RESUMO DE NOTÍCIAS
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de São Paulo
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21/07/15
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21/07/15
SINDICATOS: CAIXA-PRETA SE TORNA A MARCA
REGISTRADA
Governo se nega a fornecer informações de quanto é repassado de imposto
sindical a entidades
Em tempos onde transparência é a palavra da moda, o universo dos sindicatos
não parece seguir a tendência da estação. Quem quiser saber hoje quanto a
entidade que o representa recebe de Contribuição Sindical (imposto
decorrente de um dia de desconto do salário de todos os trabalhadores) terá
muita dificuldade. Dos R$ 3,18 bilhões gerados no ano passado, por exemplo, a
única informação repassada por órgãos oficiais é que R$ 173,2 milhões foram
para as contas de cinco centrais. O Ministério do Trabalho e a Caixa
simplesmente se recusam a informar quanto cada um dos 10.620 sindicatos
registrados recebe.
A simples existência do Imposto Sindical já é uma aberração. Poucos países no
mundo têm esse sistema, que representa um atraso. Isso já deveria ter sido
extinto e seria bom para os sindicatos, que precisariam ser mais
representativos e eficientes. Mas algo ainda pior é a Caixa se negar a informar
esses dados, pois é um recursos retirado diretamente dos trabalhadores. Se
existir uma justificativa legal, ela é totalmente imoral — comenta Gil Castello
Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas.
Prejuízo. Izac Almeida, que preside o Sindicato dos Trabalhadores em
Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, e Rogério dos Santos, um dos
diretores: processos contra os familiares do ex-presidente e cobrança de mais
de R$ 1,7 milhão - Marcos Alves / Agência O Globo
O Ministério do Trabalho afirmou que, por causa da liberdade sindical, não
fiscaliza o balanço das organizações sindicais.
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21/07/15
CRISE DIFICULTA REAJUSTES SALARIAIS ACIMA DA INFLAÇÃO NO
SEGUNDO SEMESTRE
Centrais já falam em alta só de benefícios e até da manutenção dos empregos
O agravamento da crise econômica, com a inflação beirando os dois dígitos e
desemprego crescente, mudou o discurso das categorias que têm data-base
no segundo semestre deste ano, como metalúrgicos, petroleiros e bancários.
A reivindicação de reajustes reais (acima da inflação), prioridade dos últimos
dez anos, poderá ser trocada pela manutenção do emprego, no caso de
impasse nas negociações. Sindicalistas também já declaram que a ampliação
de cláusulas sociais, que regulam benefícios como vale-refeição e tempo da
licença-maternidade, pode virar moeda para fechar acordos.
O movimento sindical terá que ter um cuidado maior com a manutenção do
emprego — afirma o diretor-técnico do Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio.
Para ele, o momento de ajuste econômico fará com que as negociações
mudem de estratégia. Este ano será igual a 2003, quando as negociações
foram afetadas pela economia ruim.
Por conta da alta da inflação e da recessão, Layr Cruz Del Corço, de 47 anos,
funcionário do Banco do Brasil, mudou seus hábitos. Ele, que gostava de tomar
o café da manhã na padaria, passou a se alimentar em casa. Gastava cerca de
R$ 10 por dia com o café da manhã. Com a perspectiva de não termos reajuste
real, estou economizando nas mínimas coisas — disse.
O presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT, que só em São
Paulo representa cerca de 100 mil trabalhadores), Luiz Carlos da Silva Dias,
diz que o objetivo inicial da campanha (a data-base é em 1º de setembro) é a
busca pela reposição da inflação e aumento real, mas reconhece que o
momento exige cautela. Segundo ele, o índice que será, ou não, pedido de
aumento real só será definido “no clima das negociações”.
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21/07/15
PATAH QUER COMERCIÁRIOS NA CLASSE MÉDIA
Ricardo Patah, presidente dos Comerciários de São Paulo e da UGT – União
Geral dos Trabalhadores – acaba de assumir um novo mandato à frente do
Sindicato. A entidade, com 75 anos, representa 500 mil trabalhadores nos
diversos segmentos do comércio da capital paulista. “Da lojinha na periferia ao
shopping mais sofisticado, fazemos o máximo pra representar com dignidade
todos esses companheiros e companheiras”, ele diz.
Na sexta (17), Patah falou à Agência Sindical e adiantou qual o centro do seu
projeto à frente do Sindicato. “Sonho com o dia em que o comerciário ascenda
socialmente e seja um cidadão de classe média. Aliás, não é sonho, só. É
projeto da diretoria do Sindicato”, argumenta.
Embora reconheça variedade de funções e de gratificação, no âmbito da
categoria, o dirigente vê necessidade de se elevar e equilibrar o padrão médio
de ganho da categoria. Ele pontua: “Não pode haver tanta discrepância. O
trabalhador do pequeno comércio é um profissional e exerce função social, da
mesma forma que o companheiro de uma revenda de carro importado dos
Jardins”.
Conjuntura - Os mandatos mais recentes da diretoria dos Comerciários de SP
foram exercidos em períodos de crescimento da economia, ganhos salariais e
ampliação de direitos. Esse acúmulo precisa ser mantido. Patah defende as
conquistas e aponta o caminho dos avanços. “Por meio de negociação, de
campanhas ou lutas, podemos seguir conquistando aumentos salariais e
agregar conquistas nos acordos coletivos ou Convenções”, afirma.
Cidadania - Para Ricardo Patah, o comerciário quer mudar seu patamar social.
Argumenta: “Os companheiros, especialmente os mais jovens, querem ser
cidadãos por inteiro, com direitos trabalhistas e serviços públicos efetivos. Há
um desejo de politização, que o Sindicato tem o dever de estimular”.
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21/07/15
BRASIL REGISTRA 1,45 MILHÃO DE ADMISSÕES EM
JUNHO, APONTA PESQUISA
Em junho, o país somou um total de 1,45 milhão de admissões. Os dados foram
divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no
último dia 17 de julho. No mesmo período, o país registrou 1,5 milhão de
demissões.
De acordo com a pesquisa, a agricultura teve saldo positivo na geração de
empregos com carteira assinada no mês de junho. Foram criadas mais de 44,6
mil vagas. O desempenho é resultado das atividades ligadas aos cultivos de
café e laranja, além de apoio à agricultura.
O Caged ainda apontou que os estados com melhor desempenho na geração de
postos de trabalhofoi Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás, Ceará e
Acre.
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21/07/15
BRICS SINDICAL REÚNE LIDERANÇAS TRABALHISTAS DE
TODO O MUNDO NA RÚSSIA
Representantes da CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central participaram,
na cidade de Ufá, próxima a Moscou, na Rússia, do 4° Fórum do Brics Sindical,
que ocorreu paralelamente à 7ª Cúpula dos Chefes de Estado dos países do
bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, discursa no Brics SindicalO
secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, discursa no Brics Sindical A reunião
contou com a presença de lideranças das centrais sindicais russa, chinesa,
indiana, sul-africana e brasileira, representando cerca de 2 bilhões de
trabalhadores em todo o mundo. “As centrais apoiam o Brics e defendem o
fortalecimento deste bloco do ponto de vista econômico e político”, diz o
secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, que participou do encontro ao lado
do vice-presidente da CTB Severino Almeida e da secretária da Igualdade
Racial, Mônica Custódio.
“O Brics está se tornando cada vez mais forte e é um caminho muito
importante de ajuda mútua entre países”, diz Gomes. “Dentro deste bloco, que
tem um peso econômico muito grande, nós, das centrais, debatemos questões
dos trabalhadores: o emprego, o salário e as condições de trabalho”.
Segundo a secretária de Igualdade Racial da CTB, Mônica Custódio, a central
reafirmou sua posição em defesa de um sindicalismo classista no alinhamento
à Federação Sindical Mundial (FSM). “Este fórum é muito importante por sua
contribuição nos interesses de classe e soberania, por uma sociedade mais
justa e fraterna”, declarou.
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21/07/15
INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR CRESCE 16,4% NO
PRIMEIRO SEMESTRE
A inadimplência do consumidor
subiu 16,4% no primeiro semestre
de 2015, em comparação com o
mesmo período do ano anterior. O
resultado de junho de 2015, em
relação a maio, registrou alta de
5,9%, conforme dados divulgados
hoje (20) pela Serasa Experian.
De janeiro a junho, o valor médio
das dívidas não bancárias –
cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como
telefonia, energia elétrica, e água – cresceu 24,6% no primeiro semestre do
ano, na comparação com o mesmo período de 2014.
Já os valores médios das dívidas com cheques sem fundos e da inadimplência
com os bancos cresceram 10,9% e 0,9%, respectivamente. O valor médio dos
títulos protestados caiu 3,3%.
“O crescimento significativo da inadimplência do consumidor no primeiro
semestre deste ano pode ser explicado pelas altas da inflação, que corrói o
poder de compra dos consumidores; das taxas de juros, que encarecem as
dívidas, e do desemprego, que faz o trabalhador perder sua principal fonte de
renda”, diz nota da Serasa
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21/07/15
AÇÃO NO STF PODE REVER 480 MIL APOSENTADORIAS DE QUEM
AINDA TRABALHA
O governo acendeu o sinal vermelho com a possibilidade de o STF (Supremo
Tribunal federal) aprovar a troca de aposentadoria neste ano.
Nesse caso, o aposentado que continua trabalhando teria o direito de trocar de
aposentadoria, incluindo as contribuições que fez depois que se aposentou, o
que pode aumentar o valor do benefício. Entretanto, o Supremo também pode
decidir que, para ter direito à troca da aposentadoria, o segurado tenha que
devolver os valores que já recebeu da Previdência.
Na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013, enviada para apreciação no
Congresso, a Previdência Social já estima um gasto de R$ 49,1 bilhões caso a
chamada "desaposentação" tenha vitória no julgamento dos ministros do
Supremo.
Pelas contas do governo, 480 mil segurados que trabalham teriam direito a
trocar o benefício por um maior, incluindo novas contribuições. O relatório
também prevê que o governo teria mais de um ano para pagar todas as
revisões, conforme os aposentados fossem ganhando na Justiça.
Em novembro de 2011, durante um debate no Senado, o secretário de Políticas
da Previdência, Leonardo Rolim, havia dito que todo o processo de
compensação ao segurado levaria 18 anos para ser completado, com gastos
anuais de R$ 2,8 bilhões.
Na época, a AGU (Advocacia-Geral da União) estimava que 70 mil ações de
troca de benefício na Justiça. O fato de o governo demonstrar preocupação
com o tema, a ponto de calcular o seu impacto financeiro, pode ser traduzido
como uma "espécie de previsão para o julgamento".
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21/07/15
INTENÇÃO DE CONSUMO CAI PELA SEXTA VEZ EM JULHO
Segundo o indicador divulgador nesta terça-feira, 21, pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou 86,9
pontos em julho; número representa queda de 5,3% em relação a junho e de
27,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado; Intenção de
Consumo das Famílias mantém o ritmo de queda pelo sexto mês consecutivo,
permanecendo abaixo dos 100 pontos, o que indica uma percepção de
insatisfação com a situação atual
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada nesta terça-feira, 21,
pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),
registrou 86,9 pontos em julho – uma queda de 5,3% em relação a junho e de
27,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A ICF mantém o
ritmo de queda pelo sexto mês consecutivo, permanecendo abaixo dos 100
pontos, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.
A queda na comparação mensal do nível de confiança das famílias com renda
maior que dez salários mínimos foi de 6,5% (85,1 pontos) – um recuo superior
ao registrado entre aquelas com renda inferior a dez salários mínimos, que foi
de 5,1% (87,4 pontos).
A análise mensal de 18 mil questionários mostra que todos os indicadores
ligados ao consumo (Compra a Prazo, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de
Consumo e Momento para Duráveis) estão na zona negativa. O componente
Nível de Consumo Atual, por exemplo, ficou em 67,2 pontos, com queda de
4,4% na comparação mensal e de 32,5% em relação ao mesmo período de
2014. A maior parte das famílias (51,5%) declararam estar com o nível de
consumo menor que o do passado.
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21/07/15
TELEFÔNICA BRASIL VAI PAGAR R$187,85 MILHÕES A
ACIONISTAS
Companhia não definiu, porém, data para repasse. Data ex-juros é 31 de julho
A Telefônica Brasil aprovou hoje, 20, em reunião do conselho de
administração, o pagamento líquido de R$ 187,85 milhões aos acionistas. O
valor se refere ao crédito de juros sobre capital próprio distribuído aos
detentores de ações da operadora brasileira, com base no lucro líquido
apresentado no balanço de maio.
Quem tiver ações ordinárias vai ganhar R$ 0,104324712092 por papel. Os
donos de ações preferenciais vão receber R$ 0,114757183301, já descontados
os impostos. O pagamento será feito a quem tiver ações da empresa em
carteira no dia 31 de julho. A companhia não divulgou a data para pagamento
dos juros sobre capital, que poderá acontecer até o final de 2016.
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21/07/15
FÉLIX, DA NET, ASSUME PRESIDÊNCIA DO GRUPO AMÉRICA MÓVIL
NO BRASIL
As três unidades de negócios serão comandadas por: Mercado Residencial,
CEO Daniel Barros; Mercado Pessoal, CEO Carlos Zenteno; Mercado
Empresarial, CEO José Formoso. José Félix, o novo presidente do grupo,
dirigia a NET desde 2008.
José Félix, que ocupava o cargo de presidente da NET, passa a desempenhar o
papel de presidente do grupo América Móvil no Brasil. O grupo, que opera no
país com as marcas Claro, NET e Embratel, será organizado em três unidades
de negócio: Mercado Residencial, tendo como CEO Daniel Barros; Mercado
Pessoal, tendo como CEO Carlos Zenteno; Mercado Empresarial, tendo como
CEO José Formoso;
As unidades de negócio serão responsáveis pela gestão dos clientes e pelos
resultados planejados para cada um dos três segmentos. Além das unidades
de negócio, respondem ao presidente do grupo as seguintes diretorias
executivas: Estratégia e Gestão Operacional, sob responsabilidade de Rodrigo
Marques; Legal e Regulatório, sob responsabilidade de Oscar Petersen;
Administrativo e Financeiro, sob responsabilidade de Roberto Catalão;
Sistemas e Operações de TI, sob responsabilidade de Mario Sergio Moreira;
Engenharia de TV e Acessos, sob responsabilidade de Marcelo Parraga;
Engenharia de Comutação e Transporte, sob responsabilidade de André
Sarcinelli.
As diretorias de Recursos Humanos, Compras, Garantia de Receita e Auditoria
completam a estrutura de suporte, também com reporte a José Félix. José
Antonio Guaraldi Félix atuou como presidente da NET de janeiro de 2008 a
julho de 2015.
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21/07/15
DIEESE: AUMENTAR JUROS NÃO É REMÉDIO ADEQUADO
PARA 'DOENÇA' ATUAL
Para coordenador do Dieese, a política monetária de aumento na taxa de juros
não cabe em um momento de desaceleração da economia
São Paulo – “O aumento na taxa de juros só serviu para aumentar o
desemprego e colocar os salários em queda. Se era isso que o empresariado
queria, aumentar os lucros desta forma, isso foi obtido”, avalia o coordenador
técnico de atendimento sindical do Dieese, Airton Santos, em comentário na
Rádio Brasil Atual.
Para o economista, o aumento na taxa básica de juros (hoje em 13,75% ao ano,
em comparação à 10,5% no início de 2014) serve para desaquecer a economia
quando há excesso de demanda para produção insuficiente, e o cenário atual
não é esse.
Para saber mais acesse: http://goo.gl/H7GKhm
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