SISTEMAS DIGITAIS Análise de circuitos sequenciais síncronos Prof. Carlos Sêrro Alterado para lógica positiva por Guilherme Arroz Novembro de 2005 Sistemas Digitais 1 Circs. síncronos e assíncronos Prof. Carlos Sêrro Um circuito sequencial pode ser síncrono ou assíncrono Um circuito sequencial assíncrono não tem entrada de relógio Exemplo Latch RS Novembro de 2005 Sistemas Digitais 2 Circs. síncronos e assíncronos Prof. Carlos Sêrro Um circuito sequencial síncrono (como os que estudámos nas aulas anteriores – contadores e registos) tem todas as entradas de relógio dos FFs ligadas a um relógio comum Mas nem todos os circuitos com FFs são síncronos. Exemplo Circuito sequencial assíncrono Novembro de 2005 Sistemas Digitais 3 Circs. Sequenciais síncronos Prof. Carlos Sêrro No resto do curso vamos estudar (apenas) circuitos sequenciais síncronos Os contadores e registos que estudámos são exemplos deste tipo de circuitos Só que agora vamos estar interessados noutros tipos de circuitos, para além dos contadores e registos Novembro de 2005 Sistemas Digitais 4 Circs. Sequenciais síncronos Prof. Carlos Sêrro Em geral, esses circuitos possuem saídas individualizadas Já não são apenas as saídas dos FFs E também possuem entradas independentes Naturalmente, implementam um determinado problema, geralmente descrito em língua natural (português) Novembro de 2005 Sistemas Digitais 5 Circs. Sequenciais síncronos Exemplo de circuito sequencial síncrono Prof. Carlos Sêrro Novembro de 2005 Sistemas Digitais 6 Modelo genérico Prof. Carlos Sêrro Notemos como o circuito sequencial síncrono anterior obedece a um modelo genérico como este Novembro de 2005 Sistemas Digitais 7 Modelo genérico Prof. Carlos Sêrro Saídas actuais Entradas actuais Novembro de 2005 Sistemas Digitais 8 Prof. Carlos Sêrro Modelo genérico Memória Novembro de 2005 Sistemas Digitais 9 Prof. Carlos Sêrro Modelo genérico Estado actual QA_H e QB_H Estado seguinte (excitações) Novembro de 2005 Sistemas Digitais 10 Modelo genérico Prof. Carlos Sêrro Lógica de saída (função das entradas actuais e do estado actual) Lógica do estado seguinte (função das entradas actuais e do estado actual) Novembro de 2005 Sistemas Digitais 11 Modelos de Mealy e de Moore Prof. Carlos Sêrro O modelo que se acabou de descrever também é designado por modelo de Mealy Um outro modelo, mais simples, designado por modelo de Moore, tem a lógica de saída a depender apenas das entradas actuais Recapitulemos Novembro de 2005 Sistemas Digitais 12 Prof. Carlos Sêrro Modelo de Mealy Novembro de 2005 Sistemas Digitais 13 Prof. Carlos Sêrro Modelo de Moore A lógica de saída de uma máquina de Moore apenas depende do estado actual Novembro de 2005 Sistemas Digitais 14 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro O processo de análise de um circuito sequencial síncrono parte do seu logigrama (ou esquema eléctrico) e chega a um diagrama de estados que descreve o seu comportamento temporal Novembro de 2005 Sistemas Digitais 15 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro O processo de análise segue sempre os seguintes passos Passo 1 - obtêm-se do circuito as equacões de excitação dos FFs e as equações de saída do circuito Novembro de 2005 Sistemas Digitais 16 Análise de um circ. seq. sínc. Circuito sequencial síncrono a analisar Prof. Carlos Sêrro Novembro de 2005 Sistemas Digitais 17 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro 1º passo de análise: levantamento das equações de excitação dos FFs e das equações de saída Novembro de 2005 Sistemas Digitais 18 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Processo de análise Passo 2 - com as equações de excitação dos FFs estabelece-se uma tabela de excitações do circuito onde, para cada estado actual e para cada configuração (actual) das entradas externas, se identificam os níveis de tensão aplicados aos FFs Novembro de 2005 Sistemas Digitais 19 Análise de um circ. seq. sínc. 2º passo de análise: obtenção da tabela de excitações do circuito Prof. Carlos Sêrro Novembro de 2005 Sistemas Digitais 20 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Processo de análise (cont.) Passo 3 - a partir da tabela de excitações do circuito elabora-se uma outra tabela onde, para cada estado actual e para cada configuração de entradas externas, se identifica o estado seguinte do circuito e o nível correspondente das saídas; essa tabela designa-se por tabela de transições e de saídas Novembro de 2005 Sistemas Digitais 21 Análise de um circ. seq. sínc. 3º passo de análise: obtenção da tabela de transições e de saída Prof. Carlos Sêrro Novembro de 2005 Sistemas Digitais 22 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Processo de análise (cont.) Passo 4 - a partir da tabela de transições do circuito podemos, por codificação dos estados, obter uma tabela de estados e de saídas do circuito Novembro de 2005 Sistemas Digitais 23 Análise de um circ. seq. sínc. 4º passo de análise: codificação dos estados Prof. Carlos Sêrro Exemplo de codificação de estados Novembro de 2005 Sistemas Digitais 24 Análise de um circ. seq. sínc. 5º passo de análise: obtenção de uma tabela de estados e de saídas do circuito Prof. Carlos Sêrro Novembro de 2005 Sistemas Digitais 25 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Com a tabela de estados e de saídas do circuito podemos dar por concluído o seu processo de análise Novembro de 2005 Sistemas Digitais 26 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Muitas vezes usa-se um diagrama de estados, em alternativa à tabela de estados e de saídas do circuito, para identificar o comportamento temporal da máquina sequencial que deu origem ao circuito Novembro de 2005 Sistemas Digitais 27 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Processo de análise (cont.) Passo 5 - para além dessa tabela, pode construir-se um grafo orientado representando os estados, as transições entre estados e as saídas, a que se chama diagrama de estados Novembro de 2005 Sistemas Digitais 28 Prof. Carlos Sêrro Análise de um circ. seq. sínc. Tabela de estados e de saída Diagrama de estados Novembro de 2005 Sistemas Digitais 29 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Comparar as duas descrições da máquina sequencial Novembro de 2005 Sistemas Digitais 30 Análise de um circ. seq. sínc. Prof. Carlos Sêrro Diz-se que o diagrama de estados descreve o comportamento da máquina sequencial que vem implementada pelo logigrama ou esquema eléctrico Uma máquina sequencial é, então, uma abstracção de um dado circuito sequencial (síncrono) Novembro de 2005 Sistemas Digitais 31