MOTIVAÇÃO DO PROFESSOR
ALEIXO, Jorge Luis Zanatta¹; NASCIMENTO, Claudio Tarso de Jesus Santos²;
GONÇALVES, Giselda²; MARTINS, Gustavo Celestino³
¹ Licenciado em Educação Física
² Docente da Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro – Asser
³ Docente da FFCL São José do Rio Pardo – FEUC
RESUMO
Ultimamente a escola tem se preocupado bastante com os alunos, em como motivá-los, em
se criar formas para que os mesmos tenham mais interesse na educação escolar como um
todo, mas parece que não se preocupa muito com um elemento essencial neste processo, o
professor. Existem muitos estudos na literatura, dando ênfase a motivação dos alunos, mas
pouco se fala no professor, engrenagem de vital importância no binômio ensinoaprendizagem, pois este exerce papel essencial nessa prática, pouco se questiona como ele
encontra disposição e forças para impulsionar os seus alunos na busca do saber? De onde
ele retira forças para trabalhar com dedicação e compromisso? Tendo em vista o acima
exposto foi realizada uma pesquisa com o objetivo de causar uma reflexão por parte dos
diversos lideres do sistema educacional e apresentar estratégias para motivar os
professores, tendo em vista a necessidade de conscientização e colocação em prática dos
conceitos, teorias e formas de motivação. Utilizou-se como instrumento uma pesquisa
bibliográfica, onde foram consultados vários autores, que contribuíram com seus estudos e
teorias publicadas na literatura, com o intuito de orientar e conscientizar o professor, do seu
papel na educação e formação do cidadão, dando-lhes argumento e instrumentos para que
possam trabalhar, cumprindo o seu dever, sendo valorizados em seu ambiente de trabalho.
Concluiu-se que para motivar, além de conhecimentos sobre motivação, deve-se
primeiramente conhecer cada um dos professores, para poder melhor aplicar a estratégia
mais eficaz.
Palavras-chave: Motivação, Educação Física, Professor, Estratégia.
INTRODUÇÃO
A literatura aponta a motivação como sendo um processo, uma energia, uma
força que surge de dentro do indivíduo, ou seja, essa força ou energia é inerente nos
seres humanos. Diante de uma situação, podem realizar ou não uma ação na presença
de um comportamento. A motivação pode ser intrínseca, ou seja, vem de dentro, e
extrínseca quando o indivíduo utilizar os recursos externos.
Acreditamos que não exista uma fórmula mágica para motivar uma pessoa. A
falta de motivação para exercer qualquer atividade pode ser desencadeada por vários
fatores. No caso do professor, especificamente o professor de Educação Física,
podemos apontar como causas a falta de recursos materiais, a falta de espaços para o
desenvolvimento das aulas, a falta de apoio da escola, a falta de interesse por parte de
alguns discentes, a falta de compromisso por parte de alguns docentes e os baixos
salários.
Diante desses fatores faz necessária a aplicação de técnicas de motivação, no
intuito de promover a auto-estima desse professor. É importante que cada caso seja
visto individualmente, pois o que motiva um professor poderá não motivar o outro,
tendo em vista que as pessoas são diferentes em seu interior.
Neste estudo, de natureza bibliográfica, destacaremos alguns conceitos de
motivação e sua classificação. Apontaremos as teorias da motivação, definidas por
Maslow, McClelland, Herzberg, Vroom e Adams, assim como as possíveis causas, que
podem levar um professor a se desmotivar.
Sabemos que o professor é o elemento principal para a motivação dos alunos no
binômio ensino-aprendizagem e que existem poucos estudos na literatura sobre a sua
motivação, muitas vezes não se sabe de onde encontra forças para motivar os alunos,
pois, para motivar ele também deverá estar motivado, por isso viu-se a necessidade de
realizar este estudo, com o objetivo de provocar reflexões e apresentar algumas
estratégias para que os lideres da educação, possam estimular a motivação dos
professores, que uma vez motivados certamente irão também motivar o aluno em suas
aulas, melhorando o aprendizado, o convívio no ambiente escolar e o desempenho de
todos.
1. DEFININDO MOTIVAÇÃO
Weinberg e Gould (2001 apud BOTH; MALAVASI, 2008) definem motivação como
sendo a direção e a intensidade do esforço. A direção estaria relacionada pela busca, pela
aproximação ou por se sentir atraído por certas situações. Enquanto que, a intensidade
refere-se ao esforço que uma pessoa investe em uma determinada situação.
Para Resende (p. 116, 2006) “A motivação baseia-se em dois pilares. O primeiro
deles é a necessidade. Se você precisa, vai “correr atrás” e se dedicar. O segundo é a
paixão. Se você gosta, ama o que faz, vai querer melhorar sempre”.
Vergara (2007) defini motivação como uma força, uma energia que nos impulsiona na
direção de alguma coisa. Ela é absolutamente intrínseca, ou seja, vem de dentro de nós,
nasce das necessidades interiores. Cada pessoa tem motivação para uma determinada
situação e em virtude disso, age ou não. Podemos sofrer influências externas, que são os
estímulos e incentivos que provocam nossa motivação. Motivação vem de dentro e
estimulo vem de fora.
Magill (2004) define motivação como sendo as causas do início, da manutenção e da
intensidade do comportamento. A motivação está relacionada a impulsos internos ou
intenções que levam uma pessoa a comportar-se de certa forma. Motivação está associada à
palavra “motivo”, que vem do latim motivum e significa “uma causa que põe em
movimento”.
Em contrapartida motivo é definido como “alguma força interior, impulso ou intenção
que leva uma pessoa a fazer alguma coisa ou agir de certa forma”, portanto, quando se
fala em motivação precisa-se determinar as causas de um comportamento, que podem
ser internas ou externas (p. 238).
1.1 Tipos de motivação
Segundo Nérici (1983) a motivação se divide em psicológica e didática. A psicológica
se desenvolve no interior do indivíduo e o incita a agir, mental ou fisicamente, em função
de alguma coisa. Acredita que o indivíduo motivado encontra-se disposto a defender seus
esforços para atingir seus objetivos. A didática é uma motivação externa, onde o professor
deve utilizar-se de recursos, que possam incentivar seus alunos a participarem das
atividades escolares planejadas por ele. Vanek e Cratty (1990 apud MACHADO, 1997)
apontam dois tipos de motivação, a positiva e a negativa. A motivação positiva ocorre
quando se utiliza recurso para incentivar as potencialidades das pessoas, fazendo-as
crescerem em virtude de elogios, palavras de apoio e encorajamento motivador. O professor
é levado a trabalhar e dar suas aulas através de conversa e estimulo amigável. Já a
motivação negativa se apresenta de forma não educativa, causando ao individuo,
perturbações à sua personalidade, em virtude de castigos, ameaças, repressões e coação,
podendo torná-lo violento, covarde, tímido ou inseguro. Neste tipo de motivação o
professor é levado a dar suas aulas e a trabalhar sob pressão. Essas atitudes podem partir
tanto da família como da escola, ou seja, o professor é constantemente coagido e sofre
privação de seus direitos, sendo tratado com indiferença, severidade excessiva e desprezo,
muitas vezes é ridicularizado e apontado como fraco ou como pessoa de má vontade.
2. TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
2.1 Teoria de Abraham Maslow (SERRANO, 2008).
Abraham Maslow, psicólogo por formação e idealizador da psicologia humanista,
descreve sua teoria baseada no processo pelo qual o indivíduo passa das necessidades
básicas (primárias), por exemplo, como se alimentar, a necessidades superiores
(secundárias, afetivo-sociais e auto-realização). Estabelece uma estrutura hierarquia das
necessidades, partindo do princípio de que se não satisfizermos uma necessidade básica,
torna-se impossível satisfazer outras de ordem superior. Por exemplo, se sentirmos fome
(necessidade fisiológica), torna-se impossível nos concentrarmos em atividades de autorealização. Maslow afirma que está idéia se aplica a todas as atividades da vida humana e
que todos os homens aspiram à auto-realização plena das suas potencialidades.
A seguir, apontamos a hierarquia das motivações ou necessidades, em ordem
crescente, estabelecidas por Abraham Maslow, na década de 50.
I. Necessidades fisiológicas (fome, sede, sono, sexo, luz solar, alimento, oxigênio,
etc.);
II. Necessidades de segurança: sentir-se livre do medo e das ameaças, de não
depender de ninguém, de autonomia, de não estar abandonado, de proteção, de
confidencialidade, de intimidade, de viver num ambiente equilibrado (salário,
casa própria, seguro-saúde, aposentadoria, emprego, etc.);
III. Necessidades afetivo-sociais: (afiliação, afeto, companheirismo, relações
interpessoais, conforto, comunicação, dar e receber amor);
IV. Necessidades de estima: (prestígio, respeito pela própria dignidade pessoal,
auto-estima, individualidade, identidade sexual, reconhecimento);
V. Necessidades de auto-realização: auto-expressão, realização do nosso potencial,
utilidade, criatividade, produção, (diversão e ócio).
Vergara (2007) ressalta que essa teoria tem recebido algumas críticas, pelo fato de
não levar em consideração que as necessidades podem variar dependendo da cultura das
pessoas. Por exemplos, na cultura japonesa a primeira necessidade seria a afetivo-social,
enquanto que para os cariocas, provavelmente seria a necessidade de segurança. Pessoas
que possuem uma boa situação financeira poderiam se sentir inseguras em virtude de
pensar que estão sujeitas a assaltos ou seqüestros e outras estariam muito confortáveis,
sentindo-se seguras, em virtude do dinheiro poder proporcionar a elas satisfação e
segurança.
2.2 Teoria de David McClelland
Para McClelland ([196-] apud VERGARA, 2007) essa teoria é baseada em três
necessidades que são: poder, afiliação e realização. O poder refere-se a necessidade de se
relacionar com as pessoas, status, prestígio e posições de influência. A afiliação está
relacionada às necessidades de afeto, citada por Maslow. A realização refere-se à
necessidade de auto-estima e de auto-realização. Esta teoria é bem parecida com a teoria de
Maslow. Para McClelland, nós não nascemos com essas necessidades, elas são adquiridas e
aprendidas socialmente.
2.3 Teoria da expectativa de Vitor Vroom
Vroom ([196-] apud VERGARA, 2007) relaciona desempenho com recompensa e,
acredita que o indivíduo se sente motivado para realizar alguma tarefa, se souber que será
bem avaliado pelo seu desempenho e que receberá uma recompensa pelo seu trabalho e
interesse, causando-lhe benefício e satisfação pessoal. Na escola, por exemplo, o professor
poderá trabalhar com maior desempenho, inclusive fora do seu horário de expediente, se
perceber que o diretor ou o supervisor o observa positivamente e valoriza seu trabalho,
inclusive dando-lhe recompensa que satisfaça suas metas pessoais, como: dispensa do
trabalho, elogio, conceito elevado, etc. Ele vai trabalhar mais motivado, mas se perceber
que o chefe não valoriza seu desempenho e esforço fora do normal, o professor não terá
motivação para dar o máximo de si e não desenvolverá suas atividades com dedicação.
“A teoria da expectativa ajuda a explicar porque tantos trabalhadores não se sentem
motivados em seu trabalho, e fazem o mínimo necessário para continuarem empregados”
(ROBBINS, p.168, 2002).
2.4 Teoria da eqüidade de J. Stacy Adams
Para Adams ([196-] apud VERGARA 2007) as pessoas comparam seu trabalho e os
resultados obtidos com os das outras. Essas pessoas se sentirão motivadas à medida que
perceberem que no seu trabalho todos são tratados com justiça e igualdade, mas se notarem
que alguém está levando vantagem e sendo favorecido por algum motivo, sem que haja
justiça e igualdade nas relações de trabalho, isso causará uma desmotivação naqueles que
perceberam esse comportamento. Os professores percebem quando em seu ambiente de
trabalho todos são tratados com justiça e igualdade e a comparação citada por Vergara, é
inevitável, portanto, esta teoria deve ser observada e aplicada sempre que possível, para que
todos possam sentir-se valorizados e motivados.
3. MOTIVOS QUE LEVAM O PROFESSOR A SE DESMOTIVAR
Caprio (2008) cita algumas causas que levam a desmotivação do profissional da
educação:
- Baixos salários é o principal;
- O emaranhado da legislação conflitante, exigindo deveres e desprezado os
direitos;
- Muitas mudanças na legislação que dá benefícios aos professores, uma revoga a
outra causando descumprimento de todas;
- Cumprimento de conteúdos e sua unificação em nível estadual (vencer
conteúdos);
- Dizer que o professor é o grande causador do processo degenerativo-educacional.
Pode ter parcela, sendo muito mais vítima do sistema.
- Violência e confronto de alunos rebeldes, tornando-se inimigos;
- Classe que não quer ir a lugar nenhum (não quer aprender);
- Legislações deficientes, provocando grandes danos em todo o sistema
educacional.
Além dos motivos citados por Caprio, acreditamos que os itens abaixo, também
podem levar a desmotivação do professor:
- Não ser elogiado pelo supervisor quando merecer;
- Falta de confiança do supervisor;
- Falta de material e equipamento na escola;
- Falta de capacitação para trabalhar com a tecnologia;
- Gestores que não dão importância à Educação Física;
- Prática de ensino com progressão continuada;
- Uso de drogas nas escolas;
- Falta de segurança nas escolas;
- Indisciplina e falta de sociabilização no ambiente escolar;
- Elevada carga horária – falta tempo para preparar aulas e;
- Falta de formação continuada – como poderá ele ensinar sobre as diferenças, se
muitas vezes não está capacitado.
4. Motivando os professores
Uma maneira prática de estimular a motivação do professor seria a valorização, o
respeito e o conhecimento da sua importância dentro do contexto educacional, mas em
alguns ambientes escolares ainda está bem distante o reconhecimento pela figura do
professor, o que muitas das vezes acarreta em uma imagem bem desgastada.
Marques (2008) destaca que procedimentos simples poderiam ser adotados como
estratégias, para motivar o corpo docente de uma escola, por exemplo, uma reunião
produtiva e interessante aumentaria o moral dos professores, levando-se em consideração
uma boa preparação prévia, por parte de quem vai conduzir a reunião. É importante que o
grupo se sinta a vontade para participar, sendo assim faz-se necessário que seja esclarecido,
ao grupo, sobre quais pontos versará o encontro. O foco da reunião deve estar voltado para
os interesses do grupo. É aconselhável que a pauta seja distribuída com antecedência e que
possa vir definido, além dos assuntos a serem abordados, o local, a data, a hora de início e a
hora de conclusão dos trabalhos. É importante que a pessoa que administra a reunião, possa
iniciá-la com notas positivas, mostrando-se agradável e que garanta o controle do espaço e
do tempo, preocupando-se com o feedback da reunião (conversas de follow-up,
questionários e caixas de sugestões).
Os conceitos, as teorias e as formas de motivar deveriam fazer parte da vida diária dos
lideres educativos. Deveriam se empenhar para melhorar o ambiente de trabalho e o
rendimento dos professores e alunos. Deste modo, todos sairiam ganhando, pois estariam
suficientemente motivados para desempenharem suas atividades com enorme satisfação.
Outras formas de desenvolver o moral dos professores são:
Seja positivo e elogie os outros com moderação e verdade; Reconheça o trabalho dos
outros; Não comece pelas notícias más; Quando as notícias são mesmo más, não mostre
pessimismo nem desânimo; Controle o stress e a ansiedade através do bom humor;
Lembre-se que o otimismo é contagiante, mas o pessimismo também é; Preocupe-se
com os colegas e, sobretudo, com os professores mais novos; Não seja intrusivo, mas
suave na aproximação; Pode dizer: “tenho te achado triste; há alguma coisa em que
posso ajudar-te?”; Confie nos colegas mais novos; Dê-lhes responsabilidades que
estejam ao nível das suas capacidades; Não faça críticas em público; Não fale de
ninguém na sua ausência; Converse, converse: uma escola onde os professores gostam
de conversar e o fazem de forma divertida e natural tem mais probabilidades de ter um
moral elevado; Crie oportunidades para a comunicação face a face; Não interrompa;
Não fale com duas ou mais pessoas ao mesmo tempo; Mostre-se disponível e com
tempo e; Partilhe os êxitos (MARQUES, p.15, 2008).
4.1 O ambiente escolar e a motivação
Conforme Marques (2008) o ambiente de uma escola pode afetar o moral dos
professores e dos alunos, pois uma escola com bom clima caracteriza-se por ter uma
atmosfera de ordem e tranqüilidade. Professores motivados são capazes de contagiar. É
importante que o professor possa atuar sempre com bom senso e colocar em mente, que o
ambiente escolar não é apenas um local de aprendizagem é também um local de vida.
Quando o aluno encontra-se satisfeito é motivo de satisfação para o professor, o que faz
com que sinta a necessidade de desenvolver cada vez melhor seu trabalho. Alunos
satisfeitos motivam seus professores e a harmonia entre eles facilita a aprendizagem.
Para Magill (1984) o professor precisa ser constantemente motivado, para também
poder motivar os seus alunos e tentar induzir os mesmos a querer aprender o que lhes é
ensinado. Ausubel (1968 apud MAGILL 1984) destaca uma relação recíproca entre
motivação e aprendizagem, dizendo que uma pessoa pode aprender em conseqüência de
estar motivada a aprender ou pode tornar-se motivada a aprender mais, em virtude de ter se
envolvido em situações de aprendizagem.
4.2 O professor promovendo sua própria motivação
Para desempenhar bem sua docência, o professor deve assumir a responsabilidade de
se automotivar. Para que isso ocorra, Marques (p.29, 2008) aponta algumas sugestões aos
professores.
Freqüente o CDI da sua escola; Faça o seu portfólio mantenha-o atualizado; Partilhe o
seu portfólio com os colegas; Discuta o seu portfólio e os dos colegas também; Assine
revistas de pedagogia e didática; Faça parte de um grupo de reflexão; Participe de
projetos de inovação; Guarde os dossiês pedagógicos e partilhe-os com os colegas e;
Participe em de congressos quando possível (MARQUES, p.29, 2008).
CONCLUSÃO
Após termos feito essa breve análise da literatura, a respeito da motivação dos
professores, pode-se observar que os lideres educacionais, deveriam ter a motivação
como um elemento essencial, fazendo parte do seu dia a dia, na tarefa de conduzir,
liderar e influenciar positivamente os professores, na sua profissão, melhorando o
convívio, o desempenho e a aprendizagem de todos.
È importante que diretores, supervisores e coordenadores de escolas e faculdades,
desenvolvam ações pedagógicas que potencializem a motivação, pois estes devem conhecer
cada um dos seus professores, devendo ter conhecimento do assunto, sabendo os conceitos
básicos, os tipos e teorias de motivação existentes, o que atualmente desmotiva o professor
e principalmente quais são as formas de motivação, fazendo uma analise crítica e colocando
em prática no cotidiano escolar, para poder influenciar o professor de forma positiva a dar
suas aulas com maior empenho, dedicação e comprometimento com o ensino, podendo
também, motivar os alunos na busca e melhoria do aprendizado, em virtude de estarem
também motivados.
Conclui-se que para uma atualização de conhecimentos, se faz necessário a realização
de cursos de capacitação com certa freqüência, devendo ter uma formação contínua, para
que o professor possa se reciclar e aprender a lidar com as diversidades físicas, sociais e
culturais, pois as pessoas apresentam comportamentos diferenciados, impulsos e intenções
diferentes, de acordo com a situação que se encontram, tendo que se saber qual será o
botão, a tecla correta a ser apertada ou acionada para levá-los a motivação em suas tarefas
da vida diária.
REFERÊNCIAS
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CAPRIO, A. Professor, a educação e a sociedade. Disponível em:
< http://www.fernandacaprioadvogados.com.br/index.asp? >. Acesso em: 15 out. 2008.
MACHADO, A. A. Psicologia do esporte: temas emergentes I. Jundiaí: Ápice, 1997.
MAGGIL, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard
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MARQUES, R. Motivar os professores. Disponível em:
<http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/Motivar%20os%20Professores%201.pdf>.
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ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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