Financiamento das Telecoms Mercados & Reguladores duas faces da mesma moeda Manuel Rosa da Silva Administrador Executivo III Forum Telecom & Media Diário Económico Lisboa, 22 de Setembro 2004 Agenda Wall Street Washington FCC $ ? City [2] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Bruxelas & Autoridades Reguladoras Nacionais Agenda Wall Street Washington FCC $ ? City [3] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Bruxelas & Autoridades Reguladoras Nacionais Endividamento controlado Portugal Telecom Telecoms europeias Dívida Líquida / EBITDA 6.0x > Redução de 40% na dívida líquida em três anos para euro 3.2 mil milhões em 2003 5.6x 4.8x 5.0x 4.3x > Melhoria do rácio de dívida líquida / EBITDA de 2.6x em 2001 para 1.4x em 2003 4.0x 3.0x 2.7x 2.5x 2.0x 2.0x 1.4x 1.5x 1.3x 2.4x 2.2x 1.7x FT BT (1) DT Fonte: Relatórios das Empresas e Merrill Lynch Research (1) Exclui provisão para benefícios de reforma 2000A [4] 2003A 2005E Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo 1.6x 1.0x 1.0x 0.0x 1.8x | PT Comunicações | Setembro 2004 TEF TI > Manutenção do rating de crédito de single A Racionalização de custos Portugal Telecom Telecoms europeias Margem EBITDA [%] 50 43 46 45 42 44 45 40 34 30 37 31 32 32 40 34 32 33 > Nos últimos três anos a margem EBITDA aumentou 2 p.p. para 39% em 2003 20 10 0 TI 2000A [5] > A forte aposta na racionalização de custos e no redesenho de processos tem permitido ganhos crescentes de eficiência TEF 2003A BT 2005E Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 FT DT Geração de cash-flow Portugal Telecom Telecoms europeias Margem de FCF operacional [%] 35 31 30 30 30 33 26 27 25 22 21 20 15 > O EBITDA menos Capex em 2003 duplicou face a 2001 para euro 1.6 mil milhões, com a margem a subir para 28% 18 17 16 13 11 11 10 11 5 0 TI 2000A [6] DT 2003A BT 2005E Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 TEF > A combinação de crescentes ganhos de eficiência com uma selecção criteriosa dos investimentos tem permitido uma melhoria significativa no cash flow gerado FT Fixo sob pressão… Portugal Telecom Telecoms europeias Crescimento das Receitas Domésticas do Fixo [YoY %] > Após um período de forte queda no negócio fixo, o processo de turnaround começa a consolidar-se, suportado na banda larga e inovadores planos de preços 15 11 10 6 5 1 1 0 0 (2) (2) (5) (4) (1) (1) 0 (1) (3) (6) (6) (10) BT 2000A [7] FT 2003A TEF 2005E Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 TI DT > Após uma queda do EBITDA do negócio fixo de 7.9% em 2003, registou-se uma estabilização no segundo trimestre deste ano e crescimento no móvel tem limites Portugal Telecom Telecoms europeias Crescimento das Receitas Domésticas do Móvel [YoY %] > Após um período de elevado crescimento no móvel, a saturação do mercado e a forte pressão ao nível da interconexão têm resultado num abrandamento significativo no crescimento das receitas 25 20 20 20 15 14 11 10 9 5 5 6 4 5 6 3 3 0 0 FT 00/01A [8] TEF 02/03A DT 04/05E Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 TI 0 BT 0 > As receitas do móvel doméstico cresceram 3% em 2003, o que compara com um crescimento de 18% em 2001 TV por subscrição como factor de crescimento da PT Receitas > Forte crescimento das receitas de TV por subscrição, suportado no aumento da base de clientes e penetração de serviços premium e de banda larga [milhões euros] 364 433 > As receitas de TV por subscrição mais que duplicaram nos últimos três anos, atingindo euro 433 mil milhões em 2003 278 195 2000 2001 2002 2003 Margem EBITDA [%] 30 19 [9] 15 15 2000 2001 2002 Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo 2003 | PT Comunicações | Setembro 2004 > Aumento substancial da margem EBITDA para 30% em 2003, devido à racionalização e contenção de custos operacionais Crescente enfoque na remuneração dos accionistas Dividend Yield /Cash Yield Empresa Política de remuneração dos accionistas British Telecom > 50% de Payout ratio de dividendos em 2003/04 (700 milhões de libras) e 100 milhões de libras de share buyback > Objectivo de 60% de Payout em 2005/06 e continuação do programa de share buyback 2003A 2004E 2005E 4.4% / 5.1% 5.1% / 7.4% 5.9% / 8.7% 0.0% / 0.0% 3.5% / 3.5% 4.9% / 4.9% 1.3% / 1.3% 2.1% / 2.1% 3.1% / 3.1% 1.9% / 1.9% 4.2% / 16.1% 5.1% / 5.1% 2.6% / 4.7% 4.2% / 12.4% 4.3% / 7.3% 3.1% / 3.1% 3.1% / 10.6% 3.8% / 11.2% 4.2% / 4.2% 4.3% / 4.3% 4.5% / 4.5% 3.4% / 4.1% 3.9% / 6.2% 4.4% / 6.8% 2.8% / 2.8% 2.9% / 2.9% 3.2% / 9.3% 1.6% / 2.9% 1.9% / 5.4% 2.2% / 2.2% > Objectivo de Dívida Líquida de 7 mil milhões de libras Deutsche Telekom > Não pagamento de dividendos a partir de 2002 de forma a reduzir a dívida France Télécom > Não pagamento de dividendos a partir de 2002 de forma a reduzir a dívida KPN > Distribuição novamente de dividendos em 2004 (pagamento em 2005); valor para ser anunciado nos resultados do 3º trimestre de 2004 > 600 milhões de euros de dividendos em 2004; política de dividendos em linha com o sector em 2005 > Reintrodução da distribuição de dividendos em 2003 no montante de 600 milhões de euros; dividendo intercalar em 2004 de 8 cêntimos de euro por acção > Share buyback de 500 milhões de euros concluído no 2º trimestre de 2004; anúncio de um novo programa de share buyback no montante de mil milhões de euros > Dividendo de pelo menos 20 cêntimos de euro por acção – Empenhada em distribuir FCF PT > 35 cêntimos de euro por acção relativos ao exercício de 2004 Swisscom > Política de distribuição de 100% do FCF sob a forma de dividendo ou de programas de share buyback Telecom Italia > Principal enfoque na redução da dívida – objectivo de dívida líquida para finais de 2004 de 30 mil milhões de euros Telefónica > Buyback de 10% do capital até final de 2004 e mais 3% em 2005 > Montante de reservas distribuíveis limitado > Dividendo de 2003 cresceu 10% face ao ano anterior > Retoma do pagamento de dividendo em 2003 relativo ao exercício de 2002 e crescimento no dividendo relativo ao ano de 2003 > 11,4 mil milhões de euros para remuneração accionista no período 2003 a 2006 (pelo menos 4 mil milhões de euros em programas de share buyback) TeliaSonera > Payout ratio de dividendos entre 30% a 50% do resultado líquido; sem programa de share buyback Vodafone > Política de distribuição de dividendos progressiva com crescimento do payout ratio > Remuneração adicional em cash de 30 mil milhões de coroas suecas até 2007 (dependente das oportunidades de M&A) > Programa de share buyback de 3 mil milhões de libras a adicionar à aquisição de acções no valor de 1,1 mil milhões de libras efectuado em 2003 PT: crescimento sustentado da remuneração accionista Dividendo por acção Share Buybacks [cêntimos euro] + 52% 35 CAGR 3% Remanescente 22 16 Equity swaps 2.89% 13% 2.79% 10 Acções próprias 2001 [11] 2002 2003 Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo 2004E | PT Comunicações | Setembro 2004 4.32% Buyback actual Novo buyback Total de buybacks Conclusões > O sector permanece defensivo, oferecendo uma remuneração aos accionistas mais atractiva > O aumento das taxas de juro poderá ter um impacto negativo nas empresas mais alavancadas e reduzir a atractividade do dividend yield > Posicionamento cauteloso dos investidores decorrente do risco de reinvestimento e da pressão sobre as receitas > Manutenção das perspectivas negativas para a rede fixa: VOIP e aumento da concorrência > Perspectivas para o negócio móvel em deterioração: redução dos preços de interligação e aumento da concorrência, em especial pela entrada de MVNOs, pressionam receitas > O risco regulatório é motivo de crescente preocupação para o sector > Privatizações pendentes criam overhang para certas empresas do sector [12] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Agenda Wall Street Washington FCC $ ? City [13] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Bruxelas & Autoridades Reguladoras Nacionais Temas da actualidade da regulamentação Fixo Carrier Pre-Selection Wholesale Line Rental Unbundling of Local Loop Wholesale/ /retail Separation MVNOs Mobile Termination Number Portability International Roaming VoIP ULL MVNO Mobile Termination Móvel Tendências futuras? [14] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Voice Over IP Verdades incontornáveis da regulamentação > O mercado financeiro não é o problema do regulador, mas também não pode ser ignorado > A regra dos três i’s: incerteza regulatória não investimento não inovação logo não há crescimento > Qualquer problema ou solução regulamentar tem que levar em conta • Capital a investir é avultado • Volatilidade tecnológica implica ciclo de vida amplo necessário para o retorno [15] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Verdades incontornáveis do capital > Capital é global, líquido e vai em busca do retorno > Capital é nómada: migra para os regimes de menos regulamentação ou regulamentação mais leve > A geração da riqueza advém do capital investido e os retornos associados e não de margens artificiais [16] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Conclusões práticas para Portugal > O negócio voz do fixo sofre migração para o móvel móvel > A intensidade regulamentar é no fixo, não obstante a mantra da neutralidade tecnológica cabo > Sem Serviço Universal não há Sociedade da Informação > Sem PT Comunicações não há Serviço Universal Serviço Universal PT Comunicações [17] Manuel Rosa da Silva | Administrador Executivo | PT Comunicações | Setembro 2004 Sociedade da Informação