Entrevista GRACE Sente que este Ano Europeu do Voluntariado poderá trazer maior receptividade à Responsabilidade Social (RS)? Claro que sim. Temos vindo a perceber junto dos associados que a necessidade de adesão a programas e a iniciativas que não estejam necessariamente formatadas à realidade empresarial tradicional é cada vez mais um factor de satisfação. Como grupo de reflexão que somos, começámos por debater internamente estes temas na sua essência – a RS, a sustentabilidade e a cidadania empresarial. Em seguida, projectámos os diversos eixos da cidadania empresarial e o seu impacto no tecido empresarial nacional. Até que, evoluindo, sentimos a necessidade de poder acompanhar essas discussões com a introdução de manuais, que descrevem as mais-valias do voluntariado para uma empresa. Achámos que, mais do que falar ou escrever, importava demonstrar essas valências. O passo seguinte foi a nossa primeira grande acção de voluntariado: o GIRO (isto é, GRACE – Integrar, recuperar e organizar). Uma das grandes propostas é actualizar os números do voluntariado em Portugal. Será encomendado um estudo académico e este será um dos maiores desafios do Ano Europeu do Voluntariado (AEV): fazer o retrato real do sector no nosso país, incluindo o que funcionou bem e menos bem nos Bancos Locais de Voluntariado. Maria da Conceição Zagalo: presidente do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial)