III SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
18, 19 e 20 de outubro de 2004
ATIVIDADES ANTIINFLAMATÓRIA E ANALGÉSICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE
ROSMARINUS OFFICINALIS
Guimarães, Guilherme Carvalho 1 ; Cardoso, Luiz Gustavo Vieira2 ; Fonseca, Yris Maria 2 ; Faria,
Lucimari Romana Dipe3 ; Carvalho, José Carlos Tavares4
Objetivos: Este trabalho teve como objetivo estudar o óleo essencial de Rosmarinus officinalis
(OERO) em modelos de inflamação aguda e hiperalgésico in vivo, a fim de detectar o possível
efeito analgésico, e o envolvimento deste produto nesta resposta.
Métodos e Resultados: O material vegetal foi proveniente da Turquia e a técnica utilizada para
obtenção do OERO foi a de arraste a vapor dágua, pelo qual apresentou rendimento de 2,4% (p/v).
Foram utilizados diferentes grupos de animais camundongos Swiss albinos e ratos wistar machos
pesando entre 20±5g (n=10) e 180±20g (n=5), respectivamente, os quais receberam ração comercial
e água ad libitum. O OERO foi administrado por v.o 30 minutos depois da aplicação do agente
inflamatório (carragenina 1000µg/pata) na dose de 100, 300 e 500 mg/kg no edema de pata de ratos.
Para avaliação da resposta analgésica foi utilizado o teste de contorções em camundongos por ácido
acético a 1% utilizando-se as doses de 10, 50 e 100 mg/kg por via oral. No edema de pata por
carragenina as inibições foram de 0% (0,81 ± 0,138ml), 11% (0,56 ± 0,189) , e 21% (0,5 ± 0,101)
em comparação (0,63 ± 0,036) (p < 0.05, ANOVA seguido do teste de Tukey-Kramer),
respectivamente. Este efeito foi dose-dependente, cujo coeficiente de correlação linear obtido foi de
r2 =0,998. No teste de contorções o tratamento com OERO levou as seguintes inibições do processo
hiperalgésico em relação ao controle (55,22 ± 4,93): 24,8% (41,5 ± 4,69), 30%* (38,44 ± 4,76) e
36.36%** (35 ± 1,76) (*p<0.05, ANOVA seguido do teste de Tukey-Kramer), respectivamente.
Conclusão: Estes resultados sugerem que o OERO possui ação antiinflamatória e antiálgica, e os
possíveis componentes envolvidos nestas respostas são compostos monoterpênicos, os quais estão
presentes em torno de 85% na amostra estudada.
1
Bolsista de Iniciação Científica - Acadêmica do Curso de Farmácia da UNIFENAS
Bolsistas de Aperfeiçoamento - Laboratório de Fitofármacos
3
Acadêmica do mestrado em Ciência Animal
4
Orientador, Docente e Pesquisador do Laboratório de Fitofármacos
2
Fonte Financiadora : FAPEMIG – EDT – 7879/02, PROBIC/UNIFENAS
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
Gestão de Pesquisa e Pós-graduação – www.unifenas.br/pesquisa
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