Inovação e Gestão em Saúde Reformas Sanitárias de Primeira e Segunda Geração Inovação Organizacional e no Financiamento no Setor Público DCS, 15/09/2008 Nilson do Rosário Costa Agenda das Primeiras Reformas do Setor (Reforma Sanitária anos 1970 e 1980) ACESSO UNIVERSAL UTILIZAÇÃO COMPARTILHADA FINANCIAMENTO POR FUNDO FISCAL GRATUIDADE DE USO INTEGRALIDADE TECNOLÓGICA ADEQUAÇÃO ÀS NECESSIDADES AGENDA DAS PRIMEIRAS REFORMAS GRATUIDADE OU ALTO SUBSÍDIO AO USO DE MEDICAMENTOS SISTEMA UNIFICADO REGIONALIZAÇÃO BAIXA INTEGRAÇÃO NÍVEIS DO SISTEMA SINGLE PAYER MEDICALIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA:ESPERANÇA DE VIDA: POPULAÇÃO MAISVELHA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: DOENÇAS CRÔNICAS E EMERGENTES INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NOVOS EQUIPAMENTOS E MEDICAMENTOS) MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO DE NECESSIDADE DO USUÁRIO.CIDADÃO/CONSUMIDOR AUTONOMIA DECISÓRIA MÉDICA ESTRATÉGIAS CURATIVAS E INTRAHOSPITALAR AGENDA DE SEGUNDA GERAÇÃO NOS ANOS 90 EQUILÍBRIO NAS DESPESAS PÚBLICAS COM O SETOR SAÚDE INTEGRAÇÃO ENTRE NÍVEIS DA ATENÇÃO (GATE KEEPING) CONTROLE DA AUTONOMIA DECISÓRIA MÉDICA (PROTOCOLOS CLÍNICOS) E GERÊNCIA PROFISSIONAL NO HOSPITAL FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA (MÉDICO DE FAMÍLIA E SIMILARES) REPARTIÇÃO DE CUSTOS/TICKET MODERADORES CONTROLE DA FORÇA DE TRABALHO AGENDA DE SEGUNDA GERAÇÃO NA SAÚDE NOS ANOS 90 AGÊNCIA REGULATÓRIA DA INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA TETO ORÇAMENTÁRIO ORÇAMENTAÇÃO PROSPECTIVA NO PLANO ORGANIZACIONAL CONTRATO DE GESTÃO INCENTIVOS AS NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ENFOQUE INTERSETORIAL PARA IDOSOS E SAÚDE MENTAL RESULTADOS ESTABILIZAÇÃO OU LENTO CRESCIMENTO DAS DESPESAS PÚBLICASFLEXIBILIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA CONTRATO DE GESTÃO COMPETIÇÃO PELO ORÇAMENTO PARA-MERCADOS AUTONOMIA DE GESTÃO HOSPITALAR RESULTADOS 2 AMPLIAÇÃO DA ESCOLHA DO PACIENTE NO SISTEMA DIREITO DOS PACIENTES DESHOSPITALAÇÃO (LEITOS PSIQUIÁTRICOS E GERIÁTRICOS) AUMENTO DA FORÇA DE TRABALHO NO AMBULATÓRIO E NOS NOVOS DISPOSITOVOS CONTROLE DA INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA FORTALECIMENTO DA ORIENTAÇÃO UNIVERSALISTA A reforma da saúde no Brasil Descentralização: municipalização Aprendizado da terceirização de atividades meio Reforma administrativa e fim do regime jurídico único (EC19) Aprendizado técnico dos gestores no dia-a-dia Reforma difusa e experimental com foco na atenção primária e no hospital público Baixo grau de consenso Vários pontos de veto (vários veto-players!) Conceito de ponto de veto Veto-players: em qualquer sistema de tomada de decisão uma adoção de uma nova linha de ação que se desvia do status quo requer a concordância de determinados atores. Quando o número desses atores com poder de obstrução é grande, a inovação se torna muito difícil ou impossível. Resultado da reforma organizacional difusa Não enfrentamento do problema organizacional no setor público; Mosaico organizacional Radicalização das possibilidades de flexibilização da força de trabalho na estrutura organizacional do setor público A dupla cidadania estrutural e a proteção pré CLT nas atividades novas no setor público Arranjos Organizacionais dos Hospitais Públicos no Brasil Tipo Direito Autonomia Administração direta Público Baixa Fundação pública Público Média Fundação privada Privado Alta Autarquia Público Média Empresa Privado Alta Empresa mista Privado Alta Organização social Privado Alta Cooperativa Privado Alta Filantrópica Privado Alta OSCIP Público Alta ONG Privado Alta Fundação Estatal de Direito Privado Privado Alta Hospitais segundo atendimento ao SUS, Brasil, IBGE, 2002 Natureza jurídica SUS Não SUS Total Administração direta 2.272 2 2.274 Fundação 448 18 466 Autarquia 70 2 72 Empresa Privada 1.817 1.242 3.059 Organização Social Pública e OSS 135 4 139 Empresa de Economia Mista Cooperativa 12 2 14 6 49 55 Outros 1.173 84 1.257 Total 5.933 1.464 7.397 Hospital Ownership, 2002 Owneship Number of hospitals % of total Federal State Municipal Subtotal 147 610 1,831 2,588 2.0 8.2 24.8 35.0 Private SUS financed Non-SUS financed Subtotal 3,357 1,452 4,809 45.4 19.6 65.0 Total 7,397 100.0 Public Source: IBGE 2003. Federal Payments to Hospitals, by Faciliy Ownership, 1981-2002 (% of total payments) Hospital type 1981 1988 1995 2002 Federal 20.2 17.9 1.6 0.2 University 2.5 0.4 17.2 22.3 State and municipal 5.6 52.6 30.4 27.5 Nonprofit 6.4 0.7 21.5 33.8 For-profit 64.0 28.4 29.2 16.2 Source: INAMPS; Word Bank 1994. Note: Columns may not sum to 100 because of rounding HOSPITAIS SEGUNDO NATUREZA JURÍDICA, BRASIL, IBGE, 2002 Natureza Jurídica Número de Hospitais Administração direta 2.335 Fundação 466 Autarquia 72 Empresa 3.045 Organização Social Pública 139 Economia Mista 14 Cooperativa 55 Outros (Filantrópicos) 1.257 Total 7.397 O Estudo do Desempenho de Hospitais no Regime de Organização Social NILSON DO ROSÁRIO COSTA – FIOCRUZ/UFF JOSÉ MENDES RIBEIRO - FIOCRUZ Objetivos do Estudo Descrever o modelo dos hospitais em Regime de Organização Social no Estado de São Paulo Comparar o desempenho organizacional do grupo OSS com um grupo de hospitais da Administração Direta do Estado de São Paulo Avaliar os dois modelos em duas amostras independentes Problema Inicial das Reformas Organizacionais no setor público no Brasil Necessidade de flexibilizar a relação das organizações públicas com terceiros (Lei 8666) Necessidade de flexibilizar a relação com força de trabalho do setor público (Lei 8112) Necessidade de ajuste do déficit previdenciário do setor público Necessidade de expandir serviços face a LRF Padrão de Reforma Organizacional Autonomização Amplia graus de liberdade gerencial Mantém regras da administração pública (Fundação de apoio, cooperativas e outros). Embora se admita a diversidade de receitas em hospitais públicos (planos de saúde) Publicização Governança para padrões da empresa privada, mas sem alienação de ativos (exemplo de organização social) Privatização No Brasil, não houve privatização de hospitais (empresa privada, com alienação de ativos públicos). Hipóteses da Reforma Organizacional no Setor Público Hospitalar Brasileiro Organizações mais autônomas levam a melhores processos e resultados nos hospitais públicos Os novos arranjos de governança favorecem o desenvolvimento de inovações gerenciais nos hospitais PADRÕES DE IMPLEMENTAÇÃO DAS REFORMAS POR INOVAÇÃO INCREMENTAL: APLICADOS A HOSPITAIS JÁ EXISTENTES (EXEMPLO: Fundação de Apoio) POR INOVAÇÃO RADICAL: APLICADOS A HOSPITAIS NOVOS (Organização Social e Cooperativas) OU CONVERSÃO DE HOSPITAL VELHO (Fundação Estatal de Direito Privado) Reforma no Modelo de Governança Hierarquizado do Setor Público Contexto institucional para as inovações 1988 – Constituição; unificação de processo; Leis 8.666 e 8.112 1995 – MARE (critica administração burocrática e proposta de modelo gerencial) 1990´s – inovações; experimentalismo; incrementalismo nos governos locais; leis estaduais para o setor saúde Limites de Decisão do Gestor Público superados pelo Modelo OS Adotar contratos CLT Sim, sem restrição Definir quadro de pessoal SIM Definir incentivos SIM Gerir folha de pagamentos SIM Definir processos de compras e contratos de serviços SIM Definir critérios de parcerias contratos com prestadores SIM Adotar orçamento global SIM Dispor de recursos segundo cronograma pré-definido SIM Adotar contabilidade própria SIM Dispor de recursos para depreciação NÃO Alienar patrimônio para atualização tecnológica SIM Contratar seguradora para bens patrimoniais SIM Definir estrutura organizacional própria Não Desenvolver pesquisa para inovações em gestão SIM Ser avaliado por resultados SIM Definir posição no Sistema Único de Saúde NÃO Desenho do Estudo Estudo de duas amostras independentes (caso e controle) Grupo – caso: composto por 12 hospitais em regime de OSS do governo do Estado de S. Paulo Grupo - controle: composto por 10 hospitais da administração direta com perfil compatível do governo do Estado de S. Paulo Testar hipótese da não diferença entre eficiência técnica, alocativa, qualidade e eqüidade entre os dois grupos teste U para o valor de p. entre 0.05 e 0.10). Estudo transversal com dados para 2003-2004 Variáveis Estudadas Mecanismos de governança Arranjo organizacional Eficiência técnica, alocativa, de qualidade e eqüidade Mecanismo de Governança: Contrato de Gestão das OS ITENS: Caracterização dos serviços contratados; Definição da estrutura e volume das atividades contratadas; Especificação das informações mensais encaminhadas à contratante; Orçamento global: pagamento anual (90% em doze parcelas; 10% trimestral vinculado à avaliação dos indicadores de qualidade). Parâmetros de Qualidade no Contrato de Gestão (CG) Média de permanência (parto normal e parto cesárea); Controle de infecção hospitalar; Taxa de mortalidade operatória; Pesquisa de satisfação; Controle da origem do paciente. Parâmetros de Produtividade no Contrato de Gestão (CG) Volume quantitativo de internação, Volume quantitativo de ambulatório, Volume quantitativo de SADT, Volume quantitativo de urgência/emergência (hospital portas fechadas), Volume quantitativo de urgência/emergência (hospital portas abertas). Redutor para Produção Abaixo do Contratado Exemplo da atividade de internação, Volume Produzido entre 70 a 84,99% do contratado, Redutor = 90% x Peso Percentual da Atividade de Internação X Orçamento do hospital (R$) no ano de referência. Condições Estruturais de Comparação dos Grupos Caso e Controle Hospitais OSS (N=12) e da Administração Direta (N=10) (= 0.05 para teste U) Variável de estrutura Diferenças nas despesas correntes em 2003 das OSS e da Administração Direta Diferenças no valor médio da AIH Diferenças número médios de leitos Valor de p (teste U) para observações independentes 0.510 0.668 0.947 Fonte: SES/SP e Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) - MS Figura 1 - oferta de leitos em 2003 400 300 leitos totais em 2003 17 15 200 2 22 100 N= 12 10 OSS administração direta regime de governança Figura 2 - valor médio da AIH em 2003 700 600 valor médio da AIH 500 400 300 200 N= 12 10 OSS administração direta regime de governança Figura 3 - despesas correntes em 2003 60000000 50000000 40000000 30000000 20000000 10000000 N= 12 10 OSS administração direta regime de governança Comparação de Eficiência Técnica dos Grupos Caso e Controle – Hospitais OSS e da Administração Direta em 2003 (N=22) Variável de Eficiência Técnica dos Grupos Caso e Controle Média nas OSS (A) Média na Administração Direta (B) Eficiência Relativa das OSS (A/B) Valor de p (teste H) para as diferenças Razão Alta Total/Leito Total 60 46 35% 0,008 Razão Alta Cirúrgica/Leito Cirúrgico 71 44 61,4% 0,012 Razão Alta /Leito Clínica 86 53 62,3% 0,030 Razão Alta /Leito Obstétrico (N=20)* 96 58 65,5% 0,070 Relação Alta /Leito Pediátrico (N=21)* 66 67 (1%) 0,696 Médica Fonte: Secretaria de Saúde SES/SP e DATASUS *Alguns dos hospitais da administração direta não dispõem leitos nessa especialidades. Comparação de Eficiência Alocativa dos Grupos Caso e Controle – Hospitais OSS e da Administração Direta (n=22) Variáveis de Eficiência Alocativa Média nas OSS (N=12) Média na Administração Direta (N=10) Valor de p (teste U) Intervalo de Substituição 1,20 3,90 0,009 Índice de Giro Geral 5,20 3,3 0,003 Taxa de Ocupação 80,5 63,2 0,02 Intervalo de Substituição Cirurgia 2,07 5,04 0,007 Tempo Médio de Permanência na Clínica Cirúrgica 4,2 5,4 0,099 Tempo Médio de Permanência Geral 4,8 5,9 0,011 Fonte: SES/SP; DATASUS; CNES Comparação de Eficiência Alocativa dos Grupos Caso e Controle – Hospitais OSS e da Administração Direta (n=22) Variável de Eficiência Alocativa Média Média na nas Administraçã OSS o Direta (N=12) (N=10) Diferenças na Eficiência Alocativa das OSS Valor de p (teste U) Horas Médicas Contratadas (40 horas equivalentes) 143,8 203,15 (71%) 0,044 Horas de Enfermagem Contratadas (40 horas equivalentes) 54,09 40,5 33% 0,742 Horas de Auxiliares de Enfermagem Contratadas (40 horas equivalentes) 234,12 256,81 (92%) 0,222 Fonte: SES/SP; DATASUS; CNES Comparação para a Mortalidade Geral e nas Principais Clínicas em 2003 (N=22) Variáveis de Qualidade Média nas OSS Média na Administração Direta Valor de p (teste U) Mortalidade geral 3,8 5,3 0,056 Mortalidade cirúrgica 2,61 3,6 0,102 Mortalidade clínica médica 11,64 11,96 0,374 Mortalidade clínica pediátrica 2,80 2,63 0,589 Fonte: DATASUS/SIH-SUS, 2003 Comparação da Variabilidade da Taxa Média de Mortalidade Geral e nas Principais Clínicas em 2003 (N=22) Variáveis de Qualidade Média nas Média na OSS Administração Direta Coeficiente de Variação da OSS Coeficiente de Variação da Administração Direta Mortalidade geral 3,8 5,3 34% 80% Mortalidade cirúrgica 2,61 3,6 22% 37% Mortalidade clínica médica 11,64 11,96 13,5% 9,3% Mortalidade clínica pediátrica 2,80 2,63 31% 45% Fonte: DATASUS/SIH-SUS, 2003 Eficiência Organizacional DEA: input (horas médico + enfermagem) = output (altas) Eficiência Média: 0,65 CLASSIFICAÇÃO DMU 1 GUARUL 1 ITAPCERI 3 CARAPI 4 ITAPEVI 5 ITAIM 6 GRAJAU 7 SANDRE 8 ITAQUA 9 TAIPAS 10 PEDREIRA 11 DIADEMA 12 PIRAJU 13 PENTEA 14 VILAALPI 15 MATHEUSS 16 OSASCO 17 GUAINA 18 BRIGADEI 19 CACHOEI 20 IPIRANGA 21 HELIOP 22 REGSUL ESCORE DE EFICIÊNCIA NATUREZA ORGANIZACIONAL 1 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 1 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,849419908 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,827034944 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,774386241 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,767363944 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,751258311 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,739576411 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,708001062 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,685971558 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,67056919 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,659212649 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,659072282 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,59188375 ORGANIZAÇÃO SOCIAL 0,516325779 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,501116904 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,494017135 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,453069518 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,436980747 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,412358191 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,399149389 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 0,38693343 ADMINISTRAÇÃO DIRETA Eficiência Comparada (insumos horas médicas e enfermagem=altas) Hospital 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 G U A R U L C A R A P I IT A IM S A N D R E T A IP A S D IA D E A M P E N DMU Efficiency T E A A M T H E U S S G U A IN A C A C H O E I H E LI O P Efeito da Ineficiência sobre a Organização GUAINAZES 0,494017 MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS MATHEUSS MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS TAIPAS MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS PENTEA MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS CACHOEI MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS CARAPI MÉDICOS ENFERMAGEM ALTAS 199 212,75 9246 0,516326 182 172,75 8838 0,708001 208 133,5 11594 0,659072 205 122,58 10147 0,436981 204 272,5 8384 0,84942 237 97,5 12014 OTIMIZAÇÃO ECONOMIA DE POSSÍVEL PESSOAL CONTRATADO 98,30940989 -100,6905901 81,31592618 -131,4340738 9246 0 % REDUÇÃO -50,60% -61,78% 0,00% 93,97129187 77,72768284 8838 -88,02870813 -95,02231716 0 -48,37% -55,01% 0,00% 147,2642209 94,51814177 11594 -60,73577912 -38,98185823 0 -29,20% -29,20% 0,00% 135,1098178 80,7890803 10147 -69,89018223 -41,7909197 0 -34,09% -34,09% 0,00% 89,1440723 73,73488266 8384 -114,8559277 -198,7651173 0 -56,30% -72,94% 0,00% 201,3125182 82,81844102 12014 -35,68748182 -14,68155898 0 -15,06% -15,06% 0,00% Conclusões Reforma Administrativa difusa e incremental no setor hospitalar público; Flexibilização das Leis 8.666 e 8.112; Criação de novos entes administrativos para os novos hospitais Experiência das OSS hospitalares em São Paulo não é de conversão; Não há diversificação de fontes de receitas; O Processo de Remuneração das OSS é Global: Contratualização na experiência das OSS tem revelado que elas são mais eficientes e apresentam melhor qualidade no estudo caso e controle; Conclusões O estudo evidência que a implantação das OSS foi acompanhada pelo o fortalecimento da capacidade de regulação dos governos (capacidade de desenvolvimento de contratos orientados ao interesse público) e da qualidade da informação sobre as OSS (monitoramento fino e online dos custos); Mecanismos de remuneração do hospital e contrato de gestão; Inovações na estrutura de incentivos da força de trabalho (multiplicidade de contratos médicos); Padrão salarial de mercado. Fontes primárias e secundárias Sistema de Internações Hospitalares (SIH-SUS) Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Secretaria de Estado de Saúde de SP Entrevistas com gestores da SES/SP e diretores de hospitais e visitas às organizações estudadas