Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa
Departamento de Química
e Bioquímica
Dispersão Dinâmica de Luz
O fenómeno de dispersão da luz é bem
conhecido de todos pois é o responsável pela
cor azul do céu e pelo avermelhado do pôr do
Sol. Já em 1500 Leonardo Da Vinci tentou
explicar e reproduziu o fenómeno. Em 1899
Strutt, (mais tarde Lord Rayleigh), conseguiu
explicar a cor do céu com uma teoria da
dispersão de luz por pequenas partículas como
as que compõem a atmosfera.
É possível aproveitar a dispersão de luz para
obter uma série de propriedades como
tamanho, forma, massa molecular, viscosidade,
capacidade calorífica, velocidade de
propagação do som, etc.
A luz que incide nas nuvens electrónicas
altera-as e estas, por sua vez, como uma
antena, reemitem a radiação que passa a
transportar informação relativa ao próprio
sistema irradiado: a intensidade e o espectro
da radiação dispersa dependem das
características deste sistema.
Espectro
Na dispersão dinâmica de luz estuda-se o
espectro recorrendo a interferómetros que
medem a intensidade em função da frequência
ou a correlacionadores que obtêm a função de
correlação, outra maneira de conhecer o
espectro, transformando a escala de
frequências numa escala de tempo.
A dispersão de luz permite estudar a
estrutura, as propriedades e a dinâmica de
sistemas tão diversos como sólidos, cristais
líquidos, geles, soluções de macromoléculas
biológicas, fluidos moleculares simples,
soluções de electrólitos, dispersões de
microorganismos, soluções de vírus, micelas,
protoplasma de algas e colóides, sendo útil em
áreas tão diversas como a biologia, a medicina
e a química.
Laboratório de Propriedades de Transporte III - edif. C8
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