UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA Rod. Admar Gonzaga, 1346 -­‐ Itacorubi -­‐ Caixa Postal 476 CEP: 88040-­‐900 -­‐ FLORIANÓPOLIS -­‐ SANTA CATARINA -­‐ BRASIL Tel. (048) 331-­‐5330 -­‐ Fax: 331-­‐5335 DISCIPLINAS: MANEJO DE POPULAÇÕES NATURAIS -­‐ RGV3007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS -­‐ PGA410035 Professor: Alfredo C. Fantini ([email protected] – 3721-­‐5320) Créditos: 03 (45 horas/aula) Objetivo: Geral: Compreender as relações dinâmicas que ocorrem nas florestas tropicais e como essas relações são alteradas pelos humanos nos seus propósitos de usar e conservar os recursos desses ecossistemas. Específicos: capacitar o estudante a: 1) compreender a ecologia dos ecossistemas florestais; 2) planejar e executar inventários de recursos florestais; 3) compreender o contexto socioeconômico da exploração de recursos florestais. Ementa: Fitossociologia. Demografia de populações naturais. Dendrometria e inventário de recursos florestais. Ecologia de espécies florestais tropicais. Dinâmica de florestas tropicais. Sistemas de manejo em florestas tropicais. Conservação da biodiversidade. Uso múltiplo de recursos florestais. Métodos de ensino: aulas expositivas, discussão orientada, viagens de campo, elaboração e apresentação de trabalhos. Avaliação: Prova escrita (40%); Trabalho de conclusão da disciplina (30%), outros trabalhos individuais ou em grupo (30%). Literatura Discussão Inicial 1-­‐ Pessoa, A. 2007. Serra Vermelha: floresta em brasa. Consciência Ambiental, fev. 2007, p. 66-­‐77. 2-­‐ Dean, W. 1996. A Ferro e Fogo: A história da destruição da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Cia das Letras. [cap. 2, 3 e 4] 3-­‐ Chazdon, R.L. 1998. Tropical forests – log’em or leave’em? Science 281:1295-­‐1296. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Inventário Florestal 4-­‐ Vibrans, A.C. 2012, 2013. Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina. Blumenau: Furb. Vol. 1 a 4. 5-­‐ Mantovani, A. et al. 2005. Inventário e Manejo Florestal. UFSC, Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais. Apostila. 6-­‐ Stockdale, M. 2005. Steps to Sustainable and Community-­‐Based NTPF Management: a manual written with special reference to South and Southeast Asia. Quenzon: NTFP Exchange Programme. 190 p. 7-­‐ Peters, C. 1996. The Ecology and Management of Non-­‐Timber Forest Resources. World Bank Technical Paper 322. Washington: World Bank. p. 5-­‐36. [Cap. 1 e 2] 8-­‐ Silviconsult. 2010. Inventário florestal no Parque do Rio Vermelho. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Ecologia de Florestas Tropicais 9-­‐ Chazdon, R. 2012. Regeneração de florestas tropicais. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. C. Nat. 7(3):195-­‐218. 10-­‐ Franklin, J.F.; MacMahon, J.A. 2000. Messages from a mountain. Science 288(19):1183-­‐1185. 11-­‐ Hubbell, S.P.; Foster, R.B.; O’Brien, S.T.; Harms, K.E.; Condit, B. W.; Wright, S.J.; Loo de Lao, S. 1999. Light-­‐gap disturbances, recruitment limitation, and tree diversity in a neotropical forest. Science 283:554-­‐557. 12-­‐ Hartshorn, G.S. 1980. Tropical succession. Biotropica 12 (2): 23-­‐30. 13-­‐ Whitmore, T.C. 1989. Canopy gaps and the two major groups of forest trees. Ecology 70(3): 536-­‐538. 14-­‐ Peters, C. 1996. The Ecology and Management of Non-­‐Timber Forest Resources. World Bank Technical Paper 322. Washington: World Bank. p. 5-­‐36. [cap. 1] -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Sucessão Ecológica e Florestas Secundárias 15-­‐ Klein, R.M. 1980. Ecologia da flora e da vegetação do Vale do Itajaí. Sellowia 32: 165-­‐389. 16-­‐ Liebsch, D.; Marques, M.C.M.; Goldenberg, R. 2008. How long does the Atlantic Rain Forest take to recover after a disturbance? Changes in species composition and ecological features during secondary succession. Biological Conservation 141:1717–
1725. 17-­‐ Tabarelli, M.; Mantovani, W. 1999. A regeneração de uma floresta tropical Montana após corte e queima (São Paulo-­‐Brasil). Revista Brasileira de Biologia 59:239-­‐
250. 18-­‐ Fantini, A.C.; Siminski, A. Dinâmica das formações florestais secundárias da Mata Atlântica no litoral de Santa Catarina. Ciência Florestal. Submetido. 19-­‐ Massoca, P.E.S. et al. 2012. Dinâmica e trajetórias da sucessão secundária na Amazônia Central. Bol. Mus. Emílio Goeldi. Cienc. Nat. 7:235-­‐250. 20-­‐ Chazdon, R. 2014. Second Growth: The promise of tropical forest regeneration in an age of deforestation. Chicago: Un. Chicago Press. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Roça de toco 21-­‐ Pedroso Júnior, N.N.; Murrieta, R.S.S.; Adams, C. 2008. Agricultura de corte e queima: um sistema em transformação. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. C. Humanas. 3(2):153-­‐174. 22-­‐ Van Vliet, N. 2013. Is There a Continuing Rationale for Swidden Cultivation in the 21st Century? Hum Ecology 41:1–5. 23-­‐ Padoch, C.; Pinedo-­‐Vasquez, M. 2010. Saving Slash-­‐and-­‐Burn to Save Biodiversity. Biotropica 42(5): 550–552. 24-­‐ Gomes, E.P.C. et al. 2013. A sucessão florestal em roças em pousio: a natureza está fora da lei? Scientia Forestalis 41(99): 343-­‐352. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Exploração de madeira e seu impacto no ecossistema Puettman,K.; Coates,K.D.; Messier,C. 2009. A Critique of Silviculture: Managing for complexity. Washington: Island Press. 25-­‐ Johns, A.G. 1997. Timber Production and Biodiversity Conservation in Tropical Rain Forests. Cambridge, 225 p. [cap. 4] 26-­‐ Shulze, M. et al. 2005. Madeiras nobres em perigo. Ciência Hoje 36: 214-­‐216. 27-­‐ Menton, M.C. 2003. Effect of logging on non-­‐timber forest products extraction in the Brazilian Amazon: community perceptions of change. The International Forestry Review 5(2) 95-­‐105. 28-­‐ Wallace, S.; Webb, A. 2007. Amazônia Ilegal. National Geographic 7(82): 20-­‐51. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Produção de madeira em florestas secundárias da Mata Atlântica 29-­‐ Mesquita, R.C.G. 2000. Management of advanced regeneration in secondary forests of the Brazilian Amazon. Forest Ecology and Management 130:131-­‐140. 30-­‐ Gunter, S.; Weber, M.; Stimm, B.; Mosandl, R. (eds.) 2011. Silviculture in the Tropics. Berlin: Springer. 31-­‐ Steenbock, W. et al. 2011. Ocorrência da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) em bracatingais manejados e em florestas secundárias na região do Planalto Catarinense. Revista Árvore 35(4): 845-­‐857. 32-­‐ Fantini, A.C. et al. Potential fast growing native trees for small scale timber production in the Brazilian Mata Atlântica. Small Scale Forestry. Submetido. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Manejo de espécies produtoras de PFNMs 33-­‐ Alexiades, M.N.; Shanley, P. 2004. Productos Forestales, Medios de Subsistencia y Conservación: estudios de caso sobre sistemas de manejo de productos forestales no maderables. In: Alexiades, M.N. & Shanley, P. Productos Forestales, Medios de Subsistencia y Conservación. Bogor: CIFOR. p. 1-­‐22. 34-­‐ Gentry, A. 1994. Como usar a biodiversidade sem deteriorar a floresta? Ciência Hoje 17(98): 54-­‐57. 35-­‐ Homma, A.K.O. 2000. Amazônia: os limites da opção extrativista. Ciência Hoje 27(159):70-­‐73. 36-­‐ Peters, C. 1996. The Ecology and Management of Non-­‐Timber Forest Resources. World Bank Technical Paper 322. Washington: World Bank. p. 5-­‐36. [cap. 3] 37-­‐ Stockdale, M. 2005. Steps to Sustainable and Community-­‐Based NTPF Management: a manual written with special reference to South and Southeast Asia. Quenzon: NTFP Exchange Programme. 190 p. -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Outras fontes relevantes: 38-­‐ Soares, C.P.B.; Paula Neto, F.; Souza, A.L. 2011. Dendrometria e Inventário Florestal. Viçosa: Editora UFV. 276 p. 39-­‐ Campos, J.C.C.; Leite, H.G. 2013. Mensuração Florestal. Viçosa: Editora UFV.605 p. 40-­‐ Souza, A.L., Soares, C.P.B. 2013. Florestas Nativas: estrutura, dinâmica e manejo. 39-­‐ Gunderson, L.H.; Holling, C.S. (Eds.) 2002. Panarchy: understanding transformations in human and natural systems. Washington: Island. 507 p. 41-­‐ Bawa, K.S. et al. 1989. Reproductive Ecology of Tropical Forest Plants: research insights and management implications. Wahshington: IUBS-­‐Unesco MAB. 56 p. 43-­‐ Lima, R.A.F.; Moura, L.C. 2008. Gap disturbance regime and composition in the Atlantic montane rain forest: the influence of topography. Plant Ecology 197:239-­‐253. 45-­‐ Martini, A.M.Z.; Santos, F.A.M. 2007. Effects of distinct types of disturbance on seed rain in the Atlantic forest of NE Brazil. Plant Ecology 190:81-­‐95. 46-­‐ Belcher, B. e Schrekenberg, K. 2007. Commercialization of non-­‐timber forest products: a reality check. Development Policy Review 25(3). 47-­‐ Poore, D.; Sayer, J. 1991. The Management of the Tropical Moist Forest Lands: ecological guidelines. Gland: IUCN. 69 p. 48-­‐ Asner, G.P. et al. 2005. Selective logging in the Brazilian Amazon. Science 310: 480-­‐
482. 49-­‐ Clement, C.; Val, A.L. 2003. O desafio do desenvolvimento sustentável na Amazônia. T&C Amazônia 1(3):21-­‐32. 50-­‐ Geldenhuys, C.J. 2010. Managing forest complexity through application of disturbance-­‐recovery knowledge in development of silvicultural systems and ecological rehabilitation in natural forest systems in Africa. Journal of Forestry Research 15:3-­‐13. 51-­‐ Bawa, K.S.; Seidler, R. 1998. Natural forest management and conservation of biodiversity in tropical forests. Conservation Biology 12(1):46-­‐55. 52-­‐ Cannon, C.H.; David, R.P.; Leighton, M. 1998. Tree species diversity in commercially logged Bornean rainforest. Science 281: 1366-­‐1368. 53-­‐ Putz, F.E. et al. 2001. Tropical forest management and conservation of biodiversity: an overview. Conservation Biology 15(1): 7-­‐20. 54-­‐ Paludo, G. F.; Mantovani, A.; Reis, M. S. 2011. Regeneração de uma população natural de Araucaria angustifolia (Araucariaceae). Revista Árvore 35:1107-­‐1119. 55-­‐ Souza, A.F. 2009. Araucária: a regeneração das populações da árvore-­‐símbolo do Sul do Brasil. Ciência Hoje 45(260):38-­‐43. 56-­‐ Griscom, B.W.; Ashton, P.M.S. 2006. A self-­‐perpetuating bamboo disturbance cycle in a neotropical forest. Journal of Tropical Ecology 22:587–597. 57-­‐ Tabarelli, M.; Mantovani, W. 2000. Gap-­‐phase regeneration in a tropical montane Forest: the effect of gap structure and bamboo species. Plant Ecology 148:149-­‐155. 58-­‐ Godoy e Bawa. 1993. The economic value and sustainable harvest of plants and animals from the tropical forest: assumptions, hypotheses, and methods. Economic Botany 47(3):215-­‐219. 59-­‐ Hall e Bawa. 1993. Methods to assess the impact of extraction of non-­‐timber tropical forest products on plant populations. Economic Botany 47(3):234-­‐247. 60-­‐ Rocha, A.E.; Fantini, A.C.; Muniz, F.H. 2005. A conservação da mata ciliar como estratégia de segurança alimentar na comunidade ribeirinha de Morros-­‐MA. Eisforia 3(1): 48-­‐66. 61-­‐ Sparovek, G.; Berndes, G.; Barreto, A.G.O.P.; Klug, I.L.F. 2012. The revision of the Brazilian Forest Act: increased deforestation or a historic step toward balancing agricultural development and nature conservation? Environmental Science & Policy 16(65-­‐72).