Nome:_______________________________________ nº ____ 7º ano:____
A Chegada dos Portugueses e a fase “Pré-Colonial”
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil as caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A
primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. Nos relatos
de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem”
afirma que a região ganhou o nome de Ilha de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em
uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil”,
em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região. Coube a Nicolau Coelho manter os primeiros contatos
com os Tupiniquins. No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para
as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no
relato de Pero Vaz de Caminha. Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava
empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande
valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz
moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal
realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja
tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam
dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e
carregamento das toras de madeira até as feitorias e, depois, às caravelas.
01) Qual a importância de Pero Vaz de Caminha, de Nicolau Coelho e de Gaspar de Lemos no início da História
do Brasil?
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02) Como era o “Escambo”, realizado durante a fase do Brasil “Pré-Colonial”?
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03) Por que Portugal, inicialmente, não se interessou pela colonização do Brasil?
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A Expedição Colonizadora de Martim Afonso de Sousa
Em 1530, com o propósito de realizar uma política de colonização efetiva, Dom João III, "O Colonizador",
organizou uma expedição ao Brasil. A esquadra de cinco embarcações, bem armada e aparelhada, reunia
quatrocentos colonos e tripulantes. Comandada por Martim Afonso de Sousa, tinha uma tríplice missão: proteger
o Brasil (combater os traficantes franceses), iniciar a geração de lucros (com a cana-de-açúcar, a pecuária; e
para procurar metais preciosos) e, ainda, estabelecer núcleos de povoamento no litoral; tendo a fundação de São
Vicente, em 1532. Para isto traziam ferramentas, sementes, mudas de plantas e animais domésticos.
04) Quais os principais objetivos da Expedição de 1530?
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As Capitanias Hereditárias
O sistema de Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D.
João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a
administração para particulares, os Donatários.
Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões
estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma
hereditária).
Os Donatários recebiam a concessão de uma capitania (pela “Carta de Doação”) e possuíam “direitos e deveres”
(constantes no “Foral”), inclusive, a doação das “Sesmarias” (lotes dentro da sua Capitania). Tinham como
missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos
naturais (madeira, animais, minérios). Mas, o isolamento, as doenças e os ataques indígenas; além da falta de
recursos financeiros, prejudicaram o sucesso desse sistema de Capitanias.
05) Por que Portugal implantou o sistema de “Capitanias Hereditárias”?
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06) O que diziam: A Carta de Doação e o Foral?
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07) Por que o sistema de “Capitanias Hereditárias” fracassou?
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O Governo-Geral
Respondendo ao fracasso do sistema das capitanias hereditárias, o governo português realizou a centralização
da administração colonial com a criação do governo-geral, em 1548. Em vias gerais, o governador-geral deveria
viabilizar a criação de novos engenhos, a integração dos indígenas com os centros de colonização, o combate
do comércio ilegal, construir embarcações, defender os colonos e realizar a busca por metais preciosos.
A principal função do governador-geral era impedir que os franceses ocupassem o litoral brasileiro, garantir que
as capitanias distribuídas estivessem seguras e cuidar da administração do país. Para auxiliar na tarefa, o
governador-geral criou os seguintes cargos:
•ouvidor-mor: que era responsável pela justiça;
•provedor-mor: responsável pela carga tributária;
•capitão-mor: responsável pela defesa.
Durante seu mandato, que durou de 1549 a 1553, Tomé de Sousa cuidou de manter uma relação pacífica com
os índios, pois precisava erguer a cidade de Salvador próximo aos territórios indígenas. Nomeou o primeiro
bispo, D. Pero Fernandes Sardinha, para comandar a missão de catequizar os índios com a intenção de obter o
consenso entre eles e ampliar o domínio lusitano no território brasileiro. Trouxe o padre Manuel da Nóbrega.
Mas essa relação pacífica com os índigenas foi por água abaixo quando Duarte da Costa ocupou o cargo de
governador-geral, em 1553, e tentou usá-los como mão-de-obra escrava, mesmo os que já foram catequizados.
Esse ato irritou o bispo Fernando Sardinha, que tomou partido pelos índios e decidiu entrar em conflito com os
governantes. Mesmo assim, em seu governo foi fundado o Colégio de Piratininga (com a ajuda dos jesuítas,
sobretudo, José de Anchieta); de onde surgiria a cidade de São Paulo.
Após o desastroso governo de Duarte, Mem de Sá assumiu em 1556 a difícil tarefa de reassumir a liderança
lusitana no Brasil e aliou-se a tribos indígenas para combater a invasão dos franceses na Ilha do Governador,
localizado no futuro estado do Rio de Janeiro, que teve sua capital fundada pelo sobrinho do governador-geral,
Estácio de Sá. Venceu, também, a “Confederação dos Tamoios” (revolta Tupinambá contra a ocupação
portuguesa).
Em 1711, o último cargo de governador-geral foi ocupado por Pedro de Vasconcelos e Souza, dando lugar, em
1714, ao cargo de vice-rei (uma espécie de representação da Corte Portuguesa no país colonizado) ao Marquês
de Angeja, a mando do rei D. João V.
08) Caracterize o governo de Tomé de Sousa (principais fatos).
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09) Caracterize o governo de Duarte da Costa (principais fatos).
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10) Caracterize o governo de Mem de Sá (principais fatos).
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As Invasões Estrangeiras
Invasões Francesas
Comandados pelo almirante francês Nicolas Villegaignon, os franceses fundaram a França Antártica no Rio de
Janeiro, em 1555. Foram expulsos pelos portugueses, com a ajuda de tribos indígenas do litoral, em 1567.
Em 1612, sob o comando do capitão da marinha francesa Daniel de La Touche, os franceses fundaram a cidade
de São Luis (Maranhão), criando a França Equinocial. Foram expulsos três anos depois.
Invasões Holandesas
Em 1603 foi a vez de a Bahia ser atacada pelos holandeses. Com a ajuda dos espanhóis, os portugueses
expulsam os holandeses da Bahia em 1625.
Em 1630 tem início o maior processo de invasão estrangeira no Brasil. Os holandeses invadem a região do litoral
de Pernambuco. Um dos motivos foi que, com a “União Ibérica”, a Holanda (inimiga dos espanhóis) quis reaver a
produção açucareira no nordeste brasileiro; uma vez que os holandeses haviam financiado a instalação dos
“Engenhos da Cana-de-açúcar”.
Entre 1630 e 1641, os holandeses ocupam áreas no litoral do Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do
Norte e criam a “Nova Holanda”; caracterizada pela agroindústria açucareira.
O Conde holandês Maurício de Nassau chegou a Pernambuco, em 1637, com o objetivo de organizar e
administrar as áreas invadidas. Em Recife reurbanizou Recife (cuja ação foi simbolizada pela “Cidade Maurícia”).
Em 1644 começou uma forte reação para expulsar os holandeses do Nordeste; sobretudo por causa da saída do
Conde Maurício de Nassau e pelo fim da “União Ibérica”. Em 1645 teve início a Insurreição Pernambucana.
As tropas holandesas foram vencidas, em 1648, na famosa e sangrenta Batalha dos Guararapes. Porém, a
expulsão definitiva dos holandeses ocorreu no ano de 1654.
Importante: A União Ibérica.
Período em que Portugal (que ficou sem Rei) e suas colônias foram controlados pela Espanha (pois o herdeiro
mais próximo do trono português era o rei Filipe II, da Espanha). Portanto, a União Ibérica foi a união da Coroa
Portuguesa com a Coroa Espanhola, dominação esta que durou de 1580 a 1640.
As principais consequências foram: o “esquecimento do Tratado de Tordesilhas” e as Invasões Estrangeiras.
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Importante:
Além desse material, o aluno deverá utilizar a Apostila e o conteúdo escrito no Caderno.
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Viagem e Chegada de Pedro Álvares Cabral