Bolaji Campbell "Recreação" de 1996.
Pigmentos naturais sobre tela.
Arte Africana no Século 20
História da Arte: Arte e Cultura Africana
Professora Elane C. de Albuquerque
Arte Africana no Século 20
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É caracterizada por uma grande
diversidade de formas e materiais.
Os/as artistas são influenciados por antigas
formas de Arte Africana, bem como novos
meios de comunicação, técnicas e formas de
todo o mundo.
1 - Obiora Udechukwu
Influenciado pela pintura
tradicional de parede Ibo.
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"A nossa viagem" de 1993.
Acrílico sobre tela.
2- Olu Oguibe
Imagens decorativas extraídas
das artes e símbolos Ibo (corpo,
escultura e artes têxteis);
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"Martyr" de 1993. Acrílico sobre
tela.
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3 - Jimoh Buraimoh
O artista vem de uma longa linhagem
de artistas Yorubás de onde trás sua
referência.
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“Inutilidade”
"Three Wise Men" de 1991.
4 - Moyo Okediji
"Essentaye" de 1991.
Pigmentos naturais em barro
cozido.
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5 - Berni Searle - "Colour me"
O uso das especiarias neste trabalho tem um
significado histórico nos termos do comércio
nos produtos através da colônia holandesa do
cabo no século XVII. São usadas para
expressar idéias sobre a identidade
igualmente provinda na parte de sua herança.
Berni escolheu cobrir com as várias cores
(vermelho, amarelo, branco, marrom) na
tentativa de resistir toda a definição da
identidade que é de estática ou pode ser em
categorias puras. A série no conjunto pode
ser considerada como uma celebração da
diversidade, reconhecendo os ricos e
cobrindo costas de sua herança, e não
necessariamente ser limitado por ela. Há
igualmente a sugestão incômoda que as
especiarias têm a habilidade de sufocar.
6 - Rosemary Karuga
O trabalho de Rosemary
Karuga, do Quênia, tem sido
amplamente exposto, desde a
sua primeira mostra no Studio
Museum Harlem em 1990. As
suas colagens são tão
intrincadas. As pessoas, por
vezes, confundem-nas com
pinturas e quase nunca são
apreciados por outros
significados, como as palavras
escritas embutidas, juntando
comentários às composições.
Landscape with Birds
7 - Zwelethu Mthethwa
Sem título - Zwelethu Mthethwa
Fotografa pessoas em interiores
domésticos em Crossroads e outros
assentamentos informais (favelas) na
periferia da Cidade do Cabo. Trabalha
uma abordagem direcional com suas
imagens, na busca de estabelecer um
equilíbrio entre a chamada objetividade do
foto-jornalismo e uma abordagem mais
pessoal que trate seus retratados como
sujeitos, mais do que como vítimas. Tem
como ponto de referência particular o uso
da cor como um instrumento que sugere
uma mudança da abordagem documentária
dos enclaves (townships) que usam preto e
branco.
8 - Michael Souter
Os recentes trabalhos feitos a mão retratam os
adeptos de futebol e as suas makarabas
(chapéus). A inspiração adveio da paixão e
entusiasmo dos adeptos sul-africanos e da
originalidade de cada makaraba que mostram
as cores da equipa e os logótipos dos
patrocinadores.
Trabalha com mistura de cores e as pinceladas,
mas sem deter a um único estilo, gosta de
experimentar diferentes técnicas.
Figura 1 - 'Bush Bucks makaraba' 2007 – plástico
Figura 2 - 'Suporter makaraba' 2007
Nascido em Bulawayo, Zimbabué
em 1960, muda-se para África do
Sul em 1980 para cursar Belas
Artes na Rhodes University.
Estabelece-se na Cidade do Cabo
onde vive desde 1984. É um
conceituado designer e ilustrador
e trabalha na Indústria há 20
anos, mas tem consciência de que
esta carreira, apesar de excitante
e desafiadora, não permite ao
artista a liberdade de expressão
total. Pintar e esculpir permitemlhe essa liberdade, onde ele
procura temas que retratem a vida
em África de uma forma positiva
mas não demasiado romântica.
Os trabalhos são um estudo da
vida como ela é, os retratos são
da vida real, de pessoas reais.
9 - Yinka Shonibare
Esse nigeriano mostra uma típica
sala de estar em estilo vitoriano
coberta com estampas em estilo
africano e ilustrações fazendo
alusão ao universo do futebol. É
uma reconstituição de um salão
inglês típico do século dezenove,
com mobiliário da época,
utilizando um típico tecido de
boubou Africano, sendo os
tecidos africanos uma das
principais influência em suas
obras, caracterizada por uma
sedução visual ostentosa e um
elemento familiar que pode
induzir ao estranhamento.
9 - Yinka Shonibare
Seus trabalhos são irônicos, têm um
humor sarcástico da análise social,
desafiando as noções culturais préestabelecidas, e tenta desarmar a imagen
estereotipada que tem o ocidente da
cultura africana, bem como os discursos
hegemônicos sobre as questões de gênero.
Sua produção, que abarca desde a
fotografia ao vídeo, a escultura e
a instalação , baseia-se, em geral,
em obras de arte famosas ou a
situação históricas do passado,
sobretudo do Barroco e da
Inglaterra Vitoriana. As
indumentárias que vestem os
personagens de seus vídeos e
instalações são de tecidos
similares aos que se fabricavam
antigamente na África, remetendo
ao passado colonial.
10 - Samuel Fosso
Seguindo o rumo adotado por outros
fotógrafos africanos, Samuel Fosso
realiza a maioria de sua fotos no
estúdio. Suas séries de auto-retratos
parecem evocar o caráter mutante da
identidade humana, as diversas
condições de possibilidade que
poderiam nos fazer ser uma outra
pessoa diferente do que somos. Suas
fotografias resistem à noção,
amplamente veiculada, de que o
artista africano só pode tratar da suas
raízes. Ele se serve da matriz africana,
como na série "o sonho do meu avô",
mas mostra, também, as interferências
externas na construção da identidade
africana, o que ocorre em qualquer
outra situação.
11 - Wanghechi Mutu
É um artista queniano que mora em
Nova York, recentemente passou a
ocupar lugar de destaque no universo
internacional das artes plásticas com
suas colagens mistas
12 - Chéri Samba
É da República Democrática do
Congo, diz ser um observador da
vida cotidiana. Esta sua obra mostra
um mundo vomitando armas
13 - Fathi Hassan
Nasceu em 1957, no Cairo, Egipto.
Diplomado pela Escola de Belas Artes de
Nápoles (Itália) é o primeiro artista egípcio
selecionado na Bienal de Arte Moderna de
Veneza. Vive e trabalha na Itália desde
1979. Espiritualidade e fé ocupam um lugar
importante em sua obra . “Holy Fatma” é
uma homenagem à mulher africana que,
para o artista, merece ser criada no céu
porque como a Virgem, ela é o refúgio da
violência e do exercício da humanidade.
Pode ser atingida apenas por meio do
coração e a adoração. “Revolução” é uma
ilustração de que ser preto ou branco não
tem nenhuma importância. Só a fé conta.
Em "Revolução”, o artista chama à
tolerância, a aceitação do outro, na
diferença.
Figura1. Holy fatma, 2007, 41x29,5 x 5 cm, Mixed
media on canvas
Figura2. Revolution, 2007, 120x90x3 cm, Photo
performance
14 - Reinata Sadimba
Nasceu na aldeia de Nemu,
Moçambique. Filha de fazendeiros, ela
recebeu uma educação que incluía a
fabricação de objetos utilitários em
barro. Em Moçambique, esculpir ainda
é o trabalho " de um " homem,
dificultando que inicialmente, sua arte
fosse levada a sério no princípio.
Seu trabalho é conhecida mundialmente
pelas formas " estranhas e fantásticas“ e
é considerada uma das artistas mulheres
mais importantes do Continente
africano. Recebeu vários prêmios, fez
exposições em vários países e seus
trabalhos integram o acervo de várias
instituições, como o Museu Nacional de
Moçambique, o Museu de Etnographic,
a Coleção de Arte Moderna de
Culturgest.
Figura1 - 'Gêmeos' – 2006
Figura2 -‘Brincando‘ - 2006
Referências
http://witcombe.sbc.edu/ARTHafrica.html
www.africancontemporary.com
www.africanart.org/exhibitions/
www.africanart.com/
www.go2africa.com/
http://civilizacoesafricanas.blogspot.com
http://www.ruadireita.com/arte/info/arte-ife-uma-herancasurpreendente-e-sofisticada-da-nigeria/
www.caracteresevents.com/galerie-photos/exposition/photosexpo
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