Viviane Rodrigues Gomes dos Santos IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO MÃE-CANGURU EM UM HOSPITAL PRIVADO DO DISTRITO FEDERAL Orientador: Prof.ª . Msc. Leila Göttems BRASÍLIA, 2007 VIVIANE RODRIGUES GOMES DOS SANTOS IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO MÃE CANGURU EM UM HOSPITAL PRIVADO DO DISTRITO FEDERAL Monografia apresentada ao curso de Enfermagem da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial à obtenção do Título de Graduação em Enfermagem. Orientador: Prof. Msc. Leila B. D. Göttems Brasília Junho/2007 DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTO Dedico este trabalho a minha mãe Emidiana, a minha tia Zilene, e a todos os meus amigos que sempre me ajudaram na realização deste trabalho. RESUMO O Método Mãe-Canguru (MMC), também conhecido como Cuidado Mãe-Canguru ou Contato Pele a Pele, tem sido proposto como uma alternativa ao cuidado neonatal convencional para bebês de baixo peso ao nascer (BPN). A despeito das vantagens que já são reconhecidas no meio acadêmico e profissional no setor saúde, sobre o Método Mãe Canguru (MMC), observa-se que a implantação é mais realizada em hospitais públicos do que privados, embora estes últimos já estejam aderindo aos poucos a esta estratégia. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo identificar as características da implantação do método mãe-canguru (MMC) em um hospital privado do Distrito Federal, no que se refere ao processo de implantação e resultado. Norteou-se pelas seguintes questões: como se dá o processo de implantação do MMC em hospitais privados? Quais os fatores motivadores para a implantação? E quais os resultados já identificáveis no que se referem à aceitação dos pais, preparo dos profissionais e necessidades de mudanças? Trata-se de um estudo descritivo e essencialmente qualitativo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com roteiro semi-estruturado com 4 pais de recém-nascidos internados na UTI neonatal, 12 auxiliares de enfermagem e 5 enfermeiras que fazem parte do programa mãe-canguru. Os dados também foram complementados com análise de prontuários e de documentos do hospital. Os resultados indicam que a implantação segue as normas do Ministério da Saúde; que embora o hospital não ofereça subsídios à vinda diária dos pais, como auxílio transporte, refeições durante a permanêcia destes na UTIN, as dificuldades mais referidas pelos pais estão relacionadas à distância da residência para o hospital. Apesar disso as mães referem ir assiduamente aplicar o método no horário mais conveniente e há reconhecimento sobre a importância do MMC; os profissionais possuem conhecimento quanto as suas atribuições no que se refere ao MMC, mas desconhecem as etapas preconizadas pelo Ministério da Saúde. PALAVRAS-CHAVE: método mãe-canguru, recém-nascidos, UTI neonatal. ABSTRACT The Mother-Kangaroo Method (MMC), also known as Well-taken care of Mother-Kangaroo or Contato Skin the Skin, has been considered as an alternative to the conventional neonatal care for babies of low weight to the rising (BPN). The spite of the advantages that already are recognized in the half academic and professional in the sector health, on the Method Mother Kangaroo (MMC), is observed that the implantation more is carried through in public hospitals of what private, even so these last ones already are adhering to the few to this strategy. In this direction, this research has as objective to identify to the characteristics of the implantation of the method mother-kangaroo (MMC) in a private hospital of the Federal District, as for the process of implantation and result. It was guided for the following questions: How is given the process of implantation of the MMC in private hospitals? Which the factors reason for the implantation? E which the identifiable results already in what they are mentioned to the acceptance of the parents, preparation of the professionals and necessities of changes? One is about a descriptive and essentially qualitative study. The data had been collected by means of interviews with script half-structuralized with 4 interned justborn parents of in the neonatal UTI, 12 nurse aid and 5 nurses who are part of the program mother-kangaroo. The data had been also complemented with analysis of handbooks and documents of the hospital. The results indicate that the implantation follows the norms of the Health department; that even so the hospital does not offer subsidies to the daily coming of the parents, as aid has carried, meals during the remain of these in the UTIN, the difficulties more related by the parents is related long-distance of the residence for the hospital. Although this the mothers relate frequently to go to apply the method in the schedule most convenient and she has recognition on the importance of the MMC; the professionals possess knowledge how much its attributions as for the MMC, but are unaware of the stages praised for the Health department. KEY- WORDS: method mother-kangaroo, just-been born, neonatal UTI. SUMÁRIO 1. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA 1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.2 1.3 1.1.1 Capa 1.1.2 Contra capa 1.1.3 Dedicatória e Agradecimento 1.1.4 Resumo 1.1.5 Resumo em língua estrangeira 1.1.6 Sumário 1.1.7 Lista de tabelas e quadros 1.1.8 Lista de siglas, símbolos e abreviaturas. ELEMENTOS TEXTUAIS 1.2.1 Introdução ........................................................................................................... 01 1.2.2 Justificativa..........................................................................................................01 1.2.3 Objetivos ............................................................................................................. 07 1.2.4 Referencial teórico ............................................................................................. 08 1.2.5 Materiais e métodos ............................................................................................ 18 1.2.6 Resultados e Discussões ..................................................................................... 21 1.2.7 Conclusões e Recomendações ............................................................................ 44 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 1.3.1 Referências Bibliográficas................................................................................. 46 1.3.2 Anexos............................................................................................................... 48 ANEXO A: Modelo das entrevistas realizadas com os profissionais de saúde 49 ANEXO B: Modelo do roteiro de análise dos prontuários dos RN’s 51 ANEXO C: Modelo do roteiro de entrevistas as mães ou responsáveis 53 ANEXO D: Termo de consentimento utilizado antes da realização da entrevista 56 ANEXO E: Parecer de aprovação da pesquisa 57 ANEXO F: Tabulação dos dados da monografia 58 LISTA DE TABELAS E QUADROS Quadro Conteúdo Página 1 Distribuição das Taxas de Mortalidade Infantil de Países Latino-Americanos 03 2 Distribuição das Taxas de Mortalidade Infantil por Regiões Brasileiras 03 3 Relação do número de leitos do Hospital 22 4 Serviços Especializados do Hospital 23 Página Tabela Conteúdo 1 Caracterização das mães entrevistadas 25 2 Caracterização dos RN`s estudados 28 3 Perfil dos entrevistados: Auxiliares de Enfermagem 31 4 Perfil dos entrevistados: Enfermeiras 40 LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS. AMRIGS Associação Médica do Rio Grande do Sul BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BPN Baixo Peso ao Nascer CQH Programa de Qualidade Hospitalar DF Distrito Federal DATASUS Banco de dados do Sistema Único de Saúde DRGE Doença do Refluxo gastroesofágico HCBr Hospital do Coração do Brasil IMI Instituto Materno Infantil IMIP Instituto Materno Infantil de Pernambuco MMC Método Mãe-Canguru MS Ministério da Saúde OMS Organização Mundial de Saúde ONA Organização Nacional de Acreditação PIC Programa Interno do Colaborador RAs Regiões Administrativas RIDE Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno RN’s Recém-Nascidos RN Recém-Nascido RNBP Recém-Nascido de Baixo Peso SADT Serviço Auxiliar Diagnóstico e Terapia TMI Taxa de Mortalidade Infantil UTIN Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal UNICEF Fundo das Nações Unidas para Infância US Unidades de Significação UTI Unidade de Tratamento Intensivo UCEPI Unidade de Cirurgia de Epilepsia