·J 1198202073 . "11'" 111111111111111111111111111111111 . .... COLAPSOS FINANCEIROS ...,. NO BRASIL Banca Examinadora Prof. Orientador - Jo~o Carlos Happ Praf. Praf. '( . '~"-'. '.: . ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE sAo PAULO DA FUNDAÇAo GET'OLIO VARGAS· ~\ GEN~SIO CARVALHO FILHO tOLAPSOS FINANCEIROS .~ Fundação FG V Getulio Vargas Escola de Administração de Emp resas de S~O Paulo Biblioteca , NO BRASIL Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado - eMA - da EAESP/FGV corno requisito para obtenção do título de mestre em Administração. . . Área de Concentração: C\J co <, Finanças. C") ,...... lSl . C\J ~_.1198202073 .. - ._-_. ----/ Orientação: SAo PAULO 1979 Prof. João Hopp Carlos .1. íNDICE I - LEGISLAÇAO A - Resumo da Legislaç~o 1 - Breve Hist6rico 2 - COncordata ·3 - Preventiva F a L ên c i a 001 Brasileira ......•... ......•. 001 i.. 003 . . • . . . . . .. . . OO6 ...................• ~. .. . . . . . . . . . . . 4 - Concordata Suspensiva B - Resumo da Legislaç~o 009 Inglêsa .. 010 1 - A Bancarrota ;.. 2 - Lí.qu í.da'çào ,.. . C - Resumo da Legislaç~o .' 2 - O Ato Chandler 3 - Roteiro IMPORTÂNCIA . USA ~ ~.. 028 029 DO TEMA E RESUMO DA TEORIA A - A Importância do Tema ............................ B - O Livro de John Argenti 031 .......................... 033 1 - Causas e Sintomas........................... 2 - Trajet6rias 3 020 021 ................................... 4 - Liquidaç~o 11 do Patri:. de 1938 da Bancarrota 017 020 Americana 1 - I1Equity Receivershipl1 ou Sindicatura mônio 0"10 Prevenção 033 . . . . . ~. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . e Cura . 035 041 .n. c - o 043 Livro de Ross e Kami 045 D - O Estudo de Beaver E - O Estudo de Altman ................................ 050 052 1 - Fato~es Externos 2 - Fatores Internos ............................. 053 F - O Esiudo de Wilcox 055 G - O Estudo de Deakin 057 H - O Estudo de Kani tz 068 I - O Modelo de Altman Aplicado 1 - Metodologia ao Brasil............ "." 073 ~;.. 073 2 - V~ri~veis Explicativas ~........... 075 3 -Resultados Empiricos ~........... 078 111 - NOSSA REALIDADE E ESTUDO DE CASOS (SIAM UTIL S/A, CAL, BERGAMO) A - Nossa Realidade B - SiamUtil '.................................. S/A 080 ;........... 094 1 - Breve Histórico 2 - O Mercado 094 da Empresa ~.. 096 098 3 - An~li-:se:Financeirà Retrospectiva . " 4 - Ciclo ton6ordat~rio 5 - Pe~fil~ 6 - da Siam util Composiçâoda Conclusões" • Divida " e: 102 ••••••••••• ~.... 104 . 107 .IU. c - Construtora 1 - Adolpho Breve Histórico 2 - Estrutura Lindenberg S/A - CAL .... .... ................ de Operaç6es 3 - .Anâ Lí.s e Financeira . ' ............ e Mercado 114 116 Retrospectiva 4 - Ciclo Concordatário 114 119 da CAL 125 5 - Composição e Perfil da Dívida 127 6 - Conclus6es .................................. 131 D - Bergamo S/A - Cia. Industrial.... 133 1 - Breve Histórico 133 2 - Mercado e Estrutura da Empresa 3 - Análise Financeira Retrospectiva 4 - Ciclo Conco~datário da Bergamo 5 - Perfil da Dívida 6 - Coric Lus óe s 136 .~ ,.... S/A 147 ,................ ...• , •• ,. ,.••.•••• , ••••••. 140 , ..•. 148 , .. . . • 1.49 . 152 . 153 . 153 IV - CONCLUSOES ........................................ A - Macrosistema B - Microsistema 1 - Empresas 2 - Bancos 3 '. ' " ......................................................... ...................... " ..................................•... Auditores Externos 4 - ANece~s~ria do·lnstituto Preventiva ' íNDICE GERAL REMISSlVO i... 159 ,.......... 161 ,~., ..... ' ~ 158 da Fal~n6ia 5 - Ponto de Partida ........ BIBLIOGRAFIA· ......... 15.7 . Reforma e da Concordata ABSTRACT " . . ~... ............ .......... 162 164 167 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer la orientaçâo inicial assim seu mentor a Carlos Alberto do escopo durante Meus agradecim~ntos sultas que realizamos da legislaçâo Na fase de pesquisa mente de MareeI I. Altman a fas~ de pesquisa na Universidade tornando-se pelo aconselha- bibliog~~fica e con de New York eSEC. a ajuda recebida durante a com~ comparada. recebi ajuda de muitas pe$soas, Solimeo, Vaz das Neves~aos pe- sua realizaçâo. Ao Prof. Nelson Abrâo agradeço pilaçâo Frederico desta dissertaçâo, ao Prof. Edward mento e suporte durante Lourenço Sergio Tchernolbisky, quais apresento meus especial~ e Luiz Antonio sinceros agradeci- mentos. . Sou muito grato ao estímulo e encorajamento Joâo Carlos Hopp como meu o~ientador A Walkyria Magri cuja paci~ncia e datilografia foi substancial, A e familiares minha esposa para o cumprimento do Prof. acad~mico. na fase de revisâo nossos agradeço desta tarefa. recebido . da redaçâo agradecimentos. a compreensao e '0 apoio I - L E G I S LAÇ AO · o 01. - RESUMO DA LEGISLAÇAO BRASILEIRA 1 - BREVE HIST6RICO As prlmelras aplicações tam ~s Ordenações tensivas em Portugal tendo tamb~m primeiro Falência na ~poca, ex- pelo Alvará de 13 de novembro Mercantil No ao Brasil Colonial. legal da falência, do Alvará em Portugal, da 1850 em sua Parte Terceira influência no Brasil, remo~ O Instituto se estendido diploma Falimentar do Reino vigentes ~s colônias. instaurado de Direito foi o Código arts. 797 a 911 de 1756. 1756, Brasil, Comercial que sofreu Sua regulamentaç~o n9 738, no mesmo ano, foi muito criticada de foi o de grande pelo Decreto pela sua lentid~o e complexidade. Em 1890, o Decreto-Lei digo Comercial n9 917 derrogou e o Decreto n9 138, evidenciando cia pela falta de pagamento certa no seu vencimento, cordata por abandono, de obrigaç~o introduzindo A crise econômica do Encilhamento lei que foi derrogada miss~o fiscal constituída ta Comercial parcial agravou Esta desta legisla- e de uma co de lista organizada ou, onde n~o existisse,·pelos total ou do passivo. de um sindico provisório atrav~s e da con- a ma aplicaç~o pela Lei n9 859 de 1902. a nomeaçâo liquida ainda o conceito para pagamento do Có- assim a falên- mercantil ou seja a adjudicaç~o dos bens da massa aos credores, ç~o prescrevia a Parte Terceira pela Ju~ comerciantes maio- · o 02. res contribuintes do Distrito do fisco. Na epoca, o numero Federal totalizava sarial sabiamente apelidou veis de "Quarenta Ladrõesll• o síndico A Lei n9 2024 de 1908, melhor suas c~racterísticas A comunidade empre- o Regime Falimentar e foram: caracterizar de obrigações listáveis de "Ali Babá" e os listá- disciplinou essenciais a) O fato da impontualidáde b) A determinaçâo 40 nomes. de a falência; cUJa inadimplência denota a fa lência; c) A descriçâo alinhada d) A supressaoda dos Atos Falimentares; Concordata Amigável; e) A conceituaçâo dos Crimes Falimentares; f) A determinaç~o da política cos, conforme O Decreto-Lei de escolher o valor da massa, entre os maiores n9 5746 de 1929, atualizou dades ambientais s6cio-econ5micas, de um at~ tres síndi aLei credores. 2024 ~s neceSSl mantendo por~m suas n9 7661 de 21 de linh~s básicas. Finalmente chegamos de 1945, vigente ao Decreto-Lei át~ esta data. As emendas creto n9 7661 nâo apresentam nenhum feiçoamento. Ainda inexiste na legislaçâo mal abordagem de Reorganizáçâo. sofridas destaque Dezembro pelo para o seu brasileira Deaper- uma for- ui " i .\ ·003. 2 - CONCORDATA PREVENTIVA Os beneficios deste favor da lei brasileira, de prazo de at~ dois anos para uma empresa pagar juros de 12% ao ano, tornam dos dispositivos ros em nosso pais. borresponda Toda empresa faça as exigências dos Artigos das condiç6es arroladas da Concordata Preventiva. própria Preventiva reorganização. nomeado 140, e demonstre valor A solicitação satis- existência a 158, pode postular o regime pela pode ser feita proteção aos credores, da propriedade ocorre individualmente dos seus autos de declaraç6es prazo prescrito pela. lei. reorganização. Ao credor nomeado a expedição de demonstrativo crimes falimentares, de resultados dia 10 de cada mês seguinte um perito contador concordat~rio, a fiscalização e ao qual caber~ formal eficaz, no de limitada que da cQnta mensal e receitas O Comiss~rio at~ os extratos o designa ao exame da escrituração fornecer A incumbe uma ges- de atividades de despesas para proceder de cr~ditos a vistoria ao vencido. por um co pela sua habili- um plano pouco de quirograf~rios. comiss~rio, tem demonstrado de circulares, sugerir Não~· exigido e elementar ~ exercida pelo juiz entre os credores tão que a experiência . financei- ~ uma forma indi~eta A custódia miss~rio tação, atrav~s . dos colapsos empresa. A Concordata possam atraente que posstiir ativo cujo no Artigo a o mais mais de 50% do seu passivo quirograf~rio, á um suas dividas este instrumento, legais para tratamento conceder do - necessa- .004. rios ã verificação dos créditos, vias, o laudo do exame procedido Os créditos, ressalvada dos, por salários duas em na contabilidade. a prefer~ncia e indenizações data ou na fal~ncia bem como apresentar dos direitos trabalhistas, são classificados segundo dos emprega sejam na conco~ a ordem que se~ gue: a) Créditos com direitos b) Créditos com privilégio especial c) Créditos com privilégio geral; d) Crédito~ qui~ografários. Não ocorre geralmente tanciais instituições Para as companhias de capitais, dos interesses abertas, t6rio Contábil-Financeiro, da concordata, rio, refer~ncia corretores e publica, tam a ser negociadas a subs- direto- ao desenvolvimento a legislação dos acionistas baseado no balanço é das omissa minoritários. elabora um Rela especial da data ap6s algum tempo, no seu Boletim disponível de capitais. de a data da concordata mudanças Geralmente a Bolsa de Valores especializada do mercado bens; a epoca da concordata. da lei com relação do mercado a proteção preventiva, da empresa. a mesma que precedeu Devido a defasagem sobre determinados na concordata no quadro diretivo ria continua quanto reais de garantia; para os analistas As ações são suspensas até a publicação sob a classificação Diá do Relat6rio, e de~ evol- de "Concordatárias e .oos. OutrQsII. o seguimento das informações -se, a partir deste momento, ~ sobre a empresa publicaçâo nos jornais de grande circulaçâo. do balanço limitaanual .006. 3 - FALÊNCIA No Direito Brasileiro do instrumento sumária, jurídico ou seja aquela cem vezes o maior da Fal~ncia p~dido salário mínimo apenas da fal~ncia a fal~ncia) de Rito Comum. cujo passivo teto de valor pouco material o é antecedida pelo complica- a liquidação comum declarado vigente é inferior a no país, apresenta para a comunidade (a partir A fal~ncia dos negócios. de agora nos pode se~ requerido'pelo um referiremos próprio devedor ou pelo credor(es). Quando o pedido é juiz decretá-la de pronto, requerido do desde logo a sentença pelo próprio sem maiores nar, determinando dentro do prazo de 24 horas, pode, dentro respondente midade ao crédito reclamado, Lei de Fal~ncias, Qualquer será relevante Se a Corte julgar procedente da Fal~ncia, do entre os maiores custódia da sociedade. para discussão apontado O este devedor a quantia cOE de sua legiti no Art. 49 da para a defesa. o pedido, nomeando-se credores depositar motivo Prelimi- para que sua defesa. do prazo para sua defesa, ou importância. Declaratória apresente e aprese~ a Fase do devedor, ao proferin- Se o pedido inicialmente o juiz a citação "cumpre form~lidades, declaratória". tado por um credor, processa-se devedor, é proferidà.a o síndico, Sentença este escolhi- do falido, para o qual passa a .007. o Síndico, com a assist~ncia os livros, documentos do Minist~rio e bens do onde falido, apreendendo-os quer que estejam. Logo que arrecada designar contador um perito arrecada PGblico, o~ livros para proceder deve o síndico ao exame da escritu- raçâo do falido. Ao perito contador verificaçâo procedido passivo, caber~ fornecer d6s cr~ditos, bem como apresentar na contabilidade estado dó devedor, atual da escrituraçâo, xistem indícios título XI da Lei de Fal~ncias. Ao síndico de ocorr~ncia cabe, durante -a os .extratos necess~rios o laudo do exame examinando o ativo e o e se na contabilidade e de Crime Falimentar a gest~o da fal~ncia, previsto no a apresentaç~o de 3 (tr~s) relat6rios: o primeiro, o Art. 103 denomina onde deve ser apresentada to do devedor houver, os atos que possam aos credores sua habilitaç~o, atrav~s Estes autos fornecem da sentença se constituir o procedime~ declaratória, em crime e se falimentar. dever~ vir o laudo do perito do do exame da escrituraçâo A proteçâo circunstanciada, as causas da fal~ncia, antes e depois Anexo a este relatório, de exposiç~o encarreg~ do falido. ocorre, tamb~m, dos autos subsídio~ dedeclaraç6es de cr~ditos. para o quadro geral dos res que, juntamerite com o despacho pela individualmente do destino credo- do inqu~rito ju~ @lt\ { ~ i \ . .008. dioial, constituirâo o segundo relat6rio Dentro de cinco dias, seguintes entrega, em cart6rio, o falido requerer pensiva, do sindico. ao do vencimento do segundo relat6rio do sindico, ao juiz que seja concedida instrumento juridico do prazo para que abordaremos poder& a Concordata malS Sus- detalhada- mente adiante. Se ó falido nao requerer rida lhe foi hegada, realizaçâodo bora, assim, concordata passa-se çâo, ap6s a prestaçâo ou se a reque- para a fase de liquidaçâo, ativo e o pagamento seu terceiro suspensiva, do passlvo. relat6rio de contas. O sindico, na fase final de com ~ ela- liquida- .009. 4 - CONCORDATA o SUSPENSIVA Art. 177 da Lei de Fal~ncias pensa0 da quebra, pedindo beneficiando-o a fal~ncia, concordata permite ao juiz que lhe reajuste com a Concordata Suspensiva. a sus- a situaç~o, Esta n~o encerra Somente após o cumprimento apenas a suspend~. suspensiva ao falido propor é que o juiz,através de sentença, da encer- ra a fal~ncia. Na fal~ncia dever~ de rito comum, o pedido ser feito pela própria seguintes ao do vencimento do segundo relatório Na fal~ncia ~uspensiva de concordata empresa, dias dentro dos cinco do prazo para entrega cartório em do síndico. sum~ria, a proposta ra ser feita após o despacho de concordata que resolve suspensiva o destino deve- do inquéri- to judicial. A condiç~ob~sica de denuncia pedido para o processamento ou de queixa recebida estiver em.termos, ~dital que o transcreva, cirico dias poder~o pensiva. bargos, pensiva, Decorrido no inquérito o juiz mandar~ intimando opor embargos ao pedido sentença sendo os bens arrecadados ~ Se o o pedido de que sem apresentaç~o devolvidos por durante de concordata concedendo . ausenCla judicial. publicar os credores o prazo do edital~ o juiz proferir~ do pedido é a susde em- a conco~data ao falido. sus- .010. - RESUMO o DA LEGISLAÇAO regime xercido jurídico através INGLtSA para tratamento dos colapsos de dois instrumentos: na Inglaterra a Bancarrota é e- e aLiquidaç~o. 1 -:-A BANCARROTA A palavra bancarrota é derivada c~o de um negociante, ao costume Média, e "ruptus", prevalecente de quebrar tranquilidade do latim "bancus",mesa ruptura nas cidades italianas a mesa do comerciante de alguns e tristeza ou quebra, de outros, em alus~o durante mau pagador~ ou bal a Idade Para a este costume en- trou em desuso há muito tempo. Os mais antigos à bancarrota mes I. procedimentos datam da época de Henrique Em 1825, um Ato consolidou lei foi novamente relativos VIII e Elizabeth a legislaç~o, da bancarrota mas, neste ano alegislaç~o soas físicas que não praticam O primeiro Ato específico promulgado em 1869. contínuo ingl~sa e e Ja- em 1849 a revista. Até 1861, as vantagens ciantes, da legislaç~o eram exclusivas também se exterideu às pe~ os atos do comércio. para Bancarrota na Inglaterra Desde então a legislação aperfeiçoamento. dos comer tem sofrido foi um .011. a) Quem Pode Ser Enquadrado Segundo a Legislação no Regime da Bancarrota Inglêsa, podem ser enquadrados na ban- carrota: 1) As Sociedades letivo Civis, em Comandita Simples, ou em Nome Co (Partnerships); 2) As Corporaç6es e Sociedades disciplinadas pelos "Compa- ou os estrangeiros reside~ nies Act"; 3) As pessoas fisicas maus pagadoras; 4) Os estrangeiros domiciliados, tes na Inglaterra at~ um ano antes da apresentação da p~ tição de bancarrota; 5) Os anteriormente 6) Os falecidos condenados por outros não são enquadrados, der~ sê-lo pelos atos praticados crimes; por~m o seu espólio após a morte po do seu ti- tular. b) Os Atos de Bancarrota Apresentamos, a segulr, os Atos considerados de Bancarrota, segundo a legislação: 1) "Se na Inglaterra, uma cessão ou qualquer de direitos ou transferência para um agente fiduci~rio, beneficios outra parte, a pessoa ou agentes dos seus credores"; de faz propriedade fiduci~rios para .012. 2) "Se na Inglaterra, ou qualquer uma cessão de direitos outra parte, ou transferência de a pessoa faz propriedade de parte ou total de seus bens que possa ser considerada fraudulenta"; 3) "Se com a intenção res, a pessoa partir de defender-se fizer nominalmente da lnglaterra, estando necer fora, ou transferir ou atrasar seus credo- um dos seguintes atos, fora da Inglaterra, perma- sua residência, ou tornar-se ausente"; 4) "Se a pessoa preencher na Corte uma declaração cidade de saldar suas dividas ou apresentar de bancarrota contra uma petição si mesmo"; 5) ."Se o Devedor notificar que suspendeu de incap~ a qualquer ou está cogitando um dos seus de suspender credores o pagamento dos seus débitos". c) Obrigações do Devedor 1) O devedor tement deve preparar of Affairs) direitos, uma "Demonstração que dará completa obrigações, credores de Contas" descrição e tItulos dos possuIdos eSta seus por estes credores; 2) O devedor contros deve estar presente especiais a todas as reuniões e deve submeter-se zações e prestar toda e qualquer 3) O devedor deve, também, fornecer a quaisquer ou enfiscali informação; um Inventário do seu Pa V\. /J( \ .013. trim~nio e, se julgado ção monetária em Bancarrota, e distribuição do seu patrim~nio. Desde 1869, a lei inglêsasuspendeu mento de dividas resse p~blico, gamento a prlsao pelo não paga- exceto nos casos que a lei julgar de intB- como a pessoa em bancarrota das obrigações to das rotinas ajudar na realiza- acordadas, de bancarrota, lar a lei pela destruição que evitar o pa- atuar pelo não cumprimen- e realizar de documentos tentativas de bur- ou de bens de s~a propriedade d) Administração da Bancarrota A administração das empresas da responsabilidade da Corte e da Junta de Com~róio. ração desta administração pelo Agente sob o regime da Banqarrota riduci~rio, é realizada ~ e A op~ pelo Sindico Oficial, e por Administradores Profissio- nais. e) Do Sind{co Oficial O Sindico Oficial é nomeado ceber toda propriedade agente fiduciário. ção de um sindico prática ~tua pela Junta de Com~rcio da bancarrota Não ~ comum, até a nomeação no direito isolado para cada empresa tem demonstrado a eficácia em todas. as bancarrotas para re~ de nomear de determinado inglês, de um a nomea em colapso. A um sindico que distrito, o que .014. demonstra tima profissionalizaç~o desta atividade. s~o deveres do Sindico: 1) Reportar ã Junta a respeito da conduta do devedor a par- tir da data da Bancarrota; 2) Tomar parte no exame público entrevistar pessoalmente os poderes outorgados qualquer acusaç~o do patrimônio o devedor, e agir de acordo com em de fraude; e presidir a primeira 4) Avaliar, Fiscalizar e Controlar 5) Nomear empresa; pela Corte e Junta do Com~rcio, 3) Convocar Demonstraç~o da reuni~o de Credores; a justa apresentaç~o da de Contas; administradores profissionais para gest~o da em- presa; 6) Agir como Agente f) Dos Administradores Os administradores oficial, Fiduciário, Profissionais profissionais sao nomeados se este julgar conveniente. ministradores ~ fixada pelos credores la Junta de Com~rcio. poderes at~ sua nomeaçao. A descriç~o destes administradores pelo sindico A remuneraç~o dos ad- ou, em sua falta, pe- de cargo e delegaç~o ~ fixada pelo de síndico. íV\{y \ .015. g) Do Agente o Agente Fiduciário Fiduciário difere do Sindico meado pelos credores; pelo fato de ser no- o Sindico ~ nomeado pela Junta de Co- m~rcio. o trabalho do Agente Fiduciário ~ supervisionado por um Co- mit~ de Inspeção, dentre formado por membros escolhidos os credores. são Deveres do Agente 1) Permitir ~ adminisiraçâo e as melhores 2) Observar Fiduciário: opções o me1ho~ patrim~nio exceto naquilo rem~neração pelos credores. Fiduciário sa, e transferir dos credores; pela cust6dia do patrim~nio que foi especificado ~ investido (a) Vender toda e qualquer (b) Procurar ~ resolução lucros pessoais da empresa, 4) O Agente empresa comerciais; estrita obedf~ncia 3) Não realizar da dos seguintes parte· do Patrimônio sua propriedáde tirar vantagens como sua poderes: da Empr~ ao Comprador; para a empresa do regime de bancarrota; (c) Exercer ~empre qualquer poder a si outorgado, os regulamentos observando dos At6s de Bancarrota. .1 i; 1\ V. J .019. h) Liberaçâo do Regime de Bancarrota A liberaçâo do reglme de Bancarrota te, por Sentença da sentença fiduci~rio guintes Judicial, remove este status. ~ feita ap6s aprovaçâo e dos credores. ~ atingida do síndico, A liberaçâo quando a Cor A expediçâo agente do pode assumir as se- formas: 1) Incondicional - libera a emp~esa a partir tença para voltar a ope~ar normalmente da data da se~ ap6s sua recuper~ çâo econômica-financeira; 2) Condicional - libera a empresa a voltar a operar, cionada a um acordo fixaçâo de uma quantia mensal 3) Suspensiva depag~mento - a empresa ap6s um determinado aos credore~, segundo a a ser paga. somente poder~ voltar per{odo condi- de suspensâo operar a de suas ativida des. A Bancarrota os credores é um Processo Formal de Reorganizaçâo, sâo protegidos gestâo empresarial Síndicos das empresas e Administradores patrimônio da empresa cido pelo Agente por uma legislaçâo em colapso, Profissionais. pelo qual que disciplina pela atuaçâo Por outro lado, a de o é protegido pelo regime de Cust6dia exer Fiduci~rio. ~. y. \ .017. 2 - LIQUIDAÇAO A liquidaç~o ~ o prócesso e seu patrim~nio ~ administrado venda em benefício A liquidação ra quando emergir pelo qual a vida da empresa ao-nivel dos seus credores finaliza as operações, ocorre um regime e termina d~ realizaç~o de sua aéionistas. e elimina de reconstrução, a empresa, embo- fia empresa pode como uma f~nix da~ cinzas de sua pir~ funer~ria"l a) Formas de Liquidação No direito ingl~s existem 1) A Liquidaç~o duas formas de liquidações: Compuls6ria - de acordo expedição com uma de Sentença Judicial; 2) A Li~uidação Volunt~ria ção de Diretoria A primeira ocorré gunda acontece b) Liquidaç~o A empresa, - segundo uma decisão ou resolu- da empresa. quando os diretore~ se oS diretores não desejam, decidem encerrar e a se- o neg6cio. Compuls6ria qualquer ção pode peticionar nos fundamentos credor, ou qualquer diretor da organiz~ à Corte, liquidar a empresa com base da seção 222 do Cap .·11 do "Companies 1 - L.C.B. Govver - "Modern Limited - London - 1954 Company Law" - Stevens & Ac t !! Sons • · oI 8 • Os dois fundamentos de maior destaque- sao: (a) A empresa nao ter capacidade (b) A proposiç~o A petiç~o de liquidaçâo é normalmente tidor portador pelo menos de pag~r seus d~bitos; ser justa e equitativa. encaminhada de ações nominativas, seis meses, por acionista ou lnves- cuja "posiçâo", tenha dentre os dezoito meses que precedem o pedido. Um Liquidante supervisâo dores, ~ e nomeado e do Comit~ de Inspeç~o, acionistas nomeado pela Corte e deve atuar sobre a sua e Jurita de Com~rcio. pela Junta de Comércio. vem submeter este nomeado -pelos cr~Um Sindico tamb~m Os Diretores ao Sindico a "Demonstraç~o ment of Affairs) e este, deve a partir e Gerentes ~ de de Contas" (State- deste momento repor- tar à Corte. c) Liquidaçâo De acordo Voluntária com a seçao 278, a liquidaçâo re se esta propõe uma Resoluçâo toria ou Assembléia "a quidaçâo diretores aconselhável é voluntária, declare caça0 nas finanças Especial Geral Extraordinária, empresa n~o pode devido-ao rar, equeé de uma empresa seu passivo aprovada pela Dire especificando continuar a sua liquidaç~o". ocor a que ope- Quando a li- a legislaçâo exige que a maioria d6s que tendo procedido da empresa, a uma completa concluiram verifi que esta será ca- .019. paz de pagar seuS débitos totais nao excederá Se esta declaraç~o doze meses. feita, a liquidaç~o procede nomeiam o Liquidante, dentro de um período financeiro para que estes aprovem quidante, um Comit~ de Inspeç~o síndico e supervisioná-lo. atuaç~o do Síndico é menos Conforme observamos, ou na liquidação, patrimônio ciárioou o aos é encami a nomeaç~o do li para assistir ao Nesta forma de liquidaç~o, a intensa. no direito o principal da empresa, é e os diretores que neste caso n~o é subordinado nhado aos credores, e nomeiem de solv~ncia corno voluntária, Por outro lado, um relatório credores. que ingl~s, objetivo seja na bancarrota tem sido proteger seja pela nomeaç~o de um agente o fidu liquidante. modernismo da legislação ç~o entre Propriedade é sempre comandada tá sob Custódia também e Administraç~o. por um Síndico, ou sob Liquidaç~o dentes, n~o ligados ~s partes Mais recentemente, a Justiça o prazo dos processos ca esta diretriz, A gest~o enquanto O Prof. Gower da vítima e~ Indepen- com justifi é corno a extraç~o e pode até torná-la Mas a extração farta e pesada, sa no tempo, particularmente o Patrimônio interessadas. afirmando: "a liquidação tir ~ vítima urna refeiç~o separa- da empresa de Profissionais de liquidaç~o. novamente. pela Ingl~sa tem se preocupado de um dente, p6e fim ~ agonia capaz de morder é orientado n~o pode garan- e pode ser doloro se a ope r-a ç áo é muito demorada". .020. - RESUMO DA LEGISLAÇÃO O Congresso tuição, AMERICANA dos Estados tem autoridade gime de colapsos Unidos da América, de estabelecer financeiros de acordo com a Consti- leis que possam regular das empresas privadas rios atos e emendas 'ocorreram no Congresso o r~ americanas. vá- desde o Ato de Bancarro ta de 1898. 1- "EQUITY RECEIVERSHIP" A primeira carrota. lei americana nenhuma da empresa em crise. dades econômicas de produção vership", trimônio ser ineficaz. dores insatisfeitos, dos nos direitos empresas financeiramente Neste regime, os sindicos do capit~ de as uni~ eficiênfoi en e confiscos Recei- do Patrimônio. Embo- a Sindicatura do Pa Este instrumento que poderiam de penhora para a reorg~ legal do "Equity da reorganização, apreensões liquidação, de reabilitar corno Sindicatura a teoria do para prevenir de Ba~ A figura da reorganização ra incorporando provou ao aspecto pelo instrumento que traduzimos disciplinar do sistema em termos e rentabilidade. introduzida de Urna grande preocupação diz respeito tretanto apenas o regime provid~ncia lismo americano, cia interna DO PATRIMÔNIO data de 1898, é o ato original Esta lei disciplinou não apresentando nização OU SINDICATURA foi desenvolvi da propriedade porcre agir predatoriamente que detinham sobre os ativos baseadas em dificuldades. eram nomeados pelas Cortes para admi .021. nistrar a propriedade da empresa durante a fase de reorganiza- ção financeira. A Sindicatura e capital. foi extremamente A iniciativa tura era usualmente para estabelecer empreendida çao com um credor amig~vel. lizada por um organismo sobre estes planos, os interesses dos poderosos elementos favorecendo nos eram e~tabelecidos dos por síndicos Desde que a dinheiro muitas çao. e os comit~s interesses objetiva agiam em interna re~ dos possulam estabelecidos da dOE) "insiders". por estes comit~s tendenciosos exigia aprovaçao os dissidentes para aprovação injustiças provid~ncia proveito empresa, Os pl~ condu~i- amig~veis. ratificação "dos credores, 0.8 em conju~ por outro lado, dos acionistas, tempo de sindica- empresa para revisão da administração assim apenas o regime Não havia nenhuma As Cortes, para proteger em termos de pela pr6pria independente, planos de reorganização. pouco controle dispendiosa poderosos dos acertos. e longas demoras e apoio exigiam da maioria pagamento Este quadro conduziu nos processos em a de reorganiz~ .022. 2.- O ATO CHANDLER de 1938 Em 1933, um novo ato com uma secçao especial 77 Cdis ciplinando a reorganizaç~o tabelecido e decretado. No ano seguinte, uma Secç~o 77 B decretada, estabelecendo assim diretrizes para em Geral das Empresas de ferrovias) de nGmero Privadas. e, em 1938, foi elaborada gresso, esta revis~6 de Bancarrota mission uma Revis~o Compreensiva 2 Ato Chandler . com a Securities foi ef~mera, pelo Con- O Ato Chan- de longos estudos da Confer~ncia conjuntamente e~ Reorganizaç~o Este ato teve duraç~o denominou-se dler foi o resultado foi apress~damente Nacional and Exchange Co- - SECo Para apresentaç~o disciplina rientaç~o dos destaques os colapsos financeiros, do Prof. A1tman, dler que se relacionam pectos Concernentes da 1egis1aç~0 "destacar reprodúzir os capítulos com a Bancarrota à Reorganizaç~o a seguir os Capítulos cabe-nos americana a 0- do Ato Chan- Empresarial das ~mpresas". que e seus AsAbordaremos XI e X do citado Ato. 2 - O Ato denominado Chandler~ devido o seu relator se chamar Walter Chandler~ cont~nha l43 capitulas e l25 secç5es. Os Capitulos I-VII do Ato dizem respeito a bancarrota de pessoa fisica e estabelece providências para liquidação~ distribuição e desobrigação da bancarrota. O Capitulo VIII estabelece providências para estabelecimentos agricolas em termos de composição de direitos reclamados. O Capitulo IX estabelece parâmetros para metrópoles~ cidades e municipalidades. Os Capitulos XII~ XIII e XIV estabelecem providências para reajustes de hipotecas sobre a propriedade imobiliária~ planos salariais~ e Direitos de Penhora da Comissão Mar{tima. ·023 . a) Capítulo o XI XI do Ato Chandler diz respeito apenas Capítulo credores n~o garantidos das empresas, sidade de reunir todos OS credores no de aç~o. gentefid~ciário administrar permitir que pode ser iniciado ou n~o. A Corte tem (truste~) a continuidade um pl~ XI,~ um procepor elementos o poder de nomear independente, a propriedade a neces para aprovarem Um acordo, segundo o Capítulo dimentovoluntário da empresa e dispensa aos da empresa, um a- ou síndico ou em casos da administraç~o para raros que antecedeu a crise. A petiç~o empresa de bancarrota, que i preenchida ou n~o, normalmente para folga financeira de continuidade obrigações e cont~m um Plano reorganizaç~o. da administraç~o financeiras tornam os procedimentos, em conjunto, e revisará to, e quaisquer maioria emendas Corte pode confirmar ra todos os credores. um escalonamento pr6pria Preliminar perspectiva atu~l e uma reduç~o XI uma atraente - um juiz convocara os credores o Plano de Reorganizaç~o que possam dos cr~ditos envolvidos aprovar e torná~lo Normalmente, Propos- ser sugeridas. n~o garantidos o Acordo nas atual. em n~mero e valor dos criditos da classe de credores A o Capítulo opç~o legal para a administraç~o Durante pela Se de ca- Q Plano, obrigat6rio o plano a a pa- estabelece e/ou uma prorrogaç~o de {' • ...J \ , .> \ I .024. seu vencimento nanceiros ao longo do tempo. podem ser emitidos Novos instrumentos para os credores ~m fi substi- tuiç~o aos d~bitos antigos. Adiciona-se às vantagens acima, o fato de o Capítulo colocar os ativos da bancarrota dia da Corte, e liber~-los riores de quaisquer ao pedido de bancarrota. dor pode tomar emprestado ferência estritamente sobre todas as dívidas permite ante- lado, o deve- os quais têm pre nao garantidas. as taxas de juros sobre estes novos. cr~ditos tas; este mecanismo cust6- pend~ncias Por outro novos fundos, sob XI a um~ empresa Embora seJam al- em dificuldade novas fontes de cr~dito. b) CapítulO X A importância expressivo desta forma de bancarrota valor do passivo lh6es de d6lares, tamanho envolvido, dos ativos, ~ destacada geralmente postulantes. o a todas as empresas aberto, dos. X, aplica-se exceto ferrovias, O processo riamente que possuam de bancarrota pode ser iniciado cujo total de direitos US$ 5,000ou ma s . í de credores pelo devedor ou involuntariamente mais cr~dores, em mi- e grau de represe~ tatividade .das empresas Capítulo pelo garantivolunt~ por três reclamados A pet ição de bancarrota capital ou seja de deve. conter u- ·025 . ma demonstração expositiva quada folga financeira procedimentos possuem estruturas XI. X não dispo~ível 'I financeira segundo o Capítulo processada segundo os que simples. Por (e o tem exercido), de um procedimento reu com a bancarrota Recentemente X. em bancarrota de XI e exigir que a reorganização segundo o Capítulo pa- para empresas e àe capital outro lado, a Corte tem o direit~ a autorização ade- Isto foi estabelecido I recusar porque uma não pode ser obtida do Capítulo ra tornar o Capítulo que explique seja isto ocor da UMM - UnitedMerchant and Manu- facturers. - O procedimento aClma e usual, quando ocorre um cial interesse público, assim entendido substan- pela Corte e/ou pela SECo I Na maioria das vezes, o CapítuloiXI ~ preferível pelo d~ I vedor, a intensidade te (dos credores •• . no Capltulo i e acionistas) ,.,.. assume a duração de agente fiduciário I I X; poderlamos te fiduciário durante da intervenJão do processo Este agente, ~ encarregado ~ muito ~ - .' o controle maior o age~ da empresa de bancarrota. do desenvolvimento são de um Plano de Reorganização e submis que a lei americana fine como "justo e viável" (fair and feasible) das as partes Invariavelmente volve todos os credores, - dlzer que e automatlco, imediatamente envolvidas. independen os portadores para este plano detoe~ de ações preferen . 026. i i I - ClalS e os portadores de açoes C0muns. do agente fiduciário, além do dit a dia da empresa, cuperar a empresa, poderes, podendo sendo para isso incumbido I demitir a administração tratar novos administradores Uma contribuição pítulo X é prestada nenhum poder de decisão, é pela SECo importante tório. Consultivo antiga, e con- ao Regime do Ca o seu envolvimento de grande contribuição devedor é r~ amplos .- de Recomendações pre que o passivo de Embora a SEC nao A SEC é encarregada reorganização. chave profissionais. extremamente seus relatórios A tarefa detenha através ao processo de elaborar (Advisory Corte pode pedir sempre que acha~necessário I de seu Rela- Report), excede~ US$ 3 Milhões, . dos sem- maS a o suporte da I ajUda da SEC, independente do tatanho do passivo da empr~ sa. Os relatórios da SEC, geralmente'assumem avaliação brítica lo agente fiduciário, do plano de reorganização notadamenté pio de justiça e viabilidade, existentes Finalmente, comparados a decisão se reorganizar; pela avaliação com os direitos uma submetido com respeito pe ao prinçi dos ativos reclamados. de (1) se será permitida (2) e a submissão ção final compete a forma de a empresa do Plano para aprova- ao juiz federal. I II A lei estabelece, ainda, . - que o plano de reorganlzaçao, de ·027 . pois de aprovado pela Corte, deve ser.submetido classe de credor e acionista tificação para aprovação final exige aprovação acionistas. a final, cada A ra de 2/3 de cada classe de .028. 3 - ROTEIRO DA BANCARROTA a) A Empresa, - USA Credores, ou Agente che uma petição num distrito b) Se a Corte concorda possIvel, c) O agente um agente fiduciário preen- para reorganização independente com a assistência as operaç6es contratado de Corte Federal. que uma bancarrota fiduciário, ria, desenvolve Fiduciário ~ ~ contratado. que julgar necessa- da emprésa e estabelece um pl~ no de reorganização. d) O plano ~ submetido do a SEC na maioria criticas ~ todas as partes das vezes, interessadas, e ~ dado um juiz aprovara ambos, e avaliação compreensiva e os submeterá at~ aprovação f) Aprovação do plano, para ratificação ou os enviará de volta para alteraç6es. n i s t as. prazo ,para ·as sobre o plano proposto. e) Depois de uma revisão tinuará inclui~ o final, Este probesso con- da Corte. final do Plano pelos Credores Relevantes e Acio- 029. 4 - LIQUIDAÇÃO Se as perspectivas de recuperaçao de uma empresa seJa em termos de tempo e custo, ou at~mesmo cio ser declinante mico, para uma empresa, lamentavelmente demicamente ~ impossivel s~o remotas, o ciclo de neg6- ou para o seu setor econô reabilitar doente; assim a alternativa um organismo remanescente en- ~ a LIQU! DAÇÃO. O conceito econômico de Liquidaç~o os valores dos ativos, se ve~didos o retorno. sobre" o investimento ~ justificado sempre individualmente, que excederem gerado por estes ativos em 0- peraçao. No Direito Americano, posit~rio Judicial a liquidaç~o CAssignment) pode tomar a forma de um De ou uma Bancarrota de Liquida- çao. O Deposit~rio onde os ativos mente Judicial s~o dépositados selecionado te agente.· O valor liquido credores Raram~nte de liquidaça5 os fundos malS simples, realizado dos credores s~o suficientes portanto normai- para serem liquidados menos os direitos integralmente, juridico a um Agente Fiduci~rio, pelos credores, aos fundos recebidos empresa. ~ um instrumento ~ igual contra para pagar todos os credores por e~ devem a os con- · 030. cordar com o Acordo conduzido do Deposit~rio adicionais. Judicial Nos Estados A experi~ncia estruturas americana, dação são mais frequentes empresa possui ra a reorganização liberarem Unidos, invi~vel financeira registra ~ e o deve a .alternativa ~ mais r~pida que a bancarrota mas em alguns casos torna-se sas com complicadas grande Este acordo geralmente em bom nível, e ~ comum os credores dor de passivos quidação, de Liquidação. de li- para as empre- e de capital. ainda que os casos de liqui- nas pequenas características e m~dias empresas. qu~ a melhor e o jogo de concentraçã6, capacita A p~ fus6e~ e incorp6~ raçoes. \ 1\ lU' eX \ 11 I M P O R T Â N C I A E R E S U M O D A D O TEM A T E O R I A ·031. - A IMPORTÂNCIA DO TEMA O estudo dos colapsos vância nos últimos ções, as pequenas financeiros substancial Suas cor.s eqüénc í.e s afetam as tempos. e médias tem adquirido empresas, os bancos nos pelos custos sociais do desemprego, e também rele- corporaos gover- e queda no nível de arreca daçâo de impostos~ Schumpeter consid~ra ma de livre empresa os colapsos e seus efeitos "um efeito purificador negativos na sociedade no siste- e na econo- mia" . Assim, as naçoes desenvolvidas mos possibilitando teresse público. reorganizar No Brasil, mos institucionais, atual legislaçâo, nq primeira lamentamos profundamente modelos empresas seus anacrônica, mecanis- em defesa o grande hiato colapsos rismo do Estudo man, Baydia para previsâo (Taffler, e Vernimmeu, Deakin, "sementes" ou liquidar em disciplinar vidos na Inglaterra Altman, e aperfeiçoam do in dos mecanis- e crises, segundo a conforme apresentamos parte deste _trabalho. Ao nível mlcro, Schlosser regulam Wilcox 1977), na França 1973 e Colognes, e outros). Acreditamos para futuras pesquisas. se estende foram desenvol- (Altman, Margaine, 1977) e nos EUA (Beaver, No Brasil destacamos de Kanitz e, mais recentemente, ~ Dias. - ceiros também de falências o Estudo que os estudos A previsâo à área do Planejamento o pionei~ de Alt- acima possam ser de problemas finan Estratégico pela ·032 . adoç~o de medidas corretivas em resposta ~s mudanças que ocorrem no mundo dos negócios. Apresentaremos, nizacional Teoria a segulr, um resumo do planejamento Financeira. da teoria, estratégico desde a vis~o orga- até os últimos estudos de · 033. - O LIVRO DE JOHN ARGENTI John Argenti toms 3" escreveu com o objetivo presas que entraram sobre o assunto, terra e Estados Central. "Corporate de aprender em colapso. estrevistou Unidos, Argenti Colapses as causas e os sintomas Argenti desenvolveu, creve linhas para orientar pesquisou especialistas e analisou globa as Causas e Sintomas, - the Causes and Sympdas os raros livros e professores na Ingla- os casos da Rolls-Royce ainda, uma estrutura formula modelos a Prevenção em~ teórica de trajetórias e Penn que e~ e pres- e a Cura. 1 - CAUSAS E SINTOMAS Através de um severo critério rios fatores pragmático de causas e sintomas Argenti classifica vá dentre os quais destacamos: a) Regras de um Só Homem; b) Comitê de Administração c) Alta Ad~inistração nao Participante; Desequilibrada em termos de Especializa- çoes Profissionais; d) Frágil Função Financeira; e) Ausência .3 - de Profundidade da Administração; John Argenti - Corporate CoZapses - the Causes and HaZsted Press Book - 1976 - A divison of John WiZey Symptomsand Sons. J /t~, \ · o 34 f) Ineficaz Sistema de Informações tema Orçamentário; Caixa; Fraco Sistema g) Incapacidade políticas, Inexistência de Custos; Contábeis: de Previs~o tecnológicas de Fluxo Fraca Avaliaç~o de Reagir às Mudanças, sociais, Ausência • de Sis de de Ativos; sejam elas competitivas, e ambientais; h) "Overtrading"; i) O Grande Projeto; j) Alto nível de Endividamento; k ) índices Financeiros Deteriorados e Contabilidade "Fabricada". . o 35 . .2 - TRAJET6RIAS Argenti explica, sas e sintomas de colapsos ainda, porque não descreve sa ser representada Empresas na cau previsão pelas quais as ca~ Assim, Argenti estabelece que uma linha histórica o pos- em diagrama. sao estabelecidos. do Tipo I cujos propriet~rios mens de marketing. EXCELENTE de maneira de trajetórias a) Trajetória a seqüência podem ocOrrer". de trajetória Três modelos de prov~veis segundo ele é uma "arma inadequada sas e os sintomas conceito que. uma mera listagem sao engenheiros, técnicos e ho .036. Ponto 1 - InIcio da empresa. Ponto 2 - .Fr-aco te sistema de informações orçamento, previsão contábeis. Não exis.,- de fluxo de caixa, e sis temas de custo. Ponto 3- Obtenção de um empréstimo Ponto 4 - A empresa empreende Ponto 5 - O empresário bancário. um "grande projeto". subestimou custos e superestimou re ceitas. Ponto 6 - Os Indices financeiros Ponto 7 - O proprietário sao fracos. apela para a "Contabilidade bricada". Ponto 8 - Sinais de debilidade Ponto 9 - Azares como uma greve ou·recessao Ponto 10 - Diminuição Ponto 11 - Aumenta empresarial. de margens ocorrem. de lucros. endividamento. Ponto 12 - Não gera lucros para pagar os juros. Ponto 13 - O SIndico Oficial é chamado. Fa- . O 37. b) Trajetória Empresas do Tipo 11 lideradas por supervendedores, ção quase patológica, tudo", estabelecendo nunca aceitam regras com escala de ambi- sugestões porque "sabem de um só homem. EXTR AO R DINÁRIO 14 13 12 16 11 EXCEL ENTE 10 BOM 18 FRACO 4 3 2 COL APSO 4 a 14 anos ,J \.,.I" '.I · 038 . 1 - Ponto Pontos 2,3,4,5 - Formação da companhia. Excepcional crescimento sem recursos de ter ceiros. Pontos 6 e 7 - Início de endividamento - lucros Pontos 8,9,10 crescem - vendas crescem - - Aumento de endividamento va de crescimento --grande das vendas expectati -boa perfor- mance. Ponto 11 - A empresa abre o capital Ponto 12 - O gi.r-o de vendas ~ mas os lucros aumenta' - nao aumentam. Ponto Pontos 13 14 e 15 - Início Alto da Contabilidade giro de vendas lIFabricada". e exces so de "overtra- d í.ng " . Ponto 16 - Os bancos começam a nao acreditar na sorte da empresa. Ponto 17 - A imprensa os bancos começa a noticiar e o mercado problemas, de açoes começam e a senti-lo. Ponto 18 - O Síndico intervem. ,.:)\\ j .039. c) Trajetória do Tipo rrr Ocorre com empresas "amadurecidas" so durante décadas. Provavelmente que negociaram com suces de 20 a 30% dos colapsos s~o desta trajetória. EXCELENTE 234 BOM 13 FRACO 14 COLAPSO 2 o 20 anos \ Ü\ ' Y, .040. Pontos 1,2,3,4 - Empresa com regra tração desequilibrada formação contábil da de contato Ponto 5 - A empresa grande Pontos 6 e .Ponto 8 - Ponto 9 - Ponto 10 - e com sistema inexato. realiza da empresa ou lança e os índices decai. e outros um finan sintomas não financeiros aparecem. Os lucros não foram recuperados. ainda A contabilidade "fabricada"· O empréstimo é obtido "encharcada", Os lucros é começada se dão conta de um grande mento e perdeu 12- 4 per- começam a se deteriorar. O moral tá Ponto No ponto "overtrading" começam a cair necessitam 11 de in- com o mercado. que os administradores Ponto adminis- projeto. 7 - .Os lucros ceiros de um so homem, de que am~réstimo. e a empresa porque aumentou seu poder pagam apenas por- agora es- o endivida competitivo. as despesas financei ras. Ponto 13 - Um novo "grande Ponto 14 - As vendas Ponto 15 - O resultado Ponto 16 - Os lucros ocorre Ponto 17 - proj e t o" é iniciado. aumentam devido do ponto decrescem, intervem. proj eto. 5 é repetido. uma e o drama recomeça. O Síndico ao grande crise de caixa .041. 3 - PREVENÇAO E CURA Para cada uma das trajetórias recomendações conjunto de prevenção de recomendações apresentadas, Argenti e cura, concluindo para sobrevivência apresenta seu livro com um da empresa que re sumimos a seguir: a) Alta Administração ser evitada a participação de pessoas de qualificações deve com heterogeneidade é mais capacitada para profissionais de en- o "mundo dos negócios". b) Informações Cont&beis - A empresa fluxos de caixas e sistemas riodicamente c) Resposta objetivos às Mudanças de custos, -A empresa orçamentos, sempre comparando p~ deve adotar um planejamen- Isto significa sistem&tico. a longo prazo da corporação, me dos ponto~ identificar as tendências futuro que sã~ prov~veis e os eventos A empresa em seu ta!!! ambiente de acontecer. do Endividamento determinado os bem como o auto exa- fortes e fracos da corporação. b~m deve prever d) Controle deve realizar o orçado versus realizado. to empresarial atinge ~ iniciada, com homogeneidade Uma equipe equilibrada conhecimentos. frentar - quando uma empresa - O crescimento do endividamento nIvel que torna a organização r&vel aos "azares do mundo mais vulne dos negócios". \ -:r. ." .j .042. e ) Ev i t ar 'o. "Over-tr-adi.ng " - A empresa pre o crescimento geração f) Evitar sern- das vendas com a taxa de crescimento da de lucros. o "grande projeto" - por grande projeto ne: uma fusão, um substancial programa de expansão, to, a int~odução quisa. deve correlacionar programa o lançamento de um novo serviço - ~ de sensitividade defi:. de diversificação ,·um de um grande novo produou um programa A lei de Cork é sempre válida: gaçao que voce nao possa cumprir". Argenti "Não assuma Argenti - para os custos e receitas de pesuma obri sugere um teste do "grande pr~ jeto". Argenti conclui cionistas venção Podemos ainda ao nivel macro, e governo sugerindo que sejam os "agentes aos bancos, de mudança" na a- pre- e cura dos colapsos. concluir que a obra de Argenti tas sobre colapsos, desenvolvido. considerando é uma das mais a abrang~ncia comple- como o tema - e .043. , - O LIVRO DE ROSS E KAMI Dois experientes executivos, ram um livro com o picante Joel Ross e Michael titulo 4 de "Corporate sis - Why the Mighty FalI 1'. a causa dos colapsos e MÁ ADMINISTRAÇÃO bra dos 10 mandamentos estudados Suas marcantes Am, IBM5, Ling-Temco-Vought Ross e Kami prescrevem conclus~es <TV), Chrysler, ln Cri s~o que a que- sao No livro abaixo. Rolls-Royce, os seguintes Management e, em particular, que reproduziremos os casos da Lockheed, J. Kami escreve- Penn Central, Pan e J.C. Penney. mandamentos para a empresa ob servar: 1 - A empresa deve ter uma estratégia 2 - A empresa deve possuir e comunicá-la. amplo controle interno e controle de custos. 3 - O Conselho de Administraç~o deve participar 4 - A empresa deve evitar regras 5 - A empresa deve estabelecer ativamente. ~ de um homem so. uma administraçâo efitazmente pro- funda. 6 - A empresa deve manter-se informada e reagir as mudanças. 4 - Joel E. Ross and Michael J. Kami - "Corporate Management Crisis - Why the Mighty Fall" - 1973 - Prentice Hall. 5 - Kami foi Corporate Planning Director da IBM e da Xerox. -z,n .0'-1'-1. 7 - O Cliente é o Rei. 8 - A empresa não deve abusar de computadores 9 - A empresa nao deve engajar-se 10 - A empresa deve estabelecer atenda às necessidades e sistemas. em manipulações uma estrutura contábeis. de organização que das pessoas. O trabalho de Ross e Kami tem sofrido várias críticas pelos teóricos e pesquisadores de colapsos; Jim Ling (LTV), Bernie Cornfeld Fox) e Saunders (Penn Central) mem" que fracassaram. Disney, Tom Watson Argenti critica sas dos colapsos por exemplo, (10S), Daryl Zannuck são exemplos (IBM) e Harold Geneen o trabalho ferramenta que th (20 Century de "banda de um só ho- Por outro lado, listam como heróis Walt (ITT). de Ross e Kami questionando se as cau- são la, 23 ou 127. O livro de Ross e Kami parece-nos de planejamento quando af~rmam estratégico pode minimizar ser mais uma análise nas grandes corporaçoes, riscos. da aus~ncia e como esta .045. ) - O ESTUDO William DE BEAVER H. Beaver, ent~o professor Universidade de Chicago, tios as Predictors Beaver estudou fluxo em 1966 o artigo financeiros de caixa, tal, ativo líquido/ativo e índices de Contabilidade na flFinancial Ra- of Failurefl6. 30 índices seis categorias: escreveu assistente total, de giro de vendas; diferentes agrupados lucro líquida ,empréstimo/ativo ativo líquido/passivo a seguinte em t~ circulante lista de índices testados ~ e do seu estudo original: 'GRUPO I - íNDICES DE FLUXO DE CAIXA 1 - Fluxo de caixa/vendas 2 - Fluxo de caixa/ativo total 3 - Fluxo de caixa/patrim6nio líquido 4 - Fluxo de caixa/empréstimo total 6 - William H. Be av ev , "Ei.n ano-ia l Ratias as Pr e d i c t or e of Ea i l.ux:e " Empirical Research in Accounting~ Selected Studies~ 1966. .. 1 \ I', \-1' . J .046. GRUPO 11 - fNDICES DE LUCRO LfQUIDO l-Lucro líquido/vendas 2 - Lucro líquido/ativo total 3 - Lucro líquido/patrimônio líquido 4 - Lucro líquido/empréstimo total GRUPO 111 - fNDICES DE EMPRfsTIMO/ATIVO TOTAL l-Passivo circulante/ativo total 2 '- Exigível ~ longo prazo/ativo total 3 - Exigível total/ativo 4 - Exigível total + A~6es preferenciais/ativo total total GRUPO IV - fNDICES DE ATIVO CIRCULANTE/ATIVO TOTAL 1 - Caixa/ativo total 2 - Caixa + duplicatas 3 - Liquidez corrente a receber/passivo circulante .047. GRUPO V - ATIVO CIRCULANTE/PASSIVO 1 - Caixa/Passivo Circulante 2 - Caixa + Duplicatas 3 - Liquidez GRUPO VI - 1- CIRCULANTE a Receber/Passivo Circulante Corretite(Ativo Circulante /Passivo íNDICES DE ROTAÇAo Circulante) DE VENDAS Caixa/Vendas 2 - Contas a Receber/Vendas 3 - Inventário/Vendas 4 - Caixa + Duplicatas 5 - Ativo 6- a Receber/Vendas Circulante/Vendas Patrim6nió Liquido/Vendas 7 - Ativo Total/Vendas 8 - Intervalo de Caixa (Caixa/Dispêndio 9 - Intervalo Defensivo de Fundos para Operações) (Ativos Defensivos/Dispêndio de Fundos para Operaç6es) 10 - Intervalo 1'No Credit" lante/Dispêndio (Ativos Defensivos menos Pas~ivo Circu- de Fundos para Operaç6es) '/ .048. Obs.: - Ativos Defensivos menos Passivo Circulante~ ção às despesas Cada um dos índices criminação é a relação em dois conjuntos 79 empresas outra não falida na previsão A prática demonstrou foi o melhor - Liquidez -.Intervalo Para ob é comparada à fal~ncia. indicaram 78% de grau e com A metodoDicóto- de confiança cinco anos antes da ocorr~ncia. Os demais índices que tiveram maior Total va- Total Total/Ativo Total Corrente "No Credit" Em seu artigo, CETERIS que faliram 1954-1964~ em fal~ncia o i s- foram: - Lucro Líquido/Ativo - Empréstimo e que o índice Fluxo de Caixa/Empréstimo indicador. lor de previsão a depreciação. corno "Teste de Classificação de Beaver de fal~ncias~ o período 5 anos anteriores logia usada ficou conhecida Os resultados deduzida de dados - 79 empresas cada empresa du~ante corno um índice em rela pelo seu valor de previsão que não faliram durante jetivos de comparação, ma" . expresso operacionais foi testado Caixa mais Contas a Receber, Beaver elabora PARIBUS: quatro definiç~es sob a hipótese · 049. (de dinheiro 1 - Quanto maior o nível de "RESERVAS" menor a probabilidade de falência. 2 - Quanto malor o resultado positivo ções, menor a probabilidade do fluxo de caixa das oper~ de falência. 3 - Quanto maior o nível de endividamento maior a probabilidade A crítica índices numa medida operacionais, de Beaver é o seu insucesso que resuma o resultado de falência, laç~o linear.mais te tópico. pela empresa, maior a proba- de falência. ao estudo na previs~o assumido de falência. 4 - Quanto maior o nível de despesas bilidade ou ativos), em outras específica. em combinar ou grau de palavras, a ausência Altman e Wilcox atentaram estes confiança de uma re para es- ·050 .. - O ESTUDO DE ALTMAN Um dos estudos malS analíticos "Corporate tegrada de New York. surpreso O Prof. Altman pela inexist~ncia sobre os colapsos inicia sua obra nos Estados cance de sua obra é·o mais vasto, cobrindo colapsos máticos e tend~ncias utilizando Inicialmente por Dun e econômicas análise estatística segmentando-as da .decla- te6rica in Unidos. O al- desde a relaç~o entre até a formulaç~o o Prof. Altman analisa Bradstreet I. Al tman de uma est~utura das empresas é o livro dos colapsos Barikruptcy in America" 7 do Prof. Edward Universidade rando-se do fenômeno de modelos mate multivariante. levantadas as estatísticas em insucessos, insolv~ncia e bancarrota. O INSUCESSOretorno segundo Altman adequado ta situaç~o sobre O capital de risco que emprega sem entretanto fechar as portas. var que, segundo estatísticas das empresas - ~ e quando uma empresa nao realiza que encerram f e opera nes importante de Dun e Bradstre~t, um menos de obser~ 0,4% suas atividades o f~zem devido ao insu- é uma palavra mais definitiva que insucesso, esta sig cesso de suas operações. INSOLvtNCIA nifica que a empresa n~o pode pagar suas contas na data do venci- 7 - Edward I. AZtman "'''CorporateBankruptcy Lexington Books - 1971 in America" - Heath ·051. mento. A insolv~ncia no sentido da bancarrota ria, implica que as exigibilidades avaliação da empresa dos seus ativos, a empresa possui - se- ~ muito malS excedem justa uma Patrimônio então um Lrq~ido Negativo. Nos.Estados Unidos de insolv~ncia, realização a expressa0 por~m no sentido de declaração Córte de liquidar um programa bancarrota da lei americana, de bancarrota assumindo . ~ -a -a refere-se junto com uma petição seus ativos, procurando de recuperação, . slnonlrriO ~ usada como atender inicialmente a assim a forma de BANCARROTA DE REORGANIZAÇAo. O.último estágio liquidação, sarcidos Altman para uma empresa sob o regime de bancarrota onde os ativos são liquidados e os credores $ão ~ a res segundo uma escala de prioridade. observa que a taxa de crescimento decrescido,por~m as exigibilidades flação e tamanho das empresas. Altman que: verificou - 1/3 das empresas dos colapsos têm crescido Com relação em função da à idade das em colapso têm menos de 3 anos. - 53% menos de 5 anOs. - 23% mais de 10 anos. nos EUA tem in- empresas · o 52 . 1 - FATORES EXTERNOS Altman investiga Hrecessão mais profundamente tende a aumentar em colapso". aç6es", seguinte a propensão Assim, desenvolveu taxas de falências o senso comum de e concordatas, das empresas que a entrarem uma equação ,interligando as PNB, Híndice do mercado de e oferta de meios de pagamento, determinando assim a equaçao: onde: b. FR Mudança mestre na taxa de falências e concordatas t. b. PNBt+l - Variação do PNB no trimestre b. SP do índice do mercado t no tri - Variação t+l. de Aç6es Poor para Aç6es Comuns no trimestre Variação Standard e t. na oferta de meios de pagamento no trimes- tre t. e a o - Fator de erro. - Termo constante Os parãmetros, a l, a'l' cos dos v~rios agregados e concordatas." a para outras 2 e a 3 influências indicam os efeitos econ5micos estatísti- sobre a taxa de falências · 053. ·2- FATORES Altman INTERNOS considera que a tradicional e deu a sua atração Assim, que novas técnicas da empresa, Altman analisou entre $ 0,7 milhões - de balanços, estatísticas, devem ser usadas para avaliar lise Discriminante ao fracasso an~lise ou melhor dizendo, os nGmeros como An~ a propensao Prever Fal~ncias~ de 33 efupresas (com e $ 25,9 milhões) per- ativos que preencheram peti- çoes de bancarrota e de outras 33 empresas "NÃO BANCARROTAS", e pesquisou dentre estes dois grupos, índices mais significativos descreveremos tendo escolhidoS de Giro Líquido/Ativo Capital de Giro Líquido culante e Passivo I como os (cinco), que a seguir: - Xl - Capital X classificadas - é a medida Total é a dife~ença entre Ativo Cir- Circulante. dos Ativbs Líquidos da empresa com re- lação ao ativo total. - X 2 - Lucros Retidos/Ativo A medida reflete Total da lucratividade a idade da empresa. sentar~ um índice X 2 tuação acumulada baixo, real da empresa. ao longo do Uma empresa nova o que ~ precisamente tempo aprea Sl- ·054. X3 - LAJIR - Lucros Antes do Juro e Imposto de Renda/Ativo To- tal ~ a medida da verdadeira presa, excludente produtividade de aspectos dos ativos da em - tribut~rios e fatores de Cont~bil do alavancagem. X4 - Valor de Mercado Empréstimo do Patrimônio Líquido/Valor Total o valor do Patrimônio Líquido é medido pelo valor nado de todas as aç6es, quanto o Empréstimo e Exigível sejam preferenciais Total inclui o Exigível a Longo Prazo. s~o ~e valor de mercado combi- e comuns, en- a Curto Prazo Este índice adicionà urna dimen que nenhum outro estudo conside rou. - Xs Vendas/Ativo Total índice de giro do Capital é um índice padrão que tra a capacidade ilus- de geraç~o de venda dos ativos da empre- sa. Ap6s ponderar os índices aClma, através nante, Altman formula a seguinte Z = O.012X A equação 1 + O.014X 2 + O.033X 3 acima também e chamada Discrimi- da An~lise função discriminante: + O.006X4 + O.OlOX5 de Resultado Z (Z Score). • 055 . - O ESTUDO DE WILCOX Jarrod Wilcox estudou matematicamente bre o clássico formulação problema teórica em seu artigo tios as Predictors No seu artigo, criminador" x xy 8 - definiu para identificação WiIcoxapresenta x x I ( I + < < Procurou, então, "A Simple Theory de Beaver so- desenvolver of FinanciaI urna Ra- of FaiIure,,8. Wilcox Matematicamente onde da ruína. as conclus6es o que pensava de companhias ser um adequado "dis- com alto risco. o seguinte modelo: )Y 1 I Jarrod WiZcox - "A SimpZe Theory of FinanciaZ Ratios as Predic tors of FaiZure" - JournaZ of Accounting Research Autumn 1971. .056. ucro ( x 1. íqUid' médio C. 1 ín?iC~~ dlstrlbulça de dividend - proporçao média do fluxo de calxa líquido dividendos em ativos menos reinvestidos ilíquidos = desvio padrão dO(fIUXO de caixa líquido menos despesas de) . orçamento de capital para ativos ilíquidm e menos dividendos 1 (ativos) À y À 2 (passivos) = desvio padrão do fluxo de calxa líquido menos despesas mento de capital para ilíquidos, o valor de orç~ ativos menos dividendos de (l-X) (I+X) sera negativo tuação" . para as empresas em "boa si- .057. - O ESTUDO DE DEAKIN O estudo de Deakin ~ uma revisão Altman, com relação os modelos Primeiro, centagem matem~ticos margens dos estudos de Beaver de erros estatisticos de erros com os de sua amostra de "teste dicótomo". no modelo na Aplicação Deakin analisou Beaver e Altman~ de 14 indices Em seguida de Altman recomendando de An~lise e que podem incorrer. Deakin revisa o estudo de Beaver pela comparação classificação ajustes a prov~veis critica segundo desenvolve tratamentos da pera alguns especificos Discriminante. comparativamente chegando as margens aos resultados de erro dos estudos da tabela abaixo: - TABELA 1 ~ PERCENTAGEM DE CLASSIFICAÇÃO DE ERROS (BEAVER) - íNDICE FUNÇÃO DISCRIMINANTE DE ALTMAN ANOS QUE PRECEDERAM A FAltNCIA FLUXO DE CAIXA/EMPREST.TOTAL 1 13 5 2 21 28 3 23 52 4 24 71 5 22 64 de .058. Deakin também utilizou nou 32 empresas a metodologia que faliram no per{odo sas experimentaram o regime e tamanho de mesmo setor industrial, kin são apresentados não falidas, mesmo per{odo do "teste dicótomo" na Tabela 2 e comparados Os dados não foram suficientes renças nas pe~centagens co~ficiente para insolv~ncia, ou liqui- segundo ano a a ano, de ãtivo similar. Os .resultados da aplicação Beaver. com empresas e seleci~ Estas empre- 1964 a 1970. de bancarrota, dação e foram "emparelhadas" classificação do "teste dicótomo" indicar na amostra de Dea- com os {ndices de para determinar de erroS são significantes. de clgssificação a capacidade de Spearman de previsão (Y) s se as dife Entretanto pode ser dos dois estudos. o utilizado .059. - TABELA 2 - ERRO PERCENTUAL DE 14 íNDICES SEGUNI.D CLASSIFICAçAO DE "TESTE DICárOMO" ANOS QUE ANTECEDERAM A FALÊNCIA 5 4 3 1 2 GRUPO DE ATIVOS "NAo LfQUII.DS" Fluxo de Ca.ixa/Déb ito Total 27 (22) 24 (24) 28 (23) 16 (21) 20 (13) Lucro LÍquido/Ativo Total 38 (28) 43 (29) 30 (23) 20 (21) 127 (13) C€bito Total/Ativo Total 33 (28) 33 (27) 22 (34 ).22 (25)120 (19 ) I II GRUPO DE ATIVO LfQUII.D/ATIVO TOTAL Ativo Circulante/Ativo Total 47 (49) 45 (47) 41 (48) 47 (48)136 (38 ) Ativos "Quick"/Ativo Total 52 (40) 52 (48) 47 (36) 53 (42)134 (38) Capital de Giro/Ativo Total 34 (41) 39 (45) 34 (33 ) 28 (34 ) 30 (24) Caixa/Ativo Totàl 47 (38) 44 (36) 47 (30) 42 (29) 33 (28) GRUPO DE ATIVO LfQUII.D/PASSIVO CIRCULANTE .Ativo Circulante/Passivo Ativos "Quick"/Passivo Circulante Circulante 41 (45) 36 (38) 25 (36.) 27 (32) 28 (20) 44 (37) 39 (34) 41 (40) 28 (32) 30 (24) 41 (38) 45 (38) 36 (36) .28 (28) 36 (22) Caixa/Passivo·Circulante .' GRUPO I.DGIRO DE ATIVOS LfQUII.DS .. Ativo Circulante/Vendas Ativos "Qui.ck'I/Vendas . 50 (51) 56 (49) 52 (48) 61 (51) 48 (44) .53 (44) 59 (52) 55 (45) 59 (47) 52 (46 ) Capital de Giro/Vendas 47 (40) 52 (46) 45 (42) 31 (33) 28 (26) Caixa/Vendas 48 (45) 53 (43) 52 (36 ) 42 (24) 47 (34 ) 0,76 0,80 0,56 0,82 0,88 .060. Com relação aO'estudode Altman, Deakin belecimento das amostras de empresas vando a hipótese básica estabeleceu das do Manual amostra Industrial Os 14 indices· do Moody's discriminante. linear de variáveis tores de Escala" que maximiza hão falidas, para o periodo de "pesos discriminantes" dos randomicamente". Desta maneira, esta Deakin extrai de 1962 a 1966. como· "inputs" O "output" obser- pois seu modelo de 32 empresas de Beaver foram utilizados grama de análise de. um conjunto esta hipóte~e de "pares emparelhados". uma segunda de esta "de cada um serem estabelecidos de Altman não observou belece uma amostra o critério falidas e não falidas, do modelo discriminante grupos que compoem as amostras Dmodelo revisou do programa para o pr~ consistiu que indicam a. combinação as diferenças, que indicam a contribuição como tal1}bémos "Ve relativa de cada va- por Deakin são riável. Os resultados apresentados da Análise na Tabela Discriminante desenvolvida 3. ~. CJ:\ .061. - TABElA 3 - COEFICIENTES .DE FUNÇOES DISCRIMINANTES E TESTES DE SIGNIFICÂNCIA ANOS QUE PRECEDERAMA FALtNCIA 4 3 -0,250 0,094 0,104 -0,046 0,005 WCRO LíQUIDO/ATIVO TOTAL 0,122 0,219 -0,585 0,378 0,083 .D~BITO TOTAL/ATIVO TOTAL 0,220 -O ,133 0,287 -0,225 -0,184 ATIVO CIRCUlANTE/ATIVO TOTAL 0,406 ...;0,017 0,436 -0,410 -0,101 ATIVOS "QUICK" / ATIVO TOTAL 0,230 ~0,062 -0,479 0,394 0,212 CAPITAL DE GIRO/ATIVO TOTAL 0,487 -0,054 0,106 0,102 -0,176 CAIXA/ ATIVO TOTAL 0,621 -0,701 -0,205 -0,626 -0,900 ATIVO CIRCUlANTE/PASSIVO CIRCULANTE 0,003 -0,001 -0,069 0,020 0,052 ATIVOS "QUICK"/PASSIVO 0,068 0.,017 0,034 - -0,065 -0,068 5 íNDICE FLUXO DE éAIXA/D~BITO TOTAL CIRCULANTE 2 0,111. 1 0,096 CAIXA/PASSIVO CIRCUlANTE -0,077 0,165 0,151 ATIVO CIRCULANTE/VENDAS -0,018 0,283 0,057 -0,060 -0,020 0,123 0,138 0,176 -0,014 -0,074 CAPITAL DE GIRO/VENDAS -0,009 0,243 -0,159 0,132 0,069 CAIXA/VENDAS -0,084 0,492 -0,055 -0,203 0,209 LAMBDADE WILK 0,585 0,571 0,344 0,252 0,300 F 2,48 2,63 6,66 10,40 8,18 0,05 0,011 < ,001 <,001 < ,001 ATIVOS "QUICK"/VENDAS NfvEL DE SIGNIFICÂNCIA (ex ) .062 .. A signific~ncia de cada uma das funç6es lo lambda de Wilk. hipótese separàção entre os resultados de F são tamb~m o nível de signific~ncia Os "F" sao significantes, dois anos ex dos índices para cada das empresas apresenta~os al~m do nível = 0,05 no quinto ano anterior PRESAS COM POTENCIAL O de uma slgn~ falidas na Tabela 0,001 ex para os para ex = e nao 3 com primeiros 0,01 no quarto e ~ ·~al~ncia. O extremo n!vel de Corifiança para os primeiros permite a indicado. e são ainda significantes riores ~ fal~ncia p~ grupo num valor F. usado para 'indicar a probabilidade Os valores ~ medida usada para testar O lambda de Wilk pode ser convertido índice F é, então, falidas. é estatística de que "a m~dia dos vetores são iguais". ficante Esta medida discriminantes "CONCLUIR 3 '(tr~s) anos ante- QUE ~ POSSíVEL IDENTIFICAR DE FALIR PELO MENOS TRtS ANOS ANTES". EM- ·063. - TABELA 4 - ERROS DE CLASSIFICAÇÃO PARA EMPRESAS PEIA UTILIZAÇÃO DAS FUNÇOES ESTUlX) DE'DEAKIN INCORRETAMENTE CLASSIFICADA COMO: PROBABILIDADE DISCRIMINANTES TOTAL ~ Primeiro Ano Antes da Falência Não Falida ... 0,92 . .. 1 03 0,83 ·1 03 0,70 1 03 0,52; 0,80 2 06 0,79; 0,86 2 06 0,55 1 03 Nao Falida 0,50; 0,60; 0,72; 0,72; 0,95 ·5 16 Falida 0,51; 0,51; 0,55 ; 0,56; 0,57; 8 25 0,72; 0,90; 0,91 8 25 0,62 ; 0,95; 0,96 3 09 Falida Segundo Ano Antes da Falência Não Falida Falida Terceiro Ano Antes da Falência Não Falida I I .. Falida Quarto Ano Antes da Falência 0,60 ; 0,76; 0,93 Quinto Ano Antes da Falência Não Falida Falida 0,52 ; 0,64; 0,67; 0,70; 0,70 ; .064. Os resultados Estudo da Tabela 4 indicam que os erros de classificaçâo de Deakin foram de 3%, 4 1/2%, 4 1/2% para o gundo e terceiro ano respectivamente. com a Tabela l·demonstram taram melhores ou An~lise Observe-se, Discriminante porem,que substancialmente respectivamente. raavaliaçâo empresas resultados comparados que o teste de "anos múltiplos" apreseh- que a "Classificaçâo (Beaver) quarto Dicótoma" e quinto ano, atingindo Deakin testou,ainda, uma amostra do seu modelo compreendendo selecionadas de avaliaçâo se- para um nnico ano (Altman). tri~l Moody pa~a o período tra cruzada Estes resultados as taxas de erros de classificaçâb para o naofalidas prlmelro, do 11 empresas randomicamenté 1964 e 1963. sâo apresentados aumentam 21% e independente falidas do Manual Os resultados na Tabela 17% 5. desta e ~ ~3 Indusamos 065. - TABELA 5- ERROS DE ClASSIFICAÇAO PARA UMA AMOSTRA CRUZADA DE AVI'JuIAçAO INCORRETAMENTE ClASSIFICADA PROBABILIDADE COMO: .' TOTI'Ju % .. Prdme iro Ano Antes da Falência Não Falida 0,83; 0,97 •Falida 2 18 . 6 23 1 08 1 04 0,52 ; 0,68; 0,86 ; 0,88;'0,97; 0,99 Segundo Ano Antes da Falência I I· I I Não Falida 0,99 Falida 0,96 . .. Terceiro Ano Antes da Falência Não Falida 0,80; 0,99 2 18 Falida 0,80 ; 0,81 2 06 .0,50; 0,54; 0,72 3 33 0,56; 0,61; 0,87 3 09 .Não Falida 0,61; 0,67 2 22 .Fàlida 0,56 ; 0,67 .2 13 Quarto Ano Antes da Falência Não Falida Falida Quinto Ano Antes da Falência .066. Foram observadas as percentagens os 5 (cinco) anos anteriores uma deteri6raç~0 que envolvem bilidades ~ fal~ncia. na aplicaç~o Como prevIamos do teste estatIstico assim, que para uma abordagem aplicar as funções discriminantes que as empresas poderão rtante .proibem a derivaç~o de funções ~ populaç~o Sob a luz destas considerações, da função discriminante de discrimipopula- a malS de na população um Em outras p~ de falidas de não falidas no ano t2· Deakin realizou um teste prevlo sobre o grupo de firmas que poderiam e não falidas ao longo do tempo, e desprezou dos do 49 e 59 ano devido ~s elevadas assim os resultados t + 1 da an~lise pertence~ uma empresa pode estar incluIda somen- para obter proba- (falida e não falida) ao longo do tempo. no ano tI e pertencer falidas amostras "ex-ante" discriminantes ções onde a empresa possa possivelmente lavras, ocorreu para falir nos instantes t + 2 , ... no futuro; e que as restrições dos grupos para outras populações. Deakin verificou, te ~ pos~Ivel de 22%, 6%, 12%,23% e 15% da Tabela. 6. margens os ser resulta- de erros, atingindo ·067 . - TABELA 6 - ERROS DE CLASSIFICAÇAo UTILIZANDO FUNÇOES DISCRIMINANTES PARA DADOS COMPOSTOS ANO ANTERIOR A FAlÍNCIA DA QUAL A FUNÇAO ERRO PERCENTUAL DE CIASSIFICAÇAo FOI DERIVADA FALIDA NAo FALIDA ERRO TOTAL 1 14 13 13 2 10 09 10 3 19 17 18 I CONCLUSOES A aplicaç~o discriminante de t~cnicas estatIsticas, pode ser utilizada particularmente para prever falência an~lise com base em dados cont~beis, at~ 3 anos antes com adequada acuracidade. Deve ser ressaltado porem que a extens~o valiaç~o cruzada exigir~ ajustes. do modelo para uma a- .068. - O ESTUDO o DE KANITZ prlmelro estudo realizado lências foi desenvolvido Faculdade de Economia tio Brasil com o objetivo e Administraç~o Kanitz utilizou em duas etapas do seu estudo. falidas modelo e de 15empresas"n~0 em dificuldades, blicados o modelo mesmo considerando no Brasil. Os resultados de An~lise uma amostra falidas" an~iisediscriminante, Kanitz da Universidade fase, Kanitz selecionou segundo 9 pelo Prof. Stephen Charles lo - FEA/USP. Numa primeira de prever que pudesse a "pobreza" demonstraram Discriminante empresas dimensionar prever dos balanços que os o seu fator de Insolvência, um empresas pu- balanços ri~o eram t~o ru{ns e que uma equaç~o poderia ~er determinada, do Kanitz formulado da de S~o Pau- de 15 objetivando fa te~ que nos referire- mos como lNDICE DE KANITZ. ~ ~ Stephen Charles Kanitz - "Como Prever Falinaias" MaGraw Hill do Brasil Ltda. - 1978. - . Editora \ "'J~, ij 069~ íNDICE DE KANITZ A funçâo discriminante desenvolvida por Kanitz assumiu a seguinte forma: Z = 0,05 Xl + 1,65 X2 + 3,55 X3 + 1,06 X4 + 0,33 Xs Sendo: LUCRO LíqUIDO. PATRIMÔNIO LíqUIDO ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGíVEL CURTO + EXIGíVEL LONGO ATIVO CIRCULANTE - ESTOQUE EXIGíVEL CURTO PRAZO ATIVO CIRCULANTE EXIGíVEL CURTO PRAZO . X 5 = EXIGíVEL CURTO PRAZO + EXIGíVEL LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LíqUIDO .6s indicadores estatísticos de Kanitz revelaram valor de Z abaixo de -3 encontravam-se lev~-las ~ fal~ncia. Os valores de que empresas numa situaçâo Z entre -3 e ° que com pod~ria compreendem • ;\)\ '- '. j .070. a "zona de superposição", nao ser suficiente necessário As empresas no segmento ou a indicação para determinar complementar Posteriormente Kanitz a situação a análise pelo cálculo que revelarem das empresas das quais acaba~am insolvência sendo da empresa, de outros um valor de Z acima deO se índices. enquadram nao problemáticas. "verificou que um modelo rla nao ser o melhor para a realidade sim sua abordagem do fator de estatística de 05 índices pod~ brasileira", para uma amostra ampliando de 42 empresas, e 21 formaram o grupo controle insolvente as21 das -'nao falidas". Kanitz escolheu 21 empresas médias que haviam 1972, 1973 e 1974 e analisou os balanços deram a falência, assim apresentaram procurando como melhores gado aos seguintes resultados: de dos dois anos que prece- pesquisar indicadores falido nos anos os índices que de insolvência, se tendo che- ·071. MEDIANA COM SIGNIFICÂNCIA ACIMA DE 0,001 1 - Rentabilidade do Patrimônio - Posição Relativa NAo FALIDA FALIDA 12,946 49,830 2 - Rentabilidade do Patrimônio - Projeção 2 anos 3,970. 24,856 3 - Rentabilidade do Ativo Total 1,215 8,323 4 - Rentabilidade do Ativo Total - Posição Relativa 7,286 44,756 5 - Rentabilidade do Ativo Total - Projeção 1 ano -0,000 13,400 6 - Rentabilidade do Ativo Fixo - Posição Relativa 14,434 47,868 9,725 56,619 -0,967 7,754 7,504 46,942 -0,761 7,648 8,746 50,003 100,000 12,159 90,000 50,591 100,000 16,326 100,000 15,525 100,000 14,372 17 - Break-Even das Vendas - Posição Relativa . 90,887 58,369 18 - Elasticidade do Lucro - Posição Relativa 11,112 44,524 5,629 56,789 1,763 36,441 13,300 44,200 .7 - Rentabilidade das Vendas - Posição Relativa 8 - Lucro Operacional sobre Ativo Total 9 - Lucro Operacional sobre Ativo Total - Posição Relativa 10 - Lucro Operacional sobre Vendas 11 - Lucro Operacional sobre Vendas - Posição Relativa 12 - Contribuição das Receitas Extraordinárias 13 - Contribuição das Receitas Extraordinárias - Posição Relativa 14 - Contribuição das Receitas Extraordinárias - Fluxo de Fundos 15 - Contribuição das Receitas Extraordinárias - Projeção 1 ano 16 - Contribuição das Receitas Extraordinárias - Projeção 2 "anos I I I ! 19 - Lucro Bruto sobre Despesas Financeiras - II 20 , i Posição Relativa - Cobertura das Despesas Financeiras - Posição Relativa 21 - Análise Vertical do Fluxo do Patrimônio Líquido ·072 . Kanitz conclui ainda que: ou não, é possível - Fidedignos nos balanços A posição da empresa indicadores relevância superior índice, o que demonstra que a posição relativa importante de insolvência. de índices de fluxos de fundos cons~itui-se em de insolvência. - A elaboração tendências com base do índice apresentou é um indicador A elabo~ação insolvência brasileiros. relativa ~ do pr6prio prever-se de balanços apresentadas projetados por várias serve para realçar empresas. as • 073 • - O MODELO Durante DE ALTMAN APLICADO AO BRASIL sua estada no Brasil como Professor cia Universidade Prof. Edward Cat61ica I. Altman PUC-RJ, desenvolveram do Z às condições do Rio de Janeiro e os Professores da Pontifí- - PUC-RJ, em 1978, Baydia e Ribeiro um estudo objetivando brasileiras1~ Visitante a aplicaçâo Esta pesquisa o Dias da do Result~ foi conduzida da se suinte maneira: 1·- METODOLOGIA Foram identificadas formaram a amostra foi definida 23 firmas com problemas de Problema S~rio (PS). financeiros que Esta amostra tendo por base v~rios tipos de problemas PS tais co mo:· - pedidos formais - pedidos formais de concordata. - soluções extras - encerramento de falência. judicia{~. de atividades da empresa sem recorrer a legais. 10- Edward I. Altman~ Tara K.N. Baydia e Luiz Manuel Ribeiro vias "Previs5o de Problemas Financeiros em Empresas" - RAE - Revista de Administraç50 de Empresas - Fundaç50 Getúlio Vargas - FGV Janeiro/Maio de 1979. f ./ ·074. Em 21 empresas ríodo Jan~/75 da AmostraPS, a Jun./77 o problema (30 meses), foi constatado com dez empresas no pe- em 1976 e seis até Jun./77. Os setores representados li~rio,de talurgia celulose e outros. incluiram a ind~stria e papel, comércio t~xtil, varejista, de mobi pl~sticos, O valor médio dos ativos da Amostra me - PS .e de Cr$ 323 milhões. A amostra.controle, firmas sem problema Para definir por 35 firmas. colhida mostra - tobrindo estatais 30 setores. e sUbsidi~rias Deste conjunto PS. Sempre que possível, para as empresas A técnica (assumindo estatais éstatistica foram escolhidas adotada de foi a an~lise es- na a- empresas pr! que o risco de insolv~ncia ou subsidi~rias da de foi de urna a duas firmas de cada setor representado vadas nacionais near. foi constituída esta amostra NP fora~ reunidos dos sobre 200 firmas - privadas, multinacionais - NP, é menor multinacionaisJ. discriminante li- ·075 . 2- VARIÁVEIS EXPLICATIVAS Todo o procedimento de classificação ginal do Prof. Altman, se baseou no modelo ori- ou seja: z= onde: ATIVO CIRCULANTE- PASSIVO CIRCULANTE ATIVO TOTAL LUCROS RETIDOS ATIVO TOTAL LUCROS ANTES DE JUROS E IMPOSTOS ·ATIVO TOTAL VALOR DE MERCADO DO PATRIM: LíqUIDO EXIGíVEL TOTAL VENDAS ATIVO Na adaptação TOTAL do modelo X 2 acima os autores no modelo original modificaram considerava as varlaos lucros \ U\ [y, · 076. retidos, para os EUA, ou seja os lucros acumulados menos os dividendos (em dinheiro) raram que no Brasil a maioria seriam prejudicadas, lar seus lucros. sistemática tribuiç~6 contábil conside- e m~dias empresas das pequenas incorporaç~o resultando de lucros ao capital em aç~es e os ajustes Em essência, correspondem os. lucros retidos efetivamente tas, que os a'Utores identificaram nos bálanços. ri~vel X foi 2 calcul~da NAd_ EXIG1VEL pitais substituido dividido nosso têm présença Patrimônio no mercado Liquido de capital para o Brasil, por a va- PELOS ACIONISTAS iri6ipi~nte mercado - _. ------ de ------ (n~mero de ações emitidas cotaçâo do Patrimônio Total resulta de ca na Bolsa), o conceito vezes ~ltima pelo Valor Contábil pel~ Exigivel acionis- TOTAL ---_.-- e em circulaçâo cap~ da seguinte maneira: a X , consideiando 4 Valor de Mercado ao valor do nos aumentos - CAPITAL APORTADO (poucas empresas pa~a corrigir aportadospelos Desta maneira, ATIVO Com relaç~o com dis- que nao existe em nosso país um equiv~ nos EuA. subscriçio específica a das contas do patrimônio lente exato dos lucros retidos tal, menos os recursos tempo de acumu- a esta situaç~o, de movimentaç~o _de bonificaç~es a inflaç~o, Os autores porque ainda n~o tiveram Adicione-se líquido no Brasil, pagos. pela firma em Bolsa) ,foi Liquido, na nova variável que, X4. · 077 . As outras tr~svari~veis nao sofreram ajustes, apesar de, se- gundo os autores, algumas despesas financeiras refletirem correçao monet~ria. a .078. 3 - RESULTADOS EMPíRICOS Os result~dos empIricos da pesquisa identificaram dois mode- los. O primeiro modelo é representado pela seguinte função discri- minante: A vari~vel aplicado Xl foi excluIda, passo a passo, mostrou poder explicativo Xl era 60ntr~rio cam esta situação cimento do modelo r~pido, do sem poder explicativo O segundo modelo, para e que o "sinal do coeficiente no fato de que algumas seu crescimento discriminante, que Xl não contribuia ~ 16gica e a intuição". excessivamente ra apoiar pressão porque o programa Os autores identificado cres financeiros o que torna o capital na vari~vel de justifi- firmas tiveram sem os recursos o p~ de giro lIqu! discriminat6ria. por Z2,assumiu a seguinte ex- de função discriminante: Para est~.modelo a vari~vel dade de quantificar X 2 foi excluIda lucros retidos devido a dificul- em balanços recentes e ain , \ \.)\ ,\ l\ · 079. da o fato da introdução tornarem os resultados de modificações das variáveis original no modelo X2 e X4 muito semelhan segundo os autores, em termos teso Os resultados de precisio dos dois modelos, de classificação, exceto por precisão ligeiramente quando aplicado_aos constatação e penGltimo o ponto critico Isto ~, firmas com indice Z grupo de empresas pectiva de continuar lhantes às empresas Zl' ano antes da compreendidos maior que zero são cla~ indicam a como tendo características - problemas e observada para Zl grupos persmenor seme- sérios. índices para os entre -0,34 e 0,20. submeteram cância tradicionais sua validade ~os e firmas com índice Z que experimentam A zona de superposição os modelos (Lachenbruch com precisão co'm antecedência 78% quando modelo de separaçao cujos perfís em operação que ~ero são classificadas Os autores para o do problema. sificadasno aplicado superior antipenGltimo Em ambos os modelos, e zero. idênticos, são essencialmente o modelo aClma aos testes de signifie repetições) demonstrando da ordem de 88% quando o modelo de um ano e com precisão é aplicado de. quase a dados com três anos de ante- cedência. ,,\ (} . .\ v' rrr NOS S A ESTUDO· R E A L r D A D E D E E C A S O S . 080. - NOSSA REALIDADE .Nesta terceira ceitos parte do nosso trabalho j& apresentados Primeiramente pesqulsamos dados, e apenas publica o titulo capital do Estado e sua composição tras de câmbio concordatas é restrito passivos Em seguida, Jan./73 O processo ou seja, adquirimos na le- dos valores e dos com concorda (000) no período idades do Estado de são Paulo - JUCESP. de três empresas Adolpho de obtenção solicitamos da "diagnose". sob cheques, com suas respectivas Lindenberg Apenas a nível d~ "diagno- de capital e Bergamo de informações ações das empresas dados na lei 6404/76, elaboração Cr$ 100.000 três casos pr&ticos Siam Util S/A, Construtora Esta ins- e decretadas, O registro excedesse e correlacionamos montamos da Asso- protestados uma amostra representativa se" com base nas concordatas dustrial. requeridas de para as Concordatas. na Junta Comercial Posteriormente, Vidigal promissórias, e decretadas. exigível a Jun./79, pesquisadas falências dimensionamos tas cujo passível - os títulos (duplicatas, apenas Gastão banco mensal no qual são apresentados NA CAPITAL e outros), requeridas o Instituto em .termos de de são Paulo - I.G.V. - SP. um boletim de INSOLVtNCIAS ~ luz dos con- a nossa realidade. as estatísticas identificamos ciação Comercial tituição, estudar procuramos foi concordat&rias as informações aberto: Cia. In- "fechado", e, respal- necess&rias para uma das empresas acima, - a de- · 081. vido a demora e dificuldade pressionados dêmicos. a declinar Pudemos na obtenção o objetivo companhias abertas. Lembrando Santayana, prender ramos, das informações sentir que a política 6404/76 começa a ser absorvida do passado, de informações, acreditamos a vivê-lo novamente". sugerindo lei pelas que não querem assim, tirar lições dos casos estudados, soes para a nossa realidade. da positivamente que "aqueles estão condenados para fins aca- de desvendamento e assimilada fomos aProcu conclu- .082. - TABELA 1 - INSOL'ltNCIAS NA CAPITAL DO ESTADO DE SAo PAULO . FALtNCIAS REQUERIDAS E DECRETADAS CONCORDATASREQUERIDAS E DEFERIDAS FALtNCIAS (EMP. AFET.) ANO REQUERIDAS DECRETADAS TOTAL CONCORDATAS REQUERIDAS REQUERIDAS DEFERIDAS 3.512 1972 3.248 778 264 230 1973 3.654 910 179 174 1974 2.285 537 202 173 1975 2.504 534 139 135 2.643 1976 2.707 607 148 136 2.855 1977 3.714 679 183 174 3.897 1978 4.893 853 139 113 5.032 1979 (Junho) 2.679 408 97 65 2.776 TOTAL 25.684 6.306 1.351 1.200 27.035 3.833 I I 2.487 I I FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP ,\ \) ·083. - TABELA CONCORDATAS 2 - NA CIDADE DE SAo PAULO PERrODO 1972 - 1979 (JUNHO) VALOR DO PASSIVO ANO , DEFERIDAS REQUERI IAS CR$1.000-CORRENTES 1972 264 230 665.382 1973 179 174 976.053 . 1974 202 173 3.156.614 1975 139 135 3.516.227 1976 148 136 6.075.719 1977 183 174 7.389.181 1978 139 113 4.105.402 97 65 1.963.098 1. 351 1.200 27.847.676 1979 (Junho) TOTAL Para as falências FONTE: INSTITUTO não encontramos DE ECONOMIA Registros dos Valores dos Passivos. "GASTA0 VIDIGAL" - SP ) ·08 Lf - TABELA 3 INSOLVrnCIAS NA CAPITAL IX)ESTADO DE SAo PAULO COMPARAÇÃO: PERfoDOS JAN./JUN.1978 e JAN./JUN.1979 CONCORDATAS FALtNCIAS REQUERIDAS I 1978 VALOR TOTAL 2.352 1979 1978 2.679 404 + 14% Aumento - Diminuição I DEFERIDAS REQUERIDAS DECRETADAS 1979 1978 408 . 74 1 1979 1978 1979 97 87 65 1 - +31% - - - 25% FONTE: INSTITUTO· DE ECONOMIA llGASTAO VIDIGAI}1 - SP - TABELA 4 NúMERO E VALOR DOS TíTULOS PROTESTADOS EM SAo PAULO . COMPARAÇAO: PERfOIX)S JAN. /JUN .1978 e I V A L O R - CR$ 1.000 NDMERO Meses I Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL JAN. /JUN .1979 1978 1979 Variação ·1978 1979 43.446 43.244 52.417 48.471 42.060 43.529 39.758 (0,10) 54.236 46.752 57.341 + 0,03 (0,04) + 0,36 417.401 414.478 495.080 490.867 466.841 45.925 49.913 + 0,08 502.333 576.333 520.223 754.830 643.914 848.396 801.576 275.563 291. 529 + 0,06 2.787.000 4J.45.272 FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTÃO VIDIGALl1 - SP Aumento Nominal Real + + + + + I 38% 26% 52% 31% 82% (4,21%) (16,70% ) 5,85% (15,60%) + 60% 36,55% 14,78% + 48% 2,78% • .085. - TABELA 5 DISTRIBUIÇAO SETORIAL DAS FALÊNCIAS DECRETADAS NA CAPITAL PERíoDO - 1972 - JUNHO 1979 - 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 -'Indústria 233 238 135 130 190 223 259 115 - Comércio 232 329 210 235 234 283 404 190 93 95 57 75 78 37 ·39 18 74 81 57 45 66 I 79 100 65, 632 743 459 485 568 I 622 CLASSIFICADAS - Confecções Ond.e Com. ) -, Serviços SUB-TOTAL ! i \, ",- 802 388 57 Sl 20 679 8S3 408 I NAo CLASSIFICADAS 146 167 78 39 49 ; i I TOTAL 778 910 537 607 534 ! FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP i! I I .086. - TABELA 6 AMOSTRA REPRESENTATIVA CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES) OCORRIDAS NO PERrOm ANO VALOR DO PASSIVO CR$ MIlliÕES SETOR NOME DA EMPRESA ClT Pavimentação e 1973 1974 Terraplanagem S/A Construção Civil 116 Construtora Giobbi S/A Construção Civil 226 Modas a Exposição Cliper S/A Grande Magazine 197 Casas Pirani S/A Grande Maga~ine 183 Construção Civil 104 BrasplaS/A - Ind. e Com.Matérias Plásticas Ind.Mat.Plásticas 183 Pescanova S/A -Com.lnd. Produtos Alimentares 234 Concursan Eng.Com. S/A Construção Civil 319 Bicosa Construtora S/A Construção Civil 482 Ind.Com. Brasmen S/A Imp. e Exportação de Produtos Primários 176 Cia.Nacional de Tecidos Têxtil 815 Cia. orly Industrial Têxtil 125 Civilplan,Engenharia S/A Construção Civil 294 Argos Industrial S/A Têxtil 256 Com.Ind. O'Ieogases S/A Produtos Químicos 101 Cia. Comercial de Vidros do Brasil Com. e Benef. Vidros l+34 Têxtil 214 Pavan Engenharia e .Indústria Ltda. 1975 '~ 1973 - 1975 J Cia. Nacional de Veludos ~ ~ L- FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTÃO VIDlGAL" - SP ~ __L- ~ .087. - TABELA 7 AMOSTRA REPRESENTATIVA CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES) PERíoDO - 1976 ·1976 SETOR NOME DA EMPRESA ANO VALOR DO PASSIVO CR$ MIlliOES Minerais não Metálicos 1.22 Min.Ind.e Construção Minerais não Metálicos 776 Indústrias Sansão Metalúrgica 404 Frigoríficos Brasileiros S/A Produtos Alimentares 116 Mineração Taboca S/A Paranapanerra.S/A I Montepino S/A Laminação de Ferro e Metalúrgica 343 Gianella Ltda. Construção Civil 210 Construtora Garant S/A Construção Civil 647 Têxtil 106 Aço Com. e Construção Textil e Confecções Kaculi Ltda. Colorado Rádio é 1.473 Televisão S/A Material Elétrico Swigal S/A Com.Agricultura e Pecuária: Produtos Alimentares 132 Materiais de Constr. 473 PirihofLéck - Soc.Produtora e Comercial de Madeiras Ltda. FONTE: INSTITUI'O DE ECONOMIA "GASTÃO VIDIGAL" - SP I 1 I .088 . - TABELA 8 AMOSTRA REPRESENTATIVA CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES) PE1ÚOro - 1977 ANO 1977 SETOR NOME DA EMPRESA VALOR DO PASSIVO CR$ MImOES Pinhal ,Agricultura, ~ Produtos Quírnicos-Fert. 340 Têxtil 171 Comércio e Exportação .Comércio de Máquinas 258 plásticos do Brasil S/A Ind.Mat.P1ástica 860 Moura, Ferraris e Cia. Ltda. Construção Civil 113 Cia. de Calçados Semerdjian Calçados 105 mercio"e Indústria S/A Marfex - Com. e Indústria S/A CorernaS/A - Empresa de Fenari Engenharia S/A .Construção Civil Brasmeral Exp. Com. Indústria e Comércio Ind. Ltda. de Jóias 348 128 Meratex S/A - Ind. e Com. Têxtil 171 Ind. de Roupas Regência S/A Vestuário 101 Const. Alberto Nagib Rizkallah Ltda. Construção Civil 140 - continua - .089. - TABELA 8 _. - continuação .. 1977 SETOR NOME DA EMPRESA ANO VAlfJR DO PASSIVO cR$ MIlliOES Ducal Roupas S/A Vestuário 774 Yaohan Brasileira Ltda.· Grande Magazine 142 Hab. Construção Civil 285 Alcântara e Silva Engenharia e Com, Ltda. Construção Civil 100 Produtos Químicos 754 Produtos Químicos 243 Construção Civil 165 Construção Civil 108 UrupêsUnida Const. e Fertipian S/A ~ Adubos e Inseticidas Fertibase S/ABásicos· Fert. Construtora João Carlos DeLLa Mana Ltda. Irmãos Prata S/AEngenharia e Comércio FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP .O 9 O • - TABELA 9 AMOSTRA REPRESENTATIVA CONCORDATAS ACIMA DE CR$ 100.000.000 (VALORES CORRENTES) PERlODO 1978 e 1979 (JUNHO) ·ANO 1978 SETOR NOME DA EMPRESA VALOR DO PASSIVO CR$ MIlliOES Manuf. de Móveis Mobiliário 549 Essen - Soe. de 'Soldas S/A .Fábrica de Soldas 227 Malves S/A - Ind. e Com. de Máquinas .Comércio de Máquinas Bergamo Cia.Industrial . 178 Fórmula S/A - Adubos e Inseticidas Produtos Químicos 218 Racz - Construtora S/A Construção Civil 161 Tacrigy S.A. - Ind. e Com. l..éi.ticínios Produtos Alimentares 171 Karibê S/A - Ind.e Com. Têxtil 1. 246 Preditec S/A - Imóveis Construção Civil 113 Veludos - VeJnac Têxtil 120 Siam Util S/A Com. Máquinas e Frigo- Const. e Incorporação 1979 Sta. Therezinha de Gadaupa - Ind. Com. e Export. S/A ríficos 310 Bebidas 296 Construtora Adopho Lindenberg Construção Civil FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP 1.134 .091. - TABELA 10 - TESTE DE IDADE PARA AMOSTRA DE EMPRESA CUJO PASSIVO DE CONCORDATAS EXCEDEM CR$ 10.000.000 % ATJ:": 5 ANOS % DE 6 A 10 ANOS DE OPERAÇOES DE OPERAÇOES 1973 - - 1974 - 50% - - 1976 27% 18% 1977 22% 17% 61% 1978 10% 20% 80% 1979 (2 ) 25% - 75% ANO 1975 (1) " .... : MAIS DE 10 ANOS 100% 50% 55% ". FONTE: INSTITUTO DE ECONOMIA "GASTA0 VIDIGAL" - SP (1) Em 1975 - 2/3 das empresas com concordatas acima de Cr$ 100.000.000 ram empresas de mais de 30 anos de operação. (2) Primeiros seis meses de 1979. fo- ·092 . Da Tabela 10 podemos inferir: a) No Brasil, a hipótese do insucesso ~ v~lida para as grandes política conservadora elemento restritivo dias empresas b) Um aspecto concordatas. dos bancos do mercado aberto pertencentes a amostra, fraqueza rios em disciplinar e justa de "cobrir garantias" financeiro tar a administração Estas companhias possuirem - as pequenas ~ um - e me- o ciclo ~oncordat~rio de Valores destas de GERENCIAL, Mobili~ empresas, bem como sua impot~ncia anterior abertas de capital idades acima FRACA CAPACIDADE da CVM - Comissão diante da atual legislação, em afas ao colapso. sao: Data de Fundação Empresas Cia. Industrial - SiamUtil A excessiva ~ o de 03 (tr~s) empresas 20 (vinte) anos o que enfatiza - Bergamo - nao novas para grandes cr~ditos. assustador, e substancial das empresas S/A - 19 de março de 1928 Ano de 1917 sob a razao social de "Ernesto Coei to e Cia. Ltda." - Construtora Lindenberg Adolfo S/A - 29 de outubro de 1958 · 093. c) FRACA CAPACIDADE nhias abertas, concordatas GERENCIAL no periodo queremos de um estudado· coube as empresas (mínima de 50% em 1974L dizer, ~6 homem, ~ . de reaç~o e administraç~o cia de concordatas ra empresas desequilibrada Estas estatistica~ de anos gerencial." is mudanças, desfavorável com passivo pompa- de 10 Por "fraca capacidade ausenCla atua. das a maior freqU~ncia com idades.a~ima cional, além do natural.ciclo qual a empresa nao ~privil~gio regras ao nrvel fun para o ramo no de maior freqU~n- acima de Cr$ 100.000 (mil) ~ com idades acima de 10 anos, solapa a tradicio- nal abordagem de crédito, onde tradiç~o e caráter s~o fa{o- res relevantes d) Por 61timo, num pars onde ocorre altas taxas anuais flaç~o, e os colapsos cr~nica, a concordata o prlmelro vessar, sao regulados já que n~o ocor~er~o nistraç~o. por uma legislaç~o é o mais atraente ciclo de dificuldades de instrumento que a empresa substanciais lnanapara vier a atra- mudanças na admi- .094. - SIAM UTIL S/A 1 - BREVE HI~T6RICO A empresa teve suas ori~ens firma individual, quivado COCITO no ano de 1917, sob a forma tendo sido seu primeiro na JUCESP em 22/06/1934~com & CIA. LTDA. ll , já naquela de contrato social ar- a razão social "ERNESTO época operando no ramo de má- quinas. Após sucessivas alterações contratuais, em 10/12/62 se chamar UTIL S/A - INDÚSTRIAS Em princípios de 1968, a SIAM - TORCUATO fundada em maio de 1928, adquiriu .UTIL S/A, surgindo CAS E METALÚRGICAS tuada em A.G.E. através realizada industrial a nova empresa, DI TELLA 82% do controle de alteração S/A, firma acionário da MECÂNI- da razão social efe- em 22/03/196S. desta data passou a operar das duas empresas detinha a E METALÚRGICAS. assim à SIAM UTIL S/A - INDÚSTRIAS A SIAM UTIL S/A a partir o acervo MECÂNICAS passou 80% do mercado antecessoras. nacional com todo ~ Na epoca, de ·seus prod~ tos. A SIAM TORCUATO.DI e passou TELLA S/A deixou de operar a atuar como empresa holding to a desta~ar, como indústria da SIAM UTIL S/A. Um fa é que a família DI TELLA possuia também o con- .095. trole acionário da SIAM argentina, 60 foi estatizada pelo governo des econ~mico-financeiras. no devolveu empresa argentino, de devido a dificulda- Posteriormente, parte dos interesses que na década o governo aos acionistas argenti da SIAM arge~ tina nos quais figurou a SIAM brasileira. Em 1972 a SIAM UTIL ana caou seu ciclo de aberto. No Gltimo trimestre TO MERCANTIL E INDUSTRIAL da SIAM UTIL S/A. de 1976 a DEMISA S/A11 adquiriu Esta venda vendido acionário acionário foi ante- do maior ativo fixo operacio- o imóvel onde a SIAM :funcionava, o ao Sr. Edson Queiroz por 5.000.000,00 - DESENVOLVIMEN o controle do controle cipada pela venda, em 01/09/76, nal da empresa, empresa .de capital Cr$ 44.000.000,00 no ato e Cr$ 39.000.000,00 cado concomitantemente qual (Cr$ - 60 dias apSs), a SIAM UTIL S/A, a DEMISA - Desenvolvimento cantil eas coligadas Imobiliário cordata Preventiva 11 - DEMISA e lo à SIAM. Em 28/02/79 vimento fOl atrá~és dos sócios, S/A e FABRATOR DEMISA - impetraram na 17a. Vara de Direito pedido Mer- Desenvolde Con- Cível. - Desenvolvimento Mercantil e Industrial S/A - em presa registrada na JUCESP em 28/06/?3 com o capital inI cial de Cr$ 6.000.000~00 com o objeto-social de "partiaI paç50 em outras sociedades~ quer comercial~ quer indus= t r-i a l, quer civil ou em conta de par t i o-ip açiio ": Em 30/09/?6 seu capital social era de Cr$ 24.000.000~OO (data da aquisiç50 do controle acionário da SIAM UTIL S/A). .096. 2 - O MERCADO DA EMPRESA a) Os principais guintes produtos da SIAM UTIL S/A se agrupam nas se- linhas: - ma~uinas e.equipamentos para a ind6stria - máquinas e equipamentos para a fabricação - equipamentos distribuição b) Seus principais dio porte, para refrigeração de alimentos concorrentes comercial sao empresas (armazenagem de pequeno S/A - Ind6stria - Ind6stria e Comércio Fornos Universo; - Ind6stria Fornos Superfecta; - Ind6stria Máquinas na linha de ~ ~ e Comércio; por Linha de Produção: Ciclo Normal - Máquinas e Equip. p/Panificação 45% - Máquinas e Equip. p/Biscoitos 35% e Equip. 20% Máquinas p/Refrigeração . maqul- Hipólito. do Faturamento e e me- para panificação: - ItalBras c) Composi~ão de biscoitos; frigorificados). dentre os quais destacam-se nas e equipamentos de panificaç~o; .097. d) A linha de m~quinas e equipamentps grande concorrência, preços notadamente para panificaç~o no .que tange a preço. da SIAM UTIL s~o os mais elevados, "pricing" tem sido desastrosa de "fazer o ponto, senvolvida pelos propriet~rios Informações internas ainda detem que inexiste de contribuiç~o, competitiva. 35% do mercado seus pontos cia técnica, itens que demandam bertura das regiões O financiamento FINAME, vendas projetado analí e consequente aumen fo~tes sao qualidade recursos uma fraca contribuiç~o para os ~ltimos do sistema registra de contribuiç~o, a maior margem taxas de crescimento pelos projetos apesar A linha de Equipamentos Comercial apresentou últimos anos. assistên- elevados para co- ativado pela ao orçamento de Biscoitos não de involuç~o que apresentou do crescimento de expans~o trias do setor. também e FINAME. para Fabricaç~o comprovado para anos devido a pouca efic~ A linha de Equipamentos mercado, SIAM a atendidas. cia da SIAM na utilizaç~o substanciais disso, de Equipamentos das vendas potencialmente apresentou um SI~ um controle Apesar nacional Panific~ç~o; de- de padarias. TEMA DE CUSTOS o que a impede de exercer to de sua eficiência de devido à com baixo investimento", da SIAM registram tico das suas margens Os esta política para este segmento, estratégia sofre das do indús- para Refrigeraç~o de faturamento nos .098. 3 - ANÁLISE FINANCEIRA Foram analisados 28/02/79. RETROSPECTIVA os balanços da SIAM no período Para fins de uniformização, as demonstraç6es tem~ticada cont~beis, lei 6404/76. 31/03/73 procuramos tanto quanto possível, Da demonstração zimos a Reserva de Manut~nção sar um Resultado de Correção enquadrar - a nova de resultados, do Capital de Giro por Monet~ria, até .' SlS ded~ expres- o que resulta num Lu- cro Líquido ajustado. Aplicamos cordata, o Modelo do Rezultado como também calculamos Z para 03 anos antes da con- o fator de insolvência ouín- dice de Kanitz para o período. Consideramos uma an~lise "ex-post" mais fácil de ser da, razão pela qual limitamo-nos mais relevantes, analista a destacar ao nível de usu~rio de crédito e/ou analista os da informação esboça- indicadores cont~bil, de investimento. . \ ç'.-1\, Ij x S I A M. INDICAr:ORES I l- !HDICES Rl:LEVANTES 30i03/73 Corrente - Seco 1. 3 - Geral I I I i I 2- !UDICES ! S/A 30/03/74~03115 30/03/76 i l 30/03/771 CE LIQUIDEZ 1.: - I U TIL. 2,06 1,87 1,76 2,25 2,35 1,40· 1,18 1,06 1,61 1,47 1;42 1,53 i,28 1,30 0,22 0,21 0,24 0,64 0,57 0,56 II I 30/03/761 2,'il. 28/02/79' NOTAS EX- PLICATIVAS 1,46 1,50 1,03 1,72 ·1,67 1,36 0,22 0,09 0,07 0,37 0,39 0,54 0,48 o,as 0,49· 0,37 0,23 0,08 0,60 0,18 0,25 0,28 0,21 0,32 0,32 0,27 I I I DE INVESTIMENTO 2.1 - AthoPerrnanente/ Ativo 2.2 - Ativo Imobilizado/Ativo 2.3 - Ativo Permanente/?atr. 2.~ - Estcques/Ativo Total Total Permanente Liquido I 0,23 I I I 0,23 i 3- !:;r::r:ES DE FINANCIA11ENTO Total/Patr." Líquido L.?/Patr. Líquido 3.~ - Instituiçaes Financ./Patr.LíquidO : I 3.1 - Exig!vel 1,40 1,19 2,14 2,39 1,72 0,88 2,13 3.2 - Exigível 0,53 0,34 0,73 ·1,20 0,39 9,44 0,13 0,78 0,60 1,20 1,77 0,66 0,73 ·1,17 0,81 0,80 0,68 0,75 :0,87 1,00 0,80 0,411 0,50 0,51 0,55 0,58 0,55 0,51 0,17 0,,17 0,13 0,17 0,19 0,20 0,15 0,06 0,08 0,01 0,U1 0,02 0,10 (0,01) 0,08 0,11 0,10 0,03 0,02 0,05 0,09 0,01 0,08 0,10 0,111 0,17 o ,lO 0,16 Nota 2 0,07 0,08 0,02 0,09 0,01 0,18 0,06 I 0,05 0,18 0,11 0,20 0,02 Nota 4 Nota 4 N/A N/A N/A 0,21 0,27 Nota 4,83 4,47 3,41. I -: ::: I -0,11 5,30 5,29 4,34 Nota 6 O 05 0,05 o 0,003 0,02 - , :-:?ta2 Nota 3 ; I II 4- I II I i':OT,o.Ç?O E MARGENS '-1..1 - Vcn2s!Ativo Total - L1..:cro Bruto/Vendas :.t.: - ~ucrc Operacional Bruto/Vendas 4.4 - Luc~o Operacional Liquido/Vendas ~.5 - L~cro Líquido/Vendas 4. ê. - Despesas Finan·ceiras/Vendas ·1 I i s5'.2 \ - Lucr-e Lrquico/Ativo Líquido/Patr. Total Lrquido i III 7- ! I ,,i llESlJLTADO I Z DE KPJHTZ 0,02 \ I. 0,07 Líquido Ajustado/Ativo Total 2._.~2__ -~i_~u_c_r_o __r_,í_q_'_lL_·~_~0 __·_A_j·_U_s_t_a~d_o~/_p~a __t_r_. __L_{_q_U_i_C_:o~l __r_.,_1_3 __ -L 0_,_1_2 __ -L , I L')CP-P.TI'/IDADE"AJUSTf,DA" B.l - Lucro Il- Del 0,001 ~ ._0_,_O_0~4 __ L_ __0__,O_1 __~ I 0_,_0_4 __ _L __ ~ Nota 1 Nota 2 5 .~ __N_O_t_a __7__ ~ o co co : .100. a) Destaques dos Jndicadores A despeito tudado, de sua razo~vel 282.051 liquidez ao longo do período da concordata circul~nte(294.846 de Passivo na an~lise ser ligeiramente de Contas a Circulante), superior ao contra Receber destacarmos ~ importante ~eirospectiva: "Nota 1 - Baixa efici~ncia operacional das, mesmo desimobilizando racional. da rotaç~o d~ ven- o maior ativo fixo op~ A queda do índice Ativo Per~anente/Ati vo Total, n~o"afetou Vendas/Ativo substancialmente o índiçe Total ao longo do período. aliado i baixa geraçao Nota 2 - O endividamento de luciro~, realmente comprometeu a SIAM. Durante estudado, o índice Despesas Financeiras/Vendas foi igual em 1974, mas, em 3 - Comoextens~o do endividamento, cos do que para os acionistas. mais baixo da relaç~o ceiras/Patrimônio Líquido período ANOS LíQUIDO. podemos a SIAM sempre foi mais interessante ciamento o TODOS OS OUTROS FOI SUPERIOR AO LUCRO OPERACIONAL Nota es e do seu volume de contas a receber na data do ba- lanço especial passivo Relevantes dizer que para os ban~ O índic'e de finan Instit~iç~es Finan foi em 1968 que atingiu 60%. NBl,[OTECA· KilRL Ao BOEDECKER .101. Nota 4 - Os indices de retorno press1vos, em nenhum do investimento ano sequer foram inex- "bateram a infla ção". Nota 5 - O restiltado Z, presàcom ~ exceçao de em- Problema' Sério), coloca a SIAM na de ponto critico de separaçio,situa~ãoque da is demais vari~veis, an~lise de 1976 (posição "ex-ante", zona alia- ~ posicionam,segundo como empresa com problema uma ~ se- rio. ~ota Nota 6 - O indice de Kanitz 7- apresentou oscilaç5~s do e nao demonstrou ser um indicador ra prever problemas financeiros. O "ajuste" de correçao monet~ria geração de lucros daSIAM no. per{~ relevante expressa p~ a baixa ao longo do pe~rodo. .102. 4 - CICLO CONCORDATÁRIO .A SIAM iniciou tença judicial gamento DA SIAM UTIL seu ciclo concordatário da concordata de suas dívidas, primeiro em 28/02/79, como de costume, segundo o clássico sen- prescreveu o p~ esquema de 40% no ano e 60% no segun do ano, ou seja, o pagamento até e até 28/02/80 de Cr$ (mil) 108.989 28/02/81 de Cr$ (mil) 163.484. Informações colhidas junto a fornecedores tram que nos Gltimos meses a empresa difícil e a liquidez, pregados, atrasos e, inadimplência atravessou nos pagamentos na entrega e clientes regis- períodos de dos salários dos em- dos equipamentos encomen dados. No início de setembro, to através encaminhou do FINAC-BNDE to de Capital 100.000,00, solicitação (Financiamento Social) para uma operaçao ainda não liberado de financiamen- a Acionistas de. Cr$ por aquela agência - Aumen- (mil) ..... de désenvol vimento. Em termos de regime a situação presente de operaçao, da SIAM: o quadro que segue ilustra ·103. CICLO NORMAL PERCENTUAL NO CICLO CONCORDATÁRIO Máquinas e Equip.Panificação 45% 70% Máquinas e Equip.Biscoitos 35% 20% Máquinas e Equip.Refrigeração 20% 10% PERCEN'IUALNO LINHAS DE PRODUÇAO Corno vemos,as decrescendo ao risco linhas em termos da SIAM. de maiores margens percentuais poderão pi~rar o que aumenta Se o BNDE não aprovar me da venda para urna multinacional para a SIAM UTIL~ de contribuição a o FINAC, não se efetivar, estão . exposlçao e a síndroas coisas .104. 5 - PERFIL E COMPOSIÇAo a) Perfitda CREDORES DA Df VIDA ' divida da SIAM UTIL em 28/D2/79) QUIROGRAFÁRIOS 40.482 Fornecedores Inst. Financeiras 2.647 CredQres 4.202 Diversos Dividendos 115 a Pagar CREDORES PRIVILEGIADOS Credores Diversos Impostos a Pagar 47.446 1.132 45.278 6.333 Contas a Pagar Salários (Posiç~o 8.955 a Pagar 2.100 N.P. com Garantia Inst. Financeiras c/Garantia catas Dupli- - 161.229 225.027 272.473 .105. Notas: (a) 60% (sessenta por cento) da dívida Instituições da SIAM UTIL é com Financeiras. (b) Do Passivo Total Contábil de Cr$ (mil) 301.051, deduzi mos C~$ (mi~) 27.864 de Adiantamento de Clientes e Cr$ (mil) 714 de FGTS - não optantes. b) Composição o perfil da Dívida com Instituições da dívida com Instituições va a seguinte composição Financeiras Financeiras apresenta- na data da concordata: (a) CURTO PRAZO - 133.448 Valor Principal Correção 13.114 Monetária Juros a Vencer (b)LONGO 1.128 147.690 18.286 18.286 PRAZO Instituições Financeiras Obs.: Aproximadamente - 97% da Dívida ceiras está coberta 165.976 com Instituições com duplicatas. Finan .106. MAIORES BANCOS COMPROMETIDOS (Posição em 28/02/79 Banco do Brasil - 19.780 Banco Safra de Investimento - 19.684 Banco de Bo~ton - l2.DOO Banco do Comércio e Indústria de S.Paulo - 11.458 Banco Iochpe de Investimento 9 .. 222 Banco Itaú e Itaú de Investimento 8.669 Banco Bradesco 8.453 de Investimento Banco Real de Investimento 7.500 Banco Novo Rio de Investimento 6.000 Banco Noroeste de Investimento 5.000 Banco da Bahia de Investimento 5.000 Banco Valbris 4.000 de Investimento Banco Bandeirantes BancO Mercantil Outros de Investimento de São Paulo - Cr$ Hil) 3.000 1.892 - 44.318 \ J . / .107. fi - CONCLUSOES a) Fraca Capacidade Gerencial A SIAM UTIL nao demonstra ao longo do período ADMINISTRAÇAO EFICIENTE. Para um mercado mos observar uma empresa clinando, mudanças operando com fracas reações ambientais, dade numa operação vivendo estudado competitivo,pod~ num setor industrial gerenciais uma - as sem responder ainda duma tradição de- de quali- pouco rent~vel. b) Endividamento Realmente, trutura a fraca participaç~o de capital da empresa de recursos agravou pr6prios na es sua deterioração pa- trimonial. c) Informaç6es A aus~ncia Cont~beis de um SISTEMA DE CUSTOS seu controle orçament~rio ção financeira a inferir era fraco, em conseqUência da empresa deixa muito a desejar, rando o alto volume passivo leva-nos de contas a receber comparado que a fun considecom o da concordata. \ ~ \. J S1A.11UTIL S/A - INDOSTRIAS MECÂNICAS E METALORGICAS 08/79 1 - 1 ATIVO 1.1 - Ativo C'i r-cuLa n't e Dispon~ve1 T.ttu1cs e Valores Negociaveis Contas a Receber Descontadas (-) Dup1tcatas Duvidosos (- ) PrOV~SdO p/Devedores Tsto-Ques Outros Valores Desoesas Exerc. Seguintes - 1.2 1.3 - Realizavel Longo Praz o 2.. L /. • .j I I 5.731 827 26.9lB 4.156 - i . ·pqn 11.154 5.281 DO ATIVO - Ex~gtvel Longo i:"razo t~nance~ras lnst~tulçoes Uu·tros I 79.073 I 27.007 I ! lb.391 I 6.923 I 8.935 : 2.697 , 8.3'12 I • t li í - Kesu~taCio Li.qui co c.e Exe r-c.Fut .1: 4.665 - P;,t'T';,.,nn;,-, r.í"qi"'"' Caoital Re2.1 izado Reservas c'c> Caoi1:al Reservas de Lucros Lucros Acu:nu1ac.os TOTAL DO PASSIVO - I ,, T I I I ,, il 11 010 I I1 li li I' !179.073 16. 2!~fl c, A 1fl I I ! ! I 2.812 fi .112 I I ~ I I 1 11.097 I H 22.675 i 1. 583 I I I 1 9.261i 13.692 , 3.372 I 13.548 ! I ! I I I I 47 017 22.747 , ? 1108.26l t;q 1 5.979 5.698 I I .i ! I I I - , I I I I i I I ! I I ! I I I , I : I 65 .l~8O 15.362 ' i I 22.724 IL 834 22.560 I 33.768 1 33.055 ! 1 713 I ! ·1 ! , I I , 1 46 307 22.747 14.595 I 8.965 - 166.498 ._- \ ! I i ,I i ! ; , i I: I , I I -I-:. I ! I 20.943 I I I , ! I , I I i ! \ I' j" I I :166.498 , \ I i I I , I ! 46.0541 15R,0 1\ , I I c~~ 111 I, ; :l'144'1 5.434 ! 14.671 19.344 , I I 15.907 111.576 I I 1.331 I I ! 5.464 1 I I I I i i I 39.873 !, I I ! I ! I i I I , ! I i 1108.761 I I I I I I 1 ~c:. I 12. R80 I S.212 I I , I I I I I I I 1!J.L~7 1.0':l4 I 27.5971 9.622 I ., I 115 411? 5 .702 1117 6 '1R 8.029 I 74 lI89 9.726 1. 659 11 115. 5.230 - ! 11 2 I í I I i I I I 17.325 I 30/03/75 30/03/74 I 6.055 ; , I - , , I I I I I 17.858 8.515 Attvo Perr.\anente Investimentos Imobilizado Diferido PASSIVO .1. .1 Ctrculante For-nece do r-es Instltu~c.oes F~nançeiras imnosto de Renda/Imoostos "Ou't r-os - 55.693 I TOTAL 2 30/03/73 I f-- -- SIAM UTIL S/A - INDOSTRIAS'MECÃNICAS E METALORGICAS . CR$ MIL 3 - I Custo de Produtos Operac~ona~s com Vendas Despesas Administrativas Deoreciacoes e Amortizacões De s pe s a s Lucro Operacional Bruto Despesas Financeiras Despesas Tributarias Operacional Provisao do Imoosto 112.856 35.969 56 43.457 50 57.624 51 27.990 44 43.298 50 55.232 49 26, 28.581 33 16.506 I I 1 do Exerc~cio Lucro LiQu~do por Açao RCt1 - Result",àn 'Corr.Mont>t- IR"MI:: Lucro apos RCt·! Lucro Líau~do 11 11 I 61 ll.035 6.210 730 5.480 O 3ll I I I I Aiustado 1\ 1 376 4.101.1 O 25 1..3001 18.421i R ~24 536 I 1 14.717 I 6.627 I 835 17 9 I I I ! I i I I ! 1 I 8. I 1 T I ! 6 I I I 2.068 1 9.323 1 I 1. 002 I· 1 8.321 ! O 37 1 I I ! ! i , ; ; I ! , 1 ! I 10 I I 13 ! ; 1. 428 1 2.945 , I 1 31 I I - I ! 3 2.945 I 5.620 1 I I I fi I 2.799 146 O 0006 I 1 I I .: I . I ! 1 ! I I I O 13 2.701 O 2S . 2 I I 36 ! 1. 086 27 118. 1 11.90i{ i 4ni T 1 1 14.656 I 101 1 11.118 ,, ? ! 2.021 ! I I 1 i 1. 517 17 8 1 11 I 40.576 8 7.255 3 2.175 de Renda L~Qu~do 933 11.30:? 3.730 541 11.484 6.802 6117 de Renda Lucro 100 100 L~auido ao Imposto V2 . 86.775 l<ece~tas nao Operac~ona~s Lucro Antes " V' 11. 100 Presto Honor-ar-a o s da D~retor~a 30/03/75 30/03/74 V1. V2 1 I 63.959 . Lucro Bruto Despesas e Servicos V2 VI Li cu í.da Rece~ta Lucro 30/03/73 I DEMONSTRAÇl\O DE RESULTADOS I I1 I i 0,101 i I _L-I I ! I I I 1 1 I I ! 1 I-' o co SIAM UTIL S/A - INDOSTRIAS MECÂNICAS CR$ MIL E METALORGICAS 3 - DEHONSTRAÇAo 30/03/78 30/03/77 30/03/76 DE RESULTADOS V'2 f---t----cl! 1 hs s 055 75.3:;3 Custo de Produtos e Servicos P~est. I 83.300 45 I 310.8161100 1100 '9Q 689 1100 138.805 42 ~ __~L~u~c~r~o~B~r~u~t~o~------------------------~9~0~.7~G~'2~-----+~5~5~ ___r---+~1~1~6~.~3~8~9-' ~1~5~8~i--_+--_+,~1~7~.2~.wo~1~O~----~5~.5~--_+--~--~: ! I I ~ __~D~e~s~p,e~s~a~s~o~p~e~r~a~c~i~.o~n~a~i~s~~~~~------rrl ~6~2~.8~4~2~~~c+~3~8~ __-r__ -+~7~7~.~6~8~7~~~~3~9~---+---+~1~0~9~.~7~4~8~~~~3~5~ __-+__~'__~~ Honorarios da Diretoria l.b'liJ 1.470 1.968, I I ! De snesas com Vendas I 45.450 I I 53.657 I 77.313' I Despesas Administrativas 13.959 I J 21.985 ! 30.074 I L:epreciacoes e Amortiza"ões 757 I I 575 I 393 Lucro Operacional ~ __~~~~~~~~~~~~~ Bruto Despesas Financeiras Despesas Tributarias : 27.850 ~~~~ : 24.058 I 1..566 ~~~~ 111 1 17 38.702 __~~~~ 19 __+-~~+62.252 __~~~~+-~r-~; 20 ~~~-r 34.164 873 17 04 30.035 2.6112 10 1 ~__~Lucro~~Cpc__ ~ __~~~~~------------~I~~~~-----4--,~~--t---+-~~~----_1 ~~~__-+__ r-a ci.on aL Li.qu i do 7.235 1 : 3.665 TT. _+__ -+~~~~----~! I 29.585 ! io : I ~i __ ~ ! .~l __ ~ __~ __~~ __~~~--~--~------------TII'~~~~----_r---+~-+i'---+I--~~~----+---+-~-t---+1----~~----+I---rl--~--~I--_4'; ~--.~R~e~c~e~i~t~a~s~n~a~o~o~n~e,~r~a~~~i~o~n~a~i~s~-----rr-~1~.~I~IS~9~ _+---_1--1~r_--+t--~6~A.~~1~7----_r--_r-~~+_--+_--~7~71~~ -r__ ~ln~~-t __~1__~ ! I I ! 1 o II 3.595 2 I I 10 502 fi! 30 -1fiO Lucro Antes do Imposto de Renda I 11 ! H I 2 174 Provlsao do Imposto de Renda 11 Lucro LlqUldo do Exerclcio d \1 Lucro Llquido por Açao I KCr1 - L- I 3.59S O ! 15 Resultado Corr.Monet./RCMG Lucro Anos RC11 li i! Lu~ro Líauido Ai~stado li I ~Il 18S I 2 I ! I. I I I : , I I !uI I I· 0.46 008 :: ~ __ ~~ ; 6511 103 I I! O 03! ~!__ ~ 9 i 28.186 1 24 ! ,i Ü ! ~ I __ ~ __ I~_l_ ' ! i i \ 23.002 9.848 ! i I I 5! I! 10.502 ! ! 5.18'" I 2 ! O 23 I ~ __ ~,~~~ ! t SIAM UTIL S/A - IND.MEC.E 1 - INTRODUÇ~O METAL. MUDANÇA DA DEMISA 30/03/76 ATIVO lf)? ?01 1 1 - A+·",..., ri"""',l,,,nt"p ~ 240 Caiva e Banc""''' NpP'(')r;~vf';c; 'l'í t u l os e V~1(')rpc: r:()!'1~AS a Re ce be r83 58:'11 Duulicatas Desco!'.t"adac: 3.834 r- ) (- ) Provisão n/Devedores Duvidosos 46.093 Estoques 18.119 Outros Valores Despesas Exerc. Sequintes I1 1 1.2 Realizavel ~onço Prazo 10.801 - 1.3 2 - - Ativo Permanente Investimento Imobilizado Diferido TOTAL PASSIVO 2.1 - Clrculante' Fornecedores 47.808 . DO ATIVO I I 220.810 I Outros ! 2.2 - Exir:lvel Lo n z o Prazo Instituiçoes Financeiras Outros '2..3 - r<esultado Li o u i do 2. u - Pe t r i rnon i o LlqUldo Capltal Ree Li z ado Reservas oe capltal Reservas de Lucro Lucros Acumulados TOTAL DO PASSIVO ! I I i :lU . 873 '2.T. /~, 11 15.:lu:,. li 12.621 - I I I T i I , I I I I L__ J , I 1 ! 1 1 i I : 1 I ! I 34.7041 1.~35i ! i 1 1 13.011 ! i 9'1.tI3 i ,, I 228.981 1 1 I I I ! ; 110.890 30.975 - , ---'- I I 1 I : 2 L • ,4/ I ri I ---- 311. 773 109.700 i ! I ! 36.70U ! i ~~-- i ! I 1 5.6521 15.11081 4.4241 ! I I ! I I I i -, 24 .. 6211 45.8721 61.54:' LU -- 'I I ! i ; ! : ! , , I ! ; I 56.724 4. !:ILl : ; i I _._-- I I , ! I 114Õ.52S lU .LJUU1 1 62.168 2.292 I é.OG8 J311. 773 ! 1 I ! I - ! I ! j';j. i I I i I ! I - ! ! I 22.359 25.484 I I - I I I 25.534 27.0.52 30.65S ! I ! 1 I 147.820 1. '351 156 99.101 12.169 I I I 1 I ; I - - I I I ! 6.9471 j' 5.6491 10.5231 5.477! 228.981 1 I' 3ti/03/78 'I 263.930 21.649 I 1 I 1 I I i I! --.l!1220.810 I I 37.U40 I 6.302: - 1 94.771! 437:, I 73.983 23.386 I I 1 1 9.327 ! i - 1 - 84.151 60.8'14 60.8114 de i.xe r-c . Fu t: 1.98 005 I I 15.191 29.062 5.698 22.0971 GESTÃO" 30/03/77 r 5.225 18.590 23.993 72.048 n s t 1.t u i.çoe s Flnancelras Im!JQsto de Renda/Impostos "NOVA DE DIRETORIA -------_ I ! i ~---'------- I I i .. 1 I j I ____ J ·112. r--r-.---.--~,.-.,-t-,r-:,~-1-,--.-~ ...-,~-~~.-.--.- ,..:.::. ... f- _ - -- 1-..--1-:r:.. C--r-.--r'-,.-r-,-..--,---' -:-1-+--1 -!-. - .__ .- .... _ ..-1--f- _.-_ .. 1- --1-.- 1--1-- _1-++++-H~I-!--+_I-_I-+-·~H'-+4-++++-+--l-+-+-+-+-+··~t--I r-.--l-_H~I-J.-J.-+-+--+-+-+--I--J...-4-I--I--..J--I-f-'-f-1-- -~-J.-+-I---I--+--I-I·-f-i-·II-I-+-f-+- f- f- - _-I-I--+-f-~l-I-+-+-- _I-+-I-l- -·f--H--! i ..J--l-l--l--I-+-t-+·-I--f-f-t-t-+tt-I I I _1--1--_1--1_-1.. __-~-f- ·-·I-H---" i I I Io,-I---li--l-I--I--I-.+-+-+-+-+-!--I-II-IH -f-f--+·-f.-I--I-- -.J.--I-.J.-f-.J.-.J.-I----1-.1-- -- -f- f-I- I- I-+-I-I-If-f--I--+-+--f--f--I-I.- f-I--. - - - - i -+- - _.---.J.-.J.-f-I-.J.-f-t-I-I-._H\ -- - _.. - ~- - -_.- I i -- ·-I--·I-I-I-H-- - ._.1-- - i , -+--1-·1--'1--' I ! I i Ii 1:-. ,-1- - - I -1--1--·1- -1---1--1-+-1- ~ f-. - _.-1-- . -f-. - I--I-I-HHHH-f-I-I-t-t-+-+-+-+++++--I- -1--1-- f-I-- - -- -- -_. 1-.1- -_. .. -I--+--I--I--I--l- 1-- - _.- - ; ·+--+-1--'1 -_.1-- ._-!--I-t-l 1 I- .----+-+~I--I--f- 1-_ .• +- _____ --1--1- -I-- -1-1- -+-+-1--+-+- Ul U H (!J t- ~ \:) ..J <. f-< t.4 l: t.4 <. Ul U H (~ U t.4 I UI ~ E-< Ul O Çl Z H <. <, Ul ..J H E-< ::> ~ H ti, .:tt- c» r-...... co m ri C', ri ~wm~~~ CO ..n r-t ~ ~ ,.-t .o rr f4 OU:JtLJ fi) r- o Ot'-c.ori..nir.:t.:t ri.:ijN O O r- f-lf-l--++-+-f-I--l- J-1 Ó r- ,-; ~- O~~N~! ~ l.-.j:::; r--' r;; ~ • I I O' I ow,nc'lp o ri ri ~I C": H ~ I •.~í)11 01 ~ o- ~_ ••• _,' ~~~~!F=F=*=~4;~=F=F=r-~=~~~~c=~~-±=±.~~~~~IF=-~*=~4=~=F=F=-.t=t=o_:.i =_.. -~. UI 'ri QJ N O <, IX> > r1J ·ri N .., o l: t.4 QJ I~ QJ <. ::: ri Z l: ~ Q Ul ~ <. H lO M MC)l.o)~ro~ 00 0'") .i") 0') O 00 c.o <- ('f') i i _1--t..,-I'-i-i-I--1-+--I-+-I-I--+-I--I-l--lf-l--+-+- sr I - _...- _.f- _.1--1-+1 .....,\ I~ QJ Cf) o N l1l ~ n.. o b( O U Z O c O ..J U <. Q ..J <. H u t.4 o. Ul t.4 O O> z <. o > 1·-( ..• Ir [ < ..J I III ri -c I I Ir- ~I--I I I'-'f-., 1 N _.'-.L..-'_--'-....L_L......L_L--'--''-'L-'-'-.L-'---'-....L....L-'--'.--'--'- I 1... __ '- - ._.L-_U J\y. I- -~ j-r- -~~~lI~--~rrrrtE 1-1---1--1-+-+--+--1- ","_I-:- _'- ~+-+--- _--I--+-+--~1-4--+--+_+-+-t-H-~-~-I- :-+_+_-+-+-_1_-1-.-1-_+--+ __ '1---- -!- -._--~I____1I-I'-f- .I---+++++++++-I--!--!-'I-I-HI.-!-· - - '-1- -l---l---I---+-- ~ - -i- <: o ~ O U> Z O' u ri ~Io--r(x:. <: u H 19 ~ m ~-== w Cf) Z ...:t H f-4 :.:> ~ H CI) .n ri 1=- .- '" (1) zn c- r- r- rv co ("') <', - i:= = ,-:-...:: '"' N 1..000 crI fI') r-I .n (Y')I,.()N M .n .n M. -- -- I- ~ -Iroi -- - I- <: f-4 - = ~ eO CD .n J1 1-;; .n C') I~ N ..'- - ri'- U1 <n M o ,.-.. o ~ N p::; CU (:) '0 • r-! Z o ,..: "lo I (Y"J ::s o ,~ ...:t .~ CU +-' • r-! Q) o Q) p::; ~ -o O o. +-' Q) Ji O +-' til ::s U Ul CU Q) ::s -o ;• .~'0C ~ li:: .~ > +-' H .~ ~:~ > ,~ .~ ......... O O I I I -,J - I I II ::s O ).; CJ ::l l • I~ ~ (, ~ ~ o +-' CU ).; ).; -O +-' E ~1<: ••.• C Q) ~ E0-0E Ul r-! aI ~ o <0 Ul ~ l1l 'r \~ ~ r tn CU Ul ~ Ul IIJ g r-! o I]) ).; o. <1> :::l :::l cê. c O -o ...• O +-' Ul Ul ::l rJ "J ).; H ...• s... ::c r-! Q) ~ C O r-! ~~ r.: •..• r-! s, (,1 I]) CU CU O s... o ~ <U :1 l;:r -' u .•... -l o ...• ~ <, .~ ....•"J Q) ~ O Ul 1.:1 I - -'1-- - '1= Ul Q) Q) w .o N ::.: Q) 'j) ::> (I) n ---1 i l- r,!) > ).; (:) f-4 I- ,- -- tU '0 I~ ·.oi O l< Ü' -c p::; --- co co r-- 1Il (/) O Cf) G1 ri o, H -c <, ú) -- ---- .- ,..-j ~ - -- - -'- _ .... 1---.-1---- -- ,-,1- .-1- '-- - Q) Cf) (:) - ).; ~ f-4 O i- c- 1Il ...:t Cf) zr :-- '" - --I- -+-+-+--I--f-I- +-' <: H ,.., (1) CC> c- H :>:: O) . --I U W (Y"J cn M <: u ci M ,f') Cf) ~ r"--t -l- _L O '0 ") c _. -- _.- I- c-: c- O co ,..-j -- - -- - ~-1---- ~~r.... C'") :.-:: w (Y"J ,.[) ~1 ''J "- I- co r! (1) O r- r- <: t..• ...:t o - -- 1 '" ; 'O ,..-j '" .> Cf) --I- U1 - _I--l---I----I-I---'I-jf-l-I-I-,-- -- -- --:-c- --f-I-If-I--f- --1-1-1·- - -I- ....-1-.1--1--11-1-04-.--1_.1-1---1--1-11-11-1--1- --,-"1-1-+- - ~-f-4 .113. ~.. tU C O ).; r-! Ul CJ ftI ).; <U Ul '.Jl Q) IIJ c, :')" 1Il 1Il ~~ Q) P O ).; o P ~ 1Il ri ~ IJ O ...• I--' I~ 'Or.:" o CU ).; Q) 5 O l1l c 1Il .~ 1Il O o. Eo; -I O o Ul Q) +-' c k'i: ; ] .g ,g s... C rú 'ri U ., ...• o G> X W O -o. C -o ....• ::s o r-! ...:t <l> O -~ -c ).; O O O .'0...• g...• ...:t (/) r-! q> o ~ O ).; o ::s ...l 'H > O ).; O o u, ~l ... ;j O •••o :, ...:: c s: -o O V1 O I~ ., Q) s... O U O -o <U +-' ri ;:1 1,1 11\ ~ I ~J ~ ...•. O IV +-' ::s U ~ Ul O ~ O ).; tU O f(! c-o 'r z; O '0 <ti < ·d N Ul·d 'r-! ,..-j O -o ....• ~.,.-t 0.0 ::< o •• ...:: C O ro O ).; o o ~ ...:: :::l CU o.+-, 'ri . O U O I <ti HZ e>: " J :,: ,.-..~ J\./ .114. : - CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S/A - CAL 1 - BREVE HIST6RICO A CAL é uma sociedade s~o negociadas lo, fundada Iniciou tando o anônima em Bolsa desde 25/02/70), seu acabamento construindo personalizado", dentro dos estilos no, mediterrâneo O desenvolvimento que discriminamos - Lindenberg construç~o T.M.C. no Brasil a de projetos do excelente adappro- dos filosofia uma das néo-classicos, e mediterrâneo rou um volume de operaç~o m2 construidos, casas residenc~ais, tornando-se do Brasil na elaboraç~o sidenciais com sede em S~o Pau- de acordo com as exigências das obras, desenvolvendo "acabamento jetistas açoes (suas em 1958. suas atividades prietários de capital aberto maiores pro- de edificios colonial re- america romano. padr~o de qualidade da CAL ge- até 1978 da ordem de 2 milh~es germinando de assim, outras empresas de coligadas a seguir: de Mari S/A - sediada em Curitiba, de terminais - Indústria graneleiros e Comércio operando na e obras industriais. Ltda., empresa de materiais de construç~o. - CAL S/A - Ingenieria y Comercio, sediada em Assunci6n' - Pa- raguay. I .115. - CAL Empreendimentos - Lindenberg - Companhia Ltda. - sâo Paulo - SP. Empreendimentos Agropecuária Volta Grande, do Norte, para aplicaçâo contando brasma Ltda. - sâo Paulo - SP. sediada em Mato Grosso dos incentivos com sócios de expressivo fiscais do renome a exemplo grupo, da Co- S/A. Além de construir em quase todo o território iniciou no Chile, Paraguai operaç~es nacional, e Nigéria nos a CAL últimos anos. A despeito dos L050 mil m2 de obras em andamento a CAL solicitou concordata do dificuldades derivadas construçâo pre~entiva da política civil, iniciadas em 29/06/79, nessa data, argumentangovernamental com a Resoluçâo 386 de para a Dezembro de 1976. ~ Na epoca do pedido da concordata, pe de 10 arquitetos, a CAL contava 50 engenheiros, dos e 6.000 operários. com urna equl- 250 técnicos especializ~ .116. 2 - ESTRUTURA DE OPERAÇOES E MERCADO A CAL estava estruturada atuando assim em v~rios DA CAL em 06 departamentos ~egmentos de mercado especializados da Construçâo , Ci vil segundo: a) Departamento edificios de Condominios Residenciais - Construçâo de residenciais. b) Departamento de Edificios Comerciais: - Construçâo de sedes de bancos. Construçâo de sedes de grandes e~presas e organismos go- vernamentais. - Centros administrativos - Condominios - "Shopping c) Departamento e de processamento de dados. comerciais. Centers". de Residências - Construçâo de residências de alto luxo e de casas de campo. d) Departamento de Obras Industriais ç6es e edifi~aç6es e) Departamento de instal~- industriais. de Engenharia ring"de Hotéis. - Construçâo de Hotéis - Projetos e "Engine~ .117. f) Departamento de Exportaçâo tecnologia, de projetos Principais de Serviços e obras pelo sistema de "turn-key". Concorrentes Considerando a singularidade identifidamos das linhas de atuação como seus concorrentes, bem· corno a sua pos í.ç ào no "ranking" xercício - transfer~ncia de as séguintes CAL, da empresas, que segue, relativa ao e- 1978: RANK Cr$(L 000.000) EXIGíVEL TOTAL EMPRESA FATURAMENTO ATIVO TOTAL 1 Gomes de Almeida Fernandes S/A 1.616 70,2% 2 Const. Adolpho Lindenberg S/A 1.170 55,9% 3 Sobloco - Construções S/A 439 31,6% 4 PBK - Empreend. Imobiliários 227 46,0% 5 Diâmetro - EmpreendimentosS/A 174 33,9% 6 Hindi - Cia.Bras.de Habitações.' 155 41,9% , FONTE: Quem é Quem na Economia Brasileira - 1979 Corno podemos observar mento e endividamento tes registrados a posição da segunda empresa em fatura- coube à CAL em 1978, para os concorren- em nossa pequena amostra. .118. A PBK, Diâmetro damento volume e a Hindi apresentaram e uma grande defasagem de faturamento ~ Resoluç~o Financeiro baixo índice de endivi (ao redor de 16% em m~dia) Isto ~ justificado da CAL. 386 que limitou o financiamento da Habitaç~o do como reaç~o do SFH - Sistema a 3.500 UPC - a partir de Dezembro de 1976. Em outras palavras, estas empresas de operaçoes ~ desaceleraç~o desta forma, incorrer n~o foi observada institucionais da construç~o numa política sua estrat~gia civil, evitando de "overtrading", pela CAL, nao sabendo reagir dO seu mercado, de suas operaçoes do a atividade acomodaram de incorporadora que mudanças ~s sempre na expansao ~ nova realidade, continuan apostando sem acomodá-las o em pr~dios preços de luxo a de custo. o amplo escopo das operaç~es da CAL n~o dispunha de controles à gerenciais altura do seu volume e porte. um maior acionista, tampouco n~o ocorria um comit~ executivo. do em departamentos isolados, aus~ncia de envolvimento regras Apesar de possuir de um s6 homem, Sua alta administração nem operan- criou "ilhas gerenciais", administrativo, e integração com empres~ rial. Informaç~es do Sistema internas registram ainda a inexist~ncia de Informaç~esContábeis: çamentário; inexist~ncia de previs~o cia de custeio nas obras e projetos; avaliaç~o de ativos. aus~ncia de adequ~ de controle de fluxo de caixa; inadequado sistema or~ ausen de .119. 3 - ANÁLISE FINANCEIRA Analisamos 30/06/76 as demonstrações financeiras (seis meses que precederam tais) a 30/06/79 Mantivemos adotamos RETROSPECTIVA da CAL as medidas do período ~overnamen- (data da concordata). a mesma abordagem para a SIAM UTIL. de indicadores relevantes que .120. CONSTRUTORA !NDICES i - 1 I - 1.1 1.3 - 12 I 30/06/76 I Corrente - 1.2 Seco \ Geral \ - Ativo 2.2 - Ativo Imobilizado/Ativo I 2.3 - Ativo i 2.'! - Estoques/Ativo i I I, ; i3 - Permanente/Patr. Permanente Líquida Total 3.1 - Exir,ível Total/Patr. , 3.2 - Exigível 3.3 - Instituições ! Total Permanente/Ativo i ! NOTAS EX! l'LICATIVAS I 30/06/79 2,06 1,79 2,16 1,1'2 1,65 1,22 1,'16 0,99 1,26 1,46 1,62 --1 0,20 0,08 0,11 0,1'1 0,21 0,47 0,47 0,3& 0,69 0,56 0,65 1,95 0,14 0,29 0,15 I I , 1.... L' ) I1 Líquido L.P./Pa-tr. Líquido Financ./Patr. 4,34 2,16 Líquida 1,43 2,32 1,64 3,11 3,3l I I 1,92 D,lO i I I I I I \ I I1 " - ROTAÇAO 4.1 'i.2 I i I,. 4.3 - - 10,20 3,17 I 4.5 - !! 4.5 - I 4.4 1 , i i I 5 - 1 5.2 I i6 i I I 0,61 0,56 _0,65- 0,23 0,24 0,20 Lucro Oper-aciona1 Líquido/Vendas 0,05 0,03 0,03 Lucro Líquido/Vendas 0,06 0,06 0,05 0,18 .0,20 :J,17 Total Bruto/Vendas Lucr-o Operacional Financeiras - Lucro- Líquido/Patr. "ESULTADO !NDICE DE KANITZ , 8 - LUCRATIV IDADl: "AJUSTADA" 8.2 - - Lucro Líquido/Ativo Lucr-o I Lfquido/Patr. Total Líquido I I 0,80 i 0,73 I O ,O 3 I I 0',27 (O ,16) 0,25 0,24 0,23 (2,17 ) (0,57) (0,19) I (2,33 ) N/A 3,57 ' 5,70 (9,89) C,OS U,02 0,0 3 (0,13) J--- :),15 0,16 L- I I , I Neta 2 I I1 0,0.4 O 3 (0,20) 0,03 L- o ,2 I Nota (1),211) 0,07 N/A - 8.1 Líquido Z 7 L- /Vendas Lucro Líquido/ Ativo Total i I Bruto/Vendas LUCRATIVIDADE 5.1 0,84 0,54 Des?esas I I 7,51 I 0,90 Lucro I1 Nota 2 2,63 E l'.ARGENS Vendas/Ativo I I i ! I Nota 1 DE FINANCIA:''ÍENTO íNDICES I 30/06/76 30/06/77 -I 2.1 i! S/A - CAL DE INVESTIMENTO !NDICES I LINDENBERG RELEVANTES 11<OICES DE LIQUIDEZ I I I: ADOLPHO I t i , 75) ~ I ~ I Nota 4 Nota I I ! 5 I Nota 6 ~ I I CONSTRUTORAADOLPijO LINDENBERG S/A - CAL 09/79 r-----------------------------------------~------------------------_.------------------------~--------------------------r------------------30/06/76 30/06/77 30/06/78 1 30/0&/79 ~l~-~A~.T~I~V~C~---------~~----------__+ VI v !H V 1 V . 2,lri : 2 H11----_...,.;.: VIr v :/ Hl I' I VI ,--I 1.1 I - Ar vo Circulante 193.902 45 Caixa e Bancos 29.349 Creditos 119.6fl1 Tltulos e Duplic. a Receber 97.601 ( -) Duplicatas Descontadas 6.936 Clientes ~or Cons t r-uc âo Clientes por Venda de Imoveis 29.016 Estoques Imobl1iax'10s 38.254 Outros Credltos 6.248 Despesas do Exere.Seguinte 370 1. 2 - Real1zavel Longo Prazo 151. 42 3 35 Creditos 6.517 Cstonues Imobiliarios 21.769 Outros Creditos 123.137 1. 3 - Ativo Permanente 86.469 20 Investimentos 67.126 Imobl11zado 17.938 Df.f e r i do 1. 40 5 i TOTAL DO ATIVO 1431.794 100 _2 100 15 í 50 15 20 i 1 / 100 , 4 I 15 I. 81 2.1 - i .100 , 78 I 20 1 2 1 1 -PA<::<::T\f() 1/3.978 I 317.241 I 199.057 I 5.9431 107.781'1 1Ii.343 187.230 38.5921 2.9411 I 458.529 I 30547'/ 145.408 7.650 90.701 47.677 42.987. 37 !1.139.215 1 1 ('iY',"1.ame InstituKões Fornecedores 94.300 Financeiras 55.373 20.712 22.100 59 22" 1329.3G2 i 175.501 70.231 2 52 100 I 7 1 ! , 34 I ! I I 18 3 32 6 I . 501001879.209 i 94.1261 141' 19.830!. 407.621 I I 598.97.1 i 193.833i 281, i152.6G2i 4.083 I' 1 I 41.4791 207.240! 30 í I 165.1731! 10.631 11 I 22.565! 134.277 191 I 105;124 47.783 7 1 138.4971 12.973 1 , 15.837! 533.802 I 39 100 ,-1;27.%4 460.448 : 861 i 35S.9'/0 696.780 r Hll~i r-1 ! ----,; 1589.985 ! ~ (V2 S8i I ·1 2, i 50i I 1 10[--'--1 21;--j '111 1:,1 I 21 28i 1001 831 1149.534 111100VlG.888 141100, 1 78.899 I 53 ã 136.8S2 G3,! 70.7081 1 47 r. 76.630, 1 35. 37,! :! :1.40&! 121 11.380.216 1100, 'j1.524.G6l 11ÚO: 1 i 1 I li : 1 319.732; 23 ;1782.005 51il(JrJ. 180.8991 1571 I Q811.2'l8 102: 63.5051 120 I 107.686 i )111 j--=1 . I I : : ! ; I 1 ' "1 ! I I l--j HI '-l. i ~----l , ; ' .-1 i ! I CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S/A - CAL 09/79 30/06/76 !--~3:....----::.D:;.El-:.:.!O::.:N:.:.;S;;..:T:..:R..:!..A~C:f..~O~DE~R~E::..::S::.::U~L:.:T..!.!A:.:::D~O:::..S_----H-------I VI Rece~ta Operac~onal L~ou~da 388.114 }OO Custo dos Servicos Prestados 235.164 61 P 1 1618.226 tl00 I I 56 '348.889 ,, 18 R 21 q j 2 R r nn Br-u t o , I i 89.838 1 11 18.585 Rece~tas nao Operacionais 18 1 5 70.3911 862 I 100 1 750.562 65 !J06.162 175 449 - ! I 30.177 I ! I I 1 , ! li' i 898.988 73 I 42.682 I ;:\ I 48.626 ! I ! i i ! I ! ii I (2 11 .850) 60.423 I ! ! 47.695 Lucro antes do Imposto de Renda I ~ __~~~~~~~~~~~~~~~~~~~----~-4--~--4-~~~---4--~--~--r-~~~---+--~--+---~~~~---~I-4---+---:---4il , 6.937 I i I 8.903 I I 1 1 ; I O 64 1 RésuLt.edo Correçao !- __ t..ucro;mós l-lonet2.r~a/RCt-IG 1 9.309 i 211.4tl3 I ReM I I i Lucro Llouido Aiustado I 1 I ! ~>3.486 6 38.792 O 5~ ! 1 I 16.525 I I : I I i (2,42) , ! O,4'j 1 t I .11 O 37 , I ; 1 I1 I 4 -,.392 ) (194 .458) ! 1 L:..' , i 1I i I I I ! i I --I , ! (} ,94) i i ! I i ! I i l-_.l..- , I : 1__ 'i (241.850) 5 3o.~b.l 4 ! ( I 1 230.713 19!J.482 17! 1 5.30!J 1 1 31 30.927 i 1 1 55 29.!J96 ! ! 78 I, 1100 - ! I I , 1116.759 126.075 201 1 I 11 3.156 17.518 2 81 1 - 35 15 25.5791 lu'C; 711qI !J.121 I q] '181 1 1.225.159 1.156.724 I I I 52 16.583 \. 2 ;. I Lucro Op8r'acional 30/06/79 30/06/78 30/06/77 11 __ I I .'---_l..--..i .! .,__ ; 'I 'I-' N N .123. a) Destaques da Análise dos Indicadores Nota 1 - A liquidez da CAL esteve dices para o período Nota 2 - O alto endividamento Relevantes dentro de excelentes analisado; sempre comprometeu lidade da empresa que sobrecarregou onus financeiro dice Despesas pr6ximo o regime do Lu6ro Operacional As margens que os Lucros Operacionais C10S Nota com' de recursos elevado sempre O ín'esteve Bruto/Vendas, do Lucro Operacional de Lucro Líquido ca geraç~o a rentabi de Suas operaç6es. Financeiras/Vendas sempre um múltiplo ín e foi Líquido. sempre foram maiores o que demonstra operacionais nos a pou- .. exerCl- estudados. 3 - Arotaç~o demonstra de Ativos problema . de mercado . ças institucionais, Nota 4 - O resultado da empresa sua validez, com problemas~rio demonstrandorecuperaç~o período. derivado tendo se recuperado Z demonstrou CAL como empr~sa calU em 1977 o que substancial das mudanem 1978. colocando em 1977, ao longo a nao do .124. Nota 5 - Nota 6 - O índice de Kanitz não mostrou relevância na pr~ visão de problemas, indicador apenas sendo no balanço da concordata. Os índices de lucratividade antes e depois dos ajustes. um foram muito fracos, ·1 2 5 • 4 - CICLO CONCORDATARIO DA CAL o clássico esquema de pagamento de 40% da dívida no ano e 60% da dívida no segundo ano tamb~m ocorreu te ciclo concordatário, características atípicas risco e perspectivas Sabemos na CAL iniciado que ao adicionarem empreiteiras triaisque de construção operam bricantes na CAL. Es- em 29/06/79,apresenta no que tange ao conceito de reorganização primeiro normal de concordatas. substancial parcela de serviços,as civil, bem como as empresas sob o regime de encomenda de bens de capital), de agregam Ca exemplo ao tradicional indusdos fa concel to de risco o RISCO DE PERFORMANCE. O RISCO DE PERFORMANCE tem no conceito Encomenda, da proporcionalidade no crit~rio base teórica de realização de cr~ditos derivados nas somente deverão tratada da Receita. da execução do RISCO DE PERFORMANCE Enquanto o risco das empresas a realização como direitos ou maqu~ pela con - O destaque manufature iras carrega na realização bus uma boa operação industrial), mance. Assim, a lm- ~ o seu efeito multiplicadon cela mais financeira risco financeiro por do custo total ou produção. portante do Custo de obras, projetos ser considerados após sua total execução contábil de cr~ditos nas empresas uma par- Cceteris pari- de serviços, o ~ uma conseqfi~ncia direta do risco de perfo~ O efeito ~ultiplicador amplo que chega a comprometer do risco de performance, a viabilidade ~ tão e performance de } / .126. outras empresas com a empresa que possuem atingidos com as novas presenças des de crédito contratados ou r1scos, Assim, o fechado clube de banquei- em colapso. ros e fornecedores projetos por concordatas, das companhias imobiliário, empresas passa a contar seguradoras privadas e socieda- e organismos g~ vernamentais. Sendo o r1SCO de performance, cial, no Brasil inserido um risco substancialmente num contexto ca, que não altera a administração da concordata, difícil ção não deverão já que substanciais ocorrer. tuação de "acertos" Em resumo, derivada res, sem nenhum planejamento não aconteceu, não pode eficiente e a síndrome facilmente, do investimento, equipe gerencial. anacrôni- sob o regime um caráter mudanças de na administra a CAL vive hoje, uma Sl- de pressões de bancos e credo- de reorganização. "procura de socorro" ocorrer uma parcela das empresas o risco global da CAL apresenta avaliação, A tradicional de legislação gere~ no BNDE, através da venda do controle pois os recursos do FINAC acionar1o financeiros que deve ser complementado sao com .127. 5 - COMPOSIÇAo E PERFIL DA DíVIDA a) Composição CREDORES da Dívida QUIROGRAFÁRIOS (Cr$ Mil) .107.686 Fornec~dores 64.740 Bancos Outras CREDORES 252.418 79.992 Obrigações PRIVILEGIADOS 770.965 Inst.- Financeiras Obrigações Sociais 78.512 e Previdenciárias Obrigações Tribu32.784 tárias 882.261 S.TOTAL RESULTADO DE EXERCíCIOS FUTUROS 278.114 OU RISCO DE PERFORMANCE Observações: 1.134.679 1) 75% da dívida da CAL ~ com Instituições Financei raso 2) A relação de 25% resultado futuro sobre dívida total e .128. b) Perfil da Divida com Instituiç~es Financeiras CURTO PRAZO Bancos Financiamentos 72.410 Banc~rios - Emp. do Exterior Fin. p/Construção 199.318 96.787 ~SFH 114.889 874 Fin. Seguros 484.278 LONGO PRAZO Financiamentos Banc~rios 126.111 104.908 Emp. do Exterior Fin. p/Construção - -SFH 120.407 351. 426 .129. MAIORES Fonte: BANCOS COMPROMETIDOS COM RISCO TOTAL Saldo da Divida com Instituiç6s Financeiras em 30/06/1979 Cr$ Mil Banco Econômico S/A e Banco Econômico de Investimento Bcn S/A e Banco e Investimento Banco Bandeirantes CityBank 87.277 Bcn S/A - S/A 31.655 NA 30.655 Banco Iochpe de Investimento Brasilinvest 56.128 S/A 26.594 S/A - Banco de Invest. Banco Mercantil do Brasil S/A Banco Safra de Investimento Banco Bozzano 23.737 Simonsen 23.676 S/A de Inv. 21.398 S/A 21.165 Banco Nacional e Banco Nacional de Investimento 16.113 Banco Crefisul de Investimento 12.000 Nota - A relaç~o de bancos ximadamente merciais, comprometidos 30 instituiçôes, incluindo bancos de investimentos, cr~dito e financiamento, imobiliário. compreende apro- bancos co- sociedades de e sociedades de cr~dito .130. c) Engajamento de Instituições Vinculadas ao S.F.H. CURTO PRAZO - SP - 68.879 Credo Imobiliário - 46.010 Sul Brasileiro Unibanco 114.889 LONGO PRAZO Sul Brasileiro - 74.414 Unibanco - 29.590 Credo Imobiliário Outros Posiç~o Consolidada 16.403 120.407 TOTAL 235.296 de Engajamento Empresa Cr$ (mil) Sul Brasileiro Unibanco - Cred.Imobiliário - 143.293 75.600 Credo Imobiliário 16.403 Outros TOTAL 235.296 .131. 6 ..;. CONCLUSOES a) Fraca Capacidade A despeito de sua excelente da engenharia no periodo ção e respostas administração cros). às mudanças da por engenheiros em termos e arquttetos fraca capaci- seja pela de funções para o mercado, realmente, campo no Seja pela frágil do seu mercado, desequilibrada A CAL demonstra, técnica a CAL demonstrou estudado. (muito orientada gerencial performance e construção, dade gerencial trativas Gerencial alta adminis- sem geração ser uma empresa com aus~ncia rea- de l~ lidera- de capacitação nas demais áreas. b) Endividamento Os altos indices de endividamento tancialmente sua exposição ao rlSCO, mente ao colapso financ~iro conjuntural da CAL aumentaram levando-a na primeira séria subs- mais rapidadificuldade do mercado. c) Overtrading O alto nivel das despesás to de sua receita, suas margens financeir~S, leva-nos aliado ao crescimen- a inferir que a CAL de lucros para aumento sacrificou de suas operaçoes. \) Ú; \ .132. d) Sistemas o de Informações acentuado crescimento çâo de suas margens as informações cia de sistemas do seu endividamento no período internas rio, inexist~ncia Contábeis de 1978 para 1979 confirmam de aus~ncia de previsâo e a deteriora de controle orçament~ de fluxo de caixa, e de custeio nas obras e projetos. ~ ausen- I .133. - BERGAMO S/A - CIA. INDUSTRIAL 1 - BREVE HIST6RICO A Bergamo é um caso bastante dos grandes neg6ciostt, pode conduzir do ocorrem mudariças bruscas marcenaria, posteriormente tendo se destacado fabricante empresas instalações suas instalações durante de dormit6rios a colapsos, qua~ no bairro pelo Sr. Francisco transferiu "a t moa f e r-a de como a ni conjuntura. Fundada em 1928, em modestas como pequena singular da Bergamo Sobrinho, para o a década dos 60, como Mooca, Tatuapé, importante populares. como Até 1964, sua operaçao ,industrial pode ser considerada A partir semi-artesanal. matização, intr'oduzindo equipamentos sua mão-de-obra vidade. de 1965, iniciou industrial Paralelamente, automáticos, e, atingindo Vincentino administração de empresas Bergamo, jovem advogado nos Estados uma nova geração reciclando assim, melhor a gestão da empresa era ao Sr. Nestor trazia para a empresa uma fase de auto- Unidos produt~ transferida com curso de da America, que de administradores pr~ fissionais. Em 27/08/71, a Berg~mo ta, com a negociação iniciava seu ciclo de companhia aber- de suas ações na Bolsa de Valores de são Paulo, ao preço inicial de Cr$ 3,00 por ação. Nesta fase, a .134. empresa apresentava nova tecnologia pansão Em 10/10/j4, crescimento , era contratada Um grande projeto para uma nova planta a IBRASA - Investimentos operação 16 milhões no capital do evento, a aplicação de Cr$ 16 milhões para Apesar da IBRASA foi a absorção do underwriting às duas subscrições a me- S/A, conc~~ aplicando de uma e da ABICO - Arabian IBRASA da Bergamo, A Bergamo recebeu em seu capital sobra patrocin~ Este apoio da subsequentes social Cr$. euforia da de Cr$ 21 milhões de 1977~ ~ara investimento lian Equity Holdings Brasileiros social da Bergamo. de 1975 e Agosto aplicações para a ex de 42.000 de investimento, do pelo Banco Denasa de Investimento. Setembro e a foi estabelecido. a sua primeira estendeu-se de suas vendas, 12 BEAM industrial. da empresa, tros quadrados tizava do ELETRONIC da produção transferincia excelente da Brazilian -em ainda BraziInvest- ment Company. Em Setembro de 1975, sua nova planta da com a presença "A Bergamo do então Ministro industrial era inaugura- da Fazenda que é o exemplo da empresa que se expandiu com índices de lucratividade, por ter se antecipado ao afirmou: altos processo de modernização". 12 - ELETRONIC BEAM - "bombardeador at6mico capaz de integrar a estrutura molecular das tintas às superficies onde são aplicadas~ substituindo~ com evidentes vantagens~ os laminados plásticos". Esta tecnologia era de propriedade da empresa suiça Haefely. .135. Em 1975, o Plano Nacional participantes das concorrências C.P.A. fossem empresas cional. de Telecomunicaç6es para instalação de capital com controle Este eféito do "pacto andino", SEBER(joint-venture exigia da Standard de os centrais majoritgrio na a formação da motivou Eletric que Grupo (ITT) e o Bergamo1.3' ). Em entrevista mav a: "a aos jornais partir de 1977, o e por esta razão resolveu da época o Sr. Nestor Bergamo Grupo Bergamo teria caixa reinvestir seu capital, afir- ociosa, diversifi- cando o risco". Com a afluência Bergamo, terços, em Agosto de 1977, da propOrção .ordinárias. raram-se da lei 6404, propuseram Os fundos de investimento em recesso bolso dos acionistas e a Bergamo, alegando Preventiva, a elevação sobre na oportunidade, minoritários a Bergamo solicitava da para dois as açoes ItaG e Unibanco que "o desencaixe aviso de sua iliquidez, Em 03/03/78, majorit~rios de aç6es preferenciais trgs em sua proposta, o prévio os acionistas decla- voltou a- com o reem- era desaconselhável"; era que o mercado seu pedido não atentava. de Concordata na 8a. Vara Cível do Foro da cidade de são Paulo. 13 - Em 1~75~ o Grupo Bergamo era constituido de uma empresa manufatureira de m6veis; uma f5brica de equipamentos para indústria de m6veis; uma laminação de aluminio; uma f5brica de aglomerado de madeira; uma empresa reflore~ tadora; uma corretora de seguros; uma empresa de serviços de administração. ·136. 2 - MERCADO E ESTRUTURA DA EMPRESA a) Mercado O mercado de móveis des obsticulos, prlmas, crescente e limitado centração no Brasil sempre enfrentou aumento mercado A Bergamo, a exemplo Probel), voltou-se produtos bisicos: Desmontiveis da grande co~ classe média consumidora. dos seus concorrentes para o mercado externo, Portas de Passagens (Wall Units). e os dormitórios derivado gran- matérias de custos de interno, de renda e reduzida dois CLafer, Cimo, atravé~ de dois e Estantes No mercado interno eram os grandes destaques. Moduladas as cozinhas 1975, Já em sua previsão de vendas para o exercício 75/76 era de Cr$ .. . - 14 . f . ~ . de de cruzelros de aturamento. No lnlClO 400 mllhoes 1976, foi criada a primeira cional do Grupo Bergamo, empresa a Bergamo distribuidora Industries interna- Corporation com sede nos Estados Unidos. O plano era exportar de distribuidoras experiência trosa, 14 próprias, de exportação as p6rtas através em 05 anos US$ 100 milh~es, nos E.U.A., para os Estados de passagen~ Cifra nao alcançada "Bergamo. Europa e Japão. Unidos A foi desas não tinham preços para comp~ at~ o exercicio de 1977/78 pela .137. tir naquele mercado, de devolução blemas e rejeição interno, ocicsa, monet~ria jeto, operando meçava realizavam, pressivo por proamericanos. era incentiv~ correçao e a a da empresa ..Assim. o grande pr~ As gr~ndes internacional previs6es adversa, de vendas para o ~ercado co- não e a IBRASA j~ não sabia como justificar apoio ~ Bergamo, com começavam numa conjuntura a encolher. financeiras da nova planta a lucratividade gra~ da nova planta operavam e as despesas dos financiamentos comprometer sofreram dos consumidores a fase do desaquecimento da, os 42 mil metros quadrados capacidade moduladas por parte das lojas de departamento, de qualidade No mercado e as estantes se seu ex acionistas e os estrangeiros. o pacote negativa de abril de 1977, velO trazer •. para o eXlguo mercado nem mesmo a última em Agosto b) Estrutura Apesar . . - e Risco f~brica, de sua administração, ate 1975 como empresa de um só homem. A partir "ocorreram as novas pessoas risco, de seu colapso em Março de 1978. do car~ter profissional gamo funcionou Assim, interno da empresa. lnJeçao da IBRASA de capital de 1977 , segurou Gerencial pesada uma carga orientada por de 1975, com a operação desajustamentos contratadas a Be~ regras da nova entre a organização e para esse fim, o que comprom~ ·138. teu o desempenho num momento global critico previsto da empresa. da exist~ncia nova "operaçâo da nova fibrica da Bergamo e da maturaçâo E tudo isto em virtude da de seus eleva d os lnves ." 't lmentos ,,15 . í Este fato revela que o grande projsto o mais amplo conceito rencial. de risco, Em outras palavras, da Bergamo atingiu pois incluiu até risco ge- a Bergamo comp~sum grande risco devido: - a uma nova tecnologia - ao grande projeto de investimento. - aos fracos recursos . de produção. gerenciais para gerir a nova escala - da organlzaçao. Assim, mental, a euforia o cariter da atividade fortalecedor ros, nâo se acloparam o "lobby" de sólidos o grande projeto, govern~ sócios estrangei à fraca estrutura gerencial mo, ou seja, planejou-se traçâopara econ~mica, sem ~ da Berg~ adminis- geri-lo. 15 - Relataria da Diretoria em 26/04/79, publicado no boletim da BVSP V}y '. .139. Com relação tl.16 . compara às dificuldades conjunturais ns o d e uma empresa oco Laapso e recessão, . de ao nau f raglo navio.' "Se um navio está em boas condições competent~, ~ quase impossível uma vaga ou sucessão pestade, o competente po e tomari as medidas recessao econ5mica previsão do tempo". 16 - de vagas. Arge~ e o capitão Ainda que ocorra uma corretivas ouvirá a previ~ão John Argenti - "Corporate CoZZapse Symptoms" - John WiZey and Sons. tem- do tem- Culpar ·a que rtao ouviu a necessirias. ~ agir co~o o capitão - e por o navio ser afundado capitão, um - The Causes and .140. 3 - ANÁLISE FINANCEIRA Analisamos RETROSPECTIVA os balanços cerrados em 30/06/76, especial da Concordata Para o resultado da Bergamo relativos 30/06/77 e 30/06/78, ~ . aos exerC1ClOS en bem como o balanço em 03/03/78. Z e índice de Kanitz aplicamos até 2 (dois) anos que antecederam a concordata. os modelos ·141. BERGP.MO 1,69 1,38 1,21 1,95 Seco 1,28 0,91 0,65 1,45 1,01, 0,87 'O, '15 0,55 0,36 0,35 0,44 0,'18 0,66 0,58 0,70 0,70 1,44 1,75 8,79 0,21 0,23 0,13 L2 L3 - Geral Total Imobilizado/Ativo 2.3 - Ativo Permanente/Patr. Permanente Líquida 0,13 DE FINANCIAMENTO Líquido 3.2 - Exigível L.P./Pa:tr. Líquido 11 • .6 - Líquido 5.2 - 6 - 7 - tNDICE - I 3,05 2,95 17,29 1,28 1,33 12,'16 2,47 2,20 13,90 Nota 2 Nota 2 I I 0,48 Nota 3 0,56 0,45 0,70 0,04 Not a 4 Bruto/Vendas 0,29 0,15 (0,°5) (0,39) Líquido/Vendas 0,14 (O ,17) (0,29) (0,77) 0,10 (0,16) (0,28) (0,71) 0,24 0,39 (0,07) (0,08) (0,34) (C ,29) (0,33) (6,27) I I Financeiras/Vendas Total Lucro Líquido/Patr. Líquido Z DE KANITZ .0,32 0,15 I \ 0,05 0,13 I I (O "58) (1,03) N/A N/A 8,76 7,22 N/A N/A I I I II \ Nota 6 I ! Total 0,04 (0,07) (O,OS) (0,34 ) Líquido 0,11 (0,29) (0,33) (6,27) Lucro Líquido/Patr. Obs.: N/A - tlio Aplicivel • Nota 2 Nota 5 \ \ I "AJUSTADA" S.l - Lucro Líquido/Ativo 8.2 Nota 1 I 0,30 Lucro Líquido/Ativo 8 - LUCRATIVIDADE \ , 0,44 Lucro Líquido/Vendas RESULTADO I II 0,45 5 - LUCRATIVIDADE S.l 1,32 Total Operacional Despesas - I .. Lucro Operacional 4.4,- 0,.92 Lucro Bruto/Vendas 4.3 - Lucro 4.5 Financ./Patr. 1,87 E i-lARGEtlS 4.1 - Vendas/Ativo - , I I Total/Patr. ll.2 I 1,06 Total 3.1 - Exigível ROTAÇM I I 2.2 - Ativo 3.3 - Instituições - l 1 Permanente/Ativo 2.4 - Estoques/Ativo 4 1 DE nlVESTIMENTO 2.í - Ativo tNDICES NOTAS EXPLICATIVASI 30/06/78 Corrente RELEVANTES DE LIQUIDEZ - - tNDICES 3 - 30/03/78 30/06/77 1 - INDICES 2 INDUSTRIAL 30/06/76 INDICADORES L1 COMPANHIA Nota 6 BERGAMO 1 I - - COMPANHIA INDUSTRIAL 30/06176 ATIVO ?i;7~Ql1 1.1 - Ativo CiY'r1l1;>nt-p 20.034 Disponível :l7 C; 47 Tltulos e Valo"'t>s Ne(7()ciáv~is i 1<;3 9f>fi Contas a Rf"cehpY' I· 26 1::lq Des con t.ada.s (- ) Duplicatas n1lvir1 4 1+ 1 7 (- ) Provisã~aY'.'1 T',ev"clo""'"s 62 607 Estoques Líouido 13.059 Outros Valores 7112 Despesas Exerc. Sel"uinte , 1.2 - Rcalizavel ! 1.3 - Ativo LOORO 44 303 Prazo 70.1110 Permanente Lnve s t i me n t o s Imobilizado D'if er.ido 2 . DO ATIVO - PASSIVO I I 1 I I i I I 1 I 1911.4O 7 54.582 I 113.426 I 25.399 I .551.882 1 I 1 , I I I 'I I 1 i I . 1 1 I ! 9, I I I I ; I I I I ! 1 I i i ! i I i I ! I ! i f I I I 1 menos 27.250 de Prejuízo do Exercício. Ajustado publicado no Boletim da BVSP I I I , I I I , I I I I - Balanço 9 375 1059461 , \ I I I - 3.658 , (89.626)\ 5 37 • 279 1-- , I ~ 1 I ! 26.605 I 365.970 302.586 63.384 I I 29.383 115.351 I I I I I I ! I - "i i ! u : .926 i I I I - 29/04/79 t ! I ! 1 1 1 I ! 1 R97 I i258.164 1 i - I I 890 - 1 I I - 36.206 181.972 I 39.986 : 1537.279 'li'n c,f>Rr,] 16? Oq<; I q 4n7 I 2 179 1 8.20q i 1172.'310 171.276 I I I 1.631j 1 I 5.119 i13S.113 115.351 ! 11.94'1 ! , 1 i 3.728 I i (A) 4.087 S51.üS2 I 8 4731 - 1 ?,8 ! 72.057 104.798 ! 1 ;r I ' I i , I 30/06/78 277.218 I 1 I I 10.6u8! 71 116 1 lU6 ?Re:;1 h %11 4 :1RQ ,1 < Clô 1 'E,. 3S 1 14.::li1 ?6874 ! I !jC'!1 (B) I 1 1 - I I 1 i l I I - (A) 31.337 de Lucros Suspensos (8) Dados extraidos do B~lanço 330 ! SI R79 Circulante r,n 111f, Fornecedores f>6 s:; r. n t ns t i t u i.cóe.sFi n"nrt> i r-as 1 4 (17 Obr~O.S()r;él·S p PY'Pvirlpnri~Y'i.'l 17.?71 I élS Obr~(7arõ"'s Tri hllt-.3",; !, 10 q 1 5 I Outras Obri"ar-ões. Ih117.800 2.2 - Exigível Lonl':oPrazo , 1I i,ll 3.92 S T..,s~i.t, ;/"'(,PS Fin;;nrr';Y';;s !l -6\.,t-l"?~ {'hY'~ {7~r;:'t><:: 3 875 I I Exe r-csr\ltr.iI12 .093 Línuido r1e Rc<::ultado 2.3 1 Hl&O.065 L'i o u i do 2.4 - Patrimônio 94.500 11 CaDital Realizado Ih.9:]D li Re s e r-v a s de I1 Rese!'vas de Reavaliacão 1I Reservas de Lucros 50.665 LUC1'OS ou Pr-ei u i zc s Acumulados lí 1).+71.837 TOTAL DO PASSIVO 2.1 I TOTAL 27.151 112.124 30.865 I Il171.837 30/06177 I I 1 I I I I i I 1 i I I I I ': , I CI \ '.' _1-._- i ! I I . I I , i i i i 'I nao Publicado. I---' + N C - \.._ .•. BERGAMO 3 - - COMPfu~HIA INDUSTRIAL DEMONSTRACÃO DE RESULTADOS Qpnrl" ·()T\p""rl/"inT\"l1.;n !irl" 30/n t Vendidos '?0/06/77 V2 VI 1210 578 I C\lStO dos Produtos ./76 q2 , 1100 '115 Hi VI ?47 I 1!11 Bruto 1 1 R 25::! 5r; '.,--nQ 58.116 28 I I Despesas Lucro Lucro O"eracionais De sne sas com Vendas' nesD Admi.nistr e Gerai.s Tlenrp/"i"rões Provisões Diversas Operacional Despesas Operacional Receitas Despesas I I Bruto Financeiras ,I 50.1117 Llouido , 27.798 do Imposto t-'rOVlsao ao Imposto de Renda de Renda ! 3.393 LlqUlC10 do LxerClclo L1Quido Resultado Dor p.ção de Correçao Ir L.l.JL:L Llqulao : I , 23 3.133 18.15tl !\Juscaao '! II I - I ! I , I I io I I i i I I , ! I I ,100.008) 17 1099.715) 1 20.154 i . 184.107) - - I i 1 ! ; ! j : I I : - , I I 39 39 I 77 I I I I I I 8 I I L7 I 16 1R4.10n I I I - i ! , I i i I I I l ! I : 1(39.718) I I 10 I I I 181/ .101') - I ! , 11.546 - I I I 99.707 2 ! 42 I 15 32 . r! I qn i 04, - I I I I 72.198 35.738 1. 229 I - 1(39.718) i 109.165 (39.718) I I i 29 2.433 121 i q 1 r.,7 4.779 :L5 1 I I , 11S "rH~ ' 2 .' 11 nn I q'?? 2UR.77C.. 326 5q1 fiR'? 37.687 (42.064) ?S7 55 I 79.751 1 ! Q ! Lucro apos RCl1 Lucro l! Mone~aria 29 ! 15 I 11J 5.198 I, Lucro , ! 25.500 I Lucro I l I - 1 I , I 71.500 2.095 nao Operacionais ? P. 7 45 25 32.3l19 nao Operacionais Lucro antes 37 320 l.::! 574 lií13 6 R 1 CJ ! 30/06./78 ., V " 1 H 1 nn '169 l1RnR? I Lucro V2 7l I i I I ! i ! 71 ! ,, ! , I I I r---l : ; 1 I _~L-J~ , I, SERGAMO - COMPANHIA INDUSTRIAL BAL~~ÇO ESPECIAL DA CONCORDATA ~~~~~~~ ! ~.~ !---i.3 I __ - ~r.~~ __ ~~-r-r------~~+-+-----~-4~I--~ ! ~~~~~~~~~~~------r~~~~-----+---r---r--~-----------+---+---+--~----------~I----r---Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido TOTAL DO ATIVO 2 - PASSIVO 13l? I Cl62 74 83P 218.007 20.122 I ; T 707.058 i 289.432 60.~02 156.091 Institui~ões Financeiras 1. 4 44 obr z .Sociais e previdenciaria91 9.22[; I! ObriRêcões Tributarias 62.L71 Outras Obrigaçoes 236.885 2.2 -'Exigível Longo Prazo 236.1B9 Instituir6es Financeira~ • 596 i ! í i \ 2.3 - Resultado Exerc.Fut,(Llquido) 2.3b~ I 1----~2~.~4~_~p~a~~~~r~im=.0~n~i=o~L~1~C~u~i~d~0~~~~~~~kIÕ7~8~.~3~7n6~-----1I----r---~---~.1 -} __ -4 Ca o i tal Reallzado ii i Reservas de CaDital 114.967 Reservas de Reavaliação ~R~e~.~s~e~r~v~a~s~d~e~L~u~c~r~o~~~~~~~~i~-----r~7~.77~lj~5~ __ ~ __ ~ Lucros ou Pr-e i u i zos Acumu1ac0si! T59.G87 s I ~ . s s ~ __+- ------~---+----~~-+,---4 I I ~ I --}- ~ __ ~ __ ~ --~~--+----~---~1I L..-l J r-------------------~TNOT~A0.L-ruDO~?~A0SSMlroV~O*\\II.~0~í~.on~r.IBr---~---r--~-~1----------4\---1~-+--~1----------~1·==__~~ ,I BERGAHO - COMPANHIA DEMONSTRATIVO INDUSTRIAL DO RE'SULTADO - DATA DA CONCORDATA " 3 - DE RESULTADOS 30/03/78 V1 RenGa üperacl.ona1 Ll.ouida 100 DEMONSTRAÇÃO 1215.286 Vendl.dos 149.920 O!leracionais DesDesas com Vendas Des!l.Administrat. p. Gerais Depreciacoes Provisoes Diversas Lucro Opel'acl.ona1 Bruto Despesas Fl.nancel.ras 65.366 30 7<; 35 ! I ; , I I I I I I 29 1 I I ! I i , 2<'154 78 J T I I ! I ! I I I ! I 1 (59.687> 11 I I 4 7.595 II II I ! (bI1.328) i! I I I 1. 609 I I \ 1 I i I O"eracior.ai~ Pre)ul.zo do Perl.odo I I I 21\ 62.719) pre Operaclonals ! 1 I 5 52.313 ()npY'rl";()"'''';'' naa I I 1 I i r i o . 406) , Lucro uperaclonal Despesas 777 I 52.248 21.419 813 1. 292 Lucro UperaCl.Onal Ll.oul.do Renrlrl~n;,... i I 1 Lucro bruto Amortl.z.vespesas I: 70 I Despesas 'i I 1 custo dos Produtos 'I r V2 I I I , I , I I I I I I ! I I ! I 1 I I I I I , I I i I, , I I I I I I I , I .146. a) Destaques da Análise de Balanços Nota 1 - Substancial imobilização com capitais de tercei- ros. Nota 2 - fndi~e de endividamento retraç~o do mercado -volume-lucro a niveis altos, comprometeu aliado a relaç~o e levou a empresa - a custb- a trabalhar para bancos. Nota 3 - Baixissima rotaç~o do ativo, com evoluç~o no ba~ o que comprometeu o con- lanço da concordata. Nota ~- Lucratividade oscilante, trole de custos. Nota 5- fndices de retorno fracos, com baixa geraç~o de lucros. Nota 6- O resultado Z, demortstrou sua validade s~o de problemas o segmento financeiros, das empresas na a Bergamo com Problemas indice d~ Kanitz n~b demonstrou previalcançou S~rios.O relev~ncia. .147. 4 - CICLO CONCORDATÁRIO DA BERGAMO Desde a data da concordata nistração profissional, S/A - CIA. INDUSTRIAL a Bergamo, procedeu admi- ao nível de sua a mudanças em seu quadro exe cutivo. o esforço de capitalizar realizado uma CAPITALIZAÇAO veis, gerando uma Reserva 307.820.216,95. capital, a empresa gráfica concordata, assim da ordem de Cr$ ... ainda não foi incorporada doFINAC ~ empresa emprestou ,- pagar a primeira ou seja, 40% da dívida total em ou seja, aproximadamente dos imó- o perfil do seu endividamento. outro lado, 6 BNDEatrav~s permitindo sido tendo pela reavaliação de Capitalização Esta reserva por~m melhora foi redobrado Cr$ 2ll.472,80: ao Por Cr$iOO.Ooo.obo, parcela Março de de sua 1979, .148. ·5 - PERFIL DA DíVIDA CREDORES QUIROGRAFÁRIOS 60.402 Fornecedores Instituiçoes Financeiras 101.933 41. 531 CREDORES PRIVILEGIADOS Instituições Outros Financeiras - 350.749 424.384 73.635 TOTAL 526.317 .149. 6 - CONCLUSOES a) O Gra~de Projeto Um numero· considerável des projetos de estudiosos as receitas destaca que nos gra~ são supeDestimadas e os custos sub estimados. Se uma empresa despes~s projeto empreende são projetadaS um grande projeto com uma pequena pode ser recuperado ministração. pliada pela euforia sua capacidade de erro, adicional de erro da Bergamo de se empreender de pagamento, margem com um esforço A grande margem e as receitas o de ad foi um projetoal~m com componentes e integrais amde de GRANDE PROJETO: - nova tecnologia. - nova planta industrial. - novos sócios. b) Endividamento reconhecer Apesar dos altos índices da Bergamo, devemos que a injeção de "recursos de capital próprio" não a qualifica a reclamar do endividamento sa recebeu mo causa, e sim como efeito da "grandiosidade to". A IBRASA e, para a Bergamo, gostaríamos de ter. que a empr~ co- do seu proj~ o sócio que todos - nos .150. c) Nova Tecnologia ~ uma forte componente EM MARCHA" deve sempre ser considerado as grandes operaçoes. hiato necessário d) Fraca Cap~cidade A má performance nologi~ Bergamo. de um grande projeto A própria e o seu IfPOSTA como um freio para BERGAMO hoje reconhece o para sua assimilação. Gerencial de operar 'um grande projeto é o maior indicador da incapacidade com nova tecgerencial da IV C O N C L U S Õ E S .151. CONCLUSÕES Acreditamos que ap6s a apresentaç~o breve vis~o da nossa realidade, da 1egis1aç~o algumas conclusões comparada, possam e da ser ln- feridas. Nossa abordagem refer~ncias: conclusiva o Macrosistema sera feita através e o Microsistema. de dois níveis de .15'2. \ - MACROSISTEMA Por macrosistema queremos dizer o conjunto de instituições das pelos Poderes Legislativo, Judiciário, tais, Acionistas, Investidores e suas responsabilidades do interessi a formulaçâo rem urna ideologia das empresas os princípios viáveis, da comunidade e estimula da "lei concursal", NIZAÇAO DA EMPRESA A ideologia zada inclusive atrav~s das companhias abertas, interesse os sob o prisma setores atua- da REORG~ deve ser formali- Federal, sejam abertas no caso e a admideve ou nâo, em defesa do interesse já dispõe de agentes na- observa Geral dos Acionistas de Valores Mobiliários, laçâo institucional nas que a reclamada Esta reorganizaçâo em colapso, afastada O sistema de controle de todos sob a ~gide da Justiça das companhias ser automaticamente a participaçâo da Assembl~ia da REOR- que em defesa do seja realizada PRIVADA. reque- sua eficácia Assim sugerimos de negócios. CVM - Comissâo demonstrou e da Viabilidade lizaçâo nistraçâo em defesa administraçâo assim corno um sistema de controle da Justiça respeita de leis e sua e um sistema de controle. ções desenvolvidas p~blico, Governamen- p~blico. No macrosistema GANIZAÇAo Agências forma- público. de mudanças, cUJa contribuiçâo da lei 6404/76 tem sido satisfatória como a à assimi e rele- .vante. Em síntese, parece-nos a atualizaçâo de noss~ lei de falências crucial no limiar duma d~cada economicamente desafiante. socialmente e concordatas crítica, e .153. - MICROSISTEMA No microsistema complementam recursos as empresas bem como os intermediários para os investimentos tas necessárias mentar identificamos aos agentes quer a individualizaç~o de financeiros produtivos, de mudança o escopo sua tarefa. que se interagem que produzir~o podendo de atividades a~ resposcomple- microsistema suas reponsabilidades se alocando inclusive deste e re que descrevere- mos a seguir: 1 - EMPRESAS Para as empresas nunca foi t~o oportuno uma administra~~o Gnicas sujeita certezas ~os seguintes Na nossa era turbulenta eficaz. do mundo dos neg6cios ao fracasso. o desenvolvimento Assim, uma ~ que a empresa as lições dos colapsos de das está conduzem procedimentos: a) Capacitaç~oGerencial As empresas devem responder necessidades derivadas pre que possível, ma experi~ncia do desafio evitando presença sempre os interesses com as áreas de MARKETING, estudamos gerencial da vida empresarial. de pessoas em sua alta administraç~o, deve equilibrar Nos casos,que com capacitaç~o FINANÇAS, com a cuja - as Sem mes- liderança, da funç~o da PRODUçAO ADMINISTRAÇAo, a INCAPACIDADE GERENCIAL foi etc. uma .154. característica substancial b) Informações A empresa comum, e o mundo dos neg6cios ecletismo Gerenciais caixa e método se enquadrar com relaç~o ajudar a estabelecer do seu negócio "gr-osseí.r-o 11. tivosrealistas .. poss~ em seu setor, e resulta Estas uma justa avalia- no setor em que atua. Cubra-se para A IndGstria setoriais (Vide os casos obje- .Se isto for curtíssimo demasiadamente nem em facilidades de Construç~o outrora creditíe BERGAMO Civil e a IndGstria Auto- 1I10comotivas de nossa economiall, hoje s~o liasbruxas da nossa iniciativa ja seus pontos curto ou para o pior, e n~o o6nfie cias, nem em planos sistem~- identificar a longo prazo de sua empresa. diminua este horizonte mObilística, empresa~ial Isto significa no seu "lobby" , nos subsídios, CAL) . se aos balanços deve adotar um plan~jamento tico, mesmo prazo. do porte, as Mudanças A empresa difícil, Dependendo fluxos de sociais dos seus concorrentes. poderão çao comparativa orçamentos, até urna funç~o Z enquadr~vel dos dos exercícios c) Resposta e administrar de custeio. vel, desenvolver informações este funcional. deve realizar procurando exige fortes e os pontos avalie a sua viabilidade privada". Assim, reve- fracos do seu negócio, empresarial apenas com base e na .155. EFICItNCIA, aumento ou sej~ as realS oportunidades do mercado, de geração de lucros, e sua diferenciação o mercado- lógica. d) Controle o Seu Endividamento Sabemos que a inflação ineficiente torna o nosso mercado e singular, restando mo fonte de recurso alternativo. o !!TIGRE QUE A EMPRESA ção monetiria empresa cios. racional Liquidas. Liquido as Despesas repassar vidade reduzindo Quando Mesmo com a corre O limite de segurança (antes das Despesas isto não for possivel, so ~ o Lucro Ope- de ou aumente outro item na formação mum nos casos estudados. a Financeiras Quando Financeiras). sua estrutura para o consumidor, que o ALTO ENDIVIDAMENTO torna sobre Vendas se aproxlmarem ções ou feche sua empresa e ~ cot~jar o indice Exigivel cro Operaciorial Liquido reveja procure endividamento Liquido com Despesas Financeiras 00- rlSCO normal do ciclo dos negó- vilidas Total sobre Patrim5nio bre Vendas Assim.o o nivel de endividamento mais vulnerivelao Uma das regras assim o endividamento DEVE ENFRENTAR!!. pr~-fixada capitais de de seus do Lu- capital ~ sua produti custos. esfrie o nivel de suas oper~ antes que seja tarde. tamb~m Observe foi uma caracteristica co- .156. e) Evitar o "Overtrading" o crescimento portante deve ser a tônica comparar o aumento lucros adicionais. do seu negócio, de receitas Não comprometa mento .de faturamento. Lembre-se porem é 1m - com a geraçao seus lucros de com o au- da CAL e do alto preço do seu overtr'ading. f) Ter Cuidado com a Atmosfera A atmosfera dos Grandes Negócios dos grandes negócios "não assuma uma obrigação lembra a lei que não possa cumprir". sempre 'friamente UMA GRANDE EMPREITADA, jeto de investimento, de Cork: Avalie seja um grandepr~ uma grande aquisição de outra empre- sa, uma fusão ou mesmo um grande pedido para um grande cli ente. A an~lise for realizada de CUSTO-VOLUME-LUCRO friamente. dativo das amargas ~ muito simples O caso Bergamo é bastante implicações se eluci- dos" "grandes negócios". ·157 . 2 - BANCOS Acreditamos que os AGENTES DE MUDANÇA implantação dum novo regime para os colapsos cos, e sua ~aior contribuição DA ADMINISTRAÇÃO, rantias é mais· interessados devem sem os ban reside no aspecto pois o que compromete o risco de performance na da MUDANÇA a realização que não mais é das ga- do que UM RIS CO GERENCIAL. Se consórcios e subscrição ou sindicatos de capital, acreditamos ja válido para reorganizar tos em litígio. recuperar consórcios a empresa, mediados ral, CVM - Comissão doentes inverso e recuperar dos bancos no processo se crédJ:. de reor de bancos engajados que possa representar do colapso, no não interesses por entidades para isolados. A formação independentes (Justiça de Valores MObiliários, em nossos dias. seus i~ sempre ori~ntada nal de Bancos) poderá abolir os acertos que assistimos financiamentos é afastada, o 'consórcio pode ele financeiro na administração para que o caminho com o consórcio Se a administra~ão ger um administrador teresses empresas A interven~ão ganização,- inicia-se colapso. - formados sao e Federação isolados pouco de Fed~ Naci~ justos .158. 3- AUDITORES EXTERNOS A revisão das demons t r-açôe s financeiras terna um instrumento .presarial. de controle A responsabilidade rece cuidados~ tem na Audi,toria Ex - para defesa da comunidade civil dos Auditores atenção para as empresas e~ Externos me que enfrentam colap - sos. No caso e~pecífico ternos no período cessidade das coricordatas, a mudança anterior do balanço ao colapso, especial ~ requisito damente auditado merece na data-da de auditores dest~que. concordata indispens~velpara ex A ne ser devi- o deferimento da concordata. Aos auditores externos, cabe a responsabilidade mento maior com as empresas seu afastamento, da metodologia fiscalização ditores volunt~rio, empregada rios, exigindO Sociais reclamarão constituída dos mais variados exame por id5nea Os au uma adminis na gestão dos ciclos assim uma sindicatura e Exatas. de auditoria - permitido de Valores Mobili~rios. quando fiscalizados profissionais não sendo ou nao, sem o necess~rio da CVM - Comissão externos colapso, nos serviços tração mais profissionalizada tradores em dum envolvi - concordat~ por adminis- campos das Ciências .159. 4 - A NECESSÁRIA REFORMA DO INSTITUTO DA FALtNCIA E DA CONCORDATA PREVENTIVA Nos Gltimos tempos, o interesse várias vezes. relevantes Os casos Halles, duma longa lista. freu atualização financeiras Segundo o Prof.Rubens desembolsos fracassou lh6es d~cruzeiros, tuiç6es sob intervenção, e 9,6 bilh6es liquidação nas instituiç6es No melO juridico, xiste o consenso de REORGANIZAÇAO, cesso falimentar so- das insti- parcial de a- "o total de totalizava .21,6 12 bilh6es bi- nas insti ou falência, 18 objeto de solução negociada" e por extensão extrajudicial na comunidade que as concordatas empresarial devem seguir a e que as Liquidaç6es devem obedecer um pro - - "Conjuntura polltica das Empresas Insolventes" - Revista de Direito Mercantil ~ n934 Abril-Junho/1979 Jornal o Ewtado de 850 Paulo - 03/03/1977 "FinançasDoze Anos Depois" e- abordagem mais c~lere. 17 - Rubens Requi50 18 - malS da Lei 6.024 de1974. Em 30/06/77, ~endoaproximadamente xeque falimentar, 17 , esta aborda~em financeiro em são os extrajudicial atrav~s desatradamerite. para o saneamento e Atala Nossa legislação e correlatas, Requião foi colocado Lutfalla, apenas na liquidação tuiç6e~ tualização pGblico Os bancos engajados lenta recuperação nos grandes colapsos de seus cr~ditos, têm pago o onus num mercado da de altas taxas de juros e altos indicesinflacion~rios. Os auditores sao expostos pela maior exposição clo concordat~rio, ao crescente ao risco, pareceres diante duma legislação E as empresas mais eficientes do a lentidão da Justiça tual. emitindo descr~dito tamb~m disciplinar profissional durante o Cl anacrônica. sao penalizadas colapsos assistin na legislação a- Por último, o cr~dito no seu sentido mais amplo ~ sola- pado diante da fragilidade de nossas instituiç5es. ·16 L 5 ~ PONTO DE PARTIDA O objetivo desta monografia . acadêmico (Faculdades Ciênc{as Cont~b~is a promulgação ~ propor um amplo debate ao nível ' de Direito, e Econ6micas), Administração empresarial, duma NOVA LEI DE REORGANIZAÇAO de Empresas, e político PARA A para EMPRESA PRIVADA. Nosso trabalho pretendeu ponto de partida, é assunto muitos ou um para estudos mais amplos e mais completos. muito vasto e pode ser abordado matizes. Acreditamos lentos, os 'instrumentos eficazes servir apenas como um subsídio, por v~rios ângulos que numa d~cada de tempos de controle para a defesa do interesse dos colapsos p~blico. O e turbu - devem ser malS .162. ABSTRACT The brazi1ian 1egis1ation f or: collapses 1) A very rough form of reorganization~ cover two approaches: the "concordata". This 1e gal form allows a firm to set up a term up to two years to pay its debt, incurring un- secured expenses of 12% a year for debt. 2) A complex form of liquidation, "going through credits the "falência". This procedure the lines" for legal aspe c t s , delay too much the realization A comparative gislation on interest for creditors presentation as the british and investors. of brazilian legis1ation, ru1es for collapses amerlcan 1e- were presented on dissertation. The dissertation also includes Argenti, Rossand theories is presented. A research financial Kami, Beaver, Altman, on concordatas theories. Wilcox,Deakin; figures was develloped 1973 to 1979 (first semester).' was established the age of their companies was applied. th~ old companies of and Kanitz for the period A sample for the concordatas more than Cr$ 100 millions legislation An outline with and a "cross test" fôr Due to an anachronistic apply more for the concordata proce- dure in Brazil. u\, j ·163. The Cases trutora Studies Adolpho diagnosis included three public Lindenberg method companies: Siam Util, Con~ - CAL, and Bergamo Cia. Industrial, cover since financial statements up to the business analysis. For Siam Util, a bakery furnaces reI' the causes management for the collapse information For Construtora triction Adolpho ruledby set up .limitsfor gement situtation Lindenberg houiing besides imcompetence. the institutional 386 of National financing, freezer manufactu- were high leverage,poor systems and management Resolution imcompetence and industrial Housing the overtrading and lack of management res - Bank which policy, mana- information systemS were recorded . .The Bergamo Company is the bigproject sources to attend a new technology high leverage Concluding, case. and run a big investment lead the company .to a collapse some managerial as the legislation update. Poor management rewith situation. rules to avoid collapses were suggest .164. BIBLIOGRAFIA Na presente seqüência relaç~o as obras consultadas sao listadas segundo sua de apresentaç~o. PARTE I - LEGI$LAÇAO Abr~o, Nelson - Curso de Direito Ediç~o -Führer, Maximiliams Saraiva, 1978 Claudio A. - Roteiro cordatas Editora - The Business Falimentar das Falências e Con- - 4a. ediç~o. Re~ista Failure Record dos Tribunais, - Dun & Bradstreet 1979 Inc. 1977/78 - Chandler Act of 1938 - SEC Files - Stevens,T.M. . - The E lements of Mercantlle Herbert - Gower, L.C.B. - Modern Stevens Cases pesquisados . Yale Express Jacob - London, Company & 1954 da SEC-USA: System Inc . . W.T. Grant United Merchants 1900 Law Sons Limited, nos arquivos rd Ed' . Law - 3 ltlon and Manufacturers .165. PARTE 11 - RESUMO DA TEORIA ~Argenti, John - Corporate Co11apse - The Cause and Symptoms John Wi1ey and Sons, 1976 - Ross, Joel E. and Kami, Michael J. - Corporate Management ln Crisis - Why the Mi- ghty Fall Prentice - Altman, Edward Hal1 Inc. - 1973 I.-Corporate Bankruptcy Heath Lexington Books - 1971 Notes on Mu1tip1e Discriminant New York University - A1tman, Edward in America Ana1ysis Pape r - USA I.and Sametz, Arnold W. - Financial Crisis Institutions & Markets ln a Fragile Environment John Wi1ey - Deakin, Edward B. - A DiscriminantAna1ysis Business Research, - Kanitz, & Sons - 1977 Stephen Charles Failure. of Predictors Journa1 of of Accounting Spring - 1972 - Como Prever Fal~ncias Ed. McGraw Hi11 - 1978 - Altman, Edward I; Baidya, Tara K.N.; Dias Ribeiro; Manoel Luiz - Previsão de Problemas RAE - Revista Financeiros de Administração FGV - Jan./Março no Brasil de Empresas - 1979 u~ \ . · .166. PARTE IV CONCLUSOES -.Requião, Rubens - Empresas Insolventes Revista de Direito Mercantil - n9 34 .. Abril-Junho/ 79 - Jornal o Estado de São Paulo- "Finanças Doze Anos Depois" 03/03/1977 \ 1\, I u, \ .j .167. íNDICE GERAL REMISSIVO ALTMAN, EDWARD I.: O Estudo de Altman ~ 050-054 {lI) O Modelo de Altman Aplicado ARGENTI, JOHN.- AUDITORES ao Brasil - 073-078 (11) 33-42 (11) ESTERNOS - 158 (IV) BANCARROTA: A Bancarrota Roteiro - 010-D16 da Banca~rota BEAVER, WILLIAM BERGAMO (I) USA - 028 (r) H. - 045-049 (11) S/A - elA. INDUSTRIAL Retrospectiva - 133-149 140; Breve Hi~t6rico Bergamo S/A 147; Conclus6es149; 136; Perfil da Dívida (IrI); Análise Financeira 133; Ciclo Concordatário Mercado e ESt~utura da da Empresa 148. COLAPSO: 050-054 (r r: 045-049 (11) 057-067 (11 ) O Estudo de Kanitz - 068-072 (11) O Estudo de Wilcox - 055-056 (11) O Estudo de Altman O Estudo de Beaver O Estudo de Deakin O Livro de John Argenti - 033-042 O Livro de Ross e Kami - 043-044 O Modelo de Altman Aplicado CONCLUSOES - 152-161 (11) (11) ao Brasil - 073-079 (IV); Macrosistema (11) 152; Microsistema 153. ·168. CONCORDATA: A Necessária Reforma do Instí.tuto; tiva _ 159-160 (IV) da Falência da Bergamo Ciclo Concordatário da CAL - 125~126 Ciclo Concordatário da SIAM UTIL Concordata Preventiva Concordata Suspensiva CONSTRUTORA ADOLPHO Financeira - (111) S/A - 147 Ciclo Concordatário - Pr-eve n - e Concordata (III) 102-103 (III) (1) 003-005 009 (I) LINDENBERG Retrospectiva S/A - CAL - 114-131 119; Breve Hist6rico tário da CAL 125; Composição (111); Análise 114; Ciclo Concorda- e Perfil da Dívida 127; Conclu- sões 131. DEAKIN, EDWARD B. - 057-067 (11) ESTUDO DE CASOS: Bergamo S/A - Cia. Indust~ial Construtora Adolpho - 133-151 Lindenberg Siam Util S/A - 94-113 (111) - 114-132 (111) (111) FALt:NCIA: Legislação Brasileira A Necessária - 006-008 (I) Reforma do Instituto da Falência . e Concordata Preven- tiva - 159-16D(IV) IMPORTÂNCIA DO TEMA E RESUMO DA TEORIA KAMI, MICHAEL KANITZ, (11) J. - 043-044 (11) STEPHEN LEGISLAÇÃO - 031-078 CHARLES - bOl-029 mo da Legislação - 068-072 (11) (I); Resumo da Legislação Brasileira 001; Americana 020; Res~ Resumo da Legislação Inglê- (I); "Equity Receivership" ou Sindi sa 010 . LEGISLAÇÃO AMERICANA catura do Patrim6nio 021; Roteiro - 020-029 020; Liquidação da Bancarrota USA 028. 029; O Ato Chandler.de 1938 .169. LEGISLAÇAo BRASILEIRA 001-009 P~eventiva 003; Concordata Suspensiva LEGISLAÇAO INGL~SA (I); A Bancarrota 010-017 MACROSISTEMA - 152 <IV) MICROSISTEMA 153-161 Fal~ncia (I): Breve Histórico cos 157; Empresas 'OSSA REALIDADE 009; Fal~ncia (IV); A Necess~ria e Concordata Preventiva 159 Reforma do Instituto E ESTUDO DE CASOS - 080-150 SIAM UTIL S/A - 094-113 (111); An~lise 094; Ciclo Concordat~rio 107; O Mercado da Empresa vida 104. WILCOX, JARROD 17. da Externos 158 ; Ban 153; Ponto de Partida 161. (11) clus6es 006. 010; Liquidação ; Auditores ROSS, JOEL E. - 043-044 Breve Histórico 001; Concordata - 055-056 (11) (111) Financeira Retrospectiva da Siam Util 102; 096; Perfil e Composição 098; Con- da Di -