Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) Premissas e Diretrizes Básicas Hamilton Moss de Souza Departamento de Desenvolvimento Energético Agosto de 2011 Ministério de Minas e Energia 2 Departamento de Desenvolvimento Energético SUMÁRIO Objetivo da Apresentação O PNEf no Contexto do PNE2030 O PNEf e o PDE2019 Principais Linhas de Ação Implantação do Pnef: Agentes Públicos e Privados Próximos Passos Ministério de Minas e Energia 3 Departamento de Desenvolvimento Energético PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DO SETOR DE ENERGIA DO BRASIL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Visão Estratégica Estudos de Longo Prazo (até 30 anos) Estudos de Médio Prazo (15 anos) Visão de Programação Estudos de Curto Prazo (até 10 anos) Produtos Plano Nacional de Energia (PNE) Matriz Energética Nacional (MEN) referências diretrizes PDE Ministério de Minas e Energia 4 Departamento de Desenvolvimento Energético Cenário Demográfico US$ 9.125 10000 9000 8000 7000 6000 238 mi US$ 4.301 5000 4000 3000 185 mi 2000 1000 0 2005 2030 População (milhões) Renda per capita (US$ 2005) ∆ População2005-2030= 53 mi, comparável com População em 2008:189,6 Milhões Fontes: IBGE, 2008 Espanha (2008) 46 mi Região Nordeste (Brasil) 52 mi França (2008) 65 mi Ministério de Minas e Energia Planejamento Energético Brasileiro Departamento de Desenvolvimento Energético Horizonte Decenal Projeções Econômicas e Demográficas 250 US$13.357 14,000 12,000 PIB PER CAPITA 200 US$ per capita 10,000 150 US$9.120 8,000 2009 2019 9.120 13.357 4.237 3,89 % ao ano 207 mi 100 191 mi 6,000 4,000 50 2,000 - - 2009 2019 POPULAÇÃO Milhões de habitantes 2009 2019 191 207 16 0,81 % ao ano PIB: 5,1% ao ano Taxa de câmbio: US$1,0 = R$1,8 Fontes: IBGE, 2008 e PDE 2019 5 Ministério de Minas e Energia 6 Departamento de Desenvolvimento Energético PROJEÇÕES DE CONSUMO 2008-2030 Consumo (TWh) Consumo (TWh) Sistema Autoprodução Total 2007 376,6 34,8 411,4 2017 Sistema 604,1 Autoprodução 102,3 Total 706,4 Consumo (TWh) 2030 Sistema 928,0 Autoprodução 116,3 Total 1044,3 Ministério de Minas e Energia 7 Departamento de Desenvolvimento Energético A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL: PRINCIPAIS PROGRAMAS PBE 1984 PROCEL 1985 1991 Lei de Eficiência Energética Lei n° 10.295/2001 2001 Programas de Eficiência Energética Lei n° 9.991/2000 2000 Ministério de Minas e Energia 8 Departamento de Desenvolvimento Energético RESULTADOS DO PROCEL Resultados Acumulados - 1986 a 2010 2007 2008 2009 2010* Até hoje INVESTIMENTOS (R$ MILHÕES) 13,6 5,5 9,0 9,5 383,2 RGR (R$ MILHÕES) 39,2 25,8 56,0 58,7 768,1 GEF (R$ MILHÕES) - - - - 37,5 52,8 31,3 65,0 68,2 1.188,7 ENERGIA ECONOMIZADA (MILHÕES DE KWH) 3.930 4.374 5.473 5.747 44.122 REDUÇÃO DE DEMANDA NA PONTA (MW) 1.357 1.569 2.098 2.203 13.839 USINA EQUIVALENTE (MW) 942 1.049 1.312 1.378 10.483 TCO2E (MIL) 115 212 135 158 712 2.757 2.888 3.918 4.114 30.839 TOTAL (R$ MILHÕES) INVESTIMENTOS POSTERGADOS (R$ MILHÕES) Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Confere ao Poder Executivo, a responsabilidade de estabelecer índices mínimos de eficiência energética ou máximos de consumo específico para máquinas e equipamentos consumidores de energia Caráter obrigatório Participação da sociedade por meio de consultas e audiências públicas, e notificação à OMC 9 Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - RESULTADOS Equipamentos Regulamentados (2002 a 2010) Motores Elétricos de Indução Trifásicos – Decreto nº 4.508/2002 – (Regulamentação Específica) Programa de Metas – Portaria Interministerial nº553/2008 Lâmpadas Fluorescentes Compactas – Portaria Interministerial n° 132/2006 Programa de Metas – Portaria Interministerial nº 1008/2010 Refrigeradores e Congeladores - Portaria Interministerial n° 362/2007 Fogões e Fornos a Gás - Portaria Interministerial n° 363/2007 Condicionadores de Ar - Portaria Interministerial n° 364/2007 Aquecedores de Água e Gás - Portaria Interministerial n° 298/2008 Reatores Eletromagnéticos para Lâmpadas a Vapor de Sódio e Metálico – Portaria Interministerial nº 959/2010 10 Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético CONSUMO DE ELETRICIDADE POR SETOR 11 Ministério de Minas e Energia 12 Departamento de Desenvolvimento Energético A indústria é o segmento de maior consumo de energia. O setor industrial é o maior consumidor de energia do país, respondendo por 37,2% de todo o consumo final no ano de 2009 (BEN 2010, ano base 2009) Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PLANO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - OBJETIVO APRESENTAR DIRETRIZES ENERGÉTICAS PARA INCORPORAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO PLANEJAMENTO NO BRASIL Necessidade de Programas de Governo, na Área de Eficiência Energética, de forma a Reduzir, até 2030, um montante de cerca de 10% do Consumo Final de Energia. Necessidade de definir uma Política e um Plano Nacional de Eficiência Energética. PNEf: orientar diversos agentes para se atingir as metas de longo prazo de eficiência energética do PNE2030 13 Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DO SETOR DE ENERGIA DO BRASIL 1) Planejamento de Longo Prazo (até 30 anos) Visão Estratégica – Diretrizes e Políticas Energéticas Plano Nacional de Energia 2030 e Matriz Energética Nacional 2030 2) Planejamento de Curto Prazo (até 10 anos) Visão de Programação de Obras Plano Decenal de Expansão de Energia (último horizonte 2019) O PNEf encontra-se inteiramente afinado com estes dois horizontes. 14 Ministério de Minas e Energia 15 Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF – PROJEÇÕES DE DEMANDA DE ELETRICIDADE COM E SEM O PLANO Eficiência energética 106 Twh/ano (2030) Ministério de Minas e Energia 16 Departamento de Desenvolvimento Energético COMPARAÇÃO DO PNEf COM O PDE 2019 Os dois planos são compatíveis e se sustentam. O PDE faz projeções setoriais baseadas nas tendências de evolução do mercado. O PNEf é centrado em ações que representam metas a serem alcançadas. Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- ESTADO ATUAL E PRÓXIMOS PASSOS Foi elaborada pelo MME a versão inicial do documento “Plano Nacional de Eficiência Energética: Princípios e Diretrizes Básicas” colocado em Consulta Pública no site do MME entre Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. A consulta recebeu contribuições de 78 organizações, entre órgãos de governo, sociedade civil, Organizações Não Governamentais, Universidades, Associações, Confederações e indivíduos. Devidamente analisadas compõem o documento que foi apresentado ao CNPE em 28 de abril de 2011. Está em fase de montagem do Grupo de Trabalho para detalhamento de Plano de Trabalho Plurianual 17 Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- Premissas e Diretrizes Básicas Além de apresentar e discutir projeção do potencial de conservação, o documento apresenta, em seus capítulos, diretrizes para atuação em legislação e regulamentação, indústria, transportes, educação, atuação do PROCEL e CONPET, Programa Brasileiro de Etiquetagem, edificações, prédios públicos, iluminação pública, saneamento, aquecimento solar de água, pesquisa e desenvolvimento, medição e verificação, parcerias internacionais, financiamento de iniciativas. O documento, evidentemente, não esgota todas as possibilidades de um tema transversal como a eficiência energética, mas as principais áreas de atuação estão nele concentradas, apresentadas sob a forma de diagnóstico da área e diretrizes de atuação. 18 Ministério de Minas e Energia 19 Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- LINHAS DE AÇÃO Constitui, portanto, uma sólida base para a montagem de Planos de Trabalho Plurianuais com o detalhamento necessário para a implementação gradativa de medidas. Ministério de Minas e Energia 20 Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Multiplicação de experiências bem sucedidas no Brasil Estudo e adaptação de experiências internacionais bem sucedidas Ampliação de Programa de Etiquetagem Propostas de Solução de Gargalos (infraestrutura, financiamento, incentivos financeiros e legislação) Educação, divulgação, treinamento Implantação através de parcerias Monitoramento e verificação como base para estabelecimento de metas e para revisões periódicas Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- ALGUNS EXEMPLOS DE DIRETRIZES Inserir EE na educação formal associada a questões ambientais e combate ao desperdício de uma forma geral, complementando a educação com promoção de atividades extra classe; Introduzir conceitos de EE no currículo de engenharia e arquitetura e também em cursos de administração e economia; Etiquetagem deve ser ampliada a outros produtos, incluindo equipamentos industriais com maior potencial de economia; Retirada compulsória de produtos que não atendam a índices mínimos; 21 Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético PNEF- ALGUNS EXEMPLOS DE DIRETRIZES Estímulo para EE no Setor Industrial, através de crédito diferenciado, uma vez que melhoria na EE concorre com investimentos na produção, que acabam privilegiados pois trazem mais imediatamente receitas adicionais às empresas; Fornos e caldeiras com grande potencial de redução de consumo de energia merecem atenção especial; Atuação conjunta PROCEL – CONPET em diversos setores, pode ampliar eficácia destes programas; Explorar EE edificações. O sucesso do lançamento da etiquetagem de edifícios mostra que existe uma demanda reprimida por prédios eficientes; Programa de eficientização de prédios públicos deve ser implementado (são mais de 30.000 diretamente vinculados). 22 Ministério de Minas e Energia 23 Departamento de Desenvolvimento Energético CONCLUSÕES O país evoluiu bastante tanto na capacitação, conhecimento, e legislação acumulados, quanto na consciência da necessidade de EE em diversos setores, acompanhando tendência mundial. Diversos casos de sucesso existem e podem ser replicados. Montou-se uma infra-estrutura que permite partir para novos patamares em EE. Este patrimônio, entretanto, precisa ser continuadamente atualizado e ter sua abrangência ampliada. Pretende-se que, com planejamento e a orientação de um Plano, recursos possam ser mais bem aplicados e os resultados venham com maior velocidade e amplitude. Ministério de Minas e Energia Departamento de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA OBRIGADO! http://www.mme.gov.br Agosto de 2011