Sistemas Digitais Circuito de Dados / Circuito de Controlo ASMs e Implementação de Máquinas de Estados Projecto de Sistemas Digitais No projecto de Sistemas Digitais é possível encontrar sistemas simples e sistemas mais complexos Projecto de sistemas simples: Combinatórios Sequenciais Tabelas e Mapas de Karnaugh Tabelas e Multiplexeres Tabelas e ROMs (Read Only Memories) Tabelas e PLDs (Programable Logic Devices) Modelos de Moore e Mealy; Implementação com recurso a FFs ou registos e a lógica combinatória Projecto de sistemas mais complexos: Divisão entre um circuito que dá suporte ao fluxo e manipulação de dados, e um circuito que controla esse circuito de dados Uke2003 Sistemas Digitais 2 Circuito de Controlo/Circuito de Dados Dados de entrada Ordens e condicionantes do exterior O circuito de controlo é um sistema sequencial síncrono (Máquina de Moore ou de Mealy) Acções a desencadear Circuito com armazenamento de dados e seu processamento Controlo O circuito controlado é constituído por um conjunto de módulos simples que podem incluir: • Registos • Contadores • Multiplexeres • Somadores Informação sobre o estado • Comparadores • Memórias • Algumas portas lógicas Informação para o exterior Dados de saída Uke2003 Sistemas Digitais 3 Exemplo: Controlo do parque de estacionamento do Pav. de Civil no IST-Alameda Detector Porta Sentido do tráfego Como a rua de acesso é estreita, só pode circular nela um veículo de cada vez Quando o parque está cheio não podem entrar carros Existem 4 detectores e 3 portas que controlam o acesso ao parque de estacionamento Uke2003 Sistemas Digitais 4 Parque de Civil (cont.) Porta 1 Detector 1 Porta 2 Detector 2 Porta 3 Detector 4 Detector 3 A saída é detectada pela presença em D3. Se não há entrada em curso, a cancela P3 abre e só fechará quando o carro a atravessar e sair de D4. Quando o carro chega a D2, abre-se P2 enquanto o carro estiver sobre D2. Nessa altura haverá mais um lugar de estacionamento A entrada começa quando um carro chega a D1. Se houver lugar, e se não há saída em curso, a porta P1 abre e asim fica enquanto o carro for detectado por D1. Quando o carro chega a D4 a cancela P3 é aberta e o carro entra. Durante essa fase, deve ser anotado que existe um lugar a menos no estacionamento. Após deixar D4, a cancela P3 fecha Uke2003 Sistemas Digitais 5 Parque de Civil (cont.): Circuito de Dados Porta 1 Detector 1 Porta 2 Detector 2 Porta 3 Detector 3 Detector 4 O circuito de dados do sistema que se pretende projectar é muito simples, pois a única informação relevante para o funcionamento correcto do circuito é se existem ou não lugares no parque Assim, o circuito de dados poderá ser implementado por um contador UP/DOWN que guarda o número de carros no parque e que indica se o parque está cheio: Uke2003 Sistemas Digitais 6 Parque de Civil (cont.): Circuito de Dados e Circuito de Controlo O circuito de Controlo será um circuito sequencial que a partir da informação dos detectores e da existência de lugares no parque, deverá controlar a sequência de abertura das portas e o incremento/decremento do contador Teremos assim o seguinte modelo para o sistema: D1 D2 D3 D4 De notar que no circuito de dados deste sistema não existem nem dados de saída, nem dados de entrada Esses dados, a existirem, poderiam ser, por exemplo, o número de lugares vagos (dado de saída) e o número máximo de lugares que poderia ser variável (dado de entrada) CP UP CP DOWN Contador Controlo Cheio P1 P2 P3 Uke2003 Sistemas Digitais 7 Parque de Civil (cont.): Circuito de Controlo A especificação do Circuito de Controlo para este sistema poderia ser feita através de um diagrama de estados No entanto, o Circuito de Controlo de controlo possui 5 entradas (D1 a D4, e Cheio), e 5 saídas (P1 a P3, CP_UP e CP_DOWN), pelo que o diagrama ficaria bem confuso... D1 D2 D3 D4 CP UP CP DOWN Contador Controlo Cheio A solução será especificar o circuito através de um Fluxograma, ou Máquina de Estados (ASM – Algorithmic State Machine) P1 P2 P3 Uke2003 Sistemas Digitais 8 Parque de Civil (cont.): Fluxograma (ASM) do Circuito de Controlo P1 D1 P2 D2 P3 D4 Uke2003 D3 Sistemas Digitais 9 Implementação de um Circuito de Controlo explicitado por ASM A implementação de um Circuito de Controlo pode ser feita através de vários métodos: Síntese clássica 1 Flip-Flop por Estado (codificação “One Hot”) Implementação microprogramada com ROM (Read Only Memory) Endereçamento Explícito Endereçamento Implícito Uke2003 Sistemas Digitais 16 Implementação através de Síntese Clássica A implementação de um Circuito de Controlo através do método de síntese de circuitos sequenciais síncronos é possível desde que o ASM seja simples Basta obter a tabela de transições a partir do fluxograma, e a partir daí aplica-se o método estudado anteriormente O principal obstáculo quando o ASM tem uma certa dimensão consiste na complexidade que o método implica: Por exemplo, no problema do Parque de Estacionamento de Civil, temos 8 estados, 5 entradas e 5 saídas, o que leva a que as tabelas de estado seguinte tenham 25=32 colunas(!!!), e a que os mapas de Karnaugh para as entradas dos Flip-Flops tenham 5+3 = 8 variáveis! Uke2003 Sistemas Digitais 17 Implementação com 1 FF por estado Mais uma vez recorre-se ao método estudado anteriormente. As grandes vantagens deste método são: Permite uma realização directa a partir do fluxograma; A sua complexidade não aumenta exponencialmente com a dimensão da ASM Estes vantagens devem-se ao facto de este método não obrigar a uma visão “global” do circuito a implementar durante a fase de concepção Recorde-se que neste tipo de implementação cada estado é representado por um FF, e que em cada instante só um FF está a High, estando os restantes obrigatoriamente a Low Apesar de necessitar de mais FF, a lógica de estado seguinte vem muito simplificada e, sobretudo, a metodologia de projecto é muito mais simples Uke2003 Sistemas Digitais 18 Implementação de ASM com ROMs (ou Microprogramada) O maior problema dos métodos apresentados anteriormente reside na grande quantidade de lógica combinatória necessária para as funções de entrada dos FF A utilização de circuitos combinatórios típicos em substituição das portas lógicas melhora esta situação, mas continua a não ser uma solução satisfatória Uma solução bastante melhor será a utilização de ROMs (Read Only Memories): Apesar de uma ROM ser um circuito com efeito de “memória”, i.e., supostamente um circuito sequencial, esta pode ser utilizada de forma bastante eficiente para implementação de funções combinatórias As memórias serão estudadas de forma detalhada nas próximas aulas, mas para já é conveniente introduzir as ROMs como circuitos que permitem implementar funções combinatórias Uke2003 Sistemas Digitais 23 Utilização de ROMs para implementação de circuitos combinatórios Uma ROM é um dispositivo lógico que tem como entradas um conjunto de linhas de endereço (Am,Am-1,...,A1,A0), e como saídas, um conjunto de linhas de dados (Dn,Dn-1,...,D1,D0) A dimensão do barramento de dados e do barramento de endereços é variável Quando vista como um dispositivo que permite implementar circuitos combinatórios, uma ROM de 2 bits de endereço e 1 bit de dados, pode ser representada com o seguinte modelo: DEC 2/4 A0 1 0 A1 2 1 2 3 Uke2003 b0 b1 b2 f b3 Sistemas Digitais De notar que os bits b3, b2, b1 e b0, não são entradas exteriores da ROM, mas sim valores binários pré-definidos que não podem ser alterados em tempo real 24 Utilização de ROMs para implementação de circuitos combinatórios (II) Se assumirmos que na ROM se pré-definiu que: b3=0, b2=1, b1=1 e b0=0, então a saída D0 passa a assumir a função XOR; b3=0, b2=1, b1=1 e b0=1, então a saída D0 passa a assumir a função OR; ...e assim sucessivamente para qualquer função possível de definir com 4 bits Ou seja, é possível implementar qualquer função de 4 bits a partir de uma ROM de 2 bits de endereço e 1 bit de dados DEC 2/4 A0 A1 1 2 0 1 2 3 0 DEC 2/4 1 A0 1 0 1 A0+A1 A1 (XOR) 2 1 2 0 3 Uke2003 Sistemas Digitais 0 1 1 A0+A1 (OR) 1 25 Utilização de ROMs para implementação de circuitos combinatórios (III) Numa ROM com n bits de dados, é possível definir n funções combinatórias diferentes Se essa ROM possuir m bits de endereço, então será possível definir n funções combinatórias de m bits Resumindo, uma ROM pode ser encarada como um dispositivo extremamente versátil e prático para implementar funções combinatórias ROM 32x8 Simbologia de uma ROM de 5 linhas 0 A0 de endereço e 8 linhas de dados 1 A1 0 (32x8): A 2 A2 31 Com esta ROM é possível implementar 8 funções de 5 variáveis Para isso basta que, de alguma forma que será indicada posteriormente, se consigam pré-definir os 8 conjuntos de 25=32 bits indicados como bx no modelo anterior Normalmente, o conteúdo de uma ROM é apresentado sob a forma de Uke2003 Sistemas Digitais uma tabela de 2m linhas e n colunas A3 3 A4 4 RE_L EN 1, 2D A Q0 Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 26 Implementação de ASMs com ROMs (I) A implementação de ASM com recurso a uma ROM pode ser realizada com a seguinte estrutura: Entradas Saídas 1D ESTADO C1 1D C1 ROM ... ... CL OCK_H 1D C1 LÓGICA COMBINATÓRIA Endereços da ROM Uke2003 Saídas de dados da ROM Sistemas Digitais 27 Implementação com ROMs (II) Exemplo: Temos 3 estados: A, B e C e, portanto, podemos usar 2 variáveis de estado Q1 e Q0. Temos duas variáveis de entrada, E0 e E1. Temos duas funções de saída, X, de Mealy e Y de Moore O diagrama de blocos fica: A 0 1 E1 X_H Y_H C B 1 0 E0 Uke2003 Sistemas Digitais 28 Implementação com ROMs (III) Exemplo (cont) Estado Q1Q0 Utilizemos a seguinte atribuição de estados: O conteúdo da ROM será definido pela seguinte tabela: ENDEREÇO Significado das Linhas Linhas da ROM Estado A A A A B B B B C C C C Uke2003 CONTEÚDO da ROM Q1 A3 Q0 A2 E1 A1 E0 A0 FD1 D3 FD2 D2 Y D1 X D0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 X X X X 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 X X X X 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 X X X X 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X Sistemas Digitais A 00 B 01 C 10 No estado C, com E1=0 e E0=0, continuo no estado C (10), e as saídas são Y=1, X=0 No estado C, com E1=1 e E0=1, vou para o estado A (00), e as saídas são Y=1, X=0 29 Implementação com ROMs (IV) Exemplo (cont) Repare-se que o conteúdo da ROM em cada endereço pode ser dividido em dois campos distintos, o Estado Seguinte e as Saídas Estado Seguinte ENDEREÇO Significado das Linhas Linhas da ROM Estado A A A A B B B B C C C C Uke2003 Saídas Q1 A3 Q0 A2 E1 A1 E0 A0 FD1 D3 FD2 D2 Y D1 X D0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 X X X X 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 X X X X 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 X X X X 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X Sistemas Digitais 30 Implementação com ROMs (II) Exemplo: Temos 3 estados: A, B e C e, portanto, podemos usar 2 variáveis de estado Q1 e Q0. Temos duas variáveis de entrada, E0 e E1. Temos duas funções de saída, X, de Mealy e Y de Moore O diagrama de blocos fica: A 0 1 E1 X_H Y_H C B 1 0 E0 Uke2003 Sistemas Digitais 31 Implementação com ROMs (V) A dimensão da ROM necessária para implementar este exemplo seria bastante aceitável: 4 linhas de endereço 4 linhas de saída (ou dados) Ou seja, teríamos uma ROM de 16x4 bits, o que é uma ROM bastante pequena No entanto, para um problema como o do Parque de Estacionamento de Civil, a ROM necessária já teria dimensões substancialmente maiores: 8 linhas de endereço (5 Entradas + 3 Estado Presente) 8 linhas de saída (3 Estado Seguinte + 5 Saídas) Ou seja, teríamos uma ROM de 256x8 bits, o que não levantando um “grande” problema já seria mais complicada de programar Mais uma vez, e à semelhança da síntese clássica, o aumento do número de entradas, causa um aumento exponencial na dimensão da ROM, o que causa sérios problemas em circuitos reais com elevado número de entradas Felizmente, existem formas de resolver o problema... Uke2003 Sistemas Digitais 32 Implementação com ROMs: Endereçamento Explícito Existem várias soluções. Uma delas consiste em eliminar as variáveis de entrada do barramento de endereços A estrutura criada por esta solução diz-se que utiliza Endereçamento Explícito Dado que as Entradas são essenciais ao funcionamento da máquina, é necessário tomar várias medidas que as envolvem directamente: Eliminar a acção das Entradas nas Saídas, ou seja, transformando o circuito de Mealy num circuito de Moore Limitar a sua acção na mudança de estado da máquina de forma que, de cada estado actual só se possa passar para um de dois estados seguintes (incluindo eventualmente o próprio estado) – ou seja em cada estado só se pode testar no máximo uma variável de entrada Uke2003 Sistemas Digitais 33 Implementação com ROMs: Endereçamento Explícito (II) A estrutura de uma implementação por ROM com Endereçamento Explícito é a seguinte O número de linhas de Endereço da ROM é dada pelo nº de FF (e se existem N Estados, são necessários log2N Flip-Flops), ou seja eliminaram-se as Entradas Uke2003 O MUX 2 escolhe para qual dos 2 Estados Seguintes possíveis o circuito irá O barramento Teste permite seleccionar qual das Entradas se pretende testar no Estado Actual (só se testa no máximo uma Entrada em cada Estado) Sistemas Digitais 34 Endereçamento Explícito - Exemplo Apliquemos o Endereçamento Explícito ao exemplo anterior É necessário eliminar as saídas condicionadas (X), e garantir que em cada Estado só se testa no máximo uma variável de Entrada de forma a que só se possa saltar para um de 2 estados (neste exemplo tal não é necessário) Suponhamos que neste caso a saída X pode ser incluída no Estado B Bastam 2 FF para representar o Estado, pelo que a ROM só terá 2 linhas de endereço A 0 A estrutura será a seguinte: 1 E1 X_H Y_H C B 1 0 E0 Uke2003 Sistemas Digitais 35 Endereçamento Explícito – Exemplo (II) O conteúdo da ROM passa a ser o seguinte: Estado Seguinte se Teste for Falso Endereço E stado D1 A1 A B C - 0 0 1 1 D0 A0 Saídas Teste FD10 FD00 FD11 FD01 D6 D5 D4 D3 D2 0 1 0 1 1 X 0 X Teste a E0 ou a E1 0 0 1 X 1 0 0 X 1 0 0 X 0 0 0 X Y D1 X D0 0 0 1 X 0 1 0 X Estado Seguinte se Teste for Verdadeiro A 0 1 E1 X_H Y_H B 1 C 0 E0 Uke2003 Sistemas Digitais 36 Endereçamento Explícito – Exemplo (III) Quando se opta pelo endereçamento explícito, a ROM passa a ter 4 palavras de 7 bits em vez de 16 palavras de 4 bits Este ganho é feito à custa de 2 MUX adicionais. Pode não parecer muito neste exemplo, mas para sistemas em que o número de entradas é elevado, o ganho torna-se extremamente importante Veja-se o exemplo do parque de estacionamento: Dado que todas as saídas são de Moore não é necessário alterá-las É necessário acrescentar vários estados adicionais para que só uma variável seja testada de cada vez O fluxograma passará a ser o indicado no slide seguinte. De notar as seguintes modificações: Passamos a necessitar de 4 FFs, dado que o número de estados passou de 8 para 11 A codificação de estados é apresentada no slide seguinte, e é arbitrária, à excepção da atribuição do estado inicial, que por facilidades de inicialização é conveniente ser o 0000 (mas podia não ser...) Uke2003 Sistemas Digitais 37 1 Retomemos o exemplo do Parque de Civil. No slide seguinte estão as modificações necessárias no fluxograma. Estado Entrada Cheio S N N D3 S D3 N N S P3_H D1 S N D4 S Saída de Moore P1_H P3_H D1 S S D4 N N P1 D1 P2 D2 P3 D4 Uke2003 D3 D4 N D2 S S P3_H, CP_UP_H D4 N Sistemas Digitais N S P2_H, CP_DOWN_H S D2 N 1 38 1 1 Estado A Entrada Cheio S S Cheio S N N P N D3 S D3 N N S D3 S P3_H Q P3_H N S S N D1 D1 N D4 S P1_H D1 S S D4 N D1 P3_H B S F S D4 N N N N S P1_H P3_H E D4 S Saída de Moore N D3 C D4 N N D2 D4 G N D2 N S S S S P2_H, CP_DOWN_H P3_H, CP_UP_H D4 N Uke2003 S P2_H, CP_DOWN_H D2 D4 Sistemas Digitais D S D2 S N 1 P3_H, CP_UP_H S N N 1 39 H 1 Endereçamento Explícito – Exemplo (IV) A S Cheio S N P S D3 S N E s tado Q3 Q2 Q1 Uke2003 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 P3_H Q Q0 N A B C D E F G H S P Q - N D3 D1 N D4 S S P1_H D1 E P3_H B S F S D4 N N C D4 G N D2 N S S P2_H, CP_DOWN_H P3_H, CP_UP_H S D2 D4 H D S N N Sistemas Digitais 1 40 Endereçamento Explícito – Exemplo (V) A estrutura passa a ser a seguinte: 5 saídas 3 variáveis (necessárias para seleccionar 5 entradas) 4 FF (necessários para codificar 11 estados), logo 4 linhas de endereço 5 entradas A ROM passará a ter 24=16 linhas de 5+4+4+3=16 bits, i.e., 16x16 Sem endereçamento explícito necessitariamos de uma ROM de 256x8, ou seja, uma ROM 16 vezes maior Uke2003 Sistemas Digitais 41 Endereçamento Explícito – Exemplo (VI) O conteúdo da ROM (16x16) será o seguinte: 3 variáveis de teste que codificam 5 entradas 4 bits do Estado Seguinte se oTeste for Falso 4 bits do Estado Seguinte se o Teste for Verdade 5 saídas Esta do Q3 Q2 Q1 Q0 A B C D E F G H S P Q - 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 Uke2003 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 T2 T1 T0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 X X X X X 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 X X X X X 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 X X X X X FD30 FD20 FD10 FD00 FD31 FD21 FD11 FD01 CP_D CP_U 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 X X X X X 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 X X X X X 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 X X X X X 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X X 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X X Sistemas Digitais 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 X X X X X 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 X X X X X 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 X X X X X 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 X X X X X 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 X X X X X P3 P2 P1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 X X X X X 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 X X X X X 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X X X X X 42 Endereçamento Implícito Uma variante da estrutura apresentada, chamada endereçamento implícito, permite reduzir ainda mais a dimensão da ROM Esta variante será estudada em Arquitectura de Computadores Uke2003 Sistemas Digitais 43