Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul RESPOSTA AO RECURSO NÚMERO DA VAGA: 38 QUESTÃO: 14 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: Não concordar com o gabarito da questão 14 - (b). Fundamentado por: A alternativa (d) "Moral dos empregados" não está clara. Trata-se da moral dos empregados? ou do moral dos empregados? RESPOSTA: ( ) DEFERIDO ( X ) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: Referência: Falconi, Vicente. TQC: Controle da Qualidade Total no Estilo Japonês. 8 Ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda. 2004. Páginas 12 e 13. Com base nas definições apresentadas em FALCONI (2004), as cinco dimensões que compõem a Qualidade Total são: a. Qualidade – produtos, serviços e rotinas; b. Custo – custos e preços; c. Entrega – prazo certo, local certo, quantidade certa; d. Moral – moral dos empregados; e. Segurança – empregados e usuários. Assim, entende-se que não seja relevante, para o estabelecimento do gabarito, o questionamento apresentado no recurso, mantendo-se alternativa que foi apresentada. Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul RESPOSTA AO RECURSO NÚMERO DA VAGA: 38 QUESTÃO: 27 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: Recurso questão 27 O item II da questão 27 traz uma afirmação que especifica, limita, categoriza como regra as áreas de atividades para o desenvolvimento das pessoas. Pela forma em que foi exposto a afirmação é divergente, no entendimento, com a visão de vários autores da área, dentre eles Chiavenato; Milkovich e Boudreau e Marras, . Para Chiavenato (2004, p.370): [...] o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e com a orientação para o futuro do que para o treinamento. Por educação queremos significar as atividades de desenvolvimento pessoal, que estão relacionadas com os processos mais profundos de formação de personalidade e da melhoria da capacidade de compreender e interpretar o conhecimento, do que com a repartição de um conjunto de fatos e informações a respeito de habilidades motoras ou executoras. Aqui o autor não faz referências à categorias de desenvolvimento. Na visão de Milkovich e Boudreau (2000, p.338) “desenvolvimento é o processo de longo prazo para aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados, a fim de torná-los futuros membros valiosos da organização. O desenvolvimento não inclui apenas treinamento, mas também a carreira e outras experiências”. Aqui o autor não especifica as áreas de treinamento e educação. Quando Marras (2000, p. 168) aborda o tema desenvolvimento é empregada a expressão “desenvolvimento de talentos” centrando todo trabalho na evolução das pessoas, sendo que dentro do programa proposto todos os empregados são contemplados com treinamentos visando atender aos indivíduos potencialmente aptos a se desenvolverem, sem uma preocupação específica com o cargo desempenhado, mas sim com o objetivo de investir naqueles que vão compor o seu amanhã, ou seja “todo processo de desenvolvimento de talentos está centrado nas pessoas e não nos processos”. O autor também não especifica Educação. Mediante ao exposto, a questão permite inferências pelos candidatos justamente porque a literatura traz várias visões e conceitos, sendo eles convergentes, divergentes e ou complementares. Mas certamente não é determinado e claro que inclui as três áreas de atividades que são sugeridas no item II da questão 27. Por esse motivo solicito a apreciação da banca para anular essa questão. CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2000. MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos . 1. ed. 4. tir. São Paulo: Atlas, 2000. RESPOSTA: ( ) DEFERIDO ( X ) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: Referência: Chiavenato, Idalberto; Gestão de Pessoas. 2 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Página: 371. Chiavenato (2004), quando apresenta suas teorias acerca do Desenvolvimento de Pessoas e de Organizações, apresenta a definição de desenvolvimento, treinamento e educação. Sendo que apresenta o conceito de que o Desenvolvimento de RH é: “o conjunto de experiências organizadas de aprendizagem [...] proporcionadas pela organização, dentro de um específico período de tempo, para oferecer a oportunidade de melhoria do desempenho e/ou do crescimento humano. Inclui três áreas de atividades: treinamento, educação e desenvolvimento” (2004, p. 371, grifo nosso). Sendo assim, o que a questão buscou não foi limitar e categorizar, como regra as áreas de atividades, mas sim apresentar a composição do desenvolvimento de pessoas, conforme o autor citado acima. Em que pese a possibilidade de outras teorias tratarem especificamente o treinamento e o desenvolvimento, não relacionando a educação das pessoas, conforme o mesmo autor, a educação é um processo mais profundo e essencial para a gestão das pessoas, sendo uma atividade ligada ao desenvolvimento. Ela deve ser planejada e colocada em prática nas organizações para o seu próprio desenvolvimento. Por esse motivo, entende-se que o item II permanece válido e que a questão não deve ser anulada, indeferindo-se o recurso do(a) candidato(a). Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul RESPOSTA AO RECURSO NÚMERO DA VAGA: 38 QUESTÃO: 31 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: Considerar como correta a letra E da questão 31 pois o fato da empresa selecionar o programa de benefícios unilateralmente de acordo com estudiosos não permite afirmar que a organização é paternalista e sim é uma tomada de decisão e uma ação estratégica de acordo com seus objetivos. RESPOSTA: ( ) DEFERIDO ( X ) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: Não é possível considerar a alternativa E correta, pois a terceira afirmação é verdadeira. Assim, a resposta correta é a alternativa C, que contempla V, V, V e F. O fato de a organização fixar, unilateralmente, o programa de benefícios a caracteriza como paternalista, ainda que isto faça parte de sua estratégia. Tal argumento é corroborado por Marras (2001, p. 138), ao afirmar que “o atendimento das necessidades dos indivíduos parte do pressuposto que “a empresa sabe o que é melhor para seus funcionários”, ao mesmo tempo que carrega um forte tom de paternalismo, ao fixar, de forma unilateral, o que um trabalhador necessita para garantir o nível mínimo de qualidade de vida”. Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul RESPOSTA AO RECURSO NÚMERO DA VAGA: 38 QUESTÃO: 38 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: Não concordar com o gabarito da questão 38 - (e). A alternativa (d) não leva em consideração o conhecimento sobre a empresa. RESPOSTA: ( ) DEFERIDO (X) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: Mantém-se o gabarito da questão 38, considerando-se que a alternativa “e” é a única incorreta, pois diz que o programa de integração deve ser utilizado como uma forma de padronizar o comportamento das pessoas e suas relações com a organização. Conforme Weiss (2006, pág. 117): “Um programa de integração tem o objetivo de adaptar o novo funcionário à empresa contratante, facilitando seu processo de socialização no novo cenário de aprendizado no qual ele inicia suas atividades profissionais.” Ainda, segundo Joel Souza Dutra (Apud Weiss, 2006, pág. 118), o processo de integração “não deve ser utilizado para reprimir ou padronizar o comportamento das pessoas e suas relações com a organização... Caso a empresa utilize o processo de internalização para iniciar um processo de adestramento comportamental, estará ‘matando’ as possibilidades de contribuições criativas das pessoas e perdendo toda a riqueza da diversidade oferecida pelas diferenças individuais.” Em relação à alternativa “d” ela traz algumas das recomendações a serem seguidas no momento da escolha dos palestrantes no programa de integração, mas em nenhum momento aponta estas como as únicas e exclusivas questões a serem consideradas. Conforme Weiss (2006, pág. 119 e 120): “Para um bom resultado das apresentações, algumas precauções são aconselháveis na escolha dos palestrantes: escolha profissionais seniores, representantes de áreas e conhecedores dos assuntos a serem abordados; eles devem dispor de boa dicção e desenvoltura em apresentações; ...” BIBLIOGRAFIA: WEISS, Cristina Aiach. Treinamento de integração: a primeira impressão de uma instituição. In: BOOG, Gustavo G., e Madalena T. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: processos e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006, p. 117 a 126.