SOCIEDADE EDUCACIONAL POSIVILLE LTDA Seguem os conteúdos e informações sobre a prova de 09.09.2014 – FILOSOFIA Por Werner Leber 1º ANO do ENSINO MÉDIO CAPÍTULO 07 – Material II, páginas 18 – 28: Saber o princípio filosófico do ceticismo de Pirron – suspender os juízos sobre a natureza absoluta das coisas pois não se sabe se elas são verdadeiras ou falsas (p. 18). Platonismo e Neoplatonismo. Platonismo é a doutrina daqueles que seguem a filosofia de Platão ou aquela filosófica que em seu nome surgiu. Mas neoplatonismo é uma doutrina ligado ao nome de Plotino, que acrescentou ao dualismo platônico (inteligibilidade e sensibilidade) o Uno – uma Luz primordial que gerou tanto a inteligibilidade (essência) como também a sensibilidade (realidade material e existencial) – ver página 19. É certo que todo neoplatonista é também, de um determinado modo, platonista, mas qualquer platonista não pode ser considerado neoplatonista. Platão está presente também nos neoplatonista. Mas o Uno não está presente na filosofia dos platonistas. A filosofia cristã: Patrística e Escolástica. Saber o que foram esses movimentos intelectuais e como a doutrina cristã e a filosofia surgida na Grécia Antiga esteve a eles atrelada. Saber que a Patrística está muito mais vinculada à filosofia platônica, ao passo que a da Escolástica está muito fortemente alicerçada na filosofia de Aristóteles. Os teólogos cristãos não só interpretaram os gregos, mas também selecionaram e, de certo modo, cristianizaram Platão e Aristóteles. O objetivo era conciliar fé e razão, sendo Fé, a Igreja, entendida como a Palavra Revelada (Escritura, Teologia e seus intérpretes) à qual a razão (a filosofia) estava (ou deveria estar) submissa. A ideia central era: “compreender para crer e crer para compreender” (p. 22). Principalmente “crer para compreender”. Está escrito em Isaías: “se não tiverdes fé, não podereis entender”. A razão, sozinha está perdida. Precisa se aliar à fé, funcionar como “ciência auxiliar” da fé. A verdade racional e filosófica não pode se fundamentar no ser humano, um ser falho e capenga, porém em Deus – o transcendente, a luz eterna, a verdade absoluta, definiu Agostinho (p. 23). O representante cristão mais destacado da Patrística foi Santo Agostinho; e o da Escolástica, foi Tomás de Aquino – chamado também Santo Tomás. Saber como eram as escolas e o ensino na Alta Idade Média – tempo de Tomás de Aquino (p. 24-25). Saber o que compunha o Trivium e o Quadrivium (p. 24). Saber as principais etapas nos estudos que surgiram do século VI em diante. Entender como Tomás de Aquino interpreta Aristóteles (a teoria das causas) para definir ou afirmar que Deus é a causa primeira – a causa que gerou todos os demais efeitos (p. 25). Perceber que Aristóteles chega ao conhecimento dos teólogos cristãos por meio da filosofia árabe. As Cruzadas, em última instância, foram responsáveis por esse encontro (p. 25-26). Baseando na teoria dos movimentos (efeitos pressupõem causas) de Aristóteles, Tomás de Aquino elaborou uma obra sistemática e original combinando a filosofia aristotélica com a Escritura cristã, a Suma Teológica. Capítulo 8 – material III: Saber as características do senso comum e as do conhecimento científico. A ciência surgiu daquelas divisões antigas episteme (conhecimento) e dóxa (opinião) que Sócrates, Platão e Aristóteles estabeleceram em suas filosofias. Para alguns, a ciência é o senso comum aprimorado. Veja texto de Rubem Alves na página 06. Por isso, não podemos apenas condenar o senso comum. Ela faz parte de todos nós, inclusive de cientistas, filósofos, escritores, médicos e etc. Capítulo 9 – material III - até a página 12. Saber o que é Epistemologia e a sua respectiva atribuição no mundo moderno. Que outros nomes ela tem ou são para ela aceitáveis? (p. 08). Quais são os critérios que a ciência emprega? Hipóteses, experimentos, verificações, leis que se obtém da constatação de regularidades naturais. Perceber que teorias científicas e filosóficas se diferenciam pelo estabelecimento de leis empíricas, que à filosofia, podem ou não servir (p. 06). Seria difícil uma ciência sem empirismo, mas há filosofias que não são empíricas. Quase sempre, nunca são. Saber a diferença entre Método Indutivo (procedimentos indutivos) e Dedutivo (p. 09). O emprego do cálculo, a descoberta de regularidades na natureza (p. 09) levaram a estabelecer a indução como o princípio da ciência moderna. Assim, Bacon afirmou “saber é poder”. Mas o que ele queria então dizer? A meu ver, que o conhecimento (a ciência nova) restringe-se à observação de fenômenos dos quais se pode depreender regras, leis, regularidades. Ciência passa ser algo como decifrar a natureza, conhecer suas regularidades (p. 09-10). Como disse Galileu, “a natureza fala a linguagem matemática”. Perceber como os Ídolos de Bacon (p. 10-11) constituem uma crítica ao saber teórico aristotélico e medieval. É aqui que está a ciência moderna: ela não quer ser teórica, mas prática (saber é poder). Será? A natureza pagou caro por esse submetimento dela à racionalidade prática. Entender a relação entre Razão e Sentidos, ou seja, ente Racionalismo e Empirismo. O primeiro concebe que a ideias são inatas ao passo que o segundo apregoa que as ideias derivam sempre da experiência sensível (empírico). Descartes defendeu o racionalismo inatista enquanto Bacon, Locke e Hume foram defensores do empirismo. Mais tarde, Immanuel Kant elaborou uma tese muito original chamada Criticismo, com qual quis pôr fim às disputas entre racionalista e empiristas (ver página 12).