USOS MÚLTIPLOS FLORESTAIS EM
PEQUENAS PROPRIEDADES E
A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS
HÍDRICOS.
Palavras-chave:
• Sustentabilidade,
• Recursos Hídricos,
• Gestão.
Autor: Benedito Albuquerque da Silva – UCDB-UFMT;
Co-Autora: Nidia Martineia Guerra Gomes – UCDB-ICEC;
Co-Autor: Prof. Dr. Reginaldo B. da Costa – UCDB;
Co-Autor: Prof. Dr. Michel Angelo Constantino Oliveira –
UCDB;
Co-Autora: Rosane Aparecida Kulevicz – UCDB/UFMT;
Co-Autora: Ozeni Souza de Oliveira – UCDB;
Co-Autora: Ana Paula Moraes Campos – UCDB/ICEC;
Co-Autor: Alexander Pegorare – UCDB;
Co-Autora Priscila Souza – UCDB;
Co-Autor: Moysés Kaveski - UCDB
[email protected]
INTRODUÇÃO
Recursos hídricos e florestas são bens comuns
imprescindíveis à vida no planeta.
INTRODUÇÃO
Segundo a FAO:
Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo dependem dos
recursos florestais para sua sobrevivência.
• os ecossistemas florestais desempenham um papel
crítico e fundamental na estabilização do clima;
• melhoria da qualidade da vida na terra;
• fornecimento de comida;
• recursos hídricos;
• produtos de madeira;
• medicamentos vitais além de apoiar grande parte da
biodiversidade do mundo. - FAO
INTRODUÇÃO
O desmatamento tem provocado o
desaparecimento das nascentes,
bem como, o assoreamento dos rios,
a exemplo do Rio Taquari, um dos
afluentes do Pantanal Sul-MatoGrossense
INTRODUÇÃO
DESMATAMENTO EM DECLÍNIO
ECOSSISTEMAS FLORESTAIS AMEAÇADOS
BRASIL: Maior Concentração nos estados da
Região Amazônica, sendo o destaque para os
estados de Mato Grosso, Amazonas,
Rondônia e Pará, estados que compõe a
Amazônia Legal Brasileira.
JUSTIFICATIVA
A Declaração de Princípios sobre as Florestas de
1992, afirmou que as florestas devem ser geridas
para atender às necessidades:
• sociais,
• econômicas,
• ecológicas,
• culturais e espirituais do presente e das gerações
futuras..
OBJETIVO
Revisão bibliográfica sobre o uso
múltiplo florestal e os seus
benefícios para a manutenção do
ciclo hidrológico e promoção da
sustentabilidade.
METODOLOGIA
Adotou-se a metodologia de pesquisa
bibliográfica em literatura disponível,
relacionadas
ao
assunto,
principalmente, artigos publicados
no Brasil e no exterior.
RESULTADOS
Em 1985, a FAO publicou uma obra
que tratou do intensivo uso múltiplo
florestal nos trópicos, desde então,
enquanto o progresso tem sido feito,
alguns autores declaram que o uso
múltiplo no manejo florestal não se
expandiu como deveria.
RESULTADOS
Artigo
Autor (es:)
The Contribution of Multiple Plinio Sist
Philippe Sablayrolles
Use Forest Management to
Sophie Barthelon
Small Farmers’ Annual Incomes Liz Sousa-Ota
Jean-François Kibler
in the Eastern Amazon
Ademir Ruschel
Ano de Publicação
Bacia
Amazônica
Brasileira
2014
Marcelo Melo Santos e
Driss Ezzine-de-Blas
Este artigo traz a experiência de implantação de Usos Múltiplos Florestais por comunidades
que praticam a Agricultura Familiar, na Amazônia Brasileira
RESULTADOS
Artigo
Autor (es:)
Ano de Publicação
Issues of Conservation and Chandan Kumar Sharma and Indrani Floresta em vila
Livelihood in a Forest Village of Sarma
na
região
Assam (India)
Assam – Índia.
de
2014
Este artigo discute a utilização de Usos Múltiplos Florestais em Localidade da Ìndia.
The Multiple Use of Tropical
Víctor M. Toledo,
México
Forests
Benjamín Ortiz-Espejel,
2003
by
Indigenous
Peoples in Mexico: a Case of
Leni Cortés,
Adaptive Management
Patricia Moguel,
María de Jesús Ordoñez
Este artigo traz a experiência de adoção do Uso Múltiplo Florestal pelos Povos Indígenas do
México.
RESULTADOS
Artigo
Autor (es:)
Ano de Publicação
Multiple-use forest
management in the
humid tropics
Opportunities and challenges
for sustainable forest
management.
Plinio Sist ,
Bacia Amazônica,
Philippe Sablayrolles,
Bacia do Congo
Sophie Barthelon,
Sudeste Asiático
Liz Sousa-Ota,
2013
Jean-François Kibler,
Ademir Ruschel,
Marcelo Santos-Melo, Driss Ezzine-de-Blas
FAO
Este artigo traz a experiência de pesquisadores da FAO na implantação de Usos Múltiplos
Florestais em Florestas Tropicais úmidas.
RESULTADOS
Artigo
Autor (es:)
Ano de Publicação
Multiple-use forestry vs.
forestland-use specialization
revisited
Yaoqi Zhang
Estados Unidos
2003
Este artigo traz uma discussão contrário à adoção de Usos Múltiplos Florestais, inclusive com
estudo de caso para sustentar a premissa
Multiple use forest
management: an alternative to
the extinction o f the A raucaria
Forest?
Maria Augusta Doetzer Rosot
Sul do Brasil
2007
Este artigo relata um estudo de caso de utilização de Manejo Florestal de Uso Múltiplo como
alternativa contra a extinção da Araucária, no Paraná-Brasil.
Iniciativas de Múltiplo Uso Florestal em regiões
de florestas tropicais úmidas.
Fonte: Sabogal et al. (2013)
RESULTADOS
• As principais mudanças ocorreram a partir da
realização de conferências da ONU:
• Eco-92,
• Rio+20, etc...
• Desde então, pesquisam-se soluções mais
sustentáveis, considerando não só o aspecto
ambiental, destacando a escasses dos recursos
hídricos, mas também o social e econômico das
atividades.
RESULTADOS
Para fins de sustentabilidade, o ideal é a
adoção do uso múltiplo florestal,
entendido por Mcardle (1954) como
sendo um termo que prevalece quando
não há abundância de recursos
naturais, ou seja, em momentos de
escassez e muitas pessoas necessitando
desses recursos, como é o cenário atual.
RESULTADOS
Tomando como premissa a preocupação de
Mcardle, a população mundial atual é de
aproximadamente 7,6 bilhões de pessoas e a
previsão dos organismos mundiais (ONU, FAO,
etc), é de que em 2050 chegará a 9,6 bilhões.
Então, a preocupação com o esgotamento dos
recursos florestais é hoje muito mais latente
do que era em 1954 e será ainda maior em
2050.
Financiamento da Implementação de
Programas de Usos Múltiplos Florestais
O mundo prestes a um colapso busca
alternativas para a sustentabilidade
em todas as suas dimensões. Para
atingir o tão desejado equilibro que
levará à sustentabilidade, o principal
entrave é o financiamento para a
melhoria do manejo ambiental.
PRINCIPAIS FONTES DE
FINANCIAMENTOS
• INVESTIMENTOS PÚBLICOS
• INVESTIMENTOS PRIVADOS
Segundo a FAO (2010 p.4):
• Formas alternativas de financiamento estão
sendo desenvolvidos e testados em muitos
países.
• concessões de conservação, de dívida por
natureza,
• pagamentos por serviços ambientais,
incluindo "fundos verdes" (pagamentos
para compensações de carbono), e
• pagamentos compensatórios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O manejo florestal sustentável é a
administração da floresta para a
obtenção de benefícios econômicos
e
sociais,
respeitando-se
os
mecanismos de sustentação do
ecossistema.
SUSTENTABILIDADE
POLÍTICO
AMBIENTAL
ECONÔMICO
SOCIAL
COMIDA/ENEN
ERGIA/FIBRA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As bases conceituais de múltiplo uso florestal
para produtos madeireiros e não madeireiros,
em florestas tropicais foram estabelecidas há
quase 20 anos. Desde então, apenas alguns
sistemas de múltiplo uso de manejo florestal,
alguns deles comentados neste artigo, foram
implementadas nos trópicos, sendo exemplos
as implementadas na Guatemala e no México
(mais citados).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As leis são geralmente elaboradas
com objetivos restritos, e eles
tendem a minar a inclusão social
por causa do diálogo intersetorial
limitado;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Os Governos têm papel fundamental a
desempenhar na criação de ambientes
favoráveis (Poder Político);
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Organizações Não Governamentais e
instituições financeiras também são
chaves para estabelecer ativamente ou
apoiar as estratégias e medidas para
superar as barreiras de mercado,
financeiras, sociais e técnicas para uso
múltiplo, em particular para as
comunidades e pequenos agricultores;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sustentabilidade é produto de ações
conjuntas em prol dos bens comuns,
principalmente, o binômio: Florestas
e Água.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Páginas 203-213 em M. Altieri e S. Hecht, editores. Agroecologia e
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Boscolo, M. Strategies for multiple use management of tropical forests 2.000
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www.bracelpa.com.br
Campos, J.J., Finegan, B. & Villalobos, R. Management of goods and services from
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www.fbds.org.br
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www.elsevier.com/locate/forpol
•
• Zhang, Y. Multiple-use forestry vs. forestland-use specialization
revisited. Forest Policy and Economics, 7: 143–156. 2003.
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Usos múltiplos florestais em pequenas propriedades e a