Jan/Fev 2014
Índice
05 Mercado
Sindicom destaca crescimento do
setor de lubrificantes
06 ANP
Sindilub acompanha Audiência Pública
para Revisão da Resolução 10/07
08 Capa
Um oásis no cenário industrial
12 Meio Ambiente
Por um engajamento maior na
logística reversa
20 Fique por Dentro
14
22 Fique por Dentro
Mercado
Otimismo no Mercado de Lubrificantes
16 Entrevista
Metas ousadas
18 Meio Ambiente
Ministério Público fecha o cerco contra
destinação ilegal de OLUC
De volta às pistas
Biodiesel no Brasil
23 Fique por Dentro
Atualização de preços
23 Meio Ambiente/ES
Termo de Compromisso viabiliza
coleta de embalagens usadas no ES
24 Responsabilidade Social
Iniciativas sociais
jan-fev 2014
sindilub
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Caros leitores,
13 de março de 2014, uma Quinta Feira.
Foto: Oswaldo Corneti
Como faço todos os dias pela manhã, abro o jornal e inicio uma rápida leitura (lembram da leitura
dinâmica dos anos 80?) dos títulos das matérias anunciadas na primeira página:
Polícia Federal vai investigar suspeita de propina na Petrobras. Após 2ª derrota em 48 horas, governo
oferece cargos e verbas. Para FHC, gestão de Dilma é ‘autoritária’ e ignora o Congresso. Ministério
da Saúde afasta 8 por suspeita de superfaturamento. Estudo de 2009 alertou sobre risco do sistema
Cantareira. Jovem do DF mata a ex e envia vídeo do crime a amigos.
Paro por aqui, e nem atrevo-me a folhear o caderno de notícias cotidianas e de economia. Quando
acordarei e lerei manchetes dando conta que o PIB brasileiro cresceu 8% no último ano, que o Governo
tem o apoio da maioria no Congresso sem a concessão de cargos e benesses, que os índices de
criminalidade despencaram em todo país, e por aí afora.
Ou então, os jornais poderiam publicar uma notícia ruim, mas ao lado de uma notícia boa, assim
começaríamos o dia mais esperançosos. Ou então fazer como um velho amigo, que ao levantar e sentar-se à mesa do
café da manhã, ao invés ligar a televisão nos noticiários, assiste a um DVD do Gordo e o Magro, ou dos Irmãos Marx.
Mas ao repassar os olhos sobre esta edição da Sindilub Press deparo-me com matérias informando que a indústria
automobilística e parcela importante da cadeia produtiva nacional vão muito bem, obrigado, apesar do PIB; que o
estado do Espírito Santo implantou a coleta das embalagens plásticas usadas de lubrificantes; que o Sindicom e a
Petrobras estão otimistas em relação ao mercado nacional de lubrificantes; que foram intensificadas as ações no estado
de São Paulo para coibir a destinação ilegal do OLUC, e que a ANP cada vez mais tem se preocupado e aprimorado a
regulamentação dos lubrificantes e seus agentes (alô, ANP, não nos esqueça, nós, revendedores atacadistas).
Portanto, amigos, só notícias boas. E não venham vocês zombarem de meu otimismo (mais de uma vez, nestes
anos em que redijo essas poucas palavras, já demonstrei que sou um inveterado otimista).
Haverá dia, acredito, que as boas notícias, carregadas de esperança, suplantarão as más.
Faz bem sonhar com isso, acreditar que é possível, pois há também realidade nos sonhos. Assim versejou o grande
escritor Jorge Luis Borges no soneto O Sonho:
“Se o sonho fosse (como dizem) uma
trégua, um puro repouso de tua mente,
por que, se te despertam bruscamente,
sentes que te roubaram a fortuna?”
Sonhem.
Muito obrigado. E boa leitura.
Laercio Kalauskas
Presidente do Sindilub
Expediente
Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas
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Diretor Social: Antonio da Silva Dourado
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Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do
Comércio de Lubrificantes – SINDILUB
M ercado
Sindicom destaca crescimento
do setor de lubrificantes
Texto: Renato Vaisbih
Foto: Divulgação
O
s números preliminares do
balanço de 2013 do Sindicom – Sindicato Nacional das
Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – indicam um
crescimento de 6%, na comparação
com 2012, mais uma vez superando
as expectativas e muito provavelmente bem acima dos índices da
economia brasileira em geral. No
caso dos lubrificantes, o resultado
é ainda melhor, podendo chegar,
no fechamento das contas, a um
aumento de 6,6% nas vendas em
2013, em relação ao ano anterior.
Na avaliação do diretor de mercado do
Sindicom, Cesar Guimarães, “o bom
desempenho foi influenciado pelo
crescimento registrado nos últimos
anos pela frota automotiva, que res-
ponde por 70% das vendas nacionais de lubrificantes, além da continuidade
da expansão agrícola, sobretudo na região Centro-Oeste. Pesou também a
reação da indústria, que reverteu o quadro de retração de 2012”.
Guimarães reconhece, porém, que “esse crescimento vem sendo acompanhado por muitos desafios; tanto por parte dos fabricantes de equipamentos,
que projetam e constroem máquinas para operar em condições severas;
quanto dos produtores e das distribuidoras de lubrificantes, que precisam
ofertar produtos com níveis crescentes de desempenho e com ganhos
econômicos para atender à indústria e ao consumidor ao mesmo tempo”.
Além dos bons resultados nas vendas, o diretor de mercado do Sindicom
ainda destaca o lançamento, em 2013, da campanha “Óleo Certo”, que tem
como objetivo auxiliar os consumidores a escolherem o lubrificante correto
para o seu veículo, por meio do endereço eletrônico www.oleocerto.com .
“O novo canal é uma ferramenta de comunicação com os consumidores
para orientar a escolha do lubrificante mais adequado no momento da
compra e para mostrar que o uso correto do óleo é fundamental para a
integridade do motor. O motorista é instruído, por exemplo, a verificar, periodicamente, o nível do óleo e a usar óleos recomendados pelo fabricante
do veículo atentando para as informações do rótulo, prazos de validade e
os registros do fabricante e do óleo na ANP”, explica Guimarães.
A página na internet traz vídeos explicativos e respostas a perguntas,
como “Quando devo completar o nível do óleo?”; “Posso misturar óleos
lubrificantes?”; e “Qual a diferença entre óleo mineral e óleo sintético?”.
Combustíveis
No geral, os números registrados pelas associadas do Sindicom demonstram que a demanda por combustíveis automotivos não foi afetada pela
desaceleração da atividade econômica, mantendo a curva ascendente
iniciada em 2010, estimulada pelo aumento da frota automotiva.
Segundo o diretor de mercado da entidade, “o etanol hidratado contribuiu
para o avanço com um cenário de expansão da safra de cana-de-açúcar
no Centro-Sul e de competitividade dos preços em estados com grande
potencial de consumo – São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Minas
Gerais, como resultado da desoneração do PIS/COFINS nesse produto”.
Para manter o crescimento, Guimarães diz que o desafio continua sendo
a eliminação de distorções na comercialização do etanol. Ele esclarece
que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
criou, em 2007, o Comitê de Combate à Sonegação Fiscal no Comércio de
Etanol, que, em conjunto com as secretarias Estaduais de Fazenda, tem
penalizado os agentes envolvidos na prática desse crime. “Entretanto, há
muito a ser feito para eliminar a competição desleal entre os que pagam
todos os tributos e os que não o fazem”, finaliza o diretor do Sindicom.S
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sindilub
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A udiência Pública/ANP
Sindilub acompanha Audiência
Pública para revisão da
Resolução 10/07
Texto: Ana Azevedo
Foto: Divulgação ANP
O
diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, participou da
Audiência Pública, no dia 12
de fevereiro, realizada na sede da
Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), no
Rio de Janeiro, para discussão da
Revisão da Resolução nº 10/2007.
Desde o início do processo de revisão, o Sindicato sempre apoiou o
trabalho feito pela ANP, um dos mais
abrangentes em relação ao mercado
de lubrificantes.
Para Ricci, pela primeira vez a
Agência ouviu todos os agentes econômicos e levantou um diagnóstico
do setor. O resultado desse trabalho
foi apresentado em Brasília para os
agentes, vindo a zerar uma série de
aspectos levantados. “Na oportunidade algumas posições começaram
a ficar unânimes, o que facilitou o
processo”, ressalta.
Embora apoie a proposta apresentada, o Sindilub, assim como os demais
agentes, se posicionou contrário à
liberação de registros para os aditivos aftermarket. Vale ressaltar que
a Resolução 10 trata de registros
de lubrificantes e níveis mínimos de
desempenho dos óleos automotivos.
A Audiência Pública foi conduzida pela Superintendente de Biocombustíveis
e Qualidade, Rosângela Moreira, com a presença do Procurador da República, Antonio Lobo e Campos e a Coordenadora de Lubrificantes do CPT,
Maria da Conceição França.
Foram apresentadas sugestões de alteração da minuta, bem como algumas
considerações da ANP quanto aos termos técnicos utilizados, como a definição de biodegradabilidade e a troca da palavra automotivo para veicular.
Os níveis mínimos propostos para os óleos de motor foram o API SJ ou ACEA
(2012) para o ciclo Otto e API CG-4 ou ACEA(2012) para o ciclo Diesel, em
uma primeira etapa, e para API SL e API CH-4 ou ACEA(2014) na segunda
etapa. A própria ANP alterou os prazos limites propostos para a entrada
em vigor do novo regulamento, ficando em principio estabelecido conforme
abaixo, a serem confirmados por ocasião da publicação da nova Resolução.
Produção e Importação
Distribuição
Comercialização ao consumidor final
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sindilub
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1ª ETAPA
31/12/2014
31/03/2015
30/06/2015
2ª ETAPA
Todos os itens entram em
vigor em 01/01/2017
Encerrada a primeira parte tiveram início as exposições sobre as sugestões apresentadas. Apenas o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes) e o Simepetro (Sindicato
Interestadual das Indústrias Misturadoras Envasilhadoras de Produtos
Derivados de Petróleo), estavam inscritos para falar.
O representante do Sindicom, Marcelo de Carvalho, fez algumas sugestões para redação do texto e sugeriu a manutenção do registro para os
óleos hidráulicos especiais que seguem normas mais rígidas. Ele também
defendeu, que após o término do prazo para retirada dos produtos do
mercado pelos canais de distribuição, estes fiquem sob responsabilidade
da revenda.
Para Ricci, não é cabível repassar para a revenda atacadista ou varejista
uma responsabilidade que é do produtor. “O produtor tem todo controle
da produção logo, ele é quem tem que administrar o processo”, diz Ricci.
Ele lembra que nem todos os produtores seguem o que determina a legislação e quando chega na última hora, começam a fazer promoções e
empurram o produto para o revendedor. O diretor do Sindilub afirma ainda
que a revenda não tem acesso a todas as informações para administrar
o processo, que deve ser de responsabilidade do produtor.
O Simepetro defendeu uma ampliação ainda maior do prazo para produção dos níveis mínimos propostos, e foi contra a proibição da comercialização de produtos com níveis de desempenho abaixo dos mínimos estabelecidos. O assessor técnico do Sindicato, Manoel Honorato, defendeu a
manutenção da produção e sua comercialização rotulada como obsoleto.
Na análise do Sindilub, essa proposta
não é nova, e já utilizada nos Estados
Unidos. No entanto, explica o diretor
Executivo Ruy Ricci, se hoje está difícil
controlar os índices de não conformidade por falta de aditivação, isso ficará
ainda mais complexo. “É o mesmo caso
de liberar os aditivos, seria deixar uma
brecha para o mercado”.
A nova Resolução deverá trazer ainda
como novidade a regulamentação
dos lubrificantes de grau alimentício,
os chamados foodgrades, utilizados
na indústria de alimentos e bebidas e
que obedecem uma classificação de
acordo com o grau de risco de contato
acidental com o alimento.
Terminada a Audiência Pública, todas
as sugestões passarão novamente
pela análise da ANP, e após as alterações seguirão para a Procuradoria, que
o enviará para a Diretoria Colegiada da
Agência, seguindo então para publicação no Diário Oficial da União.
S
C apa
Um oásis no
cenário industrial
Texto: Renato Vaisbih
Foto: Divulgação
E
m entrevista exclusiva à revista Sindilub Press e às vésperas de completar, em setembro, uma década à frente
da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo), Paulo Skaf diz que os resultados do PIB brasileiro são
decepcionantes, mas que a indústria automotiva e uma parcela
importante da sua cadeia produtiva são um “oásis”.
O empresário acredita que, apesar de algumas alterações nas
regras, como o fim da redução temporária do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI), o mercado deve continuar
aquecido em 2014, beneficiando outros setores, inclusive o
de lubrificantes.
Além de presidente da Fiesp, Skaf também lidera o (Ciesp) Centro das Indústrias do Estado de São Paulo; o Sesi-SP (Serviço
Social da Indústria de São Paulo), o Senai-SP (Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial de São Paulo); e o Instituto Roberto
Simonsen. Ele ainda ocupa a 1ª vice-presidência da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Sindilub Press – Qual a análise que o sr. faz a respeito da economia
brasileira nos últimos anos e a perspectiva de crescimento?
Paulo Skaf – O crescimento do PIB nos últimos anos foi decepcionante, e todos os indicadores apontam que 2014 não
será melhor. Deveremos crescer neste ano entre 1,5% e 2%,
menos do que em 2013 -- e as causas já sabemos de cor: a
infraestrutura brasileira está atrasada em pelo menos trinta
anos; os investimentos estrangeiros não chegam na proporção
que necessitamos, porque o governo hesita em estabelecer
regras claras; a carga tributária é altíssima, compromete seriamente a nossa competitividade; a burocracia para pagar
impostos causa perdas difíceis de ser explicadas aos nossos
parceiros internacionais; o câmbio não dá segurança, os juros
estão muito altos... e o que dizer então da concorrência com os
importados? De nada adianta nossas indústrias estarem bem
preparadas da porta das fábricas para dentro se, quando saem
da linha de produção, nossos produtos enfrentam um cenário
extremamente adverso. O governo tem adotado medidas paliativas, que melhoram um pouco as coisas, mas são medidas
temporárias, que têm início, meio e fim. Precisamos é de uma
visão estratégica, que enxergue longe e dê uma direção ao país.
É urgente que o Brasil resgate a sua produtividade. SP – Com relação ao mercado de óleos lubrificantes, de acordo
com o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras
de Combustíveis e de Lubrificantes), o aumento foi de 6,6% em
2013. Este resultado está muito atrelado ao desenvolvimento da
indústria e, mais especificamente, ao crescimento da indústria
automotiva. Como o sr. avalia o crescimento da indústria em geral
e, especificamente, da indústria automotiva?
Paulo Skaf aposta em
crescimento do setor
automotivo em 2014, com
benefícios também para o
setor de lubrificantes
Paulo Skaf – A indústria automotiva e uma parcela importante da sua cadeia produtiva constituem
um verdadeiro oásis no cenário industrial brasileiro. São elas que têm puxado os baixíssimos
índices de crescimento da indústria como um
todo -- e isso vem se dando num mercado interno
aquecido pela ascensão, pelo aumento da renda
e acesso ao consumo de uma nova classe média
e, simultaneamente, maior facilidade de crédito.
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sindilub
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Beneficiada por uma redução temporária do IPI, pela nova classe C,
composta por 42 milhões de pessoas, e pela expansão do crédito que
passou dos 52% do PIB, a indústria automobilística bateu recordes
históricos de produção e vendas em 2013. Saíram das fábricas 3,7
milhões de veículos, um crescimento de 9,9% em relação a 2012, e foram licenciados 3,06 milhões de carros, comerciais leves, caminhões
e ônibus, 1,5% a mais do que no ano anterior. Até as exportações
bateram recorde em 2013, com um crescimento de 13,5%. Nossa
expectativa, mesmo com a retomada gradual do IPI, o que deve se
consolidar no fim do 1º semestre, é de que esse desempenho se
repita em 2014, beneficiando setores como o de lubrificantes, que
também vêm obtendo crescimento expressivo.
SP - São Paulo é o Estado com a maior economia do Brasil e isso se
reflete em todas as áreas. Quais os desafios a serem enfrentados pelos
empresários da região, abordando diversos aspectos, como qualificação
de mão de obra e as questões ambientais?
Paulo Skaf – Estamos vivendo um período em que São Paulo se mantém no topo da economia brasileira não por causa da sua indústria
de transformação, e sim pelos expressivos avanços dos setores de
comércio e serviços. A Fiesp acaba de fechar os números de 2013
e eles indicam que crescemos apenas 2,1%, um crescimento pequeno diante dos 4% que projetávamos no início do ano, e também
um crescimento que não compensou a queda de 2,5% ocorrida em
2012. Mas a nossa indústria tem investido cada vez mais em ações
que aumentem a produtividade e a competitividade. São Paulo,
pelas características do seu parque industrial moderno e avançado,
exige cada vez mais qualificação profissional, abraça cada vez mais
os desafios das novas tecnologias e só precisa que melhorem as
condições da porta das fábricas para fora. Os avanços na área de
sustentabilidade e meio ambiente são cada vez mais expressivos. Os
industriais paulistas estão cada vez mais conscientes da importância
de cuidar bem do planeta para que os seus negócios prosperem e
que o futuro seja melhor para todos.
SP – Enfatizando a qualificação de mão de obra e formação profissional,
o Senai-SP oferece inúmeros cursos, inclusive voltados para a mecânica
automotiva e a área de lubrificantes. Qual a importância desses cursos e
do papel da Fiesp e do Senai na qualificação profissional?
Paulo Skaf – A indústria paulista tem orgulho do seu papel na formação e na qualificação profissional de jovens e adultos, porque sabe
que isso, além de aumentar a competitividade, melhora a renda e
a qualidade de vida das pessoas. Oferecemos um ensino técnico e
tecnológico de excelência e qualidade que é modelo para todo o país.
Neste ano serão efetivadas mais de 1 milhão de matrículas nos diversos cursos oferecidos pelo Senai-SP, que está cada vez mais focado
nas necessidades da indústria e nas vocações regionais, oferecendo
cursos para praticamente todas as áreas do setor automotivo, no
10
sindilub
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Presidente da Fiesp
reforça a importância
da qualificação da
mão de obra, com
cursos focados
nas necessidades
da indústria e nas
vocações regionais
qual se inclui o setor de lubrificantes. E é
justamente por irem direto ao ponto, por
serem ministrados nos locais certos, em
horários que atendem as necessidades
da indústria e dos alunos, que são cada
vez mais procurados. E também é muito
importante destacar que a visão da indústria hoje se volta cada vez mais para um
ensino pleno. A criança entra numa escola
do Sesi-SP, que também oferece ensino de
excelência, cursa o Ensino Fundamental em
Tempo Integral, um ensino multidisciplinar
que valoriza o esporte, a cultura e a vida
na comunidade, depois ingressa no ensino
médio e, a partir do segundo ano, tem a
oportunidade de fazer simultaneamente
um curso do Senai. O Brasil precisa de pessoas qualificadas para trabalhar com novas
tecnologias e aumentar sua produtividade.
Por isso os investimentos da indústria na
educação não param.
S
M eio Ambiente
Por um engajamento maior na
logística reversa
Texto: Renato Vaisbih
Foto: Divulgação
O
Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes - Sindicom – dá os últimos passos
no sentido de formalizar a criação do Instituto
Jogue Limpo. O instituto é uma organização sem
fins econômicos, mas que pode ser formada por
pessoas jurídicas.
De acordo com o coordenador do Programa
Jogue Limpo, Ezio Antunes, “ainda existem
algumas etapas administrativas a serem completadas para que seja formalizada a criação
do Instituto Jogue Limpo. Enquanto isso, o
programa continua operando normalmente,
fazendo a coleta das embalagens plásticas de
óleo lubrificante usadas e até mesmo ampliando
a sua área de atuação”.
Com relação às revendas atacadistas, ele afirma
que “não existe nenhuma alteração. O que se
espera é um maior engajamento deste segmento
na logística reversa das embalagens plásticas
usadas de lubrificantes. Na verdade este setor é
amplamente citado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como um dos principais envolvidos na responsabilidade compartilhada, ou
seja, devolver aos fabricantes de quem compra
as embalagens na quantidade que comercializa.
No entanto, os resultados mostram que o setor
ainda tem muito por fazer”.
O coordenador do Jogue Limpo admite que o
problema não está restrito às revendas e aponta
como um dos principais desafios do programa
justamente a dificuldade de conseguir o engajamento de todos os envolvidos na logística reversa
das embalagens – consumidor final, oficinas
mecânicas, lojas de peças e distribuidores – no
processo de devolução das embalagens usadas.
Antunes vê mais obstáculos pela frente, especialmente no que diz respeito à necessidade do
poder público criar mais incentivos aos produtos
reciclados a partir das embalagens usadas. “Assim, teremos mais recicladores e, consequentemente, um mercado maior para uso do material
reciclado”, afirma.
12
sindilub
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Diretor do Jogue Limpo aponta
dificuldades para o envolvimento
no programa como um dos maiores
desafios a serem superados
Resultados
Segundo o coordenador do programa, o Jogue Limpo vem cumprindo todos os seus compromissos com o Ministério do Meio
Ambiente e as Secretarias de Meio Ambiente dos Estados e
fechou 2013 tendo encaminhado à reciclagem cerca de 3 mil
toneladas de embalagens usadas.
Quanto ao cronograma de ampliação da coleta de embalagens
usadas, ele afirma que, ainda no primeiro semestre deste ano,
começam as operações no Ceará, Rio Grande do Sul e Distrito
Federal. “Vamos totalizar 14 Estados, mais o Distrito Federal.
Nosso compromisso é estar atuando, até o final de 2014, em
70% dos municípios dessas regiões”, conclui Antunes.
Dê ao óleo usado o destino
previsto em lei e ajude a
preservar a natureza.
Cumpra a Resolução
CONAMA 362/2005
SINDIRREFINO
Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais
Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESP
CEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498
www.sindirrefino.org.br
Posicionamento do
Sindilub
O diretor executivo do Sindilub, Ruy
Ricci, está seguro de que o sindicato
vem fazendo sua parte para levar
informações sobre o programa de
logística reversa das embalagens
plásticas usadas aos revendedores
atacadistas associados à entidade.
“Os produtores e distribuidores também devem incrementar os canais
de comunicação com seus clientes
atacadistas, orientando e motivando
a adesão ao programa Jogue Limpo. É
justamente isso que está especificado
na ata do Grupo de Acompanhamento
de Performance, criado por ocasião
da assinatura do Acordo Setorial”,
pondera Ricci.
S
M ercado
Otimismo no Mercado de
Lubrificantes
Texto: Ana Azevedo
Foto: Divulgação
2
014 deverá ser um ano positivo para o mercado de óleos lubrificantes. Pelo menos essa é a
expectativa da BR Distribuidora e da Petronas.
A realização da Copa do Mundo e as Eleições não
mudaram os planos das Companhias, que esperam
continuar crescendo.
Para o gerente de Negócios Corporativos
da Rede de Postos
da BR Distribuidora,
Luís Alberto Soares
Martins, o ano de
2013 foi bom para
a Companhia que
cresceu quase 7%.
Para 2014 ele acredita que a previsão é
ter um mercado cada
vez mais concorrido.
O diretor de Marketing e Estratégia da
Petronas para a América Latina, Luiz Sabatino diz que a Cia
está otimista mesmo
em um ano adverso,
com dois grandes
Luíz Sabatino
eventos, como a
Copa e as Eleições.
“Acreditamos num cenário positivo para o nosso segmento, o país precisa continuar crescendo”.
A expectativa positiva da BR para o mercado está baseada no que eles classificam como o amadurecimento
do comportamento do consumidor final. “Ele está
cada vez mais consciente em relação à importância
do lubrificante para o perfeito funcionamento e manutenção de seu veículo, bem como às propostas de
valor e qualidade de cada fabricante”, afirma Martins.
O aumento das vendas acima da média do mercado,
explica, tem como destaque o segmento automotivo,
14
sindilub
jan-fev 2014
devido ao aumento da frota de veículos leves e pesados,
em particular o mercado de motos. “A BR lançou em 2013
o Lubrax Indicc, com tecnologia de titânio, que teve ótima
aceitação por parte dos consumidores. Destacamos ainda o crescimento de vendas de produtos de maior valor
agregado, os lubrificantes sintéticos e semissintéticos”.
Na opinião da BR a Copa do Mundo deverá contribuir
positivamente para a venda de lubrificantes em função
das obras estruturais nas cidades sede. A Petronas
também não vê problemas. “Mantivemos nosso plano
de crescimento, temos uma meta estabelecida e todo
esforço do time será para cumpri-la. Nosso acionista é
um entusiasta”, declara Sabatino.
Para a BR Distribuidora todos os players desejam aumentar suas fatias de mercado nos segmentos premium,
sem perder participação nas linhas de produtos que
geram escala. “O componente tecnológico e a imagem
de vanguarda associados aos lubrificantes é cada vez
mais importante, daí pode-se esperar novos lançamentos
e disputa por espaço na mídia e nos pontos de venda”.
Quando o assunto é a relação com o mercado Atacadista,
ambas as Companhias ressaltam a importância desse
canal. A Petronas explica que a estratégia para 2014 é
continuar apresentando a empresa ao mercado, divulgando as marcas como Petronas Urania, Petronas Syntium e
Petronas Selenia, participando dos principais eventos do
Brasil e estabelecendo acordos e parcerias estratégicas.
“Os Atacadistas são parte importante do processo de
venda de lubrificantes. Temos excelente relacionamento
com vários deles, e sabemos da sua atuação num país
continental como o nosso, ninguém conhece mais o varejo
de lubrificantes do que eles”, ressalta Sabatino.
Para a BR os Atacadistas conhecem bem as necessidades
dos varejistas de lubrificantes. “A atuação comercial e
logística dos atacadistas é reconhecida no atendimento
a determinados segmentos de mercado. Os atacadistas
são parceiros essenciais para a BR”.
Em função disso a Companhia planeja aumentar o volume
de negócios com os Atacadistas, consolidando os parceiros já existentes, bem como agregando novos parceiros.
“Procuramos compartilhar experiências no atendimento
aos clientes de cada segmento, implementar melhorias
nos processos e buscar inovações”, finaliza Martins. S
[email protected]
Fone: (11) 4371 8110
E
ntrevista
Luis David Rodriguez
Diretor-Geral da Total Lubrificantes
Metas ousadas
Texto: Thiago Castilha
Fotos: Divulgação
O
crescimento econômico dos últimos anos contribuiu
para elevar o poder aquisitivo da população brasileira, o que levou muitas famílias a comprarem o
seu primeiro automóvel, fator que impacta diretamente
no segmento de lubrificantes.
Motivada por este mercado em pleno desenvolvimento,
a Total Lubrificantes do Brasil anunciou que vai realizar
grandes investimentos na ampliação da capacidade de
produção, renovação da linha de produtos e expansão
da rede de distribuição de lubrificantes.
Em entrevista à Sindilub Press, o diretor-geral do grupo
Total Lubrificantes no Brasil, Luis David Rodriguez, que
já foi responsável pelas operações da Total na América
Central e também foi diretor adjunto na América Latina
antes de chegar ao Brasil, explica as principais novidades
e estratégias da empresa para os próximos anos.
Vista aérea da fábrica da Total Lubrificantes em Pindamonhangaba – SP
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sindilub
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Sindilub Press: Quais são as expectativas da Total
para 2014?
Luis Rodriguez – As nossas metas são bastante
ousadas. Trabalhamos com as perspectivas de um
crescimento de dois dígitos em nosso faturamento em
2014, mantendo a média de dois dígitos conquistada
nos últimos cinco anos. Só em 2012, a Total Lubrificantes do Brasil faturou mais de R$ 250 milhões.
Também esperamos alavancar nosso market share de
2,5% para 5% até 2020. Todas as nossas projeções
consideram o crescimento orgânico da operação.
SP: Qual será a estratégia comercial da Total?
Luis Rodriguez – Uma das apostas são os projetos de
fornecimento para montadoras, como a Honda, que
passará a integrar o time de clientes que já conta com
Peugeot, Citroën, Renault, Kia e Kawasaki. Outro desafio a ser superado em solo brasileiro é a expansão
das operações no nordeste, no Rio de Janeiro e em
Minas Gerais. A estratégia é descentralizar a venda
buscando parceiros locais como operadores logísticos
e revendedores de lubrificantes.
SP: Qual a importância do revendedor atacadista na estratégia comercial?
Luis Rodriguez – A Total também vai apostar neste canal de distribuição. O comércio atacadista de lubrificantes tem vital importância para
a empresa, sendo estes agentes os responsáveis por levar e fortalecer
a nossa marca para consumidores de todo o Brasil.
SP: A Total pretende expandir a rede de revendedores atacadistas de
lubrificantes?
Luis Rodriguez – Atualmente a Total conta com revendedores exclusivos e autorizados e cada novo parceiro é avaliado pelo nível de
compromisso e investimento que deseja ou pode realizar na marca. O
importante é estreitar o relacionamento com este revendedor ao longo
do tempo, até que sua paixão pela Total o impulsione à exclusividade.
SP: A Total anunciou que vai reformular a linha ELF ainda este ano, quais
serão as principais mudanças?
Luis Rodriguez – O lançamento dos novos lubrificantes ELF Auto e
ELF Moto está previsto para o segundo trimestre deste ano. Os novos
produtos ELF trarão, além de um design mais moderno, ainda mais
rendimento, tecnologia e inovação para o consumidor final.
SP: Qual a previsão para conclusão nas obras da fábrica de Pindamonhangaba e qual será o volume de produção?
Luis Rodriguez – Com orçamento previsto na ordem de R$ 15 milhões
para expansão da planta da fábrica, a expectativa da Total é dobrar o
atual volume de produção de lubrificantes de 35 mil toneladas/ano
entre 2014 e 2015.
SP: A Companhia investe em patrocínios esportivos?
Luis Rodriguez: – O grupo Total sempre acreditou no esporte. Fazem
parte do DNA da companhia investimentos em relevantes competições
esportivas internacionais como Fórmula 1, Dakar, WRC, Le Mans e Moto
GP. Na América do Sul, o destaque continuará sendo o patrocínio à
Copa Total Sul-Americana, um evento popular que, certamente, ampliou
a nossa visibilidade junto aos potenciais consumidores da marca em
toda a região.
S
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sindilub
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M eio Ambiente
Ministério Público fecha o cerco c
O
Texto: Renato Vaisbih
Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente
(GAEMA), criado em 2008 no âmbito do Ministério Público do
Estado de São Paulo, com a finalidade de identificar, prevenir
e repreender atividades causadoras de degradação ambiental, intensificou nos últimos meses suas ações com relação à verificação do
cumprimento dos acordos setoriais firmados por entidades da cadeia
produtiva de óleos lubrificantes, entre elas o Sindilub, incluindo tanto
a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC), quanto
a de embalagens plásticas usadas.
“
Novamente a falta da
regulamentação da
atividade da revenda
atacadista por parte
da ANP dificulta a
ação da fiscalização e
controle, por exemplo,
dos programas de
”
logística reversa
18
sindilub
jan-fev 2014
Ainda em 2013, o Sindicato recebeu intimações para fornecer detalhes sobre o mercado, sua atuação e a de seus associados. Representantes do Sindicato participaram de reuniões e encaminharam
documentos a pedido do Ministério Público nos municípios de São
Paulo e Santos.
“Apesar de já acontecerem há alguns anos, as discussões sobre a
responsabilidade ambiental relacionada aos resíduos provenientes
dos óleos lubrificantes, a legislação em torno do assunto e os acordos
setoriais ainda geram muitas dúvidas. Muita coisa ainda está em fase
de implantação e verificamos uma falta de conhecimento sobre o
mercado de lubrificantes e do funcionamento da cadeia produtiva e
da atuação dela através dos diversos canais de comercialização, incluindo as responsabilidades de cada agente, previstas nos próprios
acordos setoriais”, afirma o diretor-executivo do Sindilub, Ruy Ricci.
Para ele, “essa falta de conhecimento levou o Sindilub a ser cobrado
por responsabilidades que excedem os seus compromissos. Mesmo
assim, o sindicato sempre procura contribuir com esclarecimentos
sobre a logística reversa, divulgando informações e promovendo o
debate em torno do assunto”.
Piracicaba e região
No início deste ano, o promotor Ivan Carneiro Castanheiro, do GAEMA
na região do PCJ-Piracicaba, que inclui as bacias dos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí, instaurou inquérito civil público após uma articulação do Sindirrefino (Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino
de Óleos Mineirais), que encaminhou ao Ministério Público uma representação informando a existência da coleta clandestina de OLUC.
O texto do promotor Castanheiro afirma que “o objetivo do presente
inquérito civil será a identificação dos coletores clandestinos de óleo
lubrificante usado ou contaminado, bem como obter desses agentes
a adequação e regularidade da coleta, armazenamento e destinação
do óleo lubrificante usado, nos termos da legislação vigente. Caso
não haja acordo e confirmada a irregularidade, haverá ajuizamento
de ação civil pública e se não ficar comprovada a ocorrência de
irregularidades e/ou identificação de autoria, será proposto o arquivamento dos autos”.
contra destinação ilegal de OLUC
Atuação do Sindilub
Área da investigação do GAEMA Núcleo PCJ-Piracicaba
O promotor Castanheiro registrou no inquérito a
sua consulta ao site do Sindilub como entidade
que representa 45% da distribuição de todo volume de óleo lubrificante produzido e importado
no país e que participou ativamente das negociações, juntamente com produtores, comerciantes
varejistas, importadores e consumidores que
assinaram um Termo de Compromisso Setorial
de Resíduos Sólidos com a Secretaria do Meio
Ambiente (SMA) e a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb).
»» Águas de São Pedro
»» Mombuca
»» Americana
»» Piracicaba
»» Analândia
»» Rafard
»» Capivari
»» Rio Claro
»» Charqueada
»» Rio das Pedras
»» Cordeirópolis
»» Saltinho
»» Corumbataí
»» Santa Bárbara D’Oeste
»» Ipeúna
»» Santa Gertrudes
»» Iracemápolis
»» Santa Maria da Serra
»» Itirapina
»» São Pedro
Por fim, Castanheiro oficia a Agência Nacional
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
para que informe se existem empresas cadastradas na agência que estejam sediadas nos
municípios da região de atuação do GAEMA Núcleo PCJ-Piracicaba e forneça mais informações
sobre como é feito o controle dessas empresas.
»» Limeira
“Novamente a falta da regulamentação da atividade da revenda atacadista por parte da ANP
dificulta a ação da fiscalização e controle, por
exemplo, dos programas de logística reversa.
Enquanto isso, criam-se condições para que
comerciantes que se auto intitulam atacadistas atuem à margem da lei. Os associados do
Sindilub devem adotar os procedimentos recomendados pelo sindicato o mais breve possível,
porque o funil da fiscalização deve se estreitar
cada vez mais”, conclui Ruy Ricci.
São Paulo
A representação do Sindirrefino também foi encaminhada ao
promotor José Eduardo Ismael Lutti, 1º Promotor de Justiça do
Meio Ambiente da Capital, em São Paulo. Ele instaurou inquérito
civil, no entanto, afirmando que “está havendo resistência dos
setores das indústrias e importadores à implantação, no Estado,
de seus planos de gerenciamento”.
Walter Françolin, diretor-executivo do Sindirrefino esclarece, porém, que “o procedimento foi requerido pelo Sindirrefino por ser
o responsável perante a SMA, quanto ao ‘Termo de Compromisso de Responsabilidade Pós-Consumo de Óleos Lubrificantes’,
onde aponta as dificuldades para atingimento da meta, pelos
sucessivos desvios de OLUC para outros fins perpetrados por
clandestinos que, utilizando-se de certificados apócrifos, vem
realizando a coleta em afronto à legislação”.
S
jan-fev 2014
sindilub
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F
ique
Por Dentro
De volta às pistas
Texto: Renato Vaisbih
Fotos: Claudio Ferreira - Somafoto
A
Chevron Brasil Lubrificantes, detentora das
marcas Havoline e Texaco, anunciou o retorno de sua atuação como patrocinadora
da Stock Car no país na temporada que terá início
no dia 23 de março, no autódromo de Interlagos,
em São Paulo.
O diretor geral da empresa, Antonio Enner, explica que “a marca Texaco é uma das patrocinadoras mais antigas da Stock Car no Brasil, presente
desde o início da chamada Era V-8. Temos longa
tradição no automobilismo, esporte que possui
grande sinergia com nosso negócio. Por isso,
optamos por dar continuidade a um projeto
vencedor, no qual a companhia investiu recursos
financeiros e, principalmente, humanos ao longo
de muitos anos. Voltaremos a crescer junto com
a Stock Car e seguiremos entre os principais
patrocinadores da categoria mais importante do
automobilismo brasileiro”.
O patrocínio será estampado no carro, macacão,
capacete e uniformes do piloto Allam Khodair, que
está na Stock Car desde 2005 e iniciou a carreira no
automobilismo em 1996, disputando provas de kart.
O atleta ainda tem uma preocupação social, tendo
sido o primeiro competidor da Stock Car no país e
viabilizar a neutralização da emissão de poluentes
de seu carro na categoria.
Neste ano, Allam Khodair retorna à Full Time
Sports, equipe com a qual já conquistou um
campeonato da Fórmula Renault (2003) e quatro
vitórias na Stock Car, em provas disputadas nas
temporadas de 2009 e 2010.
O coordenador de marketing da Chevron Brasil
Lubrificantes, Danilo Sad, demonstra otimismo
com a nova parceria. “Já tivemos a oportunidade
de trabalhar com grandes nomes do esporte, com
quem acumulamos importantes conquistas. Temos
certeza que com o Khodair não será diferente.
Ele é um atleta excepcional, que combina técnica
apurada com a busca constante pela vitória, duas
características fundamentais para os grandes
campeões”, enfatiza.
20
sindilub
jan-fev 2014
Mauricio Ferreira, chefe da equipe Full Time Sports, e o piloto Allam Khodair
Carro
O piloto, por sua vez, também demonstra alegria com o novo
patrocinador e não se furta da responsabilidade de ostentar
marcas tão tradicionais como Texaco e Havoline. “Acredito
que estou no meu melhor momento. E a parceria com as
marcas Havoline e Texaco só vem somar a isso. É a primeira
vez que me alio a marcas dessa magnitude. Estou muito feliz
em todos os aspectos e, mais ainda, por perceber que toda a
equipe Havoline e Texaco também está muito animada com
seu retorno ao automobilismo, onde possui uma tradição
enorme. Pra mim é um prazer e um orgulho muito grandes”,
diz Khodair.
Marcas Texaco e Havoline vão
patrocinar o piloto Allam Khodair na
temporada 2014 da Stock Car
A visibilidade da Stock Car deve aumentar
neste ano, com novas regras. No total serão
disputadas 12 etapas, todas com transmissão ao vivo pelo canal por assinatura SporTV.
A TV Globo vai mostrar ao vivo três etapas:
a abertura (23 de março, em São Paulo), o
encerramento (16 de novembro, em Brasília)
e a “Corrida do Milhão” (3 de agosto, sem
local definido), que paga o prêmio de R$ 1
milhão para o vencedor.
Uma das novidades da temporada 2014 é que
em nove etapas, serão disputadas rodadas
duplas. Ou seja, uma corrida de 40 minutos
e outra, de 20 minutos. Assim, a categoria
passa a ter 21 corridas – 18 em etapas com
provas duplas e mais três provas.
Centenário
O diretor geral Antonio Ennes diz ainda que
o retorno da Texaco ao automobilismo dá a
largada nas comemorações do centenário
da marca, em 2015. Segundo ele, “neste
momento, prestes a completar nosso primeiro
centenário, resolvemos resgatar a tradição
e investir em um público com maior identificação com nossos produtos. Temos certeza
que, novamente, esta será uma parceria com
ótimos frutos”.
De acordo com o seu departamento de comunicação, “a Chevron Corporation é uma das
principais empresas de energia do mundo,
com subsidiárias em mais de 80 países. Suas
afiliadas estão presentes no Brasil desde
1915 por meio da marca Texaco. A Chevron
Brasil Lubrificantes Ltda, que hoje detém
Danilo Sad, coordenador de marketing da Chevron Brasil Lubrificantes; Antonio
Ennes,diretor geral da Chevron Brasil Lubrificantes; piloto Allam Khodair; Maurício
Ferreira, chefe da equipe Full Times Sports; e Rafael Jaen, diretor de assuntos
corporativos da Chevron Brasil
o uso da marca Texaco no Brasil, produz e comercializa óleos
lubrificantes, graxas, fluidos de arrefecimento e de freio, entre
outros produtos. Entre os principais produtos Texaco, destacam-se
as marcas Havoline e Ursa. A Chevron Brasil Lubrificantes Ltda.
possui fábricas e armazéns de distribuição localizados em pontos
estratégicos do Brasil, entre os quais se destaca a segunda maior
fábrica de óleos lubrificantes do grupo no mundo, localizada em
Duque de Caxias (RJ). Essa estrutura permite que sejam produzidos
e comercializados diversos produtos para os setores comercial, industrial e consumidor no País, além de exportados para o exterior.
No segmento de Exploração e Produção de petróleo, a Chevron
atualmente detém a participação em quatro projetos de exploração
em águas profundas no Brasil: como operadora no Campo Frade
(51,7%), como não operadora nos Campos Papa Terra (37,5%) e
Maromba (30%) – todos na Bacia de Campos - e, em 2013, a empresa também adquiriu o bloco CE-M 175 no Ceará, em parceria
com a Ecopetrol durante a 11ª Rodada de Licitações”.
S
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sindilub
21
F
ique
Por Dentro
Biodiesel no Brasil
Texto: Thiago Castilha
A
Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP)
com o apoio da Financiadora de
Estudos e Projetos do Ministério da
Ciência e Tecnologia e do Ministério de
Minas e Energia promoveu em novembro
de 2013 o “Seminário sobre Panorama
do Biodiesel no Brasil e sua Regulação”,
no World Trade Center em São Paulo-SP.
O evento foi realizado para divulgar o arcabouço regulatório do biodiesel de competência da ANP, esclarecendo questões
ligadas à regulamentação do setor, além
de avaliar o Programa Nacional de Produção e uso de Biodiesel – PNPB – nos dias
atuais e suas perspectivas para o futuro.
“
Apesar da evolução
temos ainda preocupação
quanto a qualidade do
produto e da mistura do
”
biodiesel ao diesel
O diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci
esteve presente no seminário que contou
com a participação das Superintendências de Biocombustíveis e Qualidade de
Produtos, de Abastecimento, de Refino
e Processamento de Gás Natural e de
Fiscalização do Abastecimento da ANP;
representantes da indústria automobilística, autoridades do Governo, entre outros.
22
sindilub
jan-fev 2014
Atualmente a mistura de biodiesel ao óleo diesel é de 5% (B5) e a
proposta do governo é aumentar para 7% (B7), porém existe muita
discussão sobre esta elevação. De um lado estão os produtores de
biodiesel exigindo o aumento do percentual e do outro lado a indústria
automotiva que se opõe a elevação. A indústria automotiva explica que
os 5% da mistura foram aprovados com base em pesquisas e testes
de desempenho e para aumentar o percentual seria necessário realizar novas pesquisas e novos testes. Por falta de consenso ainda não
foi estabelecido o novo percentual da mistura do biodiesel, conforme
marco regulatório proposto pelo governo que elevaria este percentual.
Segundo Ricci, o biodiesel impacta no desempenho e na vida útil do
lubrificante, principalmente nos veículos pesados, por isso é importante
que o comerciante atacadista esteja atualizado tecnicamente para
manter excelência no atendimento.
“Apesar do pioneirismo do Brasil, o programa do biodiesel é um projeto
novo e ainda existem muitos aspectos técnicos a serem superados.
Desde o início do programa em 2003 e até 2012 foram editadas cinco
resoluções sobre especificação do produto. Apesar da evolução temos
ainda preocupação quanto a qualidade do produto e da mistura do
biodiesel ao diesel”, comenta Ricci.
O diretor explica que os principais problemas que o uso da mistura do
biodiesel pode gerar são a diminuição da lubrificação na partida a frio,
a oxidação, a corrosão, a formação de borra nos pistões e no cárter e
a variação na viscosidade.
“O programa do biodiesel é importante para a economia brasileira e
impacta diretamente na balança comercial, pois diminui a dependência
da importação de óleo diesel. Além do aspecto econômico, o programa do biodiesel promove o desenvolvimento de uma fonte energética
sustentável, beneficiando a sociedade com diminuição da emissão de
poluentes em comparação ao diesel derivado do petróleo”, frisa Ricci.
Principais cuidados no armazenamento do
Biodiesel:
»» Limpar os tanques e observar o tempo de estocagem do óleo diesel B;
»» Circular uma parte do combustível no sistema antes de abastecer o tanque, após lavagem; evitar a presença de ar para diminuir a presença de
oxidação;
»» Evitar exposição a substâncias incompatíveis: gasolina, etanol, água,
dentre outras;
»» Drenagem dos tanques;
»» Evitar contato com materiais incompatíveis: elastômeros e metais (Cu, Pb,
S
Ti, Zn, aços revestidos, bronze e latão).
F
ique
Por Dentro
Atualização de Preços
Texto: Renato Vaisbih
Novo reajuste nos lubrificantes
segue motivado pelos aumentos de
custos e inconstância do mercado
D
e acordo com as recentes informações divulgadas
pela indústria, toda a cadeia de produção e distribuição de lubrificantes e graxas vem sofrendo
desde o último semestre grande impacto em seus custos.
Segundo a rede de distribuidores Shell, a necessidade
de um novo reajuste da indústria é motivado pelos aumentos subsequentes de preços de referência do óleo
básico e outros insumos chave para a produção de
óleos e graxas, que é fortemente atrelado às variações
cambiais. A inflação elevada também afeta os serviços
de produção e a logística de distribuição.
“Por conta da forte competitividade, a indústria afirma
que no último semestre parte desses aumentos de
custos foram absorvidos pela cadeia de produção e
distribuição, sendo necessário um novo reajuste de
preço já anunciado para o mês de março. A rede de
distribuidores franqueados já confirmou que irá implementar esse novo, e inevitável, reajuste de preços dos
produtos na ordem de 7% a partir do dia 1º de abril de
2014”, declarou Fabiano Grassi, diretor da GRASSI e
representante da rede de Distribuidores Shell.
S
M eio Ambiente/ES
Termo de Compromisso viabiliza
coleta de embalagens usadas no ES
Texto: Renato Vaisbih
O
Sindilub assinou um Termo de Compromisso
para coleta de embalagens plásticas usadas
no Espírito Santo junto com representantes do
poder público local e outras entidades que integram
o sistema da cadeia produtiva de óleos lubrificantes,
como o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes – Sindicom;
Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras,
Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo
– Simepetro; e Sindicato Nacional do Comércio Transportador, Revendedor, Retalhista, Óleo Diesel, Óleo
Combustível e Querosene – SindTRR.
O Termo de Compromisso detalha as etapas de consolidação do Programa Jogue Limpo no Espírito Santo. A GRI
– Gerenciamento de Resíduos Industriais, em parceria
com a Koleta Ambiental Ltda., é a gestora do Programa
Jogue Limpo no Espírito Santo, tendo a experiência de
também já atuar em Minas Gerais, Alagoas, Sergipe, Bahia
e Distrito Federal.
A central de recebimento foi instalada em Serra Dourada,
na região metropolitana de Vitória, e deve atender 78
municípios do Estado de Espírito Santo. A perspectiva é
de que sejam recolhidas até 2,4 milhões de embalagens
a cada ano, o equivalente a 120 toneladas de plástico.S
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sindilub
23
R esponsabilidade Social
Iniciativas Sociais
Texto: Ana Leme
Foto: Divulgação
C
om sólido relacionamento na comunidade
local, o Grupo Lwart acaba de anunciar o
balanço dos investimentos realizados em
2013 na forma de repasses via projetos de incentivos fiscais, projetos próprios e iniciativas que
colaboram para a inserção social, educação e
cultura na comunidade de Lençóis Paulista (SP).
O levantamento mostra que foram destinados
cerca de R$ 1 milhão que beneficiam diretamente a comunidade onde a empresa está presente.
O valor de R$ 241 mil foi aplicado nas iniciativas
próprias como o Projeto Formação de Líderes.
Outros R$ 434 mil foram para ações culturais,
esportivas e sociais coordenadas por instituições
públicas ou filantrópicas da região de Lençóis
Paulista, como a Hora do Conto, Escolinha de
Basquete - ALBA (Associação Lençoense de
Basquetebol) e o Coral Municipal. Os cerca de R$
326 mil restantes foram repassados via projetos
de incentivos fiscais como Lei Rouanet, Proac/
Pronac e Fumcad, como a construção do Teatro
Municipal de Lençóis Paulista.
“A cultura do Grupo é a de cooperar com iniciativas sociais e projetos que beneficiem a comunidade. Poder contribuir para a história da nossa
região por meio de educação, cultura e cidadania
é forma de participar diretamente do desenvolvimento da nossa comunidade”, afirma Carlos
Renato Trecenti, presidente do Grupo Lwart.
Projetos Próprios
O Projeto Formação de Líderes, criado em 2002, já formou mais
de 300 jovens do ensino médio de Lençóis Paulista e região. O
programa de treinamento busca criar oportunidades para que os
jovens possam desenvolver seu potencial de liderança e oferece
condições para exercitá-la de maneira positiva.
A cada ano, adolescentes de 13 a 16 anos são selecionados
nas escolas particulares e públicas por meio de fichas de inscrição, dinâmicas em grupo e entrevistas para participarem
do programa, que tem duração de dez meses. Durante este
período, os alunos têm encontros de duas a três vezes por
semana com aulas teóricas e práticas sobre comunicação,
política, técnicas de negociação, trabalho em equipe, planejamento, valorização individual e do estudo, responsabilidade
individual e raciocínio crítico.
A outra iniciativa, o “Projeto Escola”, proporciona aos jovens
do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de
Lençóis Paulista, oportunidades de visita às instalações do
Grupo Lwart e de reflexão sobre o seu potencial com objetivo
de incentivar os estudos e estimular alternativas de formação
profissional, contribuindo para a descoberta vocacional e o
entendimento das práticas sustentáveis do Grupo.
Projetos na Comunidade
Teatro Municipal
O Teatro Municipal de Lençóis Paulista (SP) começou a ser
construído em setembro de 2009. Desde 2010, o Grupo Lwart
contribui com a construção por meio de repasses destinados
via lei de incentivo do governo federal (Lei Rouanet). A lei permite que os repasses sejam deduzidos no Imposto de Renda.
Somados os repasses já realizados em anos anteriores, a empresa contribuiu com cerca de R$502 mil. Somente no ano de
2013, o repasse foi de R$ 207 mil. O teatro será o centro de um
complexo de cultura e lazer para a comunidade em uma área
de dois mil metros quadrados.
Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente
O Grupo Lwart também contribui para a formação e desenvolvimento de jovens com repasses por meio do Fundo Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente na comunidade onde
está presente. Em 2013 foram destinados R$ 53 mil a projetos
sociais e culturais de jovens considerados em situação de risco.
Os valores são deduzidos do Imposto de Renda da empresa.S
24
sindilub
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Certificado de Recebimento é obrigatório
b
3ª Via - Sindilu
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Número:
2ª Via - Fiscalização
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1ª Via - Empresa
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Carimbo e Assinatura
As associadas devem utilizar o Certificado de Recebimento em cumprimento
ao Acordo Setorial assinado com o Ministério do Meio Ambiente.
Mais informações: (11) 3644-3440 - www.sindilub.org.br
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sindilub
jan-fev 2014
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Jan/Fev 2014