ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5880 DE 12 DE MARÇO DE 2014 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
Gestão de
FROTAS
Carros eléctricos não serão atingidos
Gianluca Colla/Bloomberg
pela nova tributação autónoma.
Empresas apostam em carros
de menor valor
Nova tributação prejudica veículos com valor de mercado superior a 35 mil euros.
As mudanças
fiscais em 2014
10%
sobre os
encargos suportados
com veículos ligeiros
de passageiros ou mistos
com valor de aquisição
inferior a 25.000€
27,5%
para veículos entre
25.000€ e 35.000€
IRINA MARCELINO E RAQUEL CARVALHO
[email protected]
35% para veículos
a partir de 35.000€
Os impostos e taxas pesam, em média, 30%
na estrutura de custos de uma frota de veículos de passageiros ao serviço de uma empresa,
sendo os principais contribuidores o IVA e a
Tributação Autónoma. Um peso que tem sido
agravado progressivamente ao longo dos
anos. Este ano foi a vez do regime de Tributação Autónoma, que incide sobre todos os encargos com veículos ligeiros de passageiros ou
mistos de empresas.
Com a mudança, os carros com um valor de
mercado superior a 35 mil euros são taxados a
35%. Para os carros com valores até 25 mil euros, a taxa vai manter-se nos 10%.
Além disso, são tributados autonomamente a
27,5% os encargos relacionados com viaturas
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com um custo de aquisição igual ou superior a
25 mil euros e inferior a 35 mil euros.
O agravamento da tributação abrange todas
as viaturas ligeiras de passageiros, usadas diariamente em inúmeros sectores, à excepção
das que são movidas a energia eléctrica. A
medida do executivo visa pressionar as empresas a negociar com os trabalhadores que
recebem um automóvel como benefício, a tributarem a viatura no seu rendimento. Ao assumirem o automóvel como parte do salário,
os trabalhadores verão o seu IRS agravado e
as empresas deixam de pagar tributação autónoma sobre as depreciações que registam
anualmente sobre os carros. Contudo, os encargos com gasolina, seguros ou manutenção
continuam a ser taxados em sede de IRC.
Grande parte dos quadros superiores (86%)
usam automóvel da empresa, mas a medida
abrange toda a frota usada pelas organizações
no seu dia-a-dia. Um estudo do Hay Group
calcula ainda que mais de 70% das viaturas
das empresas tenham um valor de mercado
abaixo dos 25 mil euros.
Um estudo da LeasePlan, com apoio técnico
da KPMG, aconselha o ‘donwgrade’ de viaturas das frotas que valham mais de 25 mil euros
(ver página II). A medida, refere o estudo, “é a
mais equilibrada” pois permite “à empresa
manter o custo sem aumentar obrigações e ao
colaborador continuar a utilizar um veículo
sem perda de rendimento líquido”. ■
>> Taxa agravada em 10
pontos percentuais, caso
o sujeito passivo apure
prejuízos fiscais no
exercício
>> As novas taxas
aplicam-se ao parque
circulante e não apenas
às novas compras
>> Não é devida
Tributação Autónoma
sobre todos os encargos
suportados com veículos
atribuidos como
rendimento em espécie
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II Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
G E S T Ã O D E F R O TA S
Qual é a melhor
opção para não sentir
tanto o aumento
de impostos
Carros topo de gama são os que mais sofrem
com a nova taxação.
Leaseplan e KPMG criaram cinco cenários
possíveis e dizem qual é a melhor opção.
Contrato
O estudo levou em conta
o custo de um contrato
de ‘renting’ com as
seguintes condições
contratuais:
>> 48 meses de aluguer
>> 120.000 kms
>> Manutenção preventiva
(revisões) e correctiva
(avarias)
>> Substituição de pneus
em número ilimitado
>> Veículo de substituição
em caso de imobilização
(revisões, avaria, sinistro
e furto ou roubo)
>> Imposto Único
de Circulação (IUC)
>> Seguro com cobertura
de danos próprios
(franquia 2%)
>> Custos líquidos
de impostos, quando
suportados pela empresa
>> 26,5% (25% de IRC +
1,5% de derrama
municipal) para o
exercício de 2013
>> 24,5% (23% de IRC +
1,5% de derrama
municipal) para o
exercício de 2014
>> A Tributação
Autónoma, pela sua
natureza, não é aceite
como gasto fiscal
Chris Ratcliffe/Bloomberg
A Leaseplan, em parceria com a KPMG, lançou no início do ano um estudo sobre os impostos sobre veículos empresariais. O estudo
avalia o custo gerado por uma frota automóvel
e formas de o reduzir e tem em consideração o
impacto que cada alternativa analisada tem
no colaborador que utiliza os veículos.
Definindo cinco cenários possíveis, a análise
conclui que as empresas devem trocar os carros mais caros dos seus colaboradores (acima
dos 25 mil euros) por versões com menos extras e, por isso, mais baratas. A solução tem,
no entanto, a limitação de ser aplicável no
momento da renovação do contrato. Nesse
caso, a Leaseplan aconselha a redução do prazo dos contratos, especialmente no caso dos
contratos cuja data de fim esteja próxima
(menos de um ano).
Para “suavizar o ‘downgrade’”, as empresas
devem concentrar as suas compras, de forma
a que o ganho de volume “permita aumentar
o poder negocial”. Os descontos daí decorrentes poderão aliás “absorver todo ou parte
do agravamento fiscal”, minimizando ou
mesmo evitando o ‘downgrade’.
Os outros cenários apresentados pela Leaseplan eram a de um caso em que a empresa suporta o agravamento de custo resultante do
aumento das taxas de Tributação Autónoma,
sofrendo um aumento de custos até 18%, dependendo da distribuição da frota por seg-
mento. Já o colaborador manteria a situação
actual.
No caso da empresa acordar com o colaborador a atribuição de veículo como rendimento
em espécie, apenas a empresa reduziria o
custo face a 2013 entre 3% e 12% ou entre 10%
a 19% caso não se verifiquem as condições
que determinam a atribuição de veículo como
tributável em sede de Segurança Social. Contudo, neste cenário, o colaborador perde entre 1% a 2% do rendimento líquido decorrente do aumento de tributação em sede de IRS e
Segurança Social mas aumenta o seu opacote
salarial.
O último cenário coloca a hipótese de empresa e colaborador acordarem substituição da
disponibilização de veículo por incremento
de salário. “A partir de taxas de Tributação
Autónoma superiores a 23,75%, a operação de
substituir o veículo por dinheiro é interessante para a empresa”, refere o estudo. Contudo,
aquilo que parece uma oportunidade para a
empresa, poderá não o ser para o colaborador.
Isto porque, sobre o aumento de salário que a
empresa lhe confere, terá de suportar a taxa
de IRS correspondente ao seu rendimento
bem como a sua taxa de Segurança Social
(11%). ■ I.M.
5 perguntas e 5 respostas sobre a tributação autómoma
1
2
3
DIFERENÇAS ENTRE
MÉTODOS DE GESTÃO
‘RENT-A-CAR’
TRIBUTADOS
PAGAMENTO AO
QUILÓMETRO
Não existem diferenças nas
taxas de Tributação
Autónoma entre os vários
métodos de aquisição/gestão
de veículos. Contudo, apesar
das taxas serem iguais, se a
base de incidência da taxa for
menor, os custos com
Tributação Autónoma também
serão. O ‘renting’, pelo facto
de gerar menos encargos com
depreciações, apresenta uma
base de incidência menor, logo
menos custos com Tributação
Autónoma.
A Tributação Autónoma
aplica-se sobre veículos
alugados em regime de ‘rent-a-car’. Para alugueres
superiores a três meses ou
inferiores a três meses mas
renováveis, aplicam-se as
mesmas regras de tributação
do que para ‘renting’, ‘leasing’
e aquisição própria. Para
alugueres por um período de
duração inferior a três meses
e não renováveis, poderá
equacionar-se que, para 2014,
a taxa a aplicar seja de 10%.
Os encargos dedutíveis
relativos à compensação pela
deslocação em veículo próprio
do trabalhador ao serviço da
entidade patronal, não
facturados a clientes são
tributados autonomamente à
taxa de 5% ou 15% (prejuízos
fiscais). São ainda tributados
sempre que tais encargos não
se encontrem devidamente
suportados através de mapa e
o sujeito passivo apresente
prejuízo fiscal no período de
tributação a que respeitam.
4
ENTRADA E CARRO USADO
Se houver uma entrada inicial
que faça baixar o capital a
financiar, o valor de aquisição
que deve ser considerado para
efeitos de determinação da
taxa de Tributação Autónoma
será o valor de aquisição ou
contrato, adicionado do valor
da referida entrada.
Caso uma empresa celebre um
contrato para um veículo usado,
o valor de aquisição a
considerar para efeitos de
determinação da taxa será o
valor pelo qual foi
adquirido/alugado o veículo
usado.
5
VEÍCULOS N1 NÃO ESTÃO
NA BASE DE INCIDÊNCIA
Os veículos com homologação
N1 (e.g. veículos de cinco
lugares em que é removido o
cinto central traseiro)
correspondem a veículos de
mercadorias e, como tal, não
se encontram incluídos na
base de incidência da
Tributação Autónoma, refere o
estudo da Leaseplan. O IVA
incorrido na aquisição/aluguer
de veículos de turismo não é
dedutível.
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IV Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
G E S T Ã O D E F R O TA S
Krisztian Bocsi/Bloomberg
Empresas
repensam
política
automóvel
O financiamento de veículos pesados
través do ‘leasing’ cresceu 55,2% em 2013
‘Leasing’ e ‘renting’
cresceram em 2013
Valores de janeiro revelam que tendência de crescimento se mantêm em 2014.
O ‘leasing’ de viaturas pesadas e o ‘renting’
de carros comerciais parecem ter passado ao
lado da crise. Os dados da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF),
dão conta que em 2013, o ‘leasing’ de pesados
cresceu 55,2% em relação a 2012 e que o ‘renting’ de viaturas comerciais subiu 23,2%. Em
termos gerais, o ‘leasing’ aumentou 4,1%.
De acordo com Beja Amaro, presidente da
ALF, “o ‘leasing’ financiou 19.284 viaturas ligeiras e registou um valor ligeiramente superior a 386 milhões de euros. Já nas viaturas
pesadas, fecharam-se 2.041 contratos de ‘leasing’, num valor de produção de 158,5 milhões de euros”. No total, foram financiadas
21.325 viaturas, das quais, “13.652 foram adquiridas por empresas”, informa.
O ano passado foi igualmente positivo para o
‘renting’, que “inverteu, mesmo, a tendência
negativa”, destaca. Foram adquiridas 19.554
viaturas novas, mais 5,3% do que em 2012 e
com uma produção total de 366,1 milhões de
euros, um crescimento de 3,2%.
O ‘renting’ de viaturas comerciais subiu, em
2013, 23,2%, “o que se traduziu na aquisição
de 4.660 viaturas, no valor de 64,5 milhões de
euros, mais 15 milhões do que em 2012”, revela Beja Amaro, frisando que 26% das viaturas comerciais ligeiras novas vendidas em
Portugal durante 2013 “foram adquiridas pelas empresas de ‘renting’”. No total, ambas
O que é ‘leasing’
e ‘renting’
O ‘leasing’ é uma
modalidade de aluguer
de longa duração, através
da celebração de um
contrato com uma locadora,
que será a proprietária
do bem. O cliente paga
mensalmente uma
prestação fixa, podendo,
no final do contrato, optar
pela aquisição efectiva
do bem.
Na modalidade de ‘renting’,
o cliente faz um contrato
até cinco anos,
ou por quilometragem.
Paga por mês não só o uso
do bem, como todos
os serviços de manutenção
e gestão do bem,
que estarão sempre a cargo
da empresa locatora.
No final do contrato,
o cliente pode adquirir
o bem, mediante
o pagamento do valor
residual.
foram responsáveis por cerca de 32% das viaturas novas vendidas em Portugal em 2013, o
‘leasing’ por 16,8% e o ‘renting’ por 15,4%.
Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral
da Associação de Industriais de Aluguer de
Automóveis Sem Condutor (ARAC), confirma
que o ‘renting’ registou um “ligeiro crescimento dos contratos celebrados”, mas adverte que os valores das viaturas baixaram. “O
valor financiado é francamente menor, o que
revela de forma clara os efeitos da crise e da
necessidade das empresas adaptarem os seus
padrões de utilização de viaturas aos tempos
de austeridade em que vivemos”.
Para 2014, acredita que se manterá a tendência de crescimento, o que já parece estar a
acontecer, pelo menos, de acordo com os últimos números conhecidos, uma vez que em
Janeiro, o mercado de ‘renting’ cresceu 17%,
ao financiar 1.529 viaturas, num total de 30
milhões de euros. Já o ‘leasing’ cresceu 21%,
financiando nesse mês 1.822 viaturas, num
total de 50 milhões de euros.
Beja Amaro, presidente da ALF, explica ainda
que “tanto o ‘leasing’ como o ‘renting’ são
produtos com especificidades próprias, que
acompanham de perto as realidades vividas
pela economia nacional. Independentemente
do desempenho, ambos os produtos estão em
condições de continuar a apoiar as empresas,
de acordo com as necessidades destas”, diz. ■
O Orçamento de Estado para 2014 agravou a
carga de IRC nas viaturas de serviço, o que
parecia antever uma quebra nos níveis de
crescimento do leasing e do renting. Beja
Amaro, presidente da ALF diz ser “uma tarefa
ingrata
fazer previsões de como será o ano”, mas
destaca que 2014 começou “com taxas de
crescimento homólogas”.
Porém Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral das ARAC, frisa que este agravamento “tem levado muitas empresas a repensar a sua política automóvel e a procurar
as melhores soluções”. E lembra que esta tributação “pode ser transferida para a esfera do
trabalhador no caso das viaturas de serviço”.
O responsável diz
acreditar que este
mercado “irá ajustar-se à situação das empresas nacionais, assistindo-se a uma redução do valor das
viaturas financiadas e
objecto de contratos JOAQUIM ROBALO
de renting, sobretudo DE ALMEIDA
por razões de natureza Presidenrte da ARAC
económica, de transparência e de rigor da
gestão das empresas e
de índole fiscal”.
Lembra que actualmente as empresas
“racionalizam e cortam em todos os custos em que é possível, BEJA AMARO
que no sector auto- Presidente da ALF
móvel se tem traduzido numa diminuição da dimensão das frotas e
adiamento da troca de veículos”. A tendência, acredita, será mantida, bem como “o recurso cada vez maior a contratos de curta e
média duração”. Além disso, garante que “a
racionalização de custos de frota tem passado
pelo cada vez maior recurso por parte das
empresas à utilização de veículos apenas pelos períodos que são necessários, o que tem
levado a uma diminuição dos custos com frota automóvel”.
Robalo de Almeida frisa que em 2013 “já se
assistiu a um ‘downgrade’ das frotas, situação que continuará a verificar-se em 2014
através da utilização de veículos de menor
valor, apresentando também as marcas políticas promocionais e de descontos e modelos
adaptados à fiscalidade nacional”. Acredita
ainda que vão aparecer no mercado produtos
mais flexíveis. ■
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VI Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
G E S T Ã O D E F R O TA S
ALD Move evita duplicação de custos
OPINIÃO
FERNANDO FAGULHA
DIRECTOR DE VENDAS
& MARKETING DA EUROPCAR
ALD Automotive fechou 2013 com um crescimento de 60,8% nas vendas.
Chris Ratcliffe/Bloomberg
A ALD Automotive acaba de lançar o
ALD move, “um produto flexível,
transparente e vantajoso, que elimina o
custo da renda quando precisa de dias
de viatura de substituição extra-contrato, no caso da imobilização prolongada, evitando desta forma a duplicação de custos”, afirma Guillaume de
Leobardy, director-geral. O produto
está disponível tanto para novos como
antigos contratos.
Sempre atenta às necessidades do
mercado, a empresa tem vindo a apresentar novos produtos ao longo dos últimos tempos. No segundo semestre de
2013 lançou o ALD mobile, uma aplicação que permite a localização da Rede
de Parceiros através de um Smartphone - o ALD mobile, cujo principal objectivo “é permitir a qualquer condutor
ALD Automotive a pesquisa imediata
do parceiro mais próximo da sua localização, dentro da rede preferencial
ALD Automotive, e por diferente tipo
de serviço”, informa o responsável.
Para que o condutor conseguir “identificar e localizar os pontos de assistência
em caso de manutenção, pneus, sinistros, IPO ou quebra de vidros” apenas
é necessário um Smartphone.
Esta oferta alargada e inovadora explica a boa performance da empresa que,
a nível internacional teve em 2013,
“um ano histórico”, uma vez que a
ALD Automotive “alcançou a marca
simbólica de um milhão de viaturas a
circular, com uma frota de 1.008.840 a
31 de Dezembro de 2013, e um crescimento anual de 5.6%”, sublinha.
Localmente, Guillaume de Leobardy
faz “um balanço francamente positivo”
do último ano de actividade, frisando
“um crescimento sustentado e bastante acima da performance do mercado”,
com a ALD Automotive a fechar o ano,
com uma taxa de crescimento de
60,8% nas suas vendas, o que lhe confere uma quota de mercado de 14,7%.
Importante referir que as principais
clientes são médias e grandes empresas. ■ R.C.
Serviços que ajudam
a gerir frotas através
de ‘smartphones’
são cada vez mais comuns.
Locarent quer lançar novo serviço de
reacondicionamento de viaturas este ano
Empresa atingiu quota de 23% em Janeiro e tem nas PME as principais clientes.
Em 2014, a Locarent conta apresentar
novidades ao mercado no âmbito dos
serviços de reacondicionamento das
viaturas em finais de contrato. A novidade foi dada por Maurício Marques e
Martim Gomes, da direcção de marketing da empresa de ‘renting’. Em Janeiro deste ano, a empresa tinha uma
quota de mercado de 23% “e uma variação de mais de 100% em relação a
período homólogo de 2012”, revelam.
O início de 2014 está a manter a tendência de 2013, ano em que a empresa
se manteve como segundo ‘player’ do
mercado, com uma quota de 17%.
Os responsáveis admitem que a procura em 2013 diminuiu, com os bons resultados a deverem-se “à afirmação
junto de segmentos de clientes com
maior rentabilidade”.
A Locarent tem uma oferta vocacionada para todo o tipo de empresas. Porém, são as PME a esmagadora maioria
das clientes e que se assumem “como
um segmento cada vez mais relevante
na nossa carteira de clientes”, diz.
Maurício Marques e Martim Gomes sublinham o facto da Locarent privilegiar
as parcerias, que lhe permitem “corresponder às necessidades que o mercado tem vindo a apresentar”, e explicam que as empresas “estão cada vez
mais exigentes, procurando parceiros
competentes, próximos e flexíveis em
face das necessidades prementes”.
Posto isto, a Locarent tem como vantagem competitiva as redes bancárias
dos dois bancos accionistas (BES e
CGD), que permite ao cliente ter “um
gestor de frota dedicado que o acompanha ao longo dos vários períodos do
contrato”. ■ R.C.
Quando
a optimização
dita as regras
A actividade empresarial norteia-se
actualmente pelo imperativo da optimização.
Válido tanto para os resultados como para
os recursos, dita este princípio que as
empresas se reinventem continuamente, em
termos de estrutura e oferta, adaptando-se
às necessidades do mercado, em constante
mutação e crescente exigência.
Como forma de responder a esta realidade,
cada vez mais marcada pela incerteza
e pela variabilidade, a Europcar criou
especialmente para os clientes ‘corporate’
a solução Fit Rent, que permite às empresas
ver respondidas as suas necessidades
de mobilidade, sem a obrigatoriedade
de assumir compromissos de custos fixos
com frotas a prazos alargados
(como os habituais períodos de três,
quatro ou mais anos).
A flexibilidade de prazos de aluguer
assume-se como a principal bandeira
do Fit Rent - com este serviço a Europcar
dá às empresas a possibilidade
de contratualizarem períodos mínimos
de apenas 30 dias -, merecendo igualmente
destaque um conjunto de vantagens
adicionais, tais como baixo preço
para os quilómetros extra e controlo
de quilometragem frequente, de modo a evitar
surpresas e a ajudar a empresa a controlar
consumos e despesas.
Também ao nível da frota disponibilizada
é possível identificar as mais-valias
do Fit Rent: as viaturas disponibilizadas
para aluguer muito recentes e renovadas
continuamente, permitindo evitar
os problemas inerentes ao desgaste natural
das viaturas. Na contratação desta solução,
a Europcar garante adicionalmente
a troca de viatura sempre que necessária
e sem qualquer custo adicional, tal como a
inclusão no valor contratado de todos os
serviços de manutenção, preventivos e
programados. É ainda disponibilizada
assistência 24 horas e viatura de substituição,
nas situações em que tal necessidade se
verifique.
A Europcar acredita ver concretizada neste
serviço a sua assinatura e compromisso
“moving you way”, dando provas concretas do
seu empenhamento em antecipar e responder
da forma mais vantajosa às necessidades dos
seus clientes, honrando a liderança que estes
lhe permitem orgulhosamente manter há
aproximadamente 20 anos. ■
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VIII Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
G E S T Ã O D E F R O TA S
Arval tem novo serviço e prevê
lançar mais dois produtos
OPINIÃO
PEDRO PESSOA
DIRECTOR COMERCIAL
DA LEASEPLAN
Aluguer de frota com todos os serviços incluídos prevê uma só factura.
vez mais simplificadas, porque os principais motivos para as empresas desenvolverem o ‘renting’ são o custo mensal
fixo, com a inclusão de serviços, controlo orçamental e redução de tarefas administrativas”, diz, afirmando estar
ainda na calha o lançamento de mais
dois novos serviços.
A Arval tem conseguido manter uma
boa performance e tem nas médias e
grandes empresas as suas maiores
clientes, por serem empresas “com
uma gestão mais madura”. Essa capacidade de gestão permite “uma maior
percepção sobre as vantagens no uso
dos seus recursos de uma forma mais
eficiente, e com isso optarem mais
pelo ‘outsourcing’ da frota para que
possam investir os seus recursos na
sua atividade”. José Manuel Rodrigues
assegura que qualquer que seja o segmento e modelo de negócio, a Arval
oferece “capacidade técnica e soluções
customizadas e completas de gestão de
frota”. A gestão de frota e o aconselhamento especializado as “características diferenciadoras do serviço da Arval”. ■ R.C.
Nova solução
Banif Renting
Reta compra
semirreboques
SAG compra
BestFleet
O Banif Renting é a nova solução de
renting que o Banif vai disponibilizar
este ano, e que vem complementar as
actuais ofertas de crédito automóvel e
leasing já fornecidas pelo banco.
A ALD será a responsável pelo fornecimento e gestão dos serviços, sendo o
front-office e o apoio directo a clientes
assegurado pela rede de agências e centros de empresas do banco.
Esta parceria, que dura desde 2012,
quando a gestora passou a gerir a frota
do Banif Rent, permite ao banco ter uma
oferta completa e é um marco para a
ALD no desenvolvimento desta área de
negócio, já com um peso de 30%. ■ R.C.
A Reta adquiriu 20 novos semirreboques frigoríficos para dar resposta à
crescente procura registada no último
ano no segmento de aluguer e venda,
revela a empresa em comunicado. O
serviço de aluguer de semirreboques e
tractores oferece às empresas um conjunto de vantagens flexíveis, como a
optimização do fluxo de trabalho e,
consequentemente, aumento da produtividade e garantia de custos controlados. A solução inclui manutenção
preventiva, seguro de responsabilidade
civil, seguro de danos próprios com
franquia, inspecção periódica, entre
outros. ■ I.M.
A Unidas, unidade brasileira da portuguesa SAG Gestão – Soluções Automóveis Globais, celebrou um contrato para
a compra de 100% da Best Fleet, uma
empresa também brasileira na área do
renting automóvel.
O negócio implica um investimento
por parte da empresa detida por Pereira
Coutinho, de 69,4 milhões de euros.
A Best Fleet conta com uma frota maioritariamente composta por viaturas de
gamas superiores”. A SAG detém
52,72% do capital social da Unidas,
partilhando a estrutura accionista da
participada com fundos de investimento desde 2011. ■ R.C.
David Paul Morris/Bloomberg
A empresa especializada em gestão de
frotas Arval tem um novo produto no
mercado. Trata-se da “Provisão de
Combustível”, que perme ao cliente
“um aluguer da sua frota com todos os
serviços incluídos, desde a manutenção, ao seguro, aos pneus ilimitados, à
viatura de substituição ilimitada e ao
combustível utilizado. Tudo numa única factura e com um único valor”, explica José Manuel Rodrigues, director
comercial.
O lançamento veio dar resposta à necessidade sentida por soluções “cada
Prever o risco
para fazer mais
A capacidade de prever e gerir as variáveis mais
voláteis do mercado é, na actual conjuntura
económica, algo que se tem revelado fundamental
para que as promessas de sucesso se
transformem em verdadeiras soluções de valor
acrescentado.
Reduzir custos é, hoje mais do que nunca, uma
prioridade para os clientes de ‘renting’ à qual os
operadores do sector têm de dar resposta
adequada. Esta realidade evidencia a importância
de uma oferta direccionada para a minimização do
impacto da crise junto dos clientes, cuja actividade
depende directa ou indirectamente da forma como
são geridas as suas frotas. A criação de soluções
personalizadas e sustentáveis aliada a uma forte
componente de consultoria, permitirá às empresas
optimizar as suas escolhas em matéria de política
de frota, reduzindo custos e identificando novas
oportunidades.
Com a aprovação do Orçamento de Estado para
2014 e o decorrente agravamento da carga fiscal
na estrututura de custos das frotas automóveis,
foram introduzidas novas taxas e escalões de
Tributação Autónoma, aplicáveis a todo o parque
circulante — e não apenas aos novos veículos,
como antes.
Neste contexto, foi necessário reagir. Foi
necessário prever cenários e analisar as
hipóteses de redução ou anulação dos efeitos
decorrentes do aumento da carga fiscal,
prestando aconselhamento sobre como minimizar
ou eliminar o impacto negativo das medidas
adoptadas. Assim o fizemos. Este foi o mote do
estudo “Orçamento de Estado para 2014 e os
impostos sobre veículos empresariais”, realizado
pela LeasePlan.
Desde a hipótese em que a empresa suporta o
agravamento de custo resultante do aumento das
taxas de Tributação Autónoma, até à hipótese em
que empresa e o colaborador acordam a troca da
disponibilização de veículo por um incremento do
salário, o estudo avalia o impacto das novas
medidas na empresa e no colaborador em cinco
cenários diferentes, contemplando ainda a
reformulação da política de frota da empresa por
via do ‘downgrade’ de versão e/ou motorização ou
segmento de veículo.
A adequação dos esforços das gestoras de frotas
às diferentes dificuldades que o mercado coloca
na rota das empresas é o elemento diferenciador
de parcerias de sucesso. Mais do que celebrar
contratos, o nosso objectivo é cumprir a promessa
de marca pela qual nos guiamos diariamente –
“it’s easier to leasePlan”. A experiência de 20 anos
de actividade em Portugal valeu à LeasePlan a
conquista da liderança do mercado. Esta
responsabilidade exige-nos sempre fazer mais e
melhor, contribuindo activamente para a
viabilidade dos nossos clientes e parceiros.
É neste sentido que disponibilizamos uma gama
diversificada de serviços. Além daqueles que
integram normalmente a natureza do próprio
‘renting’, dispomos no quadro de uma política de
risco zero para os clientes, soluções que lhes
garantem uma transferência integral de riscos
operacionais sobre a frota para a LeasePlan.
Através de instrumentos próprios de consultoria
como o Savings Accelerator ou o Fleet Balance, a
LeasePlan identifica também oportunidades de
redução de custos nas frotas e propõe medidas
para as atingir.
Prever o risco, adequar soluções e optimizar a
rentabilidade - esta é a premissa subjacente à
actividade de uma gestora de frotas responsável.
É também a razão pela qual a LeasePlan tem sido
capaz de manter a liderança inequívoca neste
sector, no âmbito de um contexto
economicamente desafiante. ■
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X Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
Kevin Bartram / Reuters
G E S T Ã O D E F R O TA S
Um percurso adaptado às necessidades
das empresas pode ajudar a importantes
poupanças de tempo e dinheiro.
Frotcom permite poupanças de 20%
Sistema monitoriza veículos e permite controlar consumos e circulação.
O sistema de gestão de frotas Frotcom pode
levar a poupanças de cerca de 20% na factura
de combustível, além de outros custos directos da viatura.
Criado e desenhado pela Frotcom International, empresa que se dedica ao desenvolvimento de sistemas de localização de veículos,
este sistema permite monitorizar veículos e
fazer “uma gestão de custos efectiva, o controlo e planeamento de rotas, uma análise da
qualidade de condução e mobilidade integrada”, frisa Manuel Gomes Mota, director-geral
da Frotcom Lusitania, distribuidora exclusiva
da Frotcom International para Portugal.
A interface da aplicação é “muito fácil de uti-
lizar”, assegura, explicando que os clientes
“conseguem rapidamente trabalhar com este
sistema sem grandes complexidades na sua
estrutura”. As poupanças estão garantidas e
podem ser divididas em duas categorias. A
diminuição de quilómetros é possível através
dos módulos de planeamento e controlo de
rotas, o controlo de utilização das viaturas
fora do horário de serviço, o controlo de circulação em determinadas zonas. Já a poupança por cada quilómetro percorrido é possível
com o módulo de Eco-driving “que permite
avaliar e controlar o estilo de condução dos
condutores, através da análise de um conjunto de oito parâmetros”, explica.
De frisar o controlo automatizado de combustíveis e abastecimentos através do cruzamento das facturas de combustível com os dados
de consumo da viatura, “que detecta abastecimentos irregulares e eventuais roubos de
combustível”, destaca Manuel Gomes Mota,
que frisa a distribuição do frotcom em mais de
30 países através de uma rede de Frotcom
Certified Partners.
A empresa nasceu em 1996, a partir de um
produto de localização de viaturas criado
pela Quadriga. Autonomizou-se em 2008
através de um ‘spin-off’ criado para o seu
desenvolvimento e distribuição, a Frotcom
International. ■ R.C.
Uma solução que ajuda a planear as rotas
Factores como o percurso, o tipo de carga e o estado da estrada são tidos em conta.
Existem hoje várias tecnologias que ajudam a
optimizar os gastos das empresas. O Route
Planner é um deles. Aplicação desenvolvida
pela empresa de sistemas de informação geográfica Esri, serve para planear e optimizar
rotas de vários veículos e pode ser acedida
através do computador, de um ‘smartphone’
ou de um ‘tablet’. A Esri Portugal tem várias
soluções que permitem analisar circuitos e
optimizar rotas, ajudando a reduzir os custos
de operação. “As nossas soluções SIG reúnem,
num mesmo ambiente de base geográfica (assente num mapa), um conjunto de variáveis –
a localização dos pontos de visita, eventuais
restrições horárias e de acesso, informação
sobre a rede viária –, bem como toda uma série de regras, como o número máximo de horas diárias de condução ou as pausas dos trabalhadores - , associando ainda a compatibilidade entre a tipologia do veículo e a opera-
ção”, explica fonte da empresa, garantindo
que “assim, torna-se possível identificar o
conjunto de rotas que minimizam os custos
operacionais”.
A VASP – Distribuição é um dos clientes da
Esri. Para a área de actuação desta empresa,
que se dedica distribuição de jornais, o planeamento diário é fundamental. Isto porque o
trabalho muda todos os dias consoante a periodicidade das diferentes publicações. “A
VASP sai todos os dias para a rua com rotas
definidas com base na tecnologia Esri, tendo
recuperado o investimento inicial em menos
de três meses”,conta Nuno Leite, director de
Marketing e de Negócios da Esri Portugal, que
adianta que outra das áreas que mais ptrocura
este tipo de soluções é a da gestão de resíduos.
“Os gestores de resíduos, antes de concorrerem a uma nova concessão, usam a nossa tecnologia para quantificar os custos de operação
e definirem o valor a oferecer pela concessão”, afirma. Uma vez em operação, utilizam
o ArcGIS para, “de uma forma detalhada e
precisa, definirem as variáveis de operação e
minimizar os custos operacionais”, acrescenta. A tecnologia da Esri ajuda ainda os operadores de resíduos a optimizar as rotas de recolha. “O Network Analyst ajuda a realizar
análises espaciais com base em redes”, sendo
por exemplo possível atribuir pesos - “associando as variáveis tempo e dinheiro” - aos
percursos, assim como cargas, tendo em conta as condições da infra-estrutura rodoviária
para definir a melhor rota para cada veículo,
assim como a sua tipologia. A optimização
pode ser ainda mais “refinada”: através da
monitorização do nível de enchimento dos
contentores, podem traçar-se rotas que
abranjam apenas contentores com um nível
mínimo de enchimento. ■ I.M.
Como ser
eficiente
O planeamento
dos percursos através
de gps ou outros
dispositivos é uma das
formas que as empresas
têm de poupar
no combustível, fazendo
parte da chamada eco
condução. Saiba que
outras formas têm as
empresas de conduzir,
poupando:
1 Veículos
mais eficientes
A eco condução inclui
a aquisição de veículos
mais eficientes a nível
energético. O site
www.topten.pt,
promovido pela Quercus,
está sempre a actualizar
os modelos mais
eficientes por categoria.
2
Soluções
para reduzir consumos
Existem soluções
tecnológicas que ajudam
a reduzir consumos
contribuindo, por
exemplo, para uma maior
aerodinâmica.
3
Combustíveis
alternativos
O biofuel ou a
electricidade são alguns
dos combustíveis
alternativos que podem
ajudar na eficiência
energética. Nos CTT, por
exemplo, 8% da sua nova
frota é movida a
electricidade ou
electricamente assistida.
A empresa, que percorre
66 milhões de
quilómetros todos os
anos, prevê poupar 426
mil litros de combustíveis
fósseis ao longo da vida
útil sua frota.
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XII Diário Económico Quarta-feira 12 Março 2014
G E S T Ã O D E F R O TA S
Mario Proenca/Bloomberg
Cartões de frotas oferecem descontos mas não só.
São também uma forma de controlar os gastos
que a frota uma empresa faz.
Galp lança cartão Frota Business
Agrícola e alarga oferta na área
BP e REPSOL também têm oferta de cartões de frota alargada. Conheça-a.
A Galp lançou na passada segunda-feira o
novo Cartão Frota Business Agrícola, alargando a sua oferta nesta área. Especialmente
pensado para as empresas agrícolas com frotas de pequena e média dimensão, este cartão
permite que acedam a descontos adicionais
na aquisição de combustíveis, atribuindo
descontos entre os quatro e os seis cêntimos
por litro no gasóleo agrícola e até sete cêntimos por litro, nos combustíveis rodoviários.
O Galp Frota Business Agrícola não tem qualquer custo de adesão e vem alargar a família
de cartões Galp Frota Business, indicados para
empresas com uma frota de pequena ou média dimensão.
Até Fevereiro, já tinham sido emitidos 394 mil
cartões e vendidos mais de 130 milhões de litros de combustíveis com descontos através
destes cartões. O número de clientes total era,
no final de Fevereiro, de 22.784.
De salientar que este cartão é aceite numa
rede de cerca de 700 postos no país.
Já no que se refere ao Galp Frota Corporate,
pensado para empresas com consumos supe-
Informações
a reter
>> BP
A BP permite às
empresas redzir custos
operacionais e
administrativos através
da emissão de uma única
factura periódica
e detalhada.
>> Repsol
Através d site Solred
Directo é possível
consultar as transacções
e gastos por cartão, pedir
novos cartões, alterar ou
cancelar cartões,
e extrair informação
de facturação.
riores a nove mil litros por ano, as vantagens
expandem-se a 1.400 postos de combustíveis
da Penísula Ibérica. Em Fevereiro, eram já
6.939 os clientes, tendo sido emitidos 290 mil
cartões. Além deste, a empresa disponibiliza
ainda o Galp Frota Profissional, dirigido a empresas de transporte de mercadorias ou passageiros.
Além da Galp, também as outras gasolineiras
têm cartões que contribuem para poupanças e
outras vantagens.
São 342 os postos de abastecimento em Portugal e 18 mil em toda a Europa que aceitam o
cartão BP Plus, que tem já 4500 clientes. Jorge
Gonçalves, responsável pelo negócio das frotas da BP, sublinha “o aumento de clientes novos de cerca de 9% ao ano”.
Como novidades para 2014, frisa o lançamento de novos serviços de gestão de frotas que
vão “aumentar a sustentabilidade e reduzirem custos operacionais”. O lançamento de
um novo serviço de recuperação de IVA nos
abastecimentos internacionais VAT refund. O
reforço da oferta de pagamento de portagens
em Portugal e no estrangeiro com novos serviços e funcionalidades. Destaca ainda o lançamento do novo serviço de gestão de frotas,
o BP FleetMove, “que trabalha no campo da
telemetria e vai permitir que as empresas de
transporte possam aceder a um conjunto de
informação fundamental para uma gestão
operacional fortemente eficiente”, explica.
Quanto à Repsol, disponibiliza o cartão Solred, aceite em Portugal, Espanha e Andorra e
o Solred DKV, aceite em 42 países europeus e
no Norte de África, nos mais de 54 mil pontos
de venda. A empresa tem ainda como novidade este ano o Solred Telemat, um sistema de
segurança no abastecimento que assegura que
todo o combustível facturado foi efectivamente colocado no depósito.
De salientar que independentemente da empresa que os comercializa, estes cartões permitem aceder a combustíveis a preços competitivos, pagar portagens, túneis e ‘ferries’,
pagar reparações do veículo em viagens ou
ser utilizados como cartões de crédito em
caso de urgência. ■
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