Registrado sob nº 722
ISSN 1807-3441
Suplementação de glutamina e seus efeitos na terapia nutricional e no esporte
ALINE PINHEIRO CREVELIN
[email protected]
Prof(ª) PAULO ROBERTO OST
Universidade Estadual do Centro-Oeste
VANESSA VANELLI
PATRICIA LUISE COSTA
JERONYMO XAVIER NETO
CAMILA DAPONT
Palavras-chave: SUPLEMENTAÇÃO, GLUTAMINA, PATOLOGIA, ESPORTE
A glutamina é o mais abundante aminoácido de forma livre encontrado no tecido muscular. Além de atuar como nutriente
(energético) às células imunológicas, apresenta importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. O
objetivo principal deste trabalho é relacionar a suplementação de glutamina com seus efeitos no organismo. As
necessidades corporais deste aminoácido parecem exceder os depósitos musculares individuais. Nestas condições, o
músculo é o principal local de síntese e depósito, mas também pode ser sintetizado pelo pulmão. A glutamina apresenta
um papel muito importante na recuperação e na cicatrização de tecidos musculares, por isso está sendo utilizada em
pacientes com queimaduras graves, doenças intestinais, cirurgias e sepses. Além disso, a suplementação em indivíduos
é benéfica às funções do sistema imunológico, melhorando o balanço nitrogenado e os parâmetros nutricionais no
período pós-operatório e assim, reduzindo as perdas protéicas nos estado catabólicos graves. O estado de deficiência
de glutamina causa anormalidades morfológicas e funcionais, além de balanço nitrogenado negativo. As necessidades
desse aminoácido são particularmente aumentadas quando o metabolismo é elevado, como nos estados críticos
(cirurgias, sepses, estados inflamatórios como as doenças inflamatórias intestinais, grandes queimados e nas doenças
do sistema imune, bem como quimioterapia e radioterapia). A suplementação na atividade física tem-se mostrado
eficiente em relação a uma melhora no estado imunológico do atleta. No entanto em relação ao aumento de massa
muscular em indivíduos normais, não foi observado resultado cientifico significativo. Portanto, a glutamina deveria ser
classificada como um aminoácido essencial, pois nos estados catabólicos o consumo da glutamina corporal excede a
síntese protéica no músculo e os níveis reduzidos deste aminoácido estão associados com uma piora do estado clínico.
Além disso, é considerada essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico, e age na recuperação de
pacientes que precisam reestruturar seus tecidos musculares, mas em relação a seus efeitos na regeneração de fibras
musculares depletadas após a atividade física, não foram observadas conclusões positivas relevantes.
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