A APRENDIZAGEM, TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
Hércules Ferrari Domingues da SILVA1
José Carlos CLEMENTINO2
Priscila de Oliveira Stuque BITTENCOURT3
Resumo
O presente estudo busca entender como o processo de Aprendizagem pode
interferir no trabalho de Treinamento e Desenvolvimento realizado pelas organizações,
no sentido de melhorar o desempenho de seus colaboradores na execução de seu
trabalho diário, abrindo caminho para a inovação, aquisição de habilidades e
consequentemente melhores resultados nas tarefas do dia a dia, além do que qualquer
tipo de trabalho realizado neste sentido deverá contemplar também as necessidades
pessoais dos colaboradores.
Palavras-chave: Aprendizagem; Treinamento; e Desenvolvimento.
Introdução
Com base na premissa de que o fator humano tem papel fundamental no
desenvolvimento ou na deterioração das organizações, destaca-se como
de suma
importância a busca do equilíbrio do capital humano entre a vida pessoal e profissional,
levando as organizações a atuarem com excelência e o trabalhador a atender suas
necessidades sociais e corporativas.
Normalmente o trabalho de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas nas
organizações é direcionado para o aumento da capacidade produtiva, sendo assim, na
maioria das vezes este esforço é concentrado no desenvolvimento de habilidades
técnicas ou de habilidades que estão estritamente ligadas ao dia-a-dia de trabalho, ou
seja, não há uma preocupação com o funcionário como um ser social.
Quando as organizações direcionam seus treinamentos também para o
desenvolvimento do lado social de seus colaboradores, fortalecendo assim o binômio de
interesses na relação capital-trabalho, o mundo corporativo e a sociedade em geral
podem obter um crescimento significativo. Para tal o Planejamento Estratégico dos
Recursos Humanos deve contemplar o Plano de Treinamento Organizacional com foco
na ampliação da capacidade humana e o potencial de aprendizagem organizacional,
1
Diretor da FGH do CEUNSP
Advogado. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo CEUNSP. Professor Universitário.
3
Advogada. Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela PUC/SP. Professora Universitária
2
havendo um equilíbrio entre desenvolvimento organizacional e desenvolvimento de
pessoas, de modo que homem e organização possam usufruir desta integração, num
ambiente propício ao aprendizado, a inovação e a maior capacidade para aceitar e
implementar as mudanças necessárias.
O objetivo deste estudo, abordagem descritiva com base em referencial
bibliográfico e documental coletado durante todo o decorrer dos trabalhos, é demonstrar
que no desenvolvimento de um treinamento nas organizações deve-se levar em
consideração todos os aspectos que envolvem a aprendizagem do ser humano.
Aprendizagem
A arte de aprender acompanha o homem desde o início de sua jornada terrestre
até seus últimos dias como ser vivente, e é explorando esta incrível capacidade que as
pessoas buscam o conhecimento, aperfeiçoando assim cada aspecto que envolve suas
vidas. Esta capacidade da qual o homem é dotado pode ser inata ou desenvolvida, pois
“em qualquer disciplina – de tocar piano à engenharia elétrica -, há pessoas que nascem
com um “dom”, mas todos podem ter proficiência através da prática”(SENGE, 2009,
p.37).
Através da educação o homem se desenvolve e coloca para fora todas suas
potencialidades interiores, além do que assegura ao ser humano a oportunidade de
exteriorizar seu talento criador e explorar suas potencialidades, sejam elas inatas ou
adquiridas, num constante processo educacional, que pode ser apresentado de maneira
“institucionalizada e exercido não só de modo organizado e sistêmico,[...] como pode
ser desenvolvido de modo difuso, desorganizado e assistemático, como no lar e nos
grupos sociais a que o indivíduo é pertencente”(CHIAVENATO, 2003, p.28), nos
levando a acreditar que a “educação é o preparo para a vida e pela
vida”(CHIAVENATO, 2003, p.28).
Os esforços do indivíduo em busca da aprendizagem tem como resultado a
mudança no comportamento através da incorporação daquilo que foi aprendido.
Quando se fala em aprendizado dentro de uma organização, imediatamente se
pensa em desenvolvimento de habilidades técnicas que serão utilizadas no dia a dia do
trabalho, e a maioria dos autores de livros destinados ao público que trabalha com
Recursos Humanos também aborda somente aspectos relacionados a educação
profissional, como Chiavenato(2003, p.29) cita que “pode-se falar em educação social,
religiosa, cultural, política, moral, profissional etc. interessa-nos, assim, a educação
profissional”, ficando assim, a dúvida se o educando está realmente motivado a
aprender algo afeto apenas as habilidades técnicas e que não tem nenhuma conexão com
o todo de sua vida.
A aprendizagem a qual o treinando está sendo submetido só vai despertar a
motivação se o assunto abordado mostrar a real necessidade de mudança por parte do
treinando, motivando-o a mudar seus comportamentos e resultados no trabalho, e
também na integração destes aspectos com sua vida particular.
Ao abordar o tema aprendizagem dentro de um programa de Treinamento e
Desenvolvimento (T&D) não podemos esquecer que tudo que se faz nas organizações
modernas
deve
sofrer
acompanhamento
e
avaliação,
como
exemplo
de
acompanhamento da aprendizagem podemos citar a “curva de aprendizagem de Strauss
e Sayles” (MARRAS, 2000, p.163), conforme figura abaixo:
Figura 01– Curva de Aprendizagem de Strauss e Sayles (MARRAS, 2000, p.163)
Com a curva de aprendizagem de Strauss e Sayles podemos acompanhar todo
processo de aprendizagem iniciando com a fase A – desalentadora, onde a motivação
levada a cabo pelo instrutor é de suma importância para não haver desistência; na
segunda - fase B - o treinando passa a estar mais motivado a aprender colhendo os
resultados; na fase C - o treinando pode ter a falsa impressão de que não vai aprender
mais nada, mas ainda há espaço para mais aprendizado; a fase D - é a conquista final,
neste momento os objetivos iniciais são atingidos; e por fim, na fase E - acontece o
feedback ou reciclagem dos conhecimentos adquiridos anteriormente.
Dentro da perspectiva que o gráfico nos oferece devemos busca identificar
cada fase do processo de aprendizagem, avaliando se o treinando conseguiu atingir a
verdadeira aprendizagem que “só ocorre quando o indivíduo dominou inteiramente o
assunto objeto do aprendizado, domínio este traduzido na aquisição de novas atitudes e
habilidades”(CARVALHO, 2004, p.187)
Apesar da maioria dos autores de livros de Recursos Humanos direcionarem o
assunto aprendizagem para a aquisição de “novos conhecimentos, habilidades e hábitos
profissionais” (CARVALHO, 2004, p.187), toda literatura que aborda tal tema enfatiza
que para aprender algo o homem deve ter interesse em aprender, e este interesse só é
despertado se as modificações comportamentais propostas ao treinando não só
contemplarem as atividades profissionais, mas sim, se houver também perspectivas por
parte do treinando de desenvolver também seu lado pessoal, e afetivo, atendendo assim
ao binômio “interesse organizacional e interesse pessoal” (MARRAS, 2000, p. 163),
sendo assim, a aprendizagem atua diretamente na construção do ser humano como um
todo.
Treinamento
O treinamento que é realizado nas organizações normalmente se refere a
intervenções que são sistematicamente planejadas com o objetivo principal de promover
melhorias de desempenho em tarefas atuais e futuras, a fim de atender a inconstância
que vivenciamos no cenário mundial do trabalho, e preparar o indivíduo para um futuro
profissional
imprevisível,
interligando-se
com
as
noções
de
educação
e
desenvolvimento.
A literatura que aborda o tema treinamento, desenvolvimento e educação nos
mostra que cada um destes tem objetivos diferentes e Nadler(1984, p.16 apud
TAMOYO e ABBAD, 2006, p. 10) conceitua:
Treinamento como a aprendizagem relacionada ao trabalho do indivíduo,
educação como qualificação do empregado para ocupar diferente posto de
trabalho na organização e desenvolvimento como a aprendizagem destinada
ao crescimento do indivíduo, não relacionada especificamente ao trabalho
atual ou futuro (NADLER, 1984, p.16 apud TAMOYO e ABBAD, 2006, p.
10).
Apesar desta clara distinção entre os três, tanto desenvolvimento quanto a
educação não poderão ser observados se não houver um programa de treinamento, seja
formal ou informal.
O trabalho dos profissionais ligados a área de T&D busca através de suas
atividades atingir objetivos de curto, médio e longo prazo, seu trabalho consiste em
identificar fatores restritivos e facilitadores do uso das habilidades, capacidades e
atitudes adquiridas e das condições necessárias para que tais níveis melhorem (ABBAD
E TAMOYO, 2006)
Quando se trata de desenvolvimento através de treinamento não podemos
pensar em oferecer informações que vão redundar em novas habilidades e destrezas e
por conseguinte os treinandos se tornarem mais eficientes no que fazem, é importante
saber que “formar é muito mais do que simplesmente informar, pois representa um
enriquecimento da personalidade humana e as organizações estão dando conta disso”
(CHIAVENATO, 2004, p.334).
O conceito de treinamento segundo Chiavenato(2004) vem se transformando
ao longo da história sendo que no início se concentrava especificamente no cargo
ocupado pelo indivíduo, vindo posteriormente a ser considerado como um meio para
alavancar o desempenho do cargo, mas modernamente, o treinamento é considerado um
meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas,
criativas e inovadoras, potencializando de maneira eficaz a agregação de valor às
pessoas, à organização e aos clientes, enriquecendo assim o patrimônio humano da
organização.
No mundo corporativo existem programas de treinamentos que são focados em
diversos objetivos como políticas e diretrizes organizacionais, regras e procedimentos,
clientes, concorrentes, habilidades específicas, etc., mas o foco deste estudo está
direcionado para os programas de T&D que estão preocupados em desenvolver
conceitos e elevar o nível de abstração das pessoas para que elas possam pensar e agir
em termos mais amplos.
Diagnóstico das necessidades de treinamento
É de suma importância que as organizações se preocupem com o treinamento
como atividade contínua, constante e ininterrupta, até mesmo quando as pessoas
apresentam um desempenho excelente, pois a melhoria contínua se consegue através de
diagnósticos freqüentes sobre as necessidades dos recursos humanos e da organização,
para tal Chiavenato(2004) esclarece que o Levantamento de Necessidades de
Treinamento (LNT) deve ser feito em quatro níveis de análise: Análise Organizacional,
com diagnóstico da organização; análise dos Recursos Humanos diagnosticando o perfil
das pessoas e o que é necessário treinar para atingir os objetivos organizacionais e
pessoais(do autor); análise da estrutura de cargos diagnosticando as habilidades,
destrezas e competências para o cargo; e análise do treinamento onde é avaliada a
eficiência e eficácia do treinamento.
Objetivos do treinamento
Segundo Marras (2000, p. 149) quanto a sua abrangência, os objetivos do
treinamento dividem-se em dois aspectos:
Aspecto técnico
No que tange ao aspecto técnico do treinamento, a área de T&D deve
submeter sua programação a cada setor específico da empresa em que o
treinamento será aplicado, principalmente no que diz respeito ao conteúdo,
resultados esperados, pessoal a ser treinado e escolha do instrutor. A
‘homologação’ desses itens pelo setor ‘cliente’ garante à área de T&D uma
maior probabilidade de acerto técnico nos resultados finais, ao mesmo
tempo que cria um laço de comprometimento entre o cliente e a organização
de T&D, extremamente importante para a credibilidade e visibilidade do
sistema. (MARRAS, 2000, p. 149).
Aspecto comportamental
Quanto ao aspecto comportamental a ser abordado nos módulos de
treinamento, embora busque sugestões e convide as demais áreas da empresa
a apreciar o desenho dos módulos, a área de T&D deve ser a responsável
prioritária pelas informações e valores que serão repassados aos treinandos,
levando em conta o ‘padrão’ de comportamentos e atitudes esperados pela
organização em seus trabalhadores.Nesse caso está em jogo o perfil cultural
da empresa e, por essa razão, o mínimo que se espera é que a área de T&D
domine completamente tal matéria, para poder orientar devidamente os
rumos a serem seguidos por cada módulo de treinamento (MARRAS, 2000,
p. 149).
É através destes dois aspectos que este trabalho busca demonstrar a
importância dos objetivos dos treinamentos, sendo o primeiro auto explicativo, no
desenvolvimento de habilidades para o desempenho do cargo, mas com influência direta
também sobre o aspecto comportamental, que por sua vez subdivide-se no entender
desta pesquisa, em aspectos relacionados ao meio ambiente, ao psicossocial e ao físico
do treinando.
Apesar de que durante a fase de diagnóstico de treinamento procuram-se
responder as perguntas: Marras (2000) “1. Quem deve ser treinado? e 2. O que deve ser
treinado?”, restringindo-se assim o universo dos treinandos, separando-os em grupos.
Este trabalho defende a idéia de que o objetivo do treinamento deve ter foco, tanto nas
habilidades técnicas quanto nas relacionadas aos aspectos do meio ambiente, ao
psicossocial e físico, na construção do ser humano como um todo, atendendo assim ao
binômio interesse organizacional e interesse pessoal(MARRAS, 2000), e também
respeitando-se a diversidade dos treinandos.
Desenvolvimento
A moderna Gestão de Pessoas tem como objetivo principal a busca do
desenvolvimento integrado e contínuo, tanto das organizações como das pessoas que
fazem parte de seu contexto, e é a capacidade que as organizações tem para desenvolver
as pessoas que vai determinar seu futuro e ao mesmo tempo torná-las permanentemente
viáveis.
Para
Chiavenato
(2004)
toda
estrutura
destinada
a
capacitação
e
desenvolvimento das pessoas deve abordar questões complexas como “lideranças e
coaches, educação corporativa continuada, gestão da aprendizagem, de novos talentos e
do aprendizado organizacional”(CHIAVENATO, 2004, p. 360).
Há duas décadas atrás o ambiente que cercava as organizações era estável e
previsível, exigindo assim, organizações mecânicas, ao passo que atualmente as
mudanças são aceleradas e o mundo se transformou em um ambiente instável e
turbulento, obrigando as organizações a adotarem o modelo orgânico que tem como
principais características a redução do níveis hierárquicos e descentralização,
autocontrole e auto direção do desempenho pelos próprios indivíduos, cargos mutáveis e
constantemente redefinidos, além de tarefas mais complexas e diferenciadas, deixando
de ser individualizadas para o desempenho em equipes.
As organizações modernas atentas as mudanças estão focando o trabalho de
Gestão de Pessoas no desenvolvimento dos ativos intangíveis preparando-os pra atuar
como agentes ativos e proativos na organização com vistas ao crescimento pessoal do
empregado tanto no cargo atual como na carreira futura.
Para Chiavenato (2004, p.370):
[...] o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e
com a orientação para o futuro do que para o treinamento. Por educação
queremos significar as atividades de desenvolvimento pessoal, que estão
relacionadas com os processos mais profundos de formação de
personalidade e da melhoria da capacidade de compreender e interpretar o
conhecimento, do que com a repartição de um conjunto de fatos e
informações a respeito de habilidades motoras ou executoras.
(CHIAVENATO, 2004, p. 370).
Complementando a visão de Chiavenato, Marras(2000, p. 167) afirma que “o
treinamento prepara o homem para a realização de tarefas específicas, enquanto um
programa de desenvolvimento gerencial oferece ao treinando uma macrovisão de
business, preparando para vôos mais altos, a médio e longo prazo.”
Quando Marras(2000) aborda o tema desenvolvimento é empregada a
expressão “desenvolvimento de talentos” centrando todo trabalho na evolução das
pessoas, sendo que dentro do programa proposto todos os empregados são
contemplados com treinamentos visando atender aos indivíduos potencialmente aptos a
se desenvolverem, sem uma preocupação específica com o cargo desempenhado, mas
sim com o objetivo de investir naqueles que vão compor o seu amanhã, ou seja “todo
processo de desenvolvimento de talentos está centrado nas pessoas e não nos processos”
(MARRAS, 2000, p.168).
Dentro desta ótica, sempre que o assunto T&D é levado a tona logo pensa-se
que a responsabilidade é apenas das organizações em desenvolver seus talentos, o que
não condiz com a realidade atual, pois tanto organizações quanto pessoas são
responsáveis pelo desenvolvimento dos talentos, ficando para os profissionais a
responsabilidade de serem proativos, de planejar e de investir em seu desenvolvimento,
em parceria com as organizações ou até mesmo de forma autônoma com o objetivo de
atender suas necessidades pessoais ou profissionais, fazendo frente a onda de
competitividade e desemprego, mantendo sua empregabilidade em alta.
Segundo Milkovich e Boudreau (2000, p.338) “desenvolvimento é o processo
de longo prazo para aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados, a fim de
torná-los futuros membros valiosos da organização. O desenvolvimento não inclui
apenas treinamento, mas também a carreira e outras experiências.”
Considerações Finais
Na evolução do conceito de trabalho encontramos o homem como centro de
todo processo produtivo, sendo que nos primórdios da era industrial foi considerado
apenas um executante de algumas tarefas e atualmente é considerado como capital
social das organizações. O trabalho é fator de integração indivíduo e sociedade, com
influência direta nas relações interpessoais, que muitas vezes é reflexo do que o
indivíduo vive dentro da sua organização.
O entendimento dos principais aspectos da aprendizagem contribui para que os
esforços direcionados para o T&D atendam as mais profundas necessidades humanas
dos quadros de funcionários das organizações, desenvolvendo tanto habilidades sociais
como habilidades profissionais, colhendo dividendos pessoais e organizacionais, numa
constante busca pelo aperfeiçoamento através da educação direcionada para objetivos de
curto, médio e longo prazo.
O trabalho direcionado ao treinamento e desenvolvimento levado a cabo pelas
organizações deve ser direcionado de forma que os treinandos, através das técnicas de
aprendizagem, desenvolvam novas habilidades, mas ao mesmo tempo desenvolvam a
capacidade de estar sempre abertos às mudanças e inovações, tão presentes no mundo
globalizado que vivemos hoje, além do que é de suma importância que o lado pessoal e
afetivo do indivíduo também seja levado em consideração e desenvolvido, equilibrando
assim interesses pessoais e organizacionais.
No mundo corporativo e na sociedade são notórios os resultados positivos de
organizações que se preocupam em proporcionar Treinamento e Desenvolvimento que
contemplem aspectos que relacionam o trabalho com a vida pessoal de seus
funcionários, obtendo enorme vantagem competitiva no mercado e conseguindo reter
seus talentos, melhorando seus resultados a cada ano.
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