INSERÇÃO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
EM ORGANIZAÇÕES E NO TRABALHO
Ref. Básica: Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. & Bastos, A. V. B. Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed. 2004.
Profs. Adriana Duarte
Luciel H de Oliveira
AS TRÊS ERAS ORGANIZACIONAIS...
ERA DA INFORMAÇÃO – a partir de 1990
 Mudanças rápidas, imprevistas, turbulentas e inesperadas advindas
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pela globalização e tecnologia da informação .
A competitividade tornou-se intensa e complexa entre as organizações.
O capital financeiro deixou de ser mais importante, cedendo lugar ao
conhecimento.
Ênfase nas equipes autônomas e não mais em órgãos ou
departamentos.
Elevada interdependência entre as redes internas de equipes
Organização ágil, maleável e inovadora.
Intensa interação através de cargos multifuncionais e mutáveis.
Cargos flexíveis e adequados à tarefas complexas e variadas.
Ênfase na mudança, na criatividade e na inovação.
O QUE ACONTECEU COM O RH?
O PROFISSIONAL DO RH ATUAL
 Os papéis assumidos pelos profissionais são
múltiplos: eles devem desempenhar papéis
operacionais e ao mesmo tempo estratégicos.
 Os novos papéis incluem compreender
organização e o mercado de um modo geral.
a
PSICOLOGIA
 Se consolida nos objetivos de descrever, observar,
predizer e manipular o comportamento (Jacques,
1999).
 No início do século XX é chamada a contribuir no
contexto organizacional.
 Objetivo inicial: maximização da produção (Antunes,
2001).
 No Brasil, a Psicologia se inseriu num panorama de
preocupação com a maximização da produção, vindo
para contribuir com conhecimentos e técnicas
necessários à racionalização do trabalho e a
administração científica.
A
ciência psicológica se tornou não apenas
fundamentação teórica, mas também produtora de
técnicas auxiliares à aplicação da administração
científica e da racionalização do trabalho.
AS DIFERENTES ABORDAGENS
 Psicologia Institucional
 Psicologia Organizacional
 Psicologia do Trabalho
Psicologia Institucional
 Bleger (1984)
 O Psicólogo deve atuar na promoção de saúde
(psicohigiene) e, para isso, deve passar do enfoque
individual ao social.
 Seu objetivo deve ser o de conseguir a melhor
organização e as condições que tendem a promover a
saúde dos integrantes da instituição através de uma
intervenção sobretudo intergrupal.
 O ser humano, sua saúde e sua integração constituem
seu objetivo de trabalho.
Psicologia Organizacional
Psicologia do Trabalho
 Os estudos sobre saúde mental e trabalho incluem
diferentes disciplinas, que aliadas ao saber do
trabalhador sobre seu ambiente de trabalho e suas
vivências nas situações de desgaste e reprodução,
estabelecem uma nova forma e compreensão das
relações entre saúde e trabalho (Nardi, 1997).
 Inter-relação entre os processos saúde x doença, cuja
dinâmica se inscreve nos fenômenos mentais, mesmo
que a natureza seja social.
Abordagens da Saúde Mental
 Teorias sobre estresse
 Psicodinâmica do trabalho
 Abordagens com base epidemiológica
 Estudos em subjetividade e trabalho
Estresse
 Conceito original da Física
 Situações em que a pessoa percebe seu ambiente de
trabalho como ameaçador às suas necessidades de
realização pessoal e profissional e/ou sua saúde física
ou mental, prejudicando a interação desta com o
trabalho e com o ambiente de trabalho, na medida em
que esse ambiente contenha demandas excessivas a ela
ou que ela não detenha recursos adequados para
enfrentar tais situações (França & Rodrigues, 2002).
Modelo Epidemiológico
 Objetiva
identificar
quadros
psicopatológicos
relacionados a determinadas categorias profissionais.
Subjetividade e Trabalho
 Tittoni e Bernardes (1997) – Os estudos buscam
analisar o sujeito trabalhador definido a partir de suas
experiências e vivências adquiridas no mundo do
trabalho. A análise ocorre frente às vivências dos
trabalhadores em suas atividades, relações pessoais e
hierárquicas, ambiente de trabalho e outros elementos
que compõem o cotidiano profissional.
Psicodinâmica do Trabalho
 Estuda as representações dos trabalhadores e suas
experiências no cotidiano de trabalho, fortemente
influenciada pela Psicanálise.
 Dejours
(1994) – O trabalho é um operador
fundamental na própria construção do sujeito. Ele é
um mediador privilegiado entre o inconsciente e o
campo social e entre a ordem singular e a ordem
coletiva e para a construção da saúde mental.
 Tarefa central da Psicologia Organizacional e do
Trabalho  explorar , analisar e compreender como
interagem as múltiplas dimensões que caracterizam a
vida das pessoas, dos grupos e das organizações, em
um mundo crescentemente complexo e em
transformação.
 Tem
a finalidade de construir estratégias e
procedimentos que possam promover, preservar e
restabelecer a qualidade de vida e o bem estar das
pessoas.
 A contribuição da Psicologia para a compreensão dos
fenômenos organizacionais envolve examinar:
 Processos microorganizacionais: (atitudes, crenças,
valores, percepções, subjetividade, emoções etc),
 apoiados na diversidade individual, articulam-se e de
que modo, a partir dessa articulação, emergem os
processos macroorganizacionais: (estruturas, cultura,
poder, políticas etc)
 que, constituem o contexto que configura, limita e afeta
os próprios processos microorganizacionais.
Desafios atuais:
 Desenvolvimento científico;
 Transformações nos contextos de trabalho;
 Alargamento do cargo;
 Desenvolvimento de novas competências;
 Transição para âmbitos mais complexos;
 Participação nas decisões estratégicas;
 PESQUISAR!
Competências requeridas:
 Orientação para resultados
 Capacidade para trabalhar em

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
equipe
Liderança
Visão sistêmica
Habilidade de comunicação
Negociação
Capacidade para inovar
Percepção de tendências
Multifuncionalidade
Fonte: Fundação Nacional da Qualidade
www.fnpq.org.br
 Visão de processos
 Conhecimento da realidade




externa
Garra
Mão na massa: “carregar o piano”
Habilidade em lidar com
paradoxos
Domínio de outros idiomas
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