
pr6prios
na es
sua deterioração
pa-
trimonial.
c) Informaç6es
A aus~ncia
Cont~beis
de um SISTEMA DE CUSTOS
seu controle
orçament~rio
ção financeira
a inferir
era fraco, em conseqUência
da empresa deixa muito a desejar,
rando o alto volume
passivo
leva-nos
de contas a receber
comparado
que
a fun
considecom
o
da concordata.
\
~
\.
J
S1A.11UTIL S/A - INDOSTRIAS
MECÂNICAS
E METALORGICAS
08/79
1
-
1
ATIVO
1.1 - Ativo C'i r-cuLa n't e
Dispon~ve1
T.ttu1cs e Valores Negociaveis
Contas a Receber
Descontadas
(-)
Dup1tcatas
Duvidosos
(- )
PrOV~SdO p/Devedores
Tsto-Ques
Outros Valores
Desoesas Exerc. Seguintes
-
1.2
1.3
-
Realizavel
Longo
Praz o
2.. L
/. • .j
I
I
5.731
827
26.9lB
4.156
-
i
.
·pqn
11.154
5.281
DO ATIVO
- Ex~gtvel
Longo i:"razo
t~nance~ras
lnst~tulçoes
Uu·tros
I 79.073
I 27.007
I
!
lb.391
I
6.923 I
8.935 :
2.697 ,
8.3'12 I
•
t
li
í
- Kesu~taCio Li.qui co c.e Exe r-c.Fut .1: 4.665
-
P;,t'T';,.,nn;,-,
r.í"qi"'"'
Caoital Re2.1 izado
Reservas c'c> Caoi1:al
Reservas de Lucros
Lucros Acu:nu1ac.os
TOTAL DO PASSIVO
-
I
,,
T
I
I
I
,,
il 11 010
I
I1
li
li
I'
!179.073
16. 2!~fl
c,
A 1fl
I
I
!
!
I
2.812
fi .112
I
I
~
I
I
1
11.097
I
H
22.675
i
1. 583 I
I
I
1
9.261i
13.692 ,
3.372 I
13.548 !
I
!
I
I
I
I
47 017
22.747
, ?
1108.26l
t;q 1
5.979
5.698
I
I
.i
!
I
I
I
-
,
I
I
I
I
i
I
I
!
I
I
!
I
I
I
,
I
:
I
65 .l~8O
15.362 '
i
I
22.724
IL 834
22.560
I
33.768
1
33.055 !
1
713
I
!
·1
!
,
I
I
,
1
46 307
22.747
14.595 I
8.965
-
166.498
._-
\
!
I
i
,I
i
!
;
,
i
I:
I
,
I
I
-I-:.
I
!
I 20.943
I
I
I
,
!
I
,
I
I
i
!
\
I'
j"
I
I
:166.498
,
\
I
i
I
I
,
I
!
46.0541
15R,0
1\
,
I
I
c~~
111
I,
;
:l'144'1
5.434
!
14.671
19.344
,
I
I 15.907
111.576 I
I
1.331 I
I
! 5.464
1
I
I
I
I
i
i
I
39.873
!,
I
I
!
I
!
I
i
I
I
,
!
I
i
1108.761
I
I
I
I
I
I
1
~c:.
I
12. R80 I
S.212
I
I
,
I
I
I
I
I
I
I
1!J.L~7
1.0':l4
I
27.5971
9.622
I
.,
I
115 411?
5 .702
1117
6 '1R
8.029
I
74 lI89
9.726
1. 659
11 115.
5.230
-
!
11
2
I
í
I
I
i
I
I
I
17.325
I
30/03/75
30/03/74
I
6.055
;
,
I
-
,
,
I
I
I
I
I
17.858
8.515
Attvo Perr.\anente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
PASSIVO
.1. .1
Ctrculante
For-nece do r-es
Instltu~c.oes F~nançeiras
imnosto de Renda/Imoostos
"Ou't r-os
-
55.693
I
TOTAL
2
30/03/73
I
f--
--
SIAM UTIL S/A - INDOSTRIAS'MECÃNICAS
E METALORGICAS
. CR$ MIL
3
-
I
Custo de Produtos
Operac~ona~s
com Vendas
Despesas Administrativas
Deoreciacoes e Amortizacões
De s pe s a s
Lucro Operacional Bruto
Despesas Financeiras
Despesas Tributarias
Operacional
Provisao
do Imoosto
112.856
35.969
56
43.457
50
57.624
51
27.990
44
43.298
50
55.232
49
26,
28.581
33
16.506
I
I
1
do Exerc~cio
Lucro
LiQu~do
por Açao
RCt1
-
Result",àn 'Corr.Mont>t- IR"MI::
Lucro apos RCt·!
Lucro Líau~do
11
11
I
61
ll.035
6.210
730
5.480
O 3ll
I
I
I
I
Aiustado
1\
1
376
4.101.1
O 25
1..3001
18.421i
R ~24
536
I
1
14.717
I
6.627
I
835
17
9
I
I
I
!
I
i
I
I
!
1
I
8.
I
1
T
I
!
6
I
I
I
2.068
1
9.323
1
I
1. 002
I·
1 8.321
!
O 37
1
I
I
!
!
i
,
;
;
I
!
,
1
!
I
10
I
I
13
!
;
1. 428
1
2.945
,
I
1
31
I
I
-
I
!
3
2.945
I
5.620
1
I
I
I
fi
I
2.799
146
O 0006
I
1
I
I
.: I
. I
!
1
!
I
I
I
O 13
2.701
O 2S
.
2
I
I
36
!
1. 086
27 118.
1
11.90i{
i
4ni
T
1
1
14.656
I 101
1 11.118
,,
?
! 2.021
!
I
I
1
i 1. 517
17
8
1
11
I
40.576
8
7.255
3
2.175
de Renda
L~Qu~do
933
11.30:?
3.730
541
11.484
6.802
6117
de Renda
Lucro
100
100
L~auido
ao Imposto
V2 .
86.775
l<ece~tas nao Operac~ona~s
Lucro Antes
" V'
11.
100
Presto
Honor-ar-a o s da D~retor~a
30/03/75
30/03/74
V1. V2
1
I
63.959
.
Lucro Bruto
Despesas
e Servicos
V2
VI
Li cu í.da
Rece~ta
Lucro
30/03/73
I
DEMONSTRAÇl\O DE RESULTADOS
I
I1
I
i
0,101
i
I
_L-I
I
!
I
I
I
1
1
I
I
!
1
I-'
o
co
SIAM UTIL S/A - INDOSTRIAS MECÂNICAS
CR$ MIL
E METALORGICAS
3 - DEHONSTRAÇAo
30/03/78
30/03/77
30/03/76
DE RESULTADOS
V'2 f---t----cl!
1
hs s 055
75.3:;3
Custo de Produtos e Servicos P~est.
I 83.300
45 I
310.8161100
1100
'9Q 689
1100
138.805
42
~ __~L~u~c~r~o~B~r~u~t~o~------------------------~9~0~.7~G~'2~-----+~5~5~
___r---+~1~1~6~.~3~8~9-'
~1~5~8~i--_+--_+,~1~7~.2~.wo~1~O~----~5~.5~--_+--~--~:
!
I
I
~ __~D~e~s~p,e~s~a~s~o~p~e~r~a~c~i~.o~n~a~i~s~~~~~------rrl
~6~2~.8~4~2~~~c+~3~8~
__-r__
-+~7~7~.~6~8~7~~~~3~9~---+---+~1~0~9~.~7~4~8~~~~3~5~
__-+__~'__~~
Honorarios da Diretoria
l.b'liJ
1.470
1.968,
I
I
!
De snesas com Vendas
I
45.450
I
I
53.657
I
77.313'
I
Despesas Administrativas
13.959
I
J
21.985
!
30.074
I
L:epreciacoes e Amortiza"ões
757
I
I
575
I
393
Lucro Operacional
~ __~~~~~~~~~~~~~
Bruto
Despesas Financeiras
Despesas Tributarias
: 27.850
~~~~
: 24.058
I
1..566
~~~~
111
1
17
38.702
__~~~~
19 __+-~~+62.252 __~~~~+-~r-~;
20
~~~-r
34.164
873
17
04
30.035
2.6112
10
1
~__~Lucro~~Cpc__
~ __~~~~~------------~I~~~~-----4--,~~--t---+-~~~----_1
~~~__-+__
r-a ci.on
aL Li.qu i do
7.235
1
:
3.665
TT. _+__ -+~~~~----~!
I 29.585
! io :
I
~i __ ~
!
.~l __
~ __~ __~~ __~~~--~--~------------TII'~~~~----_r---+~-+i'---+I--~~~----+---+-~-t---+1----~~----+I---rl--~--~I--_4';
~--.~R~e~c~e~i~t~a~s~n~a~o~o~n~e,~r~a~~~i~o~n~a~i~s~-----rr-~1~.~I~IS~9~
_+---_1--1~r_--+t--~6~A.~~1~7----_r--_r-~~+_--+_--~7~71~~
-r__
~ln~~-t
__~1__~
!
I
I
!
1
o
II 3.595
2
I
I 10 502
fi!
30 -1fiO
Lucro Antes do Imposto de Renda
I
11
!
H
I
2 174
Provlsao do Imposto de Renda
11
Lucro LlqUldo do Exerclcio
d
\1
Lucro Llquido por Açao
I
KCr1 -
L-
I
3.59S
O
!
15
Resultado Corr.Monet./RCMG
Lucro Anos RC11
li
i!
Lu~ro Líauido Ai~stado
li
I
~Il
18S
I
2 I
!
I.
I
I
I
:
,
I
I
!uI
I
I·
0.46
008
::
~ __ ~~
;
6511
103
I
I!
O 03!
~!__ ~
9 i
28.186
1 24
!
,i
Ü
!
~
I
__ ~
__
I~_l_
'
!
i
i
\
23.002
9.848
!
i
I
I 5!
I!
10.502
!
!
5.18'"
I
2
!
O 23
I
~
__
~,~~~
!
t
SIAM UTIL S/A - IND.MEC.E
1
-
INTRODUÇ~O
METAL.
MUDANÇA
DA DEMISA
30/03/76
ATIVO
lf)?
?01
1 1 - A+·",..., ri"""',l,,,nt"p
~
240
Caiva e Banc""'''
NpP'(')r;~vf';c;
'l'í t u l os e V~1(')rpc:
r:()!'1~AS
a Re ce be r83 58:'11
Duulicatas Desco!'.t"adac:
3.834
r- )
(- )
Provisão n/Devedores Duvidosos
46.093
Estoques
18.119
Outros Valores
Despesas Exerc. Sequintes
I1
1
1.2
Realizavel ~onço Prazo
10.801
-
1.3
2
-
-
Ativo Permanente
Investimento
Imobilizado
Diferido
TOTAL
PASSIVO
2.1 - Clrculante'
Fornecedores
47.808
. DO
ATIVO
I
I 220.810
I
Outros
!
2.2 - Exir:lvel Lo n z o Prazo
Instituiçoes Financeiras
Outros
'2..3 - r<esultado Li o u i do
2.
u
-
Pe t r i rnon i o LlqUldo
Capltal Ree Li z ado
Reservas oe capltal
Reservas de Lucro
Lucros Acumulados
TOTAL
DO PASSIVO
!
I
I
i :lU . 873
'2.T. /~,
11
15.:lu:,.
li
12.621
-
I
I
I
T
i
I
,
I
I
I
I
L__
J
,
I
1
!
1
1
i
I
:
1
I
!
I
34.7041
1.~35i
!
i
1
1 13.011
!
i 9'1.tI3
i
,,
I
228.981
1
1
I
I
I
!
;
110.890
30.975
-
,
---'-
I
I
1
I
:
2 L • ,4/
I
ri
I
----
311. 773
109.700
i
!
I
! 36.70U
!
i
~~--
i
!
I
1
5.6521
15.11081
4.4241
!
I
I
!
I
I
I
i
-,
24 ..
6211
45.8721
61.54:'
LU
--
'I
I
!
i
;
!
:
!
,
,
I
!
;
I
56.724
4. !:ILl
:
;
i
I
_._--
I
I
,
!
I
114Õ.52S
lU .LJUU1
1
62.168
2.292
I
é.OG8
J311. 773
!
1
I
!
I
-
!
I
!
j';j.
i
I
I
i
I
!
I
-
!
!
I
22.359
25.484
I
I
-
I
I
I
25.534
27.0.52
30.65S
!
I
!
1
I
147.820
1. '351
156
99.101
12.169
I
I
I
1
I
;
I
-
-
I
I
I
!
6.9471
j'
5.6491
10.5231
5.477!
228.981
1
I'
3ti/03/78
'I
263.930
21.649
I
1
I
1
I
I
i
I!
--.l!1220.810
I
I
37.U40
I
6.302:
- 1
94.771!
437:,
I
73.983
23.386
I
I
1
1 9.327
!
i
-
1
-
84.151
60.8'14
60.8114
de i.xe r-c . Fu t:
1.98 005
I
I
15.191
29.062
5.698
22.0971
GESTÃO"
30/03/77
r
5.225
18.590
23.993
72.048
n s t 1.t u i.çoe s Flnancelras
Im!JQsto de Renda/Impostos
"NOVA
DE DIRETORIA
-------_
I
!
i
~---'-------
I
I
i
..
1
I
j
I
____
J
·112.
r--r-.---.--~,.-.,-t-,r-:,~-1-,--.-~ ...-,~-~~.-.--.- ,..:.::.
...
f- _ -
--
1-..--1-:r:..
C--r-.--r'-,.-r-,-..--,---'
-:-1-+--1
-!-. - .__
.- ....
_
..-1--f- _.-_
..
1-
--1-.-
1--1-- _1-++++-H~I-!--+_I-_I-+-·~H'-+4-++++-+--l-+-+-+-+-+··~t--I
r-.--l-_H~I-J.-J.-+-+--+-+-+--I--J...-4-I--I--..J--I-f-'-f-1-- -~-J.-+-I---I--+--I-I·-f-i-·II-I-+-f-+-
f-
f- -
_-I-I--+-f-~l-I-+-+--
_I-+-I-l-
-·f--H--!
i
..J--l-l--l--I-+-t-+·-I--f-f-t-t-+tt-I
I
I
_1--1--_1--1_-1.. __-~-f- ·-·I-H---"
i
I
I
Io,-I---li--l-I--I--I-.+-+-+-+-+-!--I-II-IH
-f-f--+·-f.-I--I--
-.J.--I-.J.-f-.J.-.J.-I----1-.1-- -- -f- f-I-
I-
I-+-I-I-If-f--I--+-+--f--f--I-I.-
f-I--.
-
- -
-
i
-+- - _.---.J.-.J.-f-I-.J.-f-t-I-I-._H\
-- - _..
- ~- -
-_.-
I i
-- ·-I--·I-I-I-H--
-
._.1-- -
i ,
-+--1-·1--'1--'
I !
I
i
Ii
1:-.
,-1- - -
I
-1--1--·1- -1---1--1-+-1-
~ f-. - _.-1-- . -f-. -
I--I-I-HHHH-f-I-I-t-t-+-+-+-+++++--I-
-1--1-- f-I-- -
-- -- -_.
1-.1- -_.
..
-I--+--I--I--I--l- 1-- - _.- -
;
·+--+-1--'1
-_.1-- ._-!--I-t-l
1
I- .----+-+~I--I--f-
1-_ .• +-
_____
--1--1- -I--
-1-1-
-+-+-1--+-+-
Ul
U
H
(!J
t-
~
\:)
..J
<.
f-<
t.4
l:
t.4
<.
Ul
U
H
(~
U
t.4
I
UI
~
E-<
Ul
O
Çl
Z
H
<.
<,
Ul
..J
H
E-<
::>
~
H
ti,
.:tt-
c»
r-......
co
m
ri
C',
ri
~wm~~~
CO
..n
r-t
~
~
,.-t
.o rr
f4
OU:JtLJ
fi)
r- o
Ot'-c.ori..nir.:t.:t
ri.:ijN
O
O
r-
f-lf-l--++-+-f-I--l-
J-1
Ó r- ,-;
~-
O~~N~!
~
l.-.j:::;
r--'
r;;
~
•
I
I
O' I
ow,nc'lp
o ri ri
~I
C": H
~
I
•.~í)11
01 ~
o-
~_
•••
_,'
~~~~!F=F=*=~4;~=F=F=r-~=~~~~c=~~-±=±.~~~~~IF=-~*=~4=~=F=F=-.t=t=o_:.i
=_.. -~.
UI
'ri
QJ
N
O
<,
IX>
>
r1J
·ri
N
..,
o
l:
t.4
QJ
I~
QJ
<.
:::
ri
Z
l: ~
Q
Ul ~
<.
H
lO
M
MC)l.o)~ro~
00 0'") .i") 0')
O
00
c.o
<-
('f')
i
i
_1--t..,-I'-i-i-I--1-+--I-+-I-I--+-I--I-l--lf-l--+-+-
sr
I
- _...- _.f- _.1--1-+1 .....,\
I~
QJ
Cf)
o
N
l1l
~
n..
o
b(
O
U
Z
O
c
O
..J
U
<.
Q
..J
<.
H
u
t.4
o.
Ul
t.4
O
O>
z
<.
o
>
1·-(
..• Ir
[
<
..J
I
III
ri
-c
I
I
Ir-
~I--I
I
I'-'f-.,
1
N
_.'-.L..-'_--'-....L_L......L_L--'--''-'L-'-'-.L-'---'-....L....L-'--'.--'--'-
I
1... __
'-
-
._.L-_U
J\y.
I- -~
j-r-
-~~~lI~--~rrrrtE
1-1---1--1-+-+--+--1-
","_I-:- _'-
~+-+---
_--I--+-+--~1-4--+--+_+-+-t-H-~-~-I-
:-+_+_-+-+-_1_-1-.-1-_+--+
__ '1---- -!-
-._--~I____1I-I'-f-
.I---+++++++++-I--!--!-'I-I-HI.-!-·
- -
'-1-
-l---l---I---+-- ~
-
-i-
<:
o
~
O
U>
Z
O'
u
ri
~Io--r(x:.
<:
u
H
19
~
m
~-==
w
Cf)
Z
...:t
H
f-4
:.:>
~
H
CI)
.n
ri
1=-
.-
'"
(1)
zn
c-
r-
r- rv
co ("')
<',
-
i:= =
,-:-...::
'"'
N
1..000
crI fI') r-I
.n
(Y')I,.()N
M
.n .n
M.
-- -- I-
~
-Iroi
-- - I-
<:
f-4
-
=
~
eO
CD
.n
J1
1-;;
.n
C')
I~
N
..'- - ri'-
U1
<n
M
o
,.-..
o
~
N
p::;
CU
(:)
'0
• r-!
Z
o
,..:
"lo
I
(Y"J
::s
o
,~
...:t
.~
CU
+-'
• r-!
Q)
o
Q)
p::;
~
-o
O
o.
+-'
Q)
Ji
O
+-'
til
::s
U
Ul
CU
Q)
::s
-o
;•
.~'0C
~ li::
.~ >
+-'
H
.~
~:~
> ,~
.~ .........
O
O
I
I
I
-,J
-
I
I
II
::s
O
).;
CJ
::l
l
•
I~
~
(,
~
~
o
+-'
CU
).;
).;
-O
+-' E
~1<:
••.•
C
Q)
~ E0-0E
Ul
r-!
aI
~ o <0
Ul
~ l1l
'r
\~
~
r
tn
CU
Ul
~
Ul
IIJ
g
r-!
o
I])
).;
o.
<1>
:::l :::l
cê.
c
O
-o
...•
O
+-'
Ul
Ul
::l rJ "J
).; H ...•
s...
::c
r-!
Q)
~
C
O
r-!
~~
r.: •..•
r-!
s,
(,1
I])
CU
CU
O
s...
o
~
<U
:1
l;:r
-'
u .•...
-l
o ...•
~
<,
.~
....•"J
Q)
~
O
Ul
1.:1
I
- -'1--
-
'1=
Ul
Q)
Q)
w
.o
N
::.:
Q)
'j)
::>
(I)
n
---1
i
l-
r,!)
>
).;
(:)
f-4
I-
,- --
tU
'0
I~
·.oi
O
l<
Ü'
-c
p::;
---
co
co r--
1Il
(/)
O
Cf)
G1
ri
o,
H
-c
<,
ú)
-- ---- .-
,..-j
~
-
-- - -'- _ .... 1---.-1----
--
,-,1- .-1- '-- -
Q)
Cf)
(:)
-
).;
~
f-4
O
i-
c-
1Il
...:t
Cf)
zr :--
'"
- --I-
-+-+-+--I--f-I-
+-'
<:
H
,..,
(1)
CC>
c-
H
:>::
O)
. --I
U
W
(Y"J
cn
M
<:
u
ci
M
,f')
Cf)
~
r"--t
-l-
_L
O '0
")
c
_. -- _.-
I-
c-:
c-
O
co
,..-j
-- - -- - ~-1----
~~r....
C'")
:.-::
w
(Y"J
,.[)
~1
''J
"-
I-
co
r!
(1)
O
r-
r-
<:
t..•
...:t
o
- --
1
'"
;
'O
,..-j
'"
.>
Cf)
--I-
U1
-
_I--l---I----I-I---'I-jf-l-I-I-,--
--
--
--:-c-
--f-I-If-I--f-
--1-1-1·- - -I-
....-1-.1--1--11-1-04-.--1_.1-1---1--1-11-11-1--1- --,-"1-1-+- -
~-f-4
.113.
~..
tU
C
O
).;
r-!
Ul
CJ
ftI
).;
<U
Ul '.Jl
Q) IIJ
c, :')"
1Il 1Il
~~
Q)
P
O
).;
o
P
~
1Il
ri
~
IJ
O
...•
I--'
I~
'Or.:"
o
CU
).;
Q)
5
O
l1l
c
1Il
.~
1Il
O
o.
Eo;
-I
O
o
Ul
Q)
+-'
c
k'i:
;
]
.g
,g
s...
C
rú
'ri
U
.,
...•
o
G>
X
W
O
-o.
C
-o
....•
::s
o
r-!
...:t
<l>
O
-~
-c
).;
O
O
O
.'0...•
g...•
...:t
(/)
r-!
q>
o
~
O
).;
o
::s
...l
'H
>
O
).;
O
o
u,
~l
...
;j
O
•••o
:,
...::
c
s:
-o
O
V1
O
I~
.,
Q)
s...
O
U
O
-o
<U
+-'
ri
;:1
1,1
11\
~
I
~J
~
...•.
O
IV
+-'
::s
U
~
Ul
O
~
O
).;
tU
O
f(!
c-o
'r
z;
O
'0
<ti
<
·d
N
Ul·d
'r-! ,..-j
O
-o
....•
~.,.-t
0.0
::<
o
••
...::
C
O
ro
O
).;
o
o
~
...::
:::l
CU
o.+-,
'ri
.
O
U
O
I <ti
HZ
e>:
" J
:,:
,.-..~
J\./
.114.
: - CONSTRUTORA
ADOLPHO
LINDENBERG
S/A - CAL
1 - BREVE HIST6RICO
A CAL é uma sociedade
s~o negociadas
lo, fundada
Iniciou
tando
o
anônima
em Bolsa desde 25/02/70),
seu acabamento
construindo
personalizado",
dentro dos estilos
no, mediterrâneo
O desenvolvimento
que discriminamos
- Lindenberg
construç~o
T.M.C.
no Brasil a
de projetos
do excelente
adappro-
dos
filosofia
uma das
néo-classicos,
e mediterrâneo
rou um volume de operaç~o
m2 construidos,
casas residenc~ais,
tornando-se
do Brasil na elaboraç~o
sidenciais
com sede em S~o Pau-
de acordo com as exigências
das obras, desenvolvendo
"acabamento
jetistas
açoes
(suas
em 1958.
suas atividades
prietários
de capital aberto
maiores
pro-
de edificios
colonial
re-
america
romano.
padr~o
de qualidade
da CAL ge-
até 1978 da ordem de 2 milh~es
germinando
de
assim, outras empresas
de
coligadas
a seguir:
de Mari S/A - sediada em Curitiba,
de terminais
- Indústria
graneleiros
e Comércio
operando
na
e obras industriais.
Ltda., empresa
de
materiais
de construç~o.
- CAL S/A - Ingenieria
y Comercio,
sediada em Assunci6n' - Pa-
raguay.
I
.115.
- CAL Empreendimentos
- Lindenberg
- Companhia
Ltda. - sâo Paulo - SP.
Empreendimentos
Agropecuária
Volta Grande,
do Norte, para aplicaçâo
contando
brasma
Ltda. - sâo Paulo - SP.
sediada em Mato Grosso
dos incentivos
com sócios de expressivo
fiscais do
renome
a exemplo
grupo,
da
Co-
S/A.
Além de construir
em quase todo o território
iniciou
no Chile, Paraguai
operaç~es
nacional,
e Nigéria
nos
a
CAL
últimos
anos.
A despeito
dos L050
mil m2 de obras em andamento
a CAL solicitou
concordata
do dificuldades
derivadas
construçâo
pre~entiva
da política
civil, iniciadas
em 29/06/79,
nessa data, argumentangovernamental
com a Resoluçâo
386 de
para
a
Dezembro
de 1976.
~
Na epoca do pedido da concordata,
pe de 10 arquitetos,
a CAL contava
50 engenheiros,
dos e 6.000 operários.
com urna equl-
250 técnicos
especializ~
.116.
2 - ESTRUTURA
DE OPERAÇOES
E MERCADO
A CAL estava estruturada
atuando
assim em v~rios
DA CAL
em 06 departamentos
~egmentos
de mercado
especializados
da Construçâo
,
Ci
vil segundo:
a) Departamento
edificios
de Condominios
Residenciais
- Construçâo
de
residenciais.
b) Departamento
de Edificios
Comerciais:
- Construçâo
de sedes de bancos.
Construçâo
de sedes de grandes
e~presas
e organismos
go-
vernamentais.
- Centros administrativos
- Condominios
- "Shopping
c) Departamento
e de processamento
de dados.
comerciais.
Centers".
de Residências
- Construçâo
de residências
de
alto luxo e de casas de campo.
d) Departamento
de Obras Industriais
ç6es e edifi~aç6es
e) Departamento
de instal~-
industriais.
de Engenharia
ring"de Hotéis.
- Construçâo
de Hotéis
- Projetos
e "Engine~
.117.
f) Departamento
de Exportaçâo
tecnologia, de projetos
Principais
de Serviços
e obras pelo sistema
de
"turn-key".
Concorrentes
Considerando
a singularidade
identifidamos
das linhas de atuação
como seus concorrentes,
bem· corno a sua pos í.ç ào no "ranking"
xercício
- transfer~ncia
de
as séguintes
CAL,
da
empresas,
que segue, relativa
ao e-
1978:
RANK
Cr$(L 000.000) EXIGíVEL TOTAL
EMPRESA
FATURAMENTO
ATIVO TOTAL
1
Gomes de Almeida Fernandes S/A
1.616
70,2%
2
Const. Adolpho Lindenberg S/A
1.170
55,9%
3
Sobloco - Construções S/A
439
31,6%
4
PBK - Empreend. Imobiliários
227
46,0%
5
Diâmetro - EmpreendimentosS/A
174
33,9%
6
Hindi - Cia.Bras.de Habitações.'
155
41,9%
,
FONTE: Quem é Quem na Economia Brasileira - 1979
Corno podemos
observar
mento e endividamento
tes registrados
a posição
da segunda
empresa
em fatura-
coube à CAL em 1978, para os concorren-
em nossa pequena
amostra.
.118.
A PBK, Diâmetro
damento
volume
e a Hindi apresentaram
e uma grande defasagem
de faturamento
~ Resoluç~o
Financeiro
baixo índice de endivi
(ao redor de 16% em m~dia)
Isto ~ justificado
da CAL.
386 que limitou o financiamento
da Habitaç~o
do
como reaç~o
do SFH -
Sistema
a 3.500 UPC - a partir de Dezembro
de
1976.
Em outras palavras,
estas empresas
de operaçoes
~ desaceleraç~o
desta forma,
incorrer
n~o foi observada
institucionais
da construç~o
numa política
sua
estrat~gia
civil,
evitando
de "overtrading",
pela CAL, nao sabendo reagir
dO seu mercado,
de suas operaçoes
do a atividade
acomodaram
de incorporadora
que
mudanças
~s
sempre na
expansao
~ nova realidade,
continuan
apostando
sem acomodá-las
o
em pr~dios
preços
de luxo a
de custo.
o amplo escopo das operaç~es da CAL n~o dispunha de controles
à
gerenciais
altura do seu volume e porte.
um maior acionista,
tampouco
n~o ocorria
um comit~
executivo.
do em departamentos
isolados,
aus~ncia
de envolvimento
regras
Apesar
de possuir
de um s6 homem,
Sua alta administração
nem
operan-
criou "ilhas gerenciais",
administrativo,
e integração
com
empres~
rial.
Informaç~es
do Sistema
internas
registram
ainda a inexist~ncia
de Informaç~esContábeis:
çamentário;
inexist~ncia
de previs~o
cia de custeio nas obras e projetos;
avaliaç~o
de ativos.
aus~ncia
de adequ~
de controle
de fluxo de caixa;
inadequado
sistema
or~
ausen
de
.119.
3 - ANÁLISE
FINANCEIRA
Analisamos
30/06/76
as demonstrações
financeiras
(seis meses que precederam
tais) a 30/06/79
Mantivemos
adotamos
RETROSPECTIVA
da CAL
as medidas
do
período
~overnamen-
(data da concordata).
a mesma abordagem
para a SIAM UTIL.
de indicadores
relevantes
que
.120.
CONSTRUTORA
!NDICES
i
-
1
I
-
1.1
1.3
-
12
I
30/06/76
I
Corrente
-
1.2
Seco
\
Geral
\
-
Ativo
2.2
-
Ativo Imobilizado/Ativo
I
2.3
-
Ativo
i
2.'!
-
Estoques/Ativo
i
I
I,
;
i3 -
Permanente/Patr.
Permanente
Líquida
Total
3.1
-
Exir,ível Total/Patr.
,
3.2
-
Exigível
3.3
-
Instituições
!
Total
Permanente/Ativo
i
!
NOTAS EX!
l'LICATIVAS I
30/06/79
2,06
1,79
2,16
1,1'2
1,65
1,22
1,'16
0,99
1,26
1,46
1,62
--1
0,20
0,08
0,11
0,1'1
0,21
0,47
0,47
0,3&
0,69
0,56
0,65
1,95
0,14
0,29
0,15
I
I
, 1....
L'
)
I1
Líquido
L.P./Pa-tr. Líquido
Financ./Patr.
4,34
2,16
Líquida
1,43
2,32
1,64
3,11
3,3l
I
I
1,92
D,lO
i
I
I
I
I
I
\
I
I1
"
-
ROTAÇAO
4.1
'i.2
I
i
I,.
4.3
-
-
10,20
3,17
I
4.5
-
!!
4.5
-
I
4.4
1
,
i
i
I
5
-
1
5.2
I
i6 i
I
I
0,61
0,56
_0,65-
0,23
0,24
0,20
Lucro Oper-aciona1 Líquido/Vendas
0,05
0,03
0,03
Lucro Líquido/Vendas
0,06
0,06
0,05
0,18
.0,20
:J,17
Total
Bruto/Vendas
Lucr-o Operacional
Financeiras
-
Lucro- Líquido/Patr.
"ESULTADO
!NDICE DE KANITZ
,
8
-
LUCRATIV IDADl: "AJUSTADA"
8.2
-
-
Lucro Líquido/Ativo
Lucr-o
I
Lfquido/Patr.
Total
Líquido
I
I
0,80
i
0,73
I
O ,O 3
I
I
0',27
(O ,16)
0,25
0,24
0,23
(2,17 )
(0,57)
(0,19)
I (2,33 )
N/A
3,57 '
5,70
(9,89)
C,OS
U,02
0,0 3
(0,13)
J--- :),15
0,16
L-
I
I
,
I
Neta 2
I
I1
0,0.4
O
3
(0,20)
0,03
L- o ,2
I Nota
(1),211)
0,07
N/A
-
8.1
Líquido
Z
7
L-
/Vendas
Lucro Líquido/ Ativo Total
i
I
Bruto/Vendas
LUCRATIVIDADE
5.1
0,84
0,54
Des?esas
I
I
7,51
I
0,90
Lucro
I1
Nota 2
2,63
E l'.ARGENS
Vendas/Ativo
I
I
i
!
I
Nota 1
DE FINANCIA:''ÍENTO
íNDICES
I
30/06/76
30/06/77
-I
2.1
i!
S/A - CAL
DE INVESTIMENTO
!NDICES
I
LINDENBERG
RELEVANTES
11<OICES DE LIQUIDEZ
I
I
I:
ADOLPHO
I
t i , 75)
~ I
~
I
Nota 4
Nota
I
I
!
5
I
Nota 6
~
I
I
CONSTRUTORAADOLPijO LINDENBERG S/A -
CAL
09/79
r-----------------------------------------~------------------------_.------------------------~--------------------------r------------------30/06/76
30/06/77
30/06/78
1
30/0&/79
~l~-~A~.T~I~V~C~---------~~----------__+
VI
v !H
V 1 V .
2,lri : 2
H11----_...,.;.: VIr
v :/ Hl I'
I VI
,--I
1.1
I
- Ar vo Circulante
193.902
45
Caixa
e Bancos
29.349
Creditos
119.6fl1
Tltulos
e Duplic.
a Receber
97.601
( -)
Duplicatas
Descontadas
6.936
Clientes
~or
Cons t r-uc âo
Clientes
por Venda de Imoveis
29.016
Estoques
Imobl1iax'10s
38.254
Outros
Credltos
6.248
Despesas
do Exere.Seguinte
370
1. 2 - Real1zavel
Longo Prazo
151. 42 3
35
Creditos
6.517
Cstonues
Imobiliarios
21.769
Outros
Creditos
123.137
1. 3 - Ativo
Permanente
86.469
20
Investimentos
67.126
Imobl11zado
17.938
Df.f e r i do
1. 40 5
i
TOTAL DO ATIVO 1431.794
100
_2
100
15
í
50
15
20
i
1
/
100 ,
4
I 15
I. 81
2.1
-
i
.100
, 78
I 20 1
2 1
1
-PA<::<::T\f()
1/3.978
I
317.241
I
199.057
I
5.9431
107.781'1
1Ii.343
187.230
38.5921
2.9411 I
458.529
I
30547'/
145.408
7.650
90.701
47.677
42.987.
37
!1.139.215
1
1
('iY',"1.ame
InstituKões
Fornecedores
94.300
Financeiras
55.373
20.712
22.100
59
22"
1329.3G2
i
175.501
70.231
2
52 100 I
7 1
!
, 34 I
!
I
I
18
3
32
6
I
.
501001879.209
i
94.1261
141'
19.830!.
407.621
I
I 598.97.1
i
193.833i
281,
i152.6G2i
4.083
I'
1
I
41.4791
207.240!
30 í
I
165.1731!
10.631
11
I
22.565!
134.277
191
I
105;124
47.783
7
1
138.4971
12.973
1
,
15.837!
533.802
I 39 100
,-1;27.%4
460.448
: 861
i
35S.9'/0
696.780
r Hll~i
r-1
!
----,;
1589.985
!
~
(V2
S8i
I
·1
2,
i
50i
I
1
10[--'--1
21;--j
'111
1:,1
I
21
28i 1001
831
1149.534
111100VlG.888
141100,
1
78.899
I 53
ã
136.8S2
G3,!
70.7081
1 47
r.
76.630,
1 35.
37,!
:!
:1.40&!
121
11.380.216
1100,
'j1.524.G6l
11ÚO:
1
i
1
I
li
:
1
319.732;
23
;1782.005
51il(JrJ.
180.8991
1571
I
Q811.2'l8
102:
63.5051
120
I
107.686
i )111
j--=1
.
I
I
:
:
!
;
I
1
'
"1
!
I
I
l--j
HI
'-l.
i
~----l
,
;
'
.-1
i
!
I
CONSTRUTORA
ADOLPHO
LINDENBERG
S/A
-
CAL
09/79
30/06/76
!--~3:....----::.D:;.El-:.:.!O::.:N:.:.;S;;..:T:..:R..:!..A~C:f..~O~DE~R~E::..::S::.::U~L:.:T..!.!A:.:::D~O:::..S_----H-------I
VI
Rece~ta Operac~onal
L~ou~da
388.114
}OO
Custo dos Servicos
Prestados
235.164
61
P
1
1618.226
tl00
I
I
56
'348.889
,,
18
R
21
q
j
2
R
r nn
Br-u t
o
,
I
i
89.838
1
11
18.585
Rece~tas nao Operacionais
18
1
5
70.3911
862
I
100
1 750.562
65
!J06.162
175 449
-
!
I
30.177
I
!
I
I
1
,
!
li'
i
898.988
73
I
42.682
I
;:\
I
48.626
!
I
!
i
i
!
I
!
ii
I
(2 11 .850)
60.423
I
!
! 47.695
Lucro antes do Imposto de Renda
I
~ __~~~~~~~~~~~~~~~~~~~----~-4--~--4-~~~---4--~--~--r-~~~---+--~--+---~~~~---~I-4---+---:---4il
,
6.937
I
i
I
8.903
I
I
1
1
;
I
O 64
1
RésuLt.edo Correçao
!- __
t..ucro;mós
l-lonet2.r~a/RCt-IG
1
9.309
i
211.4tl3
I
ReM
I
I
i
Lucro Llouido Aiustado
I
1
I
!
~>3.486
6
38.792
O 5~
!
1
I
16.525
I
I
:
I
I
i
(2,42)
,
!
O,4'j
1
t
I
.11
O 37
,
I
;
1
I1
I
4 -,.392 )
(194 .458)
!
1
L:..'
,
i
1I
i
I
I
I
!
i
I
--I
,
!
(} ,94)
i
i
!
I
i
!
I
i
l-_.l..-
,
I
:
1__
'i
(241.850)
5
3o.~b.l
4
!
(
I
1 230.713
19!J.482 17!
1
5.30!J
1
1
31
30.927
i
1
1
55
29.!J96
!
!
78
I,
1100
-
!
I
I
, 1116.759
126.075
201
1
I
11
3.156
17.518
2 81
1
-
35
15
25.5791
lu'C;
711qI
!J.121
I
q]
'181
1
1.225.159
1.156.724
I
I
I
52
16.583
\.
2 ;.
I
Lucro Op8r'acional
30/06/79
30/06/78
30/06/77
11
__
I
I
.'---_l..--..i
.! .,__
;
'I 'I-'
N
N
.123.
a) Destaques
da Análise
dos Indicadores
Nota 1 - A liquidez
da CAL esteve
dices para o período
Nota 2 - O alto endividamento
Relevantes
dentro
de excelentes
analisado;
sempre
comprometeu
lidade da empresa que sobrecarregou
onus financeiro
dice Despesas
pr6ximo
o regime
do Lu6ro Operacional
As margens
que os Lucros Operacionais
C10S
Nota
com'
de recursos
elevado
sempre
O ín'esteve
Bruto/Vendas,
do Lucro Operacional
de Lucro Líquido
ca geraç~o
a rentabi
de Suas operaç6es.
Financeiras/Vendas
sempre um múltiplo
ín
e foi
Líquido.
sempre foram
maiores
o que demonstra
operacionais
nos
a pou-
..
exerCl-
estudados.
3 - Arotaç~o
demonstra
de Ativos
problema
.
de mercado
.
ças institucionais,
Nota 4 - O resultado
da empresa
sua validez,
com problemas~rio
demonstrandorecuperaç~o
período.
derivado
tendo se recuperado
Z demonstrou
CAL como empr~sa
calU em 1977 o que
substancial
das mudanem 1978.
colocando
em 1977,
ao longo
a
nao
do
.124.
Nota 5 -
Nota 6 -
O índice de Kanitz não mostrou
relevância
na pr~
visão de problemas,
indicador
apenas
sendo
no balanço
da concordata.
Os índices
de lucratividade
antes e depois dos ajustes.
um
foram muito
fracos,
·1 2 5 •
4 - CICLO CONCORDATARIO
DA CAL
o clássico esquema de pagamento de 40% da dívida no
ano e 60% da dívida no segundo ano tamb~m ocorreu
te ciclo concordatário,
características
atípicas
risco e perspectivas
Sabemos
na CAL iniciado
que ao adicionarem
empreiteiras
triaisque
de construção
operam
bricantes
na CAL. Es-
em 29/06/79,apresenta
no que tange ao conceito
de reorganização
primeiro
normal
de concordatas.
substancial
parcela
de serviços,as
civil, bem como as empresas
sob o regime de encomenda
de bens de capital),
de
agregam
Ca exemplo
ao tradicional
indusdos fa
concel
to de risco o RISCO DE PERFORMANCE.
O RISCO DE PERFORMANCE
tem no conceito
Encomenda,
da proporcionalidade
no crit~rio
base teórica
de realização
de cr~ditos
derivados
nas somente
deverão
tratada
da Receita.
da execução
do RISCO DE PERFORMANCE
Enquanto
o risco das empresas
a
realização
como direitos
ou maqu~
pela con -
O destaque
manufature iras carrega
na realização
bus uma boa operação
industrial),
mance.
Assim,
a
lm-
~ o seu efeito multiplicadon
cela mais financeira
risco financeiro
por
do custo total
ou produção.
portante
do Custo
de obras, projetos
ser considerados
após sua total execução
contábil
de cr~ditos
nas empresas
uma par-
Cceteris
pari-
de serviços,
o
~ uma conseqfi~ncia direta do risco de perfo~
O efeito ~ultiplicador
amplo que chega a comprometer
do risco de performance,
a viabilidade
~ tão
e performance
de
}
/
.126.
outras
empresas
com a empresa
que possuem
atingidos
com as novas presenças
des de crédito
contratados
ou r1scos,
Assim, o fechado clube de banquei-
em colapso.
ros e fornecedores
projetos
por concordatas,
das companhias
imobiliário,
empresas
passa a contar
seguradoras
privadas
e
socieda-
e organismos
g~
vernamentais.
Sendo o r1SCO de performance,
cial, no Brasil inserido
um risco substancialmente
num contexto
ca, que não altera a administração
da concordata,
difícil
ção não deverão
já que substanciais
ocorrer.
tuação de "acertos"
Em resumo,
derivada
res, sem nenhum planejamento
não
aconteceu,
não
pode
eficiente
e a síndrome
facilmente,
do investimento,
equipe gerencial.
anacrôni-
sob o
regime
um caráter
mudanças
de
na administra
a CAL vive hoje, uma Sl-
de pressões
de bancos e
credo-
de reorganização.
"procura de socorro"
ocorrer
uma parcela
das empresas
o risco global da CAL apresenta
avaliação,
A tradicional
de legislação
gere~
no BNDE, através
da venda
do controle
pois os recursos
do
FINAC
acionar1o
financeiros
que deve ser complementado
sao
com
.127.
5 - COMPOSIÇAo
E PERFIL DA DíVIDA
a) Composição
CREDORES
da Dívida
QUIROGRAFÁRIOS
(Cr$ Mil)
.107.686
Fornec~dores
64.740
Bancos
Outras
CREDORES
252.418
79.992
Obrigações
PRIVILEGIADOS
770.965
Inst.- Financeiras
Obrigações
Sociais
78.512
e Previdenciárias
Obrigações
Tribu32.784
tárias
882.261
S.TOTAL
RESULTADO
DE EXERCíCIOS
FUTUROS
278.114
OU RISCO DE PERFORMANCE
Observações:
1.134.679
1) 75% da dívida da CAL ~ com Instituições
Financei
raso
2) A relação
de 25%
resultado
futuro sobre dívida total
e
.128.
b) Perfil da Divida com Instituiç~es
Financeiras
CURTO PRAZO
Bancos
Financiamentos
72.410
Banc~rios
-
Emp. do Exterior
Fin. p/Construção
199.318
96.787
~SFH
114.889
874
Fin. Seguros
484.278
LONGO PRAZO
Financiamentos
Banc~rios
126.111
104.908
Emp. do Exterior
Fin. p/Construção
-
-SFH
120.407
351. 426
.129.
MAIORES
Fonte:
BANCOS COMPROMETIDOS
COM RISCO TOTAL
Saldo da Divida com Instituiç6s
Financeiras
em
30/06/1979
Cr$ Mil
Banco Econômico
S/A
e Banco Econômico
de Investimento
Bcn S/A e Banco e Investimento
Banco Bandeirantes
CityBank
87.277
Bcn S/A -
S/A
31.655
NA
30.655
Banco Iochpe de Investimento
Brasilinvest
56.128
S/A
26.594
S/A - Banco de Invest.
Banco Mercantil
do Brasil S/A
Banco Safra de Investimento
Banco Bozzano
23.737
Simonsen
23.676
S/A
de Inv.
21.398
S/A
21.165
Banco Nacional
e
Banco Nacional
de Investimento
16.113
Banco Crefisul
de Investimento
12.000
Nota -
A relaç~o
de bancos
ximadamente
merciais,
comprometidos
30 instituiçôes,
incluindo
bancos de investimentos,
cr~dito e financiamento,
imobiliário.
compreende
apro-
bancos
co-
sociedades
de
e sociedades
de
cr~dito
.130.
c) Engajamento
de Instituições
Vinculadas
ao S.F.H.
CURTO PRAZO
- SP
- 68.879
Credo Imobiliário
- 46.010
Sul Brasileiro
Unibanco
114.889
LONGO PRAZO
Sul Brasileiro
- 74.414
Unibanco
- 29.590
Credo Imobiliário
Outros
Posiç~o
Consolidada
16.403
120.407
TOTAL
235.296
de Engajamento
Empresa
Cr$ (mil)
Sul Brasileiro
Unibanco
- Cred.Imobiliário
- 143.293
75.600
Credo Imobiliário
16.403
Outros
TOTAL
235.296
.131.
6 ..;.
CONCLUSOES
a) Fraca Capacidade
A despeito
de sua excelente
da engenharia
no periodo
ção e respostas
administração
cros).
às mudanças
da por engenheiros
em termos
e arquttetos
fraca
capaci-
seja pela
de funções
para o mercado,
realmente,
campo
no
Seja pela frágil
do seu mercado,
desequilibrada
A CAL demonstra,
técnica
a CAL demonstrou
estudado.
(muito orientada
gerencial
performance
e construção,
dade gerencial
trativas
Gerencial
alta
adminis-
sem geração
ser uma empresa
com aus~ncia
rea-
de l~
lidera-
de capacitação
nas demais áreas.
b) Endividamento
Os altos
indices de endividamento
tancialmente
sua exposição
ao rlSCO,
mente ao colapso financ~iro
conjuntural
da CAL aumentaram
levando-a
na primeira
séria
subs-
mais rapidadificuldade
do mercado.
c) Overtrading
O alto nivel das despesás
to de sua receita,
suas margens
financeir~S,
leva-nos
aliado ao crescimen-
a inferir que a CAL
de lucros para aumento
sacrificou
de suas operaçoes.
\)
Ú;
\
.132.
d) Sistemas
o
de Informações
acentuado
crescimento
çâo de suas margens
as informações
cia de sistemas
do seu endividamento
no período
internas
rio, inexist~ncia
Contábeis
de 1978 para 1979 confirmam
de aus~ncia
de previsâo
e a deteriora
de controle
orçament~
de fluxo de caixa, e
de custeio nas obras e projetos.
~
ausen-
I
.133.
-
BERGAMO
S/A - CIA. INDUSTRIAL
1 - BREVE HIST6RICO
A Bergamo é um caso bastante
dos grandes neg6ciostt,
pode conduzir
do ocorrem mudariças bruscas
marcenaria,
posteriormente
tendo se destacado
fabricante
empresas
instalações
suas instalações
durante
de dormit6rios
a colapsos, qua~
no bairro
pelo Sr. Francisco
transferiu
"a t moa f e r-a
de como a
ni conjuntura.
Fundada em 1928, em modestas
como pequena
singular
da
Bergamo
Sobrinho,
para o
a década dos 60, como
Mooca,
Tatuapé,
importante
populares.
como
Até 1964, sua operaçao ,industrial pode ser considerada
A partir
semi-artesanal.
matização,
intr'oduzindo equipamentos
sua mão-de-obra
vidade.
de 1965, iniciou
industrial
Paralelamente,
automáticos,
e, atingindo
Vincentino
administração
de empresas
Bergamo,
jovem advogado
nos Estados
uma nova geração
reciclando
assim, melhor
a gestão da empresa era
ao Sr. Nestor
trazia para a empresa
uma fase de auto-
Unidos
produt~
transferida
com curso de
da America,
que
de administradores
pr~
fissionais.
Em 27/08/71,
a Berg~mo
ta, com a negociação
iniciava
seu ciclo de companhia
aber-
de suas ações na Bolsa de Valores
de são
Paulo, ao preço inicial de Cr$ 3,00 por ação.
Nesta
fase,
a
.134.
empresa
apresentava
nova tecnologia
pansão
Em 10/10/j4,
crescimento
, era contratada
Um grande projeto
para uma nova planta
a IBRASA - Investimentos
operação
16 milhões
no capital
do evento,
a aplicação
de Cr$ 16 milhões
para
Apesar
da IBRASA foi a absorção
do underwriting
às duas subscrições
a
me-
S/A, conc~~
aplicando
de uma
e da ABICO - Arabian
IBRASA
da Bergamo,
A Bergamo recebeu
em seu capital
sobra
patrocin~
Este apoio da
subsequentes
social
Cr$.
euforia
da
de Cr$ 21 milhões
de 1977~
~ara investimento
lian Equity Holdings
Brasileiros
social da Bergamo.
de 1975 e Agosto
aplicações
para a ex
de 42.000
de investimento,
do pelo Banco Denasa de Investimento.
Setembro
e a
foi estabelecido.
a sua primeira
estendeu-se
de suas vendas,
12
BEAM
industrial.
da empresa,
tros quadrados
tizava
do ELETRONIC
da produção
transferincia
excelente
da
Brazilian
-em
ainda
BraziInvest-
ment Company.
Em Setembro
de 1975, sua nova planta
da com a presença
"A Bergamo
do então Ministro
industrial
era inaugura-
da Fazenda que
é o exemplo da empresa que se expandiu com
índices de lucratividade,
por ter se antecipado
ao
afirmou:
altos
processo
de modernização".
12 - ELETRONIC BEAM - "bombardeador at6mico capaz de integrar
a estrutura molecular das tintas às superficies onde são
aplicadas~ substituindo~ com evidentes vantagens~ os laminados plásticos".
Esta tecnologia era de propriedade
da empresa suiça Haefely.
.135.
Em 1975,
o Plano Nacional
participantes
das concorrências
C.P.A. fossem empresas
cional.
de Telecomunicaç6es
para instalação
de capital
com controle
Este eféito do "pacto andino",
SEBER(joint-venture
exigia
da Standard
de
os
centrais
majoritgrio
na
a formação
da
motivou
Eletric
que
Grupo
(ITT) e o
Bergamo1.3'
).
Em entrevista
mav a: "a
aos jornais
partir de 1977,
o
e por esta razão resolveu
da época o Sr. Nestor
Bergamo
Grupo Bergamo teria caixa
reinvestir
seu capital,
afir-
ociosa,
diversifi-
cando o risco".
Com a afluência
Bergamo,
terços,
em Agosto
de 1977,
da propOrção
.ordinárias.
raram-se
da lei 6404,
propuseram
Os fundos de investimento
em recesso
bolso dos acionistas
e
a Bergamo,
alegando
Preventiva,
a elevação
sobre
na oportunidade,
minoritários
a Bergamo solicitava
da
para
dois
as
açoes
ItaG e Unibanco
que "o desencaixe
aviso de sua iliquidez,
Em 03/03/78,
majorit~rios
de aç6es preferenciais
trgs em sua proposta,
o prévio
os acionistas
decla-
voltou
a-
com o
reem-
era desaconselhável";
era
que o mercado
seu pedido
não atentava.
de
Concordata
na 8a. Vara Cível do Foro da cidade de são Paulo.
13 - Em 1~75~ o Grupo Bergamo
era constituido de uma empresa
manufatureira de m6veis; uma f5brica de equipamentos para indústria de m6veis; uma laminação de aluminio;
uma
f5brica de aglomerado de madeira; uma empresa
reflore~
tadora; uma corretora de seguros;
uma empresa de serviços de administração.
·136.
2 - MERCADO
E ESTRUTURA
DA EMPRESA
a) Mercado
O mercado
de móveis
des obsticulos,
prlmas,
crescente
e limitado
centração
no Brasil sempre enfrentou
aumento
mercado
A Bergamo,
a exemplo
Probel),
voltou-se
produtos
bisicos:
Desmontiveis
da grande co~
classe média consumidora.
dos seus concorrentes
para o mercado
externo,
Portas de Passagens
(Wall Units).
e os dormitórios
derivado
gran-
matérias
de custos de
interno,
de renda e reduzida
dois
CLafer,
Cimo,
atravé~
de dois
e Estantes
No mercado
interno
eram os grandes destaques.
Moduladas
as cozinhas
1975,
Já em
sua previsão de vendas para o exercício 75/76 era de Cr$ ..
. - 14
.
f
. ~ .
de
de cruzelros de aturamento.
No lnlClO
400 mllhoes
1976, foi criada a primeira
cional do Grupo Bergamo,
empresa
a Bergamo
distribuidora
Industries
interna-
Corporation
com sede nos Estados Unidos.
O plano era exportar
de distribuidoras
experiência
trosa,
14
próprias,
de exportação
as p6rtas
através
em 05 anos US$ 100 milh~es,
nos E.U.A.,
para os Estados
de passagen~
Cifra nao alcançada
"Bergamo.
Europa
e Japão.
Unidos
A
foi desas
não tinham preços para comp~
at~ o exercicio
de 1977/78
pela
.137.
tir naquele mercado,
de devolução
blemas
e rejeição
interno,
ocicsa,
monet~ria
jeto, operando
meçava
realizavam,
pressivo
por proamericanos.
era incentiv~
correçao
e a
a
da empresa ..Assim. o grande
pr~
As gr~ndes
internacional
previs6es
adversa,
de vendas
para o ~ercado
co-
não
e a IBRASA j~ não sabia como justificar
apoio ~ Bergamo,
com
começavam
numa conjuntura
a encolher.
financeiras
da nova planta
a lucratividade
gra~
da nova planta operavam
e as despesas
dos financiamentos
comprometer
sofreram
dos consumidores
a fase do desaquecimento
da, os 42 mil metros quadrados
capacidade
moduladas
por parte das lojas de departamento,
de qualidade
No mercado
e as estantes
se
seu ex
acionistas
e os
estrangeiros.
o
pacote
negativa
de abril de 1977, velO trazer
•.
para o eXlguo mercado
nem mesmo a última
em Agosto
b) Estrutura
Apesar
. .
-
e Risco
f~brica,
de sua administração,
ate 1975 como empresa
de um só homem.
A partir
"ocorreram
as novas pessoas
risco,
de
seu colapso em Março de 1978.
do car~ter profissional
gamo funcionou
Assim,
interno da empresa.
lnJeçao da IBRASA de capital
de 1977 , segurou
Gerencial
pesada
uma carga
orientada
por
de 1975, com a operação
desajustamentos
contratadas
a Be~
regras
da
nova
entre a organização
e
para esse fim, o que comprom~
·138.
teu o desempenho
num momento
global
critico
previsto
da empresa.
da exist~ncia
nova "operaçâo da nova fibrica
da Bergamo
e da maturaçâo
E tudo
isto
em virtude
da
de seus eleva
d os lnves
."
't lmentos ,,15 .
í
Este fato
revela que o grande projsto
o mais amplo conceito
rencial.
de risco,
Em outras palavras,
da Bergamo
atingiu
pois incluiu até risco ge-
a Bergamo
comp~sum
grande
risco devido:
- a uma nova tecnologia
- ao grande projeto
de investimento.
- aos fracos recursos
.
de produção.
gerenciais
para gerir a nova
escala
-
da organlzaçao.
Assim,
mental,
a euforia
o cariter
da atividade
fortalecedor
ros, nâo se acloparam
o "lobby"
de sólidos
o grande projeto,
govern~
sócios estrangei
à fraca estrutura gerencial
mo, ou seja, planejou-se
traçâopara
econ~mica,
sem ~
da Berg~
adminis-
geri-lo.
15 - Relataria
da Diretoria
em 26/04/79,
publicado
no boletim
da
BVSP
V}y
'.
.139.
Com relação
tl.16
.
compara
às dificuldades
conjunturais
ns o d e uma empresa
oco Laapso
e recessão,
. de
ao nau f raglo
navio.' "Se um navio está em boas condições
competent~,
~ quase impossível
uma vaga ou sucessão
pestade,
o competente
po e tomari
as medidas
recessao
econ5mica
previsão
do tempo".
16
-
de vagas.
Arge~
e o capitão
Ainda que ocorra uma
corretivas
ouvirá a previ~ão
John Argenti - "Corporate
CoZZapse
Symptoms"
- John WiZey and Sons.
tem-
do tem-
Culpar
·a
que rtao ouviu
a
necessirias.
~ agir co~o o capitão
-
e
por
o navio ser afundado
capitão,
um
- The
Causes
and
.140.
3 - ANÁLISE
FINANCEIRA
Analisamos
RETROSPECTIVA
os balanços
cerrados
em 30/06/76,
especial
da Concordata
Para o resultado
da Bergamo relativos
30/06/77 e 30/06/78,
~ .
aos exerC1ClOS
en
bem como o balanço
em 03/03/78.
Z e índice de Kanitz aplicamos
até 2 (dois) anos que antecederam
a concordata.
os
modelos
·141.
BERGP.MO
1,69
1,38
1,21
1,95
Seco
1,28
0,91
0,65
1,45
1,01,
0,87
'O, '15
0,55
0,36
0,35
0,44
0,'18
0,66
0,58
0,70
0,70
1,44
1,75
8,79
0,21
0,23
0,13
L2
L3
- Geral
Total
Imobilizado/Ativo
2.3 - Ativo
Permanente/Patr.
Permanente
Líquida
0,13
DE FINANCIAMENTO
Líquido
3.2 - Exigível
L.P./Pa:tr. Líquido
11 • .6
-
Líquido
5.2
-
6
-
7
- tNDICE
-
I
3,05
2,95
17,29
1,28
1,33
12,'16
2,47
2,20
13,90
Nota
2
Nota 2
I
I
0,48
Nota
3
0,56
0,45
0,70
0,04
Not a
4
Bruto/Vendas
0,29
0,15
(0,°5)
(0,39)
Líquido/Vendas
0,14
(O ,17)
(0,29)
(0,77)
0,10
(0,16)
(0,28)
(0,71)
0,24
0,39
(0,07)
(0,08)
(0,34)
(C ,29)
(0,33)
(6,27)
I
I
Financeiras/Vendas
Total
Lucro Líquido/Patr.
Líquido
Z
DE KANITZ
.0,32
0,15
I
\
0,05
0,13
I
I
(O "58)
(1,03)
N/A
N/A
8,76
7,22
N/A
N/A
I
I
I
II
\
Nota 6
I
!
Total
0,04
(0,07)
(O,OS)
(0,34 )
Líquido
0,11
(0,29)
(0,33)
(6,27)
Lucro Líquido/Patr.
Obs.: N/A - tlio Aplicivel
•
Nota 2
Nota 5
\
\
I
"AJUSTADA"
S.l - Lucro Líquido/Ativo
8.2
Nota 1
I
0,30
Lucro Líquido/Ativo
8 - LUCRATIVIDADE
\
, 0,44
Lucro Líquido/Vendas
RESULTADO
I
II
0,45
5 - LUCRATIVIDADE
S.l
1,32
Total
Operacional
Despesas
-
I
..
Lucro Operacional
4.4,-
0,.92
Lucro Bruto/Vendas
4.3 - Lucro
4.5
Financ./Patr.
1,87
E i-lARGEtlS
4.1 - Vendas/Ativo
-
,
I
I
Total/Patr.
ll.2
I
1,06
Total
3.1 - Exigível
ROTAÇM
I
I
2.2 - Ativo
3.3 - Instituições
-
l
1
Permanente/Ativo
2.4 - Estoques/Ativo
4
1
DE nlVESTIMENTO
2.í - Ativo
tNDICES
NOTAS EXPLICATIVASI
30/06/78
Corrente
RELEVANTES
DE LIQUIDEZ
-
- tNDICES
3 -
30/03/78
30/06/77
1 - INDICES
2
INDUSTRIAL
30/06/76
INDICADORES
L1
COMPANHIA
Nota 6
BERGAMO
1
I
-
- COMPANHIA
INDUSTRIAL
30/06176
ATIVO
?i;7~Ql1
1.1 - Ativo CiY'r1l1;>nt-p
20.034
Disponível
:l7 C; 47
Tltulos e Valo"'t>s Ne(7()ciáv~is i
1<;3 9f>fi
Contas a Rf"cehpY'
I·
26 1::lq
Des con t.ada.s
(- )
Duplicatas
n1lvir1
4 1+ 1 7
(- )
Provisã~aY'.'1 T',ev"clo""'"s
62 607
Estoques Líouido
13.059
Outros Valores
7112
Despesas Exerc. Sel"uinte
,
1.2 - Rcalizavel
!
1.3 - Ativo
LOORO
44 303
Prazo
70.1110
Permanente
Lnve s t i me n t o s
Imobilizado
D'if er.ido
2
.
DO ATIVO
- PASSIVO
I
I
1
I
I
i
I
I
1
I
1911.4O 7
54.582
I
113.426
I
25.399
I
.551.882
1
I
1
,
I
I
I
'I
I
1
i
I
.
1
1
I
!
9,
I
I
I
I
;
I
I
I
I
!
1
I
i
i
!
i
I
i
I
!
I
!
i
f
I
I
I
1
menos 27.250 de Prejuízo do Exercício.
Ajustado publicado
no Boletim da BVSP
I
I
I
,
I
I
I
,
I
I
I
I
- Balanço
9 375
1059461
,
\
I
I
I
-
3.658 ,
(89.626)\
5 37 • 279
1--
,
I
~
1
I
!
26.605
I
365.970
302.586
63.384 I
I
29.383
115.351
I
I
I
I
I
I
!
I
-
"i
i
!
u : .926
i
I
I I
- 29/04/79
t
!
I
!
1
1
1
I
!
1 R97
I
i258.164
1
i
-
I
I
890
-
1
I
I
-
36.206
181.972
I
39.986
:
1537.279
'li'n
c,f>Rr,]
16? Oq<;
I
q 4n7
I
2 179
1
8.20q
i
1172.'310
171.276 I
I
I
1.631j
1
I
5.119
i13S.113
115.351
!
11.94'1 !
,
1
i
3.728 I
i
(A) 4.087
S51.üS2
I
8 4731
-
1
?,8
!
72.057
104.798
!
1
;r
I
'
I
i
,
I
30/06/78
277.218
I
1
I
I
10.6u8!
71 116 1
lU6 ?Re:;1
h %11
4 :1RQ
,1 < Clô 1
'E,. 3S 1
14.::li1
?6874
!
I
!jC'!1
(B)
I
1
1
-
I
I
1
i
l
I
I
-
(A) 31.337 de Lucros Suspensos
(8) Dados extraidos
do B~lanço
330
!
SI R79
Circulante
r,n 111f,
Fornecedores
f>6 s:; r. n
t ns t i t u i.cóe.sFi n"nrt> i r-as
1 4 (17
Obr~O.S()r;él·S p PY'Pvirlpnri~Y'i.'l
17.?71
I
élS
Obr~(7arõ"'s Tri hllt-.3",;
!,
10 q 1 5 I
Outras Obri"ar-ões.
Ih117.800
2.2 - Exigível Lonl':oPrazo
,
1I
i,ll 3.92
S
T..,s~i.t,
;/"'(,PS
Fin;;nrr';Y';;s
!l
-6\.,t-l"?~
{'hY'~ {7~r;:'t><::
3 875 I
I
Exe
r-csr\ltr.iI12
.093
Línuido
r1e
Rc<::ultado
2.3
1
Hl&O.065
L'i o u i do
2.4 - Patrimônio
94.500
11
CaDital Realizado
Ih.9:]D
li
Re s e r-v a s de
I1
Rese!'vas de Reavaliacão
1I
Reservas de Lucros
50.665
LUC1'OS ou Pr-ei u i zc s Acumulados lí
1).+71.837
TOTAL DO PASSIVO
2.1
I
TOTAL
27.151
112.124
30.865
I
Il171.837
30/06177
I
I
1
I
I
I
I
i
I
1
i
I
I
I
I
':
,
I
CI \
'.'
_1-._-
i
!
I
I
.
I
I
,
i
i
i
i
'I
nao Publicado.
I---'
+
N
C
-
\.._ .•.
BERGAMO
3
-
- COMPfu~HIA INDUSTRIAL
DEMONSTRACÃO
DE RESULTADOS
Qpnrl" ·()T\p""rl/"inT\"l1.;n
!irl"
30/n
t
Vendidos
'?0/06/77
V2
VI
1210
578
I
C\lStO dos Produtos
./76
q2
,
1100
'115
Hi
VI
?47
I
1!11
Bruto
1 1 R 25::!
5r;
'.,--nQ
58.116
28
I
I
Despesas
Lucro
Lucro
O"eracionais
De sne sas com Vendas'
nesD Admi.nistr e Gerai.s
Tlenrp/"i"rões
Provisões Diversas
Operacional
Despesas
Operacional
Receitas
Despesas
I
I
Bruto
Financeiras
,I 50.1117
Llouido
, 27.798
do Imposto
t-'rOVlsao ao Imposto
de Renda
de Renda
!
3.393
LlqUlC10 do LxerClclo
L1Quido
Resultado
Dor p.ção
de Correçao
Ir
L.l.JL:L
Llqulao
:
I
,
23
3.133
18.15tl
!\Juscaao
'!
II
I
-
I
!
I
,
I
I io I
I
i
i
I
I
,
!
I
I
,100.008)
17
1099.715)
1
20.154
i
. 184.107)
-
-
I
i
1
!
;
!
j
:
I
I
:
-
,
I
I
39
39
I
77
I
I
I
I
I
I
8
I
I L7 I
16
1R4.10n
I
I
I
-
i
!
,
I
i
i
I
I
I
l
!
I
:
1(39.718)
I
I
10
I
I
I
181/ .101')
-
I
!
,
11.546
-
I
I
I
99.707
2
!
42
I
15
32
.
r!
I
qn i
04,
-
I
I
I
I
72.198
35.738
1. 229
I
-
1(39.718)
i
109.165
(39.718)
I
I
i
29
2.433
121
i
q 1 r.,7
4.779
:L5 1
I
I
, 11S
"rH~
' 2 .'
11 nn I
q'??
2UR.77C..
326
5q1
fiR'?
37.687
(42.064)
?S7
55
I
79.751
1
!
Q
!
Lucro apos RCl1
Lucro
l!
Mone~aria
29 !
15 I
11J
5.198
I,
Lucro
,
! 25.500
I
Lucro
I
l
I
-
1
I
,
I
71.500
2.095
nao Operacionais
? P. 7
45
25
32.3l19
nao Operacionais
Lucro antes
37 320
l.::! 574
lií13
6 R 1 CJ
!
30/06./78
., V
" 1
H
1 nn
'169
l1RnR?
I
Lucro
V2
7l
I
i
I
I
!
i
!
71 !
,,
!
,
I
I
I
r---l
:
;
1
I
_~L-J~
,
I,
SERGAMO - COMPANHIA INDUSTRIAL
BAL~~ÇO ESPECIAL DA CONCORDATA
~~~~~~~
!
~.~
!---i.3
I
__
-
~r.~~
__ ~~-r-r------~~+-+-----~-4~I--~
!
~~~~~~~~~~~------r~~~~-----+---r---r--~-----------+---+---+--~----------~I----r---Ativo Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
TOTAL DO ATIVO
2 - PASSIVO
13l?
I
Cl62
74 83P
218.007
20.122
I
;
T
707.058
i
289.432
60.~02
156.091
Institui~ões Financeiras
1. 4 44
obr z .Sociais e previdenciaria91
9.22[;
I!
ObriRêcões Tributarias
62.L71
Outras Obrigaçoes
236.885
2.2 -'Exigível
Longo Prazo
236.1B9
Instituir6es
Financeira~
•
596
i
!
í
i
\
2.3 - Resultado Exerc.Fut,(Llquido)
2.3b~
I
1----~2~.~4~_~p~a~~~~r~im=.0~n~i=o~L~1~C~u~i~d~0~~~~~~~kIÕ7~8~.~3~7n6~-----1I----r---~---~.1
-} __ -4
Ca o i tal Reallzado
ii
i
Reservas de CaDital
114.967
Reservas de Reavaliação
~R~e~.~s~e~r~v~a~s~d~e~L~u~c~r~o~~~~~~~~i~-----r~7~.77~lj~5~
__ ~ __ ~
Lucros ou Pr-e i u i zos Acumu1ac0si!
T59.G87
s
I
~
.
s
s
~ __+-
------~---+----~~-+,---4
I
I
~
I
--}-
~ __ ~ __ ~
--~~--+----~---~1I
L..-l
J
r-------------------~TNOT~A0.L-ruDO~?~A0SSMlroV~O*\\II.~0~í~.on~r.IBr---~---r--~-~1----------4\---1~-+--~1----------~1·==__~~
,I
BERGAHO
- COMPANHIA
DEMONSTRATIVO
INDUSTRIAL
DO RE'SULTADO - DATA DA CONCORDATA
"
3
-
DE RESULTADOS
30/03/78
V1
RenGa üperacl.ona1 Ll.ouida
100
DEMONSTRAÇÃO
1215.286
Vendl.dos
149.920
O!leracionais
DesDesas com Vendas
Des!l.Administrat. p. Gerais
Depreciacoes
Provisoes Diversas
Lucro Opel'acl.ona1 Bruto
Despesas Fl.nancel.ras
65.366
30
7<;
35
!
I
;
,
I
I
I
I
I
I
29
1
I
I
!
I
i
, 2<'154
78
J
T
I
I
!
I
!
I
I
I
!
I
1
(59.687>
11
I
I
4
7.595
II
II
I
!
(bI1.328)
i!
I
I
I
1. 609
I
I
\
1
I
i
I
O"eracior.ai~
Pre)ul.zo do Perl.odo
I
I
I
21\
62.719)
pre Operaclonals
!
1
I
5
52.313
()npY'rl";()"'''';''
naa
I
I
1
I
i
r i o . 406)
, Lucro uperaclonal
Despesas
777
I
52.248
21.419
813
1. 292
Lucro UperaCl.Onal Ll.oul.do
Renrlrl~n;,...
i
I
1
Lucro bruto
Amortl.z.vespesas
I:
70
I
Despesas
'i
I
1
custo dos Produtos
'I
r
V2
I
I
I
,
I
,
I
I
I
I
I
I
!
I
I
!
I
1
I
I
I
I
I
,
I
I
i
I,
,
I
I
I
I
I
I
I
,
I
.146.
a) Destaques
da Análise
de Balanços
Nota 1 - Substancial
imobilização
com capitais
de
tercei-
ros.
Nota 2 - fndi~e de endividamento
retraç~o
do mercado
-volume-lucro
a niveis altos,
comprometeu
aliado
a relaç~o
e levou a empresa
-
a
custb-
a trabalhar
para
bancos.
Nota
3 - Baixissima
rotaç~o
do ativo, com
evoluç~o
no ba~
o que comprometeu
o con-
lanço da concordata.
Nota ~-
Lucratividade
oscilante,
trole de custos.
Nota 5-
fndices
de retorno fracos,
com baixa geraç~o
de
lucros.
Nota 6-
O resultado
Z, demortstrou sua validade
s~o de problemas
o segmento
financeiros,
das empresas
na
a Bergamo
com Problemas
indice d~ Kanitz n~b demonstrou
previalcançou
S~rios.O
relev~ncia.
.147.
4 - CICLO CONCORDATÁRIO
DA BERGAMO
Desde a data da concordata
nistração
profissional,
S/A - CIA. INDUSTRIAL
a Bergamo,
procedeu
admi-
ao nível de sua
a mudanças
em seu quadro
exe
cutivo.
o esforço de capitalizar
realizado
uma CAPITALIZAÇAO
veis, gerando
uma Reserva
307.820.216,95.
capital,
a empresa
gráfica
concordata,
assim
da ordem de Cr$ ...
ainda não foi incorporada
doFINAC
~ empresa
emprestou
,-
pagar a primeira
ou seja, 40% da dívida total em
ou seja, aproximadamente
dos imó-
o perfil do seu endividamento.
outro lado, 6 BNDEatrav~s
permitindo
sido
tendo
pela reavaliação
de Capitalização
Esta reserva
por~m melhora
foi redobrado
Cr$ 2ll.472,80:
ao
Por
Cr$iOO.Ooo.obo,
parcela
Março
de
de
sua
1979,
.148.
·5 - PERFIL DA DíVIDA
CREDORES QUIROGRAFÁRIOS
60.402
Fornecedores
Instituiçoes
Financeiras
101.933
41. 531
CREDORES PRIVILEGIADOS
Instituições
Outros
Financeiras
- 350.749
424.384
73.635
TOTAL
526.317
.149.
6 - CONCLUSOES
a) O Gra~de Projeto
Um numero· considerável
des projetos
de estudiosos
as receitas
destaca
que nos gra~
são supeDestimadas e os custos sub
estimados.
Se uma empresa
despes~s
projeto
empreende
são projetadaS
um grande projeto
com uma pequena
pode ser recuperado
ministração.
pliada pela euforia
sua capacidade
de erro,
adicional
de erro da Bergamo
de se empreender
de pagamento,
margem
com um esforço
A grande margem
e as receitas
o
de ad
foi
um projetoal~m
com componentes
e
integrais
amde
de
GRANDE PROJETO:
- nova tecnologia.
- nova planta
industrial.
- novos sócios.
b) Endividamento
reconhecer
Apesar dos altos índices da Bergamo,
devemos
que a injeção de "recursos
de capital
próprio"
não a qualifica
a reclamar
do endividamento
sa recebeu
mo causa, e sim como efeito da "grandiosidade
to".
A IBRASA e, para a Bergamo,
gostaríamos
de ter.
que a empr~
co-
do seu proj~
o sócio que todos
-
nos
.150.
c) Nova Tecnologia
~ uma forte componente
EM MARCHA"
deve sempre ser considerado
as grandes operaçoes.
hiato necessário
d) Fraca Cap~cidade
A má performance
nologi~
Bergamo.
de um grande projeto
A própria
e o seu IfPOSTA
como um freio
para
BERGAMO hoje reconhece
o
para sua assimilação.
Gerencial
de operar 'um grande projeto
é o maior indicador da incapacidade
com nova tecgerencial
da
IV
C O N C L U S Õ E S
.151.
CONCLUSÕES
Acreditamos
que ap6s a apresentaç~o
breve vis~o da nossa realidade,
da 1egis1aç~o
algumas
conclusões
comparada,
possam
e da
ser ln-
feridas.
Nossa abordagem
refer~ncias:
conclusiva
o Macrosistema
sera feita através
e o Microsistema.
de dois níveis
de
.15'2.
\ - MACROSISTEMA
Por macrosistema
queremos
dizer o conjunto
de instituições
das pelos Poderes
Legislativo,
Judiciário,
tais, Acionistas,
Investidores
e suas responsabilidades
do interessi
a formulaçâo
rem urna ideologia
das empresas
os princípios
viáveis,
da comunidade
e estimula
da "lei concursal",
NIZAÇAO
DA EMPRESA
A ideologia
zada inclusive
atrav~s
das companhias
abertas,
interesse
os
sob o prisma
setores
atua-
da REORG~
deve ser formali-
Federal,
sejam abertas
no caso
e a admideve
ou nâo,
em defesa do interesse
já dispõe de agentes
na-
observa
Geral dos Acionistas
de Valores Mobiliários,
laçâo institucional
nas
que a reclamada
Esta reorganizaçâo
em colapso,
afastada
O sistema de controle
de todos
sob a ~gide da Justiça
das companhias
ser automaticamente
a participaçâo
da Assembl~ia
da REOR-
que
em defesa do
seja realizada
PRIVADA.
reque-
sua eficácia
Assim sugerimos
de negócios.
CVM - Comissâo
demonstrou
e da Viabilidade
lizaçâo
nistraçâo
em defesa
administraçâo
assim corno um sistema de controle
da Justiça
respeita
de leis e sua
e um sistema de controle.
ções desenvolvidas
p~blico,
Governamen-
p~blico.
No macrosistema
GANIZAÇAo
Agências
forma-
público.
de mudanças,
cUJa contribuiçâo
da lei 6404/76 tem sido satisfatória
como
a
à assimi
e
rele-
.vante.
Em síntese,
parece-nos
a atualizaçâo
de noss~ lei de falências
crucial no limiar duma d~cada
economicamente
desafiante.
socialmente
e concordatas
crítica,
e
.153.
- MICROSISTEMA
No microsistema
complementam
recursos
as empresas
bem como os intermediários
para os investimentos
tas necessárias
mentar
identificamos
aos agentes
quer a individualizaç~o
de
financeiros
produtivos,
de mudança
o escopo
sua tarefa.
que se interagem
que
produzir~o
podendo
de atividades
a~
resposcomple-
microsistema
suas reponsabilidades
se
alocando
inclusive
deste
e
re
que descrevere-
mos a seguir:
1 - EMPRESAS
Para as empresas
nunca foi t~o oportuno
uma administra~~o
Gnicas
sujeita
certezas
~os seguintes
Na nossa era turbulenta
eficaz.
do mundo dos neg6cios
ao fracasso.
o desenvolvimento
Assim,
uma
~ que a empresa
as lições dos colapsos
de
das
está
conduzem
procedimentos:
a) Capacitaç~oGerencial
As empresas
devem responder
necessidades
derivadas
pre que possível,
ma experi~ncia
do desafio
evitando
presença
sempre os interesses
com as áreas de MARKETING,
estudamos
gerencial
da vida empresarial.
de pessoas
em sua alta administraç~o,
deve equilibrar
Nos casos,que
com capacitaç~o
FINANÇAS,
com a
cuja
-
as
Sem
mes-
liderança,
da funç~o da PRODUçAO
ADMINISTRAÇAo,
a INCAPACIDADE
GERENCIAL
foi
etc.
uma
.154.
característica
substancial
b) Informações
A empresa
comum, e o mundo dos neg6cios
ecletismo
Gerenciais
caixa e método
se enquadrar
com relaç~o
ajudar a estabelecer
do seu negócio
"gr-osseí.r-o
11.
tivosrealistas
..
poss~
em seu setor,
e resulta
Estas
uma justa avalia-
no setor em que atua.
Cubra-se
para
A IndGstria
setoriais
(Vide os casos
obje-
.Se isto for
curtíssimo
demasiadamente
nem em facilidades
de Construç~o
outrora
creditíe
BERGAMO
Civil e a IndGstria
Auto-
1I10comotivas de nossa economiall, hoje
s~o liasbruxas da nossa iniciativa
ja seus pontos
curto ou
para o pior, e n~o o6nfie
cias, nem em planos
sistem~-
identificar
a longo prazo de sua empresa.
diminua este horizonte
mObilística,
empresa~ial
Isto significa
no seu "lobby" , nos subsídios,
CAL) .
se
aos balanços
deve adotar um plan~jamento
tico, mesmo
prazo.
do porte,
as Mudanças
A empresa
difícil,
Dependendo
fluxos de
sociais dos seus concorrentes.
poderão
çao comparativa
orçamentos,
até urna funç~o Z enquadr~vel
dos dos exercícios
c) Resposta
e administrar
de custeio.
vel, desenvolver
informações
este
funcional.
deve realizar
procurando
exige
fortes e os pontos
avalie a sua viabilidade
privada".
Assim,
reve-
fracos do seu negócio,
empresarial
apenas
com base
e
na
.155.
EFICItNCIA,
aumento
ou sej~ as realS oportunidades
do mercado,
de geração de lucros, e sua diferenciação
o
mercado-
lógica.
d) Controle
o Seu Endividamento
Sabemos que a inflação
ineficiente
torna o nosso mercado
e singular,
restando
mo fonte de recurso alternativo.
o !!TIGRE QUE A EMPRESA
ção monetiria
empresa
cios.
racional
Liquidas.
Liquido
as Despesas
repassar
vidade reduzindo
Quando
Mesmo com a corre
O limite de segurança
(antes das Despesas
isto não for possivel,
so
~ o Lucro Ope-
de
ou aumente
outro item na formação
mum nos casos estudados.
a
Financeiras
Quando
Financeiras).
sua estrutura
para o consumidor,
que o ALTO ENDIVIDAMENTO
torna
sobre Vendas se aproxlmarem
ções ou feche sua empresa
e
~ cot~jar o indice Exigivel
cro Operaciorial Liquido reveja
procure
endividamento
Liquido com Despesas
Financeiras
00-
rlSCO normal do ciclo dos negó-
vilidas
Total sobre Patrim5nio
bre Vendas
Assim.o
o nivel de endividamento
mais vulnerivelao
Uma das regras
assim o endividamento
DEVE ENFRENTAR!!.
pr~-fixada
capitais
de
de seus
do Lu-
capital
~
sua produti
custos.
esfrie o nivel de suas oper~
antes que seja tarde.
tamb~m
Observe
foi uma caracteristica
co-
.156.
e) Evitar
o "Overtrading"
o crescimento
portante
deve ser a tônica
comparar
o aumento
lucros adicionais.
do seu negócio,
de receitas
Não comprometa
mento .de faturamento.
Lembre-se
porem é 1m
-
com a geraçao
seus lucros
de
com o
au-
da CAL e do alto preço do
seu overtr'ading.
f) Ter Cuidado com a Atmosfera
A atmosfera
dos Grandes Negócios
dos grandes negócios
"não assuma uma obrigação
lembra a lei
que não possa cumprir".
sempre 'friamente UMA GRANDE EMPREITADA,
jeto de investimento,
de
Cork:
Avalie
seja um grandepr~
uma grande aquisição
de outra empre-
sa, uma fusão ou mesmo um grande pedido para um grande cli
ente.
A an~lise
for realizada
de CUSTO-VOLUME-LUCRO
friamente.
dativo das amargas
~ muito
simples
O caso Bergamo é bastante
implicações
se
eluci-
dos" "grandes negócios".
·157 .
2 - BANCOS
Acreditamos
que os AGENTES
DE MUDANÇA
implantação
dum novo regime para os colapsos
cos, e sua ~aior contribuição
DA ADMINISTRAÇÃO,
rantias
é
mais· interessados
devem sem os ban
reside no aspecto
pois o que compromete
o risco de performance
na
da
MUDANÇA
a realização
que não mais
é
das
ga-
do que UM RIS
CO GERENCIAL.
Se consórcios
e subscrição
ou sindicatos
de capital,
acreditamos
ja válido para reorganizar
tos em litígio.
recuperar
consórcios
a empresa,
mediados
ral, CVM - Comissão
doentes
inverso
e recuperar
dos bancos no processo
se
crédJ:.
de reor
de bancos engajados
que possa representar
do colapso,
no
não interesses
por entidades
para
isolados.
A formação
independentes
(Justiça
de Valores MObiliários,
em nossos dias.
seus i~
sempre ori~ntada
nal de Bancos) poderá abolir os acertos
que assistimos
financiamentos
é afastada, o 'consórcio pode ele
financeiro
na administração
para
que o caminho
com o consórcio
Se a administra~ão
ger um administrador
teresses
empresas
A interven~ão
ganização,- inicia-se
colapso.
- formados
sao
e Federação
isolados pouco
de
Fed~
Naci~
justos
.158.
3-
AUDITORES
EXTERNOS
A revisão
das demons t r-açôe s financeiras
terna um instrumento
.presarial.
de controle
A responsabilidade
rece cuidados~
tem na Audi,toria Ex -
para defesa da comunidade
civil dos Auditores
atenção para as empresas
e~
Externos me
que enfrentam
colap -
sos.
No caso e~pecífico
ternos no período
cessidade
das coricordatas, a mudança
anterior
do balanço
ao colapso,
especial
~ requisito
damente auditado
merece
na data-da
de auditores
dest~que.
concordata
indispens~velpara
ex
A ne
ser devi-
o deferimento
da concordata.
Aos auditores
externos,
cabe a responsabilidade
mento maior com as empresas
seu afastamento,
da metodologia
fiscalização
ditores
volunt~rio,
empregada
rios, exigindO
Sociais
reclamarão
constituída
dos mais variados
exame
por id5nea
Os au
uma adminis
na gestão dos ciclos
assim uma sindicatura
e Exatas.
de auditoria
-
permitido
de Valores Mobili~rios.
quando fiscalizados
profissionais
não sendo
ou nao, sem o necess~rio
da CVM - Comissão
externos
colapso,
nos serviços
tração mais profissionalizada
tradores
em
dum envolvi
-
concordat~
por adminis-
campos das Ciências
.159.
4 - A NECESSÁRIA
REFORMA DO INSTITUTO
DA FALtNCIA
E DA CONCORDATA
PREVENTIVA
Nos Gltimos
tempos, o interesse
várias vezes.
relevantes
Os casos Halles,
duma longa lista.
freu atualização
financeiras
Segundo
o Prof.Rubens
desembolsos
fracassou
lh6es d~cruzeiros,
tuiç6es
sob intervenção,
e 9,6 bilh6es
liquidação
nas instituiç6es
No melO juridico,
xiste o consenso
de REORGANIZAÇAO,
cesso falimentar
so-
das insti-
parcial
de
a-
"o total de
totalizava .21,6
12 bilh6es
bi-
nas insti
ou falência,
18
objeto de solução negociada"
e por extensão
extrajudicial
na comunidade
que as concordatas
empresarial
devem seguir a
e que as Liquidaç6es
devem obedecer
um pro -
- "Conjuntura polltica das Empresas
Insolventes" - Revista de Direito Mercantil ~ n934
Abril-Junho/1979
Jornal o Ewtado de 850 Paulo - 03/03/1977
"FinançasDoze Anos Depois"
e-
abordagem
mais c~lere.
17 - Rubens Requi50
18 -
malS
da Lei 6.024 de1974.
Em 30/06/77,
~endoaproximadamente
xeque
falimentar,
17
, esta aborda~em
financeiro
em
são os
extrajudicial
atrav~s
desatradamerite.
para o saneamento
e Atala
Nossa legislação
e correlatas,
Requião
foi colocado
Lutfalla,
apenas na liquidação
tuiç6e~
tualização
pGblico
Os bancos
engajados
lenta recuperação
nos grandes
colapsos
de seus cr~ditos,
têm pago o onus
num mercado
da
de altas taxas
de juros e altos indicesinflacion~rios.
Os auditores
sao expostos
pela maior exposição
clo concordat~rio,
ao crescente
ao risco,
pareceres
diante duma legislação
E as empresas
mais eficientes
do a lentidão
da Justiça
tual.
emitindo
descr~dito
tamb~m
disciplinar
profissional
durante
o
Cl
anacrônica.
sao penalizadas
colapsos
assistin
na legislação
a-
Por último, o cr~dito no seu sentido mais amplo ~ sola-
pado diante da fragilidade
de nossas
instituiç5es.
·16 L
5 ~ PONTO DE PARTIDA
O objetivo
desta monografia
.
acadêmico
(Faculdades
Ciênc{as
Cont~b~is
a promulgação
~ propor um amplo debate ao
nível
'
de Direito,
e Econ6micas),
Administração
empresarial,
duma NOVA LEI DE REORGANIZAÇAO
de
Empresas,
e político
PARA A
para
EMPRESA
PRIVADA.
Nosso trabalho
pretendeu
ponto de partida,
é
assunto
muitos
ou um
para estudos mais amplos e mais completos.
muito vasto e pode ser abordado
matizes.
Acreditamos
lentos, os 'instrumentos
eficazes
servir apenas como um subsídio,
por v~rios ângulos
que numa d~cada de tempos
de controle
para a defesa do interesse
dos colapsos
p~blico.
O
e
turbu -
devem ser malS
.162.
ABSTRACT
The brazi1ian
1egis1ation
f or: collapses
1) A very rough form of reorganization~
cover two approaches:
the "concordata".
This 1e
gal form allows a firm to set up a term up to two years to
pay
its debt, incurring
un-
secured
expenses
of 12% a year for
debt.
2) A complex
form of liquidation,
"going through
credits
the "falência".
This procedure
the lines" for legal aspe c t s , delay too much the
realization
A comparative
gislation
on interest
for creditors
presentation
as the british
and investors.
of brazilian
legis1ation,
ru1es for collapses
amerlcan
1e-
were presented
on
dissertation.
The dissertation
also includes
Argenti,
Rossand
theories
is presented.
A research
financial
Kami, Beaver, Altman,
on concordatas
theories.
Wilcox,Deakin;
figures was develloped
1973 to 1979 (first semester).'
was established
the age of their companies
was applied.
th~ old companies
of
and Kanitz
for the
period
A sample for the concordatas
more than Cr$ 100 millions
legislation
An outline
with
and a "cross test"
fôr
Due to an anachronistic
apply more for the concordata
proce-
dure in Brazil.
u\,
j
·163.
The Cases
trutora
Studies
Adolpho
diagnosis
included three public
Lindenberg
method
companies:
Siam Util, Con~
- CAL, and Bergamo Cia. Industrial,
cover since financial
statements
up to
the
business
analysis.
For Siam Util, a bakery furnaces
reI' the causes
management
for the collapse
information
For Construtora
triction
Adolpho
ruledby
set up .limitsfor
gement
situtation
Lindenberg
houiing
besides
imcompetence.
the institutional
386 of National
financing,
freezer manufactu-
were high leverage,poor
systems and management
Resolution
imcompetence
and industrial
Housing
the overtrading
and lack of management
res -
Bank
which
policy,
mana-
information
systemS
were recorded .
.The Bergamo
Company
is the bigproject
sources to attend a new technology
high leverage
Concluding,
case.
and run a big investment
lead the company .to a collapse
some managerial
as the legislation
update.
Poor management
rewith
situation.
rules to avoid collapses
were
suggest
.164.
BIBLIOGRAFIA
Na presente
seqüência
relaç~o
as obras consultadas
sao listadas
segundo
sua
de apresentaç~o.
PARTE I - LEGI$LAÇAO
Abr~o, Nelson
- Curso de Direito
Ediç~o
-Führer,
Maximiliams
Saraiva,
1978
Claudio A. - Roteiro
cordatas
Editora
- The Business
Falimentar
das Falências
e
Con-
- 4a. ediç~o.
Re~ista
Failure Record
dos Tribunais,
- Dun
&
Bradstreet
1979
Inc. 1977/78
- Chandler Act of 1938 - SEC Files
- Stevens,T.M.
.
- The E lements of Mercantlle
Herbert
- Gower,
L.C.B.
- Modern
Stevens
Cases pesquisados
. Yale Express
Jacob - London,
Company
&
1954
da SEC-USA:
System Inc .
. W.T. Grant
United Merchants
1900
Law
Sons Limited,
nos arquivos
rd Ed' .
Law - 3
ltlon
and Manufacturers
.165.
PARTE 11 - RESUMO DA TEORIA
~Argenti,
John - Corporate
Co11apse
- The Cause and Symptoms
John Wi1ey and Sons, 1976
- Ross, Joel E. and
Kami, Michael
J. - Corporate
Management
ln Crisis - Why the Mi-
ghty Fall
Prentice
- Altman, Edward
Hal1 Inc. - 1973
I.-Corporate
Bankruptcy
Heath Lexington
Books - 1971
Notes on Mu1tip1e
Discriminant
New York University
- A1tman,
Edward
in America
Ana1ysis
Pape r - USA
I.and
Sametz, Arnold W.
- Financial
Crisis
Institutions
& Markets ln a Fragile
Environment
John Wi1ey
- Deakin,
Edward
B. - A DiscriminantAna1ysis
Business
Research,
- Kanitz,
& Sons - 1977
Stephen
Charles
Failure.
of Predictors
Journa1
of
of Accounting
Spring - 1972
- Como Prever Fal~ncias
Ed. McGraw Hi11 - 1978
- Altman,
Edward
I;
Baidya, Tara K.N.;
Dias Ribeiro;
Manoel
Luiz
- Previsão
de Problemas
RAE - Revista
Financeiros
de Administração
FGV - Jan./Março
no Brasil
de Empresas
- 1979
u~
\
.
·
.166.
PARTE IV
CONCLUSOES
-.Requião,
Rubens
- Empresas
Insolventes
Revista de Direito
Mercantil
- n9 34
..
Abril-Junho/ 79
- Jornal
o Estado de São Paulo-
"Finanças
Doze Anos Depois"
03/03/1977
\ 1\, I
u,
\
.j
.167.
íNDICE GERAL REMISSIVO
ALTMAN,
EDWARD
I.:
O Estudo de Altman
~ 050-054 {lI)
O Modelo
de Altman Aplicado
ARGENTI,
JOHN.-
AUDITORES
ao Brasil - 073-078
(11)
33-42 (11)
ESTERNOS
- 158 (IV)
BANCARROTA:
A Bancarrota
Roteiro
- 010-D16
da Banca~rota
BEAVER, WILLIAM
BERGAMO
(I)
USA - 028 (r)
H. - 045-049 (11)
S/A - elA. INDUSTRIAL
Retrospectiva
- 133-149
140; Breve Hi~t6rico
Bergamo S/A 147; Conclus6es149;
136; Perfil da Dívida
(IrI); Análise
Financeira
133; Ciclo Concordatário
Mercado
e ESt~utura
da
da
Empresa
148.
COLAPSO:
050-054
(r r:
045-049
(11)
057-067
(11 )
O Estudo de Kanitz
-
068-072
(11)
O Estudo de Wilcox
- 055-056
(11)
O Estudo
de Altman
O Estudo de Beaver
O Estudo
de Deakin
O Livro de John Argenti
- 033-042
O Livro de Ross e Kami - 043-044
O Modelo
de Altman Aplicado
CONCLUSOES
- 152-161
(11)
(11)
ao Brasil - 073-079
(IV); Macrosistema
(11)
152; Microsistema
153.
·168.
CONCORDATA:
A Necessária Reforma do Instí.tuto;
tiva _ 159-160 (IV)
da Falência
da Bergamo
Ciclo Concordatário
da CAL - 125~126
Ciclo Concordatário
da SIAM UTIL
Concordata
Preventiva
Concordata
Suspensiva
CONSTRUTORA
ADOLPHO
Financeira
-
(111)
S/A - 147
Ciclo Concordatário
-
Pr-eve n -
e Concordata
(III)
102-103
(III)
(1)
003-005
009 (I)
LINDENBERG
Retrospectiva
S/A - CAL - 114-131
119; Breve Hist6rico
tário da CAL 125; Composição
(111); Análise
114; Ciclo Concorda-
e Perfil da Dívida
127;
Conclu-
sões 131.
DEAKIN,
EDWARD
B. - 057-067
(11)
ESTUDO DE CASOS:
Bergamo
S/A - Cia. Indust~ial
Construtora
Adolpho
- 133-151
Lindenberg
Siam Util S/A - 94-113
(111)
- 114-132
(111)
(111)
FALt:NCIA:
Legislação
Brasileira
A Necessária
- 006-008
(I)
Reforma do Instituto
da Falência
.
e Concordata
Preven-
tiva - 159-16D(IV)
IMPORTÂNCIA
DO TEMA E RESUMO DA TEORIA
KAMI, MICHAEL
KANITZ,
(11)
J. - 043-044 (11)
STEPHEN
LEGISLAÇÃO
- 031-078
CHARLES
- bOl-029
mo da Legislação
- 068-072
(11)
(I); Resumo da Legislação
Brasileira
001;
Americana
020; Res~
Resumo da Legislação
Inglê-
(I); "Equity Receivership"
ou Sindi
sa 010 .
LEGISLAÇÃO
AMERICANA
catura do Patrim6nio
021; Roteiro
- 020-029
020; Liquidação
da Bancarrota
USA 028.
029; O Ato Chandler.de
1938
.169.
LEGISLAÇAo
BRASILEIRA
001-009
P~eventiva
003; Concordata
Suspensiva
LEGISLAÇAO
INGL~SA
(I); A Bancarrota
010-017
MACROSISTEMA
- 152 <IV)
MICROSISTEMA
153-161
Fal~ncia
(I): Breve Histórico
cos 157; Empresas
'OSSA REALIDADE
009; Fal~ncia
(IV); A Necess~ria
e Concordata Preventiva
159
Reforma do Instituto
E ESTUDO DE CASOS - 080-150
SIAM UTIL S/A - 094-113
(111); An~lise
094; Ciclo Concordat~rio
107; O Mercado
da Empresa
vida 104.
WILCOX, JARROD
17.
da
Externos 158 ; Ban
153; Ponto de Partida 161.
(11)
clus6es
006.
010; Liquidação
; Auditores
ROSS, JOEL E. - 043-044
Breve Histórico
001; Concordata
- 055-056
(11)
(111)
Financeira
Retrospectiva
da Siam Util 102;
096; Perfil e Composição
098;
Con-
da Di -
Download

1198202073 - Sistema de Bibliotecas FGV