UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Aprovadas pela Portaria SESu/MEC Nº 368/2008 de 19/05/2008 (DOU 20/05/2008) Curso de Administração com Habilitação em Administração Reconhecido pela Portaria Ministerial Nº 1.088 MEC, de 29/04/2004 – DOU de 03/05/2004. ARREDAMENTO MERCANTIL – LEASING ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS THIAGO VIDAL GOMES GAMA – DF 2013 THIAGO VIDAL GOMES ARREDAMENTO MERCANTIL - LEASING ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS Trabalho de conclusão de curso, apresentada no curso de Graduação em Administração das Faculdades Integradas da União do Planalto Central, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador Prof. Mse. Gustavo Oliveira GAMA-DF 2013 ii GOMES, Thiago Vidal. Arredamento Mercantil - Leasing: estudo de Caso da Bradesco Financiamentos – Financiamento de Crédito de Veículos e Operacionais. Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC, 2013. 67fls. Orientador Prof. Mscª: Gustavo Oliveira 1. 1. Arrendamento mercantil 2. Diferencial 3. Competitividade 4. Veículos. Trabalho de conclusão de curso – Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, Graduação em Administração. CMV. THIAGO VIDAL GOMES ARREDAMENTO MERCANTIL - LEASING ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS Trabalho de conclusão de curso, aprovada como requisito parcial para obtenção do grau Bacharel em Administração no curso Administração da União Educacional do Planalto Central. Data de Aprovação: _____/_____/_____ Banca Examinadora: _______________________________________ Profª. Orientador Mse: Gustavo Oliveira _______________________________________ Prof. Mse. Antonio Henrique Pereira dos Santos _______________________________________ Prof. Geraldo Cardoso Moitinho iii Dedico a Deus e minha família que me deram forças nos momentos de dificuldade. Em especial meus pais que sempre estiveram comigo nas minhas lutas diárias, ensinando princípios e valores. Minha avó que dedicou seu tempo e amor, a minha namorada que sempre ficou ao meu lado dando força e conselhos que ajudaram nessa caminhada. iv AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por estar ao me lado dando força e coragem para alcançar meus objetivos com sucesso. Ao meu orientador Prof. Me. Gustavo Oliveira por pela capacidade para passar a matéria de forma lúcida e bem homogênea com paciência e sabedoria. A minha mãe Monica Rezende Vidal Lopes que me deu a vida e ensinou princípios que vou levar sempre, ao meu padrasto Roberto Lopes de Oliveira que ao lado da minha mãe cuidou da família com responsabilidade e amor ajudando-me a tornar um homem melhor. v Uma paixão forte por qualquer objeto assegurará o sucesso, porque o desejo pelo objetivo mostrará os meios. (William Hazlitt) vi RESUMO O presente projeto tem por finalidade apresentar o cenário econômico do financiamento arrendamento mercantil. O objetivo é identificar o leasing com seu diferencial e competitividade do financiamento de veículo no passado e como poderia recuperá-lo nos dias atuais. O diferencial e a competitividade é marca registrada para conduzir uma disputa no mercado. Com base neste contexto, a presente pesquisa procurou colher informações por meio de método científico os procedimentos no processo de aquisição do leasing. O procedimento utilizado teve como base os fenômenos sociais estudados por grandes pesquisadores. Cabe mencionar que as características do método científico dentro do conceito de arrendamento mercantil manifestaram há 3.000 anos, até então, o estudo vem sendo cada vez mais aprimorado, visando fazer uma investigação exclusivamente pela necessidade da prática da ciência. Também foi feito uma coleta de dados com base em pesquisa exploratória, descritiva, qualitativa, quantitativa e aplicada. No entanto, foi elaborado um questionário de peso, para que proporcione resultado entre os pontos positivo do financiamento e, assim, unir as qualidades necessárias para que haja uma única vantagem competitiva nesse mercado em expansão, com a finalidade de avaliar o financiamento por meio do arrendamento mercantil na Bradesco Financiamento, e comparando a competitividade e o diferencial entre outras financeiras do mesmo ramo. O levantamento de dado foi feita com funcionário da instituição, que efetivamente tem conhecimento de como funciona o sistema de crédito leasing veículo, e pode dar sua opinião quanto às vantagens que ele tem em relação a outros tipos de financiamento. A análise do projeto foi fundamental para enfatizar e confirmar que estudo desenvolvido pode ser aprimorado através das críticas construtivas feitas como objetivo do estudo. A conclusão foi baseada, tanto no conhecimento científico, como na prática do mercado, o estudo facilitou a compreensão política financeira no ambiente onde o foco principal está na renovação da qualidade do arrendamento mercantil para financiamento de veículos. Palavras Chave: arrendamento mercantil; diferencial; competitividade; e veículos. vii LISTA DE SIGLAS Bacen – Banco Central do Brasil BCN - Banco Caboverdiano de Negócios CDC – Credito Direto ao Consumidor IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IOF – Imposto de Operações Financeiras IPI – Imposto sobre Produto Industrializado IR – Imposto de renda ISS – Imposto sobre Serviço PIB – Produto Interno Bruto VRG – Valor Residual Garantidor viii LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Simulação de Financiamento no CDC................................................................. 37 Tabela 2 – Informações de Imobilizado de Arrendamento no ano agosto de 2011 (%)....... 45 ix LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Taxa de juros mensais veículos.......................................................................... 36 Gráfico 2 - Saldo de crescimento do CDC de 2004 a 2010................................................... 38 Gráfico 3 - Dados dos novos negócios de leasing................................................................. 39 Gráfico 4 - Comparativo de crescimento entre CDC e leasing de 2004 a 2010................... 43 Gráfico 5 - Modalidade de pagamento de venda de veículos leves...................................... 43 Gráfico 6 - Modalidade de pagamento de veículo comercial................................................ 44 Gráfico 7 – PIB referente ao Leasing de 2009 a 2012.......................................................... 46 Gráfico 8 - Taxas compatíveis com todas financeiras no mercado....................................... 52 Gráfico 9 - Satisfação do cliente na contratação do produto................................................. 52 Gráfico 10 - Marca da empresa é um diferencial na hora do financiamento........................ 53 Gráfico 11 - Peso na contratação do leasing......................................................................... 53 Gráfico 12 - Sente-se totalmente preparado para oferecer o produto leasing ao cliente....... 54 x SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO............................................................................................................... 13 1.1 Tema............................................................................................................................... 14 1.2 Justificativa.................................................................................................................... 14 1.3 Problema em Pesquisa.................................................................................................... 14 1.4 Hipóteses........................................................................................................................ 15 1.5 OBJETIVO..................................................................................................................... 15 1.5.1 Objetivo Geral............................................................................................................. 15 1.5.2 Objetivo específico...................................................................................................... 16 2 PERFIL DA EMPRESA................................................................................................. 17 2.1 Histórico........................................................................................................................ 17 3 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................... 19 3.1 Arrendamento Mercantil - Leasing................................................................................ 19 3.1.1 Origem do Leasing (Arrendamento Mercantil)........................................................... 20 3.1.2 Elementos integrantes do conceito de arredamento mercantil.................................... 22 3.2 Mercado de Crédito........................................................................................................ 23 3.2.1 Procedimento na concessão de crédito........................................................................ 24 3.2.2 Efeito da crise financeira no Brasil 2009.................................................................... 24 3.2.3 Redução do IPI em veículos como ajuste na economia do Brasil............................... 25 3.3 Produto Leasing Veículo................................................................................................ 26 3.4 Caráter do financiamento............................................................................................... 27 3.5 Operação da prestação de serviço leasing...................................................................... 28 3.6 Vantagens e desvantagens do leasing............................................................................ 29 3.6.1 Vantagens do leasing .................................................................................................. 29 3.6.2 Desvantagens do leasing............................................................................................. 31 3.7 Análise de Crédito do Leasing....................................................................................... 33 3.7.1 Objetivo da análise do crédito para o financiamento.................................................. 33 3.7.2 Procedimento da análise de crédito............................................................................. 33 3.8 Conceito do CDC Financiamento................................................................................... 35 3.9 Medidas para Liberação do crédito da Bradesco financiamento (taxa, juros, prazos e benefícios.............................................................................................................................. 35 3.9.1 CDC – Crédito Direto ao Consumidor Bradesco financiamento................................ 36 3.9.2 Leasing dados retirados do Site financiamento de veículos........................................ 38 3.10 Conceito de Diferencial e Competitividade................................................................. xi 39 3.10.1 Conceito de diferencial.............................................................................................. 39 3.10.2 Conceito de competitividade..................................................................................... 40 3.10.3 Conceito de diferencial competitivo.......................................................................... 40 3.10.4 Diferencial e competitividade do arrendamento mercantil e CDC........................... 41 3.10.5 A Evolução do Leasing de 2010 a 2011.................................................................... 44 3.11 Demandas Judiciais...................................................................................................... 46 3.11.1 Valor Residual Garantido – VRG............................................................................. 47 4 METODOLOGIA........................................................................................................... 49 4.1 Tipo de pesquisa............................................................................................................. 49 4.2 Instrumento de coleta de dados...................................................................................... 49 4.3 Local e Amostra............................................................................................................. 51 4.4 Análise de Dados............................................................................................................ 51 5 RESULTADO E ANÁLISE............................................................................................ 52 5.1 Resultado........................................................................................................................ 52 5.2 Análise............................................................................................................................ 56 5.2.1 Satisfação e Fidelização de Cliente............................................................................. 57 5.2.2 Diferencial e Competitividade da Marca..................................................................... 57 5.2.3 Comparação Entre o Leasing e o CDC....................................................................... 58 5.2.4 Taxa e Juros................................................................................................................. 59 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................................... 60 6.1 Conclusões...................................................................................................................... 60 6.2 Recomendações.............................................................................................................. 60 REFERÊNCIAIS................................................................................................................ 62 APÊNDICE......................................................................................................................... xii 65 13 1 INTRODUÇÃO O arrendamento mercantil é uma modalidade de financiamento de crédito, mas conhecida hoje como leasing. Sua marca esteve no auge durante longos anos, até que novas modalidades foram tomando espaço no mercado financeiro. O leasing apesar das grandes transformações, ainda sim, continua aliado do mercado financeiro, apesar de precisar de alguns ajustes, o leasing pode voltar a ter resultados bons que faça com que se recupere no mercado de crédito de veículos, nos dias atuais. O objetivo do estudo é mostrar o Arredamento Mercantil e como foi seu crescimento ao longo dos anos. O mercado financeiro tem demonstrado que as operações deram um salto ainda antes de 2012 chegando a seu fim, as empresas de leasing já comemoravam níveis recordes de operações na modalidade de leasing operacional. “Levantamento do Banco Central mostra que, em 2011 até outubro, o volume de novos negócios de leasing operacionais chegavam a R$ 16,22 bilhões. Em 2010, essa cifra ficou em R$ 12,63 bilhões. Até outubro, o volume no ano já superava o total de 2010 em 28%. Em 2009, o total alcançara apenas R$ 4,63 bilhões” (ABEL, 2012). Mas, recentemente, houve um resultado quanto ao crescimento do leasing nos últimos tempos. Em 2010, o setor voltou a crescer na mesma intensidade. Sua aposta está ancorada, principalmente, na evolução do crédito, que já atinge 44% do PIB. Todos esses resultados demonstram a importância de mais um estudo detalhado e de como funciona esse produto. A procura do Leasing não tem sido apenas por empresa juridicamente em expansão, pessoas físicas também tem buscando como meio de acrescentar em seu patrimônio um bem ofertado pelas empresas de créditos, o leasing veículos. O leasing não é o maior, porque o vendedor acaba oferecendo o produto com o qual tem mais familiaridade. A maior participação dentro dos financiamentos via leasing foi o operacional, que em novembro do ano passado, os últimos dado do Abel, representavam 68% do total. Acrescido desses dados, percebe-se que o mercado começa a superar os traumas do passado, cujas crises financeiras como: inflações e desvalorização da moeda causam grandes perdas na vida do consumidor, impedido, muitas vezes, de adquirir algum patrimônio pela instabilidade pelas questões apresentadas. Geralmente, não são somente esses fatos que registra a preocupação dos credores e devedores. Para os credores, a preocupação está na garantia de que o devedor não deixará de 14 cumprir com suas obrigações contratuais. Para o devedor, há garantia quanto aos benefícios oferecidos como: taxas, juros e prazos. Assim, a responsabilidade que envolve o projeto em traduzir que o leasing tem apresentado um dos mais importantes benefícios financeiros acrescidos nas operações de compra de veículos, constituída por pessoas que desejam adquirir um bem por meio do arredamento mercantil. O diferencial e competitividade passam ser indiscutível quando se podem avaliar as vantagens que o leasing tem em relação a outros tipos de produtos de créditos. 1.1 Tema Esta pesquisa tem como tema Arredamento Mercantil, modalidade de crédito utilizada para financiamento de veículos e operacionais. 1.2 Justificativa O produto leasing tem uma preocupação em se manter competitivas no mercado financeiro, que passam por constante transformação. Um dos fatores que provocam essas mudanças é instabilidade nas políticas de governo, causando insegurança quanto à prestação de serviços em empréstimo destinado a pessoa física e jurídica, com a finalidade de financiamento de veículos, através das linhas de crédito direto ao consumidor. As operações de créditos diante de todos esses preceitos, se ver obrigada a criar mecanismo que possibilitem a redução de risco. Apesar de todas essas políticas, as financeiras propõem diferencias competitivos nos produtos de créditos. Por intermediários do produto leasing, as instituições captam recursos dos empréstimos tais como: fundos aos clientes tomadores, que fazem promessas de pagamentos em determinada data futura. Mas o que realmente justifica o estudo e a investigar dos procedimentos que levam a vantagem na aquisição do produto leasing e que proporciona diferencial e competitividade no mercado financeiro. Além da facilidade que ele pode proporcionar no processo de aquisição, ele oferece uma maior segurança tanto para o arrendador como para o arrendatário, as opções que o arrendamento mercantil faz com que as pessoas tenham tempo suficiente para estabelecer o seu desejo quando a posse do produto passa a ser do cliente na quitação do bem. 15 A carta de crédito por meio do produto leasing, traz uma série de vantagem com redução na burocracia na hora da liberação de créditos, prazos, taxas menores, bônus e premiações. Todos esses fatores fazem com que as instituições consigam elevar sua rentabilidade nas aplicações e manter-se mais próximo dos crescimentos apresentados no mercado financeiro. Ao analisar o produto leasing é importante perceber que seu diferencial são as ofertas em benefícios e as vantagens competitivas estão nos números apresentados estatisticamente, sendo assim, pode-se compreender a união de todos esses pontos positivos, traz o que chamam de destaque no mercado. Por isso, é importante que as instituições financeiras possam através do produto leasing, transformá-lo em um serviço que oferta qualidade, confiança, segurança e transformação. 1.3 Problema de Pesquisa A presente pesquisa pretende responder à seguinte questão: Quais os pontos relevantes entre o financiamento Leasing que poderia apresentar como diferencial e competitividade no mercado financeiro na modalidade de credito de veículos e operacionais? 1.4 Hipóteses A partir da questão problema descrita, levantou-se as seguintes hipóteses: O leasing tem sido um sistema de operação de crédito vantajoso para liberação de creditos operacionais; O leasing é um sistema de crédito que está em desvantagem no financiamento de veículos. 1.5 Objetivos 1.5.1 Objetivo Geral Identificar o leasing com seu diferencial e competitividade do financiamento de veículo no passado e como poderia recuperá-lo nos dias atuais. 16 1.5.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos deste trabalho são: Apresentar funcionamento do serviço e produto crédito Leasing; Apresentar as vantagens no processo de aquisição do financiamento leasing em relação a seu diferencial e competitividade; Analisar as vantagens que o leasing veículos e operacionais no passado para os dias atuais. 17 2 PERFIL DA EMPRESA 2.1 Histórico Origem: Brasil Data de nascimento: 1938 Especialidade: Instituição Financeira Números de Funcionários: 1500 Localidade da Fábrica: Barueri - SP Endereço Eletrônico: bradescofinanciamentos.com.br Slogan: Melhor que nosso atendimento é a sua tranquilidade A tradição do nome Bradesco Financiamentos sempre foi referência no ramo de crédito e financiamento. Atualmente, a Bradesco Financiamentos está entre as líderes de financiamento de veículos e vem crescendo a cada dia com sua variedade de produtos e serviços. Em 1894 ocorreu a fundação do Grupo Martinelli, o qual permaneceu por mais de 100 anos no mercado, tendo uma carteira de R$ 80 milhões, com 13 filiais e mais de 400 funcionários. Em 1996, o Banco Pontual, com 10 anos de mercado, adquiriu o controle das atividades financeiras do Grupo Martinelli. Paralelamente, em 1998, a Organização Bradesco, por meio do Banco BCN - Banco Caboverdiano de Negócios, assumiu as atividades financeiras do Continental, que passou a ser uma financiadora ligada ao BCN/Bradesco, com atuação nacional. No início de 2002, o Continental assumiu a carteira de financiamentos da Ford Credit e firmou um Acordo Operacional, tornando-se originador dos novos negócios da rede Ford. No mesmo ano, o Continental incorporou a carteira de financiamentos do Banco Mercantil, passando a atuar sob a marca Bradesco Financiamentos e, assinou, no segmento de bens e serviços, uma parceria exclusiva com a Microsoft, para disponibilizar programas de financiamento para aquisição de softwares. Em 2003, com a consolidação dos acordos operacionais e incremento de atuação, assumiu a posição de liderança absoluta no segmento de financiamentos, com destaque para a participação de 18% no mercado de veículos e com 14 mil estabelecimentos cadastrados. No 18 fim do ano, o Bradesco reforçou sua posição na oferta de crédito ao consumo ao anunciar a aquisição do Banco Zogbi S.A. e de suas empresas controladas. Neste mesmo ano, a Bradesco Financiamentos herdou um relevante trabalho social criado há 16 anos pelo BCN - o BCN Esportes - passando a ser chamado de Bradesco Financiamentos Esportes. Uma das maiores financeiras do Brasil, a Bradesco Financiamentos está entre os líderes em diferentes segmentos. No ano de 2005, contou com diversos acordos e convênios com parceiros comerciais, através de uma estrutura especializada e pronta para identificar oportunidades, conquistando clientes, oferecendo soluções e consolidando parcerias com fabricantes e lojistas. Atualmente, o Banco Bradesco Financiamentos está integrado ao Banco Bradesco, investimentos de 1,5 bilhões de reais na compra de 82% das ações do Bradesco Financiamentos e com a fusão as operações de crédito apresentaram diferencial histórico para o banco. Através da parceria com o Bradesco, a Bradesco Financiamentos vem conseguindo excelentes resultados, além disso, a concessão de crédito teve ampliação nas vantagens e facilidades financeiras aos correntistas e maior oferta de crédito. Com isso as Linhas de Financiamentos do Banco Bradesco Financiamentos oferecem para seus clientes ótimas oportunidades de crédito, financiado com taxas de juros, vantagens e facilidades interessantes, principalmente para quem deseja parcelar a compra de veículos, moto, caminhões com prazos a curto, médios e longos. 19 3 REVISÃO DA LITERATURA 3.1 Arrendamento Mercantil – Leasing O vocabulário leasing provém do inglês, to lease, que significa alugar ou arrendar. O leasing divide-se em várias modalidades. O Termo tradicional, o percentual, o de longo prazo, o de curto prazo e o de equipamentos industriais [...] O arrendamento mercantil é um contrato que liga o proprietário e o usuário de um bem, cabendo a este a posse, os lucros e a conservação do bem e, aquele, o aluguel, como contraprestação. (OLIVEIRA 1975, p. 13). Mas a modalidade do qual o trabalho tem por finalidade apresentar, é a modalidade de financiamento de veículos e operacional. Para Groppelli & Nikbakht (2002, p. 263), O arrendamento é um contrato legal entre duas partes, o arrendador, que possui o ativo, e o arrendatário, que usa o ativo. O arrendador concede ao arrendatário o direito de usar o ativo por um prazo específico. Em troca, o arrendatário paga certa quantia para esse aluguel, durante o período de arredamento. Normalmente, os itens arrendados são computadores, equipamentos, carros, apartamento e escritórios. Os arrendadores e os arrendatários podem ser pessoas ou empresas. Os bancos comerciais, os comerciantes de carro e as companhias de arrendamento são os maiores arrendadores do mercado atual. A Lei 6.099/74 em seu artigo 1°, parágrafo único, define arrendamento mercantil como sendo o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora (OLDONI, 2006 p. 20). O leasing conhecido também com arredamento mercantil, é um contrato de locação realizado por uma pessoa jurídica, na qual fornece um bem financeiro a uma terceira pessoa por meio de um acordo contratual entre as partes, com pagamento feito em um prazo determinado, sendo que no fim, o contrato paga um valor residual, fixando previamente para que o objeto do acordo, seja de posse do contratante definitivamente. Segundo Rizzardo (2009, p 16), embora a sistematização brasileira do instituto tenha consagrado a denominação arrendamento mercantil, seu nome histórico e natural leasing, que acompanha, paralelamente, as diversas expressões usadas nos países onde foi adotado. Em todos os países, o arrendamento mercantil tem sua determinação própria, mas sua expressão segue a mesmo termo e finalidade, cada qual tem sua Lei, mas a sua aquisição tem o mesmo procedimento em qualquer país. 20 Na França, a expressão é credit-bail (crédito-locação), utilizam-se também outros como: location-financement, location de explotation e location operationelle. O arrendador é intitulado como o vocábulo bailleur , o locatário, com o vocábulo locataire (RIZZARDO 2009, p 16). Na Itália, as designações empregadas são préstito locativo, finanziamento di locazione e locazione finanziaria, esta é mais comum (RIZZARDO 2009, p 16). O arrendamento mercantil para se arrendar um ativo (pode ser dinheiro, equipamento, veículo e outros) embora para cada tipo de arrendamento, pode-se haver diferença no contrato, mas, de certa forma, segue sempre o mesmo critério, o patrimônio encontra-se de posse do arrendatário, mas o nome que tem no patrimônio será da empresa, banco ou financeira que forneceu o bem no caso o arrendador. Para Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264), O arrendatário entre em contato com uma companhia arrendadora e solicita um financiamento. Ao receber a requisição de arrendamento, o arrendador avalia o cadastro do arrendatário prepara uma descrição e determina o custo do ativo a ser arrendado. Uma vez aprovado a solicitação, o arrendador informa ao arrendatário quantos serão os pagamentos anuais do aluguel, a data de pagamento, os programas para a manutenção do equipamento. Se o arrendatário achar os termos e as condições aceitáveis, o contrato de arredamento é o equipamento, entregue ao arrendatário. O contrato pode conter uma cláusula concedendo ao arrendador a opção de comprar ativo durante o contrato ou ao seu término. No final do período de arrendamento, se o arrendatário decidir exercer essa opção, fará um pagamento adicional ao arrendador, de acordo com o estipulado no contrato, e irá tornar-se, então, o novo proprietário do ativo. As cláusulas que contém no contrato ficam a critério do arrendatário a opção de arrendar o bem ou não, terá também no contrato à opção de continuar arrendatário. No final do contrato, fica a critério do arrendatário sob cláusula a opção de continuar com o ativo, sob forma de arrendamento ou tomar o ativo de posse em seu nome, através de um pagamento de adicional ao arrendador, de acordo com estipulado no contrato, irá tornar-se então, o proprietário do ativo. 3.1.1 Origem do Arrendamento Mercantil - Leasing A prática do Arrendamento Mercantil tem sua origem desde antiguidade. Na história, já se ouvia falar de arrendamento, até mesmo antes de Cristo. Na Grécia, o governo de Atenas concedia arrendamentos perpétuos da minas de propriedade estatal. O mesmo fazia com as de ouro, em Thasos, e as de prata, em Laurium (Oliveira, 1975, p 17). 21 Segundo a história do leasing em sua analogia, encontra-se em 3.000 a.C., onde já ouvia falar nesse tipo de procedimento permitido, os homens ricos que alugavam seus instrumentos de trabalha e mão-de-obra escravo por condição econômica (BATT 1998). É verdade, que as pessoas naquela época, não conheciam o termo arredamento mercantil, e os contratos muitas vezes eram feitos pela confiança. Ainda segundo Resende (2001), o contrato feito com arredamento mercantil era realizado desde Alta Idade Média, quando se tornava escassos os capitais imobiliários, e os senhores, donos de terra alienavam seus imóveis e davam como garantia, findando o pagamento da dívida, o bem era restituído através de um valor residual. Contudo, para a maioria dos autores, o leasing surgiu nos Estados Unidos por volta de 1700, pelos colonos ingleses, mas sua expansão só veio mesmo durante a Segunda Guerra Mundial, na década de 40 a 50. Segundo Oldoni (2006, p. 16): Sua real expansão ocorreu em março de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, com a promulgação da Lend and Lease Act, pelo então Presidente Roosevelt. O governo americano efetuava empréstimos de equipamentos bélicos aos países aliados, os mesmos deveriam ser adquiridos ou devolvidos. Na década de 1950, a experiência consolidou-se junto ao setor empresarial, quando Boothe Jr., proprietário de uma fábrica de alimentos na Califórnia, necessitando atender um importante contrato de fornecimento firmado com o exército, e não possuindo equipamentos e disponibilidades suficientes para adquiri-los, resolveu alugá-los. Outro fator histórico e marcante, que relata o surgimento do leasing nos Estados Unidos em 1952, quando Segundo Oldoni (2006, p. 16), em suas pesquisas: Uma empresa chamada D.P Boothe Jr., proprietário de uma fábrica de gênero alimentício, a fim de atender a um contrato de fornecimento que fez o exercito, e sentindo a necessidade de obter máquinas especiais, que não quis comprar a fim de não reduzir as suas disponibilidades financeiras, decidiu obtê-las em locação. Posteriormente, aproveitando sua experiência individual, criou a empresa U. S. Leasing, destinada a alugar equipamento, em 1954 já faturava 3 milhões de dólares. Já no Brasil, o arrendamento mercantil teve força na década de 60, quando uma empresa fez uma operação semelhante ao do leasing, “os primeiros contratos foram efetivados pela RENT-A-MAQ, uma pequena empresa independente localizada em São Paulo referente ao arrendamento de máquinas de escrever” (RIZZARDO, 2009, p 30). Na concepção de Rizzardo (2009, p 29-30), no Brasil, a sua implantação não tem data definida, “mas acredita-se que em 1967, as primeiras operações de Arredamento Mercantil tenham sido realizadas. Apenas em 12 de setembro de 1974, como advento da Lei n° 6.099, 22 posteriormente pela Lei 7.132/83, o leasing recebeu um amparo legal, mesmo sob ótica tributária”. O setor ganhou impulso durante a década de 70, quando grupos financeiros internacionais e, posteriormente nacionais, decidiram concentrar-se na expansão das operações e começaram a divulgar os contratos através da rede de agências bancárias (RIZZARDO, 2009, p 30). Apesar das controversas, pode-se definir que o surgimento de Arredamento Mercantil mais conhecido hoje como leasing, impulsionou o mercado financeiro, obedecendo às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, como o controle e fiscalização do Banco Central do Brasil que define a lei como: Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações do arrendatário e para uso desta. (RIZZARDO, 2009, p 30). 3.1.2 Elementos integrantes do conceito de arrendamento mercantil O leasing pode ser dividido em duas categorias: o leasing imobiliário e leasing mobiliário (OLDONI, 2006, p. 23). O leasing mobiliário é um sistema brasileiro que adota quatro espécies, assim definidas: O leasing operacional, também conhecido como renting, expressão de locação de instrumento material, com cláusula de prestação de serviços, prevendo a opção de compra e a possibilidade de rescisão a qualquer tempo, desde que manifestada esta intenção com uma antecedência mínima razoável, em geral, fixada em 30 dias; O lease-back ou leasing de retro, previsto no art. 9° da lei 6.099/74, é aquele contratado com o próprio vendedor do bem; O self-lease, ou leasing consigo mesmo ou formato entre empresas integrantes do mesmo grupo financeiro, e O arredamento mercantil financeiro, o qual será abordado no decorrer do projeto. Os elementos integrantes do conceito de arredamento mercantil para Rizzardo (2009, p. 18 apud Roberto Ruozi 1967, p. 23): Operação de financiamento a médio ou longo prazo; - Locações de bens móveis ou imóveis; 23 - Participação de um intermediário financeiro, que intervém entre o produtor do bem objeto da avença e a empresa ou interessado que dele necessita; - A aquisição pelo intermediário junto ao produtor e a cessão em locação ao arrendatário; - A retenção do direito de propriedade pelo arrendador; - A obrigação do arrendatário em pagar ao intermediário financeiro um determinado número de prestação periódica, por conta do valor global; - A importância global paga pelo arrendatário alcança cifra superior ao custo dos bens; - Os bens, ao final do contrato, podem ser transferidos, a título oneroso, do domínio do intermediário financeiro à empresa arrendatário, desde que o cliente possa expressar a opção de compra, mediante o pagamento de um custo residual. Todos esses fatores apresentados podem ser reduzidos em três elementos, são eles segundo Rizzardo (2009, p. 18): Compra e venda, pelo fato de ao arrendatário fica assegurada a opção de findo o prazo de validade do contrato, adquirir o bem objeto do contrato, abatendo o preço ou parte do preço através das prestações pagas a título de aluguel; a locação, pois o equipamento é dado, primeiramente, em locação, daí se dirigirem os pagamentos para a satisfação do valor fixado como vista a indenizar o uso; o financiamento, tanto que, mediante as prestações que vão sendo entregues, verifica-se o adimplemento sucessivo do preço do bem, ou de parte dele. Buscando a aquisição, ou interessando esta, dá-se automaticamente um financiamento ou, pelo menos, a concessão de um prazo para saldar o valor total. 3.2 Mercado de Crédito Na concepção de Schrickel (2000), o mercado de crédito e a fonte financiadora, onde disponibiliza parte de seu patrimônio a uma terceira pessoa, com intuito de pagar em parcelas ao proprietário com acréscimo de correções monetárias. Segundo Mellagi & Ishikawa (2003) O sistema de crédito envolve duas pessoas, o credor que forcece o crédito ao devedor, onde eles estabelecem uma relação contratual que pode ser formal ou informal. Mediante o crédito, o devedor tem por obrigação pagar um prêmio de liquidez ou de risco, que são intitulado como juros. A relação entre o devedor e credor, como oferecimento de um bem ao credor, que na sociedade capitalista é a moeda fiduciária ou escritural. Na verdade, o mercado financeiro é um processo troca entre credor e o devedor, alguém que seja pessoa física ou jurídica, por intermédio de uma instituição financeira, 24 solicita uma aquisição de consessão de crédito em forma de dinheiro ou atráves de bem móvel ou imóvel, proporcionando o pagamento por um período médio ou longo no processo de pagamento, sob efeito de juros, taxas e prazos pela instituição financeira. 3.2.1 Procedimento na concessão de Crédito No processo de concessão de crédito, o credor fornece ao devedor uma concessão materializada, dinheiro ou um bem, com consetimento legítimo entre as partes. Sendo que a instrituição financeira tem o papel de remediador no processo de captação e empréstimos dos recursos disponíveis individualmente ou em organizações (SCHRICKEL, 2000). A instituição financeira é o veículo no desenvolvimento de uma venda de produto ou serviços a pessoas física e jurídica. O contato com cliente vem determinado por uma empresa, o representante que fornecesse condições no procedimento de concessão de créditos são representado pelas concessionárias. O fornecimento de crédito não é responsabilidade somente dos bancos, apesar de sua função é ofertar o objeto de negócio (SCHRICKEL, 2000). Para o autor, muitas pessoas acreditam que somente as instituições financeira tem características de banco, apesar de todos esses procedimentos estarem ligados aos mesmos, existem uma infinidade de empresas que trabalham sob este procedimento e não são consideradas bancos e, sim, instituições financeiras. De acordo com Mellagi Filho e Ishikawa (2003), a formação do Mercado Financeiro Nacional está em bancos cooperativas, associações financeiras. Diante disso, comprova que o mercado financeiro é constituido por outras empresas que não significa que somente são rrepresentadas pelos bancos. Já sob o ângulo do crescimento do leasing está associado ao fortalecimento da economia e ao tipo de regulamentação imposta em cada país. No caso da América Latina, é evidente a recuperação do leasing à medida que as economias locais forem se fortalecendo. Por outro lado, esses países também contam com legislações favoráveis, que têm permitido desenvolver o leasing juntamente, com suas economias. 3.2.2 Efeito da crise financeira no Brasil 2009 Em julho de 2009, foi divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro Geografia e Estatística, que a economia brasileira está passando por um período de recessão, o PIB – 25 Produto Interno Bruto acusou 0,8% no trimestre em relação ao período de 2008 que foi de 3,6% no mesmo período. Registre-se que o PIB é um indicador para medir a atividade econômica, e representa a soma das riquezas produzidas pelo país (PEREIRA, 2009). Esse resultado na economia brasileira refletiu diretamente no desempenho no mercado mundial. Entretanto, Pereira (2009), análise dos dados divulgados pelo IBGE indica que: Uma retração de 3,1% da indústria; queda de 0,5% da agropecuária; e um aumento de 0,8% nos serviços. A indústria e comércio exterior foram os setores da economia brasileira que mais foram afetados pela crise. As exportações e bens de serviços caíram 16%, e as importações menos 16,8% no referido período. Os investimentos em produção caíram 12,6% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao quarto trimestre de 2008, arrastada pela indústria de transformação. Os dados apresentados pelo IBGE identificam que as exportações foram o segmento mais afetado pela crise financeira mundial. Acontece que a desaceleração da economia provocou uma redução significativa na exportações também brasileiras, causando uma preocupação no saldo da balança comercial do país. Para Pereira (2009), a queda no preço das commodities também está prejudicando o fluxo das exportações brasileiras, tanto em termos de volume como nos preços. As medidas do Governo para quebrar a fragilidade da economia foram às reduções pontuais de impostos. A significativa queda do investimento, por sua vez, está refletindo no adiamento das decisões de ampliar capacidade, bem como na suspensão dos investimentos em andamento. Este cenário revela que a economia brasileira – semelhante ao que está ocorrendo no resto do mundo (PEREIRA, 2009). 3.2.3 Redução do IPI em veículos como ajuste na economia do Brasil A redução do IPI foi um passo significativo para a recuperação das vendas do setor automotivo no período subsequente à crise financeira internacional. A redução do IPI (Imposto sobre Veículos Industrializados) para o setor automotivo estimulou a venda de veículos entre janeiro e junho de 2009, e respondeu por 20,7% das vendas entre janeiro e novembro também do ano passado, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) (ALBUQUERQUE, 2010) . 26 Albuquerque (2010), afirma que: No último dia 7/03/2009, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou que a venda e a produção de veículos no Brasil bateu recorde histórico em março - quase 331 mil veículos saíram das linhas de montagem (32,5% de aumento) e o emplacamento de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões passou de 788 mil nos três primeiros meses do ano (só em março foram licenciados 353,7 mil veículos, outra marca histórica). Os efeitos em relação ao pacote de incentivo do governo como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os carros zero. A desoneração teve início em dezembro de 2008 e só terminou em novembro de 2010, quando teve início a volta da cobrança progressiva. Ainda Albuquerque (2010), afirma que: O Ipea também destaca o efeito positivo sobre as vendas no período do aumento na oferta de crédito automotivo, consequência das quedas de juros a taxa básica de juros, a Selic, referência para as demais taxas praticadas no mercado, está em 8,75% (a menor já registrada pela autoridade monetária) e do alargamento dos prazos de financiamento de veículos. Entre 2004 e 2007 foram concedidos R$ 6,57 bilhões para financiamento de veículos. Com a crise, no entanto, o volume de recursos caiu de forma acentuada e em novembro de 2008 chegou a R$ 2,23 bilhões. A partir de então, passou a crescer e, em setembro do ano passado, chegou a R$ 6,82 bilhões. 3.3 Produto Leasing Veículo O sistema financeiro leasing veículo está relacionado ao arrendamento contratado por um pessoa fisíca ou jurídica que, por prazo determinado, comprou um produto sob forma de leasing, com a opção de adquirir um bem por um tempo determinado, ficando ao seu critério após o vencimento do mesmo, o desejo de manter o contrato ou findá-lo com a opção de um pagamento residual fixado no contrato. Os Aspectos gerais do arrendamento de veículos segundo Rizzardo (2009, p. 203), a primeira resolução sobre leasing, de n. 351, de 17.11.1975, fazia menção às operações envolvendo esta espécie de bens, estabelecendo que o prazo mínimo dos contratos era de dois anos, ao passo que, referentemente a outros bens, ampliou-se para três anos. Mas, recentemente, ouve uma resolução de n° 980/1994 e a vigente, de n. 2.309, não específica o tipo de coisas móveis. Genericamente, fixa-se o mesmo período para os 27 equipamentos com a vida útil igual ou inferior a cinco anos, e de três anos para arrendamento de outros bens (RIZZARDO 2009, p. 203). Existe um prazo mínimo para que obtenha o arrendamento mercantil, e segundo a redação do art. 8° da Resolução 2.309/1996: os contratos devem estabelecer os seguintes prazos mínimos de arrendamento mercantil: Para arrendamento mercantil financeiro: 2 (dois) anos, compreendidos entre a data de entrega dos bens a arrendatário, consubstanciada em termo de aceitação e recebimento dos bens, e a data de vencimento da útima contraprestação, quando se tratar de arrendamento mercantil de bens com vida útil igual ou inferior a 5 (cinco) anos; 3 (três) anos, observada a definição do prazo constante da alínea anterior, para o arrendamento mercantil de outros bens; 3.4 Caráter do Financiamento O leasing consiste numa operação de financiamento através da qual uma das partes (a locadora) cede à outra (o locatário) o direito de utilização de um determinado bem, durante um período de tempo acordado, em contrapartida do pagamento de rendas periódicas. No final do prazo do contrato, o locatário poderá adquirir o bem mediante o pagamento de um valor residual previamente acordado. Este valor residual é acordado entre as partes no início do contrato, sendo pago no final do mesmo caso o locatário deseje exercer a opção de compra. Na prática, o leasing é muito semelhante ao crédito bancário hipotecário, sendo muito utilizado para a aquisição de equipamentos e instalações. Para Rizzardo (2009, p. 203): Perante a empresa arrendadora e em vista da conceituação do instituto, encerra o mesmo um caráter predominantemente financeiro. Tanto que é comum a sua definição como operação financeira peculiar em que a sociedade de leasing atua com recursos financeiros próprios, não para colocar o dinheiro ou crédito na mão do cliente, nos moldes da financeira tradicional, mas propicia a fruição direta de bens duráveis, equipamentos ou de imóvel, unidade fabril, hospital etc., adquirindo-os e dando-os em locação si generis ao interessado, sem possibilidade de desvio de recursos para outros fins por parte do locatário. 28 3.5 Operação da prestação de serviços leasing Com base no arrendamento de um veículo, a operação leasing funciona quando uma pessoa fisica ou jurídica adquire um automóvel pelo sistema, na realidade não está adquirindo o automóvel. A pessoa está alugando ou arrendando o veículo. O leasing é um operação de arrendamento mercantil que pode ser traduzida como aluguel de um bem móvel ou imóvel, onde o arrendatário tem o direito de optar pela compra do mesmo no final do prazo de arrendamento e o arendador tem a obrigação de vender, se o arrendatário optar pela compra. A identificação da operação do arrendamento é simples. Além do contrato de arrendamento mercantil ser diferente do contrato de financiamento, verifique que no caso de arrendamento de automóveis o certificado de propriedade do veículo tem como proprietário a empresa de leasing ou o banco autorizado a operar em leasing. Se assim estiver, o carro não é do arrendatário. Ele continua sendo de propriedade da empresa que o está o arrendando (arrendadora). (OLDONI, 2006, p. 33). O arrendatário só terá a propriedade do bem depois que optar pela compra do mesmo, mediante o pagamento do valor do residual estipulado no contrato de arrendamento. Isto pode ocorre somente depois de pagas todas as parcelas do contrato de arrendamento. Sendo uma operação de leasing, depois de paga a opção de compra, que pode ser em valor igual aos da prestaçãoes ou um percentual do valor do carro, o adquirente, de posse do recibo de compra, pode transferir o veículo para seu nome, quando pessoas físicas, ou denominação social, quando pessoas juridícas. Se o arrendatário não pagar pela opção de compra, a empresa de leasing solicitará a devolução do veículo. A arrendedora poderá requerer judicialmente a busca e aprenção do bem, se o adquirente não quiser, devolver espontaneamente. Para Oldoni (2006, p. 37): No passado, as empresas de arrendamento já cobravam o valor residual de forma parcelada, adicionado ao valor do arrendamento. Assim fazendo, como a opção de compra era feita no início do contrato, para os efeitos fiscais e tributarios, a operação era considerada como venda a prazo. Assim sendo, as pessoas jurídicas arrendatárias não podiam contabilizar as prestação como despesa, devendo contabilizar o bem supostamente arrendado como imobilizado de uso. Quando é realizado a compra de um veículo a prazo, com pagamento de prestação (e não o leasing, o carro fica em nome do do adquirente (o comprador). No certificado de propriedade do veículo, no espaço destinado às observações, fica escrito “alienação fiduciária” e o nome da instituição financeira que financiou a operação. Neste caso, o carro é 29 do comprador, mas ficará liberado para venda somente após a baixa da alienação fiduciária, depois de pagas todas as prestações. 3.6 Vantagens e desvantagens do Leasing Vale destacar que, para todo financiamento, existem vantagens e desvantagens no processo de financiamento de leasing veículos. 3.6.1 Vantagens do leasing O leasing, quanto as operações físicas, não possui significância alguma. Para o arrendamento financeiro, há diversas vantagens são especificadas no setor da economia, mas de uma forma genérica, as vantagens mais propagadas são segundo Oliveira (1975, p. 105): No financiamento direto, o prazo médio de amortização é de três anos e cobre 80% do valor de ativo. O arrendamento financeiro financia 100% do seu valor. Ele cobre a maior para de sua vida útil, não há despesas antecipadas na sua aquisição e é dispensada a exigência de saldo médio, exigido no financiamento bancário. As forma tradicionais de financiamento, como a emissão de debêntures, por exemplo, são geralmente, rígidas. No arrendamento, existe maior flexibilidade e possibilidade da amortização elástica que beneficia a liquedez da empresa ou indivíduo. No finaciamento direto, as atenções estão mais voltadas para os grandes investidores do que para os pequenos. O leasing financeira são adatas mais para as necessidades do locatário do que o financiamento comum. Para Rizzardo (1998, p. 123), comparando o leasing com o financiamento bancário habitual, aquele que se apresentar mais vantajoso por exigir ao arrendatário. O contrato de leasing possibilita qualquer tipo de bem, nacional ou importado, usado ou novo etc., de figurarem como objeto. Enquanto isso acontece com o leasing, outros contratos contêm restrições. Além do que, o leasing financia 100% do bem. Outros contratos não disponibilizam alternativos como a devolução do bem após expirar o prazo estipulado. Se, por exemplo, uma fábrica de saquinhos plásticos compra uma máquina para cortá-los e, ao final do contrato, entende que a máquina já não atende mais as expectativas, pode devolvê-la ao arrendador, pura e simplesmente. 30 Outra vantagem é a renovação do contrato por mais períodos pretendidos. Resta ainda outra vantagem ao final do contrato, que é o facultativo de compra do bem arrendado pelo preço residual. Por não constituir empréstimo, o leasing possibilita ao arrendatário pleitear outros financiamentos, pois não se inclui como débito no seu passivo. Para esses efeitos, o leasing é considerado como mero contrato de locação que, portanto, não consta no balanço como obrigação de pagar. Trata-se de vantagem de ordem cambial, pois não se considera débito ao arrendatário, o que de modo ilusório, figura como aluguel. O bem figura no ativo fixo da empresa arrendadora, podendo se transferir para o ativo do arrendatário pela opção de compra. É importante frisar que, se tivesse adquirido a máquina sem o leasing, pouco restaria para investir e, provavelmente, a competitividade com outras fábricas se tornaria mais difícil. Além do mais, a máquina de cortar plástico pode sofrer constante modernização, podendo a fábrica devolvê-la ao final do contrato e arrendar outra mais moderna, tudo sem imobilização de capital. O pagamento ao fornecedor é feito à vista, proporcionando melhores condições de preço ao arrendatário. Essa vantagem acaba sendo dupla, pois interessa ao arrendatário e ao fornecedor. Há inúmeras vantagens em arrendar um produto em lugar de obter empréstimos para comprá-lo. Segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264): O arrendamento coloca menos restrições ao arrendatário que um agente financeiro. Desde que o documento de propriedade do equipamento ou veículo esteja em nome do arrendador, um arrendamento é semelhante a um financiamento com caução, simplificando, se arrendatário deixar de pagar o aluguel anual ou periódico, o arrendador recuperar facilmente o equipamento ou veículo porque ele pertence legalmente à companhia arrendadora. A companhia arrendadora não deve impor muitas restrições ao arrendatário. As solicitações de arrendamento, em geral, são aprovadas mais rapidamente e com padrões de crédito mais flexiveis que as de empréstimos em dinheiro. A maior vantagem no obtenção do arrendamento mercantil é que o arrendatário não precisa levantar capital por meio de emissão do debêntures ou de ações. [...] O arrendamento é uma combinação direta entre o arrendador e o arrendatário. Além disso, o arrendamento não está sujeito a uma série de cláusulas restritivas que vigoram quando uma empresa é financiada pela emissão de obrigações (GROPPELLI & NIKBAKHT 2002, p. 264). 31 Ainda segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264) outra vantagem importante é que o arrendatário transfere o risco de obsolescência – o risco de que o equipamento ou veículo fique ultrapassado – para o arrendador. Atualmente, as idéias e os produtos inovadores ficam obsoletos com muita rapidez. Mesmo o melhor produto existente pode ficar obsoleto em pouco tempo. Tomar dinheiro emprestado e comprar um equipamento ou veículo arriscado, pode não ser um investimento saudável economicamente, porque o valor desse investimento cairá muito, se um novo equipamento ou veículo, mais eficiente, for lançado no mercado poucos anos após a sua compra. Isso se aplica principalmente aos produtos de alta tecnologia, como computadores e instrumentos de precisão. Em tais casos, arrendar é uma boa alternativa à compra de um equipamento ou veículo (GROPPELLI & NIKBAKHT 2002, p. 264). Existem alguns pontos importantes que devem ser apresentados para que possam identificar as vantagens no arrendamento mercantil segundo Oldoni (2006, p. 38) Dedutibilidade de todos os pagamentos, com o leasing para fins de imposto de renda; Poderá ser feito o leasing de qualquer tipo de bem; O valor de até 100% do bem; Além do bem, poderão ser incluídos outros serviços; Evita o dano de obsolescência do bem, permitindo a utilização de bens com tecnologia mais avançada; Agilidade na contratação, diferente do financiamento. Todos os atos burocráticos são determinados na assinatura do contrato, evitando surpresas futuras. A grande vantagem do leasing, numa visão tributária, é a menor incidência em IOF - imposto de operações financeiras, que não é majorado o valor de 6 % ao ano, como é no financiamento. Além das prestações pagas a serem dedutíveis do Imposto de Renda, respeitando a Lei (IR). 3.6.2 Desvantagens do leasing Para Rizzardo (1998, p. 123), o fato do bem não ser de propriedade da arrendatária, acarreta uma desvantagem referente a outras operações. Essa desvantagem implica na impossibilidade de se alienar ou oferecer o bem em garantia das demais operações. 32 A incidência do ISS – Imposto sobre serviço sobre as contraprestações também constitui desvantagem. A solução encontrada pelas empresas de leasing para diminuir a desvantagem foi estabelecer-se em cidades onde a tributação do imposto (ISS) é menor. Está operação de leasing acaba tendo um alto custo. Seu cálculo estimativo de valorização da coisa é projetado para o futuro, o bem sempre é considerado como se novo fosse, até o vencimento do contrato. O custo elevado ocorre, pois o arrendatário paga em cada parcela não só o arrendamento em si, mas também, parte do valor do bem. Alguns autores consideram a inutilidade do equipamento como uma desvantagem do contrato de leasing. Assim não deve ser entendido, pois não se trata de desvantagem, mas de simples cautela do arrendatário. A experiência do arrendatário deve imperar na hora da escolha do bem. Deve ter consciência de que o bem vai permanecer em seu poder durante o prazo contratual e, que nesse período, o equipamento deve ter rentabilidade suficiente para amortização das contraprestações do contrato. Caso a rentabilidade não seja suficiente, as prestações entram no passivo da firma, classificando-se como perdas. Segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264), “As desvantagem devem ser consideradas sempre que houver uma escolha entre comprar e arrendar. O arrendatário, ao contrário do comprador de um ativo, não pode depreciá-lo, assim, não há vantagem tributária da depreciação”. É importante saber que a depreciação, nesse caso, faz com que a perda desse benefício possa sair muito caro para a empresa ou indivíduo que adquiriu um arredamento mercantil. Outro ponto de desvantagem em que possa ser uma perda para arrendatário, caso ele permite devolver o equipamento ou veículo, é importante que ele tome a decisão de pagar o residual ou renovar o contrato de arrendamento, a melhor possibilidade é o cliente optar pela compra. 33 3.7 Análise de Crédito do Leasing 3.7.1 Objetivo da análise de crédito para o financiamento De acordo com Blatt (1999, p. 94), o propósito da análise financeira é avaliar as condições necessárias no fornecimento do crédito e estimar os riscos em relação ao contratante. Os riscos podem ser refletidos nos dados cadastrais de um cliente em perspectiva. A análise de crédito e o registro cadastral de uma pessoa física ou jurídica que permite verificar os seus dados no momento da realização de uma compra, onde será averiguado juntamente com os órgãos responsáveis que o nome do qual está sendo analisado, estar em dias com suas obrigações financeiras, ou se há alguma pendência que o impede de efetuar a compra. Ainda Segundo Blatt (1999, p. 94), normalmente a análise de credito são agrupadas em cinco categorias: Estimar a magnitude do risco do pagamento – prever qual será o risco do não pagamento do crédito fornecido a uma pessoa física ou jurídica; Verificar as condições de endividamento do solicitante, para ter certeza de que tenha recursos suficientes para cumprir com suas obrigações ou se futuramente faltar recursos para o pagamento; Verificar as condições financeiras do contratante, sua saúde financeira, verificando se a pessoa física ou jurídica cumprirá com suas obrigações; É importante que a instituição financeira verificar quais as condições disponíveis de ativos das empresas e quais serão os direitos que o credor terá sobre a empresa; O credor deve está atendo as perspectivas financeiras e os planejamentos futuros da empresa. Tanto com uma visão interna ou externamente, fazer uma verificação de seu ativo, perspectivas de vendas, fluxo de caixa e a capacidade de geração de recursos para o cumprimento de seu passivo. 3.7.2 Procedimento da análise de Crédito operacional Para Blatt (1999, p. 95), no procedimento de créditos e o planejamento baseado na ficha de cadastro do contratante dos créditos deve fornecer dados cadastrais que serão utilizados pelas análises, além dos dados financeiros e econômicos do contratante; A análise do crédito fundamentando no valor do montante em que pessoas físicas ou jurídicas solicitaram, verificando se o valor não está superior as condições do contratante, prevendo um suposto prejuízo. É caso de dúvidas das informações, é importante haver confirmação, principalmente em relação ao processo de concessão de crédito; A paciência no processo de análise deve ser fundamental, pois parte dela há diminuição dos riscos. 34 É verdade que a financeira não tem total segurança em prever os riscos, existe um série de acontecimento após a compra que cliente pode passar e que não pode ser previsto. Mas, ao fazer uma avaliação minuciosa dos dados cadastras, a financeira poderá avaliar o histórico do cliente, fazendo com que os riscos reduzam a favor do arrendador. A sequência abaixo demostra, em nove passos, como é o processo de análise de crédito do leasing no momento que o cliente efetua a compra os dados foi retirado do Site da IBM S.A: O Cliente escolhe o bem, negocia com o fornecedor o preço e o prazo de entrega e recebe orçamento ou proposta; Com base no orçamento recebido, o cliente negocia com a empresa de financiamento leasing, com os termos e cláusulas gerais do contrato, que será baseado nas condições de crédito ao cliente, e as documentações necessárias para análise de crédito; Após a aprovação de crédito e a negociação das condições financeiras da operação (contraprestações, prazo, etc.), é assinado o contrato de leasing entre o Cliente e a empresa de leasing; Após a assinatura do contrato acima, a empresa de leasing assina o contrato de compra com o fornecedor; Em seguida, o fornecedor efetua a entrega do bem ao Cliente conforme o orçamento e o pedido de compra; Após a entrega do bem ao Cliente, o fornecedor encaminha para a empresa de leasing a nota fiscal e/ou a fatura e os demais documentos da venda; Com o bem em mãos, instalado e em funcionamento, o Cliente encaminha para a empresa de leasing o termo de recebimento e aceitação (TRA) do bem, autorizando o pagamento do preço de venda ao fornecedor; Após ter recebido os documentos fiscais da venda e o termo de recebimento e aceitação do bem, a empresa de leasing paga ao fornecedor; No recebimento do termo de recebimento e aceitação, pela empresa de leasing, tem início o prazo de arrendamento mercantil. A partir deste momento, a empresa de leasing começa a receber as contraprestações a serem pagas pelo Cliente. Todos os passos apresentados revelam a atividade da financeira em oferecer e confirma a aquisição do patrimônio do qual o cliente escolheu no momento da compra. 35 3.8 Conceito do CDC – Crédito Direto ao Consumidor Financiamento Segundo Maia (2004), o significado de CDC - Crédito Direto ao Consumidor, a mais recente linha de crédito autorizado pelo BACEN – Banco Central, onde as instituições financeiras fornecem às pessoas físicas ou jurídicas através de seus produtos ou para financiar bens e serviços sobre as regras estabelecidas pelo Banco central. No caso do contratante, ele realiza a compra do veículo na concessionária, ou revenda de seminovos conforme sua preferência, normalmente, pagar uma entrada e financia o saldo restante em prestações fixas ou variáveis, de acordo com a modalidade, escolheu no momento da compra. O contratante toma posse do bem logo após o ato da compra, mas esse bem permanece alienado as instituições financeiras até que ocorra a quitação do débito. No caso da operação de crédito, ela vem incidida sobre o IOF, tributo realizado sobre as operações financeiras (Maia 2004). O sistema de financiamento fornecido pelo CDC é por meio de prestações pré ou pósfixadas, deixando ciente o consumidor de quanto vai pagar até o final do plano. (MAIA 2004). E o termo pré-fixado, é determina a taxa de juros aplicada de acordada entre as partes no exato momento da contratação, e não sofrerá alterações desde o firmado até o cumprimento do mesmo. Também pode acontecer uma taxa de correção mista, essa taxa é formada por juro fixo e o seu índice de correção é escolhido com consentimento das partes. A vantagem na contratação do CDC é a sua antecipação das prestações, recebendo assim, um desconto sobre os juros cobrados em relação ao período, ou mesmo quitando a qualquer momento, tendo nesse caso seu veículo liberado da alienação fiduciária, que é a relação de confiança entre as partes em que o veículo foi dado como garantia da dívida. O tratamento é somente nos casos de CDC pré-fixados, apesar de que em alguns casos, os pós-fixados oferecem campo para firmar a operação (MAIA 2004). 3.9 Medidas para Liberação do Crédito da Bradesco Financiamentos (taxa, juros, prazos e benefícios) A Compra de um veículo através de Leasing é uma escolha importante que requer alguns cuidados. Diante de uma instituição financeira notoriamente idônea, é necessário conhecer suas taxas de juros, custos para abertura de crédito, prazo de pagamento, tipo de 36 prestações, se são fixas (pré- fixado) ou variáveis (pós- fixado) e a espécie de financiamento CDC - Crédito Direto ao Consumidor, Leasing (Arrendamento Mercantil ou Leasing Financeiro). Taxas de juros práticas mensalmente apresentado no período de 2004 a 2010 divulgado pelo Banco Central. Gráfico 1 - Taxas de juros mensais – veículos Fonte: Banco Central e Anef (2010) As taxas apresentadas pelo Banco Central e Anef representam os últimos 6 anos, ela também demonstra a queda que teve de 2004 até 2010 nos juros anuais para compra de veículos, onde o crescimento das vendas chegara a R$ 176 bilhões em 2010. A procura fez com que, em todo país, as pessoas buscassem comprar veículos novos, pois além da queda no preço, houve um enorme incentivo do governo na aquisição com a redução do imposto sobre os produtos industrializados. Esse crescimento ajudou a aumentar as vendas, principalmente na venda de veículos novos. 3.9.1 CDC – Crédito Direto ao Consumidor Bradesco Financiamentos O Banco Bradesco, relata as informações de créditos relacionadas aos financiamentos, por meio de linha de crédito CDC – Crédito Direto ao Consumidor, seu financiamento pode chegar até 10 anos sob veículos novos ou usados para os seus correntistas. Suas exigências em relação à documentação necessária são: cópias autenticadas do CPF - Cadastro de Pessoa Física, RG - Carteira de Identidade e Comprovantes de endereço e de renda. Normalmente suas taxa de juros podem chegar a 29,84% para parcelamento em até 12 meses ou 33,92% em casos de financiamento com prazo de até 80 meses. Já em casos de moto, o prazo estimado é em até 36 meses, sendo que o bem fica alienado ao banco até a quitação do financiamento. 37 Ainda conforme o Banco Bradesco (2013), em caso de compra de veículos 0KM ou com até 5 anos de uso, o banco exige uma entrada de 20% do valor do veículo, enquanto que para a aquisição de uma carro com mais de 5 anos e motos 0KM, a entrada sobe para 30%. No caso em que o contratante resolve dar uma entrada de 50% ou acima, as taxas de juros sofrem uma redução mensal que variam entre 24,90% e 32,55% para veículos e, 50,23% ao ano para motos. No CDC Bradesco, há a incidência de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. O Bradesco financiamentos auxilia os correntistas em relação a conhecer melhor suas condições por meio de simulações financeiras, no processo de financiamento o contratante deve preencher a proposta, juntamente com a concessionária que está disponibilizando os produtos que é de interesse do contratante, logo após a analise de crédito, e sua aprovado, ocorrerá à leitura e a assinatura das pessoas pela qual foi disponibilizado o crédito. Conforme a liberação do crédito em conta da empresa, a financeira disponibiliza o bem ao solicitante, podendo ser o bem: veículos utilitários, caminhões, ônibus, máquinas e equipamentos. Tabela 1 - Simulação de Financiamento no CDC SIMULAÇÃO DE FINANCIAMENTO NO CDC taxa de juros 3% ao mês 6% ao mês * valor do bem financiado 1.000,00 valor do seguro e taxas 100,00 nº prestações * valor do financiamento valor das prestações total de juros pago 6 1.104,97 203,97 118,85 12 1.109,50 111,46 228,02 24 1.113,75 65,76 464,49 36 1.115,12 51,08 723,76 6 1.105,07 224,73 243,31 12 1.109,97 132,39 478,71 24 1.114,49 88,80 1.016,71 36 1.115,79 76,31 1.631,37 inclui o valor do IOF Fonte: BACEN (2010) O gráfico abaixo apresenta o crescimento do CDC nos últimos 6 anos, divulgado pelo Banco Central. O CDC, apesar de não ter uma história antiga como o leasing, o seu crescimento tem sido representado em números, a cada ano as pessoas têm buscado a aquisição de seus veículos através desse novo sistema de crédito. 38 Gráfico 2 - Saldo de crescimento do CDC de 2004 a 2010 Fonte: Anef e banco Central (2010). 3.9.2 Financiamento do Leasing pelo Banco Bradesco O Bradesco financiamento (2011) afirma que o processo de financiamento pela Bradesco financiamentos através da modalidade leasing, o veículo escolhido pelo consumidor é pago a financeira que é o Bradesco, sendo que o bem fica de posse ao arrendado e apenas alugado para financiado, até o final dos pagamentos. Nessa linha de financiamento os juros são menores, uma vez que o cliente não tem a posse do bem. Na escolha do automóvel, seja ele novo ou usado, a financeira faz o pagamento à vista para a empresa de posse do bem (concessionária), onde, logo após o contrato em vigor, a empresa entrega o bem ao contratante que terá como forma de pagamento, a financeira parcela com prestações pré-fixadas por um período que pode ser de 12 ou até 80 meses, de acordo com o método estabelecido pela instituição financeira. Em caso de financiamento, pode até ocorrer 100% no valor de bem, ainda sendo aceita a inclusão de acessórios, frete e seguro, dependendo da negociação entre o Cliente e o Banco. No processo de contratação é importante não haver nem um tipo de restrição do contratante junto aos órgãos de crédito, e que tenha pode de seu comprovante de residência e renda. No final do pagamento, o bem passa a ser de posse do contratante, em caso de leasing durante o pagamento, as pessoas, de posse do bem, podem vender, trocar ou repassar do bem para outra posse pode acontecer, desde que seja autorizado pelo banco financiador. Já no caso em que ocorre sinistro, com perda total do bem, através da Companhia de seguro, o contratante faz uma negociação para acerto de contas e, assim, suspende o débito. Na modalidade de financiamento, a financeira exige que o cliente seja feito o seguro, trazendo assim, maior segurança ao cliente. Nesse caso, quando acontece perda ou roubo, o contratante fica desobrigado a continuar o pagamento. No final do contrato de arredamento, caso o 39 contratante não se interesse em continuar com o bem, a financeira aceita a devolução, pois para ele, nessa situação, é bastante lucrativo. As principais vantagens do Leasing são a isenção de IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras, que normalmente é de 15% para a pessoa física que adquire um financiamento comum, a possibilidade de atualização pelo dólar e a flexibilidade de pagamento de resíduos de dívidas de financiamento. Para realizar uma boa negociação por Leasing, é necessário fazer uma pesquisa apurada em várias instituições financeiras e conhecer bem suas condições e simulações (BANCO BRADESCO, 2011). Gráfico 3 - Dados dos Novos negócios de Leasing Fonte: Revista Abel (2010) 3.10 Conceito de Diferencial e Competitividade A competitividade ou diferencial competitivo é uma ou um conjunto de características que permitem a uma empresa diferenciar-se, por entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes. Como a vantagem competitiva, é algo que torna a sua empresa - ou você - diferente para melhor, aos olhos dos seus clientes, também é conhecida como diferencial competitivo. 3.10.1 Conceito de Diferencial O conceito de diferencial está relacionado a tudo em que para os olhos dos outros se torne diferente. Segundo Resende (2001), a empresa não precisa ter uma variedade de diferencias, sendo que ele só será observado por um “único diferencial”. A empresa só passa a ser um diferencial quando o cliente percebe esse diferencial, ao contrario disso, qualquer coisa que faça com que gerem indicadores importantes, não fará com 40 que as pessoas acreditem que a empresa apresente essa diferença. No ponto de vista de Resende (2001), é importante compreender que, a empresa, para manter-se em mente como diferencial, o seu produto ou serviço deve ter bastante competência na hora que divulgá-lo. Para começar, a empresa que almeja competir, é importante preparar uma lista de projetos, manter-se atualizado sobre os negócios e o mercado de outras empresas. 3.10.2 Competitividade O conceito de competitividade está relacionado à competição em termo de disputa ou rivalidade. Mas não se pode determinar a abrangência da rivalidade. Barbosa (1999, p.23), uma empresa se torna competitiva quando oferece produto e serviços com a qualidade superior à concorrência, além também de proporcionar um menor custo, assim, determina a satisfação do consumidor. A definição de competitividade está no dia-a-dia da organização que busca a simultaneidade de dois ou mais consumidores para uma vantagem, vitoria, prêmio ou uma colocação bem-sucedida. E, sendo assim, a competitividade está presente tanto no trabalho, nos estudos, na carreira, como também em outras atividades diárias, enfim, nas atividades primórdios e faz parte geneticamente das mais corriqueiras de nossa existência. O espírito competitivo do homem está desde inicio de sua vida humana. 3.10.3 Diferencial Competitivo O conceito de diferencial e competitividade, sendo os dois juntos enfatizam o segmento de mercado em que a empresa escolhe a razão pela qual as ofertas são mais vantajosas. As empresas devem ter a visão em que o concorrente está sob a mira de suas empresas e, assim, sempre está ofertando algo melhor, com o compromisso de permanecer diferente e competitivo no mercado que, quem ganha sempre, é o que melhor oferta ao cliente. A vantagem competitiva é o que faz o cliente pesar na balança a sua escolha, mantendo seu potencial dentre e fora da empresa. Todas as ofertas disponíveis no seu mercado de atuação são vantajosas e competitivas apesar de que, ela pode-se tornar relativa quando o cliente tenha mais de um mecanismo de escolha. Segundo Barbosa (1999), Já, com certeza já ouviu falar que “isto" ou "aquilo" é uma vantagem competitiva, por exemplo: 41 - atendimento como vantagem competitiva; - O conhecimento como vantagem competitiva; - A criatividade como vantagem competitiva; - Inovação como vantagem competitiva; - Estas são meras possibilidades; - Não há nada que seja, a priori, uma vantagem competitiva. Ainda segundo Barbosa (1999), A vantagem só terá ênfase, se no processo de escolha, o cliente estabeleça sua escolha em razão do que a empresa oferta, e que seja melhor do que o seu concorrente é sempre usado como posicionamento uma melhor atuação no seu segmento de mercado. Mantendo um atendimento de excelência, ofertando valor ao cliente através do conhecimento para obter vantagem no mercado competitivo. Há duas maneiras que a empresa pode apresentar como vantagem competitiva, criar oferta melhor do que a do concorrente. Conforme Barbosa (1999), afirma que há duas maneiras importantes em uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente (a mais comum). Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento, Receptividade, Responsividade e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem competitiva (BARBOSA, 1999). Reconhecer que um produto ou serviço possa ser único ou diferente na sua empresa produz uma característica que leva o cliente a ser fiel na compra em seu estabelecimento e no do seu concorrente. Isso tem como conceito o reconhecimento de uma vantagem competitiva. 3.10.4 Diferencial e Competitividade do Arrendamento Mercantil e CDC Para Bim (2006), afirma o que desperta como diferencial competitivo em uma empresa é os produtos e serviços no cenário econômico, mas sua essência está necessariamente no modelo de gestão traçado pelas pessoas que as dirigem. Segundo a revista Abel (edição 173, 2005) A globalização promoveu o desperta das empresas trazendo a iniciativas regionais de integração. O desperta criou um processo de arrendadores entre diversos paises, que tem promovido beneficios nesse envolvimento. Apesar dos riscos que operam entre fronteiras, a aliança permite trazer grandes oportunidade de negocios, além do que maximiza os recursos, faz com que compartilha conhecimentos, ajuda na transferência tecnologia, promover intercâmbio comercial entre países vizinhos e aperfeiçoar os mercados secundários. 42 Apesar de serem pequenas e médias empresas, mas têm promovido um resultado bastante significativo na economia do país. Esse desenvolvimento pode sim, ser fomentado pelo produto leasing, que tem promovido grande contribuição no cumprimento das necessidades dos investidores em tecnologias moderna em relação a suas operações e para o aumento de sua competitividade. O incentivo do governo, através de criar condições na legislação favorável para que o leasing ajudasse, assim, impulsionar esse setor através de incentivos fiscais, tributários e econômicos. Segundo Rezende (2001), no Brasil as empresas que utilizam o leasing como diferencial e competitiva são: O desenvolvimento dos bancos através das múltiplas carteiras de investimento de créditos imobiliário, operações de crédito sob formato de aquisição de veículo realizadas sob formato de leasing tem transformação rápida do capital de giro de longo prazo, enriquecendo ainda mais as instituições financeiras. Isso faz com que através desse mecanismo traga ás empresas estabilidade e lucratividade no processo de financiamento de bens. Segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) faz uma projeção no crescimento de 10% a 15% nas carteiras de CDC e leasing para 2011. Ainda, segundo a Anef (março 2011), essa projeção fará parte de um total de R$ 136,3 bilhões correspondente ao CDC, e o leasing R$ 47,8 bilhões, esse dados foram fechados em novembro de 2010, fechando um total entre os dois sistemas de crédito em R$ 184, 1 bilhões. Esse crescimento pode ser devido à competitividade no mercado financeiro, com a participação no mercado mundial, em que essas organizações atuam no seu processo produtivo, trabalho em conjunto, com intuito de gerar uma jogada, onde os ganhadores resultam em cima de outros concorrentes (PORTER, 1990). Esse grande resultado de crescimento está ligado à competitividade entre as financeiras que proporcionam as melhores ofertas de financiamento, onde o cliente tem uma vasta oportunidade de escolher os melhores planos, taxas de juros, prazos e benefícios. A oferta busca garantir que, aquele bom cliente, não sairá do estabelecimento sem a certeza de que seu crédito foi aprovado. Esse diferencial está na disponibilidade que a empresa financiadora utiliza como fonte de influência do cliente no momento da escolha, a escolha está nas ofertas que mais atraem o cliente, fazendo com que reduzam suas incertezas e contribuía no fechamento do negócio. 43 A Gráfico 4 apresenta um comparativo do crescimento do leasing e CDC nos últimos 6 anos, valores divulgados pelo Banco Central. Gráfico 4 - Comparativo de crescimento entre CDC e Leasing de 2004 a 2010 Fonte: Anef e Banco Central (2010) A modalidade de pagamento de veículos comerciais nos últimos anos tem crescido proporcionalmente. O processo de financiados, e o que tem apresentado melhores valores, conforme a Gráfico 5, fornecidos pelos dados da ANEF. Gráfico 5 - Modalidade de pagamento de venda de veículos leves Fonte: Anef (2010) Na modalidade de veículos comerciais, o crescimento maior foi pelo sistema Finame, esta modalidade está relacionada a financiamento de veículos indústrias, conforme os dados apresentados pelo Anef. 44 Gráfico 6 - Modalidade de Pagamento de veículo comercial Fonte: Anef e Banco Central (2010) Os Gráficos As figuras apresentados, ao longo do trabalho, demonstram como o diferencial e competitividade no mercado de créditos teve grandes avanços. O saldo do crédito Bancário Brasileiro alcançou em dezembro de 2010, o valor de 1, 704 trilhão, passando a representar 46,6% do PIB (estimado em 3, 657 trilhões), registrando, assim, um crescimento de 2,2 p.p frente a dezembro de 2009. O saldo do crédito para aquisição de veículos pela pessoa física corresponde a 5,2 contra 4,9% no mesmo período do ano anterior, passando a representar 11,1% do total de crédito de SFN e, 33,8% do total do crédito destinado às pessoas físicas. Os avanços nos créditos têm superado a marca esperada ao longo dos anos, isso tem demonstrado que o diferencial não está somente nos números, está na qualidade dos serviços prestados pelas financeiras de créditos, nas ofertas proporcionadas na disputa pela concorrência e, também, no momento da aquisição dos produtos ofertados. A estrutura com que as empresas beneficiam no processo de financiamento faz com que garanta uma escolha mais rápida. Outro ponto, é a queda na burocracia, fazendo com que a pessoa decida mais agilmente no momento da compra, é verdade que o cliente está mais exigente, mas a combinação de agilidade como um toque de qualidade faz com que o cliente decida mais rapidamente no momento da decisão. 3.10.5 A Evolução do Leasing de 2010 a 2011 O leasing tem evoluído em números, no período de 2010 e 2012, embora apresentassem quedas em relação aos valores de referência do mês e do ano anteriores. O Valor Presente da Carteira no ano de 2011 teve saldo de R$ 70,72 bilhões, com redução de 2,19% ante o saldo de R$ 72,31 bilhões, essa diferença se deu nos meses de agosto e julho do mesmo ano (ABEL, 2011, p. 10). 45 Em agosto do ano de 2012, o saldo alcançou R$ 94,93 bilhões, sendo que seu volume total de novos negócios, em agosto de 2011, alcançou R$ 1,32 bilhão e, no acumulado do ano, atingiu R$ 12,45 bilhões. Em relação à soma das duas cifras, são menores do que às do ano anterior: em agosto de 2010, o volume de novos negócios somou R$ 2,11 bilhões e o valor acumulado de janeiro a agosto do mesmo ano chegou a R$ 18,80 bilhões. O mesmo ocorreu com o número de contratos assinados em agosto: 16.998 em 2011 e 25.558 em 2010. Abel (2011, p. 10), a tendência de crescimento do leasing foi maior nos setores produtivos, especialmente para arrendamento de máquinas e equipamentos. Em agosto de 2011, contratos desse tipo representaram 20,84% dos contratos totais, quando se analisa o imobilizado do arrendamento por tipo de bens. Em agosto de 2010, o leasing de máquinas e equipamentos representou 10,81% da carteira. Portanto, de um ano a outro a diferença é de quase 100%. No ano de 2011 e 2010, a tabela 2 representa a redução significativa em alguns bens, quanto outros como a participação do arrendamento de equipamentos de informática, que representou 4,27% da carteira de agosto de 2011, praticamente triplicou em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em agosto de 2010, esse tipo de contrato contemplava 1,26% do total de contratos assinados. Tabela 2 – Informações de Imobilizado de Arrendamento no ano agosto de 2011 (%) 2011 Veículos e afins Máquinas e equipamentos Equipamentos de informática Outros bens 70,70 20,84 4,27 4,19 2010 85,27 10,81 1,26 2,66 Fonte: Abel (2011, p. 10). Abel (2012, p. 5), afirma que no Brasil, o leasing, para se consolidar, ainda requer alguns aprimoramentos jurídicos, para que seja reconhecido, verdadeiramente, como um instituto, como já ocorre nos países mais ricos. O setor dar início sua caminhada nessa direção. Isso, adicionado à retomada que se espera de um ciclo farto de investimentos, conferirá maior competitividade ao leasing e condições para que ajude o País a edificar uma economia sustentável e contemporânea. Sim, porque o setor tem muito a contribuir para o desenvolvimento nacional. 46 Gráfico 7 – PIB referente ao Leasing de 2009 a 2012 Fonte: Abel (2012) Ainda conforme Abel (2012, p. 5), a figura 07, demonstra efeitos da insegurança jurídica em torno das operações do leasing no Brasil, tem sido a queda significativa da carteira, sendo que o saldo recorde, de R$ 110 bilhões, deu-se em 2009, respondendo por uma fatia de 3,5% do PIB. A partir daí, os negócios perderam impulso. As transações desaceleraram para R$ 45,4 bilhões, em setembro do ano de 2012, correspondendo a uma participação sobre o PIB de modesto 1,03%. 3.11 Demandas judiciais O produto leasing é uma das modalidades que mais cobram juros abusivos em seus contratos de financiamento, levando muitos clientes a buscar ações declaratórias com a pretensão de ressarcir os valores aplicados de forma errônea. No entanto, a constituição no seu art. 192, parágrafo 3º da CF ou a limitação do Código Civil das taxas de juros (arts. 1.062 e 1.262 do CC), justifica que a natureza jurídica do contrato de arrendamento mercantil talvez não permita a análise da taxa de juros neste contrato. Ribeiro (2011) informa na constituição federal, por meio do art. 192, parágrafo 3º que, Artigo 192- “O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, será regulado em lei complementar, que disporá, inclusive, sobre: § 3º - As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”. 47 O código civil revela no Art. 1.062. A taxa dos juros moratórios, quando não convencionada (art. 1.262), será de 6% (seis por cento) ao ano. Art. 1.063. Serão também de 6% (seis por cento) ao ano os juros devidos por força de lei, ou quando as partes se convencionarem sem taxa estipulada. A Lei é bastante incisiva, pois todos os particulares são livres para contratar sobre qualquer objeto, desde que não seja ilícito. E a vontade das partes estabelece obrigação imutável, a não ser que estas determinem sua alteração, ou pela Teoria da Imprevisão, ou, ainda, nos casos de agressão às normas de ordem pública e aos bons costumes (ZENI; DIAS, 2012). Ainda, segundo o autor, é claro que aqui se excluem os contratos de adesão, que devem ser minuciosamente interpretados, a fim de evitar o abuso de força econômica, em cláusulas leoninas ou ambíguas, casos estes mais protegidos ante a determinação constitucional de proteção do consumidor – art. 5º, inciso XXXII (ZENI; DIAS, 2012). 3.11.1 VRG - Valor Residual Garantido Segundo Berger (2004), antes de falar sobre as demanda judiciais em relação ao VRG – Valor residual Garantido, é necessário conhecer seu significado. O VRG nada mais é uma obrigação assumida pelo arrendatário quando da contratação do arrendamento mercantil, no sentido de garantir que o arrendador receba, ao final do contrato, a quantia mínima final de liquidação do negócio, em caso do arrendatário optar por não exercer seu direito de compra e, também, não desejar que o contrato seja prorrogado. Na concepção de Cardoso, VRG é o preço estipulado para o exercício da opção de compra, ou valor contratualmente garantido pelo arrendatário como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra. No entanto, muitas financeiras procuram de forma indevida cobrar o VRG em contrato de leasing. O VRG só pode ser cobrado em duas situações: a primeira em caso que o arrendatário tenha interesse de continuar com o bem, sendo assim “corresponde ao preço para o exercício da opção de compra” (BERGER, 2004); o segundo, é no caso de inadimplência no pagamento do bem. 48 Ao cobrar o VRG antecipado, ele passa a ser descaracterizado como um contrato de leasing, porque mesmo sendo pago antecipadamente o arrendatário não teria exercido a opção de compra, que é um ato voluntário ocorrido após o adimplemento de todas as contraprestações (BERGER, 2004). Ainda segundo o autor, para que o leasing se caracterize como arredamentos, é necessária que arrendatário tenha ao final do contrato a opção pela compra, devolução ou renovação do contrato. Berguer (2004), Salienta que o contrato de leasing seja qualificado como tal, tendo todos os aditamentos fiscais inerentes, uma das condições é a cláusula que permite a opção de compra do bem arrendado ao final do contrato. Não havendo isto, não se considera arrendamento mercantil, pois não conteria um dos elementos exigidos em lei. 49 4 METODOLOGIA A elaboração do projeto em pesquisa teve como metodologia científica baseada em um planejamento cuidadoso, com reflexões conceituais sólidas e alicerçadas sobre conhecimento já existente no passado. O método utilizado foi através de pesquisa bibliográfica e descritiva, visando oferecer diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos, desenvolvido com base em material já elaborado: livros, artigos de periódicos científicos e, atualmente, materiais disponibilizados pela internet. Por meio da pesquisa bibliográfica, foi possível encontrar o documento que melhor se adaptasse ao tema (RICHARDSON 1999, p 92). No projeto de pesquisa, após a escolha do assunto e a formulação do problema, pásasse para a etapa da utilização da pesquisa bibliográfica, em que selecionou as fontes a serem utilizadas. Essa é a fase preliminar de levantamento e revisão de literatura já escrita, para a elaboração conceitual e a definição de marcos teóricos que compõem todos os tópicos do estudo. 4.1 Tipo de Pesquisa O tipo de pesquisa foi por meio de bibliografia usadas no estudo foram através de conhecimento de livros que apresentaram conceito de leasing, sua história desde os primórdios, além da finalidade dele no mercado de crédito e em financiamento de veículos. Também, foi feito pesquisa de artigos da internet, com dados gráficos do Banco Central, Anef e a Revista Abel, especificando como o mercado de financiamento de veículos tem apresentado crescimento nos últimos anos sob aspectos da modalidade leasing e CDC. 4.2 Instrumento de coleta de dados O instrumento utilizado à pesquisa teve como formato, a metodologia que exigiu técnicas especificadas de coleta de dados qualitativa e quantitativa, desenvolvendo por meio de pesquisa em livros, revista e internet e pesquisa sob método qualitativo e quantitativo. O conhecimento através de livro teve como base a opinião de vários autores sobre o significado do Leasing, sua importância, seu diferencial e a competitividade no mercado de crédito, o verdadeiro objetivo era trazer a realidade a essa forma tão antiga de financiamento e que pode ser cada vez mais explorado no mercado financeiro, de maneira positiva na aquisição de veículos automobilísticos. 50 Para Richardson (1999, p 92), também teve uma análise discursiva que a “produção de conhecimento que envolve a abstração do mundo teórico para poder informar as atividades práticas”. A aproximação dialética problematiza essa relação entre a realidade objetiva e a tentativa para representá-la no conhecimento. A análise discursiva tem como objetivo apresentar os efeitos importantes do leasing, efeitos esses que dão ênfase explicativa às categorias das relações sociais, e que lhes servem de base de manutenção essencial para as organizações, que utilizam pelos seus fenômenos históricos. A coleta de dados foi feita por meio de pesquisa com formato de um estudo bibliográfico com investigação de livro, revista e internet, seu propósito foi em produzir novo conhecimento sobre o sistema financeiro Leasing. Podendo assim, criar novas formas e compreender os fenômenos relatados na pesquisa histórica, registrando acontecimento ao longo dos anos do sistema financeiro o leasing e os pontos que se apresentam no tema como diferencial e competitividade no mercado financeiro. O levantamento de dados bibliográficos que mais enriquece o projeto teve como finalidade, apresentar todo o funcionamento do leasing passo a passo e o nível de aceitação nos dias atuais. O financiamento de automóveis tem sido bastante solicitadas por financeiras e bancos. Apesar da queda do leasing e o auge do sistema do CDC, o objetivo do estudo buscar mecanismo de coleta de dados que demonstre como o leasing possa reacender sua chama através do financiamento de veículo, um sistema financeiro simples mais de grandes utilizações por pessoas físicas e jurídicas. Para Richardson (1999, p 256), o trabalho como método histórico deve compreender que a pesquisa [...] reflete o ponto de vista do autor [...] a pesquisa histórica reside na interação complexa entre os dados e as ideias, situação que só se apresenta nesse tipo de pesquisa. Também foi elaborado um questionário por meio de metodologia qualitativa e quantitativa. A característica qualitativa era compreende detalhadamente o significado das situações apresentadas pela entrevista. Sua definição colocar diversos problemas e limitações do ponto de vista da pesquisa social (RICHARDSON 1999, p. 91). A metodologia quantitativa, como o próprio nome indica, caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de uma técnica estatística, amplamente utilizada na condução da pesquisa. 51 4.3 Local e Amostra A pesquisa teve como local o Bradesco Financiamento localizado na Cidade de Brasilia – DF. O formato da foi pesquisa de campo com um questionário com 5 perguntas fechadas, respondido por 11 funcionários da financeira Bradesco financiamento, enfatiza seu ponto de vista quanto ao produto leasing no mercado. Também teve uma entrevista com 8 perguntas abertas, aplicada a dois gerentes da financeira, em relação ao nível de aceitação do leasing veículo no mercado de financiamento. 4.4 Análise de Dados As bibliografias apresentadas no projeto tiveram como foco, o estudo do Leasing, seus diferencias e competitividade no mercado financeiro. Segundo Richardson (1999, p 300), o instrumento bibliográfico é constituído por tudo que leu em toda e qualquer espécie de publicação, notadamente as de caráter científico [...] quando um assunto, tomado como tema para pesquisa, já mereceu um estudo por outros investigadores cabe, a esse respeito, dar uma balanceada antes de se empreender de fato a pesquisa que se te em mente. O trabalho bibliográfico e a pesquisa de campo trazem os efeitos do passado, para uma preparação ou, até mesmo, uma melhora no conteúdo cientificamente estudado. O relato é destituído de valores a fim de torná-lo um fenômeno natural, mas de grande importância no cotidiano do indivíduo. Ele atribui ao autor, além do conhecimento, uma consequência sobrenatural do que se vive, e o que é indispensável na vida do ser humano. Além de conhecer melhor o mercado do qual o indivíduo está inserido. As consequências na análise dos dados apresentam um comparativo de Leasing e CDC, quais são suas vantagens em relação ao financiamento de veículos CDC e sua competitividade do mercado financeiro. Também foram utilizados alguns mecanismos para reafirmar essas vantagens do passado e que podem reacender as ideias para melhoria do leasing no futuro. 52 5 RESULTADO E ANÁLISE 5.1 Resultado Os dados levantados, especificamente estudados, tiveram como método de análise gráfico, o fornecimento desses dados foi feito com 10 pessoas da financeira Bradesco. Financiamento que trabalha no ramo de aprovação de financiamento de veículo. As questões apresentados, teve como foco, saber a opinião das pessoas questionadas quanto às práticas financeiras feitas pelo sistema de financiamento Leasing. Segundo o Gráfico 8, as taxas praticadas estão compatíveis com o mercado, no entanto, os pesquisados apresentaram os seguintes resultados: Discorda totalmente com 0%; Discorda parcialmente com 0%; Não concordam/ nem discordam com 10%; Concordam parcialmente com 20%, e Concordam totalmente com 70%. Gráfico 8 – Taxas compatíveis com todas financeiras no mercado 0% 0% 20% Discordo totalmente 10% Discordo parcialmente Não concordo/Nem discordo Concordo Parcialmente 70% Concordo totalmente No Gráfico 9, relaciona a Satisfação do cliente na contratação do produto, contudo, em resposta, os pesquisados afirmam que: Discordam parcialmente com 20%; Não concordam/ nem discordam com 10%; Concordam parcialmente com 50%; e Concordam totalmente com 20%. Gráfico 9 - Satisfação do cliente na contratação do produto 0% 20% 20% Discordo totalmente 10% Discordo parcialmente Não concordo/Nem discordo 50% Concordo Parcialmente Concordo totalmente 53 O Gráfico 10 apresenta a resposta dos pesquisado quanto a Marca da empresa como um diferencial na hora do financiamento do produto, sendo que suas opiniões foram: Discordam totalmente com 10%; Não concordam/ nem discordam com 30%; Concordam parcialmente com 20%; e Concordam totalmente com 40%. Gráfico 10 - Marca da empresa é um diferencial na hora do financiamento 0% 10% 40% Discordo totalmente 30% Discordo parcialmente Não concordo/Nem discordo Concordo Parcialmente 20% Concordo totalmente No gráfico 11, representa o levantamento quanto a leasing tem peso importante na fidelização e retenção dos clientes, sendo que as resposta dos pesquisados foram: Discordam parcialmente com 10%; Concordam parcialmente com 30%; Concordam totalmente com 60%. Gráfico 11 - Peso na contratação do leasing 0% 0% 10% Discordo totalmente 30% 60% Discordo parcialmente Não concordo/Nem discordo Concordo Parcialmente Concordo totalmente 54 Já o gráfico 12, os clientes deram sua opinião quando aos funcionários forem totalmente preparados para oferecerem o produto leasing: Discordam parcialmente com 45%; Concordam parcialmente com 22%; e Concordam totalmente com 33%. Gráfico 12 - Sente-se totalmente preparados para oferecer o produto Leasing ao cliente 0% 33% Discordo totalmente 45% Discordo parcialmente Não concordo/Nem discordo 22% Concordo Parcialmente Concordo totalmente 0% Na pesquisa qualitativa, por meio de questionário aberto, foi realizado diretamente com gerente da empresa Bradesco financiamento. A presente pesquisa tinha como finalidade apresentar a opinião quanto no nível de aceitação do leasing e seu crescimento no mercado financeiro. O nome da pessoa que respondeu as questões foi resguardado, pois não irá alterar o conteúdo que será analisado em função do seu diagnóstico. 1° Questão: busca responder quanto ao financiamento leasing veículos e o seu volume de vendas, justificando como o leasing tem sido aceito no mercado financeiro, também o nível de aceitação dos clientes. Segundo a resposta, as instituições financeiras têm reduzido cada vez mais volume de venda pelo sistema leasing ao longo dos anos, no entanto, no financiamento de carro 0Km ainda acontecem alguns financiamentos. A pessoa afirma que o fechamento mensal, o leasing chega a 40% das operações. No caso de uma revenda de carro de grande porte, chegam a vender 300 veículos/mês, 200 são financiados, 80 desses veículos são de modalidade leasing. 2° questão: O comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos anos tem sido ascendente, e o que atribui a esse fator são as taxas de juros utilizadas nas operações do CDC, modalidade de financiamento oposto ao leasing, essa alíquota dobrou, ela foi de 1,5% para 2,0% a.m, resultando no aumento direto na parcela do consumidor final, fazendo com que a procura do leasing aumentasse ainda mais. Podendo assim, encontrar o leasing numa fase de ascendência. 55 3º questão: Em relação à projeção para curto, médio ou longo prazo que ajuda a melhorar os resultados na obtenção do financiamento leasing. A resposta foi bem clara, o cliente que não tem intenção de antecipar parcelas, no momento da compra ou fechamento do seu contrato, deve verificar as vantagens, os valores respectivos das parcelas, fazendo uma comparação em 36x, 48 x e 60 x com o outro produto e observar o que é melhor, considerando seu orçamento. O leasing dificilmente modifica seu sistema, não a projeção de mudança nessa modalidade, o que dificulta no momento da escolha quanto ao produto. 4° questão: O questionamento em relação às dificuldades que o cliente tem em escolher financiamento leasing no momento da compra de veículo, é que todo contrato deve ser analisado independente, de vários fatores, não se pode generalizar, mas o perceptível é que não há hoje um volume maior de financiamento de leasing porque não há desconto na antecipação de parcela. Porém, quando o crédito é meio difícil o cliente acaba aceitando qualquer modalidade de financiamento. 5° questão: Entender qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento leasing para os financiadores, em analisar o grau de necessidade desse cliente, na maioria das vezes, é a taxa de juros, porém muitos clientes em potencial acabam optando pelo pagamento à vista, tendo em vista que a taxa de juros utilizada no Brasil é muito alta. Mas, crédito fácil, taxa de juros e plano de pagamento é o que leva o cliente assinar novos contratos. Contudo, na maioria das vezes, prazo e valor final na parcela, para quem se enquadra no orçamento do cliente. 6° questão: As vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo, atualmente tem sido poucas. Como consumidor, eu diria que está mais na questão judicial, visto que até hoje, o leasing é considerando apenas como um aluguel do veículo, ou seja, pertence ao banco ou a financeira, logo o consumidor tem muitas vias pra recorrer ao jurídico. Se fosse, em outros tempos, eu diria que seria a taxa de juros, mas hoje essa diferença é muito pequena para CDC. 7° questão: As ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na mesma intensidade que em 2005 no mercado financeiro, sim. O leasing realmente precisa ser melhorado. Mas, na verdade, pouco pode ser feito para que o leasing seja melhorado, pois há um público determinado para ele, que é aquele cliente que procura um valor menor da parcela, e pretende utilizar o bem durante um maior prazo, sem intenção de antecipar as parcelas e quitação do veículo. 56 8° questão: Em relação a outras considerações que entendem pertinentes sobre o leasing, a modalidade de leasing, via de regras ,assim como ocorreu anos atrás com a correção do DOLAR , deve ser recanalizado, visto que não deixa de ser uma opção a mais para os clientes, possibilitando um leque maior para as empresas negociarem com seus consumidores, mas devem ser consideradas cláusulas que garantam as parcelas fixas (prefixadas) e taxas menores de juros diferenciadas para obter melhores resultados. Também faltam incentivos do governo, das montadoras e das revendas para que o produto seja mais bem aproveitado, pois, considera-se que não é um mau produto. 5.1 Análise Nos gráficos apresentados, foram importantes para identificar a opinião de diversos consultores de vendas da modalidade leasing no processo de financiamento de veículos. A finalidade era verificar as práticas de mercado entre juros, taxas, negociação e contratação na operação. Hoje, a variedade de financeiras e modalidade de financiamentos como, por exemplo, o leasing e CDC, faz com que as taxas, juros e vantagens sejam menores do que o atribuído, levando a uma ascenção em relação ao número de concorrência e a disputa de espaço no mercado. A disputa entre empresas de financiamentos fazem com que haja reduções nas taxas e juros, além de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas instituições, aumentando o espaço da empresa e proporcionando os melhores produtos, tornando assim, um mercado cada vez mais agressivo. A opinião das pessoas questionadas foi fundamental falar um pouco do funcionamento do leasing na Bradesco financiamento. O Leasing ou Arrendamento Mercantil é uma operação realizada mediante contrato, onde uma pessoa física ou jurídica arrendadora, no caso Banco ou financeira, adquire um determinado bem de uma loja de veículos para uso do arrendatário (cliente), por prazo determinado (MATIAS, 2007). Valor do Arrendamento é a soma do valor do veículo, mais Tarifa de Cadastro, mais despesas (licenciamento, despachante) e seguros, quando contratados, deduzida eventual entrada. A Contra-prestação representa o valor pago durante o contrato pelo direito de uso do bem. VRG ou Valor Residual Garantido - é o valor ou percentual estabelecido no início do contrato, que representa o valor mínimo que deverá ser pago à Arrendadora para compra definitiva do bem até o final do contrato. Encargos do Arrendamento representam o coeficiente utilizado pela Arrendadora para cálculo das prestações mensais (MATIAS, 2007). 57 Todos os componentes apresentados são necessários para o financiamento do veiculo, entretanto, o produto leasing hoje tem um comportamento diferente em relação ao passado e, as questões apresentadas com os funcionários abriram mais a visão quanto às mudanças, reafirma a história leasing na atualidade. Na primeira questão apresentada, foi questionado se as taxas praticadas são um facilitador no processo de negociação e contratação da operação, 70% das pessoas disseram que concorda totalmente quando a disputa de mercado por melhores taxas e processo de negociação. 5.2.1 Satisfação e Fidelização de Cliente A satisfação do cliente tem sido uma das ferramentas indispensáveis para o processo de negociação, e quando foram questionados, os clientes estão plenamente satisfeitos quanto ao atendimento dispensado na contratação do produto leasing, 50% dos funcionários da Bradesco financiamento disseram que concordam parcialmente, e que os clientes estavam plenamente satisfeito com atendimento na contratação do leasing veículos. Para Kotler (1998), um produto, serviço e atendimento oferecido ao consumidor de forma correta e eficiente, fazem com que ultrapasse suas expectativas. O consumidor satisfeito obtém sentimento de prazer comparado ao desempenho esperado pelo produto. O autor considera que o consumidor pode, sim, sair da loja satisfeito, na medida que o produto oferecido supere suas expectativas. “É importante que a empresa tenha como foco: a excelência no nível de satisfação, valorização no atendimento e na qualidade dos serviços”. 5.2.2 Diferencial e Competitividade da Marca A marca torna-se um diferencial nas grandes organizações, pois é o diferencial que faz com que o cliente torne-se fiel, a empresa crescer, e os produtos passam a ser conhecidos. Então, em cima desse diferencial, na hora da negociação com os clientes, ao questionar isso com as pessoas, eles disseram que no processo de compra, 40% dos funcionários, sim, concordam parcialmente que a marca faz a diferença no momento da compra A contratação do leasing veículo tem peso importante no processo de fidelização e retenção dos clientes, com 60% dos votos, os funcionários afirmaram que sim, eles concordam com esse resultado. 58 Na comercialização do produto leasing veículos é importante que os funcionários da financeira estejam plenamente preparados para oferecer os produtos ao cliente e, fundamental, que ele possa apresentar taxas, prazos e demais condições. Mas, ao questiona-lo, quanto a este assunto, os mesmo responderam; 45% do total discordam parcialmente, que não estão plenamente preparados para oferecer o produto leasing aos clientes. Filho e Ishikawa (2003), afirma que: Muitos concessionários têm oferecido como uma opção mais barata do que o financiamento, a venda através de arredamento mercantil ou leasing. Neste tipo de compra a pessoa escolhe o veículo, a empresa de leasing como o veículo e aluga para a pessoa. Ao final do contrato de aluguel, a pessoa compra o veículo por um preço fixado no contrato, renova o aluguel ou devolve à empresa. 5.2.3 Comparação Entre Leasing e CDC O que na verdade acontece é que o leasing tem sido substituído por outros tipos de modalidade de financiamento, onde a pessoa já faz opção de compra no ato do contrato e paga o valor do veículo de forma parcelada durante o prazo do aluguel. No final das contas, comparando-se o leasing com o financiamento, o valor final do veículo é menor. Porém, o veículo em nome da empresa financiadora pela modalidade leasing fica de posse até o final do contrato, uma vez todas as parcelas, quitadas, após a quitação, o bem é transferido para o comprador, gerando uma despesa extra, chamado valor residual. Segundo o que Paula (2011, p. 17), apresenta como diferencial entre o CDC e leasing inicia na documentação do carro. Na hora que o cliente adquire o carro no CDC, mantém o carro no nome do Cliente, apenas alienado ao banco, já no leasing o carro fica no nome da instituição e o veiculo só passa para o nome do cliente ao término da quitação. E esse é outro fator que faz diferença na hora da escolha. Comparando com outros produtos financeiros como CDC, apesar de ser novo no mercado, ele tem crescido muito mais do que o esperado, e isso tem causado certo desconforto no produto leasing. O que mais tem enfatizado essa afirmação foi na entrevista feita com gerentes financeiros da Bradesco financiamento, apesar de afirmar que o leasing é responsável por 40% das vendas de veículos novos nas concessionárias, mas o CDC tem operado com 60% da fatia das vendas, sem falar no volume de vendas do veículo usado. O leasing, nesse caso, perde em relação ao CDC. 59 5.4 Taxa e Juros Uma das maiores vantagens que o leasing proporciona, são as taxa de juros, no caso do CDC, como o funcionários das financeiras afirmam, com o aumento da alíquota, isso faz com que as pessoas reduzam na procura pelo CDC, mas há algo que retira essa impressão ruim do CDC em relação ao leasing, uma das muitas vantagens que CDC proporciona é um grande desconto na parcela em caso de pagamento antecipado, isso vale os desgaste e a burocracia que as financeiras submetem aos cliente no momento da compra. Quer dizer que, em momento algum, os clientes podem resolver pagar antecipado pelo leasing e também não oferece vantagens na antecipação do pagamento, portanto, não há esse incentivo. Outro ponto vantajoso em relação ao CDC é, se o consumidor resolver vender o bem para uma terceira pessoa, torna-se mais fácil no processo de transferência. Afirma Paula (2011, p. 32): Aumento na alíquota, para pessoa física, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi de 1,5% para 3% — mais uma tentativa do governo de frear o consumo —, repercutiu diretamente na parcela do carro zero, quando a escolha é pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC), operação que tem dominado esse mercado. Há cerca de um mês, quando foi divulgada a medida, analistas financeiros acreditavam em duas possibilidades: queda nas vendas ou aumento na preferência do consumidor pelo leasing, modalidade sobre a qual não incide o IOF. Até o momento, apesar do aumento na diferença entre as parcelas (as operações por CDC já costumavam gerar parcelas um pouco maiores), a escolha continua sendo pelo CDC. O que mais tem feito o cliente buscar o leasing, na hora de efetuar uma compra, é a facilidade que eles promovem em taxas, juros entre outras vantagens, além do seu grau de necessidade. Apesar de que, em relação ao CDC, o leasing tem oferecido quase o mesmo nível de vantagem, o que leva ao cliente, muitas vezes, optar pelo CDC. 60 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 6.1 Conclusões O objetivo da pesquisa foi identificar o leasing com seu diferencial e competitividade do financiamento de veículos e o mecanismo de recuperação atualmente. A presente pesquisa foi realizada no Bradesco Financiamento localizada na Cidade de Brasília – DF Considerado o que foi apresentado no decorre da pesquisa, conclui-se que a competitividade no mercado financeiro garante que haja vantagens aos clientes, apesar que a modalidade de financiamento leasing não tem sido vantajoso na revenda de veículos. No entanto, a partir da hipótese levantada pode-se afirma que as ofertas do mercado financeiro têm sido uma disputa de braço, demonstrando assim, que as pessoas não estão procurando a marca na hora da compra do seu veículo, mas vantagens como: preços, facilidade, benefícios e garantia. Diante disso, pode-se dizer que o leasing é uma modalidade de crédito vantajoso para financiamentos operacionais, empresas e corporações de grande porte. Já na modalidade de veículos tem sido desvantagem, pois, atualmente existe outras modalidades melhores em termos de mecanismo de financiamento. Entretanto, considerando o que foi discutido e o problema levantado, a realidade é que leasing hoje está em queda, o número de produtos oferecidos no mercado tem proporcionado melhores facilidades, que têm deixado o leasing em relação ao financiamento de veículos uma opção em segundo plano. 6.2 Recomendações Contudo, o apesar da queda leasing na modalidade de venda de veículos, suas operações financeiros empresarias vem cada dia mais crescendo, por ser um mecanismo que traz vantagens para as organizações. É importante ressaltar que, no mercado financeiro, haja mecanismo que faça com que as perspectiva nesse mercado do leasing veículos reacenda, muitos vezes, um produto precisa fazer certa mudança para voltar a ser um diferencial e torna-se competitivo novamente. Diante do que foi apresentado, recomenda-se que as mudanças que seja feitas, são: Ampliar as ferramentas estratégicas e para ocupar o mesmo mercado de antes. 61 Melhorar as taxas, juros mais baratos, os benefícios e prazos que podem ser oferecidos pelas financeiras; Negociação com o governo, juntamente com as financeiras para que reascendam essas novas estratégias no financiamento de veículo e, assim, as mudanças tornam-se efetivas em relação aos benefícios aos clientes; Utilizar do marketing para divulgação da melhoria no processo de financiamento leasing. 62 REFERÊNCIAS ABEL, Informativo. Para onde caminha o leasing. Revista publicada em Ano 25 Ed. 173 out./05 a dez./ 05. Disponível em: http://www .leasingabel. org.br/site /Adm/userfiles /20111108025539.pdf. Acessado em: 12 mar. 2013. ABEL, Informativo. Leasing em perspectiva. Revista publicada em Julho a setembro de 2011 no 194 - ano 31. 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Favor remeter para: Thiago e-mail: [email protected] OBS: Responder as questões com base na seguinte escala: 1- Discordo totalmente 2- Discordo Parcialmente 3- Não Concordo/Nem Discordo(Indiferente) 4- Concordo Parcialmente 5- Concordo Totalmente 1 As taxas praticadas pela Bradesco Financiamentos estão compatíveis com as da concorrência, facilitando a negociação/contratação da operação. ( )1 2 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 O cliente sente-se plenamente satisfeito com o atendimento dispensando a ele na contração do produto, considerando ainda as condições negociais da operação. ( )1 3 ( )2 ( )4 ( )4 ( )5 A marca da empresa Bradesco Financiamentos é um diferencial na hora da negociação do produto com o cliente. ( )1 4 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 A contração de um ou Leasing Veículo tem peso importante para a fidelização e retenção de clientes. ( )1 5 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 Na comercialização do produto Leasing Veículo você sente-se plenamente preparado (a) para oferecer o produto ao cliente e negociar taxa prazo e demais condições. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 66 APÊNDICE II Pesquisa aplicada ao gerente da Bradesco Financiamento de veículos sobre o funcionamento do leasing e suas vantagens no mercado de crédito. Para fins de subsidiar o trabalho de monografia do curso de ADMINSITRAÇÃO , feito junto à faculdade Faciplac (GAMA-DF), onde o tema do trabalho ARREDAMENTO MERCANTIL: ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS . Solicito o obséquio de responder o questionário abaixo. 1- Você tem informação, mesmo que aproximada, em termos percentuais, do volume físico (de carros) ou financiamento (de valores) comercializado sob o sistema de vendas do leasing nas revendedoras? 2- Qual o comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos meses – queda, neutro ou ascendente? Ao que, necessariamente, você atribui esse resultado? 3- Existe alguma projeção para curto, médio ou longo prazo que ajude a melhorar os resultados na obtenção do financiamento pelo leasing? 4- O que você acha que tem dificultado o cliente a escolher o financiamento leasing no momento da compra de veículo? 5- No seu entender, qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento, prazo, taxa ou outro? 6- O que você acha das vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo? 7- Você acha que as ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na mesma intensidade que em 2005 no mercado financeiro? 8- Outras considerações que entende como pertinentes: (relatar no verso) 67 9- Você tem informação, mesmo que aproximada, em termos percentuais, do volume físico (de carros) ou financiamento (de valores) comercializado sob o sistema de vendas do leasing nas revendedoras? 10- Qual o comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos meses – queda, neutro ou ascendente? Ao que, necessariamente, você atribui esse resultado? 11- Existe alguma projeção para curto, médio ou longo prazo que ajude a melhorar os resultados na obtenção do financiamento pelo leasing? 12- O que você acha que tem dificultado o cliente a escolher o financiamento leasing no momento da compra de veículo? 13- No seu entender, qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento, prazo, taxa ou outro? 14- O que você acha das vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo? 15- Você acha que as ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na mesma intensidade que em 2005 no mercado financeiro? 16- Outras considerações que entende como pertinentes: (relatar no verso) (SERÁ GUARDADO SIGILO DAS INFORMAÇÕES AQUI REGISTRADAS)