AU TO R AL D IR EI TO UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES ID E PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” TE G ID O PE LA LE FACULDADES INTEGRADAS AVM PROCESSO DE APRENDIZAGEM Por: Denilson Ferreira Batista D O C U M EN TO PR O AS REDES SOCIAIS, A INFLUÊNCIA NA ESCOLA E O Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de janeiro 2014 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADES INTEGRADAS AVM AS REDES SOCIAIS, A INFLUÊNCIA NA ESCOLA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de Especialista em Administração Escolar. Por: Denilson Ferreira Batista 2 AGRADECIMENTOS AO MEU DEUS E AO MEU SENHOR JESUS QUE ILUMINA MEUS DIAS, A NOSSA SENHORA A QUAL TENHO PROFUNDA DEVOÇÃO, A MINHA ESPOSA E FILHA PELO AMOR, CARINHO E COMPREENSÃO E A MINHA MÃE QUE SEMPRE TEM UMA PALAVRA AMIGA MOMENTOS. AMO EM TODOS VOCÊS E OS AO PROFESSOR E ORIENTADOR MARCELO SALDANHA PELO ACOMPANHAMENTO, CARINHO E COMPREENSÃO NO DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO. 3 DEDICATÓRIA A minha família 4 RESUMO Este estudo procurou analisar as redes sociais como ferramenta no ensino e seus efeitos no comportamento do educando na escola, como coadjuvante no papel efetivo do administrador escolar e sua intervenção educacional, através da observação e aplicação de atividades interativas. Partiu-se da premissa que a interatividade e o estudo estabelecem, nos dias atuais, uma relação harmônica, ou seja, as novas tecnologias em especial a Internet, despertam no indivíduo a sensação de acréscimo da sua capacidade de observação e aprendizagem. O processo de observação e aplicação procurou desenvolver atividades interativas, integrando uma determinada disciplina com os modelos pedagógicos e o ensino a distância, com a visão crítica dos personagens envolvidos. Quanto à metodologia, buscou-se, através da observação, identificar a relação entre os fatores: “sala de aula”, sala de aula virtual, o ensino e as ferramentas virtuais. Buscou-se criteriosamente a sensibilidade, demonstrando que o ensino/aprendizagem pode ser prazeroso e investigativo quando estabelece uma relação de simbiose entre os conteúdos, os métodos e a orientação. A Internet é uma ferramenta notável em qualquer atividade educativa, excedendo os conceitos impostos, interagindo nas falhas de aprendizagem, conduzindo os conteúdos e ajudando o profissional de qualquer área a observar e levantar hipóteses para a melhor compreensão dos conteúdos. As novas tecnologias, em especial as redes sociais, podem se tornar ferramentas indispensáveis na compreensão dos aspectos socioculturais de cada educando, dando ao educador subsídios diligentes e críticos na analise de cada conteúdo em cada disciplina, tornando-se um suporte e um item fundamental para o administrador escolar como orientador no processo de aprendizagem. 5 METODOLOGIA Para analise foram utilizadas buscas e modelos de salas de aula virtuais, como alternativa para a fixação dos conteúdos programáticos, desenvolvimento de um programa de atividades, criação de um apostilado interativo e criação de novos recursos audiovisuais, como a criação de um aplicativo para uso no smartphone, consolidando uma das fases da pesquisa, supostamente servindo como introdução ao desenvolvimento de futuros estudos e projetos. O enfoque qualitativo e interpretativo foi devidamente dado na elaboração do planejamento e aplicação dos conteúdos propiciando estratégias de estudo. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A Internet e o Lúdico 10 CAPÍTULO II - Breve Histórico 13 CAPÍTULO III - Aplicação de Modelos 14 CAPÍTULO IV - A Ludicidade em Foco 19 CONCLUSÃO 21 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 23 ÍNDICE 25 ANEXO 26 FOLHA DE AVALIAÇÃO 29 7 INTRODUÇÃO As redes sociais têm influenciado o comportamento humano, a maneira de pensar e agir tornam-se prerrogativas do "grupo" e a este grupo, são inseridas novas expectativas quanto à necessidade do "viver socialmente moderno". O espaço virtual detém atualmente um conjunto de formas de pensar inerente a natureza humana, é a ideia de uma sociabilização inserida numa tribo, num lema ou, simplesmente, do fazer igual. O lúdico inserido nesta necessidade da era da admiração se torna uma necessidade aberta aos indivíduos sem distinção de classe social. O "brincar" diário fora da “rota da produção” e a própria necessidade de consumir faz com que a sociedade experimente o lazer, aumentando o compromisso com o prazer e visando despertar à satisfação. As redes sociais transformaram-se num fator primordial na vida cotidiana de qualquer indivíduo no mundo e, durante qualquer atividade, está caracteriza-se como requisito na qualidade de vida, elegendo-a como um elemento incondicional na integração do corpo e da mente. Neste contexto entender a escola como um reflexo da sociedade se faz necessário examiná-la a fim de entendê-la como um dos instrumentos de transmissão do saber ao qual toda criança tem direito, mas que deve ser acompanhado de perspectivas promissoras no que tange as finalidades educativas no processo social. É preciso, portanto, compreender que no trabalho escolar é imprescindível o equilíbrio entre o ânimo, a socialização e o prazer (NEVES, 2005). Este prazer pode estar associado a uma gama de suportes e ferramentas, porem o homo-sapiens-faber-ludens em sua concepção de vida, precisa fundamentalmente do prazer para a sua plena satisfação (LÉO*, 2006). Portanto, as redes sociais podem deter infinitas possibilidades de aplicação no processo educacional, e ser um elemento significativo no processo de ensino e aprendizagem, ajudando ao professor a interação necessária para a fixação dos conteúdos e buscando a capacidade de, mesmo em condições desfavoráveis, buscar o equilíbrio, a satisfação e a ação (ZACHARIAS, 2005). 8 O presente estudo procura explicar as redes sociais como uma ferramenta alternativa entre o lúdico e a fixação dos conteúdos programáticos, longe de tentar inseri-las como um alicerce fundamental, mas torná-la um dispositivo integrado na ação do processo de ensino e aprendizagem e, conseqüentemente, analisando a sua aplicabilidade na eficiência ao estímulo a busca de conteúdos, por parte do corpo discente, e a sua relação no cotidiano escolar. Geralmente os alunos demonstram a sua insatisfação aos métodos de ensino aprendizagem ministrados pela escola. Nem sempre os alunos estão dispostos a “concentração” durante as atividades propostas pelos educadores, ou mesmo se interessa em estudar, por conseqüência, até mesmo as novas tecnologias que transformam o cotidiano num palco de prazeres diversos, acabam diminuindo o interesse escolar. Diante deste fato torna-se fundamental ao profissional em educação ter conhecimento claro e aprofundado a respeito destas novas tecnologias e da necessidade de aplicá-las em sala de aula, desenvolvendo novas estratégias para a educação (LARA, PIMENTEL & RIBEIRO, 2005), fazendo com que a aprendizagem estimule as relações interpessoais, propiciando o estimulo para a participação, e o interesse por qualquer disciplina. (*) Aula ministrada na Disciplina de Psicologia da Educação no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, pela Professora Elen Mara Gomes de Léo - 1º semestre, abril/2006. 9 CAPITULO I A INTERNET E O LÚDICO 1.1- CONCEITO (referencial) TEÓRICO No mundo moderno, seu "tempo" escasso e o cotidiano acelerado as mudanças tendem a serem também rápidas, as pessoas são levadas a todo o momento a adquirir novas competências para o processo competitivo que é a vida em sociedade. As utilizações de novas tecnologias se vazem necessárias para que a demanda do ensino e da aprendizagem despertem o caminho para a curiosidade e para o interesse. A escola não precisa ser necessariamente a única e básica alternativa na construção do conhecimento e sim, uma inspiradora das descobertas, a fim de levar aos desafios que possam surgir e preparar o aluno para um novo momento. Este exercício das novas habilidades busca, além da preparação do individuo para a sociedade, a diversão e, posteriormente, o prazer. Esta sociedade impõe as prerrogativas para o trabalho, evidenciando a necessidade de suplantar o homo-ludens em relação ao homo-faber (LARA, PIMENTEL 7 RIBEIRO, 2005). Neste contexto, é importante questionar que abordagem pedagógica deve ser preconizada, não interferindo no processo de educação herdado da família, mas oferecendo alternativas para os mesmos, no que tange a importância do ambiente agradável, fortalecendo a absorção dos conteúdos. As redes sociais com sua característica lúdicas podem proporcionar relações cognitivas às experiências vivenciadas, e relacioná-las ao cotidiano (PIAGET, 1972). Não se trata apenas da construção do conhecimento, mas de como este conhecimento é adquirido e abordado. Neste sentido, as novas ferramentas que irão possibilitar o processo de ensino-aprendizagem devem estar presentes mesmo quando não estamos vivenciando a unidade escolar. Trabalhar o "além" da sala de aula poderá possibilitar elementos cognitivos fundamentais, levando a atitudes individuais e ao convite as disciplinas de forma prazerosa. 10 Em geral, a aprendizagem é provocada por situações provocadas por um experimentador psicológico; ou por um professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma situação externa. Ela é provocada, em geral, como oposta ao que é espontâneo. Além disso, é um processo limitado a um problema simples ou uma estrutura simples (PIAGET, 1972, p 08). 1.2- PROCESSO E APLICAÇÃO No presente trabalho, procurou-se fazer uma abordagem cotidiana e, aproveitando-se da formação acadêmica, torna-se mais fácil a aplicabilidade dos conteúdos cognitivos ajudando ao professor usufruir desta ferramenta fantástica para a produção de resultados. Em qualquer área de conhecimento se pode trabalhar com atividades interativas, idem para as redes sociais, usando mecanismos e modelos préestabelecidos, porem flexibilizando e aprimorando estes modelos para que tenham uma dinâmica maior totalizando meios e mecanismos de abordagem significativos. Este elemento de comunicação que são as salas virtuais podem ser utilizadas em educação de uma forma diferenciada e bem dinâmica, pois diversificam e aumentam o público alvo. As pessoas envolvidas neste grupo específico devem estar articuladas prioritariamente com o ensino e a aprendizagem. Estas salas podem estar ligadas a links que disponibilizam filmes e vídeos que poderão ser assistidos de maneira simultânea, aumentando e articulando o conteúdo didático ao qual esteja inserido na proposta formal de ensino. Estes links de vídeos e filmes disponíveis e gratuitos fortalecem os conceitos básicos de muitas disciplinas contribuindo e identificando cada aluno e disponibilizando aos mesmos o conteúdo que se quer trabalhar. 11 É importante estabelecer os critérios dos canais a serem disponibilizados, para que o estado de atenção e predisposição de cada um venha acompanhado de uma análise crítica e construtiva posteriormente após a visualização e estes devem ser acompanhados pelo professor, para que se crie uma escada para o conhecimento e não apenas conceitos "soltos" e difusos dos assuntos, canalizando ao debate e a crítica, aplicando ao conteúdo da determinada disciplina. As novas tecnologias podem ampliar as possibilidades de ensino, aumentando o espaço da presença física, mas as possibilidades de interação devem obedecer a regras de responsabilidade e comprometimento entre os envolvidos a fim de tornar a dinâmica, além de versátil, mais focada aos resultados exigidos pela sociedade. 12 CAPÍTULO II BREVE HISTÓRICO 2.1- BREVE HISTÓRICO Como toda a sociedade o ambiente escolar também tem sofrido alterações significativas, incorporando e racionalizando o uso mais intenso das novas tecnologias. O que era descrito por muitos autores com desconfiança e até como modismo, estes espaços alcançaram índices de utilização em projetos e em atividades de ensino e estabeleceram interações com programas e projetos pedagógicos que hoje se torna quase impossível de se pensar na convivência escolar sem tais ferramentas. A Política de Informática Educativa (PIE), iniciada na década de 1980, buscava o desenvolvimento de mecanismos para inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem, gerando expectativa no que tange a sua utilização, focando um ensino de melhor qualidade. Se observarmos atentamente veremos que o salto informacional foi muito rápido e contínuo, influenciado principalmente pela pressão social, levando muitas escolas a buscarem o fator diferencial na busca atrativa por novos alunos. Hoje o computador é considerado uma ferramenta essencial tornando-se um recurso fundamental para todo o processo escolar e, principalmente, inserido nas diversas atividades pedagógicas, a sim como a Internet que nos permite viajar pelo mundo, conhecer e atualizar os nossos conhecimentos nas práticas diárias, e compreendendo que o professor não é aquele, o único, que detêm o conhecimento, mas que constantemente precisa estar atualizado num mundo repleto de possibilidades. Atualmente é um desafio tanto para o professor, quanto para o aluno a integração dos espaços físicos e virtuais, mas que podem coexistir de maneira harmônica e criativa. 13 CAPÍTULO III APLICAÇÃO DE MODELOS 3.1- A APLICAÇÃO DE MODELOS Observa-se diariamente que as redes sociais já fazem parte do cotidiano dos nossos filhos e esta é uma realidade permanente. Não apenas pelo divertimento, mas as redes sociais podem se tornar ferramentas de interação valiosas no que tange ao trabalho acadêmico, claro, quando usadas de maneira coerente. O que se observa é que quando o professor também interage com os alunos pela web, passando conhecimento e vivenciando o seu cotidiano, as distâncias tendem a encurtar e os conteúdos trabalhados em sala de aula, apresentam elementos que foram discutidos nesta forma de interação virtual. Conhecendo o interesse atual dos jovens, o professor poderá preparar as aulas mais focadas e interessantes, facilitando a aprendizagem. É necessário que o professor saiba interpretar o limite entre o mundo virtual e o ambiente escolar, pois assim a questão profissional estará sempre como elemento primordial quanto à aplicação conteúdos. O professor nunca deve esquecer de que mesmo fora da sala de aula e aplicando os seus conhecimentos fora dela, ainda é um mediador, sabendo e compreendendo os limites de sua atuação, baseando a sua atuação e limitando-a aquilo que a sua formação propõe. O espaço escolar "interativo" pode ser construído com elementos desafiadores para muitos profissionais, logo, a busca pelo aprimoramento torna perceptivelmente fácil as ferramentas atualmente disponibilizadas para tal propósito. O presente trabalho buscou compreender a dinâmica do espaço virtual, pois atualmente torna-se cada vez mais comum o estudo em salas interativas. O ensino a distância ainda não é uniforme, mas pode representa algo significativo para a sociedade, principalmente para aqueles alunos ou profissionais que constroem suas vidas no "limite do tempo". O que se verifica que é que em muito breve o mesmo estará completamente inserido no espaço escolar, até mesmo em 14 regiões remotas com o advento da Internet. Num primeiro momento buscou-se identificar os personagens envolvidos no ensino a distância, o perfil e a resposta ao conteúdo abordado. Verificou-se que os conteúdos elaborados com lousas interativas, proporcionaram uma grande vantagem, pois os alunos puderam "carregar" seus dispositivos móveis com o material de estudo. Fixando um horário para que as aulas pudessem seguir uma dinâmica, observou-se que a grande maioria não ficou limitada aos conteúdos expostos, buscando mais informações no espaço virtual. A criação de grupos de estudo é uma das maneiras pelas quais o professor poderá aplicar os conteúdos de maneira a manter o aluno atualizado e aplicado a dinâmica escolar. Verificou-se que esses métodos auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para um melhor aproveitamento do material didático amplamente disponibilizado por editoras, principalmente aqueles cujo material foi adotado pela escola em questão. 3.2- A CRIAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS Para criar um grupo de estudos é necessário que se conheça a realidade escolar, a disponibilidade de acesso as redes sociais, os horários, a situação econômica e familiar dos interessados e, principalmente, a disponibilidade do professor. Um grupo de estudos deve ser acompanhado diariamente para que as dúvidas sejam sanadas e as atividades sejam cumpridas. Verificou-se a necessidade de monitores, para que o acompanhamento venha a ser mais dinâmico e os interessados tenham acesso à maior quantidade de conteúdo possível. Para abordagem inicial se deve buscar, segundo o presente trabalho, o conteúdo aplicado em sala de aula, nos diferentes seguimentos escolares. 3.3 - ACOMPANHAMENTO E DINÂMICA DO GRUPO Foram criados modelos que pudessem acompanhar a realidade de cada grupo. Estes grupos são divididos por atividades e, ou seja, a avaliação do perfil 15 de cada componente deverá obedecer a critérios pré-estabelecidos como: séries, aprendizagem, nível etc., para que se possa montar uma estrutura conveniente e adequada a cada perfil. As salas de aula interativas devem ter, necessariamente, apoio para links úteis (anexo 1) para que o professor possa indicar elementos essenciais, como bibliografias, para o apoio a leitura que é essencial ao processo de aprendizagem. A língua portuguesa deve estar sempre em foco. Corte (1998) expressa um depoimento pessoal sobre a construção do leitor: "Este trabalho é resultado da reflexão sobre uma história de vida: a história de minha vida. Posso dizer que me tornei leitora há cerca de dez anos, quando comecei meu curso na PósGraduação." (...) A leitura e interpretação são fundamentais para qualquer disciplina, o presente trabalho buscou enfatizar a necessidade da construção do conhecimento através de mecanismos que levassem a reflexão a partir da leitura. A Língua Portuguesa é de fundamental prioridade para o acompanhamento e aplicação de qualquer atividade didática e devem estar intimamente ligada as outras disciplinas. Os modelos estabelecidos são divididos por dias e carga horária de acordo com a realidade de cada grupo, ou seja, há grupos cujos alunos precisam de mais horas de atividades para uma determinada disciplina e em outros grupos não há esta necessidade. Construindo esta pirâmide é possível estabelecer critérios diferenciados e organizados dentro de normas que serão essenciais ao desenvolvimento e construção do conhecimento, sempre com o apoio e acompanhamento diário através das redes sociais, com dicas, links úteis e respostas as mais variadas perguntas. Neste sentido, as redes sociais oferecem um incrível e fundamental papel ao aprendizado, pois estão presentes no dia a dia e podem suprir a necessidade de "tempo" de cada um dos elementos inseridos neste processo, com troca de respostas rápidas, objetivas e lúdicas. 16 3.4- A INSERÇÃO DO COTIDIANO NO PROCESSO O cotidiano sofre naturalmente com as nossas prioridades e tais prioridades são a resposta para as nossas necessidades, nas redes sociais compartilhamos nossos pensamentos, opiniões, comportamento, atitudes etc., nesta ótica, é possível estabelecer critérios para cada grupo, usando suas especificidades no que tange a abordagem dos conteúdos. Uma aula de geografia, por exemplo, se pode iniciar enfatizando um determinado passeio, a história da região, clima, vegetação etc., da mesma forma em biologia ou matemática, tais assuntos podem ser abordados levando em consideração as características de cada fato e então difundir as ideias dos conteúdos cobrados e abordados nos concursos. Há um amplo caminho que se pode seguir, determinado por uma sistemática que cada gestor pode criar. Para este trabalho se procurou o caminho mais simples, um passeio, uma foto e então aplicar os conteúdos programáticos em cada situação. A própria história humana nos mostra as diferenças e peculiaridades na aquisição do conhecimento e as práticas e necessidades cotidianas definem aquela ou outra prioridade específica. Trabalhar com educação nas redes sociais não poderia ser diferente, há necessidade de se perceber de maneira clara o quanto se está aprendendo e como se está aprendendo. Os conhecimentos cotidianos devem ser estruturados e organizados por assunto de interesse na aula que se vai seguir, estando ambas as partes cientes do que se vai abordar naquele dia, dando total liberdade para que o comparecimento esteja baseado no interesse individual. 3.5- OS POSSÍVEIS RESULTADOS Quanto ao presente trabalho não se buscou um resultado ou uma resposta imediata, apenas foi possível estabelecer os critérios para um acompanhamento futuro e a criação de um aplicativo para tal propósito (ainda em fase de finalização). Foi possível verificar que as redes sociais podem contribuir muito para o aprimoramento das práticas educacionais e inseri-las num futuro próximo 17 ao cotidiano do aluno. É evidente, porém, que devemos ter mais modelos e mais estudos, mas foi possível verificar que estes mecanismos funcionam, quando acompanhados de responsabilidade e critérios específicos. 18 CAPÍTULO IV A LUDICIDADE EM FOCO 4.1 - A CONCEPÇÃO LÚDICA NAS SALAS VIRTUAIS Atualmente a escola não é o único lugar de aprendizagem, a família e a sociedade também manejam de significativamente este processo. Portanto, as atividades lúdicas devem fazer parte também como elemento primordial nas salas virtuais, conhecendo e aplicando conforme a necessidade de atenção de cada um, sempre procurando adotar uma postura de observação constante, identificando o espírito lúdico e particular de cada uma deles. Segundo Neves (2005), o lúdico no espaço escolar é um facilitador da aprendizagem, contudo, é importante que o mesmo esteja acompanhado do compromisso com a integridade educativa. O lúdico não necessariamente deve ser a prioridade, mas uma "quebra" na questão da obrigatoriedade em trabalhar e as normas tradicionais educativas, Procurou-se estabelecer canais de comunicação para entender as aflições dos alunos em relação às necessidades impostas pela sociedade, para justificar este furto lúdico (LARA, PIMENTEL & RIBEIRO, 2005) que ocorre ainda na infância. É importante ressaltar que, segundo SANTIM (1994): “(...) atividades de cunho lúdico não abordam toda complexidade que envolve o processo educativo, mas poderiam auxiliar na busca de melhores resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças” Portanto tornou-se fundamental o esclarecimento do papel de cada personagem na sociedade e as diferenças que completam o homo-faber e o homo-ludens, identificando suas especificidades, mas demonstrando a interação necessária entre ambos, como fator primordial na condição do prazer no âmbito educacional e profissional. Neste momento o lúdico é uma ferramenta 19 imprescindível no processo de aprendizagem, pois a brincadeira oportuniza ao prazer de construir a própria aprendizagem (MELO, 2004). É importante ressaltar que nem todos os profissionais em educação estão predispostos a potencializar as emoções em detrimento ao aprendizado cognitivo manipulado pela sociedade capitalista. Portanto, respeitar as limitações e o interesse individual contribui para a socialização, para a interação no grupo e para a ampliação do lúdico. 20 CONCLUSÃO As redes sociais atualmente fazem parte do cotidiano de cada um de nós, portanto, não podemos ignorá-las e sim utilizadas também no processo de aprendizagem. Longe de estabelecer modelos a serem seguidos, o presente trabalho buscou um norte, um caminho, uma base que muito pode ser discutida e criticada, mas que não pode ser ignorada, pois a modernidade nos obrigada a buscar novos métodos e metodologias no processo educacional. Observou-se que o desenvolvimento do raciocínio crítico aconteceu de forma clara e eficiente. Neste momento, foi de fundamental importância observar como o estudo e conceitos psicopedagógicos, abordados em trabalhos anteriores, podem ser usados de maneira única, a fim de estabelecer normas e critérios fundamentais para qualquer atividade de cunho educacional em qualquer instituição ou espaço. Se comparados aos modelos tradicionais e pragmáticos de ensino que ainda estão enraizados em nossas escolas, essas novas metodologias valorizam os conteúdos imediatos e a necessidade constante de "tempo" que a cada dia é o fator que mais incomoda. Foi possível entender que na educação a oportunidade de ensinar de forma diversificada e inovadora pode, num primeiro momento, provocar inquietude, porém não é possível conviver sem tais aspectos na sociedade moderna, com suas constantes transformações e a estes mecanismos podemos criar canais entres os professores e alunos além das salas de aula tradicionais gerando prazer e promovendo a busca de soluções para novos desafios. Ressalta-se aqui que se torna aconselhável apresentar múltiplas oportunidades do comprometimento com os conteúdos e que tais salas virtuais não caiam na lógica destrutiva das salas presenciais, que são de fundamental importância para as relações humanas, cujo contato e a ligação presencial devem estar presentes na leitura de uma sociedade, justificando o contato do professor com seus alunos, pois assim, será possível sempre expressar através do olhar, do "calor humano", da sensibilidade presencial muito além dos conteúdos programáticos, pois uma sociedade humana como em qualquer sociedade, as relações obedecem a regras de respeito e carinho que 21 estão além das salas "frias" e "distantes" virtuais. Tornar estas salas virtuais numa atividade prazerosa e que resulte em absorção e acumulo de conhecimentos, é algo único em que ainda estamos caminhando, nunca esquecendo o lúdico que é um fator positivo e recompensador, a identidade de cada personagem envolvido neste processo e o preocupante futuro e sua influência na formação de um cidadão pensante, elementos fundamentais para o entendimento de qualquer Ciência. 22 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BARTOLO, Márcia Fernandes. O Lazer numa Perspectiva Lúdica e Criativa. Santa Cruz do Sul, Sinerges, 2001. CORTE, Ângela Cristina de Oliveira (1998) Professor e Construção do Leitor: Importância da Formação Docente em Leitura. Tese de Doutoramento, USP. BOLETINES PANDALABS. Redes Sociales en el punto de mira, 2008 . Disponível em: http://www.pandasecurity.com/img/enc/Red_Soc_punto_mira.pdf. Acesso em: Novembro de 2014. ESPORTE, 13, 2003, Caxambu. 25 anos de história: o percurso do CBCE na educação física brasileira. Anais... Caxambu: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003. HARO, Juan José, de. Las redes sociales en educación, 2008a. Disponível em: http://jjdeharo.blogspot.com/2008/11/la-redes-sociales-en-educacin.html. Acesso em: Novembro de 2014. LÉO*, E. M. G. de. Aula ministrada na Disciplina de Psicologia da Educação. Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, 1º semestre, abril/2006. PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1968. PIAGET, J. A. Comentário sobre as observações críticas de Vygotsky concernentes a duas obras: "A linguagem e o pensamento na criança" e "O raciocínio na criança". (trad. por Paulo Francisco Slomp), Archives de psychologie. 1979, vol. 47, no 183, p. 237-249. Publicação original em língua inglesa, 1962. 23 PIAGET, Jean. Desenvolvimento e Aprendizagem (traduzido por Paulo Francisco Slomp). Nova Iorque: Hartcourt Brace Janovich, 1972. PRIMO, Alex . O aspecto relacional das interações na Web 2.0. In: E- Compôs, Brasília, v. 9, p. 1-21, 2007. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf. Acesso em: Novembro de 2014. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. rev. e ampl. São Paulo. Cortez, 2000. SOTERO, Frederico. As redes sociais são um futuro da internet? E qual seria o futuro das redes sociais? s/d. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/16465551/ Futuro-Da-Internet-e-Redes-Social. Acesso em: Novembro de 2014. TRINDADE, Driele Cendon & TRINTADE, Sormânia Pereira & LIMA, Tales Câmara de. O Lúdico na pedagogia com portadores de necessidades especiais. PNE’s, CEFET-RN, Agosto/2004. 24 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 10 A INTERNET E O LÚDICO 10 1.1- CONCEITO (referencial) TEÓRICO 10 1.2- PROCESSO E APLICAÇÃO 11 CAPÍTULO II 13 BREVE HISTÓRICO 13 CAPÍTULO III 14 3.1- A APLICAÇÃO DE MODELOS 14 3.2- A CRIAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS 15 3.3 - ACOMPANHAMENTO E DINÂMICA DO GRUPO 15 3.4- A INSERÇÃO DO COTIDIANO NO PROCESSO 17 3.5- OS POSSÍVEIS RESULTADOS 17 CAPÍTULO IV 19 A LUDICIDADE EM FOCO 19 4.1 - A CONCEPÇÃO LÚDICA NAS SALAS VIRTUAIS 19 CONCLUSÃO 21 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 23 ÍNDICE 25 ANEXOS 26 ÍNDICE DOS ANEXOS 26 25 ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS Anexo 1>> Links 26 ANEXOS Anexo 1: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp 27 28