Importância da Triagem Pré-Natal na Infecção pelo
Streptococcus do Grupo B no Recém-Nascido
Em 2002 quando o CDC estabeleceu as diretrizes para a triagem materna quanto a colonização
pelo Streptococcus do Grupo B, a estimativa nos Estados Unidos era de que o número de casos
de septicemia e meningite provocados por aquela bactéria em recém nascidos ultrapassava o
7.500 casos por ano e os custos em decorrência dessas doenças atingiam a casa dos 300
milhões de dólares anuais.
É importante ressaltar que 50% dos recém nascidos das mães portadoras da bactéria serão
portadores da bactéria, e destes, 2% apresentarão doenças como: pneumonia, meningite e
septicemia logo após o parto, e o restante será assintomático e poderá apresentar a doença
posteriormente.
Em se tratando de sintomatologia, as gestantes portadoras do Streptococcus do Grupo B,
podem apresentar infecção urinária ou não apresentar qualquer sintoma.
O CDC recomenda que se realize a triagem através da cultura de swab vaginal e cultura de
swab retal das gestantes entre a 35 e 37 semanas de gestação. Aquelas colonizadas pela
bactéria deverão receber antibiótico intraparto.
IMPORTANTE:

O antibiótico a ser usado na profilaxia intraparto é a Penicilina (ampicilina é uma
alternativa aceitável).

Se não houver resultado da cultura na hora do parto, considerar a profilaxia com
antibiótico nos casos em que houverem fatores de risco (febre; rompimento da bolsa há
mais de 18 horas; pré-termo).

Mulheres que apresentaram bacteriúria por Streptococcus do Grupo B ou tiveram
parto anterior em que o bebê apresentou infecção pela bactéria, devem receber a
profilaxia com antibiótico.

O tratamento pré-natal deve acontecer, somente, nos casos em que a gestante
apresentou infecção urinária (sintomática ou assintomática) pelo Streptococcus do Grupo
B.
Referências:
- Kunhs, Referência: Center for Disease Control, Atlanta, 2003. (www.cdc.gov/groupbstrep)
Previlab-net.com.br
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