Produtos
São
formas
estéreis:
farmacêuticas isentas de microorganismos viáveis.
Todos os componentes e
eliminar contaminações.
processos envolvidos no preparo devem ocorrer de modo a
„ arenterais(Injetáveis):
P
pós liofilizados.
Soluções
(SPGV e SPPV), emulsões, suspensões, pós estéreis,
„Preparações
oftálmicas: Soluções e suspensões (Colírios), Semi-sólidos (Pomadas e
emulsões). Partículas < 10µm
„Implantes: Sólidos
Luiz Fernando Chiavegatto
Definição:
Medicamentos aplicados nos olhos para produzirem efeitos
localizados sobre a superfície ou em seu interior.
Tipos:
1.
2.
3.
4.
Soluções Aquosas
Suspensões
Pomadas
Implantes de liberação contínua
Classificação

Gotas oftálmicas: Soluções aquosas ou oleosas ou
suspensão para a instilação no saco conjuntival.

Loções oculares: Soluções aquosas para banho ocular
nos 1os socorros e em casa.

Soluções para lentes de contato: Lubrificação,
lavagem e hidratação.

Pomadas oftálmicas: Pomadas para a colocação no saco
conjuntival ou aplicadas nas margens do olho.
Anátomo fisiologia
Córnea
Transparente
Não vascularizada
Regeneração rápida
Com enervação
Caráter anfifílico
Conjuntiva
Fina membrana que recobre a esclera (parte branca do
olho)
Mucosa que forma a junção entre as pálpebras e a
córnea
Ricamente vascularizada
São duas folhas
Reveste o interior das pálpebras;
Branco dos olhos
Absorção
Via transcorneana
Via conjuntival
Pode levar a absorção sistêmica
PROCEDIMENTOS DE FABRICAÇÃO
Os seguintes fatores devem ser observados na manipulação
de gotas oftálmicas:
a) Esterilidade
b) Partículas Estranhas
c) Tonicidade e pH
d) Concentração em PA
e) Viscosidade
f) Tensoativos
a) Esterilidade
Considerações:
As gotas oftálmicas contaminadas causam sérios danos.
Proteção
Epitélio da córnea
Lágrimas
(contém lisozima, enzima
antibacteriana e levam contaminantes da superfície do
olho para a cavidade nasal via duto lacrimal)
Se o epitélio da córnea estivar inteiro, as infecções são
confinadas à conjuntiva.
Danos acidentais ou cirúrgicos tornam a córnea uma rota de
invasão para o tecido não vascular que tem baixa
resistência para ataque de microorganismo e portanto
pode ser terrivelmente ulcerado
MO potencialmente perigosos:

Bactérias: Stafilococcus aureus ; Proteus vulgaris ; Bacillus subtilis ;
Pseudomonas aeruginosa.

Fungos: Aspergilus fumigatus

Virus: Adenovirus
Nota: O mais perigoso. Pode desenvolver-se em soluções salinas e em água
destilada mal armazenada. Produz severa ulceração da córnea-perda
da visão (produção de enzima de destruição da córnea)
Procedimento exigido
1. Esterilização final pelo calor
2. O uso de substância conservadora por se tratar de
multidose
3. Filtração esterilizante - Filtros de acetato de celulose
4. Manipulação asséptica - Uso de fluxos laminares
A esterilidade é um procedimento
obrigatório e o mais importante em colírios
Conservadores utilizados em colírios

Rapidamente efetivo frente a um largo espectro de
bactérias
(incluindo
P.
aeruginosa)
e
fungos
a
temperatura ambiente.

Fisiologicamente
compatível
com
a
mucosa
não
produzindo nem dor ou irritação.

Compatível com os medicamentos e outros excipientes
tais como espessantes ou estabilizantes.

Estável durante a esterilização e estocagem

Solúvel. Evitar cristalização em baixa temperatura.
Conservadores sugeridos pela literatura:








Cloreto de benzalcônio a 0,01 %
é o mais utilizado
não é tóxico, não é irritante, não volátil e estável em
solução
sua ação é rápida
deve ser associado ao quelante EDTA que aumenta a
permeabilidade da membrana ao bactericida
É um composto catiônico e não pode ser usado com
medicamentos aniônicos ( fluoresceína e sulfonamida)
também é incompatível com: Nitrato e salicilato
(pilocarpina e fisostigmina)
É adsorvido e parcialmente inativado por suspensões
de acetato de hidrocortisona.

Acetato de clorhexidine 0,01 % p/v

é um bactericida não irritante de baixa toxicidade





a toxicidade para Proteus e Pseudomonas é baixa mas pode
aumentar na presença de EDTA
altíssima atividade é mostrada em pH neutro ou fracamente
alcalino
sais pouco solúveis são formados com bicarbonatos, carbonatos,
cloretos, citratos, fosfatos e sulfatos
nesta concentração ocorre a precipitação com sulfatos
sulfato de atropina, neomicina, fisostigmina e zinco
O aquecimento causa lenta degradação para 1,4 cloroanilina
(irritante). Este deve ser feito em temperaturas de 100 oC por
30’

Hidroxibenzoatos

atividade bactericida baixa
nipagin
0,02 %
nipazol
0,01 %

Tiomersal - 0,01 %


o
o
baixa atividade
alta absorção pela borracha.
b) Partículas Estranhas




O olho inflamado é muito sensível a partículas, pois
causam desconforto e podem abrasar o epitélio
córneo, facilitando a contaminação
As soluções oftálmicas serão clareadas para a
remoção de fibras e outras partículas
A melhor filtração é obtida por filtração Milipore GS
0,22 u
Medicamentos em suspensão deverão estar em estado
ultrafino (90% não deve exceder 5 u)
c) Tonicidade e pH

Soluções com pressão osmótica e pH desfavoráveis
podem causar dor e irritação

O fuido lacrimal é isosmótico com a solução a 0,9 %
p/v de cloreto de sódio

A isotonia é um problema relativo pois o olho suporta
variações na faixa de 0,5 a 2%.

A BPC ignora este procedimento em colírios.
Se a membrana semipermeável estiver separando
soluções de concentrações diferentes, o solvente
permeará, atravessará, a membrana na direção da
solução menos concentrada.
A pressão osmótica de uma solução relaciona-se com o número de
partículas do soluto em solução. (para não eletrólitos como
sacarose)
Se o soluto for um eletrólito (NaCl) o número de partículas que
contribui para pressão osmótica dependerá da concentração das
moléculas presentes e do grau de ionização
Quanto mais ionizada for à substância química, maior será o número
de partículas em solução
Hipotônica – Solução com pressão osmótica inferior a dos fluidos
corporais ou a da solução de NaCl 0,9%.
Uma solução hipotônica induz a hemólise dos eritrócitos.
Hipertônica - Solução com pressão osmótica maior que a dos fluidos
corporais
Uma solução hipertônica pode ocasionar crenação (plasmólise)
Propriedades coligativas – Conjunto de fenômenos físicos que
dependem do número de partículas, moléculas ou íons dissolvidas
num determinado volume de solvente
Pressão osmótica (x)
Abaixamento do ponto de congelamento ou abaixamento
crioscópico (∆Tc)
Aumento do ponto de ebulição (∆Te)
Princípio : Qualquer solução que apresente as mesmas
propriedades coligativas que os líquidos orgânicos (soro, líquido
lacrimal, muco nasal) será isotônica com os mesmos.
Ajustamento da Tonicidade
1) Diminuição do ponto de congelamento ou abaixamento crioscópico.
Temp. de congelamento do plasma = - 0,52
“Toda substância com este valor de T
também é isotônica com a lágrima “.
Soluções hipotônicas tem um ponto de congelamento mais alto que a
lágrima. Para ajustar teríamos que verificar a diferença.
Procaína HCl a 1% -  T = -0,122 oC
0,52 - 0,122= 0,398 oC
Conc. de subst. necessária com este T
Cálculo: Sol a 1 % de NaCl = 0,58 oC
x = 0,398 x 1 / 0,58 = 0,69%
x = 0,52- A / B
Fórmula de Lumière e Chevrotier
Colírio de Dexametasona
Fosfato de sódio e dexametasona.......0,02 g
Fosfato dissódico.................................0,03 g
Edetato dissódico................................0,001g
Agente isotonisante ........................... qs
Água destilada ......................qsp........10 mL
Fosfato de sódio e dexametasona........ (∆Tc 1% = 0,095 )
Fosfato dissódico................................. (∆Tc 1% = 0,126 )
Edetato dissódico................................ (∆Tc 1% = 0,132 )
Fosfato de sódio e dexametasona........0,02 g . 10 . 0,095
= 0,019
Fosfato dissódico.................................0,03 g . 10 . 0,126
= 0,0375
Edetato dissódico................................0,001g . 10 . 0,132
= 0,00132
0,019 + 0,0375 + 0,00132 = 0,05782
0,52 – 0,05782 = 0,46218 oC
Calculo do Na Cl necessário para isotonizar o colírio
∆Tc 1% do NaCl = 0,576º
1 g NaCl................... 0,576º
x g ...........................0,46218º
x = 0,8 g (100 mL)
2) Pelo Equivalente em Cloreto de Sódio
É o peso de NaCl que produzirá a mesma pressão
osmótica que uma unidade de peso da droga
Eq.NaCl p/ ác. bórico = 0,50
0,50 g de NaCl = 1 g de ác. bórico
Ex: Epinefrina HCl .........................................2 g
Clorobutanol...........................................0,5 g
Cloreto de Sódio......................................q.s
Água destilada...............qsp.....................100ml
2 x 0,3 = 0,6 / 0,5 x 0,24 = 0,12
0,6 + 0,12 = 0,72
0,9 - 0,72 = 0,18g
Ajustamento do pH
O pH de colírios pode ser ajustados por três razões
a) reduzir o desconforto
b) manter a estabilidade química
c) aumentar a resposta clínica
Soluções tampões de fosfatos isotônicos
irritantes para a faixa entre 7.4 e 9.6
não
são
O líquido lacrimal corrige para 7,4 - 3,5 a 10,5
(s/sist.tam)
d) Concentração em PA

Mecanismo de absorção por difusão passiva
e) Viscosidade

agentes viscosos

viscosidade ideal = 25 a 55 cp

aumento do tempo de contacto = aumento da
atividade
i) Fabricação de lágrimas artificiais
ii) Aumento da viscosidade da formulação
f) Tensoativos

Atividade microbiana dos agentes quaternários

poder molhante

não devem irritar – lágrimas

não iônicos são melhor tolerados ( tween 20)
POMADAS OFTÁLMICAS
„A base utilizada é, em geral, a vaselina branca
uma base solúvel em água
(PEGs ou gomas).
Em geral mistura de vaselina sólida e líquida e, se necessário,
adição de lanolina (miscível com água).
„
„
Fármaco insolúvel é dispersado na base
finamente micronizado.
Em geral a base é esterilizada por calor seco e a formulação é
composta, assepticamente, com os fármaco estéril e os demais
aditivos, também estéreis.
O tempo de contato com o olho é 2 a 4 vezes maior do que a solução,
porém borram a visão.
Devem ser tixotrópicas
„Envasadas
em
tubos
estéreispequenos (em geral 3,5g)
metálicos ou plásticos com bico fino.
SUSPENSÕES OFTÁLMICAS
Sólidos (microfinos - 10µm) são suspensos em veículo aquoso.
Ajustar a tonicidade com cloreto de sódio.
O veículo pode conter, agente de superfície, agente
antimicrobiano e de viscosidade.
Esterilização: O fármaco é esterilizado separadamente por
calor seco (ou já é estéril). O veículo por autoclavação.
A fórmula é manipulada
em condições assépticas.


A mucosa NASAL é usada para AÇÃO TÓPICA
AÇÃO DESCONGESTIONANTE e DESINFETANTE

FÁRMACOS UTILIZADOS


Antibióticos
Sulfas

vasoconstritores

Os formuladores devem ter em conta os métodos
naturais de defesa das vias aéreas.


Mecanismo imunológico

Movimento dos cílios – eficazes para partículas
superiores a 1 u. Os batimentos ciliares são feitos no
seio de um filme de mucus que recobre toda a
parede das vias aéreas. Este conjunto de cílios e
mucus forma uma espécie de tapete que assegura a
eliminação das partículas
.


Movimentos ciliares importantes.
-


Pode ser inibido por diversos fatores:
Irritações locais – Fumo, afecções virais ( gripe )
, Reações alérgicas
Ph do muco - 7 – 8

Formulações com pH variando entre 6 e 9 para evitar
parada ciliar.

A osmolaridade deverá ser respeitada

Paradas

reversíveis
Irreversíveis – uso de vasoconstritores – mucosa se
atrofia – vasodilatação secundária permanente


Veículos – Devem ser compatíveis com a fisiologia
local : pH = 6 - 8 ; isotônicos; não mudar a
viscosidade do muco; ser estéril.
Agentes conservantes - Bases de amônio quaternário (
cloreto de benzalcônio), clorobutanol

Efeito dos fármacos sobre os cílios

Cloreto de sódio a 0,9 % - nenhum efeito




EDTA, Citratos, oxalatos – parada reversível do
movimento ciliar
Propilenoglicol- perigo se aplicado não diluído
Álcool a 10 % em soro fisiológico – sem dano
apreciável
Álcool e glicerina ( 4% e 4 % ) em soro- sem dano
apreciável



Óleos neutros vegetais – muito viscosos dificultam os
movimentos dos cílios.
Nitrato de prata e sulfato de zinco – destroem os cílios.
Cânfora , timol, eucaliptol, mentol – menor que 0,1 %
podem provocar problemas em especial o timol.

Tirotricina – param os movimentos ciliares

Atropina – diminuem a produção de muco

Agentes tensoativos não iônicos - são os melhores
tolerados.

VIA AURICULAR

Via que provoca menos problemas ; não tem contato
com líquidos biológicos e não tem cílios.

É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O ESTADO
DOS TÍMPANOS-

Este pode estar mais ou menos lesado



AÇÃO PESQUISADA – USO LOCAL
Medicamentos normalmente utilizados: Antibióticos ;
Antissépticos – Só ou associados ;
Corticóides e anestésicos locais


Dissolução do cerumem e a limpeza do duto auditivo





Glicerina
Propilenoglicol
surfactantes – polissorbatos
Óleos
Para gotas auriculares no caso da água temos
interesses em aumentar a viscosidade (metilcelulose)
e um molhante para facilitar o contato. Os solventes
glicerina e propilenoglicol apresentam poder solvente
mais extenso e por sua higroscopicidade facilitam as
exudações.
DEFINIÇÃO
São soluções, suspensões, raramente emulsões e pós que, em condições
estéreis, são aplicadas nas diversas vias parenterais.
CLASSIFICAÇÃO:
Segundo a via – Modificações tecnológicas dependendo da via a que se
destina.

Segundo a forma – Soluções , suspensões , emulsões e pós. A tecnologia
semelhante ao uso oral.


Segundo a natureza – Químico ou biológico
VANTAGENS :
 Permite a aplicação em um ponto desejável do organismo

Permite a alimentação do paciente

Dose exata, uniforme

Estéril
DESVANTAGENS :
Dor e mal estar acidental
Risco
de acidentes ( overdose )
Custo
elevado
Necessidade
de terceiros
FLUXOGRAMA
PESADA DAS MATÉRIAS PRIMAS  verificar exatidão das pesadas e medidas
DISSOLUÇÃO,SUSPENSÃO
OU EMULSIONAMENTO
FILTRAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
FECHAMENTO
em água destilada isenta de pirogênio
 acertar pH e isotonia em outros solventes
 esterilização
 Por máquina
 a fogo e por tampa de borracha
ESTERILIZAÇÃO
REVISÃO
EMBALAGEM
VEÍCULOS
ÁGUA DESTILADA
uso de água recentemente destilada
VEÍCULO DE ESCOLHA: por ser solvente universal, ser de baixo custo
e ser reconhecida pelo organismo.
Características da água para injeções :
BAIXO TEOR DE CO2 – pH próximo da neutralidade
AUSÊNCIA DE METAIS
AUSÊNCIA DE MATÉRIA ORGÂNICA
RELATIVA ESTERILIDADE
Conservação por tempo superior a 24 horas
Manter em temperatura de 80°C em recipientes de vidro ou aço.
Manter em tanques em paralelo
OUTROS VEÍCULOS
Condições ideais :
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Atóxico
Não irritante
Sem ação farmacológica
Sem sinergismo e antagonismo
Ser estável
Viscosidade ideal
Alto ponto de ebulição
Solubilidade na água e fluidos orgânicos
Elevado poder dissolvente
Veículos miscíveis com a água
Álcool benzílico – conservador e bacteriostático – 1% a 4%
Propilenoglicol – dissolução de barbitúricos e vitamina D
Glicerina – usada c/ água e álcool por ser muito irritante
VEÍCULOS OLEOSOS
Glicérides de ácidos graxos
Ácidos com dupla ligação – Fluidez
ác. comum – ác. oléico
Óleos : oliva , girassol, milho, algodão etc...
Índice de saponificação  que 200 – ác. de cadeias curtas– irritantes
( 185 – 200 )
 que 185 – ác. de cadeias longas – duros
Índice de iodo
( 79 – 128 )
 128 – muitas duplas – óleos secantes
 79 - poucas duplas – baixa fluidez
PIROGÊNIOS
Definição
São substâncias que quando injetadas por via endovenosa provocam
febre
Composição Química
Fração tóxica é um lipídio que pode estar ligado a um polissacarídio
e/ou a uma proteína e a um lipídio inerte.
Propriedades
São hidrossolúveis e arrastáveis pelo vapor d’água
Destruídos pelo calor
Passíveis de serem fixados por adsorção
Destruídos por agentes oxidantes
Destruídos por soluções alcalinas fortes (fosfato trissódico)
Origem dos Pirogênios


Matéria prima

Veículo

Material empregado

Formação durante a execução
Ensaio
A) Verificação da hipertermia em coelhos – verificação
de febre
B) In Vitro – Lisado de cels. sanguíneas de um
caranguejo
DETERMINAÇÃO DE ENDOTOXINAS BACTERIANAS
Atualmente a determinação de endotoxinas bacterianas
(fragmentos da parede celular de bactérias gram-) é feita in vitro
utilizando na maioria dos casos a técnica do gel clot.
Esta técnica deve ser validada para cada produto (pelo menos 3
lotes)
Teste: 100μL da amostra à tubo contendo previamente 100 μL do
reagente de LAL, incubação por 60min±2 à 37°C±1°C e posterior
rotação do tubo em 180°: resultado positivo = formação de gel que
não escorre do tubo após a inversão. O teste é pH dependente, é
crítico que o pH da amostra esteja entre 6 e 8,0.
Conservadores
o
oRecipientes
o
de dose múltipla
Não ter garantia da esterilidade
Facilmente alteráveis pelo calor– redução da temperatura
oou do tempo
o
NÃO USAMOS CONSERVADORES

Incompatibilidade química

Via de administração

Volume injetado
EXIGÊNCIAS
•
•
•
Ser eficaz nas concentrações utilizadas
Ser compatível com a fórmula
Não ser tóxico
CONSERVADORES USADOS
Fenol a 0,5% / cresol a 0,3% / p-cloro-m- cresol a 0,1 % /
clorobutanol a 0,5%
Nipagin a 0,18% / nipazol a 0,02 % / timerosal a 0,01 % ( vacinas RE/ANVISA 528/01).) /
álcool benzílico a 1 %
ABSORÇÃO DOS CONSERVADORES PELA BORRACHA
AJUSTADORES DE pH
Fosfato monossódico e dissódico - pH 5.4 a 8
Ác. Cítrico e citrato de sódio - pH 3 a 6
Ác. Acético e acetato de sódio – pH 3,6 a 5,6
Carbonato monossódico e carbonato dissódico pH 9,2 a 10,7
São usados para estabilizar uma solução contra a degradação que
pode ocorrer se o pH muda apreciavelmente.
Devem ter uma capacidade tampão menor possível, para não perturbar os
sistemas tampões do organismo.
Algumas vezes é necessário o uso de tampões isotônicos.
ISOTONIZANTES
MAIS USADO- cloreto de sódio
Processos utilizados para a determinação da isotonia
Abaixamento crioscópico
Fórmula de Lumière e Chevrotier
Método do equivalente em NaCl
Controle de isotonia com a ajuda de hemácias
ENCHIMENTO DE PÓS EXTEMPORÂNEOS
Razões do uso :
Impossibilidade de o produto ser estabilizado em solução ou suspensão
em virtude de alterações várias. Melhor garantia de longa conservação
no estado de pó.
Liofilização: processo no qual a água é removida do Produto após o
seu congelamento e submetida a vácuo, permitindo que o gelo (água)
mude diretamente da fase sólida para vapor sem passar pela fase
líquida.
Principal vantagem: melhorar estabilidade (produtos termolábeis
ou instáveis em soluções aquosas).
Principais desvantagens: aumento do tempo de processo e do
manuseio do produto; necessidade de uso de diluente estéril para
reconstituição; custo e complexidade do equipamento.
Utilizada para desidratação de materiais e produtos sensíveis
ao calor e de alto custo. Ex vacinas.

TECNOLOGIA – ESTERILIZAÇÃO
1. Pós solúveis e insolúveis com esterilização posterior
Calor seco - 120 oC a 150 oC
2. Pós solúveis e esterilização prévia
Óxido de etileno
Recristalização por solvente – álcool (secagem em ambiente estéril)
Dissolução em solventes voláteis – álcool, éter, clorofórmio etc.. Divisão
do produto após filtração a vácuo = Seitz – evaporação em ambiente
estéril.
Liofilização
3. Pós insolúveis com esterilização prévia
Procurar solvente onde o pó seja solúvel
SUSPENSÕES INJETÁVEIS
Objetivos:
1. Obter uma medicação de efeito prolongado por depósito no local
da injeção.
2. Administrar um P.ª insolúvel no reduzido número de veículos
injetáveis.
Os excipientes devem ser estáveis mesmo em armazenamento
prolongado ou em altas temperaturas de esterilização
A Droga deve ser micronizada
Manipulação asséptica – Pó e Veículo esterilizados separadamente
Tamanho das partículas
–
Uso de agentes molhantes –
Uso de colóide protetor
0,1 a 5 
Tween 80 – não iônico
- CMC – conc. baixas não alterando a
viscosidade - TIXOTROPIA
Reduzir a velocidade de sedimentação facilitando a
ressuspensão por ligeira agitação
PLANEJAMENTO DE UMA FORMA INJETÁVEL
SOLUBILIDADE
Solubilidade em água a temperatura ambiente
Solubilidade em água a pH entre 4 e 9
Se é insolúvel – solubilidade em outros solventes e óleos ou
dispersão com tensioativos ( HLB elevado – pseudossolução)
Suspensão – técnicas assépticas e excipientes adequados
Pós – Dessecados e liofilizados.
ESTABILIDADE
Verificar sua estabilidade no envase definitivo após esterilização.
Produto a 4ºC . T.A ( 25 º C ) . 60 º C – Isto a diferentes
valores de pH.
Determinar parâmetros físicos – Cristalização a baixa
temperatura, polimorfismo. Efeitos da luz natural e artificial.
CONDIÇÕES EXTREMAS DURANTE 5 DIAS
1. Determinar os parâmetros químicos – Hidrólise, Oxidação
2. Se a droga é instável – Verificar estabilidade após liofilização
COMPATIBILIDADE

Determinar
se
existe
incompatibilidade
com
os
adjuvantes,
conservadores, dextrose, cloreto de sódio, etc......

Determinar se existem incompatibilidades com os envases de vidro,
plástico, tampas de borracha etc...
EXCIPIENTES ESPECIAIS

Necessidade de agente oxidante ou redutor

Uso de ampolas especiais

Troca de ar por gás inerte
CONSERVADORES

Observar via de introdução

Processo de esterilização pouco eficiente

Injetável multidose

Verificar incompatibilidades
AJUSTADOR DE pH

Observar via de introdução

pH ótimo de estabilidade

Compatibilidade com o sistema tampão
ISOTONIZANTE

Compatibilidade do isotonizante
Vidros :
Classificação: Os vidros são classificados em 4 tipos, segundo
a USP. Cada tipo deve responder a testes de limites
específicos de resistência química. (Resistência à liberação de
óxidos).
Tipo I – maior resistência química (preferido para preparações
estéreis);
Tipos II e III – podem ser usados desde que testes comprovem que o
produto é estável em contato com estes tipos de vidro;
NP – NOT FOR PARENTERALS.

São usados de vários ingredientes:
Borracha natural (látex);
um polímero sintético (ou combinação de ambos);
um agente vulcanizador (enxofre);
acelerador (como o 2-mercaptobenzotiazol);
um ativador (óxido de zinco);
enchimento (carvão preto ou pedra calcárea);
anti-oxidante e lubrificante.
Tampas de Borracha (Butílicas)
„As tampas de borracha devem´permitir sua esterilização, de
preferência com vapor a pressão.
„
As tampas para os frascos de múltipla-dose devem
permitir extrair o conteúdo do frasco sem serem
destruídas pela agulha.
„
Devem obturar-se automaticamente.
„
Não desprender partículas do material
„
Não adsorver substâncias
INSTALAÇÕES
As instalações devem ser planejadas para assegurar
níveis mínimos de contaminantes, nas condições reais de
operação.

Requisitos gerais para a produção de estéreis
Produção em áreas limpas
Antecâmaras para entrada pessoal e materiais
Áreas separadas para:
Preparo dos materiais:
Preparo do produto
Envase
Nível de limpeza
Ar filtrado
Fontes de Contaminação: Mecanismos de Controle
Áreas Limpas
Áreas Controladas
Fluxo Unidirecional Classe 100
Capelas de Segurança Biológica
Isoladoras
Sistemas de Filtragem
Download

Produtos estéreis