GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DIRETORIA GERAL DE SAÚDE
3ª POLICLÍNICA - NITERÓI
PROGRAMA DE
PLANEJAMENTO FAMILIAR
LEGISLAÇÃO – PLANEJAMENTO
FAMILIAR
 Lei nº 9.263, de 12 de Janeiro de 1996
 Portaria nº 048 de 11 de fevereiro de 1999
Ministério da Saúde
DEFINIÇÃO – PLANEJAMENTO
FAMILIAR
Planejamento Familiar é o conjunto de ações de
regulação da fecundidade que garanta direitos iguais
de constituição, limitação ou aumento da prole pela
mulher, pelo homem ou pelo casal (Art.2º)
OBJETO
O Planejamento Familiar tem como foco a
promoção de ações de atendimento à Saúde
Reprodutiva.
CONSTITUIÇÃO
O Planejamento Familiar orienta-se por ações
preventivas e educativas e pela garantia de acesso
igualitário às informações, meios, métodos e técnicas
disponíveis para a regulação da fecundidade (Art.4º)
O EXERCÍCIO DO DIREITO
Para o exercício do direito ao Planejamento
Familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas
de concepção e contracepção cientificamente aceitos e
que não coloquem em risco a vida e a saúde das
pessoas, garantida a liberdade de opção (Art. 9º).
Esse exercício só poderá ocorrer mediante avaliação
e acompanhamento clínico e com informação sobre os
seus riscos, vantagens, desvantagens e eficácia
(Parágrafo único).
A ESTERILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA
Somente permitida nas seguintes situações:
I – Em homens e mulheres com capacidade civil
plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo
menos, com dois filhos vivos, desde que observado o
prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da
vontade e o ato cirúrgico, período no qual será
propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de
regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento
por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a
esterilização precoce;
II – Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro
concepto.
(Testemunhado em relatório escrito e assinado por
dois médicos).
CONDIÇÕES
 Registro
de expressa manifestação da vontade em
documento escrito e firmado, após a informação a
respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos
colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de
contracepção reversíveis existentes;
 A execução somente será através da laqueadura
tubária, vasectomia ou de outro método
cientificamente aceito, sendo vedada através da
histerectomia;
 Dependerá do consentimento expresso de ambos os
cônjuges na vigência de sociedade conjugal.
CASOS EM QUE É VEDADA
A ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA:
 Em
relação à mulher, durante os períodos de parto
ou aborto, exceto quando comprovada necessidade,
por cesarianas sucessivas anteriores;
 Quando a capacidade de discernimento estiver
alterada por influência de álcool, drogas ou afetada
emocionalmente;
 Incapacidade mental temporária ou permanente.
Nos casos em que a pessoa estiver absolutamente
incapaz, a esterilização cirúrgica somente
será possível mediante autorização judicial,
regulamentada na forma da lei.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Tel: 3399-4690
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Programa Planejamento Familiar Ten Gleicy