Dirigíveis Um dirigível é uma aeronave mais leve do que o ar, que pode ser controlada. Ao contrário de aeronaves mais pesadas do que o ar, os dirigíveis sustentam-se através do uso de uma grande cavidade que é preenchida com um gás menos denso do que o ar, como o gás hélio ou mesmo o inflamável gás hidrogênio. Novos projetos A era dos grandes dirigíveis encerrou-se abruptamente em 6 de maio de 1937, quando o luxuoso Hindenburg, caiu em chamas durante o pouso em New Jersey, nos EUA, matando boa parte da tripulação e alguns passageiros. Transporte de cargas pesadas Duas empresas, a britânica ATG [2] e a alemã | CargoLifter, apostam na ressurreição dos gigantes mais leves do que o ar como forma de se inserir no crescente mercado de transporte intercontinental de cargas pesadas. No Brasil Em 1930, o LZ-127 - Graf Zeppelin fez sua primeira viagem ao Brasil, chegando a cidade do Recife, no estado de Pernambuco, em 21 de maio. O primeiro brasileiro a viajar nele foi o engenheiro e escritor Vicente Licínio Cardoso.. Atualmente Atualmente no Brasil, dirigíveis a base de gás hélio são utilizados com fins publicitários e para realização de transmissões de TV em eventos esportivos. O Brasil ganhou importância no cenário mundial dos dirigíveis com a empresa Airship do Brasil, que está desenvolvendo dirigíveis para transporte de grandes cargas. Interior de um dirigível Diferentemente de um balão, o dirigível tem forma e estrutura que permitem que ele voe e seja manobrado. As seguintes peças permitem que isso aconteça: • • • • • • • • • • envelope - contém o gás hélio nariz em forma de cone bolsa de ar frontal bolsa de ar traseira cortina da catenária cabos de suspensão superfícies de controle de vôo - lemes, elevadores motores tomadas de ar válvulas de ar • válvula de hélio gôndola - abriga os passageiros e a tripulação Os painéis de controle usados pelos pilotos incluem o seguinte: • • • • • • controles da hélice - monitoram e regulam a velocidade (acelerador), ângulo das pás (inclinação das pás) e direção do motor (para a frente e para trás); mistura/aquecimento do combustível - monitora e regula a relação combustível/ar do motor e a temperatura da mistura para evitar congelamento em altitudes mais altas; controles da pressão do envelope - monitoram e regulam a pressão do hélio no envelope e a pressão do ar nas bolsas de ar, abrindo e fechando as tomadas de ar e as válvulas; comunicações - mantêm contato pelo rádio com a equipe de suporte em terra e com os controladores de tráfego aéreo; controles de superfície de vôo - controlam o leme (movimento à esquerda/direita) e os elevadores (movimento para cima/para baixo); equipamento de navegação - bússolas, indicadores de velocidade de vôo, equipamento de sinalizador de rádio, GPS, etc (alguns dirigíveis também possuem radar atmosférico e podem voar por instrumentos em vôos noturnos). Sinalizadores noturnos Alguns dirigíveis (como Goodyear) são equipados com lâmpadas elétricas para propaganda noturna. No dirigível da Goodyear, os sinais noturnos consistem em uma matriz de diodos emissores de luz (LEDs) vermelhos, verdes e azuis. As intensidades dos LEDs podem ser ajustadas para criar várias cores. As mensagens são programadas com um pequeno laptop que é levado a bordo. Bruno Mangueira Vicentin Paulo César Crispim Mirabelli Paulo César de Moura Ricardo Henrique Vieira