COMPARAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA EM ADOLESCENTES DE AMBOS OS SEXOS PRATICANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Kesley Pablo Morais de Azevedo, Isis Kelly dos Santos, Joana Dark Lopes de Almeida, Tiago Fernandes de Brito Araújo, Edson Fonseca Pinto, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Grupo de Pesquisa: Cultura corporal, Educação e Desenvolvimento Humano Mossoró/RN, Brasil, [email protected] Introdução: A prática regular de atividades físicas nas aulas de Educação Física estimula o desenvolvimento das capacidades físicas, onde o nível de aptidão física tende a desenvolver-se, tanto as meninas quanto os meninos. Objetivo: O objetivo deste estudo descritivo foi comparar a aptidão física de adolescentes do sexo masculino e feminino praticantes de educação física escolar, alunos do 1° ano do Ensino Médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, localizado na cidade de Mossoró/RN. Métodos: A amostra foi composta por 73 (setenta e três) alunos 48,7%, sendo 32 masculinos e 41 femininos, entre 15 aos 17 anos de idade. Como critérios de inclusão foram adotados: estar regularmente matriculado na escola e participando ou não ativamente das aulas de educação Física e como critério de exclusão: estar cursando o 2º e 3º ano do ensino médio, dispensados das aulas de educação física e também os que se recusaram a participar da pesquisa. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados: para o estado nutricional (IMC): uma balança e uma estadiômetro, ambos da marca SANNY; para os testes da aptidão física (salto em distância, arremesso de “medicine Ball”, velocidade de 20m e o teste do quadrado) foram utilizados: quatro cones; um cronômetro; uma fita métrica da marca SANNY; uma fita adesiva. Os dados serão analisados através do programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0, de parâmetros estatísticos básicos, como: média, desvio padrão, valores máximos e mínimos, a um nível de significância de p≤0,05 o que representa 95% de probabilidade de respostas afirmativas ou negativas. Resultados: Ao identificarmos os alunos do primeiro ano, houve uma homogeneidade entre os gêneros, não havendo diferença significativa, deixando os resultados relacionados às capacidades físicas dentro de uma possível comparação. No índice de massa corporal (IMC) não houve diferença significativa entre os gêneros, mas ao classificarmos os valores médios dos meninos e das meninas com os valores do CDC (2000), identificamos que os meninos estão entre os percentis 75ht a 85ht e as meninas entre os percentis 50ht a 75ht. Ao realizar o teste de arremesso de Medicine Ball, obtiveram baixo rendimento, sendo classificados em sua maioria, em muito fraco e fraco, já para o teste do salto horizontal, verificamos que os alunos do sexo masculino apresentaram um rendimento maior quando comparados com do sexo feminino, porém não houve significância para o resultado. Já no teste de velocidade apresenta resultados com diferença significativa entre os meninos e as meninas, visto que os meninos são fisicamente mais ativos do que as meninas, no teste de agilidade observa-se que os alunos do sexo masculino obtiveram melhor desempenho neste quesito, porém, não houve diferença significativa em relação aos alunos do sexo feminino. Portanto, os participantes obtiveram resultados semelhantes, provavelmente, os alunos do sexo masculino por possuírem maiores níveis de atividade física, fator este que é influenciador direto no resultado, associados a outros como desenvolvimento motor durante as fases iniciais. Conclusão: Conclui que, diante dos testes executados pelos escolares praticantes das aulas de Educação Física Escolar, onde foram avaliadas as capacidades físicas não houve nenhuma diferença significativa entre os respectivos resultados dos alunos, exceto na velocidade onde as meninas obtiveram um melhor desempenho na execução. Palavras Chave: Aptidão física, Educação Física Escolar e Saúde.