SISTEMAS DIGITAIS
Registos
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Adaptados para lógica positiva por Guilherme Arroz
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
1
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos


Um registo é um circuito sequencial
síncrono que permite memorizar um
conjunto de bits
O registo permite tratar esse conjunto de
bits como um todo e não apenas bit a bit
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
2
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos

Assim sendo, torna-se possível manipular
e guardar a informação constituída por um
determinado número (fixo) de bits, pelo
que se pode passar a falar de uma palavra
como uma unidade básica de informação
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
3
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos

Por exemplo
 uma palavra de 16 bits com 4 dígitos BCD
 uma palavra de 16 bits com 2 números de 8
bits em complemento para 2
 uma palavra de 8 bits com um carácter ASCII
(sendo 7 bits do código e um bit de paridade)
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
4
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos

Exemplo de registo com 4 bits
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
FFs D
Relógio comum a todos os registos: a informação é
tratada simultaneamente
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
5
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos

Registo de 4 bits com Clear
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
Clear assíncrono.
Quando activado (a 0), o Registo fica no
estado 0000
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
6
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos

Símbolos IEC
Registo formado por
FFs D ET
Novembro de 2005
Registo formado por
latches D controlados
Sistemas Digitais
7
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registo com carregamento
controlado


Neste caso, a activação de
LOAD permite o
carregamento em paralelo
síncrono do registo
Notar como é mantido o
estado, no caso de não
haver carregamento em
paralelo
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
8
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registo com carregamento
controlado

Símbolo IEC do registo anterior
O carregamento em paralelo é síncrono. Quando M2 está
inactivo não há carregamento e, por omissão, admite-se que
o registo mantém o seu estado
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
9
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos de deslocamento


Na sua versão mais básica, trata-se de um
registo cuja entrada de dados é feita em
série, i.e., bit a bit, em vez de ser feita
em paralelo
Para carregar o registo, os bits têm que
ser deslocados dentro do circuito até
chegarem à “posição pretendida”
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
10
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos de deslocamento

Exemplo de um um registo de
deslocamento para a direita com 4
andares
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
11
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos de deslocamento

Símbolo IEC do registo de deslocamento
anterior
Shift Register com 4
andares
A cada flanco ascendente há
o deslocamento de uma
posição para a direita
No símbolo, para a direita
significa de cima para baixo
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
12
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registos de deslocamento


Os registos de deslocamento têm
inúmeras aplicações
Basta, por exemplo, lembrarmo-nos que
 um deslocamento para a direita equivale a
dividir por 2 um número sem sinal (com 0 na
entrada série, isto se não ejectarmos um 1
para o exterior)
 um deslocamento para a esquerda equivale a
multiplicar por 2 um número sem sinal (com um
0 na entrada série, isto se não ejectarmos um
1 para o exterior)
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
13
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registo de desloc. universal

Um registo de deslocamento universal
apresenta 4 modos de funcionamento
 mantém o conteúdo
 desloca para a direita
 desloca para a esquerda
 carrega em paralelo
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
14
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registo de desloc. universal

Símbolo IEC
Selectores do modo de funcionamento M
M0: mantém; M1: desloca p/ direita; M2: desloca
p/esquerda; M3: carrega em paralelo
Reset assíncrono
Entradas série nos FFs situados nos 2 extremos
Entradas paralelas em todos os FF
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
15
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Registo de desloc. universal

Andar genérico
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
16
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação de registos


A transferência de informação entre
registos é uma das operações mais comuns
nos microprocessadores
Como tal, a interligação entre registos
torna-se numa das aplicações mais
importantes a nível da Arquitectura de
Computadores
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
17
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação de registos


Como a transferência de informação
envolve vários bits em simultâneo, é
importante introduzir a noção de
barramento (“Bus” em inglês)
Quem nunca ouviu falar do termo BUS
quando nos referimos a um computador?
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
18
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação de registos



Um barramento não é mais que um
conjunto de linhas que transportam sinais
do mesmo tipo, e que devem ser tratadas
de forma semelhante
Por exemplo, o conjunto das linhas de
saída de um registo é um barramento
E o conjunto das entradas de
carregamento em paralelo de um registo é
outro barramento
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
19
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com muxs


Objectivo: conseguir trocar informação
entre vários registos simultaneamente
Em cada impulso de relógio, cada registo
pode receber informação de qualquer
outro registo
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
20
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com muxs



Exemplo: suponhamos que pretendemos
interligar 4 registos de 5 bits cada um
Vamos ver que é uma solução muito
dispendiosa
Ver nos 3 acetatos a seguir
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
21
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com muxs
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
22
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com muxs



Vamos ver o que
precisamos associar a
um dado registo de
entre os 5 disponíveis,
digamos o registo i
(registo destino)
Ao Regi vamos juntar
um multiplexer por cada
uma das entradas
Cada mux tem 2
entradas de selecção e
4 entradas de dados
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
23
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com muxs

Cada entrada de dados
recebe a saída de peso
correspondente de um
dos 4 registos
 O que permite transferir
de qualquer registo para
qualquer registo,
incluindo do Regi para o
Regi

QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
As entradas de
selecção dos Muxs
escolhem o registo
fonte
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
24
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Buffers tri-state

Felizmente, há uma alternativa à solução
anterior, que utiliza buffers 3-state
QuickTime™ and a
TIFF (Uncompressed) decompressor
are needed to see this picture.
Símbolo de uma
saída Tri-state
Novembro de 2005
A saída do buffer vem em alta impedância
quando o Enable está inactivo. Caso contrário
funciona como um buffer normal, que copia
o nível de tensão da entrada para a saída
Sistemas Digitais
25
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Buffers tri-state

Símbolo IEC de um buffer 3-state
quádruplo
Este símbolo significa
uma capacidade
acrescida de “drive”
(maior “fanout”)
das saídas
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
26
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Buffers tri-state

Com 2 buffers 3-state podemos fazer
multiplexagem temporal
IN0 para OUT se SEL.IN1 inactivo
No caso contrário, IN1 vem ligado a OUT
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
27
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Buffers tri-state

Com um descodificador de n entradas e
um conjunto de buffers tri-state é
possível implementar um mux de 2n
entradas de dados
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
28
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Buffers tri-state

Podemos ainda utilizar buffers 3-state
para formar barramentos bidireccionais
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
29
Prof. Carlos Sêrro
Prof. João Paulo Carvalho
Interligação com 3-states
Novembro de 2005
Sistemas Digitais
30
Download

Registos