UNIVERSIDADE TUiUTI DO PARANA
Everton
Luiz de Carvalho
ANALISE DA VARIACAo DA FREQUENCIA CARDiACA E DA
PRESsAo ARTERIAL ANTES E DEPOIS DO EXERCiclO DE
EXTENSAO DE JOELHOS "LEG PRESS 45°"
CURITIBA
2007
Everton Luiz de Carvalho
ANALISE DA VARIACAo DA FREQOENCIA CARDiACA E DA
PRssAo ARTERIAL ANTES E DEPOIS DO EXERCiclO DE
EXTENSAo DE JOELHOS "LEG PRESS 45°"
Trabalho de Conclusao de Curso
apresentado
ao Curso de Licenciatura
em Educayao
FIsica da Faculdade
de
Ciencias Biol6gicas da Universidade
Tuiuti do Parana, como requisito
parcial para a obtenyao do titulo de
Gradu~o .
Orientador:
CURITIBA
2007
02lniel
Strapasson.
TERMO DE APROVACAO
Everton Luiz de Carvalho
ANALISE
DA VARIACAO
PRES SAO ARTERIAL
EXTENSAO
DA FREQUENCIA
ANTES
E DEPOIS
DE JOELHOS
Esta monografia
foi julgada e aprovada para a obtenyao
FIsica da Universidade
Tuiuti do Parana.
Curitiba,
Universidade
E DA
DE
LEG PRESS 45°
do grau de Ucenciado
23 de novembro
Licenciatura
CARDiACA
DO EXERCiclO
de 2007
em Educayao
Tuiuti do
no curso
Fisica
Parana
Orientador:
Prof. Mestre
_
Prof. Mestre
_
Prof. Mestre
_
de
Educayllo
SUMARIO
1. INTRODU<;:Ao
.
..
2. FUNDAMENTA<;:Ao
TE6RICA
2.1 FUN<;:OES DO SISTEMA
2.2 EFEITOS DO EXERCICIO
2.3 PRESsAo
ARTERIAL
.4
.
...
NERVOSO
6
AUTONOMO
NO SISTEMA
CARDIO
.
...
VASCULAR
6
8
..
..9
2.4 MUSCULA<;:Ao
....
... 10
2.5 BIOMECANICA
DO MOVIMENTO
2.6 FORMA DE AVALlA<;:Ao
..
11
.
12
DE FOR<;:A
2.6.1 Uma Repeti9~o Maxima (1 RM).
.
3. PROCEDIMENTOS
••••...•••.••••..••••••••.................••
14
METODOLOGICOS
3.3 MATERIAlS
E INSTRUMENTO
4 RESULTADOS
E DISCUssAo....
5. CONCLUsAo
.........................•..•..•.....•..............................•...•............
6. REFER~NCIAS
...
PARA COLETA
12
DE DADOS
14
.
.
17
20
21
1 INTRODUCAO
1.1 JUSTIFICATIVA
Com
crescimento
0
de doenyas relacionadas
podemos
dizer que a press30
aspectos
muito
importantes
arterial e a
para
a
pratica
realiza~ao do exercicio tanto anaer6bio
observar
que em alguns
da observayao
principal
mecanisme
observando
tambem
importante para
0
da
treinamento
inferiores
aparelho
tem
casos esses problemas
direto
de controle
0
sistema
de
aer6bio,
nervoso
fisica
no entante
que podem
exercicio,
atividade
sao
na
podemos
ser delectados
atraves
assim essas variac;6es
autOnomo,
das fun90es viscerais
sendo
esse
0
do nossa organism
0,
importancia no controle da press30 arterial essa muito
sua
analise
trabalho
sera leita a observayao
espectral
indeterminado,
para
com
cardiovasculares
bern estar do individuo.
No presente
atraves
consciente
quanta
dos alunos durante determinado
tern urn envolvimento
a problemas
varia~ao da freqO~ncia cardiaca
realizayao
em
alunos
de
desse mecanisme
muscula~o
com
de controle,
urn periodo
de
fazendo urn trabalho em que esses utilizern os membros
do exercicio,
que
sera
de extensilo
dos joelhos
no
Leg-press inclinado a 45-, sendo que esse aparelho de rnusculayao que
lunyao
desenvolver
de
realizar
trabalho
movimentos
multi
articulares
sendo
muito
usado
para
de lorya.
1.2 PROBLEMA
Qual
imediatamente
no exercicio
a
resposta
cardiovascular
ap6s a realizayao
de extensao
e
de tres series
dos joelhos
no aparelho
do
sistema
nervoso
de dez repetiyOes
Leg-press
inclinado
aut6nomo
a 50% da CVM
a 45"?
1.30BJETIVOS
1.3.1 Objetivo
Geral
Esse trabalho
cardiovasculares
extenslio
dos joelhos
1.3.2 Objetivos
•
Avaliar
Leg-press
a pressao
aparelho
Avaliar
objetivo
autOnomo
Leg-press
investigar
as adapta90es
agudas
apas a realizaryao do exercicio
inclinado
de
a 45·.
Especificos
ap6s 3 series
•
principal
nervaso
no aparelho
a contra9Bo
aparelho
Avaliar
tern como
e do sistema
arterial
e
maxima
(GVM)
de extensBO
Leg-press
cardiaca
GVM de extensao
dos joelhos
no
a 45·.
freqO~nciacardiaca
dos indivlduos
de 10 repeti<;Cies a 50% da GVM de extensBO
a atividade
freqO';ncia
voluntaria
inclinado
inclinado
do sistema
e
no
a 45·.
nervoso
em repouso
dos joelhos
em repouso
dos joelhos
autOnomo
e ap6s 3 series
no aparelho
atraves
da variabilidade
da
de 10 repeti<;Cies a 50% da
Leg-press
inclinado
a 45·.
2 FUNDAMENTACAO
2.1 FUNCOES
DO SISTEMA
Segundo
centros
TEO RICA
Guyton
na medula
NERVOSO
espinhal,
par~Oes do c6rtex
AUTONOMO
E Hall (1997)
0
no tronco
cerebral,
em especial
sistema
nervoso
cerebral
e no hipotalamo
do c6rtex
para as centres inferiores e assim, influenciar
0
t
tambem opera freqOentemente
que
entram
hipotillamo
nos
provocar
6rg;;os para controlar
respostas
de sistema
Na literatura
do sistema
sob
0
sistema
noradrenalina
cerebral
diretamente
do musculo
nervoso
cardiovascular
e
se
acetilcolina,
a ayao
de contrale
lisa vascular
que embora
devarn,
a
e
no
os efeitos
fun~o
Jiberaya,o
simpaticas
da noradrenalina
cardiovascular
a estimula<;ao
em
manutenyao
e da resist~ncia vascular
da
pressao
arterial
Qutros
e da acetilcolina,
par aumentar
simpatica
de
dos
e parassipaticos
ou diminuir
e parassimpatica.
Sendo assim, respostas reflexas do simpatico e do parassimpatico
a justes do debito cardiaco
estabiliza9ao
au
de volta aos
parassimpatico.
observar
p6s-ganglionares
ou ate minimizar
as oportunidades
sensibilidade
impulsos
Esse sistema
para 0 corpo par duas subdivisOes
1998) podemos
nas tennina¢es
pade potencializar
transmitindo
no tranco
apropriadas
nervoSQ simpatico e sistema
neurotransmissores,
ampliando
limbico,
contrale autonomico.
na medula,
refiexas
sAo transmitidos
de (Franchini,
nervoso
neurotransmissores
em
atividades.
Os sinais eferentes
chamadas
par
par meio de reflexos viscerais, ista e sinais sensoriais
ganglios autonOmicos,
podem
e ativado
e tambem
autOnomo
perrrerica,
sist~mica
permitem
para contribuir a
durante
diferentes
situa~Oes fisiol6gicas.
Nesse
envolvidos
contexto
da modula<;ao
sabe
se que
da ativldade
pelo
menos
parassimpatica
tr~s dos
para
arcos
0
refiexos
estao
cora<;ao e simpatica
para corac;Ao e vasos ligados a pressorreceplores arteriais (pressilo alia), aos
receptores cardiopulmonares (press30 baixa) e aos quimeoreceptores arteria is.
(IRIGOYEN,2003).
No corayilo a eslimulac;Aosimpalica aumenta a alividade global do corac;Ao.
Islo e feilo pelo aumenlo da freqO~ncia e da conlrac;Ao cardiaca. A eslimulac;Ao
parassimpalica causa, sobre ludo, os efeilos oposlos. Para expressar os efeilos de
oul", modo, a eslimulac;Ao simpalica aumenla a eficacia do corac;Ao como uma
bomba,
assim
necessaria
durante
0
exercicio
pesado,
ja
a
estimulat;llo
parassimpalica diminui sua capacidade de bombeamenlo, mas penmile certo grau de
repouso aD cora~o entre episooios de atividade intens8.
Segundo Guyton e Hall (1997) a pressao arterial pode ser delerminada por
dos falares principais: A propulsao do sangue pelo e a resisl~ncia ao fluxo desle
sangue pelos vasos. A eslimulac;Ao simpalica aumenla lanlo a propulsao pelo
cora9Ao quanta a resistl!ncia ao flUXD, que geralmente faz com que a pressao
arterial aumente muilo, por outro lado, a eslimulayao parassimpatica diminui
bombeamento
pelo
0
cora9Ao, mas nAD tern nem urn efeito sabre a resist~ncia
periferica. 0 efeilo usual
estimulayao parassimpatica
e uma discrela queda de pressao, no enlanto a
vagal intensa pode quase
parar au, par vezes,
parar
completa mente 0 corac;Aoe causar a perda de toda a pressao arterial.
Alguns reflexos no sistema cardiovascular ajudam a controlar especialmente
a pressAo sangOinea arterial e freqOl!ncia cardlaca. Urn dos reflexos existentes
e
0
pressorreceptor que esta localizado nas paredes das principais arterias, inclusive
nas arteiras carotidas e aorta.
Quando esses sao estirados pela pressao alta sao enviados sinais para 0
tronco cerebral onde inibem os impulsos simpaticos para
0
corac;Ao. Sem Jl1~nos
"SIOAOE
~x,
i;
1'<::-
~
==
~."'Woa..,., ••..•••
~
B1BUOTECA
importancia 0 sistema parassimpaticotambem contribui para a regula9ao da fun~o
cardlaca.
As arterias e arteriolas possuem uma inervaya.o que permite a estimulayao
simpatica
aumentando
a
resist~ncia, e par conseguir
reduzir
a taxa
de fluxo
sanguineo pelos tecidos.
A inervaya.o dos grandes vasas, em particular as veias, permitem que a
estimula~o simpatica diminua 0 volume desses vasos, altemando assim, 0 volume
do sistema
circula16rio perifericQ,
sangue para
fun90es
0
sendo assim esses
processos
podem
cora~o, desempenhando um papel importante na regula~o das
cardiovasculares.
Fibras
nervosas
simpaticas que suprem
sangUineos. Existem tambem fibras simpaticas que se dirigem para
estimula~o
transferir
simpatica aumenta acentuadamente a
0
as
vasas
cora~o. A
atividade do
cora~o
aumentando tanto a freqU~ncia cardiaca quanto a for9a do bombeamento do
cora~o.
Sendo de muita importancia para muitas outras funyOes autonOmicasdo
organismo,
0
sistema nervoso parassimpatico faz urn importante papel na regulay30
da circula<;ao.Seu unico efeito circulat6rio realmente importante consiste no controle
da freqO~nciacardiaca atraves de fibras parassimpaticaslevadas 80 cora~o pelos
nervos vagos. Os efeitos da estimula~o parassimpatica sobre a fun~o cardiaca
sao discutidos de modo pormenorizada estimula~o parassimpatica em particular
produz acentuada redu~o da freqU;;nciacardiaca (GUYTONe HALL,1997).
2.2 OS EFEITOS DO EXERClclO FiSICO NO SISTEMA CARDIO VASCULAR
E
caracterizado por uma situa9ao que retira
0
organismo de sua
homeostase, pais implica no aumento instantaneo da demanda
energetica
da
musculatura
exercida, consequentemente,
do organismo
como urn todo, para suprir
a nova demanda metab61icavarias adapta~Oesfisiol6gieas sao necessarias e,
dentre elas, as referentes
a funyao cardiovascular
relayao ao tipo de exercicio, podemos caracterizar
durante
0
exercicio
f1sico. Com
dois tipos principals: dinAmicos e
isotcnieos (hi! contra~o muscular, seguida de movimento articular e estatieos)
Isometricos
(ha
contrayao
muscular
sem
movimento
articular).
Nos
exercicios
estatieos observa-se 0 aumento da freqO~nciacardiaea, eom manuten~o ou ate
redu~o do volume sistolieo e pequeno aereseimo do debito cardiaeo. Essas
altera¢es dependem da intensidadedo exereleio,da dura~o e da sua dura~o, da
massa muscular exercida, sendo maior quando maiores forem os valores. Por outr~
lado
nos exercicios
dinAmicos,
como
as
contra¢es
seguidas
de
movimentos
artieulares,nao existe obstru~o mecanica do fluxo sangOineo,de modo que, nesse
tipo de exercieio, tambem se observa
desencadeado
pela ativayao
0
aumento da atividade simpatica, que e
de mecanorreceptores
musculares
e dependendo
da
intensidade do exercicio, metaborreceptores (BRUM, FORJAZ, TINUCCI, e
NEGRAO, 2004). Com rela~o ao aumento da atividade simpatica a uma eleva~o
da freqU';neiacardiaca do volume sist61ieoe do debito cardiaeo, alem disso 0 eorre
a produyao de metab61itos promovendo
a vase dilatac;:ao na musculatura
ativada,
fazendo assim uma redu~o da resisteneiaperiferiea.
Durante
0
exercicio
dinamico
pode observar
que
0
aumento
da pressa;o
arterial sist61icae manuten~o ou redu~o da diast6liea.
2.3 CLASSIFICACAo DA PRESSAOARTERIAL
Segundo Guyton e Hall(1997) podemos entender que
0
papel da pressao
arterial dentro do nosso organismo. Vemos que cada vez que nosso eora~ao bate,
10
ele jOg8 sangue pelos vasos sangOineos denominados de arterias, essas arterias
t~m as paredes com band as
elasticas que contraem e relaxam a fim de manter
sangue circulando por todo
organismo. 0 batimento do corayao pode ser definido
0
0
como a propulsao de certa quantidade de sangue (volume) atraves da arteria aorta.
Esse volume
estivessem
de sangue
esperando
necessaria para que
passa
0
0
atraves das arterias, que se contraem
sangue
para
que
ele
va para frente.
como se
Pressao essa
sangue chegue aos locais mais estreemos do corpo humane
como exemplo as pes.
A pressao sist61ica e a mais alta gerada pelo corayao sendo de
aproximadamente 120mmhg durante a contra"ao ventricular esquerda. Sendo a
ponto de referenda
para essa
em dire9aO ao nivel do
mensurat;ao a arteria braquial com
0
brat;o colocado
atiro direito.
Essa pressao permite ter a estimativa do trabalho do corayao e a tensao que
age
contra as paredes
relaxamento ocorre
0
arteria is durante
a contrayao
fechamento das valvulas a6rticas,
0
ventricular.
Na fase
de
reeuo elastica do sistema
arterial, proporciona uma pressao continua capaz de manter
0
f1uxo con stante
de
sangue para a periferia ate a pr6xima onda de sangue.
Podemos definir a pressao diast61icacomo a pressao mais baixa detectada
no sistema arterial sendo essa observada durante a fase de relaxamento ou de
diastole do cicio cardiaco podendo tambem ser conhecida como pressao minima.
2.4 MUSCULAC;;AO
E urna atividade que consiste em trabalhar a musculatura corporal, realizando
exercicios contra uma resistencia que pode ser empregada das mais variadas
formas como uma carga num halter au numa barra longa, com aparelhos com
II
baterias
de placas
tensores
elasticos
aparelhos
de ar comprimido
ou simples
mente
contra a for98 da gravidade.
Encontra-se na literatura de CONSENZA (1992), a historia de um atleta dos
primeiros
jogos
e
allmpicos,
urn exemplo
de como
era
0
trabalho
antigOidade. Com a finalidade de aumentar sua for98
0
sobre
que era
as ombros
conforme
cada vez mais forte com
0
0
animal
passar
crescia
do tempo
(Milon)
essa
com
0
peso
na
atleta carregava um bezerro
0
atleta
iria ficando
ideia desenvolveu-se
substituindo
pesos adaptados por anilhas barras e aparelhos musculares para trabalhar a
museulatura
especifica.
sao
as
meies
de prepara~ao
fisica,
utilizados
para
desenvolvimento
das
qualidades flsicas (TUBINO, 1984).
E
0
dos processos
conjunto
aperfei9Qamento
e meies que levarn
da fanya muscular
associada
ao aumento e ao
ou nao a Dutra
qualidade
fisica
(LAMBERT,1987).
Atividade
analiticos,
fisica
utilizando
desenvolvida
resist~ncia
predominantemente
progressiva
fornecida
atraves
de
por recursos
como: halteres, anilhas, aglomerados extensores pe98s lastradas,
0
exercicios
materiais,
tais
proprio corpo ou
segmentos.
2.5 BIOMECANICA DO MOVIMENTO
Extensao dos joelhos no aparelho Leg-press
individuo
instalado
no aparelho
com as costas
inclinado a 45·: estando
bern apoiadas
contra
0
encosto,
0
os
pes paralelos, com afastamento de aproximadamente a largura do quadri!. 0
movimento
inicia-se
com os joelhos
flexionados,
enta.o extende-se
180 graus e nexiona-se novamente II posiyao inicia!.
ate
0
angulo
de
12
Esse movimento
pode ser realizado
lombares e que nao podem executar
0
par pessoas que sofrem de problemas
agachamento,
no entanto nunca devem
se
tirar as glDteos do encosto. (FREDERIC DE LAVIER,2000).
2.6 FORMA DE AVAUAC;AO DE FORCA
2.6.1 Uma Repetiyao Maxima (1-RM)
Urn metoda
din~micopara determinar a forya muscular utiliza-se
de urna repetic;a.omaxima, au 1-RM isso se refere
a
quantidade
0
metoda
de peso
maxima
levantado em urna (mica vez de forma carreta durante a realiza9aO de urn exercicio
padronizado de levantamento de peso.
Para testar 1-RM de determinado grupo muscular, e escolhido um peso
inicial proximo do peso ideal, porem abaixD, da capacidade maxima de levantamento
do individuo. Se for completa uma repetiyao, acrescenta-se mais peso ao dispositivo
do exercicio, ate ser alcanyada a capacidade maxima de levantamento, dependendo
do grupo muscular avaliado, as aumentos de peso variam habitualmente
entre 1 a 5
Kg. Intervalos de repouso apropriados que oscilam de 1 a 5 minutos costumam ser
suficiente
antes
de tentar
urn levantamento
com
0
proximo
peso
rna is pesado,
estimativa de 1-RM, levando em conta que pace ser indesejavel au pouco pratico
realizar uma mensurayao real de 1-RM com certas populayOes, tais como preadolescentes,
idosos,
hipertensos
ou
estirnada com urn esforyo sub-maxima
que sao fornecidas
treinamento
para
individuos
pacientes
cardiacos,
a
1-RM
pode
uma das duas equayOes mostradas
tanto destreinados
quanto
de resist6ncia altera a relayao entre urn desempenho
treinados,
ser
adiante,
pois
sub-maximo
0
(7 a
10 RM) e um desempenho maximo (1-RM). Em geral, a peso que pode ser
levantado para um valor de 7 a 10-RM representa cerca de 68% do escorre de 1-RM
13
para a pessoa destreinada
ap6s
° treinamento,
e aproximada
(McARDLE,
mente 79% do novo
1998).
• Destreinados:
1-RM, KG=1,554(7
•
a 10-RM de peso, Kg)-5,181
Treinados:
1-RM, Kg = 1,172(7a
10-RM de peso, kg)+7,704
escorre
de 1-RM
14
3 PROCEDIMENTOS
METODOL6GICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esse trabalho esta caracterizado como pesquisa descritiva e comparativa.
Segundo
Thomas
e Nelson
aborda quatro aspectos:
(2002),
pesquisa
descritiva
e aquela
que descreve
e
descrir;ao registros, am'l1ise e interpretayao de fene,menos
atuais. E tambem e urna pesquisa comparativa devida ao fata de analisar as rear;Oes
no sistema
cardiovascular
hemodinamico
utilizando
antes, durante
3.2 DESCRIC;;Ao
06
parametros do sistema
e apes a realizac;ao do exercicio
autonomo e
leg-press45".
DO UNIVERSO
3.2.1 Popula~ao
A populac;ao
deste
trabalho
foi composta
por alunos
de 2 academias
na
regiilo central de Curitiba.
3.2.2 Amostra
Participaram do trabalho 6 alunos do seXQ masculino com idade entre 25 e
35 an os, adultos jovens,
3.3 MATERIAlS
E INSTRUMENTOS
Teste de uma repeti~ao
•
Analise
Auto Regressiva
analise
linear
maxima
versao
(1-RM).
0
0
software
LA (Programa
de
programas desenvolvidos pelo engenheiro
Porta da Universidade
a mensurac;ao
feitos com
DE DADOS
(AR) utilizando-se
8.0)
Doutor Alberto
Foi feita tambem
escultatorios
de treino.
PARA COLETA
•
Professor
•
com tempo indeterminado
da pressao
esfigmomanOmetro.
de Milao, Italia.
arterial
atraves
de metodos
15
3.3.1
Teste de (1-RM)
o teste de (1 R-M)
press45-
loi realizado para 0 exerclcio de membros inleriores leg-
esse que fai realizado
ap6s urn aquecimento
de pelo menos
10 min. De
esteira ou bike seguido tambem de aquecimento articular especifico da musculatura
utilizada no movimento evitando, assim lesOes museu lares subsequentes. Esse teste
loi realizado para podermos calcular qual seria a carga de 50% de cada aluno para
entao poder realizar tr~s series de 10 repeti¢es com 1 min. de intervalo entre uma
serie a outra.
3.3.2
Pressao Arterial
Durante
as experimentos
fai medido a pressi:io arterial de cada individua,
sendo essa leita em geral no bra90 dominante dos mesmos, atraves do metodo
escultat6rio, utilizande-se 0 esfigmomanOmetro, para a identifica,ao das pressOes
arteriais sist6lica e diast6lica. 0 metoda auscultatorio consiste na oclusao da arteria
pela inflac;ao do manguito de forma lenta com
mesma,
0
estetosc6pio
sendo essas aferidas pelo mesma avaliador
posicionado
sabre a
durante todas as sessOes do
experimento.
3.3.3
Sistema Nervoso AutOnomo
Atraves da analise espectral da lreqU~ncia cardlaca e da pressao arterial
serao analisadas as modula¢es
simpaticas e parassimpaticas. Utilizando esse
metodo podemos observar as ondas eletrocardiograficas, pressMca e da respira,ao
gravadas no sistema SAD numa IreqOl!ncia de 500 Hz/canal analisados pelo
programa
que fomece
as valores R-R
pressao arterial sist61ica e pressao arterial
diast61ica e respira,ao a cada cicio cardiaco. Ap6s as coletas desses resultados
16
sera feita a analise no dominic da freqOencia pelo metoda de analise auto regressiva
(AR) ulilizando
Todos
0
software LA (programa de analise linear - versao 8.0).
esses
programas
foram
desenvolvidos
pelo engenheiro
Doutor Alberto Porta da universidade de Millio,
seguimentos
estacionarios
das series temporais,
professor
Iialia resumidamenle,
as para metros
serao
em
estimados
pelo recurso de Levingson-Durbin e a ordem dos parametros auto regressivos sera.o
estimados pelos crilerios de Akaike. Esse procedimento permitira
0
calculo do poder
espectral lolal e a quanlifica<;ao da IreqU~ncia cardiaca e do poder de cada
componenle
",Ievante
do espectro,
tanto
em
unidades absolutas,
quanto
normalizadas (un).
o
processo de normaliza<;aode cada banda de freqUflncia sera realizado
dividindo-se
0
valor da banda de muito baixa IreqO~ncia (BF= 0,15 - 0,5 Hz) pelo
calor lotal do espectro, subtraindo - se do valor da banda de muito baixa IreqO~ncia
(MBF= <0,09Hz). 0 resu~ado sera entao mulliplicado por 100.
3.3.4 Prolocolo Experimental
Todos as procedimentos do estudo foram realizados em uma academia cnde
as testes toram em t~s momentos, sendo esses, primeiro em uma sala sem ruidos,
ap6s na sala de muscula.ya.o em seguida a sala sem ruidos nova mente.
Ap6s a exposi<;ao dos procedimenlos aos alunos e a coloca<;ao do
esfigmomanOmetro,
e eletrodos
do ECG,
as alunos
permaneceram
em
repouso
duranle 15 minulos. Durante esle periodo loi realizada a medida da pressllo arterial
a cada cinco minulos. Em seguida, Icram realizados Ires series de dez repeliyOes de
extenslio de joelho no aparelho Leg-press
minuto e meio entre cada
sene.
inclinado a 45', com inlervalos de urn
Para finalizar os individuos loram novamenle
17
submetidos a mais 15 minutos de repouso onde foram aferidas a pressao arterial e
novamente
espectral.
a variabilidade
da
freqii~nciacardiaca atraves do programa de am31ise
18
4 RESULTADOS
E DISCUssAo
A analise dos dados obtidos durante
protocolo experimental demonstrou
0
que, uma atividade envolvendo tres series de dez repeti¢es do Leg-press inelinado
em 45- nao elevarao em grandes niveis a freqOencia cardiaca,
do sistema nervoso parassimpatico
sendo esse urn sinal
p6s-exercicio.
A FC media antes da atividade lisiea foi de 67 ± 10 bpm, sendo que nao
houve alterayllo significativa para os valores p6s-exereicio, que foi de 67 ± 11 bpm,
conforme grafico 1.
gr 1. FreqO~nciacardiaca antes e ap6s a exercicio experimental
100"
80
Ea.
:e-
60
o
LL
40
20
0
T
l
Antes
T
•
FC pre
FC p6s
Apes
Os valores de PA e da atividade do sistema nervoso autOnomo seguiram os
valores de FC quanto aos resultados pre e p6s-exercicio. Nao houve altera90es
19
significativas nem de PA nem da atrvidade do sistema nervoso autonomo,
conforme
as figuras 2 e 3. A Pressao arterial media (PAM) pre-exercieio loi de 96 ± 2 mmHg
(PAS;
117 ± 2 mmHg e PAD; 82 ± 2 mmHg), em quanto a PAM p6s-exereieio loi
de 101 ± 9 (PAS;
128 ± 17 mmHg e PAD;
84 ± 5 mmHg). A PA durante
0
exercicio loi caleulada atraves do aereseimo de 30% ao valor da PA imediatamente
ap6s exercicio,
como sugerido
por
devido
a
dificuldade
durante um exereieio de lorc;a. 0 valor da PAM durante
de medir a mesma
0
exereieio loi de
aproximadamente 158 mmHg (PAS; 207 mmHg e PAD; 126 mmHg).
Grafico 2. Varial(Ao Da Pas, Pam E Pad Antes, Durante e Ap6s 0 Exercicio Experimental.
VariaC;80 da PA
~j
100.
+
•
{;
+
+
•
•
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i
~
J§
!!!
+ PAS
• PAM
6 PAD
20
Grafico 3. Atividade do sistema nervoso
autonomo simpatico (SNS)
e sistema nervoso aut6nomo parassimpatico
exercicio experimental
frequencia
~
100
0
u..
80
(SNP) antes e ap6s
(dados em percentual de atividade sabre a
cardiaca).
.,
SNP pre
SNS p6s
II
60-
0
"co
I
40
II
"D
:g
>
;j!
20
01
Pre
A atividade
obtidos
em rela9ilo
do sistema
a
nervoso aut6nomo
PA e FC. A atividade,
Figura 3. Diferente
supoe-se
nervoso
aut6nomo
do SNP ap6s
0
pre-exercicio, conforme observado na
que demonstram
queds
da PA e
0
que manteria
a atividade
do SNS elevada
a fim
para remoc;ao dos mesmos.
que urn periodo maior de observa<;ao
quanto da PA poderllD
de extensao
com as resultados
manutenc;ao dos valores pade ocorrer devido a urna maior
produc;ao de local de metab6litos,
de manter a FC elevada
tai coerente
tanto do SNS quanto
de diversos Qutros trabalhos
atividade do SNS, esta
SNP p6s
Pas
exercicio, estava muito pr6xima da atividade
ao exercicio
•
•
•
•
SNS pre
co
.c"
0
de joelhos
demonstrar
a 50% da CVM
tanto da atividade
diferentes
do sistema
adapta<;oes
agudas
21
5 CONSIDERA<;6ES FINAlS
Pode
observar
atravas
series de dez repetil):0es
niveis a freqOemcia
e apes
a atividade
envolvendo,
inclinado
em 45-
na.o elevau
grandes
diferenl):as
de PA e da atividade do sistema
Fe quanta
de
que
nao sendo observada
Os valares
os valores
pesquisa
do Leg-press
carctiaca,
exerdcio.
seguiram
dessa
aos resultados
tr~s
em grandes
nas tases
pre
autonomo
nervoso
pre e p6s-exerclcio,
naD houve
alteral):Oes significativas nem de PA nem da atividade do sistema nervoso
aut6nomo,
a
podendo constatar que nao foi observado a hipotensao p6s exercicio devido
manutenl):aO
pocte
do sistema
ocorrer devida
solicitada,
0
nervoso
a
uma
autonomo simpatico, esta manutenyao
maior
produ~o
de
metab61itos
na
dos valares
musculatura
que manteria a atividade do SNS elevada a fim de manter a FC elevada
para remoc;ao dos mesmos.
Em urn periodo
maior de observac;ao
sistema
e da
arterial
nelVoso
autOnomo
Pressao
poderao
das atividades
ser demonstradas
do
as
diferentes adapta<;iiesagudas do exercicio de extensao de joelhos a 50% da CVM.
As limita~Oesencontradas no trabalho foram
0
numero de pessoas avaliadas, pela
metodologia ser urn tanto quanto complicada e exigir uma disponibilidade de tempo
grande dos avaliados e a propria dificuldade da utiliza~ao da metodologia proposta e
avalia~ao dos resultados.
As
avaliados
perspectivas
e obselVar
futuras
per urn tempo
sao
de
aumentar
0
grupo
rna is longo ap6s a atividade
se apes a remoyao
do lactato
plastico existe a efeito
dilatac;ao obselVada
em eutros tipos de exercicios.
hipetensor
de
individues
fisica para avaliar
causado
pela vasa
22
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