—f > centro de EA / voluntariado CLAUDIA SINTONI é psicóloga integrante da equipe da Fundação Itaú Social Atua há mais de 20 anos na área socialtendo trabalhado no campo da Educação e do Direito da Cnança e do Adolescente. Foi responsável pelo desenho e execução de 4 VOLUNTARIADO EMPRESARIAL r s : ^ ^ AUTONOMIA DO COLABORADOR NO VOLUNTARIADO EMPRESARIAL 36/ REVISTA FILANTROPIA 68 1 Mill HIMMMI H M 111 H i l l I I I I I i i H i l l I I Ml I I I Ml MM H I H I I I II M I M M I II I I I II I I I I I M I M I I I II I I I M i l l I I I I I M I M M I M I M I M I I I I I I M M I I I I I I M I M I II I I I II M i l l I I I I M I I I MM e g u n d o a e d i ç ã o m a i s recente d a p e s q u i s a Perfil d o Voluntariado Empresarial 2012 pelo C o n s e l h o no Brasil, l a n ç a d a Brasileiro de em Voluntariado E m p r e s a r i a l , 5 7 % das e m p r e s a s brasileiras fazem a l g u m tipo de trabalho voluntário. A a m p l a d i s s e m i n a ç ã o d a prática v o l u n t á r i a traz c o n s i g o novas reflexões s o b r e as experiências q u e t ê m s i d o i m p l a n t a d a s . U m a delas é: qual é o lugar d o v o l u n t á r i o nos m o m e n t o s d e decisão, na c o n d u ç ã o das 1111 II 1111 I I 11111111 I I I 1111 111 I! 111 111 1111II I I I 11111111111 i 111111111 111 1111111 Uma estratégia que pode ser adotada para atribuir mais autonomia aos voluntários é a formação de comitês regionais que atuem como cogestores do voluntariado local, auxiliando na organização e difusão do programa junto aos colaboradores da região ações voluntárias? E m entrevista c o n c e d i d a ao b o l e t i m N o t í c i a s em Rede, da F u n d a ç ã o Itaú Social, a especialista e m s u s t e n t a b i l i d a d e e m - e p o t e n c i a l i d a d e s locais e q u e e l a b o r e m u m p l a n o de a t u a ç ã o presarial, I n m a c u l a d a R o d r i g u e z , a f i r m a q u e a c o o r d e n a ç ã o para responder as n e c e s s i d a d e s / p o t e n c i a l i d a d e s das ações pelos p r ó p r i o s v o l u n t á r i o s a i n d a n ã o é u m a prática c o m o prioritárias e passíveis de serem realizadas por m e i o d o m u i t o d i f u n d i d a e m p r o g r a m a s de v o l u n t a r i a d o empresarial. v o l u n t a r i a d o . U m a terceira estratégia sugerida é q u e os volun- C o m u m e n t e as organizações d e t e r m i n a m p o r si próprias as tários elejam u m a causa e a p l i q u e m u m q u e s t i o n á r i o na co- identificadas ações q u e farão parte d o p r o g r a m a d e v o l u n t a r i a d o . Essas defi- m u n i d a d e / O N G p a r a estabelecer u m p e q u e n o d i a g n ó s t i c o so- nições t ê m c o m o base o f o c o d o i n v e s t i m e n t o social e, p o r ve- cial e levantar p o s s i b i l i d a d e s d e a t u a ç ã o . C o m esses d a d o s , é zes, são d i r e t a m e n t e relacionadas a o negócio. E d i s p o n i b i l i z a d o possível preparar u m p l a n o d e a ç ã o c o m as atividades a serem u m " c a r d á p i o " de o p o r t u n i d a d e s de p a r t i c i p a ç ã o , c o m ações desenvolvidas. E s s e p l a n e j a m e n t o p o d e ser a c o m p a n h a d o pelo elaboradas e o r g a n i z a d a s pela e q u i p e responsável pela área c o m i t ê , q u e c o n t r i b u i para o d e s e n h o d o p r o j e t o , metas, resul- de r e s p o n s a b i l i d a d e social d a empresa. Organizar-se, p o r é m , tados e s p e r a d o s e avaliação. para trazer a c o o r d e n a ç ã o das ações para os p r ó p r i o s voluntá- Q u a n d o os c o l a b o r a d o r e s a s s u m e m a p o s i ç ã o d e liderança rios p o d e exigir g r a n d e m a t u r i d a d e d o p r o g r a m a . Escolhas de nas ações v o l u n t á r i a s , a o r g a n i z a ç ã o g a n h a u m p e s s o a l c o m gestão inovadoras, q u e a t r i b u a m p r o t a g o n i s m o a o v o l u n t á r i o , m a i s iniciativa, c r i a t i v i d a d e , resiliência e c a p a c i d a d e d e tra- p o d e m ser feitas d e s d e o n a s c i m e n t o d e u m p r o g r a m a d e vo- b a l h o e m e q u i p e , entre o u t r a s h a b i l i d a d e s . O u seja: reforça-se luntariado empresarial. o d e s e n v o l v i m e n t o pessoal e p r o f i s s i o n a l q u e a p r á t i c a vo- U m a estratégia q u e p o d e ser a d o t a d a para atribuir mais au- luntária p o s s i b i l i t a . P e s q u i s a s ( C B V E , 2 0 1 2 ; F A L C O N E R & t o n o m i a aos voluntários é a f o r m a ç ã o de c o m i t ê s regionais q u e F I S C H E R , 2 0 0 1 ; GARAY, 2 0 0 1 ) c o m p r o v a m que colabora- atuem c o m o cogestores d o v o l u n t a r i a d o local, a u x i l i a n d o na dores que exercem o voluntariado dentro de suas empresas organização e d i f u s ã o d o p r o g r a m a j u n t o aos c o l a b o r a d o r e s d a contribuem para u m clima organizacional melhor e sentem região. Esses c o m i t ê s d e v e m ser p r e p a r a d o s para tal f u n ç ã o , m a i s o r g u l h o d e fazer p a r t e d a e q u i p e . Q u a n d o o v o l u n t á r i o c o m capacitações e a m p l o a p o i o da c o o r d e n a ç ã o d o p r o g r a m a t e m m a i s p r o t a g o n i s m o e m s u a s a ç õ e s , a c r e d i t a m o s q u e esses de v o l u n t a r i a d o empresarial. R e u n i õ e s periódicas nas q u a i s g a n h o s s e j a m a i n d a m a i s significativos. O s b e n e f i c i a d o s pelas p o s s a m c o m p a r t i l h a r suas d i f i c u l d a d e s e c o n q u i s t a s , por exem- ações voluntárias t a m b é m são favorecidos, pois o voluntário plo, a c a b a m p o r se t o r n a r e m m o m e n t o s i m p o r t a n t e s d e for- q u e é m a i s a u t ô n o m o a p r e s e n t a p o t e n c i a l p a r a ser a i n d a m a i s m a ç ã o g u i a d a pela prática, m o m e n t o s e m q u e os voluntários sensível à q u e s t ã o social q u e é a b o r d a d a . Q u a n d o os f u n c i o - se fortalecem para atuar c o m m a i s segurança. O u t r a estratégia n á r i o s s ã o os p r o t a g o n i s t a s das a ç õ e s de v o l u n t a r i a d o , eles possível é preparar o v o l u n t á r i o para q u e ele participe de u m a se t o r n a m l e g í t i m o s r e p r e s e n t a n t e s d o i n v e s t i m e n t o social da consulta participativa na c o m u n i d a d e , o n d e se identificam as e m p r e s a , e m u i t a s vezes c o n t a g i a m a c o m u n i d a d e para q u e lideranças locais, as organizações sociais, outras empresas, bus- t a m b é m se f o r t a l e ç a na b u s c a d a s s o l u ç õ e s c o n j u n t a s p a r a os c a n d o criar u m g r u p o de trabalho q u e levante as necessidades seus p r o b l e m a s . S :: Referências bibliográficas: Voluntários e protagonistas. Notícias em Rede Fundação Itaú Social. Edição 54. Disponível em: <http://www.fundacaoitausocial.org.br/acontece/edicoesanteriores/>. Acesso em: OA de julho de 20U. CBVE. 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