PAISC: PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA Ms. Enfermeira Priscila França Zanelatto -1983: MS através da Divisão Nacional de Saúde Materno Infantil (DINSAMI) elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança, com o objetivo de reduzir a morbi-mortalidade da mulher e da criança (PAISMC). - 1984: surgiu o PAISC- Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança. - Hoje NAISC- Núcleo de atenção Integral à saúde da criança http://www.enfermagemweb.com.br/img/nasogastrica1.jpg Fazem parte da NAISC v 15 coordenações regionais do programa de atenção integral à saúde da criança ( PAISC Regional) v Coordenação de Aleitamento Materno e Banco de leite humano composta por: - 10 bancos de leite humano - 2 postos de coletas de leite humano - Rede Amamenta Brasil- DF: a amamentação na Atenção Básica - Iniciativa Hospital Amigo da criança (1990 OMS+UNICEF, promover, proteger e apoiar o aleitamento materno) Fazem parte da NAISC v Coordenação do Programa de Triagem Neonatal (PTN) - O Teste do pezinho da SES-DF é ampliado, sendo feito o diagnóstico de 21 patologias: 1. Fenilcetonúria 2. Hipotireoidismo congênito 3. Doença Falciforme 4. Hiperplasia Adrenal Congênita 5. Deficiência de Biotinidase 6. Aminoacidopatias ( 11 deficiências) 7. Leucinose 8. Deficiência de G6PD 9. Fibrose cística 10. Galactosemia 11. Toxoplasmose Congênita ( em fase de implantação) Fazem parte da NAISC v Centro de referência à saúde da criança do centro oeste v Presidência do comitê de prevenção e controle dos óbitos infantil e fetal do DF ( Portaria nº 107, 25/07/2005) v Programa da Saúde na Escola- Avaliação do Escolar( ensino infantil e fundamental até 10 anos de idade) v Distribuição da caderneta da criança para todas as crianças nascidas no DF O QUE É O PROGRAMA? o A o conjunto das ações básicas de saúde que visam assegurar a integralidade na assistência prestada à criança no seu processo de crescimento e desenvolvimento, reduzindo a morbimortalidade das menores de 6 anos. www.barbacena.mg.gov.br Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVO GERAL o REDUZIR A MORBIMORTALIDADE NA FAIXA ETÁRIA DE 0-6 ANOS ATRAVÉS DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE moradadevenus.blogspot.com Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS o Promover o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como eixo da atenção, tendo como instrumento a “Caderneta de Saúde da Criança“; o Promover o aleitamento materno e a orientação alimentar adequada para a idade, o Incentivar a identificação de crianças em situação de risco para atendimento especial; blogdashanon.com.br Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS o Treinar todos os profissionais de nível superior e médio na Estratégia de Atenção Integral às Doenças Prevalentes da Infância (AIDPI); o Promover o controle e a assistência das intercorrências patológicas e a orientação às famílias, sobretudo no que se refere às doenças mais prevalentes na infância, como tosse, pneumonia, problemas de ouvido e garganta, diarréia, anemia e desnutrição; o Implantar os Comitês de investigação dos óbitos infantis por Regional de Saúde o Capacitar em Aconselhamento em Amamentação todos os profissionais das Unidades Básicas; Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS o Capacitar todos os profissionais dos Bancos de Leite Humanos da SES-DF o Integrar esforços junto ao NAISM para melhoria do prénatal a todas as gestantes o Fazer Gestão junto à Farmácia Central, de forma a garantir a assistência farmacêutica adequada o Garantir prioridade do atendimento do recémnascido até o 7 dia de vida nas Unidades Básicas de Saúde. o Adquirir materiais permanentes e de consumo. o Manter a Iniciativa Hospital Amigo da Criança nas Regionais de Saúde. o Fazer busca ativa aos RN que não comparecer ao atendimento, por meio dos Agentes Comunitários de Saúde. Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS o Fazer gestão junto a SES, no sentido de aumentar o N° de médicos e enfermeiros nas Unidades Básicas, principalmente nas regionais do Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Planaltina. o Implementar as consultas de avaliação do Crescimento e Desenvolvimento, garantindo o atendimento de forma humanizada, estabelecendo condutas preventivas e o envolvimento da família nos cuidados e responsabilidades com a criança. Descrição das Atividades- NAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS Exercer atividades de controle as doenças imunopreveníveis em conjunto com a Divisão de Vigilância Epidemiológica. Atualização dos profissionais em Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento. Promover atividades de educação para a saúde, com ênfase na participação da família na assistência à criança, na prevenção de acidentes e das doenças mais freqüentes. Implementar o Programa de Triagem Neonatal (PTN) - Teste do Pezinho Vigilância ao óbito infantil e fetal do DF através do Comitê central e dos Comitês Regionais de Prevenção e Controle de Óbitos AÇÕES DO PAISC q ACOMPANHAMENTO DO CD q PROMOVER O ALEITAMENTO MATERNO q REALIZAR TESTE DO PEZINHO q CONTROLE DAS DOENÇAS DIARRÉICAS : TRO(Terapia de Reidratação Oral) q CONTROLE DAS IRA’s ( Infecções Respiratórias Agudas) q AUMENTAR OS NÍVEIS DA COBERTURA VACINAL: PNI www.laboratoriocedlab.com.br Onde entra a enfermagem? ENFERMAGEM PEDIÁTRICA u C ampo de estudo e de prática da enfermagem dirigida á cça até a adolescência. u Campo da enfermagem que se dedica ao cuidado do ser humano em CD, desde o nascimento até a adolescência www.canalkids.com.br PEDIATRIA • Campo da medicina que se dedica à assistência ao ser humano em CD , desde a fecundação até a adolescência PUERICULTURA • Pediatria Preventiva- Ramo da pediatria que cuida da manutenção da saúde da cça e do acompanhamento de seu CD QUANDO TUDO COMEÇA? www.enfermagemvirtual.net GRUPOS ETÁRIOS q EMBRIONÁRIO: da implantação até a 8º semana de IG q FETAL: após a 9º semana da IG até o nascimento www.brasilescola.com Como avaliar o período embrionário e fetal? julioadv.blogspot.com Medida da altura uterina v Fixar a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica na borda superior da sínfese púbica, passando a mesma entre os dedos indicador e médio. v Proceder á leitura quando a borda cubital a mão atingir o fundo uterino. v Identifica o crescimento fetal Gráfico da altura uterina Determinação do Peso Determinação do Peso Avaliar o aumento do peso durante a gestação. - - - - Déficit nutricional ou sobrepeso---- estado nutricional materno (orientações alimentação) Variação do peso- 6 e 16 Kg (12º e a 24º semana) Todas consultas pré-natais! Roupas leves e descalça Aumento excessivo- macrossomia fetal Perinatais ruins : Aumento insuficiente- crescimento intra- uterino restrito • baixo peso materno, • baixa estatura • aumento do peso insuficiente ou excessivo durante a gestação. 2- Avaliação do estado nutricional da gestante Normal: P90-25 Anormal: >P90 <P25 P 90 P 50 P 25 P 10 Avaliação do estado nutricional da gestante o Adequado: - peso para a IG situa-se entre o percentil 10 e o 90. o Inicio da gravidez até a 16º semanas o aumento de peso é em media 10g/semana. o Da 17º semana até a 27º é em media 85 gramas/semana. o De 28º a 37º semana, o aumento é de 200 gramas em media o Após a 37º semana-desaceleração com ganho de 70g/ semana Avaliação do estado nutricional da gestante o O feto masculino é em media mais pesado em torno de 150 a 200 gramas. nadanoslibradeescorpio.blogspot. Avaliação do estado nutricional da gestante Observações: • Gestantes início 1º trimestre - peso acima da curva P 90 não necessitam ganhar mais de 8 kg em toda a gestação; • Gestantes adolescentes – ganhar 1 kg a mais do que o estabelecido pela norma; • Gestantes com altura < 140 cm - 10 a 11 kg. • Ganho súbito - superior a 500 g / semana (edema patológico, devendo ser investigado). Ao verificar baixo peso na gestação e o gráfico do crescimento intrauterino sendo inferior ao normal, o que posso imaginar? Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR) www.123rf.co.kr Suspeita de CIUR v Baixo ganho de peso materno v Medida da altura uterina discrepante www.123rf.co.kr Crescimento Intrauterino Restrito CIUR é quando o peso do recém nascido se situa abaixo do perecentil l0 para a idade gestacional. Crescimento fetal intra-útero abaixo do percentil 5 para IG. (Ultrassonografia) www.123rf.co.kr Crescimento Intrauterino Restrito RN PIG: pequeno para a idade gestacional . Diz-se do recémnascido cujo peso ao nascer está abaixo do percentil 10 para a sua idade gestacional. www.123rf.co.kr AIG: adequado para a idade gestacional . Diz-se do recém-nascido cujo peso ao nascer está entre os percentis 10 e 90 para a sua idade gestacional. 2500G A 3999G. GIG: grande para a idade gestacional . Dizse do recém-nascido cujo peso ao nascer está acima do percentil 90 para a sua idade gestacional. www.123rf.co.kr Certeza de CIUR ü RN com diagnóstico de PIG ü Crescimento fetal intra-útero abaixo do percentil 5 para IG. (Ultrassonografia) www.123rf.co.kr Crescimento Intrauterino Restrito Causas: Malária Sífilis tuberculose Toxoplasmose Drogas/fumo/ alcóol Citomagalovírus Rubéola nl.123rf.com Chagas Causas maternas Causas placentárias Crescimento Intrauterino Restrito Causas: Malária Sífilis Chagas tuberculose Toxoplasmose Drogas/fumo/ alcóol Hipertensão Arterial Sistêmica Citomagalovírus Rubéola nl.123rf.com Causas maternas Causas placentárias Crescimento Intrauterino Restrito • 40% dos CIUR tem etiologia desconhecida. Tipos de CIUR o Tipo 1- simétrico o Tipo 2-assimétrico (PC Normal ou pouco abaixo e PAbd Muito abaixo) o Tipo 3 –intermediário desnutrição, fármacos, álcool, fumo INTERMEDIÁRIO síndromes genéticas, malformação, infecções congênitas, radiação e drogas Primeiro trimestre insuficiência placentária, DM, tabagismo,cocaína,car diopatias, nefropatias, HAS CIUR Tipo II Segundo trimestre Terceiro trimestre Tipos de CIUR o Tipo 1- simétrico o Tipo 2-assimétrico (PC Normal ou pouco abaixo e PAbd Muito abaixo) o Tipo 3 –intermediário O tipo 1 -se instala no 1º trimestre da gravidez- síndromes genéticas,malformação,infecções congênitas, radiação e drogas O tipo 2 -ocorre no 3º trimestre da gravidez-insuficiência placentária, DM, tabagismo,cocaína,cardiopatias, nefropatias, HAS- prognóstico melhor O tipo 3 geralmente no 2º trimestre, geralmente associado a desnutrição, fármacos, álcool, fumo. O tipo 2 é o mais comum dos CIUR O Nascimento... Nasceu! nene.net.br GRUPOS ETÁRIOS q PERÍODO NEO-NATAL - Precoce: 0 a 7º dia - Tardio: 8ºao 28º dia Recém-Nascido (0 a 28 dias de vida) saude.culturamix.com Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø recém-nascido a termo: “é toda a criança nascida viva, com tempo de gestação está entre 37 semanas e 41 semanas e 6 dias.” Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü Vérnix caseoso Camada de substância gordurosa e esbranquiçada encontrada na pele, proteção da pele ao líquido amniótico. Impermeabilidade, termorregulação, ação antibactericida Desaparecendo após 24 h a 48 h de vida. ü Mília sebácea Pontos de acumulo de gordura-face portalbraganca.com.br fisioedoulamariahcoeli.blogspot.com Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü Manchas mongólicas Pigmentação da pele azulada comum nas costas e nádegas, em crianças asiáticas. A maioria desaparecem 2 a 3 anos de vida. ü Lanugem coisasdebebe.com.br saudedamulheredacrianca.blogspot.com Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü Fontanelas Fontanelas Bregmáticas v Palpar as bordas da fontanela bregmática, na parte anterior do crânio. v Pode estar: - Normotensa - Hipertensa - Hipotensa (deprimida) v O fechamento da fontanela bregmática ocorre entre 9 e 18 meses. Fontanela Lambdóide v Palpar as bordas da fontanela lambdoíde na parte posterior do crânio. v O fechamento ocorre no final do segundo mês Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü Cabeça grande em relação ao corpo Ao nascer - PC 33 a 45 cm - 2 a 3 cm maior que o PT • Cálculo Altura ÷ 2 +10= cm normal (COLLET, et.al. 2002) Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü Bossas- desaparecem na 1ª semana ü Tórax podem apresentar tumefações dos mamilos (“mamilos inchadinhos”) unifenasresumida.blogspot.com Recém nascidos a termo/ termo/de termo Ø Características: ü O abdômen apresenta-se abaulado pelo aumento fisiológico do fígado e baço. ü Membros curtos em relação ao corpo ü Cordão umbilical- 2 a e 1 v unifenasresumida.blogspot.com Sinais vitais v Pulso/FC: - RN varia de 120 a 140 bat/min v Temperatura: - 36,5º a 37,0º C (Instabilidade térmica v Freqüência respiratória: - 30 a 60 movimentos por minuto v PA aproximadamente 80 x 40 mmHg Recém nascidos pós-maturo/pós-termo Ø recém-nascido com 42 ou mais semanas de idade gestacional (10 meses) www.ebah.com.br Recém nascidos pós-maturo/pós-termo Ø Deslocamento quase total do vérnix caseoso Ø Pele enrugada Ø Pouca lanugem Ø Variação da FC por estar em sofrimento fetal Recém nascidos prematuro/pré-termo Ø recém-nascido com menos de 37 semanas de IG (36 semanas e 6 dias ou menos- abaixo de 9 meses www.net-bebes.com Recém nascidos prematuro/pré-termo Ø Estatura menor que 47 cm Ø Peso menor que 2.500Kg- PIGpequeno para idade gestacional Ø Edema ocular intenso Ø Membros compridos em relação ao corpo www.net-bebes.com Recém nascidos prematuro/pré-termo Ø Excesso de lanugem Ø Ausência de vérnix caseoso Ø Testículos ausentes da bolsa escrotal Ø Intenso edema de grandes lábios Ø Predisposição a infecções Ø Reflexos deficientes Ø Insuf. Resp. grave-ausência de subst. Surfactante dentro dos alvéolos Ø Predisposição á hemorragias pinguinhodetinta.com.br Recém nascidos prematuro/pré-termo Causas: Desnutrição Ruptura prematura das membranas Gravidez gemelar Malformações uterina Multiparidade Esforço físico em excesso Placenta prévia Traumatismo Cuidados ao RN Os cuidados com o recém-nascido (RN) podem ser divididos Ø imediatos :logo após o parto até seu ingresso no alojamento conjunto. Ø gerais: são ministrados posteriormente, durante o período neonatal. Cuidados imediatos ao RN Compreende-se por assistência imediata ao RN, aquela dispensada logo após o nascimento, ou seja, nas duas primeiras horas que sucedem o parto. Os passos para o cuidado imediato ao Recém Nascido Lavar as mãos PARAMENTAÇÃO/EPI v Luvas v Capote (e avental) v Máscara v Gorro v Pro-pes Pela possibilidade de exposição a sangue e líquido amniótico! Manter a temperatura v Para evitar o resfriamento do recémnascido, este deve ser envolto em campo esterilizado e aquecido. SEGRE (1991); VIEGAS & MONETTI (1989) v Perda de calor é por: – condução, – evaporaçãoàrespiração espontânea ao nascer – convecção e radiação Para evitar a perda de calor o recém-nascido deve: v Ser assistido em sala sem corrente de ar, v Secar imediatamente o RN usando panos limpos e secos v Mudar o pano ou campo molhado por um seco v Ser recebido em campo estéril e aquecido, v Colocado em superfície aquecida v Mantido aquecido durante o transporte Aspiração para desobstrução das vias aéreas v Posicionar com a cabeça inclinada para baixo para limpeza das VAS v A ordem é boca e narinas (Sonda gástrica 8) . v Por que? MARINHO (1981); SEGRE & MARINO (1991) recomendam iniciar a aspiração sempre pela boca e nunca pelas narinas. Caso a aspiração não obedeça a ordem referida e se esta iniciar-se pelas fossas nasais, pode, por estimulação reflexa, provocar aspiração do material da faringe(da boca) para o pulmão, causando problemas respiratórios. A sucção na área da faringe posterior resultará em estimulação vagal produzindo apnéia e pequenos períodos de bradicardia. Por isso a aspiração demorada e intensiva deve ser evitada. Anotar horário correto de nascimento Estimular retorno venoso através de fricção no dorso ou sola dos pés Avaliar: FC, RF e Cor Fornecer oxigênio puro Coto umbilical v O coto umbilical apresenta duas artérias e uma veia, envolvidas em uma substancia gelatinosa. v O coto umbilical do recém-nascido deve ser inspecionado para verificar a possibilidade de artéria única; caso esta ocorra, o recém-nascido pode apresentar outras malformações, muitas vezes não evidentes no momento do nascimento (CASANOVA ,1991). v Coto deve ser deixado descoberto para secar e mumificar. CLOREXIDINA 0,5% ou ÁLCOOL a 70% (evitar infecções com a presença da urina) diariamente. v Em média a queda do coto umbilical: 7 a 11 dias. v Cord Clamp- clamp de cordão no coto umbilical- 2 a 3 cm do anel umbilical v Examinar placenta v Colher amostra de sangue de cordão para tipagem sanguínea e sorologias v Colher sangue da mãe para tipagem sanguínea e reação sorológica para sífilis quando indicado Índice de Apgar v Drº Virgínia Apgar em 1953 v Esta avaliação é feita ao 1º, 5º e 10º minuto, v Os sinais a pesquisar estão em estreita relação entre si, de forma a que eles desaparecem pela seguinte seqüência: 1º cor 2º irritabilidade reflexa 3ºtônus muscular, 4ºrespiração 5ºbatimentos cardíacos. Sistema de índices de Apgar CRITÉRIOS PONTUAÇÃO 0 1 2 Frequência cardíaca Não identificável Lento (< de 100) Acima de 100 Esforço respiratório Ausente Lento, irregular Bom, chorando Tónus muscular Flácido Alguma flexão Das extremidades Movimento ativo Irritabilidade reflexa: Resposta à palmada na sola do pé •Resposta ao catéter na narina Nenhuma resposta Nenhuma resposta Careta Careta Choro Tosse ou espirro Cor Azul-pálido Corpo rosado, extremidades azulada Rosado • O que nos leva a pesquisar pela ordem contrária ao seu desaparecimento (iniciase pelos últimos sinais a desaparecer). • Para cada um dos 5 itens é atribuído uma nota de 0 a 2. Somam-se os escores de cada item e temos o total, que pode dar uma nota mínina de 0 e máxima de 10. De acordo com o índice avaliado pode-se agrupar o RN em 4 grupos: v RN vigorosos, com um índice de 8 a 10 (costumam chorar dentro de alguns segundos após o nascimento e não precisam de cuidados especiais); v RN com dificuldade leve com um índice 7. v RN deprimidos(moderado), com um índice de 4, 5 ou 6 (apresentam boa frequência cardíaca,mas não fazem um esforço respiratório satisfatório, a cor é cianótica e o seu tónus muscular não pode ser bom - podem exigir medidas de reanimação); v RN intensamente deprimidos(grave), com um índice de 0 a 3 (necessitam de reanimação imediata) • Os sinais avaliados são: freqüência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele • sem asfixia (Apgar 8 a 10), • com asfixia leve (Apgar 5 a 7), • com asfixia moderada ( 3 a 4) • com asfixia grave: Apgar 0 a 2. 8. (IADES/SAÚDE DA MULHER/2014) A escala ou índice de Apgar é um teste que foi desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, médica norte-americana, que consiste na avaliação de cinco sinais objetivos do recémnascido no primeiro, no quinto e no décimo minuto após o nascimento, atribuindose a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos. A respeito desse assunto, é correto afirmar que os sinais avaliados são frequência a) cardíaca, Sat O2 , tônus muscular, presença de mecônio e cor da pele. b) cardíaca, frequência respiratória, choro, presença de mecônio e cor da pele. c) respiratória, irritabilidade reflexa, tônus muscular, choro e Ortolani. d) cardíaca, Sat O2 , presença de mecônio, choro e Babinski. e) cardíaca, frequência respiratória, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. a) cardíaca, Sat O2 , tônus muscular, presença de mecônio e cor da pele. b) cardíaca, frequência respiratória, choro, presença de mecônio e cor da pele. c) respiratória, irritabilidade reflexa, tônus muscular, choro e Ortolani. d) cardíaca, Sat O2 , presença de mecônio, choro e Babinski. e) cardíaca, frequência respiratória, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. Verificar sexo e comunicar a mãe de forma clara e precisa Manter o RN aquecido Ficha v Colocar na ficha do RN sua impressão plantar e digital do polegar direito da mãe Identificação v Identificar o RN com uma braçadeira, com o nome da mãe, no antebraço ou tornozelo Profilaxia - Nitrato de prata (método de Credé) credeização Nitrato de prata v Utilizar uma gota do colírio de nitrato de prata a 1% em cada olho v Ou tetraciclina a 1% Por que? v Prevenir conjuntivite gonocócica (causada pelo gonococo ou Neisseria gonorrhoaea, bactérias que podem causar cegueira em criança nascida de mãe com gonorréia durante a passagem no canal do parto. Nitrato de prata v Além de pinga uma gota em cada olho, também deve-se pinga 2 gotas na vagina v Nitrato a 1% (frasco escuro, validade de 24 h após aberto) www.fotosearch.com.br Profilaxia - Nitrato de prata (método de Credé) credeização - Kanakion (doença hemorrágica) Kanakion v Prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido . v A doença hemorrágica do recémnascido é decorrente da deficiência de vitamina K necessária para síntese hepática de fatores de coagulação do complexo protombínico. v A deficiência da vitamina K é conseqüente à incapacidade do recémnascido manter seu estoque adequado durante os primeiros dias de vida. Kanakion v 1 mg IM- Face antero lateral da coxa (nunca dorso glútea) (EBSERH/IADES/ 2014) A vitamina K, aplicada 1 mg via IM no RN, tem a finalidade de prevenir a (o) a) xeroftalmia b) escorbuto c) anemia falciforme d) doença hemorrágica do RN e) Hepatite B (EBSERH/IADES/ 2014) A vitamina K, aplicada 1 mg via IM no RN, tem a finalidade de prevenir a (o) a) xeroftalmia b) escorbuto c) anemia falciforme d) doença hemorrágica do RN e) Hepatite B Vacinação com BCG v Pelo alto risco de tuberculose, o programa nacional de imunização inclui a BCG intradérmica que deve ser dada antes da alta hospitalar, se o RN apresentar peso igual ou superior a 2000g. BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 1. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento. BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 1. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento. ATRASO NA VACINAÇÃO ? BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 1. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. ATRASO NA VACINAÇÃO Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 2. Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 3. PREMATURO (< 36 semanas) ? BCG IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG Vacina BCG (Atenuada) Única Formas graves da Tuberculose (principalmente nas formas miliar meníngeas) 3. PREMATURO (< 36 semanas) - Administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. . BCG Via de administração: Intradérmica (ID) Local de aplicação: inserção inferior do músculo deltóide direito Agulha recomendada: 13x4,5 Tempo de validade da vacina após abertura do frasco: 06 horas Dose: 0,1 ml RN de Maria, 2meses, compareceu a unidade de saúde com a mãe para consulta de enfermagem, a mãe relatou que na maternidade a criança não foi vacinada para BCG, por ser prematuro, RN pesando 1,8 Kg . Diante disso o enfermeiro deve: (A) Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu prematura devendo vacinar depois de 1 mês de idade. (B) Vacinar uma dose de BCG imediatamente. (C) Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança adquirir o peso de 1 kg. (D) Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança adquirir o peso de 2 kg. (E) Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu prematura devendo vacinar depois de 2 meses de idade. RN de Maria, 2meses, compareceu a unidade de saúde com a mãe para consulta de enfermagem, a mãe relatou que na maternidade a criança não foi vacinada para BCG, por ser prematuro, RN pesando 1,8 Kg . Diante disso o enfermeiro deve: (A) Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu prematura devendo vacinar depois de 1 mês de idade. (B) Vacinar uma dose de BCG imediatamente. (C) Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança adquirir o peso de 1 kg. (D) Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança adquirir o peso de 2 kg. (E) Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu prematura devendo vacinar depois de 2 meses de idade. Vacinação com Hepatite B Vacina Contra Hepatite B IDADE Ao nascer VACINAS C. Hepatite B Vacina Contra Hepatite B (Recombinante) DOSE DOENÇAS EVITADAS 1ª dose Hepatite B 1. Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde ( ATÉ 1 mês). 2. Após um mês não vacinada, aplicar apenas a pentavalente até 4 a. 11 m e 29 d. Intervalo de 60 dias entre as doses mínimo 30. 3. Indivíduo de 5 anos a 49 anos 3 doses hepatite(0, 30 e 180 d)- 0,1 e 6 m. 4. Gestante qualquer faixa etária 3 doses hepatite(0, 30 e 180 d). 5. Vacinar grupos de risco Vacina Contra Hepatite B IDADE Ao nascer VACINAS C. Hepatite B Vacina Contra Hepatite B (Recombinante) DOSE DOENÇAS EVITADAS 1ª dose Hepatite B 6. Prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B - Administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. 7. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina. Vacina Contra Hepatite B Via de administração: intramuscular Intervalo recomendado: 60 dias com a penta, mínimo 30 dias. Local de aplicação: à Vasto lateral da coxa direita (< 2 anos) à Musculo deltoide direito (> 2 anos) Agulha recomendada: 20x5,5 (até 5 kg) e 25x7 (acima de 5 kg) Doses: 0,5 ml < 20 anos e 1 ml > 20 anos Tempo de validade da vacina após abertura do frasco: 15 dias após abertura do frasco. Observação: homogeneizar antes de aspirar Banho v Mesmo que a prática cultural seja banhar a criança ao nascer, ou que ela esteja suja de sangue ou mecônio, é melhor adiar o banho do RN. v O Banho deve ser dado 6 horas após o parto, se o RN estiver com temperatura normal. Mecônio v limite máximo de tempo para eliminação de mecônio pelo recém-nascido v 24 horas após o nascimento. v A não ocorrência dessa eliminação nesse período pode sugerir existência de doenças do trânsito intestinal, tais como atresia e paralisia ou há imperfuração. Exame físico Encaminhar ao alojamento conjunto Anos 90- objetivo de conhecer alojamentos conjuntos no Brasil, INAN, com apoio da UNICEF, realizou pesquisa cujo resultados apontaram: Ø Considerou-se fundamental a permanência do bebê junto mãe ü Ações educativas ü Espaço físico e treinamento de recursos humanos fossem adequados à realidade local de cada serviço de saúde. Alojamento conjunto ` Legislação: portaria nº1.016, de agosto de 1993 ` Estatuto da criança e adolescente no capitulo I, Art.. 10º, inciso V estabelece que: ` “Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes; públicos e particulares, são obrigados a manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto a mãe” Definição “É um sistema hospitalar em que o RN sadio logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num ambiente, até a alta hospitalar.Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistências, bem como, a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE) Objetivos v Diminui a ansiedade. v Aumenta o vínculo. v Reduz o abandono. v Permite a mãe receber orientações. v Reduz a incidência de infecções cruzadas. v Reduz a morbimortalidade. v Incentivo ao aleitamento materno. v Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN; v Permitir melhor integração da equipe multiprofissional de saúde e melhor observação do comportamento do binômio mãe-filho Qual patologia é comum ao RN e que pode ser cuidado no alojamento conjunto? ICTERÍCIA NEONATAL ICTERÍCIA NEONATAL u C erca de 60% dos RN’s d e s e n v o l v e m hiperbilirrubinemia clinicamente detectável nos primeiros dias de vida. unaenfermeraysudiario.blogspot.com ICTERÍCIA NEONATAL u Na maioria das vezes representa um fenômeno fisiológico transitório, não requerendo intervenção terapêutica. unaenfermeraysudiario.blogspot.com ICTERÍCIA NEONATAL u E se precisar de intervenções o que fazer? unaenfermeraysudiario.blogspot.com ICTERÍCIA NEONATAL A fototerapia-modalidade terapêutica mais utilizada para o tratamento consultoriaamamentacao.blogspot.com q Lâmpadas fluorescentes,brancas ou azuis ou lâmpadas alógenas. q Determinar radiância diariamente q Fronte, tronco e joelhos q Radiância: 4mw/cm²/nm q Quanto menor a distância, maior a radiância, mais eficaz a fototerapia med.unne.edu.ar ICTERÍCIA NEONATAL Caracteriza-se por atingir todos os tecidos de amarelo ou alaranjado, podendo ocorrer em qualquer momento da vida, por motivos diversos causada pelo acúmulo de bilirrubina unaenfermeraysudiario.blogspot.com Sangue há quebra de hemácias (protéina hemoglobina) www.juntadeandalucia.es Produto a Bilirrubina Fígado (hepatócitos absorvem a bilirrubina, aonde é modificada para ser solúvel) Secretada na bile gabrielrbrunoabioifes.wordpress.com intestino Assim podem apresentat... Icterícia fisiológia Ou Icterícia patológica ICTERÍCIA FISIOLÓGICA ICTERÍCIA PATOLÓGICA Causas Causas ü circulação hepática diminuída, ü carga de bilirrubina aumentada , ü captação hepática de bilirrubina plasmática reduzida, ü conjugação da bilirrubina diminuída e ü excreção de bilirrubina diminuída ü incompatibilidade sanguínea ABO ou Rh; ü anormalidades hepáticas, biliares ou metabólicas ou ü infecção ICTERÍCIA FISIOLÓGICA o Manifesta-se 48 a 72 horas após o nascimento. ICTERÍCIA PATOLÓGICA ü Ocorre dentro das primeiras 24 horas após o nascimento; ICTERÍCIA FISIOLÓGICA o O nível sérico de bilirrubina atinge um pico de 4 a 12 mg/dl em torno do 3º ao 5º dia após o nascimento. ICTERÍCIA PATOLÓGICA • O nível de bilirrubina sérica se eleva acima de 13mg/dl. ICTERÍCIA FISIOLÓGICA o comumente desaparece ao final do 7º dia. ICTERÍCIA PATOLÓGICA ICTERÍCIA PATOLÓGICA Kernicterus o Necrose dos núcleos do tronco encefálico devido a hiperbilirrubinemia ICTERÍCIA PATOLÓGICA Kernicterus o A bilirrubina não-conjugada entra no cérebro e age como uma neurotoxina, geralmente em associação com condições que prejudicam a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA (ex. sepse ) Kernicterus Sinais clínicos : o espasticidade muscular ou hipotonia, o olhar fixo o Surdez o sucção débil o alterações visuais. rhincompatibility.wordpress.com O Que fazer para reduzir rapidamente o nível de bilirrubina? Exsangüinotransfusão: ü Para reduzir rapidamente a concentração de bilirrubina sérica, corrige a anemia, quando há risco de acometimento do cérebro, especialmente se houver hemólise Exsangüinotransfusão: • O risco de kernicterus é indicação absoluta para a realização desse tratamento. Exsangüinotransfusão: • Consiste na troca de duas volemias do sangue do RN por sangue colhido no máximo há 24 horas, em temperatura ambiente, sob monitorização e controle de temperatura. Exsangüinotransfusão: Considerado método de última escolha Vária complicações metabólicas, hemodinâmicas, infecciosas, vasculares e hamtológicas DIAGNÓSTICO DE HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL ü Feito nos 1ºs dias de vida, com o RN ainda no hospital. ü Inspeção visual-alterado pela pigmentação da pele, palidez, estado de pletora, iluminação do ambiente e experiência do examinador ü Dosagem de bilirrubina sérica ü Classificação sanguínea ü Teste de Coombs- prova da antiglobulina humana- Ele detecta antigenos ligados à superfície das hemácias Tabela de Kramer Tabela de Kramer o Tabela elaborada por Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) com a zona dérmica de icterícia: Zona 1 (cabeça) : BI = 6 mg% Zona 2 (zona 1 + tórax) : BI = 9 mg% Zona 3 (zona 2 + abdômen e coxas) : BI = 12 mg% Zona 4 (zona 3 + braços e pernas) : BI = 15 mg% Zona 5 (zona 4 + mãos e pés) : BI = 16 mg% CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Controle do tempo de permanência da lâmp. Fluorescente ligada-vida útil 200hs • Manter as lâmpadas a 50 cm do RN-queimaduras • RN despido • Proteção ocular • Controle rigoroso da temp. corporal • Controle do estado de hidratação do RN • Monitorar emilinações • Mudança de decúbito 4/4 hs • Limpeza frequente do berço e RN • Retirar o RN da fototerapia para amamentação • Retirar o Rn 15 min antes para o banho Aleitamento materno Conceito v Aleitamento Materno: leite materno direto ou ordenhado v Aleitamento Materno Exclusivo: apenas leite materno v Aleitamento Materno Predominante : além do leite materno, chás, sucos e/ou água v Alimentação Complementar: leite materno + líquidos + alimentos semi-sólidos e sólidos. Conceito v Crianças de 0 a 4 meses: 100% das crianças deveriam ser amamentadas exclusivamente ao seio v MS Exclusivo 6 meses v Crianças de 6 a 12 meses: alimentação complementar v Crianças de 12 a 24 meses: alimentação complementar Por quê leite humano ? Ø Nutrição espécie – específica : Ø Custo para a família e a sociedade Ø Protege contra doenças infecciosas da infância que causam óbito nos primeiros dois anos de vida : diarréia, desidratação, pneumonia, otite. Ø Protege a criança da desnutrição Ø Menor sangramento materno no pós-parto Ø Aumenta o vínculo mãe-filho. O que significa amamentar ? o Dar saúde às crianças o Poupar gastos o Não poluir o meio ambiente o Evitar gastos com mamadeiras e sua higienização o Evitar gastos com internações e medicamentos o Diminuir a falta dos pais ao trabalho o Diminuir a mortalidade infantil o Melhorar a qualidade de vida de nossas crianças e suas famílias Fisiologia da amamentação PROLACTINA - hipófise anterior Corrente sanguínea - age nos alvéolos mamários Produção de leite Sucção do bebê Liberação da OCITOCINA - hipófise posterior Contrações nos músculos mamários ajudando empurrar o leite até o mamilo a Leite Materno COMPONENTES IMUNOLÓGICOS v FRAÇÃO SOLUÇÃO ÁGUA CARBOIDRATOS PROTEÍNAS HORMÔNIOS VITAMINAS MINERAIS v FRAÇÃO SUSPENSÃO PROTEÍNAS (PLÁSTICA) - CASEÍNA CÁLCIO FÓSFORO ÓLEOS GORDURAS ÁCIDOS GRAXOS VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS v FRAÇÃO EMULSÃO Colostro contém mais proteínas protetoras Propriedade Colostro Leite maduro contém mais proteínas nutritivas Importância Rico em anticorpos Protege contra infecções e alergias. Muitos leucócitos Protege contra infecções. Laxante Expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a icterícia. Fatores de crescimento Acelera a maturação intestinal, previne alergia e intolerância. Rico em vitamina A Reduz a gravidade de algumas infecções (como sarampo e diarréia); previne doenças oculares causadas por deficiência de vitamina A. Vantagens do Aleitamento Materno para o BEBÊ v Proteção contra infecções v Proteção contra alergias v Proteção contra doenças crônicas (agentes antiinflamatórios e substâncias que promovem a maturação do sistema imunológico) v Promoção do vínculo mãe-filho v Melhor desenvolvimento cognitivo v Crescimento e desenvolvimento do aparelho mastigatório v Melhor nutrição v Melhor qualidade de vida Vantagens do Aleitamento Materno para a MÃE v Promoção da recuperação fisiológica v Efeito contraceptivo v Proteção contra o câncer v Benefícios psicológicos (segurança e ansiedade) v Promoção do vínculo mãe-filho v Proteção contra anemia v Diminuição do risco de osteoporose na vida madura v Praticidade Vantagens do Aleitamento Materno para a FAMÍLIA. v Economia. No Brasil, um bebê pode custar metade de um salário mínimo por mês. v Promoção do vínculo familiar v Melhora a qualidade de vida das crianças e de toda a família v Como os bebês amamentados adoecem menos, os pais têm menos problemas cuidando de crianças doentes. Vantagens do Aleitamento Materno para o MUNDO! v Redução da mortalidade infantil v Redução da morbidade por diarréia v Redução da morbidade por infecção respiratória v Redução da hospitalização Assistência de Enfermagem v AVALIAR POSIÇÃO – MÃE – BEBÊ v AVALIAR A “PEGA” – MAMILO E ARÉOLA v MANEJO ADEQUADO – INGURGITAMENTO – FISSURAS – GANHO DE PESO DO BEBÊ Principais Atividades Promotoras do Aleitamento Materno v Preparo dos profissionais de saúde v Educação das gestantes durante o pré-natal v Educação das puérperas v Educação da família e população em geral v Implementação de centros de referência sobre aleitamento materno v Mudanças nas rotinas hospitalares v Fiscalização da propaganda de leites artificiais v Criação de bancos de leite v Proteção legal da mãe que trabalha Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, 1996. Amamentação e doenças infecciosas HANSENÍASE Ø Amamentar se for a forma não contagiante HERPES SIMPLES Ø Na sua presença de lesões herpéticas no seu seio deve-se interromper a amamentação até que a lesão desapareça. TUBERCULOSE Ø Na mãe com suspeita de TB ativa (escarro positivo) o RN não deve ter contato com a mãe após o parto. O contato respiratório põe estes RNs em risco. O leite materno, entretanto, não contém o bacilo tuberculoso. O leite ordenhado pode ser oferecido ao RN com copinho ou seringa. Amamentação e doenças infecciosas CHAGAS Ø Interromper a amentação na parasitemia intermitente Ø Não interromper o aleitamento em mães chagásicas crônicas AIDS e HLTV Ø Contra-indicação formal ao aleitamento materno Ø As 2 únicas doenças infecciosas consideradas contraindicações absolutas ao aleitamento materno, nos países desenvolvidos NÃO CONTRA-INDICAM v SÍFILIS v GONORRÉIA v CLAMIDÍASE v TRICOMONÍASE v MALÁRIA Padrão Ouro v Amamentação exclusiva ao seio materno até 6 meses de vida v Manutenção da amamentação até 2 anos de vida , com introdução adequada de alimentação complementar ALEITAMENTO MATERNO INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA (1990) OMS E UNICEF Maternidade Nossa Senhora de Lourdes Maternidade Dona Iris Hospital Materno Infantil Aparecida de Goiânia : Hospital e Maternidade Marlene Teixeira Placar dos Hospitais Amigos da Criança • Distrito Federal – 11---Goiás – 22-Centro-Oeste – 38 • Total – 335 • Hospital Regional de Taguatinga ,Sobradinho, Ceilândia, Asa Sul,Planaltina, Gama,Brazlândia , Asa Norte - Hospital Universitário de Brasília • Hospital das Forças Armadas - HFA • Unidade Mista e Casa de Parto São Sebastião Indo para casa... www.prematuro.com.br GRUPOS ETÁRIOS v EMBRIONÁRIO: DA IMPLANTAÇÃO ATE A 8º SEMANA DE IG v FETAL: APÓS A 9º SEMANA DA IG ATE O NASCIMENTO v PERÍODO NEO-NATAL- Precoce: 0 a 7º dia Tardio: 8ºao 28º dia v INFÂNCIA- 29 dias a 10 anos v LACTENTE- 29 dias a 2 anos—1º infância v PRÉ ESCOLAR- 2 a 6 anos___2º infância v ESCOLAR- 6 a 10 anos v * ADOLESCÊNCIA- 12 aos 18 ANOS Crescimento e desenvolvimento www.ebah.com.br Crescimento e desenvolvimento • Ministério da saúde recomenda o seguinte esquema para as consultas de rotina: 7 consultas de rotina no 1a ano de vida • 1a semana; 1omês; 2omês; 4 mes, 6omês; 9omês; 12omês; 18omês; 24omês; www.ebah.com.br Crescimento e desenvolvimento além de 2 consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário. www.ebah.com.br Reflexos Ø Manobra de Ortolani Ø Reflexo de busca e sucção Ø Reflexo de Moro Ø Reflexo de preensão palmar e plantar Ø Reflexo de babinski Ø Reflexo de marcha Manobra de Ortolani v Manter os membros inferiores do RN em flexão nos joelhos e quadris, e em adução e rotação interna. v Para verificar deslocamento do quadril v Caso tenha alteração ocorre um estalo. Reflexo de busca e sucção v A estimulação se faz com um toque no rosto (região perioral) com o dedo. v O comportamento compreende virar a cabeça em direção à fonte de estímulo, abrir a boca, com movimento de sucção. v A cessação se dá por volta dos 6 a 8 meses. http://4.bp.blogspot.com/_s7cuIKdd8W8/SgV0QCAwPSI/AAAAAAAACk4/Bl1yXf77kuU/s200/suc%C3%A7%C3%A3o.jpg Reflexo de Moro v A estimulação se faz com estímulo súbito: com uma súbita mudança de equilíbrio e barulho estridente. v O comportamento compreende estender os braços, pernas e dedos, curvar-se, jogar a cabeça para trás. v A cessação se dá por volta dos 6 meses Reflexo de preensão palmar v A estimulação se faz com cócegas na palma da mão. v O comportamento é agarra fortemente o dedo. v A cessação se dá por volta de 4 meses. http://crescer.globo.com/edic/ed108/cuidados5.jpg Reflexo de preensão plantar v A estimulação se faz tocando a planta do pé abaixo dos artelhos. v Agarra fortemente com os artelhos v A cessação se dá por volta de 4 meses. http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/foto/0,,14642720,00.jpg Reflexo de Babinski v A estimulação se faz através de cócegas na planta do pé. v Os artelhos se abrem em leque, o pé vira para dentro. v A cessação se dá por volta dos 6 a 9 meses http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_299-1.gif Reflexo de marcha v A estimulação se faz segurando a criança sob o braço, com os pés descalços, tocando uma superfície plana. v Apresenta um caminhar coordenado v A cessação se dá por volta dos 3 meses http://crescer.globo.com/edic/129/consulta03.jpg Reflexo gabelar v Golpe súbito na crista do nariz Sulfato ferroso Crianças de 6 a 18 meses VO Sulfato ferroso, 25 mg---- 1 frasco de xarope de 60 ml Tomar 25 mg que equivale a 5 ml do produto , 1 vez por semana Obs: - se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo a suplementação poderá ser realizada dos 4 aos 18 meses. - Caso a suplementação seja iniciada tardiamente, orienta-se que a criança permaneça no programa pelo menos 6 meses, nesse caso ela poderá permanecer até 24 meses - Tomar no mesmo dia e hora em todas as semanas, entre as refeições, mínimo de 30 minutos antes, de preferência com suco e nunca com leite Fim! http://4.bp.blogspot.com/_QdEwquqwe-c/TGVqJzb9ZcI/AAAAAAAAAEo/wgPvIGnKUpY/s320/carrinho-bebe.jpg Referência bibliográfica Brasil. Ministério da Saúde. APAE Anápolis. Manual do posto de coleta. Triagem neonatal no Estado de Goiás. 1 edição. Setembro de 2008.