OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA:
AÇÕES ENTRE PIBID E EMEB JARDIM PARAÍSO
Gessica Lisbôa1 ([email protected])
Michelly Trivilin de Morais2 ([email protected])
Rafael Camilo Custódio Arias3 ([email protected])
Roseli Adriana Blümke Feistel4 ([email protected])
1, 2, 3, 4
1, 2
Universidade Federal de Mato Grosso/Sinop/MT
Escola Municipal de Eucação Básica Jardim Paraíso/Sinop/MT
1, 2, 3 e 4
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
O presente trabalho faz parte do Subprojeto Interdisciplinar em Ciências Naturais e
Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), em
parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Universitário de
Sinop/MT, que visa análise da participação de alunos em atividades matemáticas tendo
como principal objetivo auxiliar os alunos classificados para as fases seguintes das
Olimpíadas na qual a Escola Municipal de Educação Básica Jardim Paraíso (EMEB
Jardim Paraíso) participa anualmente. Utilizando os resultados das avaliações da
primeira fase da X Olimpíada de Matemática da UNEMAT/Campus de Sinop e 10ª
OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, foi realizada uma
análise prévia das questões que apresentaram maior índice de erros e, com base nesses
dados, será desenvolvido um trabalho de monitoria para melhoria do desempenho nas
fases seguintes. Com a coleta de dados observamos que o índice de erros é decorrente
da falta de compreensão, atenção e leitura das questões que envolvem principalmente os
conteúdos de Geometria. A partir deste, realizaremos um trabalho de leitura e
interpretação dos dados e, através dos projetos de monitoria e atividades direcionadas,
daremos maior apoio aos educandos que possuem um maior grau de dificuldade nos
conteúdos selecionados. Apesar deste trabalho ainda estar em fase de desenvolvimento,
almejamos alcançar uma melhoria nos resultados e desempenho desses alunos tanto na
realização das provas das Olimpíadas, quanto nas atividades curriculares realizadas
dentro da instituição escolar e assim, refletir possíveis alterações necessárias no ensino
de Matemática para os anos seguintes, com alunos do 5º ao 9º ano.
Palavras-chave: Matemática; Olimpíadas; PIBID.
INTRODUÇÃO
O ensino dos conteúdos matemáticos vem sofrendo alterações nos últimos anos.
De acordo com Pinheiro (2007), a maioria das pesquisas realizadas na área de Educação
Matemática parte do princípio que esta disciplina pode dar sua contribuição à formação
do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a
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comprovação de resultados, a criatividade e a autonomia individual adquirida na própria
capacidade de enfrentar desafios.
A pesquisa foi elaborada almejando um aprimoramento nos conteúdos
matemáticos dos alunos da Escola Municipal de Educação Básica Jardim Paraíso
(EMEB Jardim Paraíso), situada na cidade de Sinop/MT, classificados para as etapas
posteriores à primeira fase da X Olimpíada de Matemática da Universidade do Estado
de Mato Grosso (UNEMAT) - Campus de Sinop e 10ª OBMEP (Olimpíada Brasileira
de Matemática das Escolas Públicas). Além disso, proporcionar a convivência dos
acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Campus Universitário
de Sinop, participantes do Subprojeto Interdisciplinar em Ciências Naturais e
Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), no
desenvolvimento de pequenos projetos de pesquisa e experiências práticas envolvendo
alunos da EMEB Jardim Paraíso.
A participação nas Olimpíadas de Matemática acima citadas consiste em uma
competição através de resolução de problemas matemáticos, direcionada aos alunos do
5º ano ao 9º ano da EMEB Jardim Paraíso. Essas situações-problema exigem um
raciocínio lógico dos alunos participantes, desta maneira torna-se necessário a
mobilização de professores, monitores e alunos para um processo de ensinoaprendizagem mais significativo na disciplina de Matemática.
A resolução de problemas requer o desenvolvimento de estratégias que, na
maioria das vezes, se aplicam a inúmeras situações do cotidiano. Frente a isso,
entendemos que é preciso formar cidadãos que saibam resolver de modo inteligente seus
problemas independentemente da área em que atuam e para isso é necessário que a
criança inicie a resolução de problemas interdisciplinares desde cedo. Uma alternativa
para auxiliar nesse processo, é o incentivo da participação nas etapas das Olimpíadas
não somente de alunos que se destacam na disciplina, mas também estimular os que
apresentam um baixo desempenho a fim de desenvolver um espírito competitivo, bem
como a criatividade na resolução de problemas de modo a evidenciar que a disciplina de
Matemática não é uma Ciência pronta e acabada, mas uma construção contínua do
conhecimento.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pesquisadores atuais defendem que o indivíduo precisa se atualizar
constantemente em relação às informações, às tecnologias e aos desafios cada vez
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maiores e mais complexos que a sociedade moderna, de algum modo, tem apresentado e
afetado o desenvolvimento cognitivo dos alunos. No âmbito dessas transformações, é
imprescindível que se altere e se repense uma postura diferenciada com relação às
práticas educativas em sala de aula, como a aula tradicional ou conteudista, de forma a
discutir e buscar mudanças na maneira de trabalhar com a Olimpíada de Matemática.
A formação continuada do professor, por sua vez, na perspectiva
histórico-social toma como base a prática pedagógica e situa como
finalidade dessa prática levar os alunos a dominarem os
conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade. Para
conseguir que os alunos se apropriem do saber escolar de modo a se
tornarem autônomos e críticos, o professor precisa estar ele próprio,
apropriando-se desse saber e tornando-se cada vez mais autônomo e
crítico (MAZZEU, 1998, p. 3).
Os professores precisam ser mediadores do processo educativo e, acima de tudo,
propiciar ao aluno o estímulo à curiosidade e à vontade de estudar e aprender a partir do
que se busca ensinar e compreender melhor os conhecimentos adquiridos durante sua
vida. É importante que os professores trabalhem com esta motivação, no sentido de
preparar e tornar o aluno capaz de participar de uma Olimpíada de Matemática e de
outros momentos importantes na vida escolar dos alunos.
Outra questão relevante é a criatividade de ideias que os alunos possuem para
desenvolver determinadas resoluções de atividades matemáticas e situações de
raciocínio no cotidiano. A maioria deles já possui uma percepção de como chegar aos
resultados, porém, alguns ainda apresentam dificuldades tornando necessário trabalhar a
confiança para, então, alcançar o término da resolução do problema através da sua
intuição, não confiando somente nos resultados apresentados pelo professor.
O aluno não é apenas o indivíduo da aprendizagem, mas aquele que participa,
colabora e contribui com seus colegas e professores, a partir de suas experiências,
valores e conhecimentos.
[...] O (...) pensamento da criança evolui em função do domínio dos
meios sociais do pensamento, quer dizer, em função da linguagem
(VYGOTSKY, 1993, p. 116). Esta é uma mediação entre o sujeito e o
objeto do conhecimento [...] (FACCI, 2004, p. 68).
A contribuição do professor no processo ensino-aprendizagem dos alunos é de
suma importância uma vez que o professor é o mediador do saber, deixando de ser o
“dono” do conhecimento e passando a aumentar a estratégia de soluções junto de seus
alunos.
No desenvolvimento de períodos críticos, com relação aos períodos
estáveis, (...) passam ao primeiro plano os processos de extinção e
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retirada, decomposição e desintegração de tudo que se havia formado
na etapa anterior e caracterizava a criança de dita idade. A criança
perde o que já tinha conseguido antes de adquirir algo novo
(VYGOTSKY, 1996, p. 257). Ela perde os interesses que ultimamente
ocupavam a maior parte de seu tempo [...] (FACCI, 2004, p. 74).
A relação professor-aluno é essencial no desenvolvimento da aprendizagem.
Quando o aluno compreende o assunto a ser resolvido, o professor sai da descrição de
professor detentor do saber e passa a ser um parceiro na aprendizagem, fica mais
compreensível e flui a troca de experiências entre ambos. Na visão de Vygotsky (1994),
o desenvolvimento das funções cognitivas depende do meio externo, do meio social,
sendo de fundamental importância para o ser humano por ser sua fonte de alimentação.
Nesta perspectiva, a aprendizagem da criança é desenvolvida anterior à aprendizagem
escolar, pois o encontro da criança com o mundo, desde seu nascimento, já implica em
uma aprendizagem.
Segundo Dante (2004) um dos objetivos do ensino da Matemática é fazer o
aluno pensar produtivamente e, para isso, é preciso desfiá-lo, envolvê-lo e motivá-lo a
se interessar pela resolução de situações-problema. Para resolver tais problemas é
fundamental desenvolver no aluno a competência de criar um raciocínio lógico e fazer
uso prático dos meios disponíveis para que ele possa apresentar recursos às questões
que surgem no seu cotidiano.
A Olimpíada de Matemática é um meio não só para a descoberta de talentos,
mas também para divulgar a área do conhecimento matemático, em que as crianças
desde cedo começam a se interessar, se organizar e participar de competições que
estimulem um aprendizado menos burocrático, resolvendo problemas novos e
desafiantes. Obtêm-se melhorias nos resultados de aprendizagem quando existe a
conscientização nos alunos de que bons resultados são conseguidos com esforço e
dedicação, bem como a valorização do pensamento criativo destes ajudando-os a fazer
uso do mesmo em outras áreas do conhecimento, tornando assim, o ensino menos
conteudista e “bancário” (FREIRE, 2005), onde se passa e se deposita uma quantidade
enorme de conteúdo, sem se preocupar com o desenvolvimento intelectual, cultural e de
raciocínio do aluno em sala ou fora dela.
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METODOLOGIA
Anualmente, a EMEB Jardim Paraíso participa das edições da Olimpíada de
Matemática da UNEMAT - Campus de Sinop e da OBMEP as quais utilizam o método
em que envolve situações-problema.
A X Olimpíada de Matemática da UNEMAT - Campus de Sinop é aplicada em
quatro níveis de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos e distribuída em três
fases. Na primeira fase foram inscritos todos os alunos matriculados na unidade escolar
e que frequentam os níveis de competição, os mesmos resolvem a avaliação através de 8
a 10 questões todas de múltipla escolha. Para a segunda fase são classificados até 30%
dos alunos inscritos, em cada nível, existindo uma nota de corte de 4,0 pontos. Nesta
fase os alunos classificados já resolvem questões objetivas e algumas descritivas. E,
para a terceira fase, as avaliações são todas com questões descritivas.
A 10ª OBMEP é aplicada em três níveis de acordo com o nível de aprendizagem
dos alunos e distribuída em duas fases. Na primeira fase também foram inscritos todos
os alunos matriculados na EMEB Jardim Paraíso que frequentam os níveis de
competição, os mesmos resolvem a avaliação composta por 20 questões, todas
objetivas. Para a segunda fase são classificados 5% dos alunos inscritos em cada nível,
onde a avaliação já trabalha com questões descritivas. Levando em consideração que a
escola atende somente o público do Ensino Fundamental, a mesma não participa dos
últimos níveis de cada Olimpíada que corresponde ao Ensino Médio.
Após a aplicação das provas realizou-se uma análise prévia das questões que
apresentaram maior índice de erros e, com base nesses dados, está sendo desenvolvido
um trabalho de monitoria para a melhoria do desempenho nas fases seguintes, através de
um banco de questões montado com base nos resultados das dificuldades diagnosticadas
na realização das primeiras fases. O projeto de monitoria foi pensado e articulado por
professores da EMEB Jardim Paraíso em parceria com alunos de graduação da UFMT –
Campus de Sinop que fazem parte do PIBID e que estão desenvolvendo atividades na
escola.
RESULTADOS
A participação dos alunos da EMEB Jardim Paraiso nas primeiras fases das
Olimpíadas foi elevada, uma vez que o percentual de alunos inscritos comparado com o
de participantes na X Olimpíada de Matemática da UNEMAT – Campus de Sinop foi:
6
Nível I (5º ano) de 87,1%, Nível II (6º ano e 7º ano) de 89,6% e Nível III (8º ano e 9º
ano) de 92,5%. Com relação ao número de alunos inscritos para o número de alunos
participantes na 10ª OBMEP verificou-se uma elevada taxa de desistência, ou seja, no
Nível I (6º ano e 7º ano) passou para 14,4% e Nível II (8º ano e 9º ano) para 13,3%. Já,
para a segunda fase da X Olimpíada de Matemática da UNEMAT – Campus de Sinop,
dos 21 classificados no Nível I compareceram 16 alunos, o que representou 76,2%; no
Nível II dos 28 classificados compareceram somente 19 alunos, representando 67,9% e
no Nível III dos 32 classificados compareceram 16 alunos, representando 50% de
participação.
No que se refere aos dados da segunda fase da 10ª OBMEP, em ambos os níveis,
classificou-se 7 alunos cada, sendo que no Nível I compareceu para realizar a prova 3
alunos e no Nível II compareceu 2 alunos, motivo pelo evento acontecer, conforme
regulamento, no dia de sábado que não caracteriza como letivo no calendário escolar.
Para a terceira fase da X Olimpíada de Matemática da UNEMAT – Campus de Sinop
houve a classificação somente de uma aluna representante do Nível III, que realizou sua
avaliação e aguarda resultados finais do evento, assim como os 5 alunos participantes da
segunda fase da 10ª OBMEP.
Em relação ao aproveitamento das questões foi possível somente a observação
dos dados com alunos de 6º ano ao 9º ano, levando em consideração que as avaliações
do 5º ano houve a devolução das provas aos alunos antes do levantamento geral.
Para a X Olimpíada de Matemática da UNEMAT – Campus de Sinop houve a
resolução de 10 questões, onde 2 alunos no Nível II zeraram a avaliação e 1 aluno
gabaritou todas questões, porém, a média final ficou de 3,36 questões e, no Nível III, 1
aluno zerou a avaliação e 1 aluno acertou as 10 questões existentes, fechando uma
média final de 4,40 questões.
Nas avaliações da OBMEP o gabarito é composto de 20 questões, onde no Nível
I a média final em acertos ficou em 3,85 questões e, para o Nível II, a média final
fechou em 4,70 questões/acertos. O aproveitamento na avaliação da Olimpíada
Brasileira de Matemática ainda é baixo chegando a um percentual de 23,5%. Com esses
dados, buscamos realizar atividades, como questões desafiadoras e de interpretação que
possam contribuir para a elevação deste índice.
Tendo em vista os dados até, então, apresentados e as ações realizadas,
observamos que alguns avanços já foram alcançados, por exemplo, com a coleta de
dados percebemos que o índice de erros na Olimpíada de Matemática da UNEMAT -
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Campus de Sinop bem como da OBMEP é decorrente da falta de compreensão, atenção
e leitura das questões que envolvem principalmente os conteúdos de Geometria.
A partir da leitura e interpretação dos dados coletados desenvolvemos o projeto
de monitoria e de atividades direcionadas com o intuito de dar um maior apoio aos
educandos que possuem dificuldades nos conteúdos selecionados.
Houve uma discussão individual e coletiva com os alunos classificados a
respeito dos pontos falhos e de que forma poderíamos melhorar o aproveitamento e
rendimento nas próximas fases e anos posteriores. Em razão de um período superior a
um mês de greve que a rede municipal passou, acabou-se perdendo alguns alunos
classificados por mudança de unidade educativa e no retorno das atividades tivemos um
período inferior a uma semana para a aplicação da monitoria para a segunda fase da X
Olimpíada de Matemática da UNEMAT - Campus de Sinop, o que acabou prejudicando
um pouco os resultados na Olimpíada.
As aulas de monitoria para as edições das Olimpíadas de Matemática não
substitui os trabalhos curriculares de sala de aula, ministrados pela professora, mas é
uma ferramenta complementar na motivação e na atribuição de novos significados nos
conteúdos abordados nas avaliações. Podemos ainda salientar que esse trabalho
contribuirá na formação de novos talentos na área de Matemática, destacando aqueles
alunos que apresentam bom desempenho, mas também estimulando os que possuem um
baixo aproveitamento de conteúdos desenvolvendo um espírito competitivo e criativo
na resolução de problemas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho é um relato de experiência, vivenciado durante um período
de seis meses por um grupo formado por uma professora da área de Matemática da
EMEB Jardim Paraíso, monitores (alunos de graduação da UFMT – Campus de Sinop
que desenvolvem atividades do PIBID) e alunos da escola classificados para as etapas
subsequentes às primeiras fases das Olimpíadas que a EMEB Jardim Paraíso participa
anualmente. O objetivo principal foi incentivar os alunos pela continuidade dos estudos
e a participar das edições da Olimpíada de Matemática da UNEMAT - Campus de
Sinop, assim como da OBMEP, eventos esses que trabalham o conteúdo matemático
abrangendo a sua diversidade por meio de avaliações diferenciadas e que buscam o
desafio na resolução.
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A participação dos monitores (alunos de graduação da UFMT – Campus de
Sinop) é de grande importância no avanço das aulas extra sala, pois os alunos da escola
percebem o monitor não na figura de professor e sim como um facilitador nos estudos,
isto porque, o monitor não avalia constantemente este aluno na sala de aula, o que não
ocorre com o professor regente que acompanha os desempenhos favoráveis ou
desfavoráveis nos estudos e precisa avaliá-lo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FACCI, M. G. D. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na
perspectiva de Leontief, Elkonin e Vygotsky. Caderno CEDES, v. 24, n. 62, p. 64-81,
2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
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(OBMEP). Banco de questões. Disponível em: http://www.obmep.org.br/banco.htm.
Acesso em: 18 ago. 2014.
PINHEIRO, N. A. M. Formar cidadãos crítico-reflexivos: a contribuição da matemática.
Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 28, n. 1, p. 81-92, 2007. Disponível em:
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT). Disponível em:
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VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas. v. 2. Madrid: Visor, 1993.
______. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
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