Efeitos do assoreamento do Lago Paranoá na Geração de Energia Elétrica Usina Hidroelétrica do Paranoá Rubem Fonseca Diretor Geral CEB Manoel Clementino Diretor CEB G Mauro Martinelli Diretor CEB G Luciano Campitelli Conti Engenheiro Hídrico – Consultor de recursos naturais e comercialização de energia elétrica – CEB G Histórico da Usina hidroelétrica do Paranoá primeiras iniciativas para a construção da barragem são do final do ano de 1956; 07/1957 - conclusão do anteprojeto da usina hidrelétrica; 12/1958 - início das obras da ensecadeira do desvio; 01/1959 - conclusão da ensecadeira do desvio e conclusão do vertedouro; 07/1959 - fechamento das comportas e impermeabilização; 11/1959 - obras da casa de maquinas já iniciadas; 09/1962 - data de Início de Operação (UG1 e UG2); 09/1967 – conclusão das Obras (UG3 em operação). DADOS DE PROJETO Nome UHE Paranoá Potência Outorgada (MW) 30 Garantia Física (MWh) 13 Geração Média Anual (MWh) 113880 Destino da Energia CCEE Proprietário CEB Geração S/A Município Brasília - DF Rio Paranoá Volume útil [Hm3] 53,05 hm3 Volume total na cota 1000,80 [Hm3] estimado 560 hm3 Área inundada cota 1000,80 estimado 39,48 km2 Cota minima (resolução 009/2010 Adasa) 999,80 m Cota máxima 1000,80 m Tempo de retenção 299 dias Histórico da Usina hidroelétrica do Paranoá considerada uma usina a fio d’água, ou seja, utiliza para sua geração toda a vazão afluente; Utiliza apenas uma camada superficial de 1,00m (após resolução Adasa) da coluna d'água para geração de energia elétrica; Em relação ao volume total cerca de 10% é utilizado para geração de energia; abastece uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes; Faixa operacional da usina onde se encontram os principais problemas e conflitos de uso; Pode suprir cargas prioritárias (Hospitais, poder público, abastecimento d’água). Regulação e Contratos CONTRATO DE CONCESSÃO Nº 65/1999 ANEEL Venda no leilão de energia do ambiente regulado para o período jan/2006 a dez/2016, CCEAR assinados em 13.01.2006; Compensação Financeira que corresponde a cerca de 6% da geração da usina. Faturamento anual da ordem de 13 milhões. o Principais contribuições Hídricas do reservatório ETE Norte Vazão: 0,60 m3/s a 0,92 m3/s Ribeirão Torto: Área: 244,16 km2 Declividade 7,8 m/km Vazão média: 2,59 m3/s Ribeirão Bananal: Área: 129,60 km2 Declividade 41 m/km Vazão média: 2,34m3/s Principal contribuinte Ribeirão Riacho Fundo: Área: 228,32 km2 Vazão média: 4,94 m3/s Futura ETA PARANOÀ Vazão: 2,80 m3/s Limites da bacia do Paranoá ETE Sul Vazão: 1,30 m3/s a 1,50 m3/s Cabeça do Veado: Área: 30,40 km2 Vazão média: 0,40 m3/s Ribeirão Gama: Área: 149,36 km2 Vazão média: 2,90 m3/s Evolução do assoreamento entre 1958 e 2003 Estudos realizados pela Caesb e Concremat em 2003, demonstram um volume de 85 hm3 de assoreamento, ou seja, 16% do volume do Lago Paranoá na cota 1.000,50 m para um volume total de 525 hm3. Novos estudos UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS APLICADAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE AMBIENTAL ETAPAS DE ANÁLISE Uso e Ocupação do Solo | Escoamento Superficial | Assoreamento Revisão Teórica|Etapas de Trabalho|Resultados e Discussões | UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS APLICADAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE AMBIENTAL ETAPAS DE ANÁLISE Uso e Ocupação do Solo | Escoamento Superficial | Assoreamento Introdução|Etapas de Trabalho|Resultados e Discussões | Região da Ponte do Bragueto UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS APLICADAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE AMBIENTAL ETAPAS DE ANÁLISE Uso e Ocupação do Solo | Escoamento Superficial | Assoreamento Introdução|Etapas de Trabalho|Resultados e Discussões | Região do Riacho Fundo Conseqüências Para a Geração Perda de volume Útil; Diminuição gradativa da faixa de operação da usina (zona de conflitos de uso); Gradativo diminuição no tempo de escoamento (maior escoamento superficial – menor infiltração); Difíceis hídricos nos períodos de seca (pouca recarga das águas subterrâneas); Conseqüências Para a Geração Aumento de eventos de chuva de 50mm a 80mm com alterações de cotas de 10 a 20 cm em intervalos de 24h; Dificuldades operacionais por limitações de vazões de saída (Maximo de 30 m3/s) Perdas de Geração por utilização dos vertedouros para controle de eventos de cheia; Vetores da perda de volume Útil de Geração Zonas aterradas as margens do lago Paranoá; Assoreamentos (sentido bordas – centro); Falta de políticas publicas na contenção de sedimentos (obras hidráulicas). Medidas da CEB Modernização da usina buscando eficiência na Foram realizadas novas “utilização” da águaentretanto na geração; batimetrias, não se sabeas o volume total eno útil perdido Compensar perdas volume útil por com o processo de assoreamento; humana e assoreamento, por dessedentarão Difícil identificação das restriçõessituações operativas (diminuição de 30cm de originais antes do volume útil); represamento (volumes útil e total); Gerar confiabilidade para o sistema elétrico; A impermea Cooperação com os outros usos do lago e do rio Paranoá, controlando as cotas a montante e a jusante do barramento; Colaborar com novos estudos sobre perdas de volume útil do reservatório. Medidas dos pesquisadores Estudos do Instituto de Geociência da UNB que trazem atualização da topobatimetria do Foram realizadas novas lago, mas que ainda necessitam ser batimetrias, entretanto não se trabalhados; sabe o volume total e útil perdido com o processo de assoreamento; Modelagem da situação antes, depois do Difícil identificação das enchimento e atualmente, para determinação situações originais antes do do volume do reservatório represamento (volumesnos útil períodos; e total); do volume assoreado; Determinação A impermea Propostas de monitoramento de sedimentos em regiões criticas; Estudos de modelos de monitoramento de sedimentos. Obrigado! Ao Instituto de Geociência da UNB Professores: Henrique Roig Sergio Koide Marco Ianniruberto Mestre: Paulo Henrrique Junker Luciano Campitelli Conti [email protected] Engenheiro Hídrico